Healthcare Innovation Show conecta todos os segmentos do mercado de Saúde e Medicina

Além de exposição de 75 empresas, o evento também recebe nos dias 25 e 26 de outubro quatro arenas simultâneas onde acontecem mais de 10 congressos com mais de 150 palestrantes.

Um dos maiores eventos para a área de Saúde e Medicina na América Latina, o HIS – Healthcare Innovation Show 2017 abre espaço para as empresas apresentarem as soluções na gestão médica, atendimento e diagnósticos ao nível mais elevado da tecnologia e que tragam bem-estar para os pacientes. O HIS acontece entre os dias 25 e 26 de outubro no São Paulo Expo, e vai receber um público altamente qualificado entre executivos de empresas de saúde, gestores hospitalares, médicos, pesquisadores e demais profissionais da área.

Entre as novas interfaces e modelos de atuação para os profissionais que serão apresentadas aos visitantes do trade show, estão orientações médicas e psicológicas à distância, serviço de telemedicina que realiza exames laboratoriais, plataformas de bem-estar web para redução de custos nas empresas, alternativas para melhorar a eficiência nos estacionamentos e soluções integradas de gestão para fluxo de medicamentos, entre outras novidades.

Conheça alguns dos serviços e inovações em produtos que serão apresentados ao público:

Acompanhando a modernidade e o ambiente online, a Brasil Telemedicina aposta em orientação de saúde à distância. Laudo 24hs, Médico 24hs, Psicologia 24hs e Monitorização 24hs são plataformas desenvolvidas pela empresa, que proporcionam assistência de forma rápida e descomplicada. Disponíveis também em forma de aplicativo para celulares e tablets, a tecnologia garante, ainda, melhor administração de tempo, pela flexibilidade de horário, disponibilização de profissionais em todo o território nacional e, já que o atendimento é pela internet, a facilidade em realizá-lo seja onde o paciente estiver.

A Hi Technologies apresenta ao setor de saúde o Hilab, primeiro serviço de telemedicina que realiza exames laboratoriais, como: HIV, vírus Zika, Chikunguya, dengue, hepatite, teste de gravidez, colesterol total, HDL, hemoglobina glicada, vitamina D, glicemia, dentre outros em apenas alguns minutos. O serviço Hilab, desenvolvido com tecnologias Microsoft e Intel, revoluciona o mercado ao introduzir uma nova categoria em análises clínicas que associa internet das coisas e inteligência artificial para acelerar o diagnóstico médico, tornando-o mais rápido que os métodos tradicionais. O dispositivo cabe na palma da mão e é solução também para os pacientes que tem medo de agulha. Isso porque o sangue é coletado da ponta do dedo, fazendo com que o processo seja menos invasivo.

A Philips, líder global em tecnologia da saúde, leva para o Healthcare Innovation Show a plataforma de visualização IntelliSpace Portal 9.0, um conjunto completo de ferramentas para suporte a decisões clínicas, multimodalidades e multifornecedores, e de TI que proporcionam maior excelência clínica e até mesmo redução de custos para área de radiologia. Seu novo recurso de machine learning faz com que a ferramenta aprenda automaticamente, a partir da última utilização da aplicação, antecipando a série e o tipo de dados em que o processamento prévio deve ser aplicado. Além disso, o público poderá conhecer de perto algumas das novidades relacionadas ao software de gestão em saúde Tasy, como a nova ferramenta de Gestão de Planos Terapêuticos (GPT), que permite a conferência da prescrição em menos tempo por enfermeiros e farmacêuticos, e de Prescrição Eletrônica do Tasy em HTML5, capaz de manter a solicitação até segunda ordem sem a necessidade de cópia diária, tornando o processo muito mais ágil.

A PwC Brasil irá debater durante o Healthcare Innovation Show (HIS) 2017 desafios e soluções para sustentabilidade econômica e segurança da informação do setor de saúde no Brasil e no mundo. As análises ocorrem em três painéis: “A jornada financeira da proposição de valor em saúde”, “Estruturação de custos e o futuro dos modelos de pagamento” e "Segurança e privacidade de dados: quem tem medo de ransomware". Além dos painéis, a PwC Brasil leva para o evento o Health Dynamo, solução digital de gestão de processos de serviços de saúde e localização em tempo real de pessoas e ativos com foco no desafio da eficiência operacional. A Firma também apresentará soluções em cyber security para adoção de novos modelos digitais de atendimento, mantendo o desempenho e eficiência, sem deixar de lado o sigilo de dados.

