MPF-DF investiga uso indevido de dados de clientes por redes de farmácias

Sayonara Moreno

As dez principais redes de farmácias de todo o Brasil serão questionadas pelo Ministério Público do Distrito Federal a respeito do que fazem com as informações de compras dos clientes. Essas informações ficam ligadas ao número de CPF que as pessoas informam para obter desconto.

Segundo o MPDF, esse tipo de levantamento vai mostrar se as corporações fornecem, de forma indevida, o histórico de compras a outros comércios interessados, a exemplo dos planos de saúde. As investigações ocorrem desde novembro de 2017, quando o Ministério Público do DF criou a comissão de Proteção dos Dados Pessoais.

O coordenador dessa comissão, promotor Frederico Meinberg, explica que as investigações ainda estão em fase inicial e que essa é uma preocupação em todo o mundo.

Nas principais lojas farmacêuticas de todo o país, é comum o atendente pedir o número do CPF do cliente, para conceder o desconto sobre o produto. Neste caso, o promotor Frederico Meinberg defende que cada pessoa tem o direito de fornecer os dados, desde que esteja consciente dos riscos. Caso contrário, pode pedir o desconto mesmo sem ter que dar o número do CPF.

O promotor alerta que, em casos de remédios controlados, é obrigatório o fornecimento dos dados, para controle da Anvisa, Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Mas, na compra de remédios comuns, itens de higiene e cosméticos, o cliente não é obrigado a repassar essas informações.

Caso as investigações confirmem o uso indevido dos dados de clientes, o Ministério Público pode propor um TAC, Termo de Ajustamento de Conduta às redes de farmácia. Se elas não assinarem o termo, podem se tornar alvo de ação civil pública.

Rede SP Farma Metropolitana inaugura primeira unidade na capital paulista

Acreditando no potencial das regiões metropolitanas como as de maior potencial para o seu modelo de farmácias, a SP Farma Metropolitana S/A inaugurou sua primeira loja na capital paulista na quinta-feira (15).

O objetivo da rede é abrir até o fim do ano mais de 20 pontos em variados endereços, em um investimento que atingirá R$ 22 milhões. “A companhia vai focar seus negócios nas regiões metropolitanas do país e decidimos iniciar por São Paulo devido à sua importância e pelo fato de termos identificado um alto potencial para o nosso modelo de negócio. Operamos com farmácias completas, mas com grande apelo de preços baixos. Isso é possível devido ao nosso rigor na eficiência, produtividade e na gestão de custos” explica a diretora administrativa da rede, Pollyanna Tamascia.

A primeira loja será no bairro Capão Redondo e logo na sequência será aberta outra na região central. O objetivo é oferecer ao consumidor paulistano uma experiência que já deu certo no interior do Estado. A SP Farma seguirá o modelo de gestão da Rede Super Popular, que atua na região de Campinas, desde 2012, e vem obtendo um crescimento constante e expressivo. Para se ter ideia, o faturamento em 2017 cresceu 53,09% e comparação com 2016 e o mercado brasileiro neste mesmo período cresceu 12,5%, segundo dados da consultoria IQVIA que audita o setor.

Preço baixo e gestão

Comercialmente, as farmácias utilizarão a marca Super Popular® , que possui uma política de descontos agressiva, com foco principal em vender barato todo um mix de medicamentos e itens de higiene e beleza. Além disso, toda a ambientação e comunicação das lojas foi pensada para facilitar as compras dos clientes.

Os medicamentos isentos de prescrição (MIP’s) são expostos por segmento de categorias e possuem sinalização indicativa com cores que facilitam a localização das marcas preferidas pelos consumidores e uma grande área de produtos em oferta ocupa posição de destaque no centro das lojas e são expostos em cestões.

Farmácia de modelo popular

A rede Super Popular é pioneira na implantação do modelo de negócios de maior relevância no varejo farmacêutico brasileiro. As farmácias de apelo popular possuem uma estratégia bem definida de oferecer aos consumidores produtos pelo menor preço sem que isso provoque nenhum comprometimento quanto a qualidade do atendimento ou dos produtos oferecidos. O modelo se caracteriza pelo atendimento expresso, redução na oferta de serviços complementares e foco na gestão de custos.

