Drogaria Venancio inaugura mais uma loja em Copacabana

Sexta, 27 Abril 2018 16:50 Escrito por Nathalia Serpa
Para celebrar a abertura de mais uma loja da Drogaria Venancio, localizada na Av. Nossa Senhora de Copacabana nº 528, nesta sexta-feira (27/04), a rede vai oferecer gratuitamente serviço do Spa dos Pés, das 11h às 17h, degustação de produtos, promoções e distribuição de brindes. As ações marcam a inauguração da 14ª filial na Zona Sul do Rio.

Além disso, parte dos alunos do projeto social Saúde na Praça foi convidada para participar do evento. O projeto foi criado pela Venancio em 2011 e hoje atende mais 1.500 pessoas, oferecendo gratuitamente aulas de ginástica, em seis praças da cidade. Além da prática de exercícios físicos, os alunos demonstram muita satisfação também pelo convívio social, pois estão sempre conhecendo novas pessoas e interagindo cada vez mais.

A Drogaria Venancio é uma das maiores redes de farmácia do país, a maior em faturamento por loja, por metro quadrado, por funcionário e por cliente, segundo ranking da Abrafarma. Atualmente, conta com 58 lojas e mais de 3 mil colaboradores. Há 38 anos investe em treinamento de pessoal e conceitos diferenciados para garantir aos clientes as melhores experiências dentro de suas unidades. Todas as lojas oferecem serviços e produtos que vão além da saúde, contribuindo também com a beleza e o bem-estar de todos.

Serviço:
Televendas: (21) 3095-1000
Site: www.venancio.com.br

Sincofarma projeta futuro da farmácia independente

Última atualização 27 Abril, 2018

O Sindicato do Comércio Varejista de Produtos Farmacêuticos no Estado de São Paulo (Sincofarma) realizou na última quinta-feira, 26 de abril, um seminário sobre o futuro da farmácia independente, com dicas e estratégias sobre como defender e explorar o próprio espaço no mercado. “O objetivo foi mostrar a importância de observar itens como gestão, estoques adequados, atendimento e lucratividade frente ao forte avanço da concorrência”, ressalta o presidente Natanael Aguiar Costa.

O evento reuniu cerca de 80 proprietários e gestores de drogarias e contou com duas apresentações. Uma delas foi de Paulo Paiva, vice-presidente da Close-Up Internacional. “A indústria farmacêutica não tem hoje um pipeline em curto prazo de novos produtos voltados para o varejo. Vemos muitos lançamentos voltados para o segmento hospitalar ou o mercado de alto custo”, diz. Por essa razão, é fundamental para o varejo compor um mix variado de vendas, que inclua produtos de marca, não medicamentos, genéricos, MIPs, além dos exclusivos (de prescrição sem concorrentes) e trade (de prescrição, mas sem promoção médica). “Metade do crescimento dos genéricos provém da farmácia independente”, salienta.

Paiva também apontou que, em cidades com até 20 mil habitantes, as farmácias independentes possuem uma participação de 60,1%. “Quando falamos em crescimento do canal farma, esses municípios apresentam índices superiores aos dos grandes centros”, argumenta. Já nas cidades com população superior a 300 mil, as independentes foram as que mais cresceram em receita (12,4%).

Um plano de fidelidade é uma boa ferramenta para coletar informações, desde que saiba fazer um bom uso destes dados futuramente, a fim de criar um nível de relacionamento mais próximo do cliente. “Nesse caso, uma boa alternativa é a criação de salas de serviços farmacêuticos, pois um excelente canal de fidelização”, ressalta Paiva.

