Em audiência na Justiça, Estado se compromete a regularizar abastecimento de medicamentos e insumos nos hospitais

09/11/2017 – 18:46 Por: Rose Dayanne Santana

Em audiência de conciliação realizada na Justiça Federal, em Palmas, o governo do Estado firmou alguns compromissos considerando as obrigações já contidas no acordo homologado por sentença, ainda no ano de 2013, no que se refere à regularização do abastecimento de medicamentos e insumos nos hospitais da rede pública estadual. A Ação Civil Pública (ACP nº 0006650-45.2013.4.01.4300) foi ajuizada na 1ª Vara da Justiça Federal em 2013, fruto da atuação conjunta entre a Defensoria Pública do Estado (DPE-TO), Defensoria Pública da União (DPU), Ministério Público Estadual (MPE) e Ministério Público Federal (MPF).

Entre os compromissos assumidos no acordo, o Estado irá incluir no orçamento de 2018 da saúde uma rubrica específica no valor mínimo de R$ 2,5 milhões mensais, no orçamento, para execução exclusivamente em medicamentos, materiais e insumos da rede hospitalar, assistência farmacêutica, órteses e próteses, inclusive para o cumprimento de demandas judiciais de medicamentos dentro da padronização e fora da padronização, limitados estes últimos ao valor individual mensal que não ultrapasse 0,5% de R$ 2,5 milhões. A Secretaria Estadual da Fazenda (Sefaz) deve fazer o repasse mensal no valor de R$ 2,5 milhões para a Secretaria Estadual da Saúde (Sesau).

O Estado também se comprometeu a regularizar o abastecimento de medicamentos, materiais e insumos hospitalares em todos os hospitais vinculados à Sesau, no prazo de 12 meses, sendo a análise do cumprimento realizada de acordo com o relatório trimestral, que deverá constar medicamentos adquiridos e entregues, bem como os itens em desabastecimento, esclarecendo o motivo.

A Sesau deverá promover a atualização da Portaria nº1.432, de 30 de novembro de 2015, no prazo de 60 dias, incluindo a obrigatoriedade dos médicos que atuam na rede pública de saúde de prescreverem medicamentos, materiais, insumos, órteses e próteses incorporadas no âmbito no SUS e, em caso contrário, que haja a prescrição médica acompanhada de relatório minucioso, justificando a assistência prescrita e a ineficácia da disponibilizada pelo SUS. A portaria preverá, também, que as prescrições sejam escritas em letra legível, em conformidade com o Código de Ética Médica.

Foi acordado, ainda, que no prazo de seis meses, o Estado/Sesau deverá regularizar a elaboração dos protocolos assistenciais básicos, assim entendidos protocolos que atendam todas as unidades hospitalares do Estado (médicos e da enfermagem). Já os protocolos das mais frequentes patologias de alta complexidade assistidas no SUS, devem ser elaboradas no prazo de dois anos.

Decisão

Em sua decisão, a Juíza Federal considerou o cumprimento de alguns itens do acordo homologado e extinguiu a execução. A Magistrada também deferiu a juntada dos documentos apresentados pelo Estado em audiência e o prazo de 15 dias para que sejam juntados documentos que comprovem o cumprimento da regularização da demanda reprimida para cirurgias eletivas por especialidade médica.

A audiência de conciliação foi realizada no último dia 6 com a participação de representantes da DPE, DPU, MPF, Procuradoria Geral do Estado e Advocacia Geral da União (AGU), assim como os secretários estaduais da Saúde, da Fazenda e do Planejamento.

PRF apreende centenas de caixas de remédios controlados sendo transportados de forma irregular

09/11/2017 11:56

PRF

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) prendeu na tarde de ontem (08) uma pessoa por realizar o transporte de medicamentos controlados de forma irregular. A ocorrência aconteceu na BR 101, em São Miguel dos Campos, durante uma abordagem de rotina. Milhares de comprimidos de remédios controlados foram apreendidos e suspeita-se que um dos medicamentos era falsificado.

