Pacientes com psoríase grave têm novo tratamento já aprovado pela Anvisa

A Janssen está submetendo à avaliação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) um novo medicamento capaz de reduzir a psoríase por mais tempo que os tratamentos disponíveis no mercado atualmente. Caso aprovado, guselcumabe, como é chamada a molécula desta nova droga biológica, promete ser uma opção eficaz e segura para pacientes que não conseguiram bons resultados com terapias anteriores.

Dados apresentados no Encontro Anual da American Academy of Dermatology (AAD), na Flórida, em março de 2017, mostraram que houve uma redução completa da doença, em comparação ao início do tratamento, em 44,2% dos pacientes tratados com guselcumabe, já na semana 24 (dados do estudo clínico VOYAGE 2).

Melhoras significativas já puderam ser observadas a partir da segunda semana de tratamento no grupo de pacientes que recebeu guselcumabe. Após 1 ano de tratamento, cerca de 88% dos pacientes tratados com guselcumabe mantinham 90% de melhora da psoríase. Além disso, também foi apresentada maior eficácia do guselcumabe em comparação ao placebo e ao tratamento com adalimumabe, uma das opções atuais de terapia para a doença.

"Pessoas com psoríase ainda enfrentam grande preconceito. A doença impacta na qualidade de vida do paciente em todos os aspectos: psicológicos, sociais e físicos. Esses resultados são sem precedentes no manejo da psoríase moderada a grave. Com certeza, representam um grande avanço para pacientes que já não respondem bem a outros tipos de medicamentos", explica o dermatologista Ricardo Romiti, responsável pelo Ambulatório de Psoríase do Departamento de Dermatologia do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo (USP).
Redação Bonde com Assessoria de Imprensa

Suplementos Orient Mix são recolhidos do mercado

Empresa tem vários produtos suspensos pela Anvisa, por propagandas que atribuem propriedades terapêuticas.

Por: Ascom/Anvisa
Publicado: 26/04/2017 09:27
Última Modificação: 26/04/2017 09:33

Foram identificadas várias propagandas e publicidades do site Orient Mix, que atribuem propriedades terapêuticas, de saúde ou funcionais não autorizadas aos alimentos.

Assim, a Anvisa suspendeu, nesta terça-feira (25/04), a venda e uso de diferentes produtos fabricados pela empresa Orient Mix Fitoterápicos do Brasil Ltda.

Suplemento de vitamina A à base de café verde e chá verde.

EM CÁPSULAS

Suplemento de vitaminas e minerais à base de chá verde.

Suplemento de vitamina C à base de hibiscos e acerola.

Suplemento de vitaminas e minerais à base de goji berry e acerola.

Suplemento de vitaminas E minerais. Marca: Detox.

Suplemento de vitamina C à base de maca peruana.

Suplemento de vitaminas E minerais à base de cranberry e acerola.

A Resolução RE 1096/17 publicada no Diário Oficial da União (DOU) proíbe que a empresa divulgue propagandas irregulares e determina o recolhimento do estoque dos produtos acima existentes no mercado.

Anvisa e MercadoLivre renovam parceria

Protocolo de Cooperação Técnica foi renovado na segunda (24/04). Acordo permite que dados de responsáveis por publicidades irregulares sejam fornecidos à Agência.

Publicado: 25/04/2017 18:49
Última Modificação: 25/04/2017 18:53

A Anvisa e o MercadoLivre renovaram, nesta segunda-feira (24/04), o Protocolo de Cooperação Técnica firmado em 2015. A parceria permite que o MercadoLivre forneça à Agência dados dos responsáveis por publicidades irregulares, além de disponibilizar uma ferramenta de busca e remoção desses anúncios.

No Brasil, a venda de cosméticos, alimentos, produtos de limpeza e produtos para saúde pode ser feita pela internet. Entretanto, é necessário que estes produtos estejam regularizados na Anvisa e atendam aos requisitos de segurança e eficácia específicos de cada categoria.

Já medicamentos só podem ser vendidos pela internet por farmácias ou drogarias fisicamente estabelecidas. Ainda assim, não é possível a venda pela internet de medicamentos controlados, ou seja, os de tarja preta e os de tarja vermelha que requerem retenção de receita. Além disso, a divulgação de eventuais propriedades terapêuticas de um medicamento só pode ser associada ao produto se for comprovada perante a Anvisa.

Pelo acordo, a Anvisa fará um acompanhamento direto dos anúncios relacionados à saúde no site de comércio virtual para solicitar, de forma imediata, a remoção de um anúncio veiculado por vendedor que não cumpra com as regras da Agência.