A Shift, especialista em tecnologia da informação para medicina diagnóstica e preventiva, participa pela primeira vez do evento. Com 25 anos de história, a empresa apresenta ao mercado as melhores e mais modernas soluções para o aumento da produtividade e do aprimoramento de gestão na área da saúde. Durante o encontro, será realizada ainda a entrega da premiação do Great Place to Work 2016, em que a Shift foi contemplada no segmento de “Saúde”.

A UniHealth é reconhecida por sua experiência em soluções integradas de gestão do fluxo de medicamentos e insumos médicos. Com mais de 13 anos de história na logística intra-hospitalar, faz uso de tecnologias como a robotização e automatização de processos. Entre as novidades que a empresa apresenta no HIS estão o software UnilogWF, o robô Pharma Picking, capaz de separar 350 prescrições por hora, e a UniBox, máquina de dispensário automático de medicamentos e insumos médicos.

Outro destaque é a NDVIDA, plataforma de bem-estar web para aumento da produtividade e redução de custos com suporte à saúde nas corporações. O sistema SMART tem objetivos específicos, definidos na avaliação individual e um plano de ação detalhado, com metas atingíveis para cada colaborador. A empresa faz a gestão total do processo junto ao setor de recursos humanos, dispensando recurso adicional para operar a plataforma.

A Icone Medical Group, companhia especializada em equipamentos eletromédicos com tecnologia Laser de Diodo e Laser de CO2 Fracionado, dedicados ao tratamento de alterações dermatológicas e aplicações estéticas, apresenta no HIS o Sistema de Aquecimento de Fluídos (SAF), uma tecnologia inovadora concebida a partir de uma década de pesquisas e desenvolvimento meticuloso, visando a prevenção da hiportermia e melhor controle da homeostase do paciente no pré, intra e pós-operatório.

Tecnologias para estacionamentos também estarão sendo expostas no HIS. A Pare Bem tem como missão estabelecer um novo padrão de eficiência no segmento e apresenta soluções inteligentes para a gestão de estacionamentos em hopitais. Entre os destaques que podem ser conferidos no estande da empresa estão o controle da operação em tempo real e as tecnologias desenvolvidas para o setor e processos de automação do estacionamento.

O HIS 2017 é ainda constituído por três grandes eixos de atividades especiais: o Startup Lounge, com a exposição de serviços tecnológicos; o hackathon hack4health, maratona de desenvolvimento em busca de soluções para problemas da saúde e de gestão; e os prêmios Referência da Saúde/2017, Top Hospitalar/2017 e Great Place to Work.

Serviço:

HIS – Healthcare Innovation Show 2017
Data: 25 e 26 de outubro de 2017
Horário: das 8h30 às 19h
Local: São Paulo Expo
Endereço: Rodovia dos Imigrantes, km 1,5 – São Paulo
http://saudebusiness.com/his/

Fonte: Assessoria de Imprensa

Fornecimento de insulinas especiais será parcialmente regularizado em Joinville

Parte do medicamentos de uso contínuo para diabéticos chegaram nesta segunda-feira à Central de Abastecimento Farmacêutica

Um caminhão com análogos de insulinas foi descarregado na tarde desta segunda-feira em Joinville, com sete dos dez análogos solicitados para serem fornecidos pela Secretaria de Estado da Saúde. Elas irão atender os 777 pacientes de Joinville incluídos em uma Ação Civil Pública, que foram cadastrados na unidade de assistência farmacêutica. Os outros três tipos de insulina que ainda não chegaram tem previsão de entrega até o fim desta semana em Florianópolis e, depois, serão encaminhados para Joinville.