A nova empresa contará com o apoio administrativo da Farmarcas, empresa especializada na gestão de agrupamentos farmacêuticos vinculados à Febrafar – Federação Nacional das Redes Associativistas e Independentes de Farmarcas, entidade que reúne mais de 10.000 farmácias e responde por 12% das vendas do varejo de medicamentos no Brasil. “Muitos empresários pelo país tentam copiar nosso modelo mas restringem-se a pintar a farmácia de vermelho e grafar o termo ‘Popular’ na fachada, desprezando a adoção de uma estratégia consistente ou o zelo pela qualidade das lojas. Nossas farmácias possuem montagem de altíssimo padrão e são completas, pois oferecem tudo o que os consumidores estão habituados a encontrar nas farmácias das redes mais conhecidas, porém com preços muito menores” completa Pollyanna Tamascia.

Panvel é Top 10 no RS

Levantamento realizado pela pesquisa Marcas de Quem Decide elegeu a marca como uma das mais lembradas pelos gaúchos

A Panvel foi eleita como uma das marcas TOP 10 do Rio Grande do Sul, segundo pesquisa Marcas de Quem Decide, realizada pelo Jornal do Comércio e Instituto Qualidata. A escolha foi realizada a partir de votação popular e pesquisa entre leitores do Jornal do Comércio e envolveu o nome de 60 empresas que têm se destacado no cenário empresarial nos últimos 20 anos.

A edição de 2018 foi especial por comemorar duas décadas de realização do levantamento. A cerimônia, realizada nessa terça-feira (6/3) no Teatro do Sesi, na Fiergs, contou com a participação do governador do RS, José Ivo Sartori, e do Prefeito de Porto Alegre, Nelson Marchezan, e de empresários.

A Panvel também se destacou na categoria farmácias e manteve o primeiro lugar na lembrança, com 47,5%, e na preferência dos entrevistados, com 43,1%. Roberto Weber, conselheiro administrativo do Grupo Dimed, representou a empresa no evento e subiu ao palco para receber os certificados da pesquisa. “Esses reconhecimentos representam o respeito do consumidor pela trabalho que temos desenvolvido com a nossa marca. E também nos deixa o compromisso de nos aprimorarmos cada vez mais e trazer novidades para manter essa liderança. Nos enche de satisfação e aponta que estamos no caminho.

Este ano, 455 pessoas foram ouvidas entre outubro e dezembro de 2017, sendo que 89% dos entrevistados são gestores de negócios em cargos de direção, com participação expressiva no PIB do Rio Grande do Sul, cobrindo todas as regiões do Estado.

Fonte: Moglia Comunicação

Ceará amplia serviço de teste rápido de tuberculose

16 de Março de 2018 #Ceará amplia #Teste rápido de Tuberculose

Suzana de Araújo Mont'Alverne – Assessora de Imprensa Lacen
Assessoria de Imprensa do Lacen – Fotos

A tuberculose é uma doença considerada um problema prioritário de saúde pública. Por ser uma patologia de transmissão direta, de pessoa para pessoa, é fundamental que o diagnóstico seja feito precocemente para que o tratamento seja iniciado o mais rápido possível. Para ampliar o serviço de diagnóstico e fortalecer a importância do tratamento, a partir deste mês, o teste rápido de tuberculose funcionará em mais três unidades da rede pública: duas do Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen), do Governo do Ceará, sendo uma em Fortaleza, que já iniciou na segunda-feira, 12, e outra em Juazeiro do Norte, e uma no Hospital Municipal João Elísio de Holanda, do município de Maracanaú. Estes dois últimos estão em fase final de implantação.

O Laboratório Central de Saúde Pública do Ceará foi habilitado pelo Ministério da Saúde para coordenar a realização do teste rápido de tuberculose em novembro de 2014. O teste é feito através do equipamento GeneXpert, que permite a emissão de laudos laboratoriais para tuberculose em apenas duas horas. A triagem das unidades habilitadas para a realização do exame por meio do GeneXpert é feita pelo Ministério da Saúde. “A escolha dos órgãos segue as diretrizes do Programa Nacional de Combate à Tuberculose (PNCT), com base no número de baciloscopias feitas nos municípios. O Estado conta hoje com 11 equipamentos”, esclarece Daisy Meireles Arruda, farmacêutica do Lacen e coordenadora estadual do PNCT.