Os policiais rodoviários federais fiscalizavam a BR101, trecho de São Miguel dos Campos, quando decidiram parar um Honda/ Civic, placa de Aracaju/SE. Dentro do veículo havia motorista e passageiro. Os policiais observaram que os bancos de trás do carro estavam cheios de caixas e questionaram os indivíduos sobre o conteúdo delas. Eles afirmaram tratar-se de remédios que haviam sido comprados numa farmácia em Maceió e seriam vendidos em Aracaju. De imediato os policiais solicitaram a nota fiscal do material e autorização para transporte dos medicamentos, mas os homens disseram não possuir tais documentos, o que já configurou crime.

Ao fazer a checagem os policiais encontraram centenas de caixas de medicamentos sendo transportados de forma ilegal. Um total de 9460 comprimidos de remédios controlados como Sibutramina, Uni-Diazepam, Cloridrato de Sertralina e Cytotec estavam sendo transportados. Para este último – Cytotec – há uma suspeita de falsificação, pois o remédio não possuía laboratório definido e não poderia ser vendido.

O passageiro, de 41 anos, que já possuía passagem pela polícia por descaminho e por transportar remédios de forma ilegal, assumiu a posse das mercadorias e foi preso em flagrante. Ele e todo material apreendido foi encaminhado à Delegacia de Polícia Civil da cidade.

PRISÃO POR TRÁFICO DE DROGAS

Na madrugada de hoje (09), a Polícia Rodoviária Federal (PRF) realizou mais uma prisão. Dessa vez a ocorrência se deu na BR 104, em São José da laje, e o crime em questão foi tráfico de drogas.

Passava da meia-noite, quando policiais rodoviários federais faziam rondas pela BR 104 e decidiram abordar o Ford/Focus, de cor cinza, que transitava pela rodovia federal. Durante a fiscalização os policiais sentiram no veículo um forte cheiro de maconha e questionou o motorista sobre o transporte da droga. Ele negou levar algo ilícito, mas os policiais fizeram buscas pelo carro e encontraram debaixo do tapete cerca de 100gramas de maconha “in natura”. O condutor afirmou ter comprado a droga por R$500,00 no bairro do Vergel, em Maceió. Também foi encontrado com ele R$704,00 em espécie.

O homem, de 40 anos, foi preso e encaminhado junto com a droga apreendida para a Delegacia de Polícia Civil daquela cidade.

Fonte: PRF

Empresa farmacêutica suspende fornecimento de insulina para unidades de saúde por falta de pagamento

falta quitar notas referentes aos meses de junho, julho, agosto e setembro
Postado por DM em 9 de novembro de 2017 às 11h49

A empresa farmacêutica FBMFarma informou que não pode mais fornecer insulina para pacientes diabéticos de Goiânia. De acordo com a assessoria de imprensa da empresa, o motivo é a falta de pagamento da prefeitura.

A falta de pagamento inviabiliza o fornecimento de bombas e insumos para a Secretaria Municipal de Saúde (SMS). Em nota ao Jornal Opção, a empresa FBMFarma afirmou que está com notas fiscais referentes aos meses de junho, julho, agosto e setembro em aberto e aguarda a regularização dos pagamentos para voltar a fornecer a insulina.

A empresa afirmou ainda que o serviço prestados aos pacientes diabéticos, realizado por uma enfermeira e uma nutricionista contratados pela farmacêutica continua sendo prestado à SMS

Ao Diário da Manhã, a Secretaria Municipal de Saúde, informou que as unidades de saúde não estão desabastecidas. A SMS informou ainda que estão procurando alternativas para garantir o fornecimento dos insumos para os pacientes.

