Estado não fornece remédios e pacientes vendem bens

On 12 Abril, 2018

Pacientes denunciam falta de entrega de medicamentos por parte do poder público. Portadores de doenças raras e também de diabetes e artrite reclamam do atraso e relatam que estão passando por dificuldades e momentos de preocupação. O descaso é tanto que até as explicações aos pacientes são mal dadas, insuficientes ou nem existem. Uma das prejudicadas é a jornalista Wênia Bandeira, diabética, que está precisando vender bens pessoais para continuar o tratamento.

“Estou com processo na Justiça para medicamento, insulina e insumos também. E esse processo é desde 2013 e eu faço uma nova petição de 6 em 6 meses, que é quando eu recebo medicação para durar este tempo. O que aconteceu agora é que eles tiveram um problema na 3ª vara da fazenda do TJ que não deram o rito processual, eles bloquearam o dinheiro na conta bancária do estado”, disse a jornalista.

Segundo ela, a última petição que colocou foi há quatro meses, no dia 28 de novembro. “A gente já coloca com um mês de antecedência antes do medicamento acabar porque a justiça é lenta, mesmo em casos de urgência. Ou seja, tem 3 meses que eu compro a medicação. Eu compro o que dá para comprar que é só a insulina. Tem três meses que estou fazendo isto, já vendi um computador para pagar esta medicação e estou vendendo o que tenho para conseguir pagar, porque infelizmente a gente não recebe tão bem assim para pagar R$ 1.200, que é o meu tratamento por mês”.

Outra pessoa, que preferiu não se identificar, também está sofrendo com a falta de medicamentos. Ela, que sofre de artrite reumatoide, não tem acesso ao tratamento e reclama do atraso da Centro Especializado de Dispensação de Medicamentos Excepcional (Cedmex). No atendimento, ela disse que ninguém deu explicações ou alguma previsão.

“Eu tenho uma doença autoimune, chamado artrite reumatoide. Desde janeiro do ano passado pegava medicamento e nunca teve atraso até agora. Essa semana foi buscar e disseram que estava em falta e não deram explicação, sem previsão. Entrei em contato com a diretora e ela disse que o repasse é do governo federal e não tem previsão. Estou tentando conseguir uma dosagem menor, porque tem que tomar uma injeção toda semana, se não tomar, eu volto a sentir dor, articulações inflama. Medicamento que custa de R$ 4 mil a R$ 9 mil. Estou desesperada, não sei o que fazer”, declarou.

Outra pessoa que está enfrentando problemas com a falta de medicamentos é o estudante Patrick Teixeira Dornelles, portador de uma doença rara chamada mucopolissacaridose. Uma decisão que desobriga o estado e a União a fornecer medicamentos para tratamento de pessoas raras. O Ministério da Saúde disse que já havia iniciado o processo de licitação para compra de medicação para Patrick. Segundo o ministério, é um processo necessário para evitar fraudes.

De acordo com a Secretaria de Saúde do Estado, no caso específico de Wênia, os medicamentos estão em falta devido a um descumprimento do contrato perante o fornecedor. Já foi realizada nova licitação [para ambos os produtos] e os processos de compra estão em fase final. Porém, a Saúde não dá prazos, o que aumenta a aflição de quem mais precisa.

Fonte: Portal R7

DHL gerencia novo Centro de Distribuição da Bristol-Myers Squibb no Brasil

•Parceria abrange a armazenagem de medicamentos biológicos para o tratamento do câncer
•DHL Supply Chain é responsável pelo gerenciamento do Centro de Distribuição, estocagem, picking, outbound e controle de temperatura

A biofarmacêutica Bristol-Myers Squibb (BMS) escolheu a DHL Supply Chain, líder em armazenagem e distribuição, para gerenciar seu novo Centro de Distribuição (CD) no Brasil. Com 1500 m², o CD está localizado em Itapevi e conta com área climatizada (com temperatura de 15° a 25°C), câmara fria (2° a 8°C), ante-câmara (8° a 15°C para preparo de volumes) e um bunker (15° a 25°C) para armazenagem de produtos inflamáveis. Tanto o projeto do novo CD, como a proposta operacional desenhada pela DHL prima pela qualidade e segurança das operações, garantindo assim a chegada dos medicamentos aos pacientes de forma adequada. Este novo contrato representa também o aprofundamento da parceria entre a DHL e BMS, que impulsionou o desenvolvimento de outros projetos logísticos no mundo, especialmente nos EUA, México e Turquia.