Os usuários cadastrados serão avisados pela Secretaria Municipal de Saúde para buscarem os medicamentos na Farmácia Escola nos próximos dias. Os pedidos foram feitos a partir da documentação de cada paciente, com as receitas médicas enviadas pela Secretaria Municipal de Saúde à Secretaria de Estado da Saúde. O investimento mensal do Governo do Estado será de R$ 390 mil para aquisição de todos os medicamentos, via licitação licitação, por meio de ata de registro de preços.

Com a entrega, o Governo do Estado anuncia que 43% dos pacientes serão atendidos integralmente, 53% parcialmente até a chegada dos tipos de insulina ainda a serem entregues (são pacientes que recebem dois tipos de insulina) e 26 pessoas (4% do total) ainda não foram atendidos porque a empresa que fornece os análogos de insulina ainda não tem nenhum dos tipos utilizados em estoque.

Confira os análogos da insulina que chegaram nesta semana:

Insulina Aspart Novorapid 100ui/ML – frasco 10ml
Insulina Detemir 100ui/ML refil 3ml – Levemir
Insulina Detemir 100ui/ml – Flexpen 3ml
Insulina Glargina Solostar 100ui/ml 3 ml – caneta
Insulina Glulisina 100ui/ml – Apidra Solostar
Insulina Humana Regular 100ui/ml refil 3ml FB

Ainda serão entregues:

Insulina Aspart 100 UI/ml, caneta descartável 3ml – Novorapid Flexpen
Insulina Degludec 100 UI/mlsolução injetável em caneta pré-cheia 300 unidades
Insulina Lispro 100UI/ml,caneta descartáveis 3ml – Humalog Kwikpen
Insulina Lispro 100 UI/ML, frasco 10 ml

Governo de SC contesta lei que determina compra de insulinas

Em abril deste ano, a Assembleia Legislativa de Santa Catarina aprovou a lei nº 17.110, que dá ao Governo do Estado a obrigatoriedade de garantir o fornecimento gratuito de insulina e análogos (insulinas especiais) aos portadores de diabetes do tipo 1 e do tipo 2 cadastrados no Programa de Educação a Diabéticos. O Governo do Estado entrou com ação no Superior Tribunal Federal alegando inconstitucionalidade na lei e espera julgamento.

Segundo a Secretaria de Estado de Saúde, a lei é inconstitucional porque, a partir dela, o Poder Legislativo impõe atribuição ao Poder Executivo, com aumento de despesas sem a devida previsão orçamentária/financeira. A secretaria informou, via consultoria jurídica, que o valor estimado anual para a aquisição dos análogos conforme a Lei 17.110 de Santa Catarina poderá chegar em um custo anual de R$ 60 milhões de reais.

"A SES/SC – MUNICÍPIOS , vem fornecendo regularmente as insulinas NPH e Regular, os hipoglicemiantes orais e insumos para controle da diabetes. A SES/SC já vem arcando cerca de R$ 14 milhões de reais por ano (média mensal de R$ 1,2 milhões) para o cumprimento de demandas judiciais cujas origens, provêm de CONSULTÓRIOS PARTICULARES e na imensa maioria para paciente com DM2", informou a Secretaria de Saúde.

Fini investe em mix exclusivo para o canal farma

On 23 outubro, 2017

Com o objetivo de expandir sua participação no canal farma, a Fini planeja lançar 30 produtos exclusivos para o segmento nos próximos cinco anos. “Comercializamos nossa linha Natural Sweets em mais de 25 mil farmácias no país e estamos presentes em todas as grandes redes associadas à Abrafarma, pois acreditamos ser um mercado estratégico que está em franca expansão”, ressalta Daniel Carvalho, gerente do canal farma da Fini.

Segundo o executivo, mesmo em comparação com pontos de venda mais massivos, a empresa entende que o mercado farmacêutico tem um enorme potencial a ser explorado, com boa aderência do produto. Isso foi o estopim para que ela criasse uma equipe especializada, com setores próprios de marketing, supply, pesquisa e desenvolvimento, somente para atender à demanda farmacêutica.