O diagnóstico da tuberculose pode ser feito através da baciloscopia do escarro, um exame simples, realizado nas unidades básicas de saúde. O processo todo, desde a chegada ao laboratório até a emissão do laudo, demora entre 24 e 48 horas. “Todas as baciloscopias feitas na atenção primária, com laudos positivos, são encaminhadas ao Lacen para a realização de cultura e testes de sensibilidade”, fala Daisy. O laboratório, que é referência no Estado, fez no ano passado 4.424 exames. Desse total, foram 3.678 culturas, 567 testes de sensibilidade, 76 análises para pacientes resistentes e 103 baciloscopias.

Cada exame tem uma importância. “A baciloscopia é o método prioritário, que permite identificar o doente bacilífero. O exame é oferecido nas unidades primárias de saúde. Os exames de cultura são indicados para pacientes com suspeita de tuberculose pulmonar e negativos à baciloscopia. Já os testes de sensibilidade analisam a resistência da bactéria que podem ficar relutantes à medicação, prejudicando o tratamento e cura do paciente”, ressalta a farmacêutica.

Com a ampliação do acesso ao serviço de teste rápido de tuberculose, o Lacen reforça a cobertura contra a doença. “Os equipamentos lotados nos laboratórios de Fortaleza e Juazeiro do Norte aliviará a demanda de outras unidades e agilizará o atendimento a outros hospitais e laboratórios da rede pública e privada, nos casos de suspeita de tuberculose pulmonar e extrapulmonar”, diz a farmacêutica.

O sistema GeneXpert é um teste molecular para a detecção de tuberculose e resistência à rifampicina, com tecnologia avançada para alta sensibilidade e especificidade, diminuindo as chances de um laudo falso negativo. “A realização por meio do GeneXpert utiliza a mesma amostra de escarro para baciloscopia, sendo colocada em um cartucho, semelhante ao de uma impressora, em seguida colocada no equipamento e em 120 minutos sai o resultado como positivo, negativo, sensível ou resistente”, explica Daisy.

Atualmente, há nove equipamentos para teste rápido de tuberculose na rede pública estadual e municipal do Ceará, são seis em Fortaleza, três na região metropolitana – Caucaia, Itaitinga e Maracanaú, um em Sobral e um em Juazeiro do Norte. De 2014 a 2017, o novo sistema liberou 16.365 diagnósticos, com 2.860 positivos e 13.505 negativos. Os testes de sensibilidade – aqueles que analisam a resistência das bactérias – tiveram o montante de 2.691 e 169 resistentes à principal medicação utilizada no tratamento, a rifampicina.

Como coordenador, o Lacen é quem solicita a compra de kits ao Ministério da Saúde, distribui às unidades e monitora a realização dos testes através de planilha do DataSUS, que são compiladas e enviadas ao Ministério da Saúde.

Deputada pede acesso da população a medicamento de alta complexidade

Publicado por Anselmo Nascimento

Sex, 16 de Março de 2018 15:43

Brasil – A deputada federal Carmen Zanotto (PPS-SC) defendeu, na terça-feira (13), em palestra promovida pela Interlegis, do Senado Federal,  

sobre o câncer de pulmão, que a população tenha acesso a medicamentos de alta tecnologia para tratamento do câncer.

“Quem depende do SUS quer que os medicamentos de ponta também cheguem até ele. É preciso que as novas tecnologias, principalmente os novos farmacos,  sejam incorporadas ao Sistema”, afirmou a presidente da Frente Parlamentar de Prevenção, Diagnóstico e Tratamento do Câncer.

A parlamentar disse que é preciso que os medicamentos  sejam disponibilizados assim que forem liberados pela Conitec (Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias) no SUS.

“Mantra”

Ao falar uma avaliação dos seis anos da “Lei dos 60 Dias”, Carmen afirmou que, apesar de alguns avanços, principalmente na área de radioterapia, ainda há grandes “gargalos” no atendimento em todo o país.

“Acreditem, há pacientes em algumas regiões que aguardam quase dois anos para receber o primeiro tratamento. É preciso que todos nós transformemos esta lei em uma espécie de mantra. Nunca é demais repetir, cobrar o cumprimento da legislação. Todos nós temos que cobrar uma política de tratamento do câncer no nosso estado, na nossa cidade”, reforçou Carmen.

A deputada falou também da aprovação, na semana passada, do projeto de sua autoria que obriga as autoridades de saúde a fazerem a notificação dos casos de câncer em todo o país.

