Como economizar com a compra de remédios?

Como ter remédio de graça ou pagar menos em sua compra? A Anvisa divulga uma lista com os preços máximos para cada um dos medicamentos

Os remédios estão em média 2,43% mais caros desde 1º de abril. Embora ligeiramente menor que a inflação de 2,95% acumulada em 2017, o reajuste pesará no bolso dos consumidores, neste momento de dificuldades financeiras, de perda de renda e desemprego elevado.

Como não dá para escapar do aumento, a dica é tentar driblar ou diluir seus efeitos no bolso. Uma estratégia é não comprar remédio antes de uma pesquisa de preços. Pela internet mesmo, uma ótima aliada nessa tarefa. São vários os sites especializados que oferecem preços e comparação dos custos de medicamentos, um caminho para a economia.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) divulga uma lista com os preços máximos para cada remédio. Uma espiada no site www.anvisa.gov.br possibilita ver preços e ter uma ideia do que está caro ou barato.

O mesmo tipo de informação e comparação de preços pode ser obtido em outros sites do setor. Como o www.consultaremedios.com.br, o www.maispreco.com, o www.remediobarato.com e o www.cliquefarma.com. Basta informar o nome do medicamento para descobrir onde pode ser comprado pelo melhor preço.
Quem tiver dúvidas na substituição de um medicamento por outro, com preço mais baixo, deverá consultar o médico sobre a qualidade e as implicações da troca.

A economia obtida com a pesquisa pode ser considerável para qualquer consumidor que precisa comprar remédios, mas especialmente para quem faz uso contínuo deles. Além disso, vale a pena ir atrás dos descontos.

Procure pelos descontos oferecidos pelos laboratórios, que podem chegar a 75% no preço do medicamento para qualquer pessoa, independentemente de idade ou renda familiar.

Para mais informações e se cadastrar, entre no site do fabricante e tenha em mãos a receita, seu CPF e o número do registro do médico no Conselho Regional de Medicina (CRM). Outra opção é fazer o cadastro na própria farmácia no momento da compra ou ainda pedir descontos oferecidos por alguns planos de saúde.

Abrafarma elege novo conselho diretivo

Por Abrafarma – Sergio Mena Barreto

10 de abril de 2018

Eugenio De Zagottis foi eleito o novo presidente do Conselho para o período entre 2018 e 2020

A Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma) anuncia seu novo conselho diretivo, eleito para um mandato de dois anos, no período de 2018 a 2020. A presidência do Conselho da entidade, que congrega as 25 principais redes de drogarias do Brasil, passará a ser exercida por Eugênio De Zagottis, vice-presidente de planejamento e relações com Investidores da RD (Raia Drogasil S.A.).

A eleição ocorreu em assembleia realizada nesta quinta-feira (29/03), com a presença dos representantes de todas as associadas. O quadro de dirigentes inclui também Modesto Carvalho de Araújo Neto (Araujo-MG) na vice-presidência do Conselho, Armando Ahmed (Drogaria Venâncio-RJ) na diretoria financeira, Marcelo Doll (Grupo DPSP) na diretoria de planejamento e Francisco Deusmar de Queirós (Farmácias Pague Menos) na diretoria de relações institucionais.

Zagottis ocupava o posto de vice-presidente da Abrafarma na gestão anterior (2016-2018) e sucederá a Deusmar de Queirós, fundador e presidente do Conselho da Pague Menos. “É uma honra e uma enorme responsabilidade presidir a entidade, que reúne as principais empresas do varejo farmacêutico, que totalizam 25 drogarias, mais de 121 mil empregos diretos e R$ 44 bilhões em faturamento. Nossa entidade representa mais de 40% do varejo farmacêutico brasileiro em faturamento, um dos setores mais pujantes e dinâmicos da nossa economia”, destaca.

O novo presidente reiterou ainda o compromisso de apoiar o crescimento e o desenvolvimento do varejo farmacêutico brasileiro, transformando as drogarias em protagonistas no cuidado com a saúde e bem-estar da população brasileira.

“O Brasil possui mais de 70 mil drogarias em todo o território nacional. Um país com dimensões continentais e enormes lacunas no cuidado com a saúde da nossa população não pode abrir mão de uma assistência farmacêutica ética e qualificada, que atue na promoção do bem-estar, na prevenção de patologias e na aderência ao tratamento prescrito pelo médico”, assinala Zagottis.