Associativismo como saída

Nilson Tinoco, diretor de expansão do Grupo Multifarma, ressaltou a importância do associativismo. A empresa agrega mais de 480 lojas em oito estados e no Distrito Federal. “Esse modelo de negócio acaba com os grandes problemas que afetam as independentes, como o baixo volume de vendas por loja e o foco só em desconto”, explica o executivo. Segundo ele, o associativismo contribui para a sobrevivência e competitividade do varejo independente, sendo o elo com provedores de produtos e serviços, para se obter melhores condições comerciais, inovações tecnológicas e excelência na execução.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

Distribuição de remédio fica mais perto para moradores de três regiões em Cachoeiro

No bairro Zumbi, moradores começaram a usar o espaço esta semana
Redação Folha Vitória

27 de Abril de 2018 às 11:25 Atualizado 27/04/2018 11:25:49

Pacientes que usam o serviço público de saúde no Zumbi, bairro mais populoso de Cachoeiro, têm uma nova facilidade: a unidade básica local conta agora com sala própria para distribuição de remédios.

Esse é um dos três novos locais que a prefeitura de Cachoeiro abre para o serviço a moradores que, antes, precisavam buscar os medicamentos em pontos mais distantes, como o Centro de Saúde, no bairro Santo Antônio, e a sede da Secretaria Municipal de Saúde (Semus), no Ferroviários.

São contemplados também os bairros Village da Luz, com início no próximo dia 2, e Aeroporto, onde o local já funciona há pouco mais de uma semana. Para essa última área, a referência mais próxima ao morador na hora de resgatar o remédio era a unidade do bairro Jardim Itapemirim.

“Nossa equipe resolveu os entraves e ampliou o acesso da população ao remédio, mais perto de casa. E essa descentralização vai chegar em breve a outros bairros. Queremos acesso pleno, como ocorre atualmente nos distritos, por exemplo”, anuncia a secretária de Saúde de Cachoeiro, Luciara Botelho.

O critério para escolha das primeiras unidades vem sendo a demanda por medicamentos e a quantidade de usuários do serviço de saúde nas regiões.

Durante o período em que as novas salas são montadas, os profissionais que atuam nas unidades tiveram um retorno desses usuários. “Enquanto gestora do serviço, a saúde vai ao encontro do cidadão, e não o contrário. Esse é um direito do morador”, relata a subsecretária de Atenção Primária da prefeitura, Márcia Passabom.

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Obter medicamentos não presentes na lista do SUS vai ficar mais difícil: não há critérios para comprovar a incapacidade financeira do paciente

Na quarta (25/4), o Supremo Tribunal de Justiça (STJ) formulou três requisitos para que o Poder Judiciário determine o fornecimento de remédios fora da lista do Sistema Único de Saúde (SUS). Essas condições estabelecidas apenas serão exigidas nos processos judiciais distribuídos a partir desta decisão.         

Para aqueles que desejarem adquirir esses medicamentos, deve-se possuir: laudo médico fundamentado que comprove a necessidade do medicamento e a ineficácia de outros tratamentos fornecidos pelo SUS; comprovação de incapacidade financeira do paciente de arcar com o custo do remédio prescrito; existência de registro da droga na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). 

Preenchidos os requisitos, o Estado será obrigado a fornecer o remédio, mesmo estando fora da lista. Segundo Gabriela Guerra, advogada do escritório Porto, Guerra & Bitetti, em abril de 2017 o Superior Tribunal de Justiça, com base no artigo 1.037, II, do Código de Processo Civil, determinou a suspensão do andamento de todos os processos que discutiam o fornecimento de medicamentos fora da lista do SUS.

"A decisão foi tomada pelo tema ser considerado repetitivo e corriqueiro nos Tribunais e instâncias superiores, ou seja, havia quantidade significativa de recursos especiais com fundamento em idêntica questão de direito", afirma a especialista.

Ainda, de acordo com Guerra, após a conclusão de determinado processo, é necessário comunicar o Ministério da Saúde e a Comunicação Nacional de Tecnologia do SUS (Conitec), para que seja possível realizar estudos acerca da viabilidade de incluir o medicamento pleiteado no âmbito do SUS.

Para a advogada, questionamentos ainda permanecem, como: os critérios que serão utilizados para comprovar a incapacidade financeira do paciente, se dependerá do valor do medicamento, e em casos únicos, como o paciente ser dependente do remédio para a vida toda, se a situação será considerada uma incapacidade financeira.