Info: Silviane Mannrich

SES avalia processo de implantação do Sistema Nacional de Gestão de Assistência Farmacêutica

Fonte: SES-MT | Publicado em: 16/03/2018 às 16:04

A Secretaria de Estado de Saúde (SES) realizou uma oficina em Cuiabá, nos dias 14 e 15 de março, para avaliar o processo de implantação do Hórus – Sistema Nacional de Gestão de Assistência Farmacêutica. O evento, coordenado pela Superintendência de Assistência Farmacêutica (SAF), em parceria com o Ministério da Saúde e o Escritório de Projetos e Serviços da ONU (Unops), também focou nas perspectivas do avanço do sistema, que faz o controle e gerenciamento de estoque, cadastros, e distribuição de medicamentos.

O Hórus, programa fornecido gratuitamente pelo Ministério da Saúde, já está em execução na Central Estadual de Abastecimento e Distribuição de Insumos de Saúde (Ceadis) da SES, na Farmácia de Atendimento ao Componente Especializado (Farmácia de Alto Custo) em Cuiabá, que conta hoje com mais de 13 mil pacientes cadastrados no sistema, e nas farmácias de alguns Escritórios Regionais de Saúde e municípios do Estado.

Durante a oficina, a Comissão de Elaboração do Plano Estadual de Assistência Farmacêutica apresentou trabalhos realizados pelos técnicos da SES e SAF e a Comissão Permanente de Farmácia e Terapêutica (CPFT) mostrou a elaboração de protocolos estaduais de dispensação de medicamentos para doenças como diabetes e fibrose cística, bem como outros trabalhos e atividades da CPFT.

“Outras demandas da SES, também discutidas com os técnicos do Ministério estiveram relacionadas à utilização do Sistema Hórus no componente básico e estratégico da Assistência Farmacêutica que visitaram, inclusive, o Ceadis e discutiram os fluxos de atendimento a pacientes e estabelecimentos da SES e municípios, como para tuberculose, hanseníase, febre amarela, malária, HIV e AIDS, entre outros”, explicou a coordenadora de Políticas e Assistência Farmacêutica, Luci Emília Grzybowski de Oliveira.

O segundo dia de atividades contou com representantes do Departamento de Assistência Farmacêutica do Ministério da Saúde (DAF/MS), que apresentaram dados sobre os módulos do Sistema Hórus em Mato Grosso e também discutiram temas como a ampliação do uso do sistema na SES e em todos os serviços farmacêuticos públicos do Estado. A Base Nacional de Dados de Ações e Serviços da Assistência Farmacêutica no SUS, que servirá de integração de dados de estados, municípios e governo federal e dará transparência de indicadores e resultados da política no país, também foi apresentada aos profissionais presentes.

Na ocasião, aproveitando a oportunidade da presença de representantes do Ministério da Saúde, alguns futuros compromissos foram citados com a SAF/SES e com o Unops, além de agendamentos a respeito de protocolos clínicos e diretrizes terapêuticas direcionadas aos técnicos da assistência farmacêutica e prescritores.

Participaram da oficina equipes de coordenadores, gerentes e técnicos da SES, municípios e representantes do Tribunal de Contas do Estado (TCE) e Ministério Público Estadual (MPE), além de integrantes da mesa, que contou com as presenças dos coordenadores do Departamento de Assistência Farmacêutica, Héber Bernarde e Lorena Brito; do técnico analista Robson Matos; da Secretária-adjunta de Serviços de Saúde da SES, Siriana Silva, da superintendente de Assistência Farmacêutica Betina Vandoni, e do consultor do Unops Suetônio Queiroz.

Em resposta ao MPF, Ministério da Saúde informa que garantiu tratamento para 152 pacientes com doenças raras

Escrito por Tatiana Teles | Publicado: Sexta, 16 de Março de 2018, 18h52 | Última atualização em Sexta, 16 de Março de 2018, 19h17

O Ministério da Saúde inicia na próxima semana a entrega de medicamentos judicializados para 152 pacientes com doenças raras. Os produtos, Aldarazyme, Fabrazyme e Myozyme, foram adquiridos por meio de novo processo de compra aberto para garantir a assistência dos pacientes. Atualmente, uma disputa judicial entre distribuidores tem impedido a finalização de compras.