“Este projeto de dois anos para construir o centro tem sido um excelente exemplo de colaboração entre equipes multidisciplinares", disse Gaetano Crupi, gerente geral da BMS Brasil. “Representa não apenas uma grande transformação na área de logística, mas também para pacientes que irão se beneficiar de todas as melhorias em nossas operações".

Para Luís Rehder, diretor de operações da área de saúde da DHL Supply Chain, “o projeto da DHL respondeu plenamente às necessidades da BMS, com base em nosso conhecimento, garantia de qualidade, conformidade e capacidades regulatórias. De fato, há uma sinergia muito grande em relação a aspectos técnicos e comportamentais entre as duas empresas. Vamos ajudá-los a se aproximar dos pacientes com mais eficiência e qualidade, evitando que os pacientes tenham qualquer problema de abastecimento”.

O escopo do trabalho da DHL abrange a recepção dos medicamentos (importados em sua maioria), estocagem, inventário, carimbagem, gestão dos pedidos e envio conforme a demanda (outbound). A DHL é responsável também pela gestão das câmaras refrigeradas e pela unitização de alguns medicamentos e, nestes casos, seu correto embalamento (packing). Dentre as tecnologias que serão utilizadas destaque para o sistema WMS de gestão de armazéns que irá utilizar rádio frequência para uma gestão mais acurada e em tempo real dos estoques. Em termos de segurança, além de aplicar os protocolos mais elevados na área de saúde e atender todos os requerimentos regulatórios, o CD possui alguns equipamentos duplicados, como geradores de energia, a fim de garantir a total segurança dos medicamentos.

“Nesta nova configuração, além de aprimorar a qualidade, daremos mais controle e flexibilidade operacional a BMS, auxiliando em seu plano de expansão e a atender aos pacientes em um momento tão delicado, exemplificando nossa promessa de entregar a saúde ao mundo”, completa o diretor da DHL.

Como o principal fornecedor de logística para o setor de saúde, a DHL atende clientes em todo o mundo e fornece capacidades líderes do setor, incluindo 160 armazéns qualificados pelo GDP, em 43 países, com mais de 1,9 milhão de metros quadrados de espaço, mais de 20 depósitos de provas clínicas e mais de 15 sites com certificação GMP.
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DHL – A empresa de logística para o mundo
A DHL é a marca líder mundial no setor de logística. Nossa família de divisões da DHL oferece um portfólio incomparável de serviços de logística que abrangem envios de encomendas nacionais e internacionais, envios e atendimento de e-commerce, entregas expressas internacionais, serviços de transporte rodoviário, aéreo e marítimo e gestão da cadeia de suprimentos industrial. Com cerca de 360.000 funcionários em mais de 220 países e territórios em todo o mundo, a DHL conecta pessoas e empresas de forma segura e confiável, possibilitando fluxos comerciais em todo o globo. Com soluções especializadas para mercados e indústrias em crescimento, incluindo os setores de tecnologia, ciências de vida e saúde, energia, automobilístico e varejo, além de um compromisso sólido com a r esponsabilidade corporativa e de uma presença inigualável nos mercados em desenvolvimento, a DHL encontra-se decisivamente posicionada como "a empresa de logística para o mundo".
A DHL faz parte do Deutsche Post DHL Group. O grupo gerou receita de mais 60 bilhões de euros em 2017.

Empresário da indústria farmacêutica vai disputar o Senado

On 11 Abril, 2018

Coluna Eixo Capital

O Solidariedade, partido presidido em Brasília pelo deputado Augusto Carvalho, também lançou um pré-candidato ao Senado. O empresário Fernando Marques, dono da União Química, uma das maiores indústrias farmacêuticas do país, se filiou ao partido para disputar as eleições. “A candidatura ao Senado é para valer.