Ainda, Gabriela Guerra cogita o aumento de ações sobre a inclusão de medicamentos. "No que tange a limitação do fornecimento de medicamentos registrados na ANVISA, isso com certeza reduzirá bastante a judicialização dos medicamentos, especialmente aos mais caros, contudo, entendo que aumentará consideravelmente as ações pleiteando a inclusão de medicamentos na ANVISA", argumenta.

Ainda as patentes: Soliris, monopólios ou acesso?

Detalhes Categoria: Artigos Publicado: 27 Abril 2018

Enquanto setores do governo federal, com sua base de apoio no Congresso Nacional, gestam um projeto para desregulamentar a análise pelo INPI [Instituto Nacional de Propriedade Industrial] e aprovar a concessão de patentes sem o necessário rigor e análise, contrariando dispositivos constitucionais e legais, o Supremo Tribunal de Justiça (STJ), atendendo solicitação da Advocacia Geral da União (AGU), toma a surpreendente decisão de quebrar a patente do medicamento Soliris (eculizumab), para tratamento da hemoglobinúria paroxística noturna – doença grave, que onera o SUS em mais de 600 milhões de reais anualmente para tratamento de cerca de 400 pessoas.

Queremos analisar esses dois fatos para além de seus significados isolados, em função do impacto no acesso a medicamentos, questão que se encontra hoje em discussão em todos os grandes foros mundiais que lidam com a saúde coletiva e os direitos humanos.

Por um lado, o Congresso Nacional estabeleceu, em 2016, a denominada Comissão Mista de Desburocratização, que apresentou e aprovou seu relatório no último mês de dezembro. Ao lado de questões como ambiente de negócios no Brasil, simplificação das normas para abertura e fechamento de empresas, regras aplicáveis aos serviços notariais e de registro, empresas de responsabilidade limitada, separação, divórcio e união estável, entre outros, foi incluído o ponto denominado Redução do tempo necessário para a concessão de patentes. Sob a alegação do estoque atual de patentes aguardando exame, do ingresso anual de cerca de 30 mil novos pedidos e da capacidade atual do INPI, destacando-se a necessidade de contratação de examinadores de patentes e o não contingenciamento de recursos, é feita a proposta de instituir um processo simplificado para apreciação de patentes sem exame. Essa proposta violenta o papel do INPI e atenta contra nossos marcos regulatórios e tratados internacionais, no que poderia configurar, além de atentado a nossa soberania nacional, um crime de lesa-pátria.

Se hoje mais da metade dos pedidos de patentes são indeferidos e a grande maioria se origina de inventores ou empresas de capital estrangeiro, estaríamos entregando nossa soberania, nossa responsabilidade perante a população e abrindo nosso mercado, ainda mais, ao capital estrangeiro, eivando-o de monopólios equivocados, com produtos que não trazem inovação, mas que passam a reinar sem concorrência, e, portanto, coibindo o acesso de contingentes populacionais a eles. Entre as recomendações da Comissão consta “agilizar o exame da proposta de alteração legislativa que tem por finalidade instituir um processo simplificado para apreciação de patente sem exame, a critério da parte interessada ou eventual concorrente, atualmente em estudo na Casa Civil da Presidência da República”.

Em nossa avaliação, essa proposta inclui-se nas atuais práticas do governo em promover o desmonte do setor público e retroceder em questões relevantes quanto à soberania nacional e defesa de interesses públicos.

Para nossa surpresa, decisão do Superior Tribunal de Justiça [ver aqui], pouco divulgada nos meios de comunicação, permite revogar a patente do medicamento Soliris, com base na argumentação de que patentes registradas entre as datas da assinatura do Acordo Trips da OMC e a entrada em vigência da nossa legislação de propriedade industrial, em 1996, já superaram os 20 anos de exclusividade e monopólio que representa a propriedade intelectual. Mais interessante ainda, entre as ponderações da AGU, foi incluída a consideração aos interesses da saúde pública, o que nos permite antever que outros produtos em condições similares também deverão ser analisados e abrir as possibilidades de competição genérica e trazer preços e condições que tornem determinados medicamentos acessíveis às populações que deles necessitam.

