Professor da Ulbra quer estudar os efeitos terapêuticos do Canabidiol

Fabricia Albuquerque 9 de março de 201810 de março de 2018

O neurologista e docente do curso de Medicina da Ulbra (Universidade Luterana do Brasil), doutor Jorge Luiz Wincler, um dos idealizadores da iniciativa, detalha uma série de dados sobre o tema e conta sobre os projetos que vem desenvolvendo para analisar o efeito de pastas e óleos à base de cannabis em pacientes com as mais diversas doenças.

1) Quais são os benefícios medicamentosos do uso do Canadibiol? São muitos, por exemplo, ao ser ministrado para pacientes com epilepsia refratária, que não respondem a nenhum medicamento existente, o canadibiol elimina em até 100% as convulsões. Em casos de pessoas com a Doença de Parkinson, ele ajuda a reduzir os distúrbios involuntários de movimento. Sem falar na inibição de náuseas provocadas pela quimioterapia, em pacientes com câncer, ou na redução da fadiga sentida por doentes com esclerose múltipla.

2) Como se obtém essa substância? Ela possui efeitos colaterais alucinógenos, como os da maconha? A cannabis sativa precisa ser depurada em laboratório para a extração do canadibiol e eliminação do THC (composto ativo da erva que confere propriedades alucinógenas à maconha). Apesar de ainda contar com alguns resíduos de THC, tanto o óleo como a pasta não possuem efeito psicotrópico, logo, não alteram o nível de consciência do paciente. Vale a pena lembrar que o nosso organismo produz uma molécula que possui efeitos semelhantes ao do canadibiol, mas em quantidade muito pequena para reduzir efetivamente o limiar da dor e controlar a ansiedade.

3) Recentemente, a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) autorizou a prescrição de remédios à base de maconha, a produção desse tipo de medicamentos no Brasil passa por uma série de entraves, como o senhor percebe isso? A Agência Nacional de Vigilância Sanitária liberou a comercialização de medicamentos à base de canadibiol em 2016. Hoje, é possível encontrar no mercado pastas e óleos sintetizados a partir do composto ativo da maconha, mas o acesso a esse tipo de remédio ainda é muito restrito, pois é necessário importá-lo, o que aumenta o custo do tratamento no país. Um frasco de óleo de canadibiol chega a custar U$$ 250,00 dólares, um valor que afasta as camadas mais pobres da sociedade. Para que possamos deixar de importar e passar a fabricar esse tipo de medicamento, é necessário vencer uma série de preconceitos, entre eles a legalização da droga e sua descriminalização por parte do poder público.

4) O senhor está dizendo que a regulamentação do uso da maconha para uso medicinal e recreativo no Brasil é o que necessita ser aprovado para que o canadibiol passe a ser produzido em território nacional. Você acha que atualmente exista um ambiente propício para isso no País? Acho. Por que não? Se o Uruguai já produz, se o estado norte-americano da Califórnia já produz, por que não aqui? Mas isso é uma grande polêmica, pois a maconha sempre foi ilegal no Brasil, então é necessário fomentar o debate sobre o tema, e nisso a academia pode ajudar.

5) O uso do canadibiol é um tema recorrente nos congressos de Medicina realizados no Brasil? Nos encontros de neurologia é possível assistir a uma ou outra palestra sobre o assunto, mas o que queremos mesmo é promover um estudo mais aprofundado. O que almejamos, com o apoio de uma empresa norte-americana que produz óleo de canadibiol, é desenvolver um grupo de estudos sobre o uso da substância como medicamento. A nossa ideia é centralizar essa pesquisa aqui dentro do campus da Ulbra. Logo devemos submeter esse projeto para o comitê de ética da Universidade e, após sua validação, podemos iniciar testes com voluntários aqui e na região metropolitana de Porto Alegre.

6) Sobre o que o senhor vai falar no Congresso que ocorre na Universidade?

No dia 19 de março, pretendo apresentar um projeto para o desenvolvimento de um estudo clínico inédito sobre o efeito do canadibiol em pacientes com doença de Parkinson, uma iniciativa que concebi em parceria com o doutor Kelson James Almeida, neurologista e diretor técnico do CEIR (Centro Integrado de Reabilitação do Piauí).