Na tarde desta sexta-feira (16/3), o Ministério Público Federal entrou com uma ação civil pública sobre o assunto. Em específico, trata da aquisição de medicamentos por meio da Global Gestão em Saúde S/A que obteve liminar contra Anvisa para importar os produtos após vencer a concorrência realizada pelo Ministério da Saúde.
Ministério da Saúde adota medidas para garantir oferta de medicamentos para doenças raras Liminar aponta "afronta a concorrência" em compra para doenças raras

Na liminar contra a Anvisa, o desembargador federal Souza Prudente, do Tribunal Federal da Primeira Região, destacou: “o condicionamento da importação em referência à apresentação da referida declaração, que, no caso, somente poderia ser emitida por empresa concorrente, caracteriza, num exame superficial, afronta ao princípio de ampla concorrência de que deve ser revestir todo e qualquer procedimento licitatório”.

Diante da liminar, o Ministério da Saúde informa que não pode suspender a compra com a Global. A pasta aguarda a solução judicial da disputa entre os distribuidores, e, agora, o Ministério Público Federal, para que possa finalizar o processo de aquisição.

A Global Gestão em Saúde S/A venceu a concorrência aberta pelo Ministério da Saúde classificada em primeiro lugar, ao apresentar menor preço para o mesmo produto da segunda colocada.

Assim, o Ministério da Saúde defende o interesse público e o cumprimento da Lei de Licitações, independente do vencedor.
ENTENDA O CASO

O Ministério da Saúde tem buscado auxílio para finalizar o processo de compra dos medicamentos Soliris, Fabrazyme, Myosyme, Aldurazyme. A vencedora do processo de compra em andamento teve a licença de importação negada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para entregar produtos registrados pela própria agência. Uma liminar concedida no início de março aponta que a medida contraria a lei de licitações. O ministro da Saúde, Ricardo Barros, acionou representantes dos pacientes, órgãos de controle, Justiça, Advocacia Geral da União e parlamentares para acompanhar e tomar as medidas cabíveis.

Uma resolução da diretoria da agência reguladora proíbe distribuidoras que não tenham aval do laboratório produtor de comercializar seus medicamentos Brasil. O laboratório, por sua vez, apenas autoriza a entrega por um único distribuidor indicado por ela. Uma das distribuidoras que venceu um dos quatro processos de concorrência do Ministério da Saúde, a Global Gestão em Saúde, conseguiu nesta semana uma liminar do desembargador federal Souza Prudente, do Tribunal Federal da Primeira Região. O texto aponta que “o condicionamento da importação em referência à apresentação da referida declaração, que, no caso, somente poderia ser emitida por empresa concorrente, caracteriza, num exame superficial, afronta ao princípio de ampla concorrência de que deve ser revestir todo e qualquer procedimento licitatório”.

O Ministério da Saúde baseia a aquisição na lei de licitações (8.666/1993), dentro do sistema de compras emergenciais, que obriga a fazer uma tomada de preços e adquirir o medicamento da empresa que oferta o menor valor. Assim, a definição de um único distribuidor configura-se monopólio, gerando a falta de concorrência e, consequentemente, maior custo para o poder público. Ressalta-se que a discussão é sobre os mesmos produtos, com registro na Anvisa, comercializados por distribuidoras diferentes.

“Este impasse jurídico impede que o Ministério da Saúde cumpra as decisões judiciais para o fornecimento de medicamentos para os pacientes com doenças raras. Já fizemos uma reunião na semana passada com os órgãos de controle, magistrados e associações mostrando com clareza a questão e pedindo ajuda para resolver. Recebemos, hoje, novamente os pacientes para buscar uma solução. O Ministério da Saúde não consegue concluir as compras apenas com uma decisão administrativa. A judicialização dos contratos de aquisição está atrapalhando a judicialização da saúde”, explicou o ministro.

No caso da aquisição dos medicamentos Fabrazyme, Myosyme, Aldurazyme a vencedora do processo de compra, a empresa Global Gestão em Saúde, apresentou um preço menor do que a distribuidora Sanofi Genzyme, detentora do registro do país. A economia estimada, em um ano, chega a R$ 400 mil para atender 303 pacientes.

Já na aquisição do medicamento Soliris a empresa Tuttopharma apresentou valor inferiores ao da Multicare, detentora do registro no Brasil, totalizando uma diferença de R$ 4,6 milhões para atendimento de 296 pacientes. As distribuidoras, agora, entraram na Justiça para garantir o direito de entregar os medicamentos ao Ministério da Saúde.