Recomendações recentes das Nações Unidas e da OMS advogam que os países membros da Organização Mundial do Comércio (OMC) devem adotar definições rigorosas na invenção e na patenteabilidade que restrinjam o evergreening e que assegurem que as patentes concedidas atendam aos requisitos de novidade, atividade inventiva e aplicação industrial. Caso o Poder Executivo teime em aprovar patentes com deferimento sumário sem exame, estará jogando por terra critérios consensuados mundialmente; estará trilhando um caminho sem volta de submissão a pressões e interesses que irão representar verdadeiramente uma ponte para o passado.

De outro lado, o precedente aberto pela AGU e pelo STJ apontam para as possibilidades de avançar em recomendações de utilizar as flexibilidades ou salvaguardas que o Acordo Trips estabeleceu, quais sejam, as licenças compulsórias e o uso governamental, com o objetivo de assegurar políticas públicas que incluam o acesso a medicamentos como parte do direito à saúde e em direção ao cumprimento da agenda 2030.

Para onde vai caminhar o Brasil? Cabe, em nome da cidadania, mudar esse quadro de dependência e construir um Brasil includente, que elimine nossas enormes iniquidades, e reconstruir o que está sendo desmontado, numa sanha sem limites.

*Jorge Bermudez é médico e pesquisador da Escola Nacional de Saúde Pública (Ensp/Fiocruz); membro do Painel de Alto Nível em Acesso a Medicamentos do Secretário-Geral das Nações Unidas.

Texto originalmente publicado no site do Centro de Estudos Estratégicos da Fiocruz.

Agência Fiocruz

Mais da metade dos paulistas não sabe a principal faixa etária diagnosticada com Esclerose Múltipla

A doença é associada aos malefícios ocasionados pela idade quando, na verdade, afeta jovens economicamente ativos

Pesquisa realizada pelo instituto Datafolha aponta que moradores do estado de São Paulo estão desinformados sobre a esclerose múltipla, doença sem cura em que as células de defesa do corpo atacam o sistema nervoso central. Entre os entrevistados, 43% associam a condição a pessoas acima de 60 anos e 12% deles dizem independer da idade. Somados, 55% dos paulistas não vinculam a doença ao grupo mais afetado: jovens adultos de 20 a 40 anos sendo, principalmente, mulheres, numa frequência de 2 a cada 1 homem afetado.

Outros dados relevantes levantados pela pesquisa, encomendada pela Roche Farma Brasil, líder mundial em inovação em saúde, são que: 60% se consideram pouco ou nada informados e 38% sequer conhecem a esclerose múltipla, cenário preocupante, já que o diagnóstico precoce depende da familiaridade com a doença e seus sintomas que incluem, mas não se limitam a , fadiga imprevisível ou desproporcional à atividade realizada, visão dupla ou embaçada, problemas de equilíbrio e coordenação, sensação de queimação ou formigamento, perda da memória, ainda que seja um sintoma tardio, transtornos emocionais e problemas sexuais, como perda de libido e sensibilidade.
“Muitos dos sinais da esclerose múltipla são vinculados a outras doenças, como o estresse e o cansaço, ambos fatores extremamente presentes nos jovens da cidade que não dorme”, conta dr. Guilherme Olival, neurologista da Santa Casa de São Paulo e que completa: “Outro problema ocasionado pela correria das grandes cidades é o descuido com a saúde. Muitas vezes, ao sentir um dos sintomas, o paciente espera o alívio do sintoma por não ter tempo de ir ao médico”. Este é outro dado confirmado pela pesquisa, já que 68% dos paulistas nunca foram a um neurologista, especialidade referência para o diagnóstico mais assertivo. A desinformação vai além disso: 38% dizem não saber qual médico procurar, alguns citaram o clínico geral ou mesmo um psiquiatra como especialidades referência para esses sintomas, afirmações que reforçam o desconhecimento sobre a doença.