Não estamos lançando para negociar outros cargos”, afirma Augusto, que vai concorrer a novo mandato de deputado federal. Fernando Marques foi filiado ao PCdoB e sempre teve trânsito entre políticos do DF, como o ex-governador Agnelo Queiroz, de quem é amigo, e Rodrigo Rollemberg (PSB). O nome dele, inclusive, chegou a ser cotado como suplente de senador de Rollemberg, em 2010.

Fonte: Correio Braziliense

Testes em animais ainda são necessários

Discussão sobre novos métodos está em foco

A discussão sobre a substituição dos animais de laboratório por métodos alternativos de pesquisa está cada vez mais em voga. Porém, ainda não é possível empregar essas técnicas em todas as etapas dos estudos de biologia e medicina, sejam as mais básicas ou aquelas voltadas ao desenvolvimento de novos medicamentos.

As metodologias alternativas são um grande avanço para a ciência. Quando funcionam bem, seus resultados são de alta confiabilidade e reproduzíveis em laboratórios, além de ter menor custo se comparadas aos testes em animais. Os métodos precisam ser validados para que os resultados sejam confiáveis. Só uma técnica já validada pode ser usada para testar a segurança e eficácia de qualquer produto.

São aceitos, somente, os métodos conduzidos sob rígidas regras e com reconhecimento. O Brasil aceita métodos em pesquisa reconhecidos pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).

No País, a Rede Nacional de Métodos Alternativos (ReNaMa) do Ministério da Ciência, Tecnologia, Informação e Comunicação (MCTIC) e o Centro Brasileiro para Validação de Métodos Alternativos (BraCVAM) do Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde (INCQS) da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) desenvolvem ações visando o desenvolvimento e acreditação de metodologias alternativas.

E é o Conselho Nacional de Controle de Experimentação Animal (CONCEA) do MCTIC quem monitora, avalia e estimula a introdução das estratégias que substituem, diminuem ou refinam o uso de animais em ensino ou pesquisa científica. Este conselho reconheceu, até agora, 24 métodos alternativos.

Em sua maioria, são testes que avaliam se uma substância é irritante, corrosiva, tóxica ou se causa danos ao DNA. Eles são, em suma, uma etapa inicial e de fundamental importância para saber se vale a pena continuar estudando uma determinada substância.

Porém, alguns dos métodos alternativos continuam dependentes de animais. São técnicas (in vivo) que necessitam de menos cobaias para obter os resultados do experimento original ou que minimizam o desconforto do animal em teste.

Fonte: Saúde Abril

Confira as vacinas contra gripe autorizadas para 2018

Anvisa divulga os produtos que contém a atualização das cepas contra o vírus influenza, conforme recomendações da OMS.

Por: Ascom/Anvisa
Publicado: 11/04/2018 17:47
Última Modificação: 11/04/2018 18:22

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) terminou de divulgar, nesta segunda-feira (9/4), as vacinas contra gripe (influenza) que tiveram aprovação para uso em 2018 no Brasil. Os produtos autorizados são os que fizeram a atualização das cepas do vírus da doença conforme recomendação da Organização Mundial de Saúde (OMS) a da Resolução (RE) 2.696, de outubro de 2017, e são eles:
Fluarix Tetra – GlaxoSmithKline Brasil Ltda; Fluquadri – Sanofi-Aventis Farmacêutica Ltda; Influvac – Abbott Laboratórios do Brasil Ltda; Vacina influenza trivalente (fragmentada e inativada) – Instituto Butantan; Vacina influenza (inativada, subunitária, adjuvada) e Vacina Influenza Trivalente (subunitária, inativada) – Medstar Importação e Exportação Ltda; Vaxigrip – Sanofi-Aventis Farmacêutica Ltda. Composição das vacinas

A Resolução (RE) que dispôs sobre a composição das vacinas influenza a serem utilizadas no Brasil foi publicada em outubro do ano passado. A formulação está descrita na RE 2.696/2017.

