Pesquisadora da USP produz chocolate funcional com probióticos

Detalhes Categoria: Nutrição Publicado: 08 Janeiro 2018
O chocolate é uma alternativa aos produtos lácteos (iogurte, leite fermentado, sorvetes e cremes) que não podem ser consumidos por pessoas com intolerância à lactose, alérgicos ou com restrição de proteína animal –

Alimento com lactobacilos vivos melhora funções intestinais e reduz risco de doenças como o câncer de cólon

Novo chocolate funcional, produzido na USP, contém micro-organismos vivos que conferem mais benefícios à saúde humana. Além das propriedades antioxidantes presentes no cacau, os probióticos melhoram as funções gastrointestinais, reduzem o risco de constipação e a possibilidade de desenvolvimento de várias doenças como o câncer de cólon. A pesquisa, que foi feita na Faculdade de Zootecnia e Engenharia de Alimentos (FZEA) da USP, traz novas alternativas para o mercado de alimentos. O chocolate meio amargo poderá substituir os produtos lácteos encontrados nos supermercados que não podem ser consumidos por pessoas com intolerância à lactose, alérgicos ou com restrição de proteína animal.

Os probióticos aplicados ao chocolate foram o Lactobacillus acidophilus e Bifidobacterium animalis, semelhantes aos presentes naturalmente no organismo humano, mas que ao longo da vida vão se perdendo pelo consumo de alguns alimentos industrializados que afetam a flora intestinal, como o açúcar, abusos de medicamentos e o estresse. Os micro-organismos têm um papel fundamental no fortalecimento do sistema imunológico e estão associados ao combate de doenças gastrointestinais, redução da biossíntese do colesterol, inibição de células cancerígenas e possuem atividade antimicrobiana contra a Helicobacter pylori e diversos fungos. A ingestão regular e em quantidade adequada de probióticos restaura a flora intestinal e repovoa o organismo de bactérias boas.
Partículas lipídicas com os probióticos encapsulados

Os lactobacilos são mais comumente encontrados em iogurte, sucos, sorvetes e cremes porque os produtos lácteos são boas matrizes para veiculação dos micro-organismos. O grande desafio da pesquisa foi encontrar uma forma de incorporar os bioativos em outros produtos que os mantivessem vivos, explica a engenheira de alimentos, Marluci Palazzolli da Silva, autora do mestrado que deu origem ao chocolate funcional.

Em laboratório, Marluci dividiu o processo de incorporação dos probióticos no chocolate meio amargo em duas etapas: na primeira, microencapsulou os probióticos com gordura vegetal por um método chamado spray chilling, onde a mistura de probióticos e a gordura vegetal aquecida foi atomizada a frio produzindo partículas lipídicas. O objetivo foi proteger os micro-organismos do contato com o oxigênio, com a umidade e demais ingredientes do chocolate; na segunda etapa, a pesquisadora preparou amostras de chocolate sem a encapsulamento dos micro-organismos. As amostras de chocolate foram produzidas em parceria com o Centro de Tecnologia de Cereais e Chocolate do Instituto de Tecnologia de Alimentos (Ital).
Marluci Palazzolli da Silva, autora do estudo que deu origem ao novo chocolate funcional

Em ambos os processos, segundo a pesquisadora, tiveram resultados positivos em relação à possibilidade de o chocolate meio amargo ser uma matriz alimentícia aceitável para a incorporação dos probióticos. Porém, a técnica que utilizou spray chilling se mostrou mais eficiente porque a digestão da gordura, que neste caso encapsulou os bioativos, ocorreu no intestino, onde os micro-organismos efetivamente possuem melhor ação. Nos dois processos, os micro-organismos sobreviveram, havendo, inclusive, a manutenção da quantidade de bactérias.

Depois de pronto, o chocolate foi avaliado por cem provadores para comprovar a aceitação do produto que teve nota acima de sete em uma escala de nove pontos. Perguntado aos voluntários se comprariam o chocolate funcional quando estivesse no mercado, cerca de 75% demonstraram intenção de compra.

