STJ não obriga plano de saúde a custear medicamentos sem registro na Anvisa

12 de setembro de 2017 Ray Santos

Segundo a Dra. Claudia Nakano, especialista em Direito à Saúde no Nakano Advogados Associados, a decisão envolve importante questão de saúde suplementar

São Paulo, 12 de setembro de 2017 – Nos últimos anos, o Superior Tribunal de Justiça (STJ ), sinalizava em diferentes momentos que as operadoras dos planos de saúde poderiam ser indiciadas a custear medicamentos não registrados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Porém, uma nova decisão traz outro panorama, de que é proibido determinar judicialmente o fornecimento de medicamentos importados sem o devido registro.

A sentença foi concedida em agosto último, no julgamento de um Recurso Especial, onde a Terceira Turma acolheu o pedido de uma operadora para excluir a condenação feita anteriormente, onde um segurado solicitou que o plano de assistência médica assumisse as despesas do seu tratamento e fornecesse um medicamento importado.

Os julgadores seguiram o voto da Ministra Relatora, que teve como bases questões jurídicas como a Lei 9656/98, que exclui a obrigação legal do plano de saúde de fornecer medicamentos importados não nacionalizados. Além disso, levaram em conta a necessidade de manutenção do equilíbrio econômico e financeiro do contrato e da salubridade do sistema de saúde suplementar. Outra justificativa foi o fato de o Conselho Nacional de Justiça (CNJ), orientar os juízes a não autorizarem o fornecimento desse tipo de medicamento.

Especialista em direito à saúde do Nakano Advogados Associados, a advogada Dra. Claudia Nakano, comenta o caso: “A decisão do STJ leva em conta a análise prévia e devido registro na Anvisa, a fim de garantir a proteção da saúde suplementar. Além disso, os juízes podem negar a importação de medicamento não registrado, causando prejuízos irreversíveis para o paciente.”

Após a decisão do STJ, as liminares podem ser negadas e os planos de saúde podem não ser mais obrigados a custear quaisquer remédios importados.

Segundo Dra. Claudia Nakano, a decisão causa efeitos nas decisões de primeira instância. “Este caso traz uma discussão importante no Judiciário e no STJ, devido ao fato de impactar diretamente a saúde dos brasileiros. Portanto, é essencial que haja um equilíbrio nesta questão, já que a discussão sobre o fornecimento de medicamentos não registrados na Anvisa é uma das maiores causas de judicialização hoje.”

Sobre a Dra. Claudia Nakano – Advogada especializada no Direito à Saúde, Claudia Nakano é Presidente da Comissão de Saúde Pública e Suplementar da OAB Santana/SP e membro das Comissões de Direito do Consumidor, Saúde, Planos de Saúde e Odontológico da OAB Santana/SP. Sócia e fundadora do escritório Nakano Advogados Associados, é pós-graduada em Direito Civil e Processual Civil e em Direito Médico, Hospitalar e Odontológico pela EPD – Escola Paulista de Direito.

Sobre o escritório Nakano Advogados Associados – Fundado em 2010 e sediado em São Paulo (SP), com unidade parceira em Barueri (SP), o escritório Nakano Advogados Associados atua exclusivamente na área do Direito à Saúde, desde Direito médico, odontológico, hospitalar e previdenciário até tributário e trabalhista na Saúde, bioética e biodireito. Sua expertise e atendimento especializado são voltados aos pacientes, profissionais e instituições da saúde. Sua equipe comprometida atende com eficiência diferentes conflitos com segurança, transparência e humanidade, respeitando a dignidade do ser humano e o direito à vida.

Informações à Mídia
Agência Comunicado
Caroll Almeida/ Camila Marques/ Natalia Pereira/ Cecilia Loreto Mack
Tel.: + 55 (11) 3661-0361 / (11) 3297-9031
caroll@agcomunicado.com.br
camila@agcomunicado.com.br
natalia@agcomunicado.com.br
cloreto@agcomunicado.com.br

Saúde anuncia novas ações de cuidado às crianças com síndrome congênita associada ao Zika

O ministro da Saúde, Ricardo Barros, anuncia, nesta terça-feira (12), novas ações para reforçar a rede de cuidado às crianças com síndrome congênita associada à infecção pelo Zika. Ao todo, serão investidos R$ 27 milhões para ampliar e qualificar os serviços na Atenção Básica, por meio dos Núcleos de Apoio à Saúde da Família (NASFs); avaliar os 5,3 mil casos confirmados e em investigação em todo o país; além de fortalecer as ações de vigilância. Na ocasião, o ministro também lança o primeiro episódio da websérie Viva Mais SUS, que irá tratar sobre microcefalia. A campanha contará, em 16 episódios, histórias de pessoas impactadas pelos serviços oferecidos pelo Sistema Único de Saúde.

