Medicamento para mieloma múltiplo é aprovado pela Anvisa

Quinta, 04 Janeiro 2018 15:15 Escrito por Giulianna Muneratto

A regulamentação da lenalidomida representa um importante passo para a ampliação da sobrevida de pacientes; formas de acesso à droga ainda não estão definidas

A lenalidomida, medicamento para pacientes com mieloma múltiplo, tipo de câncer do sangue sem cura que acomete a medula óssea e é o segundo mais frequente em termos de incidência na onco-hematologia, foi aprovada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) na última semana.

O medicamento também auxilia o tratamento de pacientes com Síndrome Mielodisplásica (SMD), condição na qual há falência da medula óssea em produzir células que formam o sangue em quantidade suficiente. A SMD atinge milhares de pessoas no mundo e em um terço dos casos pode evoluir para leucemia do tipo mielóide aguda (LMA). O paciente com a doença geralmente apresenta cansaço crônico, dores no peito (devido à anemia), aumento de suscetibilidade a infecções e tendência a sangramentos.

A aprovação representa um importante passo para a ampliação da sobrevida e melhora da qualidade de vida de pacientes, mas o acesso ao medicamento ainda é motivo de preocupação.

“A aprovação pela ANVISA é o primeiro passo, mas isso não configura, ainda, a questão do acesso. Como se trata de uma droga oral, ela teria que entrar no rol da ANS, que foi publicado nos primeiros dias de 2018. O próximo só será revisto em 2020. A aprovação da lenalidomida foi tão atrasada que isso prejudicará o acesso a ela”, afirma Angelo Maiolino, hematologista e diretor de comunicação da Associação Brasileira de Hematologia, Hemoterapia e Terapia Celular (ABHH).

Caso queira explorar o assunto, temos fontes especialistas à disposição para falar sobre a importância da Lenalidomida para o tratamento do mieloma múltiplo, os desafios de incorporá-la aos sistemas público e privado e os próximos passos que devem ser dados para que os pacientes possam se beneficiar do medicamento.

Teuto incentiva varejo com programa de gestão

On 4 Janeiro, 2018

Ao longo do ano, o Seu Negócio Mais Lucrativo, programa de gestão do Laboratório Teuto, promoveu ações em todo o Brasil, oferecendo cursos de gestão de alto desempenho para o pequeno e médio varejo e grandes redes farmacêuticas. Em cinco anos, mais de 15 mil profissionais, entre gestores, donos e gerentes de farmácias já foram atendidos.

“Além de capacitar os proprietários de farmácia em relação à gestão da empresa, o programa proporciona a reflexão sobre o negócio e cria possibilidades de mudanças imediatas”, ressalta Claudio Louzada, coordenador de treinamentos do Teuto.

Entre as etapas, foram realizados cursos em parceria com a Drogaria São Bento, de Campo Grande (MS); Grupo Farma e Distribuidora Oriente, de Belo Horizonte (MG); Farmácias Nissei, Fortefarma e Distribuidora Dimebrás, de Curitiba (PR); Rede Universal e Distribuidora Farmix, de Ouro Preto (MG); Farmácias Associadas, de Porto Alegre (RS), Rede Compre Certo, de Uberlândia (MG) e Distribuidora Emefarma, do Rio de Janeiro (RJ).

O programa é ministrado pelo Instituto Bula e completa seu sexto ano em 2018. Com formatos dinâmicos e flexíveis, os cursos têm duração de oito, 16 e 24 horas. Aos farmacistas e distribuidores interessados em participar, basta entrar em contato com a equipe de vendas de sua região.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

USP e UFSCar desenvolvem quatro novos compostos contra o câncer de mama

Em testes em animais, moléculas desenvolvidas em São Carlos (SP) se mostraram mais eficientes que as utilizadas atualmente no tratamento da doença.

On 4 Janeiro, 2018

uatro compostos moleculares desenvolvidos em São Carlos (SP) – em uma parceria da Universidade de São Paulo (USP) e Universidade Federal de São Carlos (UFScar) – mostraram desempenho superior ao medicamento utilizados no tratamento de câncer de mama.