Mário Gatti recebe medicamento oncológico

Publicado 08/11/2017 – 22h05 – Atualizado 08/11/2017 – 22h05

Por Agência Anhanguera de Notícias

O Hospital Municipal Dr. Mário Gatti recebeu um lote de medicamentos oncológicos provenientes de uma doação realizada pela Receita Federal na segunda quinzena de outubro. São cerca de cem ampolas, no valor de aproximadamente R$ 2 milhões (cada uma custa R$ 20 mil). Isso equivale a quase 20% do montante recebido mensalmente por hospitais conveniados.
“Os medicamentos foram apreendidos pela alfândega do Aeroporto Internacional de Viracopos por motivos legais. Em vez de serem desperdiçados, foram doados para a saúde municipal. Os medicamentos já estão sendo utilizados por pacientes em tratamento no Hospital Mário Gatti. Essa é a boa parceria: Prefeitura e alfândega de Viracopos em benefício da população, principalmente em uma situação de bastante cuidado e atenção, que é o tratamento de câncer”, afirmou o prefeito Jonas Donizette (PSB).
As ampolas recebidas pela unidade são utilizadas para tratamento de um tipo raro de câncer. O que foi doado é suficiente para cerca de seis meses. “É um medicamento que salva vidas”, disse o presidente do Mário Gatti, Marcos Pimenta.

A ação é inédita na Administração Municipal. “A partir desta doação, o hospital está habilitado a receber outras. O que não puder ser aproveitado pela unidade hospitalar será doado para outras áreas da Prefeitura”, acrescentou Pimenta.
A Receita Federal costuma doar apreensões para diversas entidades, como por exemplo a USP e a Unifesp. No entanto, essa doação para o Mário Gatti faz parte de um trabalho para atender entidades da região de Campinas. “A Receita pode leiloar, doar e até destruir essas apreensões, mas optamos pela doação ao Mário Gatti. Além dessas ampolas, temos mais 421 que estão em procedimento na Receita e podem resultar em nova doação para o hospital”, disse o inspetor chefe da Alfândega da Receita Federal no Brasil do Aeroporto Internacional de Viracopos, Antônio Andrade Leal.

Andreani amplia unidade destinada à indústria farmacêutica

Operador investiu R$ 15 milhões em uma nova área de 13 mil m²

A Andreani Logística acaba de inaugurar a expansão de sua unidade localizada no município de Embu das Artes (SP), com a incorporação de um novo armazém de 13 mil m². O operador logístico de origem argentina investiu R$ 15 milhões na estrutura, com o objetivo de consolidar ainda mais suas atividades voltadas para o segmento farmacêutico no Brasil.

Com isso, a Andreani passou a contar com uma área total de 26 mil m² no local, com 54 docas para recepção e expedição de mercadorias. A unidade, que opera com ambiente climatizado, com temperatura entre 15 e 25 ºC, conta ainda com três câmaras frias e está localizada no km 282 da Rodovia Régis Bittencourt, facilitando a distribuição nas regiões Sul e Sudeste do Brasil.

A empresa atende a grandes redes farmacêuticas, distribuidores de medicamentos e hospitais, armazenando e movimentando não só medicamentos, mas também equipamentos e reagentes para diagnósticos, matérias-primas e hemoderivados, por exemplo. Dentre os clientes da Andreani estão Abbott, Astrazeneca, Farmoquímica, Johnson & Johnson, P&G e Pierre Fabre.

“Atuamos no Brasil desde 2001, investindo nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste do país, para atender nossos clientes de forma especializada”, destaca Oscar Andreani, presidente do Grupo Logístico Andreani. “Nosso grande salto qualitativo como um provedor de logística está baseado na especialização. Fornecer soluções sob medida foi a nossa primeira premissa e nos convertemos em um integrador de logística focado no mercado de saúde”.

TJPB decide que planos devem arcar com medicamento experimental

Prescrição dor médico deve ocorrer quando o tratamento convencional se mostrar ineficaz.

JOSUSMAR BARBOSA

Planos de saúde devem arcar com medicamento experimental prescrito por médico, quando o tratamento convencional se mostrar ineficaz. Este foi o entendimento da Primeira Câmara Cível do Tribunal de Justiça da Paraíba, ao negar provimento ao Agravo Interno nº 0802417-06.2017.8.15.0000, por meio do qual a Unimed de Manaus – Cooperativa de Trabalho Médico Ltda., buscava reformar a decisão, que autorizou o fornecimento do fármaco Rituximab – Mabthera 375/M2 a uma paciente portadora de Epilepsia e Miastenia Gravis. A relatoria foi do desembargador José Ricardo Porto.