Nova fábrica do Estado vai produzir medicamentos para o SUS

10 de Março de 2018 Ray Santos

O Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar) investirá R$ 82 milhões para a construção de um Centro de Desenvolvimento e Produção de Medicamentos Biológicos em Maringá. A unidade vai produzir medicamentos para o sistema público, principalmente os utilizados no tratamento de câncer e de artrite reumatoide.

Essa é primeira planta industrial do Tecpar fora de Curitiba e os recursos para a obra são do Ministério da Saúde. O convênio para a liberação do valor foi assinado nesta sexta-feira (09) em solenidade que reuniu o governador Beto Richa e a vice-governadora Cida Borghetti, o ministro da Saúde, Ricardo Barros, o diretor-presidente do Tecpar, Júlio C. Felix, o prefeito de Maringá, Ulisses Maia, e o secretário estadual de Ciência e Tecnologia e Ensino Superior, João Carlos Gomes.

O investimento representa mais um avanço para a área de pesquisa em saúde, e consolida o Tecpar como uma das principais instituições do país nesta área, disse Richa, destacando que o instituto vai produzir medicamentos que atualmente são importados pelo Brasil.

Ricardo Barros reforçou que o Tecpar irá produzir com qualidade os medicamentos que hoje são trazidos do exterior e que isso trará mais economia ao Sistema Único de Saúde (SUS). Ele também destacou a importância do projeto para a região. Estamos investindo na consolidação do polo de medicamentos de Maringá, afirmou o ministro.

Prazo

Barros destacou que o prazo para a conclusão da obra é de dois anos, contados a partir da licitação, e que quando a planta estiver concluída o Ministério da Saúde repassará outros R$ 80 milhões para aquisição de equipamentos. A unidade será instalada em um terreno transferido pela prefeitura de Maringá ao Tecpar.

O instituto já atua na cidade há mais de trinta anos com um laboratório de análises e certificações para a indústria alimentícia, porém esta será a primeira unidade completa na cidade. Esta parceria demonstra a competência do Tecpar no Paraná e no Brasil, afirmou o secretário estadual da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, João Carlos Gomes.

Transferência

A parceria entre Tecpar e Ministério da Saúde para produção destes medicamentos teve início no ano passado com a assinatura de um termo de compromisso para o fornecimento de seis medicamentos usados no tratamento de câncer e de artrite reumatoide.

Com a formalização da parceria, a empresa detentora da patente dos medicamentos faz a transferência tecnológica ao Tecpar para que o instituto produza os medicamentos para o SUS. O centro se constitui em uma nova plataforma tecnológica de produtos biológicos. O SUS passará a ser abastecido com produtos estratégicos por um laboratório público. Já a cidade se tornará um polo farmacêutico, com atração de empregos qualificados, afirmou o presidente do Tecpar, Júlio Felix.

Felix ressaltou que a entrega dos produtos ao SUS começa ainda neste mês porque o modelo legal da relação permite que no primeiro ano o instituto importe o produto do transferidor de tecnologia. Atuamos com tecnologia de última geração nessa área de saúde, com alto valor agregado. Estamos internalizando a produção no Brasil, afirmou.

O prefeito de Maringá, Ulisses Maia, disse que o instituto trará mais desenvolvimento econômico para a cidade. Serão gerados mais de 150 empregos em Maringá, disse.

Novas plantas

A unidade de fill and finish em Maringá contará, em um primeiro momento, com uma fábrica de finalização de medicamentos biológicos, um centro de distribuição e o laboratório de Controle da Qualidade. Essa unidade, financiada pelo Ministério da Saúde, tem como objetivo realizar a formulação, envase, embalagem e armazenamento de medicamentos produzidos pelo instituto. Nos próximos anos, novas plantas biológicas serão instaladas no local.

Três plataformas

Com fábrica de Maringá, o instituto passa a contar com três plataformas tecnológicas na área da saúde. As outras duas estão em Curitiba, onde está o Centro de Desenvolvimento e Produção de Medicamentos Imunológicos, no câmpus CIC; e em Ponta Grossa, que abriga o Centro de Desenvolvimento e Produção de Medicamentos Sintéticos, localizado no câmpus da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG).

Presenças

Também participaram da solenidade o diretor Industrial do Tecpar, Julio Salomão; o diretor de Administração e Finanças, José Ciro Costa de Assunção; o diretor de Desenvolvimento Tecnológico e Inovação, Reginaldo Joaquim de Souza; o deputado federal Edmar Arruda; os deputados estaduais Paulo Litro e Evandro Junior; a chefe do Estado-Maior da PM, coronel Aldilene da Rosa; e o presidente da Associação Comercial e Empresarial de Maringá (Acim), José Carlos Valêncio.