As moléculas anticancerígenas foram criadas por uma pesquisa liderada pelos professores e pesquisadores Alzir Batista, do Departamento de Química da UFSCar, e Javier Ellena, do Instituto de Física de São Carlos (IFSC) da USP.

O objetivo do estudo é desenvolver um insumo farmacêutico mais efetivo e que cause menos efeitos colaterais que os atuais medicamentos usados no tratamento de câncer de mama.

De acordo com cientistas, as novas moléculas são mais eficientes para atingir as células cancerígenas e tem baixo residual no organismo.

Em testes in vitro com células de mamas humanas contendo tumor esses novos compostos apresentaram mais eficiência e deixaram menos resíduos que os componentes do cisplatina, que atualmente é usado no tratamento.

Mais eficiente e mais rápido

Os compostos criados contêm fosfina, cloro e dimina, substâncias que, respectivamente, auxiliam na entrada dos fármacos nas células, os mantêm estáveis e os ajudam a se ligar ao DNA, interrompendo a proliferação das células tumorais.

Alguns desses componentes fazem uma espécie de camuflagem da molécula para que ela trafegue pelo corpo sem ser barrado pelos anticorpos.

O grande diferencial do estudo é associar as moléculas ao rutênio. Segundo Ellena, esse metal carrega a molécula pelo corpo de uma forma mais rápida, levando-as até as células na qual elas devem atuar.

Dessa forma, o medicamento fica muito mais eficiente, fazendo com que seja necessária uma dosagem menor, o que diminui os efeitos colaterais.

Vários medicamentos utilizam metal para se transportarem pelo corpo humano, são os chamados metalfarmaco. A vantagem do rutênio é a semelhança de sua química com a do ferro, um elemento que está presente no organismo humano.

Segundo o físico, as moléculas desenvolvidas são específicas para câncer de mama. Para ele, não há uma pílula milagrosa que vá resolver todos os tipos de câncer.

“Se tem uma proteína agindo de tal maneira, você tem que conseguir uma chave para travar essa proteína para que ela deixe de trabalhar para que a célula cancerígena acabe morrendo ou não consiga se reproduzir. Mas essa estrutura chave-fechadura tem que ser desenhada em nível molecular e isso tem que fazer com todo cuidado, pois uma pequena diferença, um átomo a mais no lugar errado não funciona ou pode exercer efeito contrário e matar uma pessoa”, explicou Ellena.
Arquitetos de moléculas

De acordo com Batista, o desenvolvimento desses quatro compostos é resultado de uma linha de pesquisa de mais de 20 anos, que busca criar moléculas capazes de tratar doenças com mais eficiência e menos efeitos colaterais do que as existentes.

A pesquisa pode mudar a sistemática do tratamento de câncer, hoje baseada em grande parte em quimioterapia.

Cada molécula é construída peça por peça, como um quebra cabeça, desenhada especialmente para atuar em uma área específica. Cada composto é encaixado para que a molécula seja perfeita para atingir seu objetivo.

A pesquisa pode mudar a sistemática do tratamento de câncer, hoje baseada em grande parte em quimioterapia.

Cada molécula é construída peça por peça, como um quebra cabeça, desenhada especialmente para atuar em uma área específica. Cada composto é encaixado para que a molécula seja perfeita para atingir seu objetivo.

Essa linha de pesquisa desenvolve moléculas também para outras doenças como outros tipos de câncer, tuberculose, malária, doença de Chagas e leishmaniose. A dupla já constriuiu mais de 200 moléculas.

A partir da definição do alvo, os cientistas vão desenhando e lapidando a molécula, como a um diamante até que atinja o brilho máximo. Isso pode demorar décadas.

“Cria-se um grupo [de pesquisadores] dentro de um panorama que tem em mente e testa aquele composto. Nem sempre dá certo e vai aprimorando. A gente pode encontrar uma molécula que seja boa contra o câncer, mas se ela atinge a célula cancerígena e a sadia na mesma proporção ela não nos serve”, explicou Barbosa.