“Esta ação irá avaliar situação de cada caso em investigação para que possamos acompanhar a evolução da síndrome e tomar as devidas providências. Mesmo após o fim da emergência da Zika e microcefalia, o governo mantém o apoio e dará continuidade a assistência e cuidado dessas crianças e suas famílias”, destacou o ministro da Saúde, Ricardo Barros, durante o anúncio.

Confira a apresentação completa

Acesse o primeiro vídeo da campanha Viva Mais SUS sobre microcefalia

Do total dos recursos (R$ 27 milhões), R$ 15 milhões serão repassados para 4.143 equipes de Núcleo de Apoio à Saúde da Família que possuam profissionais de fisioterapia. Os valores serão destinados à aquisição de kits para reforçar a estimulação precoce, como colchonetes, bolas, brinquedos que estimulam os sentidos e a coordenação motora, trena antropométrica, martelo de reflexo, entre outros materiais. Cada equipe de NASF receberá cerca de R$ 3,6 mil para adquirir o material. Os municípios receberão os recursos em parcela única por meio do Piso da Atenção Básica (PAB variável). Esses são os serviços mais próximos das famílias.

Também para reforçar a continuidade da assistência às crianças vítimas da síndrome congênita associada ao Zika, o Ministério da Saúde repassará R$ 11,8 milhões aos estados e municípios, com o objetivo de fortalecer os serviços de avaliação, diagnóstico e acompanhamento dos 5,3 mil casos confirmados e em investigação neste momento. Serão destinados cerca de R$ 2,2 mil de recursos para cada criança investigada. A ação visa promover ações de cuidado e organização de toda a rede assistencial para atender as diversas necessidades das crianças. As informações referentes à avaliação dos casos permitirá sistematizar evidências sobre a síndrome e apoiar o desenvolvimento de pesquisas.

Atualmente, a rede de reabilitação em todo o país conta com 2.323 serviços de reabilitação e estimulação credenciados no SUS, com 190 Centros Especializados em Reabilitação (CERs), 33 Oficinas Ortopédicas, 238 serviços de reabilitação em modalidade única e 1.862 serviços de reabilitação credenciados pelos gestores locais.

ESTRATÉGIA DE AÇÃO RÁPIDA – No início de 2016, quando cresceram os casos de microcefalia, o Ministério da Saúde criou a Primeira Estratégia de Ação Rápida, garantindo o acesso ao cuidado e a proteção social de todas as crianças com suspeita da síndrome e suas famílias. A medida permitiu esclarecer o diagnóstico de mais de 100% dos casos notificados naquele momento.

Ao todo, foram esclarecidos mais de 6.690 casos. A Estratégia de Ação Rápida foi lançada por meio de Portaria entre ministérios da Saúde e Desenvolvimento Social com o objetivo de garantir a busca ativa às crianças com suspeitas da síndrome, acesso aos serviços diagnósticos, com transporte e hospedagem quando necessários, organização do serviço nos Centros de Referência e articulação entre as áreas de Saúde e Assistência Social para o acesso aos serviços socioassistenciais. 

O Ministério da Saúde investiu mais de R$ 15 milhões para busca ativa, diagnóstico e encaminhamento aos serviços de saúde. Foram habilitados 67 CERs, 63% das novas unidades estão na região Nordeste. Também foram habilitadas nove Oficinas Ortopédicas com o repasse de R$ 128,5 milhões por ano em custeio. Foram habilitadas ainda, 51 novas equipes de NASF, com o custeio anual de R$ 11 milhões. Além disso, foram concedidos mais de 2,2 mil Benefícios de Prestação Continuada (BPC) às crianças nascidas a partir de 2015, diagnosticadas com microcefalia. Uma ação integrada entre as redes SUS e Assistência Social (SUAS).

Entre 2015 e 2017 foram registrados 14.577 casos e 883 óbitos causados pela síndrome. Em agosto deste ano, de acordo com o novo boletim epidemiológico, 20% dos casos foram confirmados, 21% permanecem em investigação e 44% foram descartados. Os casos de microcefalia vêm diminuindo desde maio de 2016.

