Novo medicamento para pacientes com HIV será testado em Manaus

27/04/2017 17h15 Bianca Paiva – Correspondente da Agência Brasil

As pessoas que vivem com HIV/Aids têm 40% a mais de risco de desenvolver doenças do coração. Uma pesquisa inédita no mundo vai testar um novo medicamento para prevenir os problemas cardiovasculares deste grupo.

O anúncio foi feito hoje (27) pela Fundação de Medicina Tropical Dr. Heitor Vieira Dourado (FMT-HDV), em Manaus. A instituição é a única da Região Norte e uma das oito no país que vão participar do estudo, coordenado pela Universidade de Harvard, nos Estados Unidos.

Segundo o diretor de Ensino e Pesquisa da Fundação, Marcus Lacerda, as pessoas com HIV estão morrendo mais por causa de infartos e derrames cerebrais do que de outras doenças. “O próprio vírus faz com que haja aumento de colesterol e triglicerídeos e destrói vasos. Ainda que esteja muito baixo no sangue, o vírus vai fazendo alterações cardiovasculares. Além disso, as drogas para o tratamento do HIV também aumentam os triglicerídeos e o colesterol. Então, juntando a droga do coquetel com o próprio vírus, isso faz com que haja mais infartos”, disse.

O novo tratamento consiste no uso do medicamento chamado Pitavastatina, que tem em sua composição a estatina, uma substância que é usada para controle do colesterol. Segundo a diretora-presidente da FMT, Graça Alecrim, o diferencial é que o remédio não reduz a eficácia dos coquetéis usados por pessoas com HIV.

“Hoje as pessoas de mais de 50 ou 60 anos tomam as estatinas para prevenir exatamente doenças cardiovasculares. E essa é uma nova estatina, que não vai interagir com as drogas próprias que tratam o vírus, para melhorar a situação cardiovascular desses pacientes”, ressaltou Graça Alecrim.

Em todo o mundo, a expectativa é de que 6.500 voluntários, que têm o vírus, participem dos testes. Em Manaus, a previsão é de 150, que deverão ser acompanhados durante cinco anos.

Segundo Marcus Lacerda, os voluntários ainda estão sendo recrutados. "As pessoas devem ter entre 45 e 70 anos de idade. Elas já têm que estar usando o coquetel para o HIV e podem nos procurar diretamente aqui na Fundação de Medicina Tropical, para dizer que têm interesse em participar do estudo”, informou.

Caso seja comprovada a eficácia do novo medicamento na redução dos riscos de doenças cardíacas, o Ministério da Saúde poderá incluí-lo na lista de medicamentos oferecidos de forma gratuita aos pacientes com HIV.

“Temos a perspectiva de análises seriadas intermediárias e, na medida em que observarmos que a droga é de fato muito eficaz, o estudo será interrompido e o Ministério da Saúde passará, então, a adquirir a Pitavastatina para ser usada pela população com HIV/Aids”, afirmou Lacerda.

Pesquisa

A pesquisa Estudo randomizado para prevenir eventos vasculares em HIV (Reprieve) também está sendo realizada em países como Estados Unidos, Porto Rico, África do Sul, Botswana e Tailândia. O trabalho é financiado pelo National Heart Lung e Blood Institute, do National Institutes of Health (NIH).

No Brasil, o projeto tem o apoio do Ministério da Saúde e é coordenado pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), no Rio de Janeiro. Centros de Pesquisa de São Paulo, Minas Gerais e da Bahia também participam do estudo.
Edição: Maria Claudia

Carrefour Traz Ao Brasil Linha Exclusiva De Vinhos Portugueses

Quarta, 26 Abril 2017 13:39 Escrito por Grupo Carrefour Brasil
Adegas das lojas da rede em todo o país reúnem rótulos produzidos pela vinícola Caves da Montanha

O Carrefour detém a marca Conde de Cortes, produzidos a pedido da rede pela vinícola Caves da Montanha, localizada desde 1943 na cidade de Anadia, próxima a Aveiro e Coimbra. Os três vinhos tintos da marca já podem ser encontrados nas adegas dos hipermercados e supermercados da rede a um preço médio que varia de R$ 25,00 a R$ 30,00. Os rótulos disponíveis são produzidos em três regiões de Portugal: Douro, Dão e Alentejo, ideais para acompanhar carne vermelha.

Vinho tinto Conde de Cortes Douro: produzido a partir de castas nativas da região, como as uvas Touriga Nacional, Touriga Franca e Tinta Roriz Barroca, é uma bebida de cor e sabor intenso.

Vinho tinto Conde de Cortes Dão: elaborado a partir das uvas Touriga Nacional, e Jaen, uma bebida suave de textura leve e aveludada.

Vinho tinto Conde de Cortes Regional Alentejano: produzido a partir das uvas Trincadeira, Aragonez e Alicante-Bouschet.

A linha portuguesa integra o extenso portfólio de vinhos que compõem as adegas das lojas Carrefour. Ao todo, são mais de 650 rótulos de vinhos de diversas nacionalidades, como argentinos, chilenos, espanhóis, italianos, franceses, uruguaios e portugueses. Desse total, mais de 150 rótulos são comercializados com exclusividade pela rede no país.

Sobre o Grupo Carrefour

Há mais de 40 anos no Brasil, o Grupo Carrefour é reconhecido como empresa pioneira no mercado varejista. A companhia está presente em todas as regiões do país e conta com os formatos Carrefour Hiper, Carrefour Bairro, Carrefour Express, Carrefour.com, Atacadão e Supeco, além de oferecer serviços diversos para a conveniência dos clientes, como postos de combustível, drogarias e serviços financeiros. A cada mês, cerca de 22 milhões de compras são registradas em seus mais de 570 pontos de vendas. Com faturamento de R$ 49,1 bilhões no Brasil em 2016 e uma equipe de mais de 80 mil colaboradores, a empresa é a maior varejista de alimentos do país e a segunda maior operação dentre todos os mercados nos quais o Grupo Carrefour opera. No mundo, a companhia está presente em mais de 30 países, sendo 10 com operações próprias, e emprega cerca de 380 mil colaboradores. Com cerca de 12 mil lojas espalhadas pela Europa, Ásia e América Latina, o Grupo Carrefour está presente na vida de 105 milhões de clientes. Atualmente, cerca de 13 milhões de compras são realizadas a cada dia em seus diversos formatos distribuídos pelo mundo. Em 2016, o volume de negócios da companhia totalizou € 103,7 bilhões.

“O varejo compreendeu que o caminho é a multicanalidade”

Daniel Domeneghetti, CEO da Dom Strategy Partners , comenta estudo que buscou identificar as atuações multicommerce de vários segmentos do varejo

Victória Navarro
26 de abril de 2017 – 8h07

Com o objetivo de descobrir em quais canais digitais as varejistas pretendem focar suas atuações multicommerce neste ano, a Dom Strategy Partners ouviu mais de 500 empresas entre novembro de 2016 e março deste ano. Entre os supermercados e hipermercados, 84% pretendem focar suas atenções em lojas virtuais, percentual que cai para 62% no segmento de moda e têxtil, 61% para franquias, 58% para flagships.

“Maximizar a experiência multicanal com o cliente é importante, porque ele é quem impõe a relação multicanal”, diz Daniel Domeneghetti, CEO de Dom Strategy Partners e coordenador da pesquisa, que analisou 529 firmas de varejo. “O varejo só precisa se atentar, obviamente, que cada subcategoria varejista dita qual canal é o mais propício para os seus negócios e para o seu público alvo”, acrescenta o profissional.

Se as lojas físicas estão de olho no ambiente online, os players de e-commerce, que possuem presença consolidada na internet, têm a intenção de fortalecer o atendimento ao cliente nas redes sociais, nos aplicativos e no modelo door to door (entrega porta a porta). Já empresas que antes pensavam em voltar seus esforços para lojas virtuais mudaram seus canais de atenção como é o caso, por exemplo, de companhias do segmento de drogaria, que passarão a dar atenção aos meios como redes sociais e aplicativos (49%) e de cosméticos e beleza, que se empenharão no canal door to door (47%).

“O varejo compreendeu que o caminho é a multicanalidade. Há uma linha de experimentação muito forte por partes das varejistas. Muitas delas ainda não têm um contexto especifico para atuação, mas sabem da importância de acompanhar o dinamismo e o empoderamento do atual consumidor”, conclui Daniel Domeneghetti.

Veja o percentual e a meta de cada mercado analisado pela pesquisa:

Segundo estudo, 65% da população faz compras nos supermercados

Ainda que exista uma crescente oferta de canais de vendas de alimentos no Brasil, os supermercados ainda são a referência para a família brasileira, quando há a necessidade de fazer compras de alimentos e outros produtos para a casa. De acordo com um estudo feito pela Nielsen, sobre a estrutura do varejo no Brasil, 65% da população se abastece nos supermercados e 35% em outros canais.

No país, o varejo de produtos alimentícios possui vários tipos de estabelecimentos de autosserviço, a fatia maior e mais popular são os supermercados, mercearias e lojas de conveniência, por isso maior parte da população brasileira se abastece nesses lugares. O Ranking Abras, estudo feito pela Associação Brasileira de Supermercados em parceria com a Nielsen, contabiliza cerca de 78.311 lojas em todo o país.

Segundo uma pesquisa da Kantar World Panel, feita no ano de 2009, o gasto dos consumidores em canais de venda como supermercados, com produtos em geral, corresponde a aproximadamente 75% de seu orçamento doméstico. Se forem considerados os autosserviços alimentares, a representatividade aumenta ainda mais, chegando a 76%, o que explica os ganhos elevados do segmento.

O faturamento do setor de varejo de produtos alimentícios vem registrando crescimentos sucessivos em um ritmo muito próximo ao do Produto Interno Bruto (PIB). Nos anos de 2008 e 2009, os supermercados alcançaram a expressiva marca anual de 5,5% de toda a movimentação da economia do país. No caso desse ritmo de crescimento se manter, o Brasil deverá superar a marca de 6% na próxima década, ampliando ainda mais a sua representatividade no ano de 2020.

Manter-se em alta em meio à crise é um desafio para o varejo, no caso dos supermercados, existe a necessidade de reinventar suas estratégias de venda para acompanhar a situação do consumidor. Seguir as tendências de mercado também tem sido uma opção para permanecer lucrando apesar da má fase econômica do país.

Em um cenário onde a compra de alimentos ficou mais cara, algumas famílias encontraram a solução na comida congelada para economizar dinheiro na hora das refeições. Essa necessidade entrou para a mira de empresários do atacado e do varejo, que apostam em produtos ligados à conveniência, para facilitar a vida do cliente. Segundo uma pesquisa realizada pela Abia (Associação Brasileira das Indústrias de Alimentação) o segmento de comida congelada e desidratados prontos para consumo movimentou R$ 7,4 bilhões de reais em 2011, montante que foi de R$ 6,3 bilhões de reais em 2010. Dados mais recentes mostram que o food service, que também é atendido pelo atacadista distribuidor, faturou R$ 100,5 bilhões de reais em 2012, sendo que, em 2011, esse faturamento foi de R$ 88 bilhões de reais.

A comida congelada fez tanto sucesso entre os brasileiros que alguns empresários entenderam a necessidade de melhorar a qualidade desse produto e transformá-los em verdadeiras refeições, isto é, comida congelada com valor nutricional, alimentos selecionados e preparados como a tradicional comida caseira. Os empresários da Juliette Congelados, empresa especializada em comida congelada, começaram seu negócio quando notaram que o brasileiro precisava comer bem, de maneira prática e econômica. A Juliette Congelados é uma linha completa de refeições congeladas, com influência na gastronomia francesa e brasileira. Vendidos em porções individuais de 500 gramas, a missão da Juliette é unir comida de bom gosto, praticidade e preço justo onde o cliente estiver.

Fonte: Portal Exame.com

Supermercados acatam decisão da Justiça e não abrirão em 1º de maio

Nyelder Rodrigues

Os empresários supermercadistas decidiram acatar a decisão judicial que impede a abertura dos estabelecimentos em Campo Grande durante a próxima segunda-feira, no feriado de 1º de maio, Dia do Trabalhador. A determinação da Justiça Trabalhista atende pedido do sindicato dos trabalhadores do setor.

Para avaliar a situação, membros do Sindsuper (Sindicato do Comércio Varejista de Gêneros Alimentícios de Campo Grande), que representa os patrões, se reuniram nesta tarde de quarta-feira (26), decidindo não recorrer contra o parecer da Justiça.

"Vamos cumprir e não abrir as portas. Sabemos que quem vai perder é a população, mas estamos atendendo a ordem judicial e não vamos recorrer. É um prejuízo muito grande, principalmente à população, aos funcionários, que deixarão de receber o adicional por trabalhar no feriado, além da folga", comenta o diretor do Sindsuper, Adeilton do Prado.

O gestor ainda explica que cada funcionário recebe R$ 60 por feriado trabalhado, e se multiplicado esse valor sobre os 10 mil funcionários do setor existentes na Capital, somasse R$ 600 mil injetados na economia local em apenas um dia.

"Para nós, é uma atitude [do sindicato dos trabalhadores] que não atende aquilo que os próprios funcionários querem, o que as pesquisas nas lojas dizem que eles querem, que é trabalhar no feriado, receber o extra e ganhar mais uma folga. Mas não abrindo segunda vamos demonstrar o prejuízo que isso causa. Orientamos a todos que fechem as portas", frisa Adeilton.

Entrave – A ação que culminou na sentença desta quarta-feira foi protocolada pelo sindicato que representa os funcionários dos supermercados, o SecCG (Sindicado dos Empregados no Comércio de Campo Grande).

Normalmente, entre maio e abril são firmados acordos coletivos que estabelecem em quais recessos os empregados podem ser convocados para trabalhar durante o ano e sob quais vantagens, normalmente em troca de folga e vale compra.

O problema é que neste ano as negociações não chegaram ao consenso principalmente em razão do reajuste pleiteado pela categoria, de 5,45%. Os patrões chegaram a oferecer aumento de 0,5% (cerca de R$ 4,75) e depois 2,5%. Atualmente o salário-base da categoria é R$ 990.

Além disso, os supermercados queriam tirar a folga dos funcionários pelo trabalho em feriados. Na sexta-feira (21), feriado de Tiradentes, alguns estabelecimentos abriram as portas mesmo sem decisão que embasasse a medida.

Casal investe R$ 40 mil e cria delivery de orgânicos em São Paulo

Negócio funciona como uma feira online comercializando alimentos produzidos em agricultura familiar

Por Nathalia Fabro, com Cassiano Ribeiro

Abrir uma tela, escolher os produtos e finalizar a compra. O maior esforço? Ir até o portão de casa ou buscar o pacote na portaria do prédio – tão comuns em São Paulo. Inclusive, foi pensando na rotina agitada dos paulistanos que surgiu o Leve BEM delivery de orgânicos. Como o próprio nome remete, a empresa entrega verduras, frutas, legumes e outros produtos sem agrotóxicos ou conservantes direto na sua residência.

O e-commerce existe desde 2013 e funciona como uma verdadeira feira, que funciona online. No site é possível comprar alface, tomate, banana, abacaxi, alho e até itens industrializados de marcas orgânicas e “naturebas”, como massas, mel, molhos de tomate e farinhas. 

A ideia do empreendimento é do casal Carolina Brenoe Vieira, 32, e Eduardo Castagnaro, 35 anos. Em 2011, os dois levavam uma vida típica dos meios urbanos – moravam na capital paulista, trabalhavam no mundo corporativo e não consumiam orgânicos. Cansados da mesmice e com a vontade de ter uma experiência diferente, eles partiram para um ano sabático no exterior: passaram seis meses na Austrália e os outros seis na Tailândia e Indonésia. “[Com a viagem] nós mudamos nossa maneira de pensar e o que queríamos para nossa vida. Na volta, ficamos questionando muito o que a gente ia fazer dali para frente e decidimos abrir um negócio e sair da cidade grande”, conta Carolina.

O foco de atuação do Leve BEM também foi inspirado nessa jornada, visto que a culinária desses países asiáticos utiliza muitos vegetais e os dois começaram a ter contato e a se interessar por uma alimentação mais natural e saudável. Em seguida, o casal foi pesquisar quais áreas desse segmento gostaria de investir e qual o modelo de negócio era o mais apropriado para o novo estilo de vida que os dois pretendiam adotar. “Há cinco anos o mercado de orgânicos ainda era muito restrito. Existiam poucas feiras e nenhum delivery. Procurávamos informações e quase não achávamos. Vimos que tinha uma demanda em crescimento mas não tinha oferta”, fala Carolina.
Da cidade ao campo

Quatro meses depois do site começar a funcionar, Carolina e Eduardo decidiram mergulhar de vez no negócio. Fizeram as malas e mudaram para Vargem Grande Paulista, a 45km da capital.

Além de ter um cenário predominante verde, a região do município é polo de agricultores de orgânicos. Atualmente, os fornecedores dos alimentos vendidos no e-commerce são pequenos produtores familiares de todo o país que possuem certificação. A maior parte de folhagens e alguns legumes chegam de Ibiúna (SP) e as frutas, principalmente as regionais, são provenientes do Norte e Nordeste. Produtos do Rio Grande do Sul e de outras cidades do interior de São Paulo também são comercializados no site.

“Inicialmente a gente até queria plantar, mas é preciso ter um conhecimento da terra, da planta, do ciclo, que o produtor tem. Então a gente chegou à conclusão que não íamos dar conta de conciliar o site com o trabalho manual, e decidimos fortalecer a economia dos produtores locais”, diz a empreendedora.
Investimento e logística

Para tornar o negócio realidade, além do entusiasmo e força de vontade, o casal investiu cerca de R$ 40 mil, oriundos de finanças e da venda de um carro. “Pensamos no e-commerce pela praticidade do cliente, pela comodidade e também para ter um custo menor de manutenção. Desde o princípio não queríamos abrir uma loja física para que a gente não ficasse refém”, explica Carolina.

A única instalação física do Leve BEM é um galpão restrito – que fica em Vargem Grande Paulista -, onde o casal faz a triagem, a seleção e a finalização das 150 cestas que são vendidas, em média, por semana. É de lá também que a pequena equipe de motoristas sai, todas às terças e quintas, para realizar as entregas em São Paulo.

No geral, o delivery abrange as zonas oeste e sul da cidade. Entre os bairros atendidos estão Lapa, Barra Funda, Jardins, Vila Olímpia, Pinheiros, Itaim, Brooklin, Bosque da Saúde, Butantã, Chácara Santo Antônio, Morumbi, Centro e até a região de Alphaville.

Apesar do público-alvo ser pessoas que levam uma rotina agitada, Carolina e Eduardo também atendem algumas padarias, colégios e restaurantes em vendas por atacado. Ocasionalmente, eles participam de eventos e feiras para divulgar o Leve BEM, conhecer e tirar dúvidas de clientes. Em datas específicas, o casal também monta uma “feirinha” no estúdio My Yoga e no restaurante Casa Tavares, ambos do Jardim Paulista, para vender os orgânicos. Por serem parceiros, o restaurante também utiliza os alimentos para realizar um brunch orgânico.
Mercado

De 2013 para cá, o setor de orgânicos foi um dos que mais cresceu no Brasil e no mundo. Segundo o Conselho Nacional da Produção Orgânica e Sustentável (Organis), o mercado nacional cresceu 20%, com faturamento aproximado de R$ 3 bilhões em 2016. No mesmo ano, as exportações somaram US$ 145 milhões. Para 2017, a expectativa de crescimento da Organis é de 10%. Já no planeta, estima-se que o setor movimente de US$ 80 a 90 bilhões por ano, representando 80% do mercado global.

E-commerce de cerveja investe em inteligência logística para aumentar competitividade

E-Commerce News | 26/04/2017 – 08:50 AM | Comentários (0)

Fundada em janeiro de 2011, a CervejaStore é um e-commerce especializado em cervejas artesanais nacionais e importadas. Atualmente, oferece um portfólio com aproximadamente 750 rótulos de diferentes nacionalidades e estilos, além de outras bebidas como whiskies, cachaças artesanais, vodcas e tequilas.
O Brasil é o 3º país em produção de cerveja no mundo: são produzidos mais de 14 bilhões de litros anualmente. Nos últimos anos, o consumo de cervejas especiais aumentou exponencialmente e, hoje, já representa 5% do mercado nacional.
Da mesma forma em que o consumo por cervejas especiais vem aumentando, a concorrência também cresceu em 2016, tornando necessário à empresa investir em tecnologias para garantir competitividade, como destaca o Co-Founder e CEO da empresa Clayton Santos “Encontramos na Frete Rápido um parceiro estratégico para esta nova etapa de crescimento e integramos os processos de compra, armazenagem, venda e entrega em uma ferramenta fantástica. O primeiro impacto visível em nossa operação é a redução de custo, pois conseguimos reduzir o gasto com fretes em até 60% e vamos utilizar estes ganhos para alavancar nossas vendas”.
A Frete Rápido é uma startup brasileira que desenvolveu junto a centenas de transportadoras um sistema que integra todos os processos logísticos da empresa. A startup tem foco em tornar produtos mais baratos eliminando gargalos e etapas entre e-commerces e transportadoras, como explica o CEO Mário Rodrigues “Sempre que alguém montar um carrinho no e-commerce, vamos consultar centenas de transportadoras para encontrar a melhor opção de frete, seja pelo menor preço, entrega mais rápida ou qualificação. Nossos algoritmos cuidam do CT-e, seguro da carga e rastreio, não sendo necessário que o e-commerce tenha contratos ou tabelas de preços. Nós democratizamos a logística, ofertando os melhores preços e serviços a todos”.

Comissão aprova alerta em rótulo para procedência de alimentos orgânicos

Lucio Bernardo Jr. / Câmara dos Deputados

Chico Lopes: consumidor poderá escolher conscientemente os produtos

A Comissão de Defesa do Consumidor aprovou projeto de lei que obriga os produtores de alimentos orgânicos a informar aos consumidores sempre que utilizarem sementes ou mudas não elaboradas por sistemas orgânicos de produção.

O projeto (PL 7576/14) é de autoria do deputado Carlos Bezerra (PMDB-MT) e recebeu parecer favorável do relator, deputado Chico Lopes (PCdoB-CE).

Segundo a proposta, as informações deverão constar nas embalagens dos produtos, ou serem afixadas juntos às prateleiras onde eles estão expostos, no caso de produtos não embalados. O projeto altera a lei que regula a agricultura orgânica (Lei 10.831/03).

Para o relator, o texto aprovado assegura o direito do consumidor que busca um produto orgânico de ter a informação sobre o tratamento das sementes ou mudas utilizadas para a produção do alimento.

“Tendo a informação sobre a forma de produção do alimento, o consumidor poderá escolher conscientemente se deseja consumir determinado produto orgânico, de acordo com os graus de ‘pureza’ ou ‘integridade’ da cadeia produtiva”, disse Lopes.

Tramitação
O PL 7576 tramita em caráter conclusivo e será analisado agora nas comissões de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural; e Constituição e Justiça e de Cidadania.

Reportagem – Janary Júnior
Edição – Newton Araújo

Novidades no mercado sem glúten

Quarta, 26 Abril 2017 14:06 Escrito por Conceito Noticias
Schär, a líder mundial da categoria, apresenta sua linha de pratos prontos congelados durante a APAS 2017

Pelo terceiro ano consecutivo, a indústria italiana de alimentos sem glúten Schär participará da maior feira do setor supermercadista do Brasil, a APAS. Neste ano, o destaque será para a linha de pratos prontos congelados sem glúten, composta por: Pizza Margherita, Pizza Salame e Lasanha à Bolonhesa, consolidando a relevância desta categoria no Brasil.

Os pratos prontos congelados são a nova geração de produtos sem glúten Schär, elaborados com o padrão de excelência da marca e seguindo a tradição italiana em massas. São produtos que representam praticidade com sabor para o consumidor. Em pesquisa Schär realizada em 2016, 64% dos consumidores indicaram PIZZA como o produto mais desejado. “No Brasil, são consumidas 1 milhão de pizzas por dia, e a oferta para o consumidor que precisa ou opta por seguir uma dieta sem glúten é muito limitada. Ou seja: trata-se de uma oportunidade única para atender – com alto nível de excelência – o consumidor que está ávido por soluções saborosas e seguras”, explica Ticiana Menezes, diretora comercial e de marketing da Schär.

A linha de congelados representa hoje 12% do faturamento da marca Schär na Europa, que possui duas fábricas exclusivas para o desenvolvimento destes produtos. Este lançamento reforça a missão da marca em oferecer um mix variado ao consumidor, sendo assim a solução mais completa na categoria sem glúten.

“Os três itens escolhidos são os TOP de vendas na Europa. No Brasil, Margherita e Salame estão dentre os 3 sabores de pizza mais vendidos em todo o país. Um importante diferencial é que a Pizza Margherita é também sem lactose, o que amplia ainda mais o potencial de consumidores. Ou seja: este é um mix campeão em todos os sentidos”, complementa.

Além da linha de pratos prontos congelados, a Schär lança em primeira mão durante a APAS uma versão de torradas com embalagem especialmente desenvolvida, para atendera demanda de varejistas e do consumidor final brasileiro. O produto Torradas vem em prática embalagem de 83 gramas e, além de ser sem glúten e sem conservantes, como toda a linha Schär, é também sem lactose. “A decisão de trazer este produto foi reforçada em uma recente pesquisa Schär, que indica que mais da metade dos participantes têm um hábito de compra semanal e quinzenal para esse tipo de produto”, explica Ticiana.

Mercado de restrições alimentares

A categoria de produtos para restrição alimentar vem crescendo consistentemente ao longo dos últimos 10 anos no Brasil. Isso porque hoje o nível de informação sobre o assunto é muito superior em relação ao encontrado anteriormente. Dados do Instituto Euromonitor indicam que este mercado cresceu mais de 500% na última década, e que hoje já seja duas vezes maior do que o mercado de orgânicos.

Um grande impulsionador da categoria é o estabelecimento de uma seção dedicada e sinalizada para a exposição dos produtos sem glúten, o que facilita muito a experiência de compra do consumidor, que já sabe onde encontrar os produtos que precisa. “O consumidor de restrição alimentar está acostumado a encontrar os produtos em gôndolas específicas e, ao chegar em uma loja onde a organização não é feita dessa forma, isso o faz pensar que aquela rede não comercializa esse tipo de produto”, explica. Segundo Ticiana, a empresa possui cases de um aumento de até 9x o volume de vendas, apenas pela organização e sinalização correta dos produtos. “Pesquisas também indicam que 86% dos consumidores que buscam por produtos sem glúten afirmam que uma seção dedicada e corretamente sinalizada é o maior influenciador de sua compra”, enfatiza.

Sobre a Schär

Presente em mais de 60 países, a Schär é líder mundial em alimentação sem glúten. A marca chegou ao mercado brasileiro em 2012 e desde o final de 2014 atua diretamente no Brasil por meio de sua filial administrativa e comercial, na cidade de Curitiba (PR). Os 150 pontos de vendas iniciais já se transformaram em mais de 5 mil, cobrindo todas as regiões do país. Atualmente, são mais de 40 produtos disponíveis para o público brasileiro. Mais do que oferecer uma alternativa para quem precisa ou opta por seguir uma dieta sem glúten, a Schär tem compromisso com o sabor e o prazer à mesa. Porque alimentar-se bem é saber fazer as melhores escolhas.

Lançamentos de 2017

Confira a seguir mais detalhes sobre os lançamentos da Schär que estarão presentes na APAS:

Pizza Margherita – lactose free – 280g

Campeã de vendas Schär em todo o mundo, a Pizza Margherita é a tradicional receita de pizza italiana, que além se ser sem glúten (como toda linha Schär) é também sem lactose, o que amplia o público potencial de maneira significativa. Com ingredientes selecionados, com a verdadeira muçarela italiana, assada no autêntico forno à lenha, é uma pizza que ainda não contêm conservantes nem aditivos artificiais, é certificadamente sem glúten, não tem gordura vegetal hidrogenada. Preço de venda sugerido ao consumidor: R$ 29,90

Pizza Salame – 300 g

A Pizza Salame Schär traz a receita tradicional com salame defumado, seguindo o padrão italiano de ingredientes de altíssima qualidade. Sem glúten, com ingredientes selecionados, com a verdadeira muçarela italiana, o salame defumado italiano, assada no autêntico forno à lenha, é uma pizza que ainda não contêm conservantes nem aditivos artificiais, é certificadamente sem glúten, não tem gordura vegetal hidrogenada. Preço de venda sugerido ao consumidor: R$ 29,90