A partir das falhas a equipe procura aprimorar a molécula e testa novamente e assim sucessivamente. Isso permite voltar ao composto e modificar o que precisa para que ele funciona melhor até que ele atinge o índice de efetividade desejado ou máximo para aquela substância.

Longo caminho

Desenvolver um novo composto que possa ser incorporado a um medicamento que seja eficiente dentro do organismo e coloca-lo no mercado é uma missão que demanda muito tempo. A média é que a cada 5 mil compostos sintetizados um chega a testes em humanos.

Apesar de ter passado com louvor pelos testes em laboratórios e estar na fase de teste em animais, a pesquisa destes compostos ainda deve demorar pelo menos 15 anos.

Além de comprovar a sua eficiência contra a doença é preciso saber em como ela age no corpo humano, se atinge outros órgãos, se causa contaminação. Também é necessário estudar como sintetiza-la, melhorar sua formulação, dosagem, residual etc. para que possa chegar à sociedade.

Todos estes testes são feitos em laboratórios, depois em animais, para depois serem feitos em humanos, repetidos centenas de vezes. Depois é necessário obter todas as licenças para colocar no mercado.

Uma das maiores dificuldades sentidas pelo químico Barbosa é a falta de hospitais que se arrisquem a apoiar a pesquisa em testes. Isso tem dificultado que possíveis fármacos tenham seus resultados testados em doentes.

Trabalho conjunto

A pesquisa é feita por um grupo multidisciplinar. Além da USP e da UFSCar, envolve cientistas da Universidade Federal de Ouro Preto, Universidade Federal Fluminense, Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e Universitat de Barcelona (Espanha), das áreas de química, física, biologia, matemática, farmácia e medicina.

A multidisciplinaridade é necessária porque além de montar a estrutura da molécula perfeita, ainda é preciso testá-la em diversos campos, formulá-la para que se torne um medicamento.

Para Alzir, a comunidade científica existente em São Carlos facilita a pesquisa. “ A proximidade dos pesquisadores e a boa vontade de trabalhar junto”, afirmou.

Os cientistas dizem que a prática, antes rara, tem se tornado mais rotineira. “A própria comunidade cientifica brasileira se deu conta que precisa trabalhar junto”, afirmou Batista.

Fonte: G1

Uespi dará início a pesquisas pioneiras de produção e uso medicinal de canabidiol

Para um dos pesquisadores envolvidos no projeto, professor Fabrício Amaral, essa autorização pioneira dá uma contribuição para o estado nas áreas social, econômica e técnico-científica

Um grupo de pesquisadores da Universidade Estadual do Piauí está em vias de iniciar os trabalhos de pesquisa dos primeiros projetos aprovados pelo governo estadual para o canabidiol, substância obtida do óleo da Cannabis sativa. O Piauí é o primeiro estado do país a autorizar a viabilização do projeto.

O grupo de pesquisadores responsáveis já estuda a substância há algum tempo, mas com a recente autorização do governador Wellington Dias para a produção do óleo no estado, foram criados projetos a serem executados pela Uespi e também pela UFPI (Universidade Federal do Piauí). As universidades fabricarão o medicamento em parceria com a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Piauí (Fapepi), Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi) e o Centro Integrado de Reabilitação (Ceir).

Para um dos pesquisadores envolvidos no projeto, professor Fabrício Amaral, essa autorização pioneira dá uma contribuição para o estado nas áreas social, econômica e técnico-científica. “Estamos falando de grupos de pacientes que têm poucos recursos terapêuticos, de uma demanda reprimida de pais desesperados que veem um filho com 30, 40 crises convulsivas por dia”, explica.

De acordo com Amaral, a iniciativa abre portas para que o estado, inclusive, fabrique o produto para outras federações. “À medida em que você promove o desenvolvimento de novos fármacos, está criando um parque tecnológico que vai facilitar não só a comercialização do canabidiol como o desenvolvimento de futuros produtos”, acrescenta.

Histórico
O diálogo para que essa autorização pudesse ser realizada teve início com o I Simpósio Sobre Uso Medicinal dos Canabinóides, ocorrido em março de 2017, e do qual a Uespi foi parceira na realização. “O simpósio esclareceu à sociedade porque ainda existe toda aquela cultura quando se fala da maconha. Aqui não se trata de projetos da liberação do uso da maconha para uso recreativo, mas do uso de uma substância isolada da planta, a partir da qual é feito o tratamento”, relembra uma das pesquisadoras, professora Rosemarie Brandim Marques.

A partir do evento, foram realizadas reuniões entre as instituições que trabalham com a temática, como a Uespi, UFPI e Ceir, e cada uma ficou responsável por montar projetos distintos. “Isso foi definido desde a programação que nós fizemos, que ocorreu lá no simpósio, e está bem definido em quê cada instituição vai contribuir para esse projeto. A Uespi vai fazer o teste de segurança genética e genotóxica, tanto antes de começar a distribuição com testes em animais para saber se há alteração a nível de DNA e também com o acompanhamento genético de pacientes do Ceir”, explica o professor Antônio Luiz Maia.

O Ceir ficará responsável pelo atendimento à população que necessita fazer uso dos medicamentos e também por fazer uma triagem e escolha de quais pacientes vão receber esse canabidiol produzido aqui, além do acompanhamento clínico. Já, a UFPI montou um projeto para cultivar a cannabis e extrair o óleo, o que levará um tempo para se concretizar, segundo os pesquisadores, visto que há que se fazer a seleção de mudas, do tipo, do rendimento. Logo, o início do projeto da Uespi se dará com o canabidiol importado e espera-se que, de seis meses a um ano, já exista a produção do óleo no estado.

Os projetos das três instituições estão no momento aguardando a liberação das verbas, que totalizam um montante de R$ 1 milhão. Além disso, também aguardam as autorizações da Anvisa e da Polícia Federal. “Estamos passando por todas essas etapas de forma bem sucedida, e agora nossa próxima etapa é, a partir do recurso liberado, cada instituição fazer sua parte, seus projetos. Dependemos do orçamento do governo”, esclarece Rosemarie. Ainda em 2018, o estado contará com uma câmara setorial de biotecnologia para apoiar a produção.

Epilepsia
Os três projetos terão um foco primordial no tratamento da epilepsia refratária, doença para a qual os medicamentos atuais têm seus efeitos diminuídos com o passar do tempo. A Anvisa já liberou tratamento também para a espasticidade, efeito que a esclerose múltipla traz ao paciente, onde ele perde a motilidade. De acordo com os pesquisadores da Uespi, existem outras doenças que estão sendo pesquisadas, mas a que está no momento sendo bastante utilizada é a epilepsia refratária.

O canabidiol é uma substância que não causa dependência, de acordo com Fabrício Amaral. O professor explica que na epilepsia a substância gera uma diminuição das atividades dos neurônios, e essa diminuição contribui para uma diminuição da excitação cerebral, comum em epiléticos. “O mecanismo em si ainda está sendo estudado, mas já é muito mais efetivo que os medicamentos que já existem no mercado. Além disso, ele é excelente analgésico, gera diminuição de dor em algumas situações, como na esclerose, e isso melhora a qualidade de vida do paciente”, diz.

Os pesquisadores também relataram que é importante o envolvimento da Uespi na pesquisa. “A Uespi hoje disponibiliza tanto recursos humanos, de propriedade intelectual, como de estrutura física para estar realizando esses experimentos dentro da própria instituição. Nossos professores são capacitados dentro da parte da pesquisa genotóxica”, comenta Maia, e acrescenta Rosemarie: “Hoje em dia você não consegue mais colocar no mercado um medicamento sem esses testes, a própria Anvisa exige isso”.

Biotecnologia e saúde

04/01/18 | Equipe Online – online@jcruzeiro.com.br

Marcos Cândido de Azevedo

Nano é a bilionésima parte do metro, uma partícula do tamanho de um átomo, capaz de atravessar até mesmo poros da pele. Um dos desafios da terapêutica está em conseguir atingir o órgão alvo da enfermidade com precisão. É como um franco atirador ser capaz de não errar sua mira. As ciências farmacêuticas têm apresentado inovações surpreendentes, entre elas, a nanotecnologia empregada com fins terapêuticos que permite aos princípios ativos atingirem o órgão alvo com benefícios fundamentais como o de preservar, proteger e impedir que estes sejam degradados, tendo em vista existirem bioativos que são extremamente sensíveis e podem perder sua atividade antes mesmo de atingir seu alvo.

A Medicina Regenerativa tem alçado patamares de excelência. Um Centro de Referência Brasileiro desenvolveu uma matriz extracelular celulósica capaz de carrear bioativos com alto poder de permeação e regeneração tecidual sendo uma opção revolucionária no tratamento de úlceras de diversas etiologias antes sem solução, evitando amputação de membros e até mesmo a morte do paciente. Doenças como Fogo Selvagem, Síndrome de Steve Johnson, graves queimaduras, lesões que não cicatrizam foram debeladas com esta membrana desenvolvida por nanotecnologia e com células-tronco regenerativas.

As técnicas de (ACT) Advanced Cellular Therapy (Terapia Celular Avançada) apresentam eficácica de vanguarda frente ao tratamento de desafios antes sem resolução, os casos terapêuticos registrados são impressionantes e os resultados alcançados ainda mais surpreendentes. É fundamental que todos tenham acesso à informação destas alternativas terapêuticas já disponíveis, evitando assim amputações e tanto sofrimento desnecessário. O interessante é que os componentes utilizados são bioativos naturais que pela ciência biotecnológica são processados de forma a alcançar o máximo de sua eficácia garantindo-se que alcance o sítio de ação em concentrações terapêuticas que propiciem máxima eficácia.

Em um futuro promissor vemos um leque de possibilidades terapêuticas com ACT, estudos já têm sido realizados nos mais diversos segmentos. Na oftalmologia será possível o tratamento de lesões corneanas de alta complexidade promovendo ação antimicrobiana e completa regeneração. Na odontologia o implante de células tronco já comprovou a possibilidade do desenvolvimento e crescimento ósseo com formação de dentes, uma alternativa aos implantes ósseos de altíssimo custo e às desconfortáveis dentaduras.

A biotecnologia também é usada com sucesso na cicatrização de feridas por radioterapia e, ainda neste segmento poderá ser utilizada na administração de princípios ativos que induzam a morte das células cancerígenas garantindo incidência menor de efeitos colaterais por fazer com que estes atinjam direta e unicamente as células tumorais.

Os procedimentos cirúrgicos em diabéticos, pacientes com dificuldade de cicratização, poderão ter um pós-operatório mais confortável pela rápida regeneração tecidual com o uso das células tronco e da nanotecnologia, permitindo rápida recuperação e menos dias de permanência hospitalar. Na dermatologia vemos um amplo campo de utilização com tratamentos estéticos de alta relevância como de rugas e linhas de expressão em formulações biotecnológicas que protejam a pele contra o fotoenvelhecimento e promovam o tão sonhado rejuvenescimento evitando injeções de preenchimento e uso do conhecido botox que é potencialmente perigoso à saúde.

Outra queixa comum são as bolsas de gordura na região dos olhos; antes não havia outra alternativa além da blefaroplastia que é um procedimento de plástica cirúrgica, em breve já existirá a possibilidade da utilização de bioativos nanotecnológicos que reduzem a flacidez das pálpebras evitando cirurgia. Os nossos esforços traduzem a ardente expectativa de que a ciência esteja ao alcance de todos.

Marcos Cândido de Azevedo é presidente e fundador do Centro de Estudos em Nutracêuticos (Cenutra) e fundador do Instituto do Desenvolvimento Humano (IDH)

Procon aponta variação de preço de 484% entre supermercados de Criciúma

03/01/2018 Maior diferença de valor encontrado em produtos semelhantes foi de 1488%. No hortifrúti, o Procon identificou aumento de 42% entre novembro e dezembro.

Arroz, feijão, carne, frutas, legumes e produtos de higiene e limpeza são alguns dos itens que a população mais consome diariamente. Pensando no consumidor, o Programa de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon) de Criciúma realizou uma pesquisa de preços, na última semana, com as mercadorias que integram a cesta básica. O órgão constatou uma variação de 484% nos produtos de higiene e limpeza entre os dez estabelecimentos pesquisados de Criciúma.

Conforme o coordenador do Procon de Criciúma, Gilberto Santos, a pesquisa de preços em produtos da cesta básica iniciou em outubro. No mês de novembro foram acrescentados os produtos de higiene e limpeza. “Realizamos a pesquisa mensalmente para acompanhar a variação dos preços. Conseguimos identificar um aumento de 42% entre os meses de novembro e dezembro em produtos hortifrúti”, relata.

Entre os 24 itens que integram a cesta básica, o que apontou maior variação foi o macarrão parafuso de 500g, sendo encontrado entre R$ 1,67 e R$ 9,45, totalizando uma diferença de 466%. No hortifrúti, foram pesquisados 18 itens, sendo a banana caturra o maior índice de diferença, chegando a 265%, entre R$ 0,68 a R$ 2,48. Na categoria higiene e limpeza, a maior variação encontrada foi na esponja, apresentando uma diferença de 1.488%, com os preços entre R$ 0,49 a R$ 7,78.

“O nosso propósito é fortalecer a pesquisa de preços. Os estabelecimentos possuem uma grande diferença de valores entre os produtos semelhantes, e com a nossa análise os consumidores terão uma noção maior da importância de pesquisar. Escolhemos os 51 itens mais comuns nas casas das famílias”, destaca Santos.

A pesquisa de preços completa pode ser conferida no site do Procon de Criciúma, através do link procon.criciuma.sc.gov.br.

Clientes Guanabara podem ir para o Carnaval no Sambódromo

04/01/2018

A rede de Supermercados Guanabara, patrocinadora oficial do Carnaval do Sambódromo, lança a Campanha do Carnaval 2018 e sorteia 2 mil ingressos para o Carnaval Carioca.

Todos os clientes que passarem pelas 25 lojas da rede, até o dia 01 de fevereiro, poderão concorrer a 2 mil ingressos para assistir, do setor 11, o desfile do Grupo Especial na Marquês de Sapucaí.

A campanha publicitária com a cantora Ivete Sangalo inclui mobiliário urbano, anúncios em jornais, revistas, redes sociais, spots de rádio e encartes especiais.

Sorteio

O ganhador terá direito a um par de ingressos para a arquibancada do setor 11, além de duas camisetas. Ao todo serão distribuídos 2 mil ingressos, válidos para os dias 11 ou 12/02. Os sorteios acontecem até o dia 19/01/2018. A cada compra de valor igual ou superior a R$ 40,00, o cliente ganha um cupom e concorre ao Kit Guanabara Carnaval 2018. Compras com o Guanabara Card receberão o cupom em dobro. Os participantes poderão colocar os cupons nas urnas, diariamente, entre 8hs e 22hs durante o período de 02/01/2018 a 02/02/2018.

Atualmente a rede possui 25 unidades distribuídas por todo o Rio, Grande Rio e Baixada Fluminense. Fundado por portugueses na década de 50 com o nome “Casas Guanabara”, o pequeno comércio se transformou nos Supermercados Guanabara uma das mais tradicionais e modernas redes de supermercados do país.

Fonte:: Redação

Mercados da Itália causam polêmica por vender sacolinhas

Nova lei autoriza que embalagem seja vendida nos comércios
Agência ANSA

Os supermercados da Itália começaram a vender as sacolinhas biodegradáveis usadas para embalar os alimentos e produtos comprados nos estabelecimentos comerciais do país. A medida gerou polêmica entre os órgãos de defesa do consumidor.

De acordo com "Observatório di Assobioplastiche", as famílias italianas terão que adicionar entre 4,17 e 12,51 euros em seu orçamento durante o ano de 2018.

A cobrança foi estabelecida após a lei 123/2017 entrar em vigor ontem (2). Aprovado em agosto passado, o decreto introduz disposições urgentes para o crescimento econômico do sul italiano, na área conhecida como Mezzogiorno.

Segundo a pesquisa realizada pelo Observatório, em 12 supermercados, o custo de cada sacolinha estava entre um e três centavos. O consumo médio de cada cidadão é de 150 sacos por ano. No total, são usadas entre nove e 10 bilhões de unidades no país. Por sua vez, de acordo com os dados de análise "Gfk-Eurisko" apresentados em 2017, as famílias italianas fazem uma média de 139 compras por ano em grandes varejistas. Supondo que cada despesa envolve o uso de três sacos para os produtos, o consumo anual por família deve ser de 417 embalagens, por um custo total entre 4,17 e 12,51 euros.

"Essas primeiras indicações de preço nos confortam muito, porque eles testemunham a ausência de especulações ou manobras em detrimento do consumidor", explica Marco Versari, presidente da Assobioplastiche.

No entanto, para a principal entidade dos direitos dos consumidores, Codacons, este é um "novo imposto pesado que recairá nas famílias italianas.Um novo imposto escondido cobrado aos consumidores". Já a associação Legambiente afirmou que "não é correto falar sobre gastos caros. A inovação tem um preço, e é certo que a embalagem seja paga desde que tenha um custo justo, que deve ser de dois ou três centavos, bem como é certo prever altas multas para comerciantes que não respeitam a legislação atual".

Brasil

Aqui no Brasil, as sacolinhas com material bioplástico foram adotadas pela prefeitura de São Paulo para alavancar a coleta seletiva na cidade e reduzir a quantidade de resíduos que são encaminhados para os aterros.

Atualmente, os estabelecimentos cobram R$ 0,08 por unidade. Em alguns locais, porém, o consumidor chega a pagar R$ 0,10. Desde a mudança, a questão da gratuidade gerou polêmica. As lojas só podem disponibilizar embalagens verdes ou cinzas, que além de reduzirem o impacto ambiental, são maiores e mais resistentes.

Em outubro de 2017, o Procon Paulistano, órgão de Defesa do Consumidor, aprovou uma nova norma que proíbe os estabelecimentos de venderem sacolinhas com propagandas. A medida é evitar que o consumidor pague pela sacola e promova gratuitamente o estabelecimento.

Cooperativa indígena desafia máfia de alimentos na Amazônia

Uma cooperativa agrícola de uma pequena aldeia indígena na Amazônia desafia as máfias que controlaram há décadas a exploração e comercialização de alimentos na região.

Com a criação, em outubro, da Cooperativa de Produção e Desenvolvimento Indígena Paiter (Coopaiter), que permite a comercialização de alimentos sem a intervenção de terceiros, e a expulsão de madeireiros, em novembro, a aldeia Nabecob Abalakiba começou a ser ameaçada.

Depois do confronto entre indígenas e madeireiros expulsos, homens armados supostamente a mando dos invasores atacaram Naraimi Suruí, filho do cacique Anine, e sua esposa, Elisângela Dell-Armelina Suruí, eleita educadora do ano no Brasil, que lideram a cooperativa e saíram ilesos do ataque.

Cacoal, a 485 quilômetros de Porto Velho, é o único município de Rondônia onde os indígenas participam do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) do Governo Federal.

Na aldeia Nabecob Abalakiba, a 45 quilômetros do centro de Cacoal, 20 famílias da etnia Paiter-Suruí comercializam através do PPA produtos cultivados por eles mesmos, como bananas, café, mandioca e castanha.

O estímulo à agricultura familiar, sob parâmetros de desenvolvimento sustentável, gera mensalmente para essas famílias indígenas aproximadamente R$ 6 mil.

“O que sentimos no trabalho do PAA é a valorização da nossa produção e buscamos melhorar a qualidade. Nós temos várias aldeias dentro do PAA: a aldeia Lobó, a Lapetanha e a Nabecob Abalakiba. É um início do nosso mercado”, disse Naraimi Suruí, um dos coordenadores do programa.

Entre os produtos vendidos pelos Suruí ao governo, que são destinados a alimentar comunidades carentes em todo o país, há cinco variedades de banana.

A aldeia também produz outros alimentos para consumo próprio, como amendoim, amêndoas, batatas, laranjas e tangerinas.

Com a organização adquirida através da cooperativa, as aldeias pretendem, além de melhorar a qualidade dos seus alimentos, conseguir melhores preços e evitar os “atravessadores”, como são conhecidos os intermediários que antes ficavam com a maior parte dos lucros da produção agrícola indígena.

“Acredito muito que podemos nos fortalecer, e na união do trabalho, porque nós somos um povo que precisa de fortalecimento no trabalho e com o desenvolvimento sustentável”, comentou Lana Suruí, uma das encarregadas da colheita de castanhas.

“A cooperativa vem reforçar tudo aquilo que nós estamos precisando” e, com o passar do tempo, “vai trazer um futuro melhor para os nossos filhos”, apontou Lana.

O surgimento da cooperativa se deu meses depois de uma série de ações das autoridades para desmantelar uma rede de pecuaristas e fazendeiros acusados de provocar grande parte do desmatamento na floresta amazônica.

Em 2016, a Polícia Federal deteve os supostos líderes de uma máfia acusada de falsificar títulos de terras e desmatar 300 quilômetros quadrados de floresta no Pará com o propósito de extrair madeira de forma ilegal e depois converter essas áreas em pastos para gado e cultivos de soja e arroz.

A operação, que descobriu sete empresas de fachada para encobrir os crimes ambientais e a formação de um cartel, foi organizada após denúncia apresentada no Ibama por indígenas da região que acusaram os pecuaristas de invadir suas terras.

Por: Felipe Corona
Fonte: Agência EFE

Chocolateria curitibana traz novo olhar sobre o mundo do chocolate

Quarta, 03 Janeiro 2018 16:29 Escrito por Bruna Bozza
Referência do mercado nacional, Cuore di Cacao proporciona uma experiência única aos amantes do chocolate

Se existe paixão mundial, no quesito gastronômico, essa com certeza é o chocolate. Difícil achar quem não goste. E se você pudesse vê-lo com outros olhos? Passando pela história, os aromas, os sabores, e os diferenciais desse alimento? A degustação orientada é uma viagem ao mundo dos chocolates, seu surgimento, seus diferenciais, nuances e combinações. Com 14 anos de experiência na produção de chocolates de alta qualidade, a chocolateria curitibana Cuore di Cacao, oferece aos amantes dos bons chocolates uma oportunidade única.

O serviço exclusivo, varia de acordo com a experiência desejada pelo cliente, desde uma aula formal sobre chocolates, até um simples bate-papo com troca de experiências e degustação de sabores. “Nosso objetivo é trazer não só conhecimento específico sobre o chocolate, mas uma experiência sensorial a quem participa da degustação. É um passeio por sabores, pra entender que chocolates não são todos iguais. Além de mostrar também um pouquinho da nossa produção e trabalho de criação”, explica Bibiana Schneider.

A degustação orientada normalmente tem duas etapas, a primeira com um bate-papo sobre como é feito o chocolate, curiosidades e para tirar dúvidas. E a segunda com a degustação de 8 a 10 chocolates para entender, na prática, todo esse processo e as diferenças entre os alimentos. Existe ainda a opção de uma terceira etapa, que é a de harmonização do chocolate com bebidas. E até de um coquetel, com comidinhas que tenham a ver com chocolate, esse em parceria com o Empório Rosmarino.

Podem ser feitas degustações voltadas para todos os públicos e os mais variados ambientes, como na própria Cuore di Cacao, para um grupo de amigos em casa, ou até para a equipe de uma empresa. A degustação é para grupos fechados, com no mínimo 10 participantes, sem um número máximo, variando de acordo com o evento. O valor é a partir de R$80 e varia de acordo com o formato e o número de pessoas desejado. “É uma experiência com o chocolate, que varia de acordo com a vontade do cliente, desde uma degustação mais simples e prática, até um grande evento”, completa a empresária.

Mais informações no site www.cuoredicacao.com.br ou telefone (41) 3014-4010.