O preconceito é outro tema que tem de ser debatido entre os paulistas, já que 60% dos respondentes acreditam que a pessoa com esclerose múltipla deve parar de trabalhar. “Essa declaração só contribui para a vergonha do paciente ao assumir sua doença e tratamento, o que não tem justificativa. Na Europa, por exemplo, cerca de 75 a 85% dos pacientes com esclerose múltipla continuam suas atividades normais de trabalho. No Brasil, não temos este dado, mas é perceptível a diferença e o impacto do preconceito no mercado de trabalho e na própria sociedade”, comenta Dr. Guilherme. “Além disso, também influencia as empresas a não aceitarem um colaborador nesta condição, uma situação recorrente. Muitos dos pacientes relatam que perderam o emprego ao contarem que foram diagnosticados com esclerose múltipla”, conclui.
Ainda segundo o especialista, quando tratado corretamente, o paciente pode e deve ter vida pessoal, profissional e acadêmica normais. Novas terapias medicamentosas têm focado em oferecer um maior intervalo entre as aplicações, promovendo assim, mais flexibilidade, adesão e tolerabilidade aos tratamentos. “É importante reforçarmos que apesar de não ter cura, a esclerose múltipla pode ser controlada, mas, para isso, é importante que o diagnóstico seja feito ainda nos primeiros sintomas e o tratamento ser iniciado o quanto antes, promovendo assim maior eficácia e menor risco de sequelas”, finaliza Dr. Olival.

Sobre a esclerose múltipla
A esclerose múltipla (EM) é uma doença crônica que afeta cerca de 35 mil pessoas no Brasil, segundo a Associação Brasileira de Esclerose Múltipla – ABEM, para a qual não há cura. EM ocorre quando o sistema imunológico ataca anormalmente o isolamento em torno de células nervosas (bainha de mielina) no cérebro, medula espinhal e nervos ópticos, causando inflamação e danos consequentes. Este dano pode causar uma ampla gama de sintomas, incluindo fraqueza muscular, fadiga e dificuldade em ver, e pode, eventualmente, levar à deficiência. A maioria das pessoas com EM são mulheres e experimentam seu primeiro sintoma entre 20 e 40 anos de idade, tornando a doença a principal causa de incapacidade não-traumática em adultos mais jovens.
A EM remitente recorrente é a forma mais comum da doença, aproximadamente 85% dos diagnosticados, e caracteriza-se por episódios de sinais ou sintomas novos ou agravados (recorrências), seguidos de períodos de recuperação. A maioria dos pacientes desta forma da doença irá, eventualmente, fazer transição para EM secundária progressiva, em que eles experimentam agravamento contínuo da deficiência ao longo do tempo.
Já a EM primária progressiva é uma forma mais debilitante da doença marcada por sintomas que se agravam de forma constante, mas tipicamente sem recorrências distintas ou períodos de remissão. Aproximadamente 15% dos pacientes com esclerose múltipla diagnosticados, têm a forma progressiva da doença e, até agora, não havia nenhuma terapia aprovada.
A atividade da doença consiste em inflamação no sistema nervoso e perda permanente de células nervosas no cérebro e medula espinhal, mesmo quando seus sintomas clínicos não são aparentes ou não parecem estar piorando. O objetivo do tratamento é reduzir a atividade da doença para impedir que a incapacidade progrida.