A Fini acaba de lançar a bala sabor mel e limão zero açúcar, da linha Natural Sweets, que representa 5% do faturamento da companhia.  A linha possui oito produtos: Colágeno, Vitamina C, Fibras, Chicle com Xilitol, Ômega 3, Menta, Ursinhos Diet, além do Mel e Limão sem açúcar. Com exceção das balas de Ômega 3, os demais itens não contêm glúten. Além disso, a empresa está desenvolvendo uma versão diet. Todos estão disponíveis em embalagem com 18g e preço sugerido de R$ 2,99.

“Nossa proposta é oferecer ao consumidor produtos saudáveis, destinados às necessidades de pessoas com condições metabólicas e fisiológicas específicas ou para quem quer eliminar o açúcar da dieta. Essa filosofia contribui para que as farmácias sejam focos da nossa atuação”, complementa Carvalho.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

Presidente do STF recebe movimento pelo acesso a medicamentos de alto custo

A presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Cármen Lúcia, recebeu nesta segunda-feira (23) representantes do Movimento Minha Vida Não Tem Preço, formado por associações de familiares e pessoas com doenças graves, que lutam pelo fornecimento pelo Estado de medicamentos de alto custo não incluídos na lista do Sistema Único de Saúde (SUS) e também daqueles ainda não aprovados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

O grupo veio pedir à ministra a retomada do julgamento conjunto dos Recursos Extraordinários (REs) 566471 e 657718 que discutem o acesso a medicamentos de alto custo por decisão judicial e entregar-lhe um dossiê com a trajetória do movimento, criado há um ano, e um documento com mais de 511 mil assinaturas de apoio à causa.

O coordenador do movimento e presidente da Associação de Fibrose Cística do Rio de Janeiro, Cristiano Silveira, afirmou que a retomada do julgamento é imprescindível, porque muitos juízes de primeira instância e tribunais não estão mais decidindo sobre pedidos de fornecimento de medicamentos ou rejeitam esses pedidos, porque aguardam decisão do STF nos recursos extraordinários, que tem repercussão geral reconhecida. “O que a gente não pode ter é uma indecisão que está levando os outros tribunais a entrar em um compasso de espera. Os nossos pacientes não têm esse tempo”, disse após a audiência.

O movimento representa um universo de 13 milhões de pessoas que sofrem com doenças raras no Brasil e que dependem de medicamentos específicos para o tratamento. O grupo relatou ainda à ministra casos de descumprimento de decisões judiciais que estão levando pacientes ao agravamento do quadro clínico e até mesmo à morte por falta de medicamento e da continuidade no tratamento.

A presidente da Associação de Familiares, Amigos e Portadores de Doenças Graves (Afag), Maria Cecília Oliveira, disse que as ordens judiciais não estão sendo cumpridas para esses pacientes. “Muitos já foram internados e muitos infelizmente foram a óbito e nós viemos pedir uma atenção especial a esse pleito e a retomada do julgamento no STF que está há 13 meses parado”. O julgamento foi interrompido em setembro do ano passado, após pedido de vista do ministro Teori Zavascki, que faleceu em janeiro deste ano, vítima de acidente aéreo.

O estudante de Direito Patrick Teixeira D. Pires disse que como outras pessoas em situação semelhante, está há dois meses sem medicamento, o que em seu caso pode ser fatal. Ele enfrenta uma doença genética rara chamada Mucopolissacaridose IV-A, também conhecida por Síndrome de Morquio. “O nosso único caminho é o judicial. Temos que entrar na Justiça solicitando a medicação. No meu caso, eu faço o tratamento há seis anos e agora foi interrompido. Mas não é só o Patrick, são milhares de pacientes com doenças raras no Brasil que querem que o direito constitucional à vida seja respeitado”.

AR/EH

DOMICÍLIO: Medicamentos de uso contínuo serão entregues pelos Correios

A partir de agora, os medicamentos de alto custo de uso contínuo dos pacientes inscritos no Sistema Único de Saúde (SUS) em Porto Velho serão entregues pelos Correios na residência do doente, graças ao contrato assinado entre a Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) e a empresa de Correios e Telégrafos. A parceria faz parte do programa “Remédio aqui em Casa”, lançado nesta segunda-feira,23, pelo governador Confúcio Moura, em solenidade no Palácio Rio Madeira.