Sergio Mena Barreto permanecerá à frente da presidência executiva. “Estamos revolucionando a saúde no Brasil. As redes associadas contam com mais de 1.650 salas de atendimento clínico. Os serviços abrangem desde vacinação até cuidados com doenças crônicas, como o diabetes e a hipertensão. A face da saúde brasileira vai mudar, e a farmácia será a protagonista dessa nova era”, ressalta.

Confira abaixo os integrantes da diretoria:

Conselho Diretivo (2018-2020)
Presidente – Eugenio De Zagottis
Vice-Presidente – Modesto Carvalho de Araújo Neto
Diretor Financeiro – Armando Ahmed
Diretor de Planejamento Estratégico – Marcelo Doll
Diretor de Relações Institucionais – Francisco Deusmar de Queirós

Diretoria Executiva (2018-2020)
Presidente-Executivo – Sergio Mena Barreto
Secretária-Executiva – Francisca Sandra Alves de Lima

Suplentes do Conselho Diretivo (2018-2020)
1º Suplente – Rodrigo Pizzinato (Extrafarma)
2º Suplente – Rubens Augusto (Farmácia Vale Verde)
3º Suplente – Marcelo Cançado (Drogal)

Conselho Fiscal (2018-2020)
Eduardo Pereira (A Nossa Drogaria)
Hayato Takeda (FarmaBem)
Milton Julião (Drogão Super)

Projeto incita Prefeitura a publicar listagem de medicamentos

abr 11, 2018

A Prefeitura de Taubaté poderá ficar obrigada a publicar, na internet, relação de medicamentos existentes na rede municipal, dos que estão em falta e também os locais onde encontrá-los.

A medida está prevista no projeto de lei nº 300/2017, de autoria do vereador Dentinho (PV), aprovado em primeira votação pela Câmara de Taubaté no dia 9. A proposta depende de segunda votação e sanção do prefeito para que entre em vigência.

De acordo com o projeto de lei, a falta de determinado medicamento deverá ser destacada em um banner no site, assim como quando a distribuição de medicamento em falta for restabelecida.

Modal aéreo impulsiona a Ativa Logística em farmacêuticos

Multimodalidade

Em um ambiente de recuperação econômica, o Future Transport pôde observar, na última edição da Intermodal, que as empresas de transporte que mais rapidamente vêm se recuperando da crise estão relacionadas à movimentação de cargas especiais, como medicamentos.

Uma dessas empresas é a Ativa Logística, que pretende crescer 20% até o final de 2018, totalizando uma receita de R$ 280 milhões. Em 2017, a empresa totalizou R$ 242 milhões, 15% mais do que no ano anterior, quando registrou R$ 210 milhões.

Os principais setores que devem contribuir com o crescimento da companhia, que tem 17 unidades em São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Espírito Santo e Paraná, ainda são o farmacêutico e o de cosméticos.

Para ganhar ainda mais mercado, a Ativa fortalece a partir deste ano o conceito de integrador logístico em suas operações. A companhia, que completa 22 anos em 2018, oferece o transporte pelo modal rodoviário desde sua fundação e há dois anos o modal aéreo, quando adquiriu o controle total da Trans Model Air Express.

De acordo com Clóvis Gil presidente da Ativa Logística, a operação logística é complexa e muitas empresas buscam por meio dela obter um diferencial competitivo, fazendo seus produtos chegarem aos seus destinos com qualidade, segurança e no prazo certo.

“Hoje atendemos 2.510 cidades pelo modal rodoviário por meio de nossas filiais e passamos a atuar em todo o país via operador logístico e modal aéreo”, completa o executivo.

Segundo Gil, a compra da Trans Model em 2016 ocorreu para atender a necessidade do mercado farmacêutico que cresce e necessita cada vez mais de agilidade.

Hoje, cerca de 70% dos produtos transportados pela Trans Model é de perecíveis. Desse total, praticamente 90% são medicamentos. “O transporte aéreo é um modal que tem por característica a agilidade, segurança e praticidade. É a melhor opção para produtos que exijam um transporte rápido e muitas vezes em regiões fora dos grandes centros, como os medicamentos”, afirma o presidente da companhia, que realiza entregas de vacinas, produtos farmacêuticos, beleza e higiene pessoal, e medicamentos controlados.