VIVA MAIS SUS – O conjunto de webséries contará histórias de pessoas impactadas pelos serviços oferecidos pelo Sistema Único de Saúde, ampliando o conhecimento em relação à atuação do SUS e mostrando que o sistema está presente em todos os momentos da vida dos brasileiros. Em seus 30 anos de atuação, o SUS já beneficiou mais de 200 milhões de pessoas, com milhares de atendimentos. O projeto Viva Mais SUS irá mostrar, em 16 episódios, histórias reais de pessoas que já contaram com o apoio dos serviços oferecidos pelo SUS.

As webséries darão acesso à informação sobre prevenção, promoção e cuidados com a saúde, fortalecendo o conceito de bem-estar, saúde e qualidade de vida. O episódio de estreia conta a história de duas mães, Vera e Josimary, e seus filhos com microcefalia, Abraão e Gilberto, e a rede de solidariedade entre elas e os profissionais do SUS que ajudam no acompanhamento e desenvolvimento das crianças. A websérie estará disponível em www.saude.gov.br/vivamaissus.

MEDICAMENTO – No início de setembro, o Ministério da Saúde incorporou um novo medicamento para o controle de convulsões em pacientes com microcefalia decorrente de infecção pelo vírus Zika. Considerado um dos mais modernos no mundo para o tratamento de crianças com microcefalia, o medicamento já é utilizado em países como Canadá e Escócia.

Evidências científicas apontam redução no número de convulsões em crianças com a doença, além de menor reação adversa. A pasta irá investir, até 2022, mais de R$ 1,6 milhão no novo componente. A aquisição estará disponível aos pacientes do SUS em até 180 dias.

Por Nicole Beraldo, da Agência Saúde
Atendimento à imprensa
(61) 3315 – 3880 / 3580

Novo radiofármaco amplia oferta para diagnóstico

Registro do Bioglico (Fludesoxiglicose-18F) amplia oferta de radiofármacos utilizados em diagnósticos por tomografia

Por: Ascom/Anvisa
Publicado: 12/09/2017 13:56
Última Modificação: 12/09/2017 14:12

A Anvisa autorizou um novo radiofármaco no mercado de medicamento no Brasil. O novo produto é o Bioglico (Fludesoxiglicose-18F) e foi registrado pela empresa Delfin Fármacos e Derivados Ltda.

Este medicamento é utilizado em exame de tomografia por emissão de pósitrons que são utilizados para diagnósticos na área de câncer, cardiologia e neurologia. O Fludesoxiglicose-18F é um radiofármaco, ou seja, um medicamento que possui pelo menos um átomo radioativo. Neste caso o medicamento traz o isótopo radioativo do Flúos-18.

O novo registro aumenta a oferta de medicamentos para diagnósticos por tomografia.

Os radiofármacos prontos para o uso são relativamente recentes. O primeiro registro da Anvisa para um produto deste tipo foi dado em 2015, também para um medicamento com Fludesoxiglicose (18F).

Este é um medicamento de uso exclusivo hospitalar. O registro foi publicado nesta segunda-feira no Diário Oficial da União. Confira.
Conheça as indicações específicas aprovadas para o medicamento

Oncologia: Para avaliação do metabolismo anormal de glicose a fim de auxiliar na avaliação de malignidade em pacientes com anormalidades conhecidas ou suspeitas encontradas por meio de outras modalidades de testes, ou em pacientes com diagnóstico preexistente de câncer.

Cardiologia: Para identificação do miocárdio ventricular esquerdo com metabolismo residual de glicose e perda reversível da função sistólica em pacientes com doença arterial coronariana e disfunção ventricular esquerda, quando utilizado em conjunto com imagem de perfusão miocárdica.

Neurologia: Para identificação de regiões com metabolismo anormal de glicose associado com focos de convulsões epiléticas.

MPF/MA pede anulação de licitação para aquisição de remédios em Imperatriz

Pregão apresentou violações aos princípios da competitividade e isonomia, diz MPF/MA.

IMPERATRIZ – O Ministério Público Federal no Maranhão (MPF/MA) recomendou à Secretaria de Saúde de Imperatriz(MA) que anule o pregão presencial 052/2017, processo licitatório de aquisição de medicamentos por violações aos princípios da competitividade e isonomia, além da possibilidade de danos aos cofres públicos. O procedimento visa atender às necessidades da Secretaria Municipal de Saúde; do Hospital Municipal de Imperatriz; do Hospital Infantil de Imperatriz; da Unidade de Pronto Atendimento São José; do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência; do Centro de Atenção Psicossocial Álcool e Drogas e do Centro de Abastecimento Farmacêutico e tratamento de doenças sexualmente transmissíveis.