De acordo com a norma, as vacinas influenza trivalentes a serem usadas no país, neste ano, devem conter, obrigatoriamente, três tipos de cepas de vírus em combinação e deverão estar dentro das seguintes especificações:
um vírus similar ao vírus influenza A/Michigan/45/2015 (H1N1)pdm09; um vírus similar ao vírus influenza A/Singapore/INFIMH-16-0019/2016 (H3N2); e um vírus similar ao vírus influenza B/Phuket/3073/2013.
As vacinas influenza quadrivalentes contendo dois tipos de cepas do vírus influenza B deverão conter, além dos três tipos de cepas detalhados acima, um vírus similar ao vírus influenza B/Brisbane/60/2008.
Proteção

As vacinas contra os vírus influenza sazonais são modificadas anualmente para conferir proteção contra as cepas virais de gripe em circulação. Geralmente, em setembro de cada ano, a OMS recomenda quais são as cepas de vírus que devem ser utilizadas para a produção dos imunobiológicos para uso no hemisfério sul. Dessa forma, em consonância com as determinações da OMS e com a RDC 151/2017, todos os anos a Anvisa publica uma resolução que define a composição das vacinas influenza que serão utilizadas no ano seguinte.

CPI identifica falhas nos testes para a liberação da fosfoetanolamina

11/04/2018 19h00 Elaine Patricia Cruz – Repórter da Agência Brasil

A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Fosfoetanolamina, da Assembleia Legislativa de São Palo, concluiu que houve falhas na condução dos testes clínicos para a liberação da fosfoetanolamina sintética, também conhecida como pílula do câncer, e propôs que novos testes sejam realizados para verificar se a pílula é mesmo eficiente no combate ao câncer.

Segundo o relator da CPI, deputado Ricardo Madalena (PR), entre as falhas que foram apontadas no relatório de 178 páginas, estão a interrupção aleatória dos testes, a falta de planejamento, a deficiência no protocolo de estudos e o descaso diante das expectativas dos pacientes submetidos aos testes.

Em entrevista à Agência Brasil, o relator disse que a CPI, durante todo seu trabalho, verificou que houve “má conduta, equívoco, falta de planejamento e contradição de várias testemunhas”, o que o fez concluir que houve falhas na forma como os testes clínicos foram feitos. Em sua visão, um problema foi que os testes não tiveram a participação do professor Gilberto Chierice, que fez os estudos sobre a substância.

Desde que teve início, em outubro do ano passado, a CPI ouviu cerca de 40 pessoas, entre médicos, professores, representantes da secretaria da Saúde, entre outros.

Depois de publicado em Diário Oficial, o que deve ocorrer em duas semanas, o relatório vai ser encaminhado para o Ministério Público, para a Defensoria Pública e para o Poder Executivo. “Nós apontamos os erros. Investigamos. Agora vamos enviar [o relatório final] para os ministérios públicos Federal e Estadual, para a Procuradoria e para o governador de São Paulo, para poder existir uma apuração mais minuciosa [sobre os testes clínicos]”, disse o deputado estadual.

Segundo ele, além de solicitar mais investigação sobre como foram feitos os testes clínicos da substância, o relatório também sugere que sejam realizadas novas pesquisas. “Recomendamos novas pesquisas, porque esta não tem confiabilidade nenhuma, em outras instituições e hospitais”.

Histórico

Os testes clínicos da pílula em humanos tiveram início em julho de 2016 e pretendiam testar a fosfoetanolamina sintética no tratamento do câncer, se ela era eficaz ou não.

A pílula gerou polêmica no país. Ela vinha sendo distribuída a pacientes oncológicos mesmo sem ter sido testada e comprovada por testes clínicos e sem registro da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

A distribuição foi proibida e diversas pessoas começaram a entrar na Justiça pedindo acesso à substância. O Tribunal de Justiça (TJ-SP) de São Paulo recebeu centenas de pedidos de liminar para garantir o acesso à substância.