Assessoria de Comunicação
Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar)
(41) 3316-3007 / (41) 2104-3355

Capacita-Visa divulga calendário de cursos para 2018

São mais de 200 cursos oferecidos por diferentes entidades do Sistema Nacional de Vigilância Sanitária.

Por: Ascom/Anvisa
Publicado: 09/03/2018 18:10
Última Modificação: 09/03/2018 18:14

Já está disponível o calendário 2018 do Capacita-Visa. São mais de 200 cursos oferecidos em diversas áreas de Vigilância Sanitária em todo o Brasil. Na programação estão disponíveis as informações sobre data, local e o nome da instituição responsável pelo curso.

O Programa de Formação e Aperfeiçoamento Profissional (Capacita-Visa), da Anvisa, é destinado a todos os trabalhadores do Sistema Nacional de Vigilância Sanitária (SNVS). O objetivo do projeto, que já completa três anos, é oferecer oportunidades de formação e desenvolvimento profissional em Vigilância Sanitária. Instituições de todo o Brasil estão participando em parceria com as vigilâncias dos estados.

Para saber quais cursos estão disponíveis e outras informações, como local e data, confira a Programação Integrada para Formação e Aperfeiçoamento Profissional do Sistema Nacional de Vigilância Sanitária.

Outras informações podem ser obtidas na página do programa Capacita-Visa ou pelo e-mail capacitavisa@anvisa.gov.br.

Congresso apresenta novos medicamentos

Millena Grigoleti
Guilherme Baffi 9/3/2018

Dois medicamentos que podem ser importantes aliados no tratamento do câncer estão sendo apresentados no Encontro de Cancerologia do Interior Paulista e Simpósio de Mastologia, Oncologia e Imaginologia Mamária, que acontece até este sábado, 10, no Centro de Convenções da Famerp. O evento é organizado pela Funfarme/Hospital de Base.

O diferencial dos medicamentos são os poucos efeitos colaterais. "Bem mais brandos, não cai cabelo, não vomita, não cai imunidade, é bem menos tóxico", explica Gustavo Girotto, organizador do encontro e oncologista do Hospital de Base.

O pertuzumab funciona como uma chave que fecha a porta do câncer. "Ele aumentou a taxa de cura do câncer de mama de alto risco, é uma nova droga que está incorporada ao arsenal de quimioterapia no tratamento de câncer de mama localizado", fala Girotto.

A substância deve ser disponibilizada ainda no primeiro semestre de 2018 aos usuários do SUS para tratamento de tumores de mama com metástase (quando a neoplasia já se espalhou para outros locais do corpo além do original). De acordo com Gustavo, pesquisas apontam que o pertuzumab pode ser administrado também em cânceres que não se espalharam pelo corpo, mas por enquanto essa não é uma indicação do SUS.

O outro composto cuja ação foi debatida no evento é o nivolumabe. "É como se a gente desse uma espada para as nossas células de defesa e elas conseguissem reconhecer e agredir o tumor, consequentemente estabilizando e controlando a longo prazo", afirma. O medicamento foi liberado pela Anvisa para doença incurável e metastática de cabeça e pescoço, mas apenas para os usuários da rede privada. Para ir para o SUS, precisa da recomendação da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias (Conitec).

Para chegar à aprovação das substâncias foram necessários diversos estudos. "Mundiais, que inclusive alguns nós temos disponíveis no Centro Integrado de Pesquisas do Hospital de Base para uso e convite de pacientes que tenham indicação. São 68 estudos nos mais diversos tipos de neoplasia e nos mais diversos cenários, tanto doença curável quanto incurável", fala.

A empresária Dulce Helena Augusto da Silva, de 56 anos, teve dois tumores. O primeiro foi diagnosticado em 2016 na mama direita e ela precisou fazer quimioterapia. "Cabelo caiu tudo. A quimioterapia já te dá depressão, você vai perdendo a força", afirma.

Dulce diz que ficou feliz quando soube que havia medicamentos com menos efeitos adversos entrando no mercado. "Fiquei muito feliz, era o que eu mais queria porque o mais doloroso é a quimioterapia. Não sei nem explicar o quanto é ruim, parece que tem outro corpo dentro da gente", diz ela.