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Propagandista de laboratório tem negadas horas extras referentes a participação em congressos

A Sexta Turma do Tribunal Superior do Trabalho isentou a Allergan Produtos Farmacêuticos Ltda. do pagamento de horas extras a uma propagandista-vendedora por sua participação em eventos como seminários e congressos. Embora nessas circunstâncias a empresa pudesse indiretamente controlar a jornada de trabalho, o monitoramento era inviável nas atividades diárias de visita a médicos, condição que impediu o reconhecimento das horas extras no serviço cotidiano.

O Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região (RS) havia indeferido o pedido de horas extras relativas às visitas para a venda dos produtos por entender inviável o controle da jornada por parte do empregador, principalmente porque a propagandista fazia o roteiro de visitas e agendava os próprios deslocamentos sem a interferência da empresa. Deferiu, no entanto, o pagamento de dez horas extras mensais pela participação habitual em reuniões e congressos médicos que, normalmente, duravam o dia todo – num deles, a propagandista chegou a tirar uma foto às 23h. “Nesses casos, existe a possibilidade do controle de jornada, visto que facilmente a empresa poderia averiguar os horários de início e fim dos eventos”, afirmou o juízo de segundo grau.

TST

De acordo com a relatora do recurso de revista da Allergan ao TST, ministra Kátia Arruda, a inviabilidade de remuneração pela jornada extraordinária afeta os empregados que exercem atividade externa incompatível com a fixação de horário de trabalho, nos termos do artigo 62, inciso I, da CLT. E, uma vez reconhecida essa condição, como na situação da propagandista-vendedora, a ocorrência de momentos específicos em que é viável o controle de jornada não descaracteriza o regime adotado. Para a relatora, “é totalmente incompatível” com a norma da CLT a consideração do limite diário de jornada apenas em dias específicos para o pagamento de horas extras.

A decisão foi unânime.

(GS/CF)

Processo: RR-118500-59.2009.5.04.0006

Fonte: Tribunal Superior do Trabalho

Data da noticia: 16/03/2018

Biolab Farmacêutica apoia Corrida das Estações com foco na conscientização dos cuidados com os joelhos

Fonte: Biolab

Realizada em três países da América Latina, e em 13 cidades brasileiras, a Corridas das Estações chega em São Paulo neste domingo, dia 18 de março, para celebrar a chegada do outono. A Biolab Farmacêutica é uma das apoiadoras desse projeto. “Iniciativas como essa, merecem apoio. Além da oportunidade em praticar esporte é uma maneira de chamar a atenção para a prática correta de exercício físico, com muito cuidado e segurança. Antes de iniciar uma atividade é sempre importante procurar por um especialista, evitando graves lesões. No caso da corrida especialmente, cuidando principalmente dos joelhos”, destaca Natália Pinheiro, Gerente de Produtos da Biolab.

O evento já conta com 12 mil inscritos e tem como objetivo proporcionar a qualidade de vida para os corredores, conscientizando do quanto é importante cuidar da saúde das articulações, principalmente do joelho.

O evento é composto por 3 provas, de 3k, 5k e 10k, a partir das 7h, e será realizado na Praça Charles Miller, no Estádio do Pacaembu, em São Paulo.

Esclarecimento

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Webinar: regulação de produtos de terapias avançadas

Evento on-line vai apresentar os conceitos regulatórios para os produtos de terapias avançadas e as perspectivas da Anvisa para o tema.

Por: Ascom/Anvisa
Publicado: 16/03/2018 11:39
Última Modificação: 16/03/2018 11:44

A Anvisa realiza na próxima semana um webinar sobre produtos de terapias avançadas. Essas terapias envolvem produtos de terapias celulares, tecnologia que utilizam células humanas, entre outras. O evento acontece no dia 22 de março, às 15h.

Durante o webinar, a Gerência de Sangue, Tecidos, Células e Órgãos fará uma apresentação sobre o tema e responderá perguntas dos participantes sobre a regulação do setor.

O webinar é uma conferência virtual transmitida pela internet e na qual os participantes podem interagir por meio de um serviço de mensagens, como um chat, e enviar perguntas à área técnica palestrante. A palestra transmitida fica arquivada no portal da Agência e pode ser acessada em outros momentos, para o saneamento de dúvidas.

Como participar

Para participar, basta acessar o link abaixo no dia 22 de março às 15h.

Link para acesso ao evento: Regulação de Produtos de Terapias Avançadas

O webinar é uma iniciativa da área de Gestão do Conhecimento da Anvisa e visa fortalecer as iniciativas de transparência ativa da Agência, levando conhecimento atualizado ao público externo.