De acordo com o procurador da República Armando César Marques de Castro, “o baixo grau de competitividade na licitação impossibilita que a administração pública realize a contratação pela melhor proposta, possibilitando a ‘cartelização’ do processo de valor considerável, que se destina à aquisição de medicamentos para o maior município da região tocantina e referência regional em serviços de saúde”. A recomendação salienta a violação aos princípios da competitividade e isonomia, além da possibilidade de aplicação indevida de verba pública federal repassada ao município para custeio das ações de saúde.

A recomendação foi baseada em nota técnica da Controladoria-Geral da União, que ao realizar a análise da licitação destacou a presença de diversas cláusulas restritivas da competitividade, dentre elas a exigência de CBPDA (Certificado de Boas Práticas de Distribuição e Armazenagem), exigência determinante, dentre outras, para o baixo grau de competição evidenciado.

Outrossim, a Controladoria-Geral da União constatou que as empresas vencedoras das maiores fatias da licitação, ambas oriundas de Teresina/PI, não disputaram preços na maior parte dos 600 itens objeto da licitação.

O MPF recomenda a anulação do procedimento licitatório em 5 dias. Além disso, considerando a relevância social da licitação, pede um novo processo, adotando o formato de pregão eletrônico e sem a presença de cláusulas restritivas, como forma de ampliar a competitividade, isonomia e possibilitar melhor aplicação dos recursos públicos dentro do prazo máximo de 30 dias.

saiba maisMPF denuncia prefeito de Bela Vista do Maranhão por fraude em licitação Justiça Federal determina interrupção da ocupação ilegal no povoado Juçatuba, em São José de RibamarEx-prefeito de Cajari é condenado por falta de prestação de contasMPF diz que Cabral recebeu R$ 16 milhões em esquema de fraudes na saúde públicaMPF quer a suspensão de taxas irregulares cobradas por faculdade de Caxias

Pacientes com câncer temem perda de direitos

Vanessa de Oliveira
Do Diário do Grande ABC

Entrave na aprovação do medicamento Revlimid, para mieloma múltiplo, por parte da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), tem prejudicado o tratamento de pacientes e preocupado a Abramm (Associação Brasileira de Mieloma Múltiplo). O principal problema, conforme a comunidade afetada, é o aumento do número de cassações de liminares que obrigam o fornecimento do remédio para quem recorre à Justiça.

No Grande ABC, segundo registros mais recentes disponibilizados pelo DataSus (banco de dados do Ministério da Saúde), de 2015, 41 moradores da região morreram vítimas deste tipo de câncer raro e que atinge células produtoras de anticorpos da medula óssea.

O pedido de registro de medicamento contendo o fármaco lenalidomida foi peticionado na Anvisa pela Zodiac Produtos Farmacêuticos S/A (representante da farmacêutica Celgene no Brasil) em 24 de novembro de 2008. A agência nacional, entretanto, comunicou o indeferimento do produto, utilizado em mais de 80 países, em 2010. Em dezembro de 2015, a Celgene apresentou outro pedido de registro do medicamento.

Em nota enviada ao Diário, a Anvisa destaca que o Revlimid “é um análogo da Talidomida” e, por essa característica, “necessita de um sistema de controle muito rígido para que não haja problemas graves como ocorreu com a Talidomida”. “A Anvisa está sensível à demanda dos pacientes que necessitam de tratamento para a doença, por isso vem dando especial atenção à analise deste pedido de registro.”

Uma caixa do medicamento, com 21 cápsulas, chega a custar R$ 31.694. Com o alto custo, buscá-lo por via judicial é uma alternativa para garantir o tratamento, no entanto, sem o registro do remédio no País, o STJ (Superior Tribunal de Justiça) vem cassando as liminares que obrigam SUS (Sistema Único de Saúde) e convênios médicos a disponibilizá-lo. No início do mês, a terceira turma do STJ deu provimento parcial ao recurso de uma operadora de plano de saúde para isentá-la da obrigação de disponibilizar o medicamento a uma paciente. A relatora do recurso, ministra Nancy Andrighi, reconheceu que o convênio está, em princípio, obrigado “ao fornecimento de tratamento de Saúde a que se comprometeu por contrato”, no entanto, “essa obrigação não se impõe na hipótese em que o medicamento recomendado seja de importação e comercialização vetada pelos órgãos governamentais”.

