Biossimilar para tratamento do câncer de mama chega este mês ao Brasil

| SAÚDE | Medicamento autorizado pela Anvisa deve baratear os custos do combate ao tipo mais agressivo da doença

01:30 | 10/03/2018

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou o laboratório paulista Libbs a fabricar um medicamento biossimilar para tratamento do câncer de mama. Vendido pelo nome de marca Zedora, o princípio ativo trastuzumabe chega ao País ainda em março.

A dosagem da droga tem o valor de cerca de R$ 4 mil, enquanto o produto importado custa em torno de R$ 12 mil. Ela atua contra o tumor do tipo mais agressivo, o HERS2+, que responde por 20% dos casos da doença — costuma atingir mulheres mais jovens e demanda tempo para ser diagnosticado. A produção vai melhorar o acesso ao tratamento para milhares de mulheres em todo o País, de acordo com o presidente da Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica, Markus Gifoni.&nsbp;

A chegada dos biossimilares (..) possibilita e muito a diminuição dos custos"

MARKUS GIFONI Presidente da Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica

“A chegada dos biossimilares de medicamentos de alto custo e de alta tecnologia dos remédios de referência possibilita e muito a diminuição dos custos”, avisa o oncologista durante o Breast Cancer Weekend. A nona edição do evento reúne, no hotel Gran Mareiro, na Praia do Futuro, os principais pesquisadores nacionais e internacionais sobre o câncer de mama.

Diferente dos genéricos, os biossimilares não são produzidos a partir das mesmas substâncias que os originais. No entanto, feito a partir de micro-organismos, eles apresentam como resultado final a mesma substância e o mesmo resultado. Os biossimilares já chegaram aos países da Europa e, somente a partir de 2016, as discussões sobre o tema aterrissaram no Brasil. Com a oportunidade de fabricação do biossimilar do trastuzumabe, a possibilidade de tratamento adequado e de cura deve aumentar substancialmente, inclusive para as mulheres de baixa renda. “Infelizmente, no Sistema Único de Saúde (SUS), uma mulher demora para saber que está com câncer e tem uma fila de seis meses para iniciar o tratamento”, avalia o presidente da Sociedade Brasileira de Mastologia, o médico Antônio Frasson, cirurgião de mama e mastologista do Centro de Oncologia e Hematologia do Hospital Albert Einstein, em São Paulo.

O Zedora, segundo o laboratório, estará disponível ao SUS e à rede privada e deve ser coberto por planos de saúde.

Pela primeira vez, segundo informa o médico, está sendo discutido o acesso ao tratamento de alta tecnologia para pacientes da rede pública. “Estamos vivendo um momento de renovação em relação ao câncer de mama para permitir o acesso das pessoas a um tratamento precoce e eficaz”.

PROGRAMAÇÃO

8 horas – Mesa redonda: Altos riscos para câncer de mama 9h05min – Mesa redonda: Carcinoma lobular invasivo 11h30min – Mesa redonda: A vida após o tratamento oncológico 13h30min – Mesa redonda: Minimizando o tratamento 14h35min – Conferência Postmastehctomy radiotherapy: an guideline update, com o médico Abram Recht (EUA) 15h20min – Mesa redonda: Doença avançada 16h30min – Os principais "papers" de San Antonio 2017

TRASTU-ZUMABE

É uma das drogas mais avançadas no tratamento do câncer de mama, promovendo uma terapia alvo (atinge exclusivamente as células doentes, preservando as sadias).

Pesquisa da UFPI desenvolve bioproduto para tratamento do Câncer de Pele

Pesquisadores trabalham em projeto que objetiva encontrar menores efeitos adversos para o tratamento do melanoma

Pesquisadores da Universidade Federal do Piauí acabam de desenvolver um novo bioproduto que pode se tornar uma importante alternativa no tratamento do câncer de pele do tipo Melanoma. O melanoma é considerado uma das formas mais agressivas e letais de câncer, que se desenvolve a partir da transformação maligna dos melanócitos, células produtoras de melanina da pele.

O novo bioproduto é constituído por nanopartículas contendo o composto α-terpineol, uma substância natural obtida de várias plantas do gênero Pinus (pinheiro), e que possui várias atividades farmacológicas descritas, tais como analgésica, anti-inflamatória e antitumoral.