Em 2017, ela teve outro tumor diagnosticado, mas mais brando. Fez cirurgia de retirada das mamas e também de reconstrução e agora faz tratamento de manutenção.

Pacientes brasileiros podem participar de pesquisa mundial sobre artrite reumatoide

10 de Março de 2018 Ray Santos

Trabalho avaliará aspectos que vão além das dificuldades clínicas e funcionais, mas que interferem na rotina do indivíduo acometido pela doença 

Os cerca de 2 milhões[1],[2] de brasileiros que sofrem de artrite reumatoide terão a oportunidade de participar de uma pesquisa internacional, que tem como objetivo, entender o impacto real da doença, com destaque para quatro aspectos fundamentais: trabalho, relacionamentos, atividades e aspirações.

Desenvolvida pela Eli Lilly, a iniciativa, denominada “A Artrite Reumatoide Importa”, possui perguntas que estimulam a discussão e incentivam ações sobre as questões que verdadeiramente importam e fazem diferença na rotina do indivíduo que sofre com a doença. Ao final do questionário, além de contribuir para um melhor entendimento da AR, o respondente poderá ter acesso e comparar as próprias respostas com as dos demais participantes.

“A partir dessa pesquisa, queremos elevar a expectativa do paciente sobre a vivência diária dele com a artrite reumatoide. O questionário traz aspectos importantes e práticos que podem elucidar os desafios reais enfrentados pelo indivíduo no dia a dia, que precisam ser revelados ao público em geral e compartilhados com o médico durante uma consulta”, explica Livia Firmino, Gerente Médica de Imunologia da Eli Lilly.

Esta é a segunda etapa da pesquisa, que já contou com 5 mil participantes em países da Europa e Canadá. Agora, pacientes do Brasil, Argentina, Colômbia, México, Emirados Árabes, Arábia Saudita, Kuwait, Coréia do Sul e Taiwan poderão ter a oportunidade de participar da pesquisa por meio de uma plataforma que estimula a discussão sobre o que mais importa para o paciente com AR. 

Serviço 

Iniciativa: Pesquisa “A Artrite Reumatoide Importa”

Público: Pacientes com artrite reumatoide e médicos

Período: Disponível até o dia 30 de abril

Para participar, clique no link: https://livingwithra.az1.qualtrics.com/jfe/form/SV_88GfSmhNpOi1yip?Q_Language=PT-BR&s=l&m=w 

Sobre a artrite reumatoide

A artrite reumatoide (AR) é uma doença autoimune, inflamatória, sistêmica e crônica. A incidência aumenta com a idade e o maior pico é entre os 30 e 50 anos. O sexo feminino é o mais impactado, cerca de duas a três vezes em relação ao masculino. Sem tratamento, 20 a 30% dos acometidos pela enfermidade podem ficar permanentemente incapazes de realizar suas atividades após três anos do diagnóstico. Estima-se que a doença atinja cerca de 2 milhões de pessoas no Brasil.

Sobre a Eli Lilly and Company

A Lilly é uma organização global líder na área da saúde que une cuidado e descoberta para melhorar a vida das pessoas ao redor do mundo. Foi fundada há mais de um século por um homem comprometido com a criação de medicamentos de alta qualidade e hoje permanece sendo guiada por essa missão em tudo o que faz. Ao redor do mundo, funcionários Lilly trabalham para inovar e entregar medicamentos que mudem a vida daqueles que precisam, melhorando o entendimento e o tratamento de doenças, e servindo a comunidades com voluntariado e filantropia. Para saber mais sobre a Lilly, acesse www.lilly.com.br.

Vinicius Volpi

Tino | Relações Públicas

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Eurofarma anuncia os projetos vencedores no programa Synapsis

São Paulo — A Eurofarma, farmacêutica multinacional de capital 100% brasileiro, anuncia as 12 startups selecionadas no programa Synapsis, realizado em parceria com a Endeavor. A banca de seleção foi realizada no dia 7 de março(quarta-feira), depois de 4 meses de inscrições e mais de 300 projetos recebidos. As escolhidas foram as scale-ups mais conectadas com o futuro e dispostas a fazer parte da transformação do setor de saúde nas áreas: Relacionamento com Grupos de Interesse, Ganhos de Eficiências, Inteligência de Mercado e Gestão de Pessoas.