No dia 22 de março de 2016, o Senado aprovou o projeto de lei que possibilitou o uso da substância mesmo antes de ser registrada e regulamentada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). No mesmo mês, a USP denunciou o professor Gilberto Chierice por crimes contra a saúde pública e curandeirismo. A universidade também fechou o laboratório onde eram produzidas as pílulas, já que o servidor técnico que produzia a pílula foi cedido à Secretaria Estadual de Saúde para auxiliar na produção da substância para testes sobre seu possível uso terapêutico.

O Supremo Tribunal Federal (STF) determinou a interrupção do fornecimento da pílula do câncer pela universidade, após o fim do estoque. A Corte analisou um pedido feito pela USP contra uma decisão do TJSP que determinava o fornecimento da substância.

Testes clínicos em humanos então começaram a ser realizados em São Paulo para testar a eficácia da droga. Os testes foram conduzidos pelo Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (Icesp), com acompanhamento do pesquisador aposentado do campus da Universidade de São Paulo (USP) em São Carlos, Gilberto Chierice. Em março do ano passado, o Icesp suspendeu os estudos porque concluiu pela falta de comprovação da eficácia dessa substância no combate ao câncer. Segundo a pesquisa, de 72 pacientes com tumores sólidos avançados tratados com a pílula do câncer, apenas um obteve resposta parcial.

Edição: Fernando Fraga

Sanofi Brasil anuncia nova diretora de Supply Chain

A Sanofi anuncia a nomeação de Katia Souza como nova diretora de Supply Chain da companhia no Brasil. Katia é formada em Matemática e Ciências da Computação pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro, MBA pela FIA Business School e mestrado em Engenharia de Sistemas Logísticos pela Escola Politécnica da USP.
Katia Souza atua há 18 anos entre mercado de bens de consumo e farmacêutico, liderando operações de Customer Care, Customer Logistic, Distribuição, Manufatura e Trade Marketing Corporativo. 

Como diretora de Supply Chain trabalhará com foco na transformação digital de Supply Chain da Sanofi no Brasil.  Possui forte experiência em integrações empresariais provenientes de aquisições, desenvolvimento e coordenação de programas corporativos de Inovação e Qualidade Total e liderança de ampla variedade de projetos multifuncionais. A profissional substitui Rodrigo Alponti, que foi nomeado Head de Supply Chain e de Customer Care Global da Sanofi.

Fetquim e Fequimfar firmam Convenção Coletiva de Trabalho com Sindusfarma

O Sindusfarma firmou com Fetquim e Fequimfar a Convenção Coletiva de Trabalho 2018/2019 dos profissionais empregados na indústria farmacêutica, em reunião realizada nesta terça-feira (10), na sede do Sindicato dos Químicos de São Paulo.

O índice de reajuste é de 2,5% para salários até R$ 8.511,65. A data de vigência do acordo é 1º de abril.

Participaram do ato de assinatura do acordo: Airton Cano, presidente da Fetquim – Federação dos Trabalhadores do Ramo Químico no Estado de São Paulo (filiada à Central Única dos Trabalhadores – CUT); Sergio Luiz Leite, presidente da Fequimfar – Federação dos Trabalhadores nas Indústrias Químicas e Farmacêuticas do Estado de São Paulo (filiada à Força Sindical e à CNTQ – Confederação Nacional dos Trabalhadores no Ramo Químico); o presidente executivo do Sindusfarma, Nelson Mussolini; e o gerente de Relações Sindicais Trabalhistas, Arnaldo Pedace.