Os professores da UFPI, Dr. Anderson Nogueira Mendes (Pós-Graduação em Química-PPGQ) e o Dr. Juan Carlos Ramos Gonçalves (Núcleo de Pesquisas em Plantas Medicinais-NPPM); e os alunos Felipe Alves Batista (doutorando do PPGQ) e Sabryna Brena Cunha Fontele (graduanda em Farmácia e bolsista ICV/UFPI), incorporaram o composto natural α-terpineol em nanopartículas poliméricas e realizaram a caracterização físico-química, avaliando o potencial antitumoral/anticancerígeno do novo bioproduto sobre células de melanoma, por meio de testes farmacológicos e toxicológicos. A pesquisa contou ainda, com a colaboração do Prof. Dr. João Marcelo de Castro e Sousa, pesquisador do Núcleo de Tecnologia Farmacêutica-NTF da UFPI.

Os pesquisadores realizaram, ainda, testes sobre células normais de macrófagos de camundongo e em animais como Artemia salina, com a finalidade de avaliar o perfil toxicológico das nanopartículas contendo α-terpineol. De acordo com os resultados apresentados, foi demonstrado que o novo bioproduto foi capaz de induzir a morte das células de melanoma, sem no entanto, interferir com a integridade das células normais avaliadas.

De acordo com os pesquisadores envolvidos no projeto, esses resultados foram de grande relevância. “O processo de síntese de nanopartículas e o encapsulamento de α-terpineol demonstrou-se um método viável para o desenvolvimento de uma nova droga anticancerígena, mais efetiva e com menores efeitos adversos para o tratamento do melanoma, em um futuro próximo”, explica o professor Dr. Juan Gonçalves.

Novo bioproduto está em processo de patenteamento

O desenvolvimento das nanopartículas contendo α-terpineol encontra-se em processo de patenteamento junto ao Núcleo de Inovação e Transferência de Tecnologia da UFPI (Nintec), o qual foi solicitado recentemente pelos professores Anderson Mendes e Juan Gonçalves.

“Com o patenteamento, há uma grande possibilidade de algumas empresas privadas buscarem a UFPI para negociação e investimento. No Brasil temos poucas empresas privadas investindo em pesquisa atualmente, e o nosso projeto tem potencial para fomentar o financiamento de bolsistas de iniciação científica e pós-graduandos, além de outros projetos de pesquisa, cujos insumos e equipamentos possuem elevado custo”, explica o professor Dr. Anderson Mendes.

Melanoma

De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (INCA), o melanoma constitui a causa de 75% de todas as mortes decorrentes de neoplasias que acometem a pele e tem como principal fator de risco a exposição excessiva à radiação solar UV, altamente incidente em estados do Nordeste do Brasil, como o Piauí. Apesar do grande avanço nos últimos anos, a quimioterapia do melanoma ainda é um processo bastante prejudicial para os pacientes, grande parte devido aos efeitos adversos produzidos pelos medicamentos disponíveis na terapêutica.

Sobre o projeto

O projeto foi financiado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Piauí (FAPEPI) e pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), por meio do EDITAL 002/2016–PPSUS, o qual tem como objetivo realizar o planejamento, a síntese e a avaliação pré-clínica de bioprodutos nanoestruturados para o tratamento e prevenção do câncer de pele, sob a coordenação do Prof. Dr. Juan Gonçalves.

Professor da Ulbra quer estudar os efeitos terapêuticos do Canabidiol

Fabricia Albuquerque 9 de março de 201810 de março de 2018

O neurologista e docente do curso de Medicina da Ulbra (Universidade Luterana do Brasil), doutor Jorge Luiz Wincler, um dos idealizadores da iniciativa, detalha uma série de dados sobre o tema e conta sobre os projetos que vem desenvolvendo para analisar o efeito de pastas e óleos à base de cannabis em pacientes com as mais diversas doenças.