A Ativa faz 150 mil entregas mensais, totalizando 200 mil toneladas. “Fazemos 15 entregas por minuto e 6 volumes a cada segundo com uma equipe de 2.130 funcionários espalhados pelo país”, orgulha-se Gil.

Alguns contratos em negociação poderão impulsionar ainda mais a logística dos medicamentos no Centro-Oeste, região onde a companhia pretende abrir filiais em Anápolis (GO) e Brasília (DF), que deverão demandar investimentos da ordem de R$ 30 milhões até 2019. Nesse valor estão incluídos também a compra de caminhões com baús reforçados contra roubo de cargas e mais colaboradores.

Em 2017, São Paulo foi a região que mais registrou entregas pela Ativa, com 341.572 toneladas. Na sequência vêm os mercados do Rio de Janeiro (270.168), Campinas (168.735), Belo Horizonte (108.498) e Ribeirão Preto (98.010), polos em que concentram as indústrias farmacêuticas e de cosméticos do país.

Para manter o ritmo de crescimento, a Ativa investiu na ampliação e na capacidade de armazenagem, que hoje já totaliza 250 mil metros quadrados de área operacional. No condomínio logístico em Itapevi, na Grande São Paulo, ela já ocupa dez galpões, cada um deles com 1,3 mil posições porta-paletes. Até 2015 o número de módulos ocupados era de apenas três.

Por futuretransport.com.br

Prefeitura recolhe 100 kg de remédios vencidos todo mês

A fim de evitar a contaminação da água, Prefeitura mantém nove pontos de descarte espalhados pela cidade

A existência de remédios que não são mais utilizados ou estão até vencidos são uma realidade em muitas residências. Muitos desses medicamentos acabam sendo descartados indevidamente no lixo, pias e até vasos sanitários. Para evitar essa situação, a Prefeitura de Mogi das Cruzes mantém o programa "Jogue Certo", que atende em nove pontos espalhados pelo município. Por mês, a Prefeitura de Mogi das Cruzes recolhe cerca de 100 quilos de remédios.

O descarte irregular destas drogas pode trazer uma série de problemas, não apenas para a saúde, mas para o meio ambiente. "Descartar os medicamentos na pia ou no vaso sanitário, o que é muito comum, contamina o solo e água. Estes resíduos não são removidos pelo processo de filtragem. Estudos mostram que um quilo de remédios descartados incorretamente pode contaminar até 450 mil litros de água. Sem contar a contaminação do solo, quando o destino são os aterros", esclareceu a farmacêutica Aline Souza.

Segundo a farmacêutica, a dispensa indevida pode gerar graves transtornos para a saúde pública. "O descarte incorreto de hormônios e antibióticos, principalmente, pode acarretar em toxidade para microrganismos e para animais aquáticos, por exemplo, quando o fármaco vai para os rios. No caso dos antibióticos, pode gerar microrganismos resistentes. Enriquecendo o ambiente com bactérias resistentes, elas podem infectar o homem", acrescentou.

Os nove pontos do programa Jogue Certo recolhem medicamentos vencidos e os com uso descontinuado. Todo o volume captado é descartado por meio de uma empresa contratada devidamente habilitada pela Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb).

De acordo com a administração municipal, os remédios podem ser entregues nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) da Vila Suíssa, Jardim Universo, Jundiapeba, além do Ambulatório de Saúde Mental, Unidade de Atenção aos Programas de Saúde (UAPS) II, Programa de Medicamento Gratuito (Promeg), Unidade Clínica Ambulatorial (Unica) e as Unidades da Saúde da Família do Toyama e Santos Dumont II.