Sobre a Neurociências na Roche – A área de pesquisa em Esclerose Múltipla
A Roche recebeu recentemente a aprovação por parte da ANVISA – Agência Reguladora acional a aprovação do medicamento OCREVUS®, que é um anticorpo monoclonal humanizado que se liga a célula responsável ao ataque ao sistema nervoso central, bloqueando esse ataque e consequentemente retardando a progressão da doença.
OCREVUS® recebeu a aprovação para o tratamento das duas principais formas da doença, a recorrente e a primaria progressiva que até então não apresentava nenhum tratamento comprovadamente eficaz.
OCREVUS® recebeu esse parecer favorável mediante a apresentação dos dados de estudos para as duas formas da doença e com resultados robustos quanto a eficácia e um perfil de segurança comparável aos tratamentos padrão utilizados no momento.

Contatos para a imprensa
In Press Porter Novelli – assessoria de imprensa da Roche Farma Brasil
Tatiane Pellegrino | tatiane.pellegrino@inpresspni.com.br | (11) 4871-1451
Fátima Santos | fatima.santos@inpresspni.com.br | (11) 3330-3808

Remédios para depressão e Parkinson podem causar demência

O uso prolongado de anticolinérgicos, classe de remédios utilizada para tratar algumas doenças, aumenta em 30% o risco de demência.
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O uso prolongado de medicamentos comumente utilizados no tratamento de depressão, Parkinson e incontinência urinária aumenta o risco de demência. De acordo com um estudo publicado recentemente no periódico científico BMJ, pessoas que tomaram remédios, prescritos especialmente para idosos, por mais de um ano apresentaram uma probabilidade 30% maior de desenvolver a doença.

Os anticolinérgicas, que atuam bloqueando os efeitos da acetilcolina, molécula neurotransmissora que afeta o humor, o movimento e a bexiga, já foram associados a outros problemas de saúde como quedas, confusão e problemas de memória. Mas esse é o primeiro a relacionar o uso desses medicamentos ao aumento do risco de demência.

Demência e anticolinérgicos

A pesquisa analisou o risco de demência de início recente em cerca de 350.000 idosos no Reino Unido. Usando informações recolhidas no Banco de Dados de Pesquisa Clínica do Reino Unido, eles buscaram identificar 40.770 pacientes com idades entre 65 e 99 anos diagnosticados com demência entre abril de 2006 e julho de 2015. Para comprovar a relação entre a demência e os anticolinérgicos, os pesquisadores compararam quantas doses diárias dessa medicação foram prescritas entre um intervalo de tempo de quatro e 20 anos anteriores ao estudo.

“No total, 27 milhões de prescrições foram analisadas durante esse período. Descobrimos que cerca de 9% dos pacientes com demência haviam tomado anticolinérgicos no passado, em comparação com cerca de 6% dos pacientes no grupo de controle, no qual havia 30.000 indivíduos”, disse George Savva, principal autor do estudo, durante coletiva de imprensa.

Esse resultado indica que pacientes com um novo diagnóstico de demência tiveram significativamente mais exposição a medicamentos anticolinérgicos durante o período de estudo do que aqueles sem a doença.

A chance de um indivíduo aleatório desenvolver demência é de 10%. Entretanto, o uso de anticolinérgicos aumenta esse risco para 13%.

Fatores de risco

Os anticolinérgicos como amitriptilina (usado para tratar a depressão), oxibutinina (incontinência urinária) e prociclidina (doença de Parkinson), por exemplo, foram associados a um risco aumentado em cerca de 30% no desenvolvimento de demência. “Para os urológicos e antidepressivos, há uma associação bastante clara entre o uso a longo prazo e a incidência de demência. Para medicamentos antiparkinsonianos, o risco existe, mas há muito menos dessas prescrições no banco de dados, então há muito menos certeza”, afirmou Savva.

Apesar de o risco ser consideravelmente alto, os cientistas ainda não sabem determinar os motivos que levam ao aumento do risco de demência entre pessoas que tomam certos medicamentos anticolinérgicos.

Além disso, essa porcentagem é menor do que a associada a outros fatores de risco para a demência, como tabagismo, isolamento social e inatividade física. De acordo com um estudo realizado no ano passado, esses fatores relacionados ao estilo de vida mostraram um aumento de 40% a 60% na chance de desenvolver demência.