O engenheiro aposentado Raimundo Junqueira Bruzzi, 67 anos, entrou na Justiça contra o Estado há quatro anos para fornecimento do Revlimid e, até o momento, tem acesso à medicação. “Estou nessa luta desde 2008 e, na época, a vida média pós-diagnóstico era de três anos. <CF51>(Com o Revlimid) Consegui sobrevida de quatro anos e os efeitos colaterais são suportáveis, pois um medicamento me dá prisão de ventre, soluços e insônia; outro me dá neuropatia; um terceiro, dor de cabeça permanente e um quarto baixa a imunidade e me deixa, por longo tempo, com gripe. Nunca consegui entender por que a Anvisa não o aprova, é inexplicável”, fala.

O presidente da Abramm, Rogério de Sousa Oliveira, 47, que hoje está com a doença controlada mas já enfrentou dificuldades para conseguir o Revlimid, salienta que a situação é preocupante. “A doença é agressiva e não tem cura. A pessoa faz tratamento, passa algum tempo e o mieloma acaba voltando mais agressivo. Esse paciente vai precisar de drogas mais modernas, porque já fez o tratamento com as que tinham disponíveis e uma das drogas novas é essa (Revlimid). Tem outras novas aprovadas, mas essa é bem usada, porque é a terceira geração da Talidomida, que é muito boa, mas cujos efeitos colaterais são bem severos.” 

Oito medicamentos estão em falta na rede pública de Caxias do Sul

Maior parte dos casos é por atrasos de fornecedores

Diego Mandarino
diego.mandarino@rdgaucha.com.br

A rede pública de saúde de Caxias do Sul está com oito medicamentos em falta, a maioria por conta de atrasos por parte de fornecedores. No Diário Oficial do município desta segunda-feira, estão publicadas notificações a três fornecedores, que serão multados, ao todo, em R$ 8.120,50. As multas serão aplicadas assim que o fornecimento ocorrer. As informações são da Gaúcha Serra.

Entre os remédios em falta estão antibióticos, um anticonvulsivo, um remédio para tratar a osteoporose, um para tratamento de pacientes cardíacos, um anti-hipertensivo e um para reposição hormonal.

Um dos medicamentos que faltava até a semana passada é a Nortriptilina. Esse antidepressivo em cápsulas estava em falta desde o início de agosto.

Dos medicamentos ainda em falta, apenas um deles, o Alendroato de sódio, para osteoporose, pode ser adquirido em farmácias conveniadas junto ao Programa Farmácia Popular. Os demais remédios em falta na rede pública só podem ser adquiridos pelo preço total nas farmácias.

No momento, estão em falta os seguintes itens:

:: Alendroato de sódio comprimido 70mg (para osteoporose; este medicamento está em falta há pouco menos de 1 mês)
:: Azitromicina em pó para suspensão oral 40mg/ml frasco 15ml (antibiótico, em falta há pouco mais de 1 mês)
:: Carbamazepina suspensão oral 20mg/ml frasco 100ml (anti-convulsivo, em falta há pouco mais de 1 mês)
:: Dinitrato de Isossorbida comprimido 5mg (para cardíacos, está há mais de um ano em falta, segundo o farmacêutico Daniel Xavier, da secretaria da Saúde, é um problema de falta de fabricação, e esse medicamento está em falta no mercado)
:: Estrogênios conjugados comprimido 0,625 mg (reposição hormonal, há quatro meses em falta; também há falta no mercado)
:: Gentamicina solução oftálmica 0,5% frasco 5ml (colírio antibiótico, que está em falta desde a semana passada)
:: Metildopa comprimido 250mg (anti-hipertensivo, há quase três meses em falta)
:: Metronidazol suspensão oral 40mg/ml frasco 100ml (antibiótico, em falta há quase dois meses; há um problema de falta desse medicamento no mercado. A prefeitura abriu licitação, mas não houve interessado. No entanto, o medicamento, conforme Xavier, tem baixa demanda e pode ser substituído por outros antibióticos).

Sistema Único de Saúde (SUS) disponibiliza mais um medicamento para o tratamento da esclerose múltipla

11/09/2017 Redação do Paranashop Vida e Saúde

A Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias (Conitec) do Ministério da Saúde recomendou a incorporação do fumarato de dimetila ao Protocolo Clínico de Diretrizes Terapêuticas para o tratamento da esclerose múltipla (EM) no SUS. O medicamento será disponibilizado para uso após falha com betainterferona ou glatirâmer.

Com a nova inclusão, os pacientes terão a oportunidade de contar com mais um medicamento oral para o controle da doença,  que  também contribui  de  forma  significativa para  a  aderência  ao tratamento. O fumarato de dimetila é indicado para esclerose múltipla recorrente-remitente (EMRR)i, que é a manifestação mais comum da doença. A terapia foi aprovada para uso no Brasil em 2015, e é considerada o medicamento oral para tratamento da esclerose múltipla mais prescrito no mundoii, com 240 mil pacientes tratadosiii.