No recurso, a Unimed alegou existir uma limitação contratual referente a alguns procedimentos, afirmando que o medicamento não possui comprovação de eficácia, visto que não se trata de uma medicação regulamentada e vistoriada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para fins terapêuticos diversos ao comprovado cientificamente. Também sustentou que o fármaco é indicado para enfermidade diversa da qual a paciente está acometida.

Ao manter a decisão liminar, o desembargador Ricardo Porto utilizou-se de precedentes de tribunais superiores e do próprio TJPB, afirmando que a empresa médica não pode determinar qual o tratamento a ser fornecido à paciente, cabendo a operadora de saúde disponibilizar o método terapêutico prescrito pelo especialista.

“A jurisprudência firmada nos Tribunais Pátrios assegura o fornecimento de medicamento experimental pelos planos de saúde quando o tratamento convencional se mostra ineficaz, bem como considera abusivas as cláusulas contratuais que restringem o acesso do segurado à terapia prescrita”, defendeu o desembargador.

Planos de saúde serão obrigados a oferecer 18 novos procedimentos em 2018

07/11/2017 21h08 Bruno Bocchini – Repórter da Agência Brasil

A partir de janeiro de 2018, a cobertura mínima obrigatória dos planos de saúde será ampliada pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). A nova listagem terá a inclusão de 18 novos procedimentos, entre exames, terapias e cirurgias, além da ampliação de cobertura para outros sete, incluindo medicamentos orais contra o câncer. Pela primeira vez, um medicamento para tratamento da esclerose múltipla foi incluído.

A atualização do Rol de Procedimentos e Eventos em Saúde será publicada amanhã (8) no Diário Oficial da União e passa a valer a partir do dia 2 de janeiro. A nova lista é obrigatória para todos os planos de saúde contratados a partir da entrada em vigor da Lei nº 9.656 de 1998, ou àqueles que foram adaptados à lei.

A ampliação da cobertura pode levar a aumento das mensalidades. Após a publicação da Resolução Normativa que amplia a lista obrigatória, a inclusão das novas coberturas é avaliada por um ano pela ANS. Caso a agência identifique impacto financeiro, este será avaliado no cálculo do reajuste do ano seguinte.

Entre os novos procedimentos obrigatórios está um medicamento imunobiológico para tratamento de esclerose múltipla, além de oito medicamentos orais para tratamento de cânceres de pulmão, melanoma, próstata, tumores neuroendócrinos, mielofiborese e leucemia. Também está entre as novas obrigações a realização de um exame PET-CT – para diagnóstico de tumores neuroendócrinos. A lista completa das incorporações está disponível no site da ANS.

As operadoras que não cumprirem a nova listagem serão punidas com multas de R$ 80 mil por infração cometida. Para denunciar eventuais descumprimentos, o consumidor deve entrar em contato com a ANS e fazer a reclamação. Os canais de atendimento são: Disque ANS: 0800 701 9656 – atendimento telefônico gratuito, disponível de segunda a sexta-feira, das 8 às 20 horas (exceto feriados); o Portal da ANS; e o Núcleos da ANS, que funcionam com atendimento presencial de segunda a sexta-feira, das 8h30 às 16h30 (exceto feriados), em 12 cidades localizadas nas cinco regiões do país.