O contrato firmado com os Correios envolve, além da entrega, a garantia de que os medicamentos serão armazenados, transportados e entregues conforme protocolos clínicos que tratam destes serviços. O programa, segundo o governador Confúcio Moura, humaniza o atendimento aos pacientes.

O programa vai facilitar a vida de Humbelina da Penha, moradora do Cohab, que gasta regularmente mais de quatro horas entre o transporte e as filas para retirar medicação para hepatite B para a aposentada Maria de Souza Luz, sua amiga. Essa peregrinação acabou.

Essa desburocratização é tudo o que Maria de Souza Luz precisa. Ela foi a primeira a receber o kit de medicamentos das mãos de carteiros, ainda no Palácio Rio Madeira, e comemorou o benefício. A amiga Humbelina também gostou das novidades.

Experiência

A parceria com os Correios é uma experiência que começa na capital. “Os resultados vão indicar se a entrega pode ser feita da mesma forma no interior”, disse Confúcio Moura.

O processo pode ser aperfeiçoado com a ajuda dos prefeitos. O governador sugere que eles se encarreguem de facilitar a entrega dos medicamentos para hipertensão, diabetes e reumatismo, que são mais baratos. Segundo Confúcio, atendendo estes doentes, as prefeituras estarão contribuindo para reduzir mais gastos com o agravamento das doenças.

O governador elogiou a equipe da Secretaria de Estado da Saúde. “São todos bem preparados e prontos para superar desafios”, afirmou emendando com um questionamento: “vocês lembram como recebemos a saúde no início do governo, não é?”

A resposta é uma avaliação dos avanços conquistados nesta área e que incluem o melhorias no Hospital João Paulo II. “O espaço é pequeno, as instalações dos banheiros são antigas, mas ali os profissionais produzem resultados de alto nível”, afirmou.

Bancada

Para melhorar a área de saúde, acrescentou Confúcio, tem sido fundamental a atuação da bancada federal, que estava representada na cerimônia pelo senador Valdir Raupp e pela deputada federal Marinha Raupp. “A saúde deve muito a eles”, acentuou.

O secretário estadual da saúde, Williames Pimentel, destaca o programa Remédio aqui em Casa como uma resposta à necessidades da população. Tudo se deve, conforme ele, à política desenvolvia pelo governador Confúcio. Para corroborar o argumento, Pimentel cita investimentos feitos como a aquisição de 12 máquinas para hemodiálise que foram adquiridas e serão entregues no município de Ariquemes.

“Os pacientes chegavam a fazer 1.200 horas de viagem por semana para fazer o procedimento em Porto Velho”, afirmou Pimentel.

Os Correios colocam no programa toda a experiência utilizada em contratos em andamento em outros estados do país. “Faremos este serviço com muito orgulho e muito amor”, garantiu o superintendente da empresa José Carlos Mosquera.

Plano de saúde só deve custear remédio registrado na Anvisa, reafirma STJ

23 de outubro de 2017, 14h32

Os planos de saúde só podem custear a compra de medicamento registrado na Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Isso porque a Lei dos Planos de Saúde define que o fornecimento em período anterior ao registro caracteriza infração sanitária.

Assim entendeu a 3ª Turma do Superior Tribunal de Justiça ao reafirmar entendimento já pacificado na jurisprudência sobre a impossibilidade de obrigar uma operadora de plano de saúde a custear medicamentos importados sem registro nacional.

No caso analisado, o colegiado deu parcial provimento ao pedido da operadora do convênio médico para anular a obrigação imposta à empresa de indenizar por danos morais pelo não fornecimento do remédio e impedir o ressarcimento dos valores gastos pelo paciente até a data do registro da substância pela Anvisa.

O paciente necessitou do Avastin a partir de 2004, mas o remédio obteve o registro nacional apenas em maio de 2005. Para o relator, ministro Villas Bôas Cueva, não era possível obrigar a operadora a custear um medicamento importado sem registro na Anvisa. “Após o registro, a operadora de plano de saúde não poderia recusar o tratamento com o fármaco indicado pelo médico assistente. Todavia, em data anterior ao ato registral, não era obrigada a custeá-lo”, explicou.