Entre abril e maio de 2017, a Conitec realizou consulta pública (CP nº 21) sobre a incorporação do fumarato de dimetila pelo SUS. A consulta resultou em mais de 1.500 manifestações, majoritariamente a favor da incorporação. A vasta participação da comunidade médica e de pacientes na consulta pública reforça a importância da disponibilização de novos tratamentos para os diferentes tipos de esclerose múltipla e a necessidade de ampliar o arsenal de medicamentos disponível aos pacientes.

No Brasil, existem mais de 30 mil pessoas afetadas pela doença. De causa ainda desconhecida, a esclerose múltipla é uma doença que atinge adultos jovens e compromete o sistema nervoso central. É caracterizada pela desmielinização da bainha de mielina, envoltório do axônio por onde passam os impulsos nervosos. A esclerose múltipla é caraterizada por um processo de inflamação crônica de natureza autoimune que pode causar desde problemas momentâneos de visão, falta de equilíbrio até sintomas mais graves, como cegueira e paralisia completa dos membros. A doença é uma das principais causas de incapacidade de jovens adultos, com idade entre 20 e 40 anos,  e  é  mais frequente entre as mulheres.

Sobre a Biogen

Por meio da medicina e da ciência, a Biogen descobre, desenvolve e produz terapias inovadoras no mundo inteiro para pessoas que convivem com doenças neurológicas e neurodegenerativas graves. Fundada em 1978,  a  Biogen  é  pioneira  em  biotecnologia e  hoje  possui  o  principal  portfólio de medicamentos para tratar a esclerose múltipla, introduziu o primeiro e único tratamento aprovado para atrofia muscular espinhal nos Estados Unidos e está à frente na pesquisa neurológica para patologias que incluem a doença de Alzheimer, a doença de Parkinson e a esclerose lateral amiotrófica. A Biogen também fabrica e comercializa biossimilares de produtos biológicos avançados. Para mais informações, visite br.biogen.com/.

Referências: 

i http://www.anvisa.gov.br/datavisa/fila_bula/frmVisualizarBula.asp?pNuTransacao=12393452016&pIdAnexo=3094437

ii http://media.biogen.com/press-release/autoimmune-diseases/tecfidera-and-tysabri-data-demonstrate-improved- outcomes-early-ms-

iii http://media.biogen.com/press-release/autoimmune-diseases/tecfidera-and-tysabri-data-demonstrate-improved- outcomes-early-ms-

<dcardoso@llorenteycuenca.com>

Abradilan Vende 10,2% Mais Medicamentos E Atinge Marca De R$ 7 Bilhões No Primeiro Semestre

Sexta, 08 Setembro 2017 09:00 Escrito por Sandra Takata
Em 2016, Abradilan comercializou 936 milhões de unidades de medicamentos e registrou um total de vendas de R$ 15.766 bilhões

No acumulado dos últimos 12 meses, os associados da entidade foram responsáveis pelas vendas de cerca de R$ 13,5 bilhões

Para o presidente da entidade, Juliano Vinhal, demanda é forte entre os genéricos; preocupação do brasileiro com saúde também ajuda

O mercado farmacêutico no Brasil continua de vento em popa. É o que apontam os números de uma pesquisa da QuintilesIMS, apurados a pedido da Associação Brasileira de Distribuição e Logística de Produtos Farmacêuticos (Abradilan). No acumulado dos últimos 12 meses, as vendas no setor, considerando o preço ao consumidor, totalizaram R$ 99 bilhões, aumento de 11,4% em relação ao mesmo período de 2016, quando somaram R$ 88,9 bilhões. Foram, no total, comercializadas 5,1 bilhões de unidades desde julho de 2016 a junho último, um acréscimo de 3,2% sobre o ano anterior.

Se comparados ao acumulado no período de 2015, os números deste ano são ainda mais relevantes. Há dois anos, as vendas totalizaram, segundo a QuintilesIMS, R$ 79,4 bilhões. Em unidades, foram 4,6 bilhões. “A demanda é forte, especialmente entre os genéricos, porque o brasileiro está cada vez preocupado com a saúde e tem o acesso mais fácil aos medicamentos”, afirma Juliano Vinhal, presidente da Associação Brasileira de Distribuição e Logística de Produtos Farmacêuticos (Abradilan), entidade que reúne um grupo de 147 empresas distribuidoras de medicamentos, produtos para a saúde, artigos de higiene pessoal e cosméticos.