Teuto lança nova apresentação do genérico Cloridrato de Nebivolol

Medicamento, que já estava disponível em embalagem com 30 comprimidos, agora chega ao mercado também na apresentação com 60 comprimidos. Produto é destinado ao tratamento de hipertensão arterial e insuficiência cardíaca.

O Laboratório Teuto amplia sua linha de genéricos com a nova apresentação do Cloridato de Nebivolol, medicamento destinado ao tratamento de hipertensão arterial e insuficiência cardíaca. Além da versão com 30 comprimidos, agora no mercado, os pacientes também encontrarão nova apresentação com 60 comprimidos de 5mg.

Solução completa em saúde, a companhia também possui tradição reconhecida tanto no canal farma quanto hospitalar, com produtos nas linhas de genéricos de marca (medicamentos similares equivalentes), MIP’s (medicamentos isentos de prescrição), suplementos alimentares, cosméticos e produtos para saúde.

Cloridato de Nebivolol é indicado para o tratamento da hipertensão arterial e da insuficiência cárdica em idosos acima de 70 anos, com fração de ejeção, quantidade de sangue que sai do coração e vai para todo o organismo através dos vasos quando ocorre o batimento cardíaco, abaixo ou igual a 35%. O produto contém o princípio ativo nebivolol que pertence à classe dos betabloqueadores seletivos de terceira geração.

O medicamento previne o aumento da frequência cardíaca, controla a força de bombeamento do coração e também exerce uma ação de dilatação nos vasos sanguíneos, o que contribui para reduzir a pressão sanguínea. No tratamento da hipertensão, a redução da pressão arterial pode ser vista após uma a duas semanas de tratamento.

“Esta inclusão da apresentação com 60 comprimidos do medicamento genérico Cloridrato de Nebivolol é estratégica para a companhia, pois este mercado ainda é bastante restrito, com poucos players e está em pleno crescimento. Ademais, o lançamento da nova apresentação gera comodidade e economia para o paciente que faz uso continuo do medicamento”, explica Thiago Lobos Matos, farmacêutico supervisor de mercado do Teuto.

O Cloridrato de Nebivolol não é indicado a pacientes que tiverem uma ou mais das seguintes doenças: pressão arterial baixa, problemas sérios de circulação nos braços e pernas, batimento cardíaco muito lento, bronquite ou asma, doença hepática, e insuficiência cardíaca aguda. O genérico, que possui como referência o Nebilet da Biolab Sanus, é vendido somente sob prescrição médica.

O Cloridato de Nebivolol não é indicado para crianças, adolescentes, mulheres que estejam grávidas ou amamentando. Cada paciente deverá ser orientado pelo seu médico sobre o modo ou quantidade que tomará. O produto, de uso oral, é sulcado em cruz, possibilitando a divisão do comprimido para os pacientes que necessitam tomar ¼ ou ½ dose por dia.

Lançamentos — O Laboratório Teuto, que é sinônimo de qualidade e confiança a preços acessíveis, possui mais de 700 apresentações de medicamentos, entre genéricos, que representam 50% da linha, genéricos de marca (similares), MIP’s (medicamentos isentos de prescrição), linha hospitalar, fitoterápicos, suplementos alimentares, cosméticos e produtos para saúde. Nos próximos anos, está programado o lançamento de 150 novas apresentações.

Nova indicação para Câncer de Pulmão (CPNPC)

Uso de 80 mg de osimertinibe (Tagrisso) é aprovado para o tratamento de primeira linha de pacientes com Câncer de Pulmão de Não Pequenas Células (CPNPC)

Por: Ascom/Anvisa
Publicado: 27/04/2018 17:44
Última Modificação: 27/04/2018 17:59

A Anvisa publicou a Resolução 927/2018 na edição do Diário Oficial da União (DOU) do último dia de 16 de abril aprovando a nova indicação para uso de 80 mg de osimertinibe, de nome comercial Tagrisso, uma vez ao dia, para o tratamento de primeira linha de pacientes com câncer de pulmão de não pequenas células (CPNPC) localmente avançado ou metastático que tenha feito teste genético para identificar a mutação do tumor (Veja aqui a Nota Técnica)

A nova indicação amplia o espectro de pacientes que podem ser tratados com o medicamento Tagrisso que já estava aprovado pela Anvisa como segunda linha de tratamento, ou seja, em pacientes que não respondiam bem ao medicamento inicial.