Quadro

Locais:
UBS Vila Suíssa: Avenida Ricieri José Marcatto, 310
UBS Jardim Universo: Rua Dom Luís de Souza, 1.360
UBS Jundiapeba: Rua Vereador Nito Sona, 1.745
Ambulatório de Saúde Mental: Rua Coronel Souza Franco, 205, Parque Monte Líbano
UAPS II: Rua Fausta Duarte de Araújo, 412, Jardim Santista
Promeg: Rua Manuel de Oliveira, 30, Mogilar
Unica: Rua Professora Lucinda Bastos, 1.790, Jundiapeba
USF Toyama: Rua Um, esquina com avenida Engenheiro Miguel Gemma
USF Santos Dumont II: Rua Tonga, 420

Fonte: Prefeitura de Mogi das Cruzes

Instagram decide banir hashtags envolvendo certos medicamentos após polêmica

Ares Saturno

10 abr 2018
16h23
atualizado às 17h06

Com as polêmicas em torno do Facebook, o Instagram tem feito de tudo para que não sobre pro seu lado. Há vários anos, uma internauta chamada Eileen Carey denunciou perfis associados à venda de opiáceos, sem respostas. Após Eileen cobrar medidas dos executivos do Facebook por meio do Twitter, o Insta resolveu que era hora de meter a mão na massa para evitar escândalos.

Até a semana passada, caso você buscasse pela hashtag #Oxycontin, o nome comercial de um analgésico opióide mais conhecido no Brasil como Oxicodona, mais de 30 mil postagens apareceriam como resultado. Após esforços da rede social, houve uma limpeza das hashtags envolvendo drogas de abuso e hoje o resultado dessa mesma busca não aponta nenhum resultado.

Scott Gottlieb, comissário da Administração de Alimentos e Medicamentos, na semana passada, convocou algumas empresas, incluindo Facebook e Instagram, por permitir ofertas ilegais em suas plataformas. ""Eu sei que as empresas de internet estão relutantes em cruzar um limite, onde poderiam se encontrar assumindo um papel mais amplo de policiamento, mas essas são ameaças insidiosas propagadas nessas plataformas da web", disse ele.

Um porta-voz do Instagram informou que as hashtags envolvendo medicamentos de abuso estão sendo mais cuidadosamente monitoradas, e ressaltou que as diretrizes da rede social "deixam claro que comprar ou vender medicamentos não é permitido no Instagram, e nós temos zero tolerância quando se trata de conteúdo que coloca em risco a segurança de nossa comunidade".

Segundo Eileen Carey, a rede demorou tempo demais para se importar com as denúncias. Outros críticos dizem que a medida de proteção só veio agora devido às polêmicas que se propagaram com o nome do Facebook. Eileen disse, em entrevista à CNN: "o Instagram permitiu que isso acontecesse a ponto de ninguém estar escondendo isso". Atualmente, o Insta tenta desenvolver mecanismos que tornem mais simples a denúncia de casos semelhantes por parte de sua comunidade, mas ainda falta muito trabalho para que as denúncias feitas consistentemente por Eileen nos últimos anos sejam completamente averiguadas pela plataforma.

A FDA está organizando uma reunião com executivos de tecnologia, que deve acontecer no meio do ano, durante o verão do hemisfério norte. O intuito é encontrar possíveis soluções para alertar potenciais compradores de drogas de abuso sobre os riscos à saúde que o consumo dessas substâncias pode causar, além de oferecer tratamento para pessoas que desejem se libertar do vício. Em fevereiro, senadores estadunidenses escreveram uma carta endereçada aos CEOs de grandes empresas como Google, Microsoft, Yahoo e Pinterest, convocando ajuda para combater a venda ilegal de medicamentos pela internet.

Libby Baney, diretora executiva da Aliança de Farmácias Seguras Online, disse em entrevista à CNN: "Uma criança de 13 anos pode fazer essa pesquisa e perceber que há coisas ruins em sua plataforma – e provavelmente já o fez – você não precisa do comissário da FDA para lhe dizer isso. É ótimo que ele tenha dito, mas não deveria ter chegado a este ponto".

Canaltech

No LNBio, pesquisa sobre vacina contra o câncer tem resultados surpreendentes

por ASCOM – publicado 10/04/2018 09h54. Última modificação 10/04/2018 09h56.

Uma vacina para estimular o sistema imune a combater o câncer alcançou resultados surpreendentes. No Laboratório Nacional de Biociências, no Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (CNPEM), cientistas testaram várias combinações de células tumorais geneticamente modificadas até desenvolver uma vacina, que foi aplicada em camundongos com câncer de pele. “Em alguns casos, conseguimos eliminar completamente o tumor”, afirma pesquisador Marcio Chaim Bajgelman.