1) Quais são os benefícios medicamentosos do uso do Canadibiol? São muitos, por exemplo, ao ser ministrado para pacientes com epilepsia refratária, que não respondem a nenhum medicamento existente, o canadibiol elimina em até 100% as convulsões. Em casos de pessoas com a Doença de Parkinson, ele ajuda a reduzir os distúrbios involuntários de movimento. Sem falar na inibição de náuseas provocadas pela quimioterapia, em pacientes com câncer, ou na redução da fadiga sentida por doentes com esclerose múltipla.

2) Como se obtém essa substância? Ela possui efeitos colaterais alucinógenos, como os da maconha? A cannabis sativa precisa ser depurada em laboratório para a extração do canadibiol e eliminação do THC (composto ativo da erva que confere propriedades alucinógenas à maconha). Apesar de ainda contar com alguns resíduos de THC, tanto o óleo como a pasta não possuem efeito psicotrópico, logo, não alteram o nível de consciência do paciente. Vale a pena lembrar que o nosso organismo produz uma molécula que possui efeitos semelhantes ao do canadibiol, mas em quantidade muito pequena para reduzir efetivamente o limiar da dor e controlar a ansiedade.

3) Recentemente, a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) autorizou a prescrição de remédios à base de maconha, a produção desse tipo de medicamentos no Brasil passa por uma série de entraves, como o senhor percebe isso? A Agência Nacional de Vigilância Sanitária liberou a comercialização de medicamentos à base de canadibiol em 2016. Hoje, é possível encontrar no mercado pastas e óleos sintetizados a partir do composto ativo da maconha, mas o acesso a esse tipo de remédio ainda é muito restrito, pois é necessário importá-lo, o que aumenta o custo do tratamento no país. Um frasco de óleo de canadibiol chega a custar U$$ 250,00 dólares, um valor que afasta as camadas mais pobres da sociedade. Para que possamos deixar de importar e passar a fabricar esse tipo de medicamento, é necessário vencer uma série de preconceitos, entre eles a legalização da droga e sua descriminalização por parte do poder público.

4) O senhor está dizendo que a regulamentação do uso da maconha para uso medicinal e recreativo no Brasil é o que necessita ser aprovado para que o canadibiol passe a ser produzido em território nacional. Você acha que atualmente exista um ambiente propício para isso no País? Acho. Por que não? Se o Uruguai já produz, se o estado norte-americano da Califórnia já produz, por que não aqui? Mas isso é uma grande polêmica, pois a maconha sempre foi ilegal no Brasil, então é necessário fomentar o debate sobre o tema, e nisso a academia pode ajudar.

5) O uso do canadibiol é um tema recorrente nos congressos de Medicina realizados no Brasil? Nos encontros de neurologia é possível assistir a uma ou outra palestra sobre o assunto, mas o que queremos mesmo é promover um estudo mais aprofundado. O que almejamos, com o apoio de uma empresa norte-americana que produz óleo de canadibiol, é desenvolver um grupo de estudos sobre o uso da substância como medicamento. A nossa ideia é centralizar essa pesquisa aqui dentro do campus da Ulbra. Logo devemos submeter esse projeto para o comitê de ética da Universidade e, após sua validação, podemos iniciar testes com voluntários aqui e na região metropolitana de Porto Alegre.

6) Sobre o que o senhor vai falar no Congresso que ocorre na Universidade?

No dia 19 de março, pretendo apresentar um projeto para o desenvolvimento de um estudo clínico inédito sobre o efeito do canadibiol em pacientes com doença de Parkinson, uma iniciativa que concebi em parceria com o doutor Kelson James Almeida, neurologista e diretor técnico do CEIR (Centro Integrado de Reabilitação do Piauí).

Nova fábrica do Estado vai produzir medicamentos para o SUS

10 de Março de 2018 Ray Santos

O Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar) investirá R$ 82 milhões para a construção de um Centro de Desenvolvimento e Produção de Medicamentos Biológicos em Maringá. A unidade vai produzir medicamentos para o sistema público, principalmente os utilizados no tratamento de câncer e de artrite reumatoide.

Essa é primeira planta industrial do Tecpar fora de Curitiba e os recursos para a obra são do Ministério da Saúde. O convênio para a liberação do valor foi assinado nesta sexta-feira (09) em solenidade que reuniu o governador Beto Richa e a vice-governadora Cida Borghetti, o ministro da Saúde, Ricardo Barros, o diretor-presidente do Tecpar, Júlio C. Felix, o prefeito de Maringá, Ulisses Maia, e o secretário estadual de Ciência e Tecnologia e Ensino Superior, João Carlos Gomes.

