Drogasil

Última atualização 16 Abril, 2018

Drogasil

Maior rede de farmácias do Pais, a paulista Drogasil constrói mais uma nesta capital: bem na esquina das avenidas Godofredo Maciel com Benjamin Brasil, na Maraponga. A construção se faz no ritmo do frevo, e inclui os sábados e os domingos.

Fonte: Diário do Nordeste

Abrafarma faz curso para qualificação de farmacêuticos

Última atualização 16 Abril, 2018

Programa focou em vacinação em farmácias

A Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma) realizou um curso de qualificação em imunização e administração de vacinas. Mais de 90 coordenadores farmacêuticos das redes associadas participaram do programa.

O curso é credenciado pelo Conselho Federal de Farmácia (CFF) e teve patrocínio da Sanofi Pasteur e Indrel Scientific. O programa representa mais uma etapa do projeto de Assistência Farmacêutica Avançada lançado pela entidade em 2015, que foca em transformar as farmácias em centros de referência em orientação clínica.

“Os farmacêuticos serão referências internas nas empresas para implementação do serviço de vacinação nas farmácias. A regulamentação da aplicação de vacinas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e a capacitação do profissional ampliarão o acesso e poderão mudar a face da saúde”, diz o presidente executivo da Abrafarma, Sergio Mena Barreto.

Fonte: Epharma

ePharma quase dobra o Ebitda com nova estrutura

Última atualização 16 Abril, 2018

Um profundo processo de reposicionamento garantiu à ePharma um dos melhores desempenhos de sua trajetória de 18 anos. A companhia, líder em planos de benefícios em medicamentos e em gestão de saúde populacional, encerrou 2017 com um crescimento de 90% no Ebitda – um salto de R$ 6,2 milhões para 11,8 milhões. O resultado líquido negativo de R$ 10,2 milhões, registrado em 2016, passou a ser positivo e chegou a R$ 4,5 milhões.

Essas informações integram o relatório anual da empresa, que contabilizou no ano passado mais de 12,5 milhões de transações e 26,4 milhões de unidades de medicamentos dispensadas. A ePharma está presente em mais de 26 mil farmácias brasileiras, distribuídas por 2.831 municípios. “Nossa estratégia teve como ponto de partida o foco nas capacidades realmente diferenciadas, que nos levaram a reestruturar a companhia em unidades de negócios independentes, que ampliaram a oferta de soluções para o mercado”, argumenta o presidente Luiz Carlos Silveira Monteiro.

As mudanças também conferiram mais visibilidade às operações da companhia, que vão além dos consagrados programas de gestão de benefícios em medicamentos (PBM). “Com a unidade Specialty Care, reforçamos vínculos com laboratórios farmacêuticos e operadoras de saúde, ao facilitar o acesso dos brasileiros a remédios para doenças raras e complexas”, ressalta. A carteira de clientes da indústria inclui marcas como AstraZeneca, Boehringer Ingelheim, Bristol Myers Squibb, E M S, Roche e Unilever.

A ePharma também diversificou os campos de atuação, ao lançar um produto concebido para o middle market – o ePharma Plenus Middle, que integra a unidade de PBM desde o início do ano. Já a unidade ProHealth possibilita aos pacientes ter um canal direto para dúvidas e aconselhamentos de saúde. “Integramos assistência farmacêutica e gerenciamento de saúde para fomentar o acesso a tratamentos e estimular a mudança de hábitos, beneficiando todas as pontas do canal farma e do setor de healthcare”, finaliza Monteiro. Para 2018, as expectativas são ainda mais promissoras, com direito a um fluxo de caixa livre positivo e crescente, o que abre espaço para novos investimentos.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

Espírito Empreendedor: como Sidney Oliveira transformou uma pequena farmácia em uma grande rede

Sidney Oliveira transformou sua pequena farmácia em uma empresa que já conta com 1,5 mil colaboradores