Segundo ele, além da eliminar tumores, as vacinas desencadearam uma resposta duradoura, sugerindo o desenvolvimento de uma memória imunológica contra o câncer. “Isso é interessante ao se pensar numa terapia em humanos, pois poderia evitar as recidivas com o tratamento”, ressalta Bajgelman.

O modelo de câncer de pele escolhido para o estudo deve-se à agressividade e aos altos índices de metástase verificados. “Se injetarmos esse tipo de tumor na corrente sanguínea, ele percorre o organismo e se aloja no pulmão, levando os animais a óbito em 28 dias.”

Metodologia

A vacina composta de células tumorais autólogas, ou seja, do próprio indivíduo que receberá tratamento, secreta a citocina GM-CSF, que é irradiada para evitar que se proliferem descontroladamente no organismo. A GM-CSF estimula a proliferação e a maturação de diferentes tipos de células de defesa. Depois de induzir a doença no camundongo, os pesquisadores conseguiram reverter o quadro e aumentar a expectativa de vida nos animais.

“Quando irradiamos a célula modificada, ela deixa de ser viável para crescer, e utilizamos esta célula como uma vacina. A proposta é fazer com que o sistema imune passe a reconhecer as células tumorais que antes não reconhecia. Essas vacinas são derivadas de células tumorais do próprio animal, geneticamente modificadas para expressão de imonumoduladores, que são proteínas para estimulação do sistema imune contra o câncer. Dessa forma, após a utilização da vacina terapêutica, o sistema imunológico cria a capacidade de eliminar células de câncer anteriormente não detectadas”, explica o pesquisador do LNBio.

Os tumores foram induzidos nos camundongos por meio de injeções subcutâneas de células de melanoma no dorso dos animais. “Após a inoculação de células tumorais, iniciamos o tratamento com as vacinas. Foram três doses, com intervalos de dois dias cada.”

Testes em humanos

Mesmo com a vacina apresentando bons resultados em camundongos, Marcio Bajgelman explica que, para chegar ao mercado, o estudo deve superar uma série de etapas. “Já iniciamos parcerias com hospitais para podermos trabalhar com amostras clínicas provenientes de cirurgias com pacientes. Com isso, vamos conseguir mais informações para determinar a eficácia de nossas estratégias e combinações vacinais, por meio de ensaios in vitro, em placa de cultura de células”, diz.

Segundo o pesquisador, se tudo der certo, a vacina pode chegar ao mercado em 2028. “A questão é que as vacinas podem funcionar muito bem para alguns pacientes e para outros não. Não existe um medicamento que vai funcionar com todos os pacientes. Por esse motivo, temos de ter várias estratégias, que, em combinação, podem levar a resultados potencializados”, esclarece.

A pesquisa é conduzida no Laboratório Nacional de Biociências do CNPEM, organização social vinculada ao Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC), com apoio da Fundação de Apoio à Pesquisa de São Paulo (Fapesp).

Aviso Sobre Aditamentos Incompletos – RDC 219/2018

Aditamentos incompletos não serão considerados para fins de aprovação condicional.

Por: Ascom/Anvisa
Publicado: 10/04/2018 16:16
Última Modificação: 10/04/2018 16:24

Desde a publicação da RDC 219/2018, que dispõe sobre as diretrizes para aprovação condicional das petições de alteração pós-registro de medicamentos, as empresas podem realizar o peticionamento eletrônico dos aditamentos previstos na norma.

Contudo, as áreas técnicas da Agência identificaram que alguns aditamentos têm sido peticionados com informações incompletas, principalmente com relação à Declaração que consta no Anexo da norma.

É importante ressaltar que os aditamentos incompletos ou com informações faltantes não serão considerados para fins de aprovação condicional, ensejando o indeferimento da petição secundária a que estão vinculados por falha na instrução processual.

As empresas devem apresentar todas as informações especificadas no quadro 2 do Anexo da Resolução, inclusive aquelas que não são objeto da alteração.

Também deverão ser apresentadas todas as informações requeridas nos arts. 5º, 7º e 15, incisos I e II, para os casos em que o Parecer de Avaliação Técnica da Empresa (PATE) não foi apresentado.