O investimento representa mais um avanço para a área de pesquisa em saúde, e consolida o Tecpar como uma das principais instituições do país nesta área, disse Richa, destacando que o instituto vai produzir medicamentos que atualmente são importados pelo Brasil.

Ricardo Barros reforçou que o Tecpar irá produzir com qualidade os medicamentos que hoje são trazidos do exterior e que isso trará mais economia ao Sistema Único de Saúde (SUS). Ele também destacou a importância do projeto para a região. Estamos investindo na consolidação do polo de medicamentos de Maringá, afirmou o ministro.

Prazo

Barros destacou que o prazo para a conclusão da obra é de dois anos, contados a partir da licitação, e que quando a planta estiver concluída o Ministério da Saúde repassará outros R$ 80 milhões para aquisição de equipamentos. A unidade será instalada em um terreno transferido pela prefeitura de Maringá ao Tecpar.

O instituto já atua na cidade há mais de trinta anos com um laboratório de análises e certificações para a indústria alimentícia, porém esta será a primeira unidade completa na cidade. Esta parceria demonstra a competência do Tecpar no Paraná e no Brasil, afirmou o secretário estadual da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, João Carlos Gomes.

Transferência

A parceria entre Tecpar e Ministério da Saúde para produção destes medicamentos teve início no ano passado com a assinatura de um termo de compromisso para o fornecimento de seis medicamentos usados no tratamento de câncer e de artrite reumatoide.

Com a formalização da parceria, a empresa detentora da patente dos medicamentos faz a transferência tecnológica ao Tecpar para que o instituto produza os medicamentos para o SUS. O centro se constitui em uma nova plataforma tecnológica de produtos biológicos. O SUS passará a ser abastecido com produtos estratégicos por um laboratório público. Já a cidade se tornará um polo farmacêutico, com atração de empregos qualificados, afirmou o presidente do Tecpar, Júlio Felix.

Felix ressaltou que a entrega dos produtos ao SUS começa ainda neste mês porque o modelo legal da relação permite que no primeiro ano o instituto importe o produto do transferidor de tecnologia. Atuamos com tecnologia de última geração nessa área de saúde, com alto valor agregado. Estamos internalizando a produção no Brasil, afirmou.

O prefeito de Maringá, Ulisses Maia, disse que o instituto trará mais desenvolvimento econômico para a cidade. Serão gerados mais de 150 empregos em Maringá, disse.

Novas plantas

A unidade de fill and finish em Maringá contará, em um primeiro momento, com uma fábrica de finalização de medicamentos biológicos, um centro de distribuição e o laboratório de Controle da Qualidade. Essa unidade, financiada pelo Ministério da Saúde, tem como objetivo realizar a formulação, envase, embalagem e armazenamento de medicamentos produzidos pelo instituto. Nos próximos anos, novas plantas biológicas serão instaladas no local.

Três plataformas

Com fábrica de Maringá, o instituto passa a contar com três plataformas tecnológicas na área da saúde. As outras duas estão em Curitiba, onde está o Centro de Desenvolvimento e Produção de Medicamentos Imunológicos, no câmpus CIC; e em Ponta Grossa, que abriga o Centro de Desenvolvimento e Produção de Medicamentos Sintéticos, localizado no câmpus da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG).

Presenças

Também participaram da solenidade o diretor Industrial do Tecpar, Julio Salomão; o diretor de Administração e Finanças, José Ciro Costa de Assunção; o diretor de Desenvolvimento Tecnológico e Inovação, Reginaldo Joaquim de Souza; o deputado federal Edmar Arruda; os deputados estaduais Paulo Litro e Evandro Junior; a chefe do Estado-Maior da PM, coronel Aldilene da Rosa; e o presidente da Associação Comercial e Empresarial de Maringá (Acim), José Carlos Valêncio.

Assessoria de Comunicação
Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar)
(41) 3316-3007 / (41) 2104-3355

Capacita-Visa divulga calendário de cursos para 2018

São mais de 200 cursos oferecidos por diferentes entidades do Sistema Nacional de Vigilância Sanitária.