MERCADO DE DISTRIBUIÇÃO (ABRADILAN) – No canal de distribuição, os associados da Abradilan têm uma participação muito significativa. Só nos primeiros seis meses deste ano, também com base no preço ao consumidor, eles proporcionaram vendas que totalizam quase R$ 7 bilhões, ou 10,2% mais do que o registrado no primeiro semestre de 2016, quando fecharam em R$ 6,3 bilhões. Em unidades, o volume representou um aumento de 2,2%, passando de 486,4 milhões em 2016 para 497,1 milhões em 2017.

No acumulado dos últimos 12 meses, os associados da Abradilan foram responsáveis pelas vendas de cerca de R$ 13,5 bilhões, um aumento de 12% sobre o mesmo período comparativo de 2016, quando fechou com pouco mais de R$ 12 bilhões. Em unidades, o crescimento foi de 3,5%, passando de 935,5 milhões no ano passado para 968,7 milhões.

Os 147 associados da Abradilan estão presentes em 95% dos municípios brasileiros em todos os 27 Estados. No varejo farma, eles atendem 82% das farmácias do país. Em 2016, foram responsáveis pela comercialização de 936 milhões de unidades de medicamentos e registraram um total de vendas de R$ 15.766 bilhões, aumento de 11,5% sobre 2015.

Pacientes crônicos relatam dificuldades no acesso a medicamentos

08/09/2017 18h19 Heloisa Cristaldo-Repórter da Agência Brasil

Hoje, data em que é lembrada o Dia Nacional de Luta por Medicamentos, Ana Paula e outros pacientes crônicos relatam dificuldades no acesso aos remédios,  além do frequente desabastecimento no estoque das farmácias de alto custo no DFArquivo/Agência Brasil

A espera de até oito horas na fila para retirar medicação é sinônimo da manutenção do tratamento para o filho de 4 anos, afirma a dona de casa Ana Paula Lobato. O pequeno Davi, que requer cuidados especiais, tem uma doença congênita que afeta o coração e o pulmão e o faz viver em uma espécie de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) na própria casa. Usado no tratamento da hipertensão arterial pulmonar, a bosentana é fornecida gratuitamente pelo governo do Distrito Federal todo mês à criança e pode custar até R$ 4,3 mil uma única caixa do medicamento.

Hoje (8), data em que é lembrada o Dia Nacional de Luta por Medicamentos, Ana Paula e outros pacientes crônicos relatam dificuldades no acesso a medicamentos, além do frequente desabastecimento no estoque das farmácias de alto custo no DF.

“Há situações em que venho aqui e não encontro o remédio, preciso retornar e enfrentar a fila de quatro a oito horas para conseguir receber o medicamento. Essa espera é imensa, cansativa, mas ainda  agradeço por ter acesso a esse remédio para o meu filho considerando a atual situação do país”, avalia Ana Paula.

Para Vanuza Ferreira a situação é semelhante. Há duas décadas, a funcionária pública depende a política de distribuição de medicamentos para garantir a saúde do filho, o estudante de farmácia de 21 anos, Mario Albert. O jovem tem fibrose cística, uma doença genética, crônica, que afeta principalmente os pulmões, pâncreas e o sistema digestivo. Mensalmente, a mãe de Mario Albert enfrenta a fila quilométrica para receber um conjunto de sete medicamentos estimados por Vanuza em R$ 9 mil.

“Não seria viável tratar meu filho sem esse tipo de assistência, com os medicamentos ele tem uma vida normal. Quando não encontro o remédio, preciso recorrer a associação de fibrose cística da qual faço parte. Sempre nos ajudamos quando há falta de algum medicamento. Não me importo de esperar na fila, o remédio significa a vida do meu filho e, apesar de atrasos, nunca ficamos sem”, diz Vanuza. 

Segundo a Secretaria de Saúde do Governo do Distrito Federal, as Farmácias de Componentes Especializados (Alto Custo) fornecem 200 medicamentos. No momento, 58 destes remédios estão em falta, mas segundo o órgão “todos com processo de compra em andamento”.

A professora Margareth Lima tem psoríase grave, a doença autoimune que atinge a pele é caracterizada por manchas, que se localizam preferencialmente junto à raiz dos cabelos, nos cotovelos e nos joelhos. Para tratar a doença,  ela faz uso contínuo do medicamento injetável etanercepte. O custo da caixa, em média, R$ 9.621,40 é inviável para o orçamento da professora.