Rol de procedimentos

Para saber se o procedimento receitado pelo médico está entre os obrigatórios, os consumidores podem consultar o site da agência. A lista de procedimentos obrigatórios cobertos pelos planos de saúde é atualizada a cada dois anos pelo Comitê Permanente de Regulação da Atenção à Saúde (Cosaúde), formado por representantes de órgãos de defesa do consumidor, prestadores de serviços, operadoras de planos de saúde, conselhos e associações profissionais, e representantes de beneficiários. Depois de discutida no Cosaúde, a proposta final de revisão é submetida a consulta pública no site da ANS.
Edição: Amanda Cieglinski

Usuários apontam saga por medicamentos

Usuários da Ucaf (Unidade Central de Assistência Farmacêutica) se queixam da dificuldade em obter os medicamentos. Além da espera para ser atendido, por vezes a alegação é de que é necessário se deslocar para outros serviços para conseguir os remédios. E também há as faltas pontuais que geram necessidade de compra ou causam interrupções em tratamentos. “Antigamente era mais rápido, mas nos último

08/11/2017

Usuários da Ucaf (Unidade Central de Assistência Farmacêutica) se queixam da dificuldade em obter os medicamentos. Além da espera para ser atendido, por vezes a alegação é de que é necessário se deslocar para outros serviços para conseguir os remédios. E também há as faltas pontuais que geram necessidade de compra ou causam interrupções em tratamentos.

“Antigamente era mais rápido, mas nos últimos anos a gente sempre tem que esperar quase uma hora pelo atendimento aqui na Assistência Farmacêutica (Ucaf)”, disse a dona de casa Aparecida Francelino.

Já a aposentada Maria da Conceição Eleutério disse que vive uma saga para conseguir todas as medicações que precisa tomar. “Vou à unidade de saúde do Chico Mendes. O que não acho lá, venho procurar na Ucaf. Nem sempre tem. Daqui, é comum me darem uma parte e me mandarem pra UPA (Unidade de Pronto Atendimento), que acaba me arrumando mais algum. E o de diabetes pego na farmácia comum, pelo programa Farmácia Popular. É um monte de lugar”.

Maria Conceição conseguiu parte dos remédios ontem, mas saiu da Ucaf sem o Selozok, para o controle da hipertensão. “Talvez eu tenha que comprar, porque não posso ficar sem. E tem mais remédio que nunca acho na rede pública e acabo tendo que pagar”.

A aposentada Maria Tereza Menoqui deixou a Ucaf mais animada ontem porque pega apenas uma medicação e tem encontrado todos os meses. “Pego o remédio há cinco anos e já houve muita falta. Felizmente ultimamente não tem faltado”. Mas ela também comentou que a centralização de remédios facilitaria a rotina de quem faz tratamentos contínuos.

A Secretaria Municipal da Saúde informou que não há orientação para nenhum usuário procurar assistência farmacêutica na UPA ou Farmácia Popular (programa extinto). “A UPA não faz dispensação de medicação para uso domiciliar”.

Funcionamento da

Assistência Farmacêutica

Quanto à assistência farmacêutica de competência do Município, a pasta mencionou que a instalação da Farmácia Municipal da Zona Norte faz parte do Plano Municipal de Reestruturação da Assistência Farmacêutica, que contempla aspectos técnicos e de qualidade, visando a oferta de medicamentos com gratuidade e atendimento qualificado.

A secretaria admitiu que, nos dias de maior movimento, a espera pode ser maior que a desejável. “Isso ocorre em função da disponibilidade de servidores, problema que está sendo sanado gradativamente pela Administração, mediante a gestão de Recursos Humanos”. A rede conta também com a Farmácia Municipal do Distrito de Padre Nóbrega. “Nos demais distritos, a assistência é garantida por equipes volantes. Em todas as regiões onde o plano de reestruturação ainda não foi implementado, as farmácias instaladas nas unidades de saúde atendem normalmente”.

De acordo com a pasta, Marília terá, ainda este ano, a Farmácia Municipal da Zona Sul. E em 2018 será instalada a unidade central. Por fim, a Secretaria Municipal da Saúde considera que todas as medidas adotadas (incluindo a recuperação de créditos com fornecedores), já impactaram na melhoria da oferta de medicamentos e no controle da dispensação.