A obrigação de ressarcir as despesas do paciente foi mantida para o período compreendido entre o registro do medicamento e o final do tratamento. Segundo o ministro, não é possível negar o fornecimento de fármaco com registro nacional que seja considerado pelo médico responsável essencial ao tratamento, pois isso equivaleria a “negar a própria essência do tratamento, desvirtuando a finalidade do contrato de assistência à saúde”.

Villas Bôas Cueva lembrou que a Lei dos Planos de Saúde excepciona o pagamento de medicamentos importados não nacionalizados, como era o Avastin. O ministro destacou que eventual fornecimento no período de pré-registro seria uma infração sanitária.

“A exclusão da assistência farmacêutica para o medicamento importado sem registro na Anvisa encontra também fundamento nas normas de controle sanitário. Isso porque a importação de medicamentos e outras drogas, para fins industriais ou comerciais, sem a prévia e expressa manifestação favorável do Ministério da Saúde constitui infração de natureza sanitária, não podendo a operadora de plano de saúde ser obrigada a custeá-los em afronta à lei”, disse.

Segundo o magistrado, o Código de Defesa do Consumidor não justificaria o fornecimento ou ressarcimento nesse caso, já que, devido aos critérios de especialidade e cronologia da legislação, “há evidente prevalência da lei especial nova” — no caso, a Lei dos Planos de Saúde, que prevê a exceção.

Quanto à condenação por danos morais, o ministro salientou que não são todas as situações de negativa de cobertura que geram dano indenizável, pois em muitos casos não há certeza acerca da obrigação do prestador de serviço com o cliente.

“Há situações em que existe dúvida jurídica razoável na interpretação de cláusula contratual, de forma que a conduta da operadora, ao optar pela restrição da cobertura sem ofender os deveres anexos do contrato — como a boa-fé —, não pode ser reputada ilegítima ou injusta, violadora de direitos imateriais, o que afasta qualquer pretensão de compensação por danos morais”, concluiu o relator. Com informações da Assessoria de Imprensa do STJ.

Rastreabilidade é tema de palestras e exposição de equipamentos no Sindusfarma

Para apresentar as soluções tecnológicas disponíveis no mercado para sistemas de rastreabilidade de medicamentos, o Sindusfarma promoveu palestras técnicas e uma exposição de equipamentos no hotel Transamérica, na segunda-feira (16). Participaram do evento profissionais da indústria farmacêutica e de empresas fornecedoras e prestadoras de serviço.

A complexidade do processo de serialização foi um dos aspectos ressaltados por Rodrigo Klein, líder em serialização do Aché, e Leandro Oliveira, da Johnson & Johnson. O processo gera preocupações, já que é feito embalagem por embalagem. Segundo eles, o treinamento dos operadores de máquinas deve ser qualificado, para evitar a perda de produtividade.

Aché e J&J fazem parte do projeto piloto de rastreabilidade que vem sendo implementado por alguns laboratórios em suas fábricas.

Veja abaixo as apresentações realizadas no evento:Apresentação – OptelApresentação – ErtecApresentação – SunnyvaleApresentação – VideojetApresentação – R&B RastreabilidadeApresentação – MC PackApresentação – Sea Vision
O encontro foi coordenado pelo gerente de Boas Práticas e Inovação, Jair Calixto.

Remédios para pacientes crônicos são mantidos em posto sem ar-condicionado no DF

'Equipamento quebrou há dias', dizem funcionários. Medicamentos devem ficar a temperatura máxima de 31 °C; termômetro na sala marcava 29,7 ºC nesta quarta.

Por G1 DF

18/10/2017 18h53

Pacientes que buscam medicamentos no Centro de Saúde nº 11, na 905 Norte, em Brasília, estão preocupados com a falta de refrigeração na sala onde ficam guardados anti-retrovirais, usados por pacientes com HIV, e medicamentos para pacientes com doenças crônicas. O equipamento de ar-condicionado da farmácia do posto "quebrou há dias", dizem os servidores, que não podem dar entrevista.