Por: Ascom/Anvisa
Publicado: 09/03/2018 18:10
Última Modificação: 09/03/2018 18:14

Já está disponível o calendário 2018 do Capacita-Visa. São mais de 200 cursos oferecidos em diversas áreas de Vigilância Sanitária em todo o Brasil. Na programação estão disponíveis as informações sobre data, local e o nome da instituição responsável pelo curso.

O Programa de Formação e Aperfeiçoamento Profissional (Capacita-Visa), da Anvisa, é destinado a todos os trabalhadores do Sistema Nacional de Vigilância Sanitária (SNVS). O objetivo do projeto, que já completa três anos, é oferecer oportunidades de formação e desenvolvimento profissional em Vigilância Sanitária. Instituições de todo o Brasil estão participando em parceria com as vigilâncias dos estados.

Para saber quais cursos estão disponíveis e outras informações, como local e data, confira a Programação Integrada para Formação e Aperfeiçoamento Profissional do Sistema Nacional de Vigilância Sanitária.

Outras informações podem ser obtidas na página do programa Capacita-Visa ou pelo e-mail capacitavisa@anvisa.gov.br.

Congresso apresenta novos medicamentos

Millena Grigoleti
Guilherme Baffi 9/3/2018

Dois medicamentos que podem ser importantes aliados no tratamento do câncer estão sendo apresentados no Encontro de Cancerologia do Interior Paulista e Simpósio de Mastologia, Oncologia e Imaginologia Mamária, que acontece até este sábado, 10, no Centro de Convenções da Famerp. O evento é organizado pela Funfarme/Hospital de Base.

O diferencial dos medicamentos são os poucos efeitos colaterais. "Bem mais brandos, não cai cabelo, não vomita, não cai imunidade, é bem menos tóxico", explica Gustavo Girotto, organizador do encontro e oncologista do Hospital de Base.

O pertuzumab funciona como uma chave que fecha a porta do câncer. "Ele aumentou a taxa de cura do câncer de mama de alto risco, é uma nova droga que está incorporada ao arsenal de quimioterapia no tratamento de câncer de mama localizado", fala Girotto.

A substância deve ser disponibilizada ainda no primeiro semestre de 2018 aos usuários do SUS para tratamento de tumores de mama com metástase (quando a neoplasia já se espalhou para outros locais do corpo além do original). De acordo com Gustavo, pesquisas apontam que o pertuzumab pode ser administrado também em cânceres que não se espalharam pelo corpo, mas por enquanto essa não é uma indicação do SUS.

O outro composto cuja ação foi debatida no evento é o nivolumabe. "É como se a gente desse uma espada para as nossas células de defesa e elas conseguissem reconhecer e agredir o tumor, consequentemente estabilizando e controlando a longo prazo", afirma. O medicamento foi liberado pela Anvisa para doença incurável e metastática de cabeça e pescoço, mas apenas para os usuários da rede privada. Para ir para o SUS, precisa da recomendação da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias (Conitec).

Para chegar à aprovação das substâncias foram necessários diversos estudos. "Mundiais, que inclusive alguns nós temos disponíveis no Centro Integrado de Pesquisas do Hospital de Base para uso e convite de pacientes que tenham indicação. São 68 estudos nos mais diversos tipos de neoplasia e nos mais diversos cenários, tanto doença curável quanto incurável", fala.

A empresária Dulce Helena Augusto da Silva, de 56 anos, teve dois tumores. O primeiro foi diagnosticado em 2016 na mama direita e ela precisou fazer quimioterapia. "Cabelo caiu tudo. A quimioterapia já te dá depressão, você vai perdendo a força", afirma.

Dulce diz que ficou feliz quando soube que havia medicamentos com menos efeitos adversos entrando no mercado. "Fiquei muito feliz, era o que eu mais queria porque o mais doloroso é a quimioterapia. Não sei nem explicar o quanto é ruim, parece que tem outro corpo dentro da gente", diz ela.

Em 2017, ela teve outro tumor diagnosticado, mas mais brando. Fez cirurgia de retirada das mamas e também de reconstrução e agora faz tratamento de manutenção.

Pacientes brasileiros podem participar de pesquisa mundial sobre artrite reumatoide

10 de Março de 2018 Ray Santos

Trabalho avaliará aspectos que vão além das dificuldades clínicas e funcionais, mas que interferem na rotina do indivíduo acometido pela doença 

Os cerca de 2 milhões[1],[2] de brasileiros que sofrem de artrite reumatoide terão a oportunidade de participar de uma pesquisa internacional, que tem como objetivo, entender o impacto real da doença, com destaque para quatro aspectos fundamentais: trabalho, relacionamentos, atividades e aspirações.

Desenvolvida pela Eli Lilly, a iniciativa, denominada “A Artrite Reumatoide Importa”, possui perguntas que estimulam a discussão e incentivam ações sobre as questões que verdadeiramente importam e fazem diferença na rotina do indivíduo que sofre com a doença. Ao final do questionário, além de contribuir para um melhor entendimento da AR, o respondente poderá ter acesso e comparar as próprias respostas com as dos demais participantes.

“A partir dessa pesquisa, queremos elevar a expectativa do paciente sobre a vivência diária dele com a artrite reumatoide. O questionário traz aspectos importantes e práticos que podem elucidar os desafios reais enfrentados pelo indivíduo no dia a dia, que precisam ser revelados ao público em geral e compartilhados com o médico durante uma consulta”, explica Livia Firmino, Gerente Médica de Imunologia da Eli Lilly.

Esta é a segunda etapa da pesquisa, que já contou com 5 mil participantes em países da Europa e Canadá. Agora, pacientes do Brasil, Argentina, Colômbia, México, Emirados Árabes, Arábia Saudita, Kuwait, Coréia do Sul e Taiwan poderão ter a oportunidade de participar da pesquisa por meio de uma plataforma que estimula a discussão sobre o que mais importa para o paciente com AR. 

Serviço 

Iniciativa: Pesquisa “A Artrite Reumatoide Importa”

Público: Pacientes com artrite reumatoide e médicos

Período: Disponível até o dia 30 de abril

Para participar, clique no link: https://livingwithra.az1.qualtrics.com/jfe/form/SV_88GfSmhNpOi1yip?Q_Language=PT-BR&s=l&m=w 

Sobre a artrite reumatoide

A artrite reumatoide (AR) é uma doença autoimune, inflamatória, sistêmica e crônica. A incidência aumenta com a idade e o maior pico é entre os 30 e 50 anos. O sexo feminino é o mais impactado, cerca de duas a três vezes em relação ao masculino. Sem tratamento, 20 a 30% dos acometidos pela enfermidade podem ficar permanentemente incapazes de realizar suas atividades após três anos do diagnóstico. Estima-se que a doença atinja cerca de 2 milhões de pessoas no Brasil.

Sobre a Eli Lilly and Company

A Lilly é uma organização global líder na área da saúde que une cuidado e descoberta para melhorar a vida das pessoas ao redor do mundo. Foi fundada há mais de um século por um homem comprometido com a criação de medicamentos de alta qualidade e hoje permanece sendo guiada por essa missão em tudo o que faz. Ao redor do mundo, funcionários Lilly trabalham para inovar e entregar medicamentos que mudem a vida daqueles que precisam, melhorando o entendimento e o tratamento de doenças, e servindo a comunidades com voluntariado e filantropia. Para saber mais sobre a Lilly, acesse www.lilly.com.br.

Vinicius Volpi

Tino | Relações Públicas

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Eurofarma anuncia os projetos vencedores no programa Synapsis

São Paulo — A Eurofarma, farmacêutica multinacional de capital 100% brasileiro, anuncia as 12 startups selecionadas no programa Synapsis, realizado em parceria com a Endeavor. A banca de seleção foi realizada no dia 7 de março(quarta-feira), depois de 4 meses de inscrições e mais de 300 projetos recebidos. As escolhidas foram as scale-ups mais conectadas com o futuro e dispostas a fazer parte da transformação do setor de saúde nas áreas: Relacionamento com Grupos de Interesse, Ganhos de Eficiências, Inteligência de Mercado e Gestão de Pessoas.

A partir de agora, as empresas selecionadas terão mentorias com a rede da Endeavor e acesso a empreendedores em estágio de crescimento semelhante. Terão também acesso à rede de relacionamento da Eurofarma, que contempla mais de 4 mil fornecedores, 1.500 clientes ativos (B2B) e mais de 600 mil contatos médicos por mês, abrangendo todas as especialidades.

Para Maria Del Pilar Muñoz, vice-presidente de Sustentabilidade e Novos Negócios, o engajamento dos empreendedores com o projeto Synapsis mostra a importância que o investimento em Pesquisa aberta representa para a Eurofarma: “Estamos felizes com a repercussão e o engajamento que Synapsis recebeu de empresas de todo o país. Uma das missões da Eurofarma é investir em Inovação e acreditamos que startups tem um papel importante para aproximar a indústria nacional da inovação aberta.

.As empresas selecionadas, por ordem alfabética:

O Grupo Eurofarma é a primeira multinacional farmacêutica brasileira com capital 100% nacional. Reconhecido pela comunidade médica e sociedade por promover o acesso à saúde e à qualidade de vida com tratamentos a preço justo, qualidade e inovação, está presente em 20 países. Além do Brasil, conta com operações próprias na Argentina, Bolívia, Chile, Colômbia, Peru, Uruguai, Equador, Venezuela, Paraguai, América Central (Guatemala, Belize, Costa Rica, El Salvador, Honduras, Nicarágua, Panamá, República Dominicana), com escritórios no México e em Moçambique para a submissão de dossiês.

Com 46 anos de existência, se posiciona com destaque nos segmentos em que atua: Prescrição Médica e Isentos de Prescrição, Genéricos, Hospitalar, Licitações, Oncologia, Veterinária e Serviços a Terceiros. Em seu portfólio somam 335 produtos e, em 2017, foram mais de 320 milhões de unidades de medicamento produzidas. Em 2017, o Grupo atingiu receita de R$ 3,7 bilhões, 11% superior ao ano anterior, sendo o Brasil responsável por 87,2% deste valor.

A Eurofarma investe 5,7% de suas vendas líquidas em Pesquisa & Desenvolvimento, sendo a farmacêutica nacional que mais investe nesta área. Em 2017, foram R$ 179 milhões investidos em P&D.

Considerada uma das melhores empresas para se trabalhar, segundo o ranking Great Place To Work (GPTW), o Grupo Eurofarma possui com cerca de 6.300 colaboradores e conta com uma das maiores força de vendas e propaganda médica da América Latina.| www.eurofarma.com.br

A Endeavor é uma das principais organizações sem fins lucrativos de apoio a empreendedores no mundo. Atua na mobilização de organizações públicas e privadas e no compartilhamento de conhecimento prático e de exemplos de empreendedores de alto impacto para fortalecer a cultura empreendedora no país.

No Brasil desde 2000, já ajudou a gerar quase R$ 4 bilhões em receitas anualmente e mais de 20.000 empregos diretos através de programas de apoio a empreendedores; e a capacitar mais de dez milhões de brasileiros com programas educacionais presenciais e à distância.  

Makro oferece produtos para quaresma a preços promocionais

08/03/2018 – 09:23 Por: Josiane Campos

A Quaresma, período de preparação para a Páscoa, é seguida por milhões de católicos ao redor do mundo. No Brasil, não é diferente. Neste período, as famílias aderem a algumas mudanças na alimentação e este ano a organização da ceia na mesa dos brasileiros começou na segunda semana de fevereiro e se estenderá até a Páscoa, dia 29 de março.

Nesses 40 dias, aumenta a oferta de peixes nos cardápios dos restaurantes, hotéis e padarias, como também aumenta a procura das famílias por pescados e produtos de hortifrúti para compor receitas nas gôndolas do mercado. Por isso, o Makro já está preparado para atender seu público. “Todas as 74 lojas do Brasil já estão abastecidas para o aumento de venda neste período, pois a procura e consumo de pescados cresce consideravelmente. Nossa expectativa é aumentar a vendas de peixes e bacalhau em 13% em relação a 2017”, afirma Daniel Pereira Alexandre diretor comercial de perecíveis.

Os preços do bacalhau no Makro variam de R$ 25,00 (pedaços) a R$ 59,90 (lombo) o quilo*. O atacadista oferece também opções de bacalhau seco salgado resfriado e dessalgado congelado desfiado, em filé, pedaços e lombo, além peixes que estão na mesa do brasileiro com mais frequência mesmo fora do período da Quaresma como filé de panga, file de merluza, filé de salmão, posta de cação e camarões.

Para compor as receitas, o Makro terá em todas suas lojas produtos da marca própria Aro com preços promocionais, como azeites, atum enlatado (ralado, sólido e pedaços), leite de coco, azeitonas e outras conservas.

*Valores referentes à marca Gadus Morhua

SOBRE O MAKRO

No Brasil desde 1972, o Makro é uma empresa do grupo holandês SHV para (Steenkolen Handels-Vereeniging), que opera em cinco países da América do Sul: Argentina, Brasil, Colômbia, Peru e Venezuela. A partir dos anos 90, investiu na expansão de lojas em todo o Brasil, especialmente nas regiões Sul e Nordeste.

Hoje com 74 lojas amplas e estrategicamente localizadas nos país, busca atender a todos os nossos clientes, pessoas físicas e profissionais, oferecendo uma vasta gama de produtos, contemplando alimentos perecíveis, não perecíveis, bebidas, produtos de higiene e limpeza, descartáveis, utensílios, materiais de escritórios, pet, entre outros. Todos eles com os melhores preços do mercado.

Conveniência amplia o alcance de marcas

Supermercadistas conseguem oferecer facilidades para o consumidor sem precisar fazer grandes investimentos financeiros. Ações via Whatsapp, por exemplo, geram retorno positivo

Por Branded Content | 07/03/2018
pauta@mundodomarketing.com.br

A demanda principal dos consumidores brasileiros passa por quatro pilares: preço, conveniência, produto e bom relacionamento. A boa notícia é que a aplicação destes requisitos não requer grandes investimentos financeiros. Um bom aporte traz mais opções, certamente, o que traz vantagens às empresas que possuem orçamento maior. Mas há oportunidades para todos.

Alguns exemplos existentes no mercado são das Casas Bahia, do Extra e do Ponto Frio, que permitem que o consumidor possa retirar os itens adquiridos em "armários inteligentes", instalados em postos de gasolina da rede Ipiranga em São Paulo. Neste modelo basta escolher o local desejado e ter a facilidade de buscar a compra.

E o custo?
Para oferecer conveniência, no entanto, não é preciso muito investimento. Ações via Whatsapp são efetivas e possuem custo mais baixo. A Via Varejo, empresa que administra Casas Bahia e Ponto Frio, começou a usar a ferramenta para atender clientes.

Além de estar no mesmo ambiente do consumidor, a companhia amplia sua rede de atendimento – que já conta com chat, mídias sociais, telefones e e-mail. O projeto está em operação na fase piloto e possui como objetivo contatar clientes que escolheram como opção o modo "Retirada Rápida", direto nas lojas físicas das redes da companhia.

Outro exemplo de que o varejista brasileiro preza pela entrega como um diferencial vem do Pão de Açúcar: em 2016 a empresa lançou o próprio clube de assinatura – o Viva Vinhos – aproveitando a expertise da empresa na importação da bebida.

Pagamento mais ágil
A conveniência também está associada às formas de pagamento e vantagens financeiras – como descontos e programa de pontos. A Mastercard, por exemplo, investe em um novo dispositivo para pagamentos feitos sem contato, apenas aproximando o cartão.

Já o Grupo Pão de Açúcar oferece o aplicativo Meu Desconto, com ofertas especiais para quem possuir a ferramenta no smartphone. Desse modo, a empresa obtém informações sobre o que é relevante para aquele consumidor e consegue ofertar mais assertivamente. Como consequência, a experiência melhora e as chances de consumo aumentam.

Com dados atualizados sobre o consumidor, as redes de supermercados conseguem propor relacionamentos mais interessantes, oferecer promoções de acordo com o perfil e com mais conveniência.

Para mais informações sobre o maior evento mundial de supermercados, acesse o site APAS Show.