A partir de agora, as empresas selecionadas terão mentorias com a rede da Endeavor e acesso a empreendedores em estágio de crescimento semelhante. Terão também acesso à rede de relacionamento da Eurofarma, que contempla mais de 4 mil fornecedores, 1.500 clientes ativos (B2B) e mais de 600 mil contatos médicos por mês, abrangendo todas as especialidades.

Para Maria Del Pilar Muñoz, vice-presidente de Sustentabilidade e Novos Negócios, o engajamento dos empreendedores com o projeto Synapsis mostra a importância que o investimento em Pesquisa aberta representa para a Eurofarma: “Estamos felizes com a repercussão e o engajamento que Synapsis recebeu de empresas de todo o país. Uma das missões da Eurofarma é investir em Inovação e acreditamos que startups tem um papel importante para aproximar a indústria nacional da inovação aberta.

.As empresas selecionadas, por ordem alfabética:

O Grupo Eurofarma é a primeira multinacional farmacêutica brasileira com capital 100% nacional. Reconhecido pela comunidade médica e sociedade por promover o acesso à saúde e à qualidade de vida com tratamentos a preço justo, qualidade e inovação, está presente em 20 países. Além do Brasil, conta com operações próprias na Argentina, Bolívia, Chile, Colômbia, Peru, Uruguai, Equador, Venezuela, Paraguai, América Central (Guatemala, Belize, Costa Rica, El Salvador, Honduras, Nicarágua, Panamá, República Dominicana), com escritórios no México e em Moçambique para a submissão de dossiês.

Com 46 anos de existência, se posiciona com destaque nos segmentos em que atua: Prescrição Médica e Isentos de Prescrição, Genéricos, Hospitalar, Licitações, Oncologia, Veterinária e Serviços a Terceiros. Em seu portfólio somam 335 produtos e, em 2017, foram mais de 320 milhões de unidades de medicamento produzidas. Em 2017, o Grupo atingiu receita de R$ 3,7 bilhões, 11% superior ao ano anterior, sendo o Brasil responsável por 87,2% deste valor.

A Eurofarma investe 5,7% de suas vendas líquidas em Pesquisa & Desenvolvimento, sendo a farmacêutica nacional que mais investe nesta área. Em 2017, foram R$ 179 milhões investidos em P&D.

Considerada uma das melhores empresas para se trabalhar, segundo o ranking Great Place To Work (GPTW), o Grupo Eurofarma possui com cerca de 6.300 colaboradores e conta com uma das maiores força de vendas e propaganda médica da América Latina.| www.eurofarma.com.br

A Endeavor é uma das principais organizações sem fins lucrativos de apoio a empreendedores no mundo. Atua na mobilização de organizações públicas e privadas e no compartilhamento de conhecimento prático e de exemplos de empreendedores de alto impacto para fortalecer a cultura empreendedora no país.

No Brasil desde 2000, já ajudou a gerar quase R$ 4 bilhões em receitas anualmente e mais de 20.000 empregos diretos através de programas de apoio a empreendedores; e a capacitar mais de dez milhões de brasileiros com programas educacionais presenciais e à distância.  

Makro oferece produtos para quaresma a preços promocionais

08/03/2018 – 09:23 Por: Josiane Campos

A Quaresma, período de preparação para a Páscoa, é seguida por milhões de católicos ao redor do mundo. No Brasil, não é diferente. Neste período, as famílias aderem a algumas mudanças na alimentação e este ano a organização da ceia na mesa dos brasileiros começou na segunda semana de fevereiro e se estenderá até a Páscoa, dia 29 de março.

Nesses 40 dias, aumenta a oferta de peixes nos cardápios dos restaurantes, hotéis e padarias, como também aumenta a procura das famílias por pescados e produtos de hortifrúti para compor receitas nas gôndolas do mercado. Por isso, o Makro já está preparado para atender seu público. “Todas as 74 lojas do Brasil já estão abastecidas para o aumento de venda neste período, pois a procura e consumo de pescados cresce consideravelmente. Nossa expectativa é aumentar a vendas de peixes e bacalhau em 13% em relação a 2017”, afirma Daniel Pereira Alexandre diretor comercial de perecíveis.

Os preços do bacalhau no Makro variam de R$ 25,00 (pedaços) a R$ 59,90 (lombo) o quilo*. O atacadista oferece também opções de bacalhau seco salgado resfriado e dessalgado congelado desfiado, em filé, pedaços e lombo, além peixes que estão na mesa do brasileiro com mais frequência mesmo fora do período da Quaresma como filé de panga, file de merluza, filé de salmão, posta de cação e camarões.