Por Equipe InfoMoney 16 abr, 2018 15h37

Falar sobre a história da Ultrafarma é contar a trajetória de seu fundador, Sidney Oliveira. É fácil reconhecer seu rosto nos comerciais ou mesmo no site da empresa. Ele virou a marca registrada da drogaria, uma das mais conhecidas do País, e faz questão de manter um canal aberto de diálogo com os clientes. Oliveira começou a trabalhar muito cedo, ainda menino, em uma farmácia no interior do Paraná. “Lembro de sentir muita pena e comoção vendo as pessoas que não conseguiam comprar remédios por falta de recursos. Pensava em ajudar minha família, que também era muito pobre, mas principalmente queria ajudar as pessoas a ter acesso a tratamentos e assim dar conforto e qualidade de vida a essas famílias.”

O crescimento da Ultrafarma, fundada em 2000, desde o início foi ligado à personalidade do seu fundador, a seu estilo de gestão e a seus valores. “A fé sempre esteve presente na minha vida. Leio a Bíblia, sou católico praticante mesmo. Lembro que desde garoto gostava de assistir a missas e até hoje é meu programa preferido aos domingos. Apoio diversos projetos ligados a evangelização. Um deles é a transmissão ao vivo da Santa Missa das catedrais da Sé e São Judas Tadeu todos os domingos para o Brasil inteiro.” Oliveira é pai de dez filhos. Ainda não pensa em sucessão e diz que isso deve acontecer naturalmente. Não força os filhos a seguirem seu caminho e deseja que sejam felizes fazendo o que gostam. “Sou privilegiado. São seres humanos maravilhosos, meus companheiros de viagem, de aprendizado, de vida. Exercer o papel de pai é a melhor forma de exercitar o amor que alguém pode ter.”

Oliveira reconhece que adota um estilo de gestão “centralizador”. O ritmo de vida workaholic, com muito trabalho e sem horário para terminar (“Mas sei conciliar minhas reuniões e viagens profissionais com lazer e descanso”), permitiu criar uma empresa que se destacou no varejo farmacêutico. A Ultrafarma é calcada no comércio eletrônico e nas televendas para todo o País, e tem apenas quatro lojas físicas na avenida Jabaquara, no bairro paulistano da Saúde. A fórmula foi adotada depois de observar modelos de gestão e produtos que deram certo em outros países – claro, atentando para as diferenças culturais e mercadológicas no Brasil. Também levou ao lançamento de produtos próprios. A linha Sidney Oliveira, segundo o empresário, é considerada uma das maiores de vitaminas e minerais do mundo com apenas quatro anos de mercado. Para chegar a uma posição de destaque no varejo farmacêutico, a companhia conta com 1,5 mil colaboradores. Tem receita anual de R$ 800 milhões e comercializa 18 mil itens entre medicamentos, suplementos, vitaminas e produtos de higiene e beleza.

A Ultrafarma desde cedo apostou na mídia. Em 2007, foi vencedora do Prêmio Top of Mind Internet, como a primeira marca de farmácia na internet. Além de ter uma parceria grande com a RedeTV!, a drogaria é parceira de outras emissoras, como a Band. Também anuncia em quase todos os canais de TV aberta. O próprio empresário fez o convite a várias celebridades que estrelaram seus comerciais, como Neymar, Edu Guedes, Fúlvio Stefanini, Renata Banhara e Mariana Godoy. Na RedeTV!, patrocina, entre outros, o programa Turma da Pakaraka – show de palhaços que é especialmente popular no Norte e Nordeste. “Está faltando conteúdo infantil na TV brasileira e nossa garotada merece”, diz Oliveira.

A fórmula calcada em preços baixos, publicidade agressiva e venda online fez a Ultrafarma passar ao largo da recessão. Ao contrário, Oliveira aponta que a crise teve um efeito positivo para a companhia. “Por trabalharmos com preços altamente competitivos, tivemos aumento nas vendas nesse período.” O empreendedor disse estar otimista com as perspectivas para este ano, mesmo com a incerteza das eleições, e mais esperançoso com o futuro. “Só gostaria que os nossos governantes avaliassem a questão dos impostos elevados. Somos um dos países com a maior carga tributária do mundo!”

Não há planos de lançar nova bandeira nem de adquirir outras empresas. Uma das maiores parcerias aconteceu com o Grupo Cimed, que está entre as grandes indústrias farmacêuticas do Brasil, que levou ao lançamento do primeiro medicamento genérico da Ultrafarma. Segundo o empresário, a ideia é fortalecer e ampliar cada vez mais a linha de produtos com marca própria. Enquanto prepara as novidades, curte o crescimento – com muita fé.

*Esta reportagem foi originalmente publicada na edição de número 68 da revista LIDE, em 19/03/2018.

Liminar suspende lei paulista sobre presença de farmacêuticos no transporte de medicamentos

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), concedeu liminar na Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 5352 para suspender lei de São Paulo que exige a presença de farmacêutico nos quadros das empresas que realizam o transporte de medicamentos e insumos farmacêuticos. Em análise preliminar do caso, o ministro entendeu que a norma viola competência da União e estabelece restrição desproporcional à atividade econômica.

A ação foi ajuizada pelo governador do Estado de São Paulo contra a Lei 15.626/2014. Sustenta violação da competência concorrente da União para legislar sobre proteção e defesa da saúde. Nessa área registra que já há legislação federal atribuindo à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) a competência para estabelecer normas sobre o transporte de produtos farmacêuticos.

“Impõe-se reconhecer, em sede cautelar, que a norma editada pelo Estado de São Paulo exorbitou da normatização federal sobre a mesma matéria”, afirmou o ministro Alexandre de Moraes. Para ele, a norma também criou novas atribuições aos órgãos estaduais de vigilância sanitária sem a participação do chefe do Poder Executivo – norma foi editada por iniciativa parlamentar e não do Executivo – e impôs aos agentes econômicos responsáveis pelo transporte de medicamentos um ônus desproporcional e lesivo à sua liberdade de inciativa.

O relator cita ainda as regras da Anvisa sobre o tema, que estabelecem a presença de profissionais com habilitação técnica formalizada em conselho de classe, mas sem estabelecer qual qualificação profissional específica exigida. A presença do farmacêutico profissional na cadeia de distribuição de medicamentos, na legislação federal, é prevista apenas na fase final de comercialização do produto.

“No tocante à constitucionalidade material da norma atacada, observo que a exigência nela veiculada nada acrescentou à higidez sanitária dos procedimentos para circulação de medicamentos”, afirmou Moraes. No caso, não houve a necessária demonstração de que os farmacêuticos seriam os únicos ou mesmo os mais qualificados profissionais para assegurar a observância da legislação sanitária na fase de transporte.

O ministro entendeu violado ainda o disposto na Constituição Federal quanto ao direito fundamental à liberdade de emprego, ofício ou profissão a todos os legalmente qualificados para o seu desempenho. “Tenho que a restrição pretendida pela lei impugnada tratou de verdadeira reserva de mercado, firmada em prol de determinada categoria econômica, mas em prejuízo do interesse social”, concluiu.

FT/AD

Desenvolvido o primeiro medicamento com potencial para curar diabetes tipo 1

A molécula sintetizada reduz a resposta autoimune e promove a proliferação de células beta

Um novo medicamento, testado com sucesso em camundongos e em culturas de células humanas, é capaz de reverter os sintomas e as causas do diabetes tipo 1. Se sua eficácia e segurança forem comprovadas em testes clínicos, pode representar a cura da doença. A realização, detalhada hoje na Nature Communications, é de uma equipe internacional de cientistas liderada por pesquisadores do Centro Andaluz de Biologia Molecular e Medicina Regenerativa (Cabimer), em Sevilha. A equipe levou vários anos para identificar um receptor molecular adequado que pudesse ser ativado por uma droga; agora que o descreveu, será possível criar várias moléculas sintéticas para encontrar o medicamento correto.

“Se forem realmente capazes de transferir isso aos seres humanos, e isso não acontecerá em breve, terá aplicações não apenas na prevenção como também no tratamento. Isso abre uma porta para curar o diabetes tipo 1”, diz o pesquisador Ramón Gomis, professor emérito da Universidade de Barcelona e ex-diretor do Instituto de Investigaciones Biomédicas Idibaps, que não participou do estudo.

O diabetes tipo 1 é uma condição autoimune que geralmente aparece na infância. Nos 21 milhões de pacientes que a sofrem, os linfócitos destroem as células beta do pâncreas, responsáveis pelo armazenamento e pela secreção da insulina, criando uma dependência permanente da injeção desse hormônio. A nova droga faz duas coisas: reduz o ataque autoimune e repõe a população de células beta destruídas. Até agora, os tratamentos disponíveis – imunossupressão ou terapias celulares – só podiam cumprir uma função ou outra, respectivamente.

“Para curar o diabetes é preciso fazer as duas coisas: fabricar células para substituir aquelas que não funcionam e deter a causa”, diz Bernat Soria, diretor do Departamento de Regeneração e Terapias Avançadas do Cabimer e fundador do centro. O também ex-ministro da Saúde dá como exemplo o resgate bancário: embora se invista dinheiro para salvar os bancos, afirma, “se não resolvermos o problema que os levou a essa situação, voltaremos a investir”.
ampliar foto Imagens de microscópio do pâncreas em um animal de teste. Acima: a droga reduz a infiltração de células do sistema imunológico (pontos roxos mais escuros). Abaixo: o medicamento aumenta a produção de insulina (em vermelho) NADIA COBO-VUILLEUMIER ET AL.

A estrutura do novo composto químico (BL001) é protegida por uma patente da Fundación Pública Andaluza Progreso y Salud. Seu projeto permite ativar um receptor molecular localizado na superfície de algumas células do sistema imunológico e nas células do pâncreas, explica a primeira autora do estudo, Nadia Cobo-Vuilleumier. Essa interação reduz a resposta inflamatória e protege as células beta.

O mesmo receptor também é encontrado nas células alfa da ilhota de Langerhans, responsáveis por armazenar e secretar o hormônio glucagon. A droga provoca a transformação das células alfa em células beta. Esse fenômeno inusitado, conhecido como transdiferenciação, resolve um problema fundamental enfrentado pelas terapias celulares, que é regenerar a população de células beta a partir de uma amostra inexistente ou severamente danificada. “A ideia é muito nova, mas finalmente eles obtiveram resultados convincentes”, diz Gomis.

“Desenvolver um medicamento do laboratório até o paciente custa cerca de 20 milhões de euros”

A droga foi bem-sucedida na prevenção e no tratamento do diabetes em camundongos transgênicos e em culturas de tecido pancreático doadas por famílias de pacientes falecidos. O principal pesquisador do Cabimer, Benoit Gauthier, queria ter uma droga viável “o mais rápido possível”, mas diz que é impossível saber quando conseguirão. “Desenvolver um medicamento do laboratório até o paciente custa cerca de 20 milhões de euros. Nós já gastamos três milhões. Se você me der 17 milhões amanhã, daqui a alguns anos, se tudo der certo, já estaria no mercado”, afirma. Além do financiamento público, a pesquisa recebeu contribuições das associações de pais Juvenile Diabetes Research Foundation, de Nova York (EUA), e DiabetesCERO, da Espanha.

O composto patenteado é apenas um dos vários que serão criados para identificar aqueles que têm menores limites de eficácia e maiores limites de toxicidade. Embora os camundongos tenham recebido a molécula por injeção, o objetivo final é criar uma pílula. Com sorte, um medicamento como esse poderia criar uma tolerância imunológica permanente. “As empresas farmacêuticas prefeririam uma pílula que os pacientes tivessem de tomar pelo resto da vida, mas meu desejo é que se possa reeducar o sistema imunológico”, conclui Gauthier.

ampliar foto Pesquisadores do centro Cabimer, em Sevilha. No sofá, da esquerda para a direita: Benoit Gauthier (chefe do laboratório), Nadia Cobo-Vuilleumier (principal autora da pesquisa) e Bernat Soria (diretor do departamento). Atrás, da esquerda para a direita: Esther de la Fuente Martín, José Manuel Mellado-Gil, Petra I. Lorenzo e Alejandro Martín Montalvo

Ajinomoto do Brasil e Biovital anunciam parceria de distribuição exclusiva de aminoácidos

Fonte: Ajinomoto

Maior produtora de aminoácidos do mundo e reconhecida empresa brasileira de insumos se unem para atender o mercado de farmácias de manipulação

A divisão AminoScience da Ajinomoto do Brasil, responsável por produzir e fornecer aminoácidos para a indústria, elegeu a Biovital, distribuidora de insumos cosméticos, alimentícios e farmacêuticos para o mercado magistral, como sua distribuidora exclusiva da linha de aminoácidos para esse segmento.

Com a parceria, a Ajinomoto do Brasil passa a oferecer à empresa toda a linha de aminoácidos para uso oral, incluindo BCAA – combinação de Leucina, Valina e Isoleucina –, recomendado a praticantes de atividades físicas devido a sua função de preservação e recuperação da massa muscular, e a Glutamina, responsável pela manutenção do sistema imunológico após procedimentos cirúrgicos, situações de estresse ou exercício físico.

“A Biovital ficou muito feliz com a parceria e vê como uma grande oportunidade de mostrar os diferenciais dos aminoácidos da Ajinomoto para todo mercado magistral”, comenta Maria Alice Marques, diretora de marketing da Biovital.

Com a ascensão do ramo de farmácias de manipulação, o setor tem movimentado cerca R$ 5 bilhões ao ano, com mais de 7 mil estabelecimentos espalhados pelo Brasil. “Estar presente nesse segmento é uma oportunidade para levarmos aminoácidos de alta qualidade, sem origem animal e produzidos de forma sustentável para cada vez mais pessoas, indo ao encontro de um dos princípios da Ajinomoto que é contribuir para a melhora da qualidade de vida da população”, diz Tatiana Gargalaka, gerente de marketing da divisão AminoScience, da Ajinomoto do Brasil.

Esclarecimento

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Dicol Pública realiza sua 9ª reunião do ano

Pauta traz a proposta de norma para importação de medicamentos de referência.

Por: Ascom/Anvisa
Publicado: 16/04/2018 16:35
Última Modificação: 16/04/2018 16:48

A pauta da reunião pública da Diretoria Colegiada da Anvisa (Dicol) traz nesta terça-feira (17/4) duas propostas de resolução para votação. A primeira é a que trata dos procedimentos para importação de medicamentos de referência que não estão disponíveis no Brasil.

Esses medicamentos são utilizados pela indústria nacional como parâmetro para os testes de biodisponibilidade e bioequivalência, que são necessários para o desenvolvimento de medicamentos similares e genéricos.

Também está na pauta mais uma atualização da Portaria 344/98 que define as substâncias de uso controlado e de uso proibido no país.

Consultas Públicas

A lista de consultas públicas traz 12 itens, sendo 11 com propostas de monografias de ingrediente ativo de agrotóxicos. Essas monografias definem limites, formas de uso e culturas agrícolas onde podem ser aplicados os agrotóxicos.

O outro tema que deve ser votado nas propostas de consultas é a proposta de Instrução Normativa Conjunta que define os procedimentos para a obtenção do Registro Especial Temporário (RET) de produtos técnicos, pré-misturas, agrotóxicos e afins destinados à pesquisa e à experimentação. A instrução é uma proposta conjunta da Anvisa, do Ministério da Agricultura e do Ibama.

Acompanhe ao vivo

A 9ª reunião pública da diretoria será transmitida ao vivo pela internet, pelos links:

Via Skype (acompanhe ao vivo ou reveja depois) – https://join-noam.broadcast.skype.com/anvisa.gov.br/eb0970097ecc4ab194e147233608b8cd

Via Datasus: http://datasus.saude.gov.br/emtempooreal (somente pelo Internet Explorer).

Confira a pauta da 9ª Reunião Pública da Anvisa em 2018.

Acompanhe a cobertura, ao vivo, também pelo Twitter (@anvisa_oficial ).

Qualidade do ar na fabricação de medicamentos: riscos e cuidados à saúde

Segunda, 16 Abril 2018 14:30 Escrito por Welton Ramos
Por Célio S. Martin

Poucos sabem sobre o difícil caminho para se produzir um medicamento. Além dos diversos fatores de pesquisa, desenvolvimento, testes laboratoriais e clínicos, a sua fabricação é um processo extremamente delicado. Muitos ignoram que a sua contaminação pode se dar por problemas tão diferentes que inclui até a qualidade do ar dentro do ambiente de fabricação.

Desde a invenção do ar-condicionado, o seu uso tornou-se um grande responsável pelo avanço das indústrias farmacêuticas e estabelecimentos assistenciais de saúde. Seu maior benefício está no controle de contaminação através da temperatura e pureza do ar para manter em condições seguras os ambientes de saúde. e a formulação, manipulação, embalagem, conservação e transporte de medicamentos.

A falta ou falha dentro desses ambientes atinge diretamente o resultado esperado de eficiência e segurança do medicamento, podendo gerar falhas no tratamento dos pacientes ou realmente trazer males à saúde. Assim, a saúde das pessoas começa a ser cuidada já no ambiente em que um fármaco é produzido. Os laboratórios farmacêuticos irão determinar a eficiência e segurança do medicamento, e consequentemente a saúde dos pacientes no seu tratamento médico.

Dado esse cenário, não é para menos considerar que o mercado de AVAC-R (Aquecimento, Ventilação, Ar condicionado e Refrigeração) trabalhe em conjunto com os especialistas de fabricação de medicamentos, e se atualize nos estudos envolvendo normas de projetos, requisitos de qualidade, além de modernizarem equipamentos e instalação de sistemas de ar condicionado. Atualmente, a revisão da norma NBR 7256 entrou em consulta pública para falar, justamente, sobre o tratamento de ar em estabelecimentos assistenciais de saúde.

A revisão de normas discute alterações importantes sobre os requisitos de projetos e execução das instalações. A consulta vai até 20 de maio de 2018. Essas revisões partem de estudos realizados por pesquisadores e engenheiros ao redor de todo o planeta, e muitas vezes partem de colaborações de associações com órgãos governamentais. Isso porque o próprio mercado busca a boa prática e a qualidade.

É preciso que instalações antigas se adequem, assim como novas surjam já com modificações que levem em conta a atual realidade de eficiência energética e demanda de qualidade do ar para equipamentos e ambientes. Não adianta desenvolver novas tecnologias e não as tornar regra. Normas antigas e desatualizadas precisam ser modificadas, pois lidam com um mundo que já não existe mais.

A regulamentação e fiscalização das Boas Práticas de Fabricação é feita pelo Sistema Nacional de Vigilância Sanitária, e envolve a ANVISA, VISA e COVISA. Entretanto, se você estiver em frente a um balcão de uma farmácia e receber uma caixa de medicamento, o que faz você acreditar que ela tem um produto seguro e eficiente? O Brasil produziu, em 2017, quase 4 bilhões de unidades (caixas) de fármacos, de acordo com a SINDUSFARMA, porém será que só a fiscalização assegura que você está levando para a casa a qualidade adequada?

É preciso ir além dos órgãos de fiscalização para assegurar isso. É preciso começar pelos itens fundamentais, entre eles o da segurança e qualidade do ambiente em que o fármaco foi produzido. A indústria das “ciências da vida” trabalha com algo muito mais eficiente porque possui um Sistema de Qualidade. Por definição da ANVISA, este sistema engloba “instalações, procedimentos, processos e recursos organizacionais”. Por isso, a engenharia e suas boas práticas atuam para cumprir também com as Boas Práticas de Fabricação.

Diferentemente dos sistemas desenvolvidos tipicamente para conforto dos seus usuários, a climatização de ambientes farmacêuticos trabalha com vazões de ar bem mais altas, sistemas de filtragem de alta eficiência e sentidos assegurados de fluxos entre ambientes, exigindo equipamentos com maior disponibilidade de pressão, baixo índice de vazamento de ar, robustez e repetibilidade de operação, entre outros tantos recursos sempre de acordo com sua aplicação.

O detalhamento e escolha do sistema é antecedido pelo conhecimento do processo produtivo e as características dos produtos fabricados no local. A “Análise de Risco” é a ferramenta adequada para definição dos requisitos do usuário, que é a base de todo o projeto e consequente escolha do sistema de climatização. Para alcançar estas características, o uso de equipamentos de “padrão conforto” não trará a performance necessária e comprometerá o resultado principalmente de segurança e controle de contaminação.

Os sistemas de ar condicionado têm papel destacado no controle de contaminação, protegendo os operadores, o meio ambiente e o produto. Os riscos à saúde estão diretamente relacionados à falha neste sistema, por isto não podem ser negligenciados. Assim, além de cuidado na fabricação, o projeto ganha destaque, e é aí que as normas entram, melhorando a qualidade do processo na sua base produtiva. É importante para os profissionais das áreas de climatização e de saúde estarem atentos e se adequarem. Não se deve sacrificar a saúde por outra vantagem qualquer.

Célio S. Martin é engenheiro e membro do DNPC – Departamento Nacional de Projetistas e Consultores da ABRAVA – Associação Brasileira de Refrigeração, Ar Condicionado, Ventilação e Aquecimento.

Sobre a ABRAVA e o DPNC: http://abrava.com.br

A ABRAVA – Associação Brasileira de Refrigeração, Ar-condicionado, Ventilação e Aquecimento – é uma instituição sem fins lucrativos que congrega e representa empresas nacionais e multinacionais atuantes nas áreas de indústria, comércio e serviços ligados ao mercado AVAC-R (aquecimento, ventilação, ar condicionado e refrigeração). Um dos departamento da instituição é conhecido como DNPC – Departamento Nacional de Empresas Projetistas e Consultores – que atende a necessidade de reunir e integrar empresas dedicadas exclusivamente à atividade de projetos na área AVAC-R. Seu objetivo é encontrar melhores técnicas, estabelecer parâmetros e alinhar procedimentos para que sempre haja maior garantia de qualidade nos projetos desenvolvidos para o setor. A Associação, como um todo, acaba por defender os interesses da classe, assim como promover boas práticas do meio, sempre prezando pelo respeito ao meio ambiente e ao cliente.

Fórum sobre cenário político e livro histórico comemoram 85º aniversário do Sindusfarma

O Sindusfarma comemora seu 85º aniversário, no próximo dia 26, com a realização de um debate sobre as perspectivas políticas do país, com o cientista político e jornalista Gaudêncio Torquato, e o lançamento do livro “Indústria Farmacêutica no Brasil – Memória Iconográfica”.

Exclusivo para associados, o evento será realizado das 9h30 às 12h, no auditório da entidade.

Torquato é consultor de marketing institucional e político, pesquisador com livre-docência na Universidade de São Paulo e professor universitário. Coordenou e desenvolveu campanhas políticas majoritárias, para governadores e prefeitos, e proporcionais. É autor de 13 livros.