Simpósio discute portaria sobre práticas de transporte

On 6 novembro, 2017

O Grupo Polar reuniu profissionais da indústria farmacêutica, distribuidores e operadores logísticos no III Simpósio Grupo Polar, que aconteceu no fim de outubro em São Paulo. O encontro teve como foco discutir soluções para a cadeia fria e a perspectiva regulatória do setor a partir da Consulta Pública nº 343 e da Portaria 802 da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que estabelece Boas Práticas de Distribuição e Armazenagem e de Transporte de Medicamentos.

Além de dirigentes da própria autarquia, a programação mobilizou entidades como o Sindicato da Indústria de Produtos Farmacêuticos no Estado de São Paulo (Sindusfarma), o CECMED – autoridade reguladora de medicamentos de Cuba –, além das empresas internacionais Biocen e DuPont. O gerente de Boas Práticas e Auditorias Farmacêuticas do Sindusfarma, Jair Calixto, abriu o evento discutindo as características da indústria 4.0 e como as novas tecnologias têm impactado a indústria farmacêutica.

A palestra mais aguardada foi a do Felipe Gomes, da Gerência de Inspeção e Fiscalização de Medicamentos e Insumos Farmacêuticos da Anvisa, que esclareceu a proposta da consulta pública. “Nosso objetivo é fazer com que a portaria esteja alinhada com as normas da Organização Mundial da Saúde (OMS). Além disso, com a publicação, o Guia de Qualificação de Transporte deixa de ser uma referência para o mercado e passa a ser obrigatório, e a cadeia farmacêutica ganha mais um ente – o distribuidor”, avalia.

Ainda segundo Gomes, isso significa que as empresas responsáveis pela distribuição de medicamentos passam a ser obrigadas a controlar as condições de transporte relacionadas às especificações de temperatura, acondicionamento, armazenagem, umidade e fotossensibilidade.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

Acesso a medicamentos pauta a 11ª edição do ENIFarMed

Ante a atual crise econômica e política do Brasil que reverbera fortemente no sistema público de saúde, o ENIFarMed elege como pauta para a discussão do fórum de 2017 o acesso a medicamentos e a Farmácia Popular, como um de seus mecanismos mais eficazes. O anseio é o de que o resultado das discussões sirva de guia nas formulações setoriais de plataformas políticas, considerando que o tema dominará a agenda das eleições em 2018.

O Encontro Nacional de Inovação em Fármacos e Medicamentos, a ser realizado nos dias 4 e 5 de dezembro, no Rio de Janeiro, será um fórum de debates sobre políticas públicas de fomento à inovação da indústria farmacêutica como base para os programas de acesso universal aos medicamentos do sistema público de saúde, além de colocar em discussão meios de incentivo ao setor produtivo para que este eleve a sua competitividade, assegurando o desenvolvimento da oferta local de medicamentos.

O programa está dividido em dois dias de intenso e rico debate entre indústria, cadeia produtiva de fármacos e medicamentos, governo e suas agências reguladoras e de fomento, além da academia, com universidades e centros de pesquisa. O evento é uma oportunidade para estruturar o crescimento dos setores farmoquímico e farmacêutico com fabricação própria, com vistas à redução de dificuldades regulatórias, legais, patentárias e de oportunidades em subvenção, bem como a oferta de fortalecimento e valorização de todas as instâncias do poder público e suas iniciativas de discussão com o setor privado.

Tradicionalmente o IPD-Farma (Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento em Fármacos e Medicamentos), em parceria com a Protec (Sociedade Brasileira Pró-Inovação Tecnológica), realiza o encontro na capital paulista, mas, para marcar o extraordinário avanço alcançado ao longo dos últimos 10 anos, esta edição conta com a correalização da Firjan (Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro) e será realizada na capital fluminense, para propiciar interação ainda mais profunda entre todos os setores e atender a uma antiga demanda do estado.

O 11º ENIFarMed conta com o oferecimento do BNDES (Banco Nacional do Desenvolvimento), patrocínio ouro das empresas Biolab e Blanver e patrocínio prata da Eurofarma e do Grupo FarmaBrasil, além do apoio da Abifina (Associação da Indústria Brasileira de Química Fina, Biotecnologia e suas Especialidades) e do Governo Federal.