Para compor as receitas, o Makro terá em todas suas lojas produtos da marca própria Aro com preços promocionais, como azeites, atum enlatado (ralado, sólido e pedaços), leite de coco, azeitonas e outras conservas.

*Valores referentes à marca Gadus Morhua

SOBRE O MAKRO

No Brasil desde 1972, o Makro é uma empresa do grupo holandês SHV para (Steenkolen Handels-Vereeniging), que opera em cinco países da América do Sul: Argentina, Brasil, Colômbia, Peru e Venezuela. A partir dos anos 90, investiu na expansão de lojas em todo o Brasil, especialmente nas regiões Sul e Nordeste.

Hoje com 74 lojas amplas e estrategicamente localizadas nos país, busca atender a todos os nossos clientes, pessoas físicas e profissionais, oferecendo uma vasta gama de produtos, contemplando alimentos perecíveis, não perecíveis, bebidas, produtos de higiene e limpeza, descartáveis, utensílios, materiais de escritórios, pet, entre outros. Todos eles com os melhores preços do mercado.

Conveniência amplia o alcance de marcas

Supermercadistas conseguem oferecer facilidades para o consumidor sem precisar fazer grandes investimentos financeiros. Ações via Whatsapp, por exemplo, geram retorno positivo

Por Branded Content | 07/03/2018
pauta@mundodomarketing.com.br

A demanda principal dos consumidores brasileiros passa por quatro pilares: preço, conveniência, produto e bom relacionamento. A boa notícia é que a aplicação destes requisitos não requer grandes investimentos financeiros. Um bom aporte traz mais opções, certamente, o que traz vantagens às empresas que possuem orçamento maior. Mas há oportunidades para todos.

Alguns exemplos existentes no mercado são das Casas Bahia, do Extra e do Ponto Frio, que permitem que o consumidor possa retirar os itens adquiridos em "armários inteligentes", instalados em postos de gasolina da rede Ipiranga em São Paulo. Neste modelo basta escolher o local desejado e ter a facilidade de buscar a compra.

E o custo?
Para oferecer conveniência, no entanto, não é preciso muito investimento. Ações via Whatsapp são efetivas e possuem custo mais baixo. A Via Varejo, empresa que administra Casas Bahia e Ponto Frio, começou a usar a ferramenta para atender clientes.

Além de estar no mesmo ambiente do consumidor, a companhia amplia sua rede de atendimento – que já conta com chat, mídias sociais, telefones e e-mail. O projeto está em operação na fase piloto e possui como objetivo contatar clientes que escolheram como opção o modo "Retirada Rápida", direto nas lojas físicas das redes da companhia.

Outro exemplo de que o varejista brasileiro preza pela entrega como um diferencial vem do Pão de Açúcar: em 2016 a empresa lançou o próprio clube de assinatura – o Viva Vinhos – aproveitando a expertise da empresa na importação da bebida.

Pagamento mais ágil
A conveniência também está associada às formas de pagamento e vantagens financeiras – como descontos e programa de pontos. A Mastercard, por exemplo, investe em um novo dispositivo para pagamentos feitos sem contato, apenas aproximando o cartão.

Já o Grupo Pão de Açúcar oferece o aplicativo Meu Desconto, com ofertas especiais para quem possuir a ferramenta no smartphone. Desse modo, a empresa obtém informações sobre o que é relevante para aquele consumidor e consegue ofertar mais assertivamente. Como consequência, a experiência melhora e as chances de consumo aumentam.

Com dados atualizados sobre o consumidor, as redes de supermercados conseguem propor relacionamentos mais interessantes, oferecer promoções de acordo com o perfil e com mais conveniência.

Para mais informações sobre o maior evento mundial de supermercados, acesse o site APAS Show.

APAS Show 2018 tem lançamento regional no ABC

Maior evento mundial do setor de supermercados será em maio, em São Paulo

Crédito: reprodução/facebook APAS Show

Nesta sexta-feira (09/03), a Associação Paulista de Supermercados (APAS) realizará, no ABC, o lançamento da APAS Show 2018, maior evento do mundo voltado para o setor. A cerimônia terá início às 19h, no Espaço Figueiras, localizado na Rua das Figueiras, 420, em Santo André. Além de supermercadistas, participarão representantes da indústria, que poderão expor produtos e estabelecer contatos para futuros negócios.