Segundo a pesquisadora, considerando a boa aceitação do chocolate, a manutenção da viabilidade dos probióticos e o efeito antioxidante pela presença dos compostos fenólicos no cacau, os resultados da pesquisa indicaram o potencial do produto para a diversificação dos alimentos probióticos disponíveis no mercado, conclui.

A dissertação Desenvolvimento e caracterização de chocolate meio amargo contendo micro-organismo probiótico na forma livre e encapsulada que resultou no chocolate funcional foi defendida por Marluci Palazzolli da Silva, sob orientação da professora Carmem Sílvia Favaro Trindade, na Faculdade de Zootecnia e Engenharia de Alimentos (FZEA) da USP.

Mais informações: e-mail malupalazzolli@gmail.com, com Marluci Palazzolli da Silva

Ivanir Ferreira
Jornal Da USP

Coca-Cola com fibras recebe selo de alimento saudável no Japão

08/01/201819h19

Do VivaBem, em São Paulo

No ano passado, a Coca-Cola lançou exclusivamente no Japão a versão Plus do refrigerante, que é enriquecida com fibras e promete ser mais saudável. Agora, o governo do país oriental certificou a bebida como Foods for SpecifiedHealth Uses (Alimentos para uso específico de saúde, em tradução livre).

No país asiático, produtos ganham esse selo por conterem compostos que o governo considera oferecer algum benefício específico, como baixar o colesterol ou prevenir a osteoporose. No caso da Coca, são 5 g de dextrina por garrafa, algo que, teoricamente, faria com que o organismo absorvesse menor quantidade de gordura dos alimentos.

Khalil Younes, vice-presidente executivo de marketing e novos negócios da Coca-Cola no Japão, afirmou ao The Wall Street Journal que os cientistas da empresa passaram uma década tentando incluir no produto ingredientes que ajudariam a ganhar o selo de ouro do governo, sem prejudicar seu sabor.

Efeitos colaterais?

O jornal diz que muitas pessoas que tomaram a bebida, sem se atentar ao rótulo, foram surpreendidos com seu efeito laxante. Comentários na internet ainda relatam problemas como irritação no estômago dos consumidores.

A empresa alega que o produto não traz desconfortos ao corpo humano. No entanto,confirma que, se consumida em excesso, a Coca-Cola Plus pode causar dor de barriga. "Estamos tentando evitar que os consumidores tomem muito o refrigerante por conta da crença de que, quanto mais bebem, mais benefícios terão", disse o porta-voz.

Do bem lança nova linha de leites vegetais

janeiro 8, 2018

A marca do bem começa 2018 com o lançamento de uma linha de bebidas com leite vegetal. Desenvolvidos durante um ano, os leites do bem são verdadeiros aliados da nutrição, com cálcio, baixa caloria, sem lactose e sem glúten. A nova  linha  chega em quatro sabores: original, baunilha, chocolate e café com leite. Todas as bebidas da linha são feitas a partir do coco maduro, e por serem de origem vegetal são uma excelente alternativa natural ao leite de vaca.

“Em 2009 mudamos o mercado de sucos no Brasil ao oferecer a primeira linha de sucos integrais sem conservantes em caixinhas. Agora, chegou a hora de “atualizar”, outro mercado: o de leite. A nossa fazenda são os coqueiros das praias”, conta Marcos Leta, idealizador da do bem.

Para apresentar os lançamentos aos consumidores, a do bem estreou uma campanha em suas mídias sociais que tem criação do estúdio Hardcuore. Com a assinatura, “Atualize o seu leite e dê férias para as vacas”, a campanha conta com vídeo de 40 segundos no formato de animação, que explora de maneira bem-humorada as diferenças entre o leite de vaca e o leite de coco do bem. Além do filme, a marca irá conectar os consumidores com a vaca, personagem central da campanha, por meio do perfil do Instagram @Vacation_dobem. Na página, será possível acompanhar as férias da personagem que irá registrar os lugares que irá conhecer, além de interagir com o público dando dicas e recebendo sugestões.