“Todo mês é uma luta. Já fizeram mudanças no atendimento da farmácia, mas o tempo de espera continua muito longo. Vejo pessoas muito doentes e idosos chegando às 6h30 para conseguir pegar a senha de atendimento, que só se inicia às 8h. Hoje em dia, os funcionários já nos avisam na própria fila se tem o medicamento ou se está em falta, o que nos faz poupar muito tempo. Demora muito, mas o atendimento é bom e eu prefiro enfrentar fila e sair com medicamento na mão do que ficar sem tratamento”, conta a professora.

Nas duas farmácias (Asa Sul e Ceilândia) são atendidos cerca de 30 mil doentes crônicos. Todos os dias, das 8h às 17h, mais de mil pacientes são atendidos, em uma média de 50 pessoas por hora.

Medicamentos

De acordo com Ministério da Saúde, a oferta de medicamentos no Sistema Único de Saúde (SUS) é organizada em três componentes que compõe o Bloco de Financiamento da Assistência Farmacêutica – Básico, Estratégico e Especializado, além do Programa Farmácia Popular. Segundo a pasta, foram destinados, no último ano, R$ 15,9 bilhões na aquisição, repasse de recursos e distribuição de medicamentos nos estados e municípios brasileiros.

Uma lista define os medicamentos que devem atender às necessidades de saúde prioritárias da população no SUS. A Relação Nacional de Medicamentos Essenciais (Rename) de 2017 conta com 869 itens, contra 842 da edição de 2014. Também define a responsabilidade de aquisição e distribuição de cada ente do SUS (estado, município e União).

Na última divulgação da lista, em agosto deste ano, a pasta anunciou a inclusão de medicamentos como o dolutegravir, para tratamento de infecção pelo HIV e a rivastigmina, um adesivo transdérmico, usado para o tratamento de pacientes com demência leve e moderadamente grave de Alzheimer.

Judicialização

Muitos pacientes crônicos recorrem à justiça quando não têm acesso ou condições de obter medicamentos necessários ao tratamento. Segundo o Ministério da Saúde, é crescente o impacto das determinações judiciais no orçamento da pasta. Em sete anos, o governo federal desembolsou R$ 4,5 bilhões para atender as determinações judiciais para a compra de medicamentos, equipamentos, dietas, suplementos alimentares, gastos com cirurgias, internações e depósitos judiciais, um aumento de 1.010% entre 2010 e 2016.

“Em 2016, a cifra chegou a R$ 1,3 bilhão, sendo que a compra dos dez medicamentos mais caros para atender as demandas judiciais custou ao Ministério da Saúde quase R$ 1,1 bilhão, o que representou 90% dos gastos totais dos 790 itens comprados em 2016”, informou a pasta por meio de nota.

Segundo estudo do Tribunal de Contas da União (TCU) divulgado em agosto, os gastos da União com processos judiciais referentes à saúde, em 2015, foram de R$ 1 bilhão, um aumento de mais de 1.300% em sete anos. O fornecimento de medicamentos, alguns sem registro no Sistema Único de Saúde, corresponde a 80% das ações. Segundo a Corte, também foram detectadas fraudes para obtenção de benefícios indevidos.

Registro de medicamentos

Responsável pelo registro de medicamentos em todo o território nacional, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) segue um processo rigoroso e, muitas vezes questionado pelo tempo em que um produto é analisado. Para ser fabricado comercializado no país, os medicamentos precisam do registro concedido pela agência.

Em 2016, a agência recebeu 8.697 petições de registro, alteração pós-registro e renovação do registro de produtos biológicos, medicamentos (referentes aos códigos de assunto de análise), alterações de bulas e rótulos de medicamentos e autorizações de pesquisas clínicas.

Segundo a agência reguladora, o tempo total de registro desses produtos varia e é composto por três momentos: os tempos de fila,  Anvisa para análise dos processos, e o tempo empresa, relativo ao cumprimento de exigências feitas pela Anvisa, ou seja, o tempo necessário para a empresa apresentar informações técnicas complementares sobre o produto para subsidiar a decisão. A agência não estabelece prazos, mas um registro costuma levar até anos para ser concedido.
Edição: Valéria Aguiar

Prefeitura lança programa para otimizar compra de remédios e evitar desvios

A Capital conta com 107 postos de distribuição de 84 medicamentos, que são considerados essenciais nas unidades básicas de saúde

14:40 · 08.09.2017 / atualizado às 14:51 por Patrício Lima

Fortaleza ganha um novo reforço para evitar déficit na distribuição de medicamentos nos postos de saúde. O prefeito Roberto Cláudio anunciou, nesta sexta-feira, um novo painel de acompanhamento da logística de distribuição de medