‘Superbactérias’ afetam meio milhão de pessoas, alerta OMS

Órgão divulgou dados de bactérias resistentes a antibióticos

Agência ANSA

Meio milhão de pessoas pelo mundo sofre de infecções por bactérias resistentes a antibióticos, de acordo com um relatório divulgado nesta segunda-feira (29) pela Organização Mundial da Saúde (OMS), que expõe uma situação crítica relaciona às chamadas "superbactérias".

O número, porém, pode ser muito maior, já que o documento inclui dados de apenas 22 países. O relatório faz parte de uma iniciativa lançada em outubro de 2015, a Global Antimicrobial Surveillance System (GLASS), que vai monitorar os casos de superbactérias que resistem aos antibióticos até 2019.

As bactérias mais resistentes são Escherichia coli, Klebsiella pneumoniae, Staphylococcus aureus, Streptococcus pneumoniae e Salmonella spp. A resistência à penicilina, usada há décadas em vários países, varia de 0% a 51%, por exemplo. O estudo, porém, não incluiu dados da bactéria que causa a tuberculose.

"Os dados são preocupantes", disse Marc Sprender, diretor da Secretaria da Resistência Antimicrobiana da OMS. "Muitas das infecções mais comuns e perigosas são resistentes aos medicamentos". Segundo a OMS, as bactérias listadas no relatório devem ser prioridade nas pesquisas de novos remédios.

Estrutura de agente antitumoral é analisada com luz síncrotron

30 de janeiro de 2018

Maria Fernanda Ziegler  |  Agência FAPESP – Medicamentos de alta complexidade, como agentes antitumorais, podem acarretar efeitos colaterais, além de muitas vezes exigir o uso de elevadas doses. Para melhorar essas terapias e dar mais qualidade de vida aos pacientes, muitas vezes é necessário fazer análises também complexas, não só das moléculas que constituem o medicamento, mas das relações entre a sua estrutura e as propriedades físico-químicas.

Um grupo de pesquisadores conseguiu, pela primeira vez, descrever a estrutura e as interações atômicas do fármaco oncológico Lapatinib, principalmente sobre sua relação com polímeros que podem ser utilizados para a otimização do medicamento.

O estudo, publicado na Scientific Reports, utilizou raios X de alta energia, gerados por fontes de luz síncrotron no Argonne National Laboratory, nas imediações de Chicago (Estados Unidos). O trabalho, realizado na Purdue University, teve apoio da FAPESP por meio de uma Bolsa de Pesquisa no Exterior.

“O foco do estudo foi buscar informações estruturais sobre a interação entre polímeros – usados para melhorar a solubilidade e estabilizar o fármaco – e o agente antitumoral Lapatinib. Conseguimos resultados interessantes para acelerar o desenvolvimento de formulações, escolher o polímero mais apropriado e, potencialmente no futuro, também reduzir a dosagem do medicamento”, disse Gabriel Lima Barros de Araujo, primeiro autor do estudo e professor no Departamento de Farmácia da Faculdade de Ciências Farmacêuticas da Universidade de São Paulo.

O Lapatinib é um agente antitumoral oral utilizado para tratamento de câncer de mama metastático ou avançado. Ele integra a classe de medicamentos conhecidos como pequenas moléculas inibidoras da tirosina-quinase, que atua inibindo sinalizadores da cascata de expressão de proliferação celular.

“Essa é uma das terapias orais mais específicas que existem, porém apresenta muita variabilidade na resposta clínica e, geralmente, os pacientes precisam tomar doses elevadas do medicamento, cerca de seis comprimidos por dia. Além disso, sabe-se que, em muitos casos, a alimentação pode interferir na absorção desse fármaco, ocasionando efeitos adversos. Uma das alternativas é melhorar as formulações”, disse Araujo.

No estudo, além da estratégia de extração de interações intermoleculares a partir do uso de raios X de alta energia – que mostrou que as moléculas de Lapatinib não se aglomeram da mesma maneira observada em técnicas anteriores –, os pesquisadores usaram também uma técnica diferente de análise.

“Tratamos os dados com uma metodologia chamada de ‘função de distribuição de pares’, que permite avaliar a distância entre os pares de átomos, o que nos forneceu muitas informações sobre as interações intermoleculares do agente antitumoral com os polímeros”, disse Araujo.

Sistemas amorfos

Entender como as interações ocorrem é essencial para a melhora da formulação. No entanto, nesse trabalho a análise do Lapatinib se tornou mais complexa pelo fato de ele fazer parte das chamadas “dispersões sólidas amorfas”, sistemas instáveis formados a partir da dissolução dos cristais do fármaco e pela dispersão de suas moléculas em polímeros, o que aumenta a solubilidade e, consequentemente, pode promover a melhoria na sua absorção pela via oral de administração.

“Para que ele se tornasse estável, foram feitas ligações iônicas entre o fármaco e o polímero. No entanto, são sistemas dificílimos de serem estudados por serem desorganizados, não possuindo uma estrutura definida”, disse Araujo.

Segundo ele, para superar a baixa solubilidade e melhorar o aproveitamento de fármacos como os antitumorais, tem crescido a investigação de sistemas amorfos e nanocristalinos, como é o caso do Lapatinib.

Também tem aumentado a busca por métodos para caracterizar a interação átomo a átomo em sistemas amorfos formados por fármacos e polímeros. Nos sistemas amorfos, os átomos são ordenados principalmente a distâncias curtas (de 2 a 5 angstroms – décimo do bilionésimo do metro) e médias (de 5 a 20 angstroms), o que torna a determinação da estrutura atômica uma tarefa desafiadora, que não pode ser abordada pela cristalografia clássica.

A utilização de raios X de alta energia produzidos pela luz síncrotron permitiu o uso de comprimentos de onda curtos, um pré-requisito para aumentar a resolução do espaço real e obter dados mais precisos.

A expectativa é que outros princípios ativos também passem pela mesma análise do grupo de pesquisadores. “Em 2017, junto com Chris Benmore, do Argonne National Laboratory, e Stephen Byrn, professor em Purdue, iniciamos outros trabalhos a partir desse estudo. Nossa intenção é continuar com a parceria e analisar outros medicamentos futuramente”, disse Araujo.

O artigo Local Structure of Ion Pair Interaction in Lapatinib Amorphous Dispersions characterized by Synchrotron X-Ray diffraction and Pair Distribution Function Analysis (doi: 10.1038/srep46367), de Gabriel L. B. de Araujo, Chris J. Benmore e Stephen R. Byrn, pode ser lido na Scientific Reports em www.nature.com/articles/srep46367.

Dicol analisa Boas Práticas em Células

Pauta traz terapias celulares, adequação de Instrução Normativa de produtos de diagnóstico in vitro e monografias de agrotóxicos.

Por: Ascom/Anvisa
Publicado: 29/01/2018 16:43
Última Modificação: 29/01/2018 16:49

A segunda reunião pública da Diretoria Colegiada do ano acontece nesta terça-feira (30/1). Na lista de temas para deliberação está a proposta de iniciativa regulatória para alterar a Instrução Normativa 03/2015, que trata do agrupamento de famílias de produtos para diagnóstico in vitro.

Também está na pauta a proposta de resolução que trata das Boas Práticas em Células Humanas para uso terapêutico e pesquisa clínica. O tema faz parte da agenda da Anvisa para regulamentar terapias celular e engenharia genética.

A pauta traz ainda cinco propostas de consulta pública de monografias de agrotóxicos.

A última parte da reunião pública tem ainda o julgamento de recursos administrativos das empresas.

Confira a Pauta completa da 2ª Reunião Pública da Diretoria Colegiada da Anvisa em 2018
Acompanhe ao vivo

Você pode acompanhar a reunião ao vivo a partir das 10h da manhã pelo sita da Anvisa.

Pelo Skype – https://join-noam.broadcast.skype.com/anvisa.gov.br/8a52338bfcf8452a89e8b6a5e7f2f575

Pelo DataSUS – http://datasus.saude.gov.br/emtemporeal (somente pelo Internet Explorer)

Anvisa promete melhorar tempo de liberação de mercadorias a partir de fevereiro, afirma Sindasp

Representante da categoria dos Despachantes Aduaneiros participa em Brasília (DF) de discussões para melhoria dos processos sujeitos ao controle sanitário do Órgão em portos e aeroportos.

Credenciado por buscar soluções para os problemas de atraso na liberação de mercadorias com anuência da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), em maior intensidade desde 2014, o Sindicato dos Despachantes Aduaneiros de São Paulo(Sindasp), foi convidado pela Anvisa, e pela Fundação Oswaldo Cruz(Fiocruz) para participar com contribuições em um Workshop na última semana, em Brasília (DF). Os Despachantes Aduaneiros foram representados pelo vice presidente da entidade Elson Isayama, que também representou a Federação Nacional dos Despachanates Aduaneiro(Feaduaneiros), entidade da categoria.

O encontro ocorreu com entidades representativas nacionais que trabalham com importação e exportação de bens e produtos sujeitos ao controle sanitário da Anvisa. “O Projeto ‘Ações da Anvisa de Portos, Aeroportos e Fronteiras’, estuda modelos e práticas internacionais e apontamentos para melhoria do modelo brasileiro”, destacou Isayama.

A Fiocruz, instituição de pesquisa e desenvolvimento em ciências biológicas — considerada uma das principais instituições mundiais de pesquisa em saúde pública — coordenou o evento e os estudos, que já trazem resultados. “A Anvisa está ajustando internamente alguns detalhes e tem a expectativa de reduzir consideravelmente seus tempos de análise e deferimento de processos já a partir da segunda quinzena de fevereiro”, comemora Isayama.

No encontro também foram criados Grupos de trabalho que informaram problemas e apontaram sugestões de melhoria dos processos. Uma das mudanças, que começará a funcionar a partir de 1º de marco, é a analise remota nos moldes já existentes para PAFPS. Os Grupos criados são: (PAFPS – Produtos para Saúde / PAFMED – Medicamentos / PAFAL – Alimentos / PAFCOS – Cosméticos). Além do Sindasp, participaram da reunião entidades representativas do mercado como Abimed, Sindusfarma, ABIIS, ABOL, CBDL, ABTRA, ABRAID, CBDL, entre outras.

Candidata a vacina da zika da Takeda recebe designação “fast track” da FDA dos EUA

29 jan 2018
18h15

Takeda Pharmaceutical Company Limited [TSE: 4502], ("Takeda") anunciou hoje que a FDA (U.S. Food and Drug Administration) concedeu a designação fast track (via rápida) para a TAK-426, a candidata a vacina completa purificada, inativada e com o adjuvante alumínio da Takeda para o vírus da zica.

A designação fast track (via rápida) da FDA é um processo designado para facilitar o desenvolvimento e acelerar a revisão de fármacos e vacinas para condições graves que atendem a uma necessidade médica não atendida. O processo "fast track" permite interações mais frequentes com a FDA, revisões contínuas da Aplicação de Licença Biológica (BLA) e elegibilidade para uma revisão de prioridade, se os critérios relevantes forem atendidos.

A doença da zica pode causar a síndrome congênita da zika (CZS), incluindo microcefalia e outras anormalidades congênitas do cérebro, em bebês nascidos de mães infectadas durante a gravidez. 1 O vírus também foi associado a complicações neurológicas, incluindo a síndrome de Guillain-Barre (GBS), na população em geral. O vírus da Zika se espalhou nos últimos anos para mais de 84 países, territórios ou áreas subnacionais, incluindo os EUA 2 Não existe atualmente uma vacina ou medicamento para a zica. 3

"Reconhecemos a ameaça à saúde pública representada pelo vírus da zika", disse Laurence De Moerlooze, PhD, líder global do programa de combate à zica. "Assim que a Takeda recebeu o financiamento da BARDA, mobilizamos uma equipe e priorizamos o desenvolvimento dessa candidata a vacina, iniciando um teste de fase 1 dentro de 15 meses da assinatura do contrato. Com a designação "fast track" (via rápida), o apoio contínuo da BARDA e a capacidade de nossa organização, estamos confiantes de que vamos continuar a progredir. Estamos ansiosos para continuar a trabalhar em estreita colaboração com a FDA e a BARDA, assim como com outras autoridades de saúde no mundo inteiro, no desenvolvimento desta importante candidata a vacina."

A candidata a vacina da zica da Takeda está sendo estudada atualmente em um ensaio de fase 1 (ZIK-101) sob uma petição de novo medicamento sob investigação (U.S. Investigational New Drug, IND). Se os dados iniciais do ZIK-101 apoiarem o estudo, a Takeda trabalhará para avançar, o mais rápido possível, para o desenvolvimento da fase 2.

Além de zika, a Takeda está buscando vários programas de vacinas para tratar doenças infecciosas de alta prioridade, incluindo a dengue, norovírus (causador da gastroenterite epidêmica) e poliomielite. A candidata a vacina de dengue da Takeda, TAK-003, também recebeu a designação "fast track" (via rápida) e está sendo avaliada atualmente em um estudo pivotal de eficácia de fase 3, com dados iniciais sendo esperados este ano.

Reconhecimento de financiamento federal
Este projeto foi financiado total ou parcialmente com fundos federais do Departamento de Saúde e Serviços Humanos; Gabinete do Secretário Adjunto para Preparação e Resposta; Autoridade biomédica de pesquisa e desenvolvimento avançado (Biomedical Advanced Research and Development Authority, BARDA) sob o contrato No. HHSO100201600015C.

Sobre a Zika
A zika é causada por um vírus transmitido principalmente por mosquitos Aedes aegypti . 1 Os sintomas da zica podem incluir febre leve, erupção cutânea, conjuntivite, dor muscular e das articulações, mal-estar ou dor de cabeça. 1 De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), o vírus da zica pode causar defeitos congênitos graves, denominados de síndrome congênita de zika, incluindo a microcefalia. 1 A zika também pode ser a causa de uma doença incomum do sistema nervoso periférico, chamada de síndrome de Guillain-Barré. 1 Associações com outras complicações também estão sendo investigadas. 1 Em fevereiro de 2016, a OMS declarou o surto de zika como uma Emergência de Saúde Pública de Interesse Internacional (Public Health Emergency of International Concern, PHEIC) 4 e os Centros para Controle e Prevenção de Doenças (CDC em inglês) elevaram os seus esforços de resposta ao seu nível mais alto. 5 Embora a OMS tenha, desde então, declarado um fim para a Emergência de Saúde Pública de Interesse Internacional (PHEIC), 6 a zica permanece sendo uma preocupação de saúde pública. 4

Sobre o ensaio clínico ZIK-101
O ZIK-101 é um ensaio clínico randomizado, duplo-cego e controlado com placebo, idealizado para avaliar a segurança e imunogenicidade da candidata a vacina da zica (TAK-426) da Takeda em 240 indivíduos do sexo masculino e feminino com idade entre 18 e 49 anos. 7 O ensaio de fase 1 foi idealizado para avaliar vários níveis de dose da candidata a vacina para apoiar a progressão do TAK-426 em estudos futuros. 7 O ensaio ocorre nos EUA continental e seus territórios e é realizado sob uma petição de novo medicamento sob investigação (U.S. Investigational New Drug, IND). 7
(Clinicaltrials.gov identificador: NCT03343626)

Compromisso da Takeda com vacinas
As vacinas impedem mais de dois milhões de mortes por ano e transformaram a saúde pública no mundo inteiro. 8 Durante os últimos 70 anos, a Takeda forneceu vacinas para proteger a saúde de pessoas no Japão. Atualmente, o setor de vacinas globais da Takeda está aplicando inovação para enfrentar algumas das doenças infecciosas mais desafiadoras do mundo, como a dengue, zika, norovírus e poliomielite. Nossa equipe apresenta um histórico notável e uma riqueza de conhecimento em desenvolvimento de vacinas, fabricação e acesso global para avançar um pipeline de vacinas para atender algumas das necessidades de saúde pública mais urgentes do mundo.

Sobre a Takeda Pharmaceutical Company Limited
Takeda Pharmaceutical Company Limited (TSE: 4502) é uma empresa farmacêutica global orientada para pesquisa e desenvolvimento (P&D), com o compromisso de proporcionar uma saúde melhor e um futuro mais promissor para pacientes, transformando a ciência em medicamentos que mudam vidas. A Takeda concentra seus esforços de P&D em áreas terapêuticas da oncologia, gastrenterologia e do sistema nervoso central, além de vacinas. Ela também realiza programas de pesquisa e desenvolvimento (P&D) internamente e com parceiros para estar na vanguarda da inovação. Novos produtos inovadores, especialmente em oncologia e gastrenterologia, assim como sua presença em mercados emergentes, promovem o crescimento da Takeda. Mais de 30 mil funcionários da Takeda têm o compromisso de melhorar a qualidade de vida para pacientes, trabalhando com nossos parceiros em cuidados de saúde em mais de 70 países.
Para mais informações, acesse https://www.takeda.com/newsroom/.

Declarações prospectivas
Este comunicado à imprensa contém "declarações prospectivas". Essas declarações prospectivas incluem todas as declarações que não são de fatos históricos, incluindo planos, estratégias e expectativas para o futuro, declarações relativas ao calendário previsto de arquivamentos e aprovações relacionados à transação, o momento esperado da conclusão da transação, a capacidade para completar a transação ou para satisfazer as várias condições de fechamento, receitas futuras e rentabilidade de ou crescimento ou de quaisquer suposições subjacentes a qualquer um dos precedentes. Declarações feitas no tempo futuro e palavras como "antecipar", "esperar", "projetar", "continuar", "acreditar", "planejar", "estimar", "pro forma", "pretender", "potencial", "alvo", "previsão", "orientação", "perspectiva", "procurar", "supor", "irá", "pode", "deveria" e expressões similares têm por objetivo qualificar as declarações prospectivas. As declarações prospectivas são baseadas em estimativas e suposições feitas pela administração, que se acreditam ser razoáveis, embora sejam inerentemente incertas e difíceis de prever. Os investidores e detentores de títulos são aconselhados a não depositar confiança indevida nessas declarações prospectivas.

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As declarações prospectivas contidas neste comunicado à imprensa são válidas apenas na data deste comunicado à imprensa e nem a BARDA nem a Takeda assumem qualquer obrigação de atualizar ou revisar declarações prospectivas para refletir novas informações, eventos ou circunstâncias futuras, após a data da referida declaração prospectiva. Se uma ou mais dessas declarações forem atualizadas ou corrigidas, os investidores e outras pessoas não devem concluir que atualizações ou correções adicionais foram feitas.

Referências

1. Organização Mundial de Saúde. Zika Virus Fact Sheet (Folha de fatos sobre o vírus zika). Recuperado em janeiro de 2018.
2. Organização Mundial de Saúde. Zika Virus and Complications: 2016 Public Health Emergency of International Concern (Vírus zica e complicações: Emergência de Saúde Pública de 2016 de preocupação internacional). Recuperado em janeiro de 2018.
3. Centros de Controle e Prevenção de Doenças. Zika Virus: About Zika (Vírus zica: sobre a zica). Recuperado em janeiro de 2018.
4. Organização Mundial de Saúde. WHO statement on the first meeting of the International Health Regulations (2005) (IHR 2005) Emergency Committee on Zika virus and observed increase in neurological disorders and neonatal malformations (Declaração da OMS sobre a primeira reunião do Comitê de Emergência sobre a zika e o aumento observado em distúrbios neurológicos e malformações neonatais do Regulamento Sanitário Internacional (RSI 2005)). Recuperado em janeiro de 2018.
5. Centros de Controle e Prevenção de Doenças. CDC Emergency Operations Center Moves to Highest Level of Activation for Zika Response (Os Centros para o Controle e Prevenção de Doenças (CDC) elevaram os seus esforços de resposta à zica para o seu nível mais alto). Recuperado em janeiro de 2018.
6. Organização Mundial de Saúde. Fifth meeting of the Emergency Committee under the International Health Regulations (2005) regarding Microcephaly, Other Neurological Disorders and Zika Virus (Quinta reunião do Comitê de Emergência (CE) no marco do Regulamento Sanitário Internacional (RSI 2005) sobre microcefalia, outros distúrbios neurológicos e vírus zika). Recuperado em janeiro de 2018.
7. ClinicalTrials.gov. Safety, Immunogenicity and Dose Ranging Study of Inactivated Zika Virus Vaccine in Healthy Adult Participants (Estudo de segurança, imunogenicidade e variação da dose da vacina do vírus zica inativado em participantes adultos saudáveis). Recuperado em janeiro de 2018.
8. UNICEF. Immunization Facts and Figures April 2013 (Fatos e números da imunização – abril de 2013). Recuperado em janeiro de 2018.

A versão oficial e autorizada do comunicado é a emitida na língua original do mesmo. A tradução é apenas uma ajuda, devendo a mesma ser conferida com o texto na sua língua original, que é a única versão com validade legal.

Ver a versão original em businesswire.com: http://www.businesswire.com/news/home/20180129006083/pt/

Contato:

Takeda Pharmaceutical Company Limited
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Fonte: BUSINESS WIRE

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Produção de vacina contra febre amarela deveria ser dez vezes maior

febre amarela vacina produção

30/1/2018 07:58 Estadao Conteudo Lígia Formenti

O mundo está diante do desafio de encontrar soluções rápidas para ampliar de forma segura e eficiente a produção de vacina contra febre amarela. Com o avanço da circulação do vírus, cresce a necessidade de se imunizar um grupo cada vez maior de pessoas, sobretudo residentes em áreas que tradicionalmente eram consideradas livres de risco da doença. "A estimativa é de que, para atender à demanda mundial da próxima década, a produção brasileira precisaria ser dez vezes maior", afirmou o vice-presidente da Fiocruz, Marco Krieger.

Pelos cálculos, o ideal é que em dez anos 1,5 bilhão de pessoas sejam vacinadas. O Brasil é o maior produtor de imunizante. Tradicionalmente, o País exportava até 20 milhões de doses anuais de vacina contra febre amarela.

Com a epidemia registrada no ano passado, a pior da história, com 777 casos confirmados, a exportação foi interrompida. Este ano, foi retomada, mas, diante do avanço da circulação do vírus e da necessidade de se vacinar áreas populosas, e com fracionamento, a exportação será de apenas 1 milhão de doses.

Krieger afirma que nos últimos anos a Fiocruz conseguiu dobrar a capacidade de produção de matéria-prima. Com a expectativa de funcionamento de uma nova fábrica, alugada da Libbs, a estimativa é de que a produção seja duplicada. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Vendas de medicamentos genéricos registram expansão de 11,78% em unidades em 2017

A indústria de medicamentos genéricos fechou 2017 com crescimento de  11,78% no volume de unidades vendidas, na comparação com 2016. No ano, foram comercializadas 1,2 bilhão de unidades contra 1,1 bilhão no ano anterior. Os genéricos encerraram o ano com 32,46% de participação de mercado em unidades contra 30,70% verificados em 2016.
Os dados são PróGenéricos (Associação Brasileira das Indústrias de Medicamentos Genéricos), com base nos indicadores do IQVIA , instituto que audita as vendas do varejo farmacêutico no país.

Com o resultado, em volume os genéricos cresceram 6 pontos percentuais acima do mercado farmacêutico total, que registrou expansão de 5,73% no ano passado. “Seguimos ocupando o posto de motor de crescimento da indústria, o que mostra que os genéricos seguem cumprindo seu papel de ampliação do acesso a medicamentos no país”, diz Telma Salles presidente da entidade.

Em valores, os genéricos registraram R$ 7,5 bilhões em vendas, já considerados os descontos concedidos ao varejo, o que representou um crescimento de15,82%, no comparativo com o ano anterior. Já o mercado farmacêutico total registrou R$ 56,8 bilhões em vendas, também já considerados os descontos no varejo (alta de 11,73%).

Os genéricos, que em média custam 60% menos que os medicamentos de referência, permitiram que os brasileiros continuassem com seus tratamentos mesmo no ambiente de forte retração econômica e altos índices de desemprego”, diz Telma Salles.

Segundo a PróGenéricos, desde que chegaram ao mercado em 1999, os genéricos já proporcionaram aos brasileiros uma economia de mais de R$ 106 bilhões em gastos com medicamentos. O valor considera apenas o valor 35% menor previsto em lei para os genéricos.

“Se considerarmos os descontos praticados de fato e a queda dos preços dos medicamentos de referência que ocorrem após a chegada de um genérico ao mercado, a economia alcança patamares significativamente maiores”, avalia Salles.

Em 2017, o mercado brasileiro registrou o lançamento de 14 novos genéricos, o que contribui para o crescimento do segmento. No período, foram lançados genéricos para tratamento de leucemia aguda, câncer de próstata metastático e outros tipos de cânceres, além de medicamentos para diabetes, osteoporose e transtorno de déficit de atenção, entre outras patologias. Juntas, estas drogas movimentam cerca de R$ 527.647.831,83 ao ano.

Com base nas informações levantadas com a ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), atualmente existem 120 laboratórios que fabricam genéricos no Brasil. São 3.870 registros e mais de e 21.711 apresentações, que estão disponíveis para 90% das patologias.

Rede de supermercado lança promoção de bebida a R$ 0,01 para o Carnaval

Itens possuem desconto de até 33,3%

10:39 · 29.01.2018 / atualizado às 11:46 por Redação Diário do Nordeste

Pensando no aumento da procura pelas bebidas durante o Carnaval, os Mercadinhos São Luiz anunciam promoções com descontos chamativos em alguns itens.

O maior desconto é ofertado na cerveja Skol Beats lata 269ml Secret, Senses e Spirit. A unidade custa R$ 3,99, porém, comprando duas, a terceira sai pelo valor simbólico R$ 0,01. A economia chega a 33,3%, segundo a rede de supermercados.

Para quem prefere Whisky, o litro do Chivas Regal 12 anos de R$ 145,09 está por R$ 119,00 desconto de 18%; o Jack Daniels e o Honey 1L de R$ 129,90 por R$ 109,90, com margem 15,4% inferior.

A Aguardente Colonial Tradicional 80 anos, 600ml de R$ 44,19 por R$ 39,00, uma economia de 11,7%. Já o Vinho Branco Cartuxa 750ml de R$ 136,45 está com o preço especial de R$ 119,00, desconto de 12,8%.

Joanin inaugura loja em São Caetano e projeta investimentos no ABC

Émerson Bezerra

O ABC está no radar de investimentos da rede de supermercados Joanin. Nesta quarta-feira (31), às 9h, será inaugurada nova unidade em São Caetano, no bairro Fundação (Rua Heloisa Pamplona, 350). Além disso, em 2018, o grupo já tem no cronograma a construção de mais uma loja, na mesma cidade (bairro Santa Maria), reforma da unidade Ribeirão Pires e unificação de centro de distribuição, em São Bernardo.

A nova loja do bairro Fundação conta com 4,5 mil m² de área construída, sendo cerca de 1 mil m² voltado para vendas, com 38 vagas de estacionamento no subsolo. O espaço, que gerou 80 empregos diretos, permaneceu por cerca de 1 ano e dois meses em obras.

“O Joanin foi fundado em São Caetano, portanto a região do ABC tem uma importância muito grande para a rede. Essa será a nossa 18ª loja”, diz o gerente comercial, Rubens Castaldello, ao explicar que a rede não revela valor dos investimentos realizados.

E as ações de crescimento não param por aí. Ainda em 2018, São Caetano deve ganhar mais uma unidade no bairro Santa Maria, será a sexta em São Caetano. De acordo como executivo, o projeto para execução das obras já está sendo finalizado.

Outra novidade é a construção do centro de distribuição na altura do km 17 da Via Anchieta, em São Bernardo. O projeto para o empreendimento, em espaço de 50 mil m², está adiantado e as obras estão previstas para serem iniciadas no segundo semestre. “Hoje estamos com 4 centros de distribuição (três em São Caetano e um em Santo André), vamos unificar tudo no novo espaço”, afirma Castaldello.
Espaço segue padrão das grandes lojas

Dentro da programação de melhorias, a unidade de Ribeirão Pires passará por grande reforma. A intervenção deve ser iniciada até maio e prevê a troca de piso, forro e equipamentos e também ganhará espaço para rotisseria, entre outras melhorias.

O Joanin conta com cerca de dois mil funcionários em toda a rede e mantém 15 lojas na região, sendo cinco em São Caetano, quatro em São Bernardo, três em Santo André e uma unidade em Mauá, Diadema e Ribeirão Pires.

Joanin Rubens Castaldello 2018-01-29 Émerson Bezerra

Entenda como o Assaí se tornou a grande estrela do GPA

Rede de atacarejo se tornou a maior marca do grupo Casino em todo o mundo. E a tendência é crescer ainda mais

Quem passa em frente à uma inauguração de alguma loja do Assaí se surpreende. Mesmo horas antes da abertura, uma fila de pessoas aguarda ansiosamente para aproveitar as promoções do dia. Sabendo desse movimento, a própria rede de atacarejo fornece salgadinhos e café para o desjejum dos presentes. Ao abrir a porta, alguns afoitos correm para aproveitar os produtos com maior desconto. Filas intermináveis se formam durante todo o dia.

Essa cena se repete praticamente em todas as aberturas. Somente no ano passado foram 20 inaugurações, entre aberturas e conversões de hipermercados Extra em atacarejos Assaí. Outro fato comum em todas as inaugurações é a presença do executivo Belmiro Gomes, presidente do Assaí.

“Só não fui para a inauguração de Diadema, pois a abertura mudou de dia e eu tinha viagem marcada”, afirma ele.

Para Gomes, a sua presença é fundamental para a abertura. Não pelo ego, mas pelo exemplo que essa atitude transmite. De acordo com o executivo, uma empresa só vai ter sucesso com o exemplo dos gestores, independentemente do cargo que eles ocupam. Tudo, no entanto, começa pelo CEO. “O Assaí é feito de gente e de exemplo”, afirma Gomes. “Somente 10% do que falamos a pessoa absorve e o que ela enxerga fica para sempre.”

O executivo, que já ocupou posições como sorveteiro, servente de pedreiro e boia-fria, está caminhando para o seu oitavo ano como presidente do Assaí. Após passar 22 anos no rival Atacadão, agora controlado pelos franceses do Carrefour, foi recrutado com a missão de colocar o Assaí como um dos protagonistas do setor de atacarejo e do grupo Casino. E conseguiu.

Em 2017, o Assaí aumentou a sua receita bruta em 27,8% em relação ao mesmo período do ano passado. O montante de R$ 18,4 bilhões consolidou a bandeira como a de maior faturamento em todo o grupo Casino. E o crescimento tende a continuar acelerado.

A previsão do GPA é que o Assaí tenha 20 novas lojas por ano e que esteja presente em todos os estados brasileiros – atualmente, são 18. Em 2018, a intenção é entrar em mais duas unidades federativas – Gomes não abriu os locais exatos de abertura.
Salvação do varejo

O investimento no atacarejo faz todo o sentido para todo o setor de varejo. Afinal, em anos de crise, o atacarejo, com os seus preços mais em conta, acompanhou uma migração enorme dos clientes dos supermercados e hipermercados para os seus corredores. No GPA não foi diferente.

Em setembro de 2016, o Assaí se transformou no maior canal de vendas do GPA no varejo de alimentos. No segundo trimestre do ano passado, com as vendas continuamente em alta, se tornou a maior bandeira do mundo do Casino.

Não à toa, o modelo de negócio do Assaí, que consiste em galpões e prateleiras de estilo praticamente espartano, sendo exportado. A Colômbia já tem sete unidades da bandeira Surtimayorista, que é totalmente inspirado no sucesso do Assaí.

E foi o Assaí que recolocou o GPA no jogo, após anos de sucessivas perdas para o maior rival Carrefour. Por conta do sucesso do também atacarejo Atacadão, o GPA ficou atrás do concorrente francês em crescimento de vendas entre o segundo trimestre de 2014 até o primeiro trimestre de 2017.

De lá para cá, a bandeira comandada por Gomes obteve mais sucesso – causado também pela base menor de faturamento em comparação ao Atacadão.

A expectativa é de que os números continuem aumentado – e muito. Segundo dados da consultoria Kantar, em 2017, o atacarejo deve apresentar um resultado de 17,3% de crescimento em volume, enquanto os supermercados atinjam uma alta de 5%. Os números de 2018 devem seguir o mesmo caminho.
Não é “varejo de pobre”

De acordo com o presidente, o atacarejo conseguiu se livrar da pecha de “varejão de pobre”, segundo definição do próprio Gomes, nos últimos anos. Tanto pela necessidade dos clientes de comprar produtos gastando menos quanto pela remodelação das marcas.

“É um modelo de negócio muito mais produtivo e mais democrático”, diz Alberto Serrentino, fundador da consultoria Varese Retail.

Prova de que os tempos mudaram é a penetração do atacarejo na população brasileira. Em menos de dois anos, os brasileiros que frequentam atacarejos subiu de 40% para 56%. A tendência é que continue aumentando. Mesmo com tanta gente comprando nos atacarejos, as pessoas físicas representam apenas 50% do total das vendas.

A outra metade do faturamento do Assaí é vindo de pessoas jurídicas, ou seja, aquele pequeno e médio negócio, como pizzarias e bares. Atualmente, são 900 mil estabelecimentos desse porte ativos na Receita Federal. E a maioria deles vê nos atacarejos a melhor fonte para comprar insumos.
Mais democrático, mais vendas

É inegável que as classes mais baixas enxergam ainda mais valor (e deem mais importância) em negócios como o Assaí. Dados levantados pela Fundação Getúlio Vargas mostram que os mais pobres gastam 41% de toda a renda com alimentos. Logo, qualquer real economizado faz uma grande diferença.

O presidente do Assaí lembra de um caso ocorrido durante a inauguração da unidade em Garanhuns, no estado de Pernambuco. As diferenças dos preços praticados pelo Assaí em comparação aos varejistas da região chegavam a 40%. No dia de abertura, uma mãe de oito filhos foi agradecer pessoalmente a Gomes.

“Ela tinha gastado R$ 500 e disse para mim que comprou o dobro de produtos com o mesmo valor”, diz ele.

A reportagem visitou a inauguração da loja de Mogi das Cruzes, ocorrida em dezembro. Naquele dia, diversos pequenos comerciantes e famílias esperavam ansiosas na fila por promoções que iam de bancos de plástico até latas de cerveja.

Quem aproveitou para aumentar as margens do seu negócio foi o paulista Carlos Nascimento. Ele toca um pequeno estabelecimento de vendas de marmitas e aproveitou a promoção para comprar três sacos de batatas de dez quilos cada. Tudo seria aplicado nas marmitas, que não teriam o preço alterado para o consumidor final. Aqueles poucos reais economizados, no entanto, ajudaram a engordar as festividades de fim de ano.