Ficha técnica:
CAMPANHA: DO BEM “ATUALIZE O SEU LEITE”
CLIENTE: do bem / AMBEV
AGÊNCIA: Hardcuore –  www.hardcuore.com
CRIAÇÃO & ROTEIRO: Breno Pineschi e Rafael Cazes (Hardcuore)
DIREÇÃO: Breno Pineschi, Rafael Cazes e Paulo Simi
PRODUÇÃO EXECUTIVA: Renata Garcia
PRODUÇÃO: Déborah Zapata
ILUSTRAÇÃO: João Zanin e Mitihey Ando
ANIMAÇÃO 2D: Mitihey Ando e Paulo Simi
ANIMAÇÃO 3D: Gustavo Schinner
TRILHA SONORA ORIGINAL: Satelite Áudio
SOUND DESIGN: Satelite Áudio

Frigol assume 6ª unidade, em Juruena (MT)

Receita crescerá 60% em 2018, atingindo R$ 2,4 bilhões

– Divulgação/Assessoria

A Frigol S.A., quarta maior indústria frigorífica do Brasil, está assumindo uma unidade em Juruena (noroeste de Mato Grosso), com capacidade para 1.000 bovinos/dia.

“Com esse investimento, a empresa passa a atuar no estado com o maior rebanho bovino do país e aumenta sua capacidade total de abate para 80 mil cabeças/mês”, informa o CEO Luciano Pascon. Este é o segundo investimento da Frigol em apenas dois meses. Em novembro de 2017, a empresa incorporou uma planta em Cachoeira Alta (GO). Juruena é sua 6ª unidade, incluindo duas em Lençóis Paulista (SP) – uma de bovinos e uma de suínos; e duas no Pará (São Félix do Xingu e Água Azul do Norte). Com as novas plantas, o faturamento da empresa crescerá 60%, alcançando R$ 2,4 bilhões em 2018.

A Frigol está investindo R$ 10 milhões na unidade de Juruena, especialmente em infraestrutura (equipamentos e máquinas) e insumos. Estão sendo gerados 450 empregos diretos, número que deve chegar a 600 em seis meses. A expectativa é iniciar os abates na segunda quinzena de fevereiro. “A planta de Juruena é moderna e será preparada para habilitação para os mais importantes mercados mundiais, como União Europeia, Estados Unidos e Rússia”, complementa Luciano Pascon, destacando a vocação do noroeste de Mato Grosso.

A pecuária é a atividade mais importante da região e Juruena está na rota do transporte de gado. O abate até então era feito em frigoríficos mais distantes e agora será feito localmente. “Nosso interesse principal são os bovinos de boa genética, especialmente machos castrados, animais jovens e novilhas, que se enquadram perfeitamente em nossas linhas de carnes de alto valor agregado”, destaca Pascon. “Além disso, estamos motivados pelos projetos de logística em andamento naquela região do estado, sem dúvida um incentivo adicional para o nosso investimento”.

A Frigol fechou 2017 com receita bruta de R$ 1,5 bilhão. As exportações representam cerca de 22% do faturamento da empresa. Com as unidades de Cachoeira Alta (GO) e Juruena (MT), a empresa passa a gerar 3.000 empregos diretos e ter unidades em quatro estados.

Fonte: Assessoria

Dália Alimentos e Languiru projetam parceria

Encontro foi realizado na sede da Dália Alimentos com a presença de direção de ambas as cooperativas, de Encantado e de Teutônia

.Ledi T. Giongo/Divulgação Dirigentes das cooperativas Dália Alimentos, com sede no município de Encantado, e da Languiru, sediada em Teutônia, estiveram reunidos na sede da encantadense Dália na tarde da quinta-feira, (04/12). O objetivo do encontro foi viabilizar a possibilidade de formatar parcerias que venham a reduzir custos e aumentar a competitividade nos três segmentos de atuação de ambas: leite, suínos e aves.

Pela Dália esteve presente o presidente Executivo, Carlos Alberto de Figueiredo Freitas e os gerentes da Divisão Produtos Lácteos, Antonio Maria Salazar Leivas e da Divisão Comércio e Marketing Produtos Lácteos, Rudimar Piccinini. Pela vizinha Languiru participou o presidente Dirceu Bayer; o vice-presidente Renato Kreimeier, o diretor administrativo, Euclides Andrade; o gerente executivo de indústrias, Fabiano Leonhoardt; e o gerente industrial laticínios, Mauro Aschebrock.

Conforme Freitas, anfitrião do encontro, a pauta envolveu uma conversa amistosa acerca das áreas em que é possível iniciar a prestação de serviços entre Dália e Languiru. “Essas possibilidades serão analisadas e estudadas e, nos próximos dias, poderá haver a assinatura do primeiro contrato de prestação de serviços”, adianta.

O presidente Executivo garante que se trata de uma decisão acordada e benéfica para ambas às cooperativas. “Há oito meses, dirigentes das quatro cooperativas que atuam com laticínios – Dália, Languiru, Santa Clara e Piá – reúnem-se mensalmente com a finalidade de trocar experiências e informações e, desta forma, reduzir custos e ampliar a competitividade. “Já adotamos este sistema de terceirização de serviços com a cooperativa Santa Clara, algo que vem dando certo e sendo benéfico tanto para nós quanto para eles. Agora pretendemos adotar o mesmo sistema de parceria com a Languiru, sinalizando a intercooperação”.

Ascom

CCJ examina isenção de impostos sobre remédios para pessoas de baixa renda

Da Redação | 08/01/2018, 15h15

Pode ser votada em 2018, pela Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ), proposta que reduz o preço dos remédios usados por pessoas de baixa renda. O texto estabelece a isenção de impostos incidentes sobre medicamentos quando forem vendidos a pessoas com renda de até três salários mínimos mensais e a aposentados, pensionistas ou idosos que tenham renda de até dez salários mínimos mensais.

A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 65/2016, do senador Telmário Mota (PTB-RR), proíbe a cobrança de impostos sobre medicamentos de uso humano quando adquiridos por população de baixa renda. Para ele, a alta carga tributária sobre os remédios dificulta o acesso da população a tratamentos adequados, o que pode comprometer a saúde das pessoas, assim como aumenta os gastos do próprio Estado com políticas públicas de saúde.

"A imunidade proposta tornará mais acessíveis os remédios e diminuirá os gastos públicos com o serviço de saúde, pois o tratamento preventivo reduzirá as internações hospitalares e as intervenções cirúrgicas", argumentou o senador. Ele também lembrou que o Brasil está entre os países do mundo com a maior carga tributária sobre medicamentos.

No relatório pela aprovação do texto, o senador Eduardo Lopes (PRB-RJ) diz considerar a iniciativa  oportuna. "Não se pode esquecer que a população de baixa renda, por viver em regiões ou áreas urbanas com infraestrutura de fornecimento de água e captação de esgoto mais precárias, está exposta a diversas enfermidades, daí a necessidade mais frequente do uso de medicamentos", lembrou o relator.

Agência Senado

Em Osasco, farmácia para entrega de remédios de alto custo começa a funcionar em fevereiro

Unidade no Centro vai unificar entrega de medicamentos de alto custo, controlados e de uso contínuo. Três mil pessoas com dificuldade de locomoção vão receber os remédios em casa.
Por Da redação
Osasco

(cotidiano@webdiario.com.br)

Entra em funcionamento no próximo mês uma nova farmácia para entrega de medicamentos na rede municipal de saúde de Osasco. Localizado na avenida João Batista, no Centro, o novo serviço vai agilizar e facilitar o processo de distribuição dos remédios fornecidos aos usuários da rede. Ele vai unificar os serviços das três farmácias de distribuição: a da Policlínica da Zona Norte, onde é feita a entrega dos medicamentos de alto custo; a do CAPS, que entrega os controlados, e a da Policlínica da Zona Sul, onde é feita a dispensação de medicamentos de uso contínuo.

Além disso, será a central a partir da qual serão entregues, em domicílio, medicamentos a 3 mil pacientes da rede que têm algum tipo de dificuldade de locomoção, incluindo deficientes e idosos. Esse número corresponde a um terço do total de pacientes que recebem medicamentos gratuitos na cidade.

O prazo de entrega em fevereiro foi anunciado pelo prefeito Rogerio Lins em vídeo postado, na última quinta-feira, nas redes sociais. Lins visitou o novo prédio, que está em reforma, ao lado do secretário da Saúde, José Carlos Vido. No vídeo, o prefeito também anunciou que a farmácia adotará sistema de agendamento para os atendimentos. A unidade terá capacidade para atender cerca de 15 mil usuários por mês. Ainda segundo Lins, o objetivo de instalar a nova farmácia na região central de Osasco é facilitar o acesso à população, já que a área está no trajeto da maioria das linhas de ônibus da cidade. Atualmente, que mora na Zona Sul e precisa pegar a medicação na Policlínica da Zona Norte precisa pegar dos ônibus na ida e mais dois na volta.

Plantões das farmácias começam a valer em Ji-Paraná

A iniciativa foi necessária devido a falta de estabelecimentos abertos durante a noite na cidade.
On 8 Janeiro, 2018

A prefeitura de Ji-Paraná, por meio da Divisão de Vigilância Sanitária, implantou um sistema de funcionamento de plantão 24 horas para as farmácias, a partir deste mês de janeiro de 2018 no município. A iniciativa foi necessária devido a falta de estabelecimentos abertos durante a noite na cidade.

Quase 30 estabelecimentos aderiram ao sistema de plantão e foram divididas em uma escala no primeiro distrito e outra no segundo distrito da cidade. Segundo o decreto municipal número 8497, que regulamenta o sistema de funcionamento, todas as farmácias devem divulgar a data que estará de plantão durante o mês.

Para facilitar o acesso da população, a escala das farmácias foi publicada no jornal Correio Popular deste sábado (05), e no site da prefeitura, Os empresários que participarem da escala terão o benefício de abrir a farmácia em horário especial, das 7h às 22h. Quem não aceitou fazer parte do sistema de plantão, terá que abrir o empreendimento somente em horário comercial, das 7h às 18h. De acordo com a diretora da Divisão de Vigilância Sanitária, Ana Maria Santos Forte, as farmácias que aderirem farão parte de um rodízio para que uma drogaria fique aberta toda semana em cada distrito da cidade. “A escala do plantão noturno está sendo amplamente divulgada nas unidades de saúde da cidade, meios de comunicação e nas próprias farmácias, para que a população saiba onde procurar caso precise de medicamento durante a noite”, disse a diretora.(AI).

Fonte: Diário da Amazônia

Uso contínuo ou excessivo da pílula do dia seguinte é prejudicial

Medicamento deve ser usado apenas em situações emergenciais

Reinaldo Oliveira , Salvador | 08/01/2018 às 19:16

O ginecologista Dr. Jorge Valente

Também conhecida como contracepção de emergência, a pílula do dia seguinte é indicada para evitar uma gravidez indesejada após uma relação sexual sem a devida proteção. São muitas as dúvidas sobre o uso correto desse método, mas o mais importante é a conscientização de que se trata de um medicamento que deve ser usado apenas em situações emergenciais. Seu uso contínuo, excessivo ou inadequado pode ser prejudicial à saúde da mulher.  "É um método contraceptivo de emergência que deve ser usado o quanto antes e até 72 horas após uma relação sexual desprotegida," esclarece o ginecologista Jorge Valente, diretor médico do do Ceparh (Centro de Pesquisa e Assistência em Reprodução Humana).   

O médico adverte que a pílula do dia seguinte não deve ser usada continuamente, pois tem uma dosagem hormonal muito elevada, que pode desencadear vários efeitos colaterais sérios se usada com frequência, além disso a sua eficácia é menor que a dos métodos contraceptivos tradicionais. A pílula do dia seguinte é indicada para casos emergenciais, quando o ato sexual aconteceu sem o uso de preservartivo ou o mesmo se rompeu ou ainda quando a mulher foi vítima de violência sexual.

Segundo Jorge Valente, quando usada nas primeiras horas após a relação sexual, a pílula pode evitar a gravidez em cerca de 95% dos casos. "É um método considerado seguro, quando usado de forma adequada", ressalta. “Apesar de ser chamada de pílula do dia seguinte, a mulher não deve esperar o dia seguinte para tomar, o quanto antes ela usar após a relação sexual, maior será a eficácia”, esclarece o médico.

Dentre os efeitos colaterais comuns, náuseas e vômitos, desregulação da menstruação, inchaço e dor de cabeça.  A pílula do dia seguinte não deve ser usada por mulheres que sofrem de hipertensão descontrolada, insuficiência hepática ou que possuem histórico de trombose.

Mulheres que têm uma vida sexual regular e desejam evitar filhos devem ser avaliadas por um ginecologista porque há no mercado diversos tipos de métodos contraceptivos e só o médico pode avaliar qual o mais indicado de acordo com o histórico de saúde de cada paciente.

Remédios mais baratos conforme perfil do cliente

On 8 Janeiro, 2018

Programas incluem desde descontos gerais até abatimentos nos itens mais comprados pelos consumidores.

Com o aumento da expectativa de vida dos brasileiros, a demanda por medicamentos vem crescendo e as despesas com remédios representando uma parcela cada vez maior do orçamento das famílias. Nesse cenário, os programas de fidelização de clientes podem significar uma economia relevante aos participantes. No entanto, os benefícios dos programas de fidelidade não se restringem a descontos, garantindo ofertas personalizadas de acordo com o histórico de compras de cada consumidor. No Ceará, por exemplo, a farmácia Extrafarma dá um ponto para cada real gasto em compras no estabelecimento. Os pontos podem ser trocados por produtos ou pontos Multiplus.

Para participar, basta fazer o cadastro com informações pessoais. As farmácias Pague Menos oferecem o programa de fidelidade “Sempre”, com classificação de clientes nas categorias Azul e Ouro, com o envio de ofertas personalizadas. Já a Drogasil chegou ao Estado com dois planos de fidelidade: o Drogasil Exclusivo, no qual o cliente tem descontos em medicamentos tarjados e promoções exclusivas, e o Drogasil Sênior, que conta ainda com outras condições exclusivas para quem tem mais de 55 anos ou é aposentado.

Segundo a Federação Brasileira das Redes Associativistas e Independentes de Farmácias (Febrafar), de janeiro a novembro de 2017, o Programa de Estratégias Competitivas (PEC) da entidade, que agrega dados de programas de fidelização, movimentou R$ 2 bilhões em todo o País, somando 92,7 milhões de unidades de produtos vendidas. De acordo com a Febrafar, até novembro de 2017, o programa contava com 11,3 milhões de cadastros, cerca de 5,5% da população brasileira.

Adesão

No total, 3.453 estabelecimentos em todo o País usam o PEC, de 54 redes associadas à Febrafar. E a expectativa da entidade é que esses números cresçam ainda mais com uma participação ainda maior de lojas que observam os benefícios.

O PEC permite que cada estabelecimento crie formas distintas de manter o vínculo com o cliente, permitindo a concessão de descontos individualizada, de acordo com a característica de cada medicamento.

Aplicativo

Para ajudar o consumidor na escolha do estabelecimento com os medicamentos mais baratos ou com os melhores programas de benefícios de laboratórios, o aplicativo GoPharma aponta as farmácias mais próximas do usuários indicando aquelas que têm parcerias com programas de vantagens, mostrando os descontos oferecidos, que podem chegar até 70% do valor original da mercadoria.

Programas

Ao todo, são treze programas de benefícios que permitem adesão diretamente pelo GoPharma. A plataforma também traz informações sobre os estabelecimentos comerciais, como a localização de farmácias que possuem serviço de delivery, se há estacionamento, sala de aplicação, atendimento 24 horas, telefone e horário de atendimento, dentre outras informações.

Fonte: Diário do Nordeste