A Convenção com Fetquim e Fequimfar tem as seguintes bases:

Reajuste Salarial
2,5% para salários até R$ 8.511,65; acima deste valor, reajuste fixo de R$ 212,79

Salário Normativo
Empresas com até 100 empregados: R$ 1.483,59 (2,5%)
Empresas acima de 100 empregados: R$ 1.669,84 (2,5%)

PLR / PPR
Empresas com até 100 empregados: R$ 1.695,27 (7,5%)
Empresas acima de 100 empregados: R$ 2.352,10 (7,5%)

Vale-Alimentação
Empresas com até 100 empregados: R$ 220,00 (9,23%)
Empresas acima de 100 empregados: R$ 330,00 (10%)
Teto do Vale-Alimentação: de R$ 4.536,49 para R$ 5.000,00 (10,21%); e para 2019 = R$ 6.000,00 (20%)

Acesso de medicamentos
Atualização das faixas com o índice médio do reajuste de medicamentos = 2,43%

Por que a Novartis investiu cerca de US$ 9 bilhões em terapia gênica?

Por Fernanda Fortuna• 11 de abril de 2018

No início desta semana a Novartis anunciou que comprará a empresa AveXis, pioneira em terapia genética, por US$ 8,7 bilhões. Esse movimento faz parte da estratégia da empresa em acessar tratamentos para doenças raras que funcionam através da inserção de um novo DNA nas células dos pacientes. A aquisição reforça o posicionamento da Novartis como líder farmacêutico na crescente área de terapia genética.

A AveXis desenvolve terapias para doenças genéticas do sistema nervoso, em especial para atrofia muscular espinhal em bebês. Os acionistas da empresa receberão US$ 218 por ação. O preço é 88% acima do fechamento das ações da AveXis na sexta-feira.

Com a compra, a farmacêutica suíça expande o seu pipeline em terapia genética. Essa foi a segunda aquisição somente este ano. Em janeiro, a gigante comprou os direitos internacionais para a Luxturna, da empresa Spark Therapeutics, que desenvolve radiofármacos. A primeira terapia genética aprovada nos EUA pelo FDA.

Nos últimos anos, a Novartis liderou a indústria farmacêutica no número de medicamentos aprovados por órgãos reguladores, mas atualmente está em queda de 5% no acumulado do ano. Isso se deve ao fato que muitos medicamentos falharam na expectativa de substituição de vendas.

“Estamos em uma jornada para focar a Novartis como uma empresa de medicamentos movida por dados e digital”, disse o presidente-executivo Vas Narasimhan. “E já este ano, começamos forte para atingir esse objetivo.”

O presidente, antes diretor de desenvolvimento de medicamentos na empresa, assumiu o cargo em fevereiro. Narasimhan alinha seus objetivos com a aquisição de remédios inovadores e ”apostas contrárias”, em suas próprias palavras. Segundo a empresa, a aquisição fortalecerá a divisão de neurociência da Novartis.

Um fato interessante, é a assunção dos riscos potenciais da terapia gênica em altas doses pela empresa. O composto ativo da terapia da AveXis possui 200 trilhões de vírus por quilo de peso corporal. Esse número espantoso tem a finalidade de garantir que uma quantidade suficiente de terapia interaja com as células doentes do paciente. O ativo também tem a promessa para uso em outras terapias genéticas que visam o sistema nervoso.

A Novartis continuará com a estratégia de aquisições, avaliando possíveis opções para substituir o seu portfólio, disse o executivo. A empresa vem acelerando o mercado de terapia genética e medicamentos de precisão, e espera a aprovação do medicamento em 2019.

No Sindusfarma, Anvisa participa de reunião técnica sobre Inspeção e Fiscalização

O Sindusfarma realizou com a Anvisa uma reunião técnica sobre inspeção e fiscalização de medicamentos, na tarde desta quarta-feira (11).

O evento lotou o auditório da entidade e foi transmitido ao vivo, pela internet.

Participaram do encontro a gerente-geral da Gerência-Geral de Inspeção e Fiscalização Sanitária (GGFIS) da Anvisa, Mariângela Torchia do Nascimento; e o gerente da Gerência de Inspeção e Fiscalização de Medicamentos e Insumos Farmacêuticos (Gimed), Marcelo Mario Matos Moreira.

A reunião foi organizada pelo diretor de Assuntos Técnicos e Inovação, Jair Calixto.
Marcelo, Jair, Mariângela e Liliane participam da mesa de abertura