Segundo os funcionários, que preferem não ser identificados, a temperatura máxima para garantir o armazenamento adequado dos remédios é de 31 ºC. Durante a tarde desta quarta-feira (18), o G1 esteve no local e viu que há vários medicamentos na sala onde o termômetro registrava uma temperatura de 29,7 ºC.

O G1 entrou em contato com a Secretaria de Saúde do DF, mas até a última atualização desta reportagem a secretaria não havia respondido aos questionamentos sobre a armazenagem da medicação.

Mesmo sem ar-condicionado, o posto da 905 Norte continua fazendo a distribuição de remédios controlados. Boa parte deles foi retirada da farmácia e colocada em uma sala ao lado, onde há ar-condicionado. Os pacientes trocam as receitas diretamente no depósito onde a temperatura é mantida entre 12 °C e 18 °C, ideal para preservar as condições recomendadas, dizem os servidores.

Pacientes denunciam falta de medicamento em farmácia de alto custo do Alto Tietê

Transplantados não encontram remédios que impedem rejeição do órgão.

Por Diário TV

16/10/2017 13h47

Falta de medicamentos de alto custo prejudica pacientes do Alto Tietê

Os pacientes do Alto Tietê que precisam dos medicamentos de alto custo fornecidos pelo governo federal reclamam da falta de remédios. Esses pacientes dependem do tratamento contínuo e diário para o resto da vida. A farmácia que distribui esse produto na região informa que alguns medicamentos estão em falta.

Há 11 anos, a vendedora Aline Simonic enfrentou um transplante de rim. Desde então, ela ficou dependente de dois remédios que servem para que o corpo dela não rejeite o orgão transplantado. Os medicamentos custam, em média, R$ 2,7 mil no mercado convencional e duram um mês.

Por isso, a cada 30 dias ela vai de Poá, onde mora, até a farmácia de alto custo do governo do Estado, que fica em Mogi das Cruzes, para conseguir os remédios gratuitamente.

Aline conta que há um ano tem tido dificuldades para encontrar o medicamento tacrolimos. A última vez que conseguiu o medicamento foi o suficiente para dez dias.

“Nós precisamos dessa medicação que é de uso contínuo. É para uma qualidade de vida dos transplantados e chega aqui e não tem. A população de transplantados não é pequena. É grande. Peço atenção das autoritades que enxerguem os transplantados como um cidadão que precisa.”

A auxiliar de logística Rachel dos Santos Almeida Oliveira é de Ferraz de Vasconcelos. Ela também fez um transplante de rim há 14 anos. Rachel só conseguiu o tacrolimos para poucos dias e está desesperada. “Eles falam que não veio de São Paulo. E que a medicação vem de São Paulo e não chegou.”

O médico nefrologista Rui Alberto Gomes explica que o paciente transplantado não pode ficar muito tempo sem o tratamento, pois corre uma série de riscos. “Medicamento é de uso diário. O desejável é que não fique nenhum dia sem remédio, quanto mais tempo sem medicação mais aumenta o risco de rejeição do órgão. Não tem tempo exato e depende da imunidade do paciente e do orgão transplantado.”

Na farmácia de alto custo faltam também medicamentos para outros tipos de tratamentos. Pacientes com doenças graves e complicadas que não podem ficar muito tempo sem remédio. A aposentada Leonilda da Silva tem um filho de 17 anos que é autista. Ela está revoltada porque há um mês não consegue o medicamento quetiapina. Ela afirma que o filho já apresenta várias crises de ansiedade e agitação. “Eu falo: 'você sabe quando vai chegar?' e dizem que quando chegar vão me ligar.”

A Coordenadoria de Assistência Farmacêutica do Estado informou que a compra e a distribuição dos medicamentos tacrolimos e quetiapina são de responsabilidade do Ministério da Saúde, mas que o Ministério não tem enviado de forma regular alguns medicamentos, como esses, desde o começo do ano.

Já o Ministério da Saúde informou que sobre o tacrolimos houve uma decisão judicial encerrando a parceria com a empresa que produzia o medicamento. Mas que já começou a regularizar os estoques do medicamento em todo o País.

Já sobre o quetiapina, a informação é de que o envio de uma nova remessa do medicamento deve ser feito na segunda quinzena deste mês para a Secretaria Estadual de Saúde.