LasagneBolognese – 300g

A LasagneBologneseSchär é a verdadeira lasagna da Nona! Com molho especial, tempero na medida certa e o autêntico queijo italiano, a LasagneBolognese sem glúten Schär traz ingredientes selecionados, não contêm conservantes nem aditivos artificiais, é certificadamente sem glúten, não tem gordura vegetal hidrogenada. Prática, pronta para consumo, basta assar em forno por 30-40 minutos e a refeição está pronta. Preço de venda sugerido ao consumidor: R$ 29,90

Torradas – 83g

Tradicionais torradas, leves e crocantes. Ideais para acompanhar o café da manhã, lanche da tarde ou aquela tradicional sopa no anoitecer. As Torradas Schär são sem glúten e sem lactose, e em embalagem prática para levar na bolsa ou lancheira. Preço de venda sugerido ao consumidor: R$ 10,49

Quebra de safra reduz movimentação de produtos da Cargill no Brasil em 2016

SÃO PAULO – A norte-americana Cargill, gigante do agronegócio, reduziu o volume de produtos movimentados no Brasil em 2016, mas conseguiu elevar o lucro na operação local em 61 por cento, favorecida por uma melhora em seu desempenho financeiro.

A Cargill originou, processou e comercializou 24 milhões de toneladas de produtos em 2016, incluindo granéis agrícolas e processados, queda ante 28 milhões em 2015, segundo balanço divulgado nesta quarta-feira.

Além de uma das maiores exportadoras de grãos do país, a Cargill também opera diversas fábricas que produzem óleos vegetais e amidos industriais, por exemplo.

"A quebra na safra das principais commodities comercializadas pela Cargill, sendo soja e milho, principalmente, levaram à queda na movimentação de grãos em 2016", disse a empresa em nota à Reuters.

Agricultores do Brasil tiveram as expectativas de colheita frustradas no ano passado, quando chuvas irregulares levaram a uma safra de soja menor que o esperado e a uma forte quebra nas produtividades da segunda colheita de milho.

Grandes tradings de commodities agrícolas têm, historicamente, maior giro e melhores condições de obter lucro em anos de safras abundantes. Apesar da adversidade com a colheita no ano passado, a Cargill registrou lucro líquido consolidado de 670 milhões de reais no país, ante 416 milhões em 2015, segundo o relatório.

"O impacto da redução do volume comercializado, no lucro da empresa, foi compensado por uma maior eficiência no mix de produtos e posições financeiras assertivas da empresa", disse a companhia.

Ao contrário de 2015, quando a empresa teve prejuízo com a variação cambial, em 2016 o resultado deste tipo de operação foi positivo em cerca de 600 milhões de reais.

Em termos de receita líquida, a Cargill no Brasil teve um pequeno avanço, de 0,7 por cento, somando 32,31 bilhões de reais em 2016.

LOGÍSTICA

A empresa destacou também que está em fase de conclusão das obras de ampliação do terminal exportador de grão de Santarém, às margens do rio Amazonas, no Pará, onde pretende ampliar a capacidade para 5 milhões de toneladas anuais, ante 2 milhões anteriormente.

"Os investimentos na área de logística avançaram durante o ano. Para a companhia, a região Norte é fundamental no escoamento da produção graneleira", disse a empresa no comunicado.

O investimento na expansão de Santarém é de 240 milhões de reais.

A Cargill disse que boa parte desse volume adicional de grãos chegará a Santarém por meio barcaças carregadas no terminal de transbordo de Miritituba/Itaituba, na beira do rio Tapajós. "O novo terminal de transbordo rodo-fluvial… está sendo finalizado", destacou a empresa.

Os terminais que operam na região de Miritituba são abastecidos por caminhões graneleiros vindos de Mato Grosso pela BR-163, que corta o Pará de sul a norte. A rodovia foi foco de problema para as tradings no início deste ano quando fortes chuvas provocaram atoleiros nos trechos não asfaltados, interrompendo por dias o fluxo de grãos e causando prejuízos milionários às empresas.

(Por Gustavo Bonato)

Reuters