De acordo com o estudo clínico que subsidiou a nova indicação do Tagrisso, existe a necessidade de confirmação, por meio de teste laboratorial, de que o tumor a ser tratado apresenta dois tipos específicos de mutações genéticas.

A aprovação foi baseada num estudo multicêntrico, internacional, randomizado, duplo-cego e controlado (FLAURA) conduzido em 556 pacientes positivos para tumores com as referidas mutações.

Em Harvard, Jarbas fala sobre marco regulatório do Brasil

Diretor-presidente esteve, também, no World Orphan Drug Congress, onde apresentou os avanços da Anvisa no combate às doenças raras.

Por: Ascom/Anvisa
Publicado: 27/04/2018 15:00
Última Modificação: 27/04/2018 15:21

O diretor-presidente da Anvisa, Jarbas Barbosa, esteve nesta quarta-feira (24/4), na Harvard T.H. Chan – School of Public Health, referência mundial em saúde pública, na cidade de Boston (EUA), para proferir palestra sobre o tema “Regulação de tecnologias em saúde no Brasil – Realizações e desafios para a sustentabilidade do sistema de Saúde”. Jarbas fez uma apresentação sobre o marco regulatório de medicamentos e produtos de saúde no Brasil, o trabalho que a Anvisa tem realizado para buscar maior eficiência nos seus processos e, com isso, cumprir melhor sua missão institucional, além das perspectivas para o futuro.

“Tivemos um ótimo processo de trabalho com a escola de saúde pública de Harvard, uma das mais prestigiosas do mundo”, diz Jarbas Barbosa, que foi ciceroneado por Márcia Castro e Rifat Atun, professores da Harvard T.H. Chan – School of Public Health. Com ambos, o diretor-presidente discutiu a possibilidade de estabelecer linhas de pesquisa envolvendo a Anvisa, a Organização Pan-Americana da Saúde e a própria Harvard T.H. Chan.

A escola de saúde pública de Harvard tem interesse em verificar como o processo regulatório brasileiro facilita a introdução de novas tecnologias no país e como tem contribuído para tornar medicamentos mais acessíveis no Brasil”. Como exemplo, Jarbas cita o processo de regulação de preços que é feito pela secretaria-executiva da CMED. “Isso abre, sem dúvida nenhuma, a possibilidade de que a atividade que a Anvisa realiza seja avaliada do ponto de vista científico, se produza conhecimento e se aperfeiçoe o processo regulatório em nosso país”.

À palestra do diretor-presidente, compareceram alunos e professores de pós-graduação da Harvard T.H. Chan e também desenvolvedores de pesquisas e de novas tecnologias que queriam conhecer o marco regulatório do Brasil.

Ainda nos EUA, Jarbas Barbosa foi um dos convidados do World Orphan Drug Congress USA 2018 (Congresso Global de Drogas Órfãs), no dia 26, em Washington, onde apresentou em sua palestra os avanços que a Anvisa experimenta no combate às doenças raras, inclusive com a RDC 205, aprovada no ano passado, que dá mais agilidade e flexibilidade na avaliação tanto do pedido de registro de medicamentos para doenças raras, como na questão da aprovação dos ensaios clínicos, Certificado de Boas Práticas de Fabricação etc.

“Isso colocou a Anvisa na linha de frente das agências regulatórias do mundo, no sentido de buscar um modelo regulatório adaptado às particularidades das doenças raras, além de facilitar o acesso das pessoas a novos medicamentos”, ressalta Jarbas.