A APAS Show 2018 acontecerá de 07 a 10 de maio, no Expo Center Norte, em São Paulo, e terá como tema “Nós Amamos Supermercado”, com foco no relacionamento entre todos os elos da cadeia de abastecimento. Para apresentar esse grande evento aos supermercadistas, entre março e abril, a APAS realiza encontros em todas as cidades onde conta com escritórios, como é o caso de Santo André.

Os municípios do ABC foram responsáveis por 8,4% do faturamento do setor no Estado, em 2017, o que equivale a aproximadamente R$ 9,5 bilhões. A geração de empregos também é bastante representativa: em torno de 44,5 mil pessoas trabalham em supermercados da região.

“Queremos contar com os empresários supermercadistas da nossa região no evento do ABC e os mobilizaremos para participarem da APAS Show em maio, que sempre reúne novidades, aponta tendências e estimula a geração de negócios entre fornecedores e supermercadistas”, afirma Rodrigo Mascareñas, diretor da APAS Regional ABC.

O lançamento da APAS Show no ABC também integra uma iniciativa social. A Ação de Arrecadação destina parte da cota de patrocínios dos eventos regionais a entidades assistenciais locais. A iniciativa estende-se para os Pavilhões do Expo Center Norte, em maio, ocasião em que os expositores doam produtos alimentícios e de higiene excedentes dos estandes.

A APAS Show tem colecionado números expressivos ao longo dos anos. Em 2017, o evento contou com 74.288 inscritos, 560 visitantes internacionais, de 61 países, e 3.974 congressistas. Participaram 719 expositores, sendo 239 internacionais de 27 países. Também foi registrado um resultado de US$96 milhões nas Rodadas de Negócios Apex-Brasil entre importações e exportações.

O sucesso do evento se estende à edição de 2018: todos os espaços da área de exposição foram comercializados para empresas nacionais e internacionais.

Sobre a APAS – A Associação Paulista de Supermercados representa o setor supermercadista no Estado de São Paulo e busca integrar toda a cadeia de abastecimento. A entidade tem 1.445 associados, que somam 3.256 lojas.

Esforços do Casino para elevar lucro não entusiasmam investidores

Redação Reuters

2 Min, DE LEITURA

PARIS (Reuters) – O varejista Casino, controlador do Grupo Pão de Açúcar (GPA), fez uma previsão cautelosa para o lucro na quinta-feira, que levou as ações a caírem, conforme a empresa francesa luta para reavivar seus lucros nos seus principais mercados, a França e o Brasil.

O Casino, que enfrenta uma forte competição na França e a recessão brasileira, disse que intensificará sua ofertas online em face aos desafios da Amazon e reduzirá a dívida, que cresceu acentuadamente em 2017.

O varejista disse que espera que seu lucro suba em 2018 com ajudo de cortes de gastos, depois da alta de 20,1 por cento no lucro operacional de 2017 para 1,242 bilhão de euros, que incluem 198 milhões de euros em créditos tributários no Brasil.

O chefe financeiro do Casino, Antoine Giscard d’Estaing, disse em entrevista coletiva que considerava as estimativas de analistas de um lucro antes de juros e impostos (Ebit) de 1,24 bilhão de euros em 2018 como um “piso”.

A Casino quer entregar um crescimento orgânico do lucro operacional consolidado acima de 10 por cento, excluindo créditos tributários.

Os créditos tributários no Brasil serão novamente “significantes” neste ano, disse d’Estaing.

As ações da Casino caíram 3,66 por cento a 42,68 euros nesta sessão, entre os piores desempenhos dos mercados acionários de Paris e da Europa. No ano passado, as ações subiram cerca de 11 por cento, mas acumulam perdas de 16 por cento até agora em 2018.
VENDA DA VIA VAREJO

O Casino disse que vai melhorar o fluxo de caixa e reduzir a dívida líquida este ano por meio da venda de ativos, como a unidade brasileira de eletrodomésticos e eletrônicos Via Varejo, que foi colocada à venda.

O processo de venda da Via Varejo ainda está em andamento e a administração não está correndo para “pressionar o botão de venda”, pois o desempenho e a avaliação da unidade estão melhorando, disse o chairman e presidente-executivo do Casino, Jean-Charles Naouri.

Por Dominique Vidalon