Além disso, em caso de enquadramento incorreto da solicitação (manifestação de interesse para o caso de petição passível de aprovação condicional ou vice-versa), a petição da alteração pós-registro será indeferida.

Dentro do prazo legal da norma, a empresa pode peticionar novo aditamento para corrigir ou completar informações de aditamentos já realizados.

Confira os links abaixo com documentos adicionais sobre aprovação condicional das petições
Perguntas & Respostas da RDC 219/2018 Informe sobre a RDC 219/2018 Mudança de status no sistema

A Anvisa também alterou a informação de status das petições. O status "Encaminhado ao setor" ("Em tramitação") foi alterado para "Distribuído para a área responsável". Essa mudança não significa que a petição entrou em análise, mas apenas que foi enviada para o setor responsável.

Confira o 2º Relatório de demandas da Sociedade à GSTCO

O documento apresenta e discute os pedidos de acesso à informação feitos pela sociedade sobre o tema sangue, tecidos, células e órgãos.

Por: Ascom/Anvisa
Publicado: 10/04/2018 00:08
Última Modificação: 10/04/2018 00:17

O segundo Relatório de Demandas da Sociedade à Gerência de Sangue, Tecidos, Células e Órgãos (GSTCO), da Anvisa, tem como objetivo caracterizar e analisar o perfil das demandas da gerência e determinar a efetividade das ações de melhoria ao acesso à informação feitos pela sociedade.

O controle sanitário dos estabelecimentos que oferecem serviços relacionados com sangue, tecidos, células, órgãos humanos, entre outros, são considerados de alta importância no Brasil. Com isso, a necessidade de disponibilizar diversos canais de esclarecimento.

A Portaria 15/Anvisa, de 5 de janeiro de 2018, dispõe a aplicação da Lei nº 12.527, de 18 de novembro de 2011 (Lei de Acesso à Informação), que disponibiliza canais de atendimento na Agência para esclarecimento ao público tais informações são registradas e tramitadas pelo Sistema de Atendimento (SAT):
Eletronicamente, por meio do Sistema de Acesso à Informação (e-SIC) ou pelo Fale Conosco do Portal da Anvisa. Presencialmente no Parlatório, no endereço do Setor de Indústria e Abastecimento (SIA), Brasília (DF), em dias úteis das 9h às 17. Por correspondência física, no mesmo endereço. Pelo telefone 0800 642 9782, em dias úteis das 7h30min às 19h30min. sangue.tecidos@anvisa.gov.br
Em 2017 a GSTCO respondeu o maior número de demandas desde 2009, foram 481 atendimentos. O SAT e o e-mail receberam cada um quase 50% das demandas. E os principais assuntos abordados no ano passado foram reprodução humana e sangue.

Leandro Ramos é o novo diretor de unidade da Amgen

São Paulo – A partir de abril, a Amgen, biofarmacêutica focada em doenças de difícil tratamento, tem um novo diretor para sua recém-criada Unidade de Negócios de Medicina Geral. Com mais de 20 anos de experiência na indústria farmacêutica, Leandro Ramos, atuou boa parte de sua carreira na francesa Sanofi, trabalhando na área de vendas, marketing e na Gerência Geral para Paraguai e Bolívia. Recentemente Leandro liderava a Unidade de Negócios para Pediatria e Adultos da divisão de Nutrição da Danone.

A criação desta nova Unidade de Negócio é decorrente do crescimento da Amgen no Brasil nos últimos anos e visa fortalecer sua atuação nos diferentes mercados em que está presente. Com a mudança, as atividades passam a ser divididas em duas Unidades de Negócios, de acordo com o portfólio: Medicina Geral, com foco em doenças cardiovasculares, ósseas e nefrologia, e Oncologia & Hematologia, com medicamentos para tratamento de mieloma múltiplo, leucemia, tumores sólidos, metástase óssea e terapias de suporte para o tratamento do câncer.

A Unidade de Negócio de Oncologia & Hematologia conta com a liderança de Giulliano Anoardo, que até o momento ocupava a posição de diretor de Marketing e Vendas para todos os produtos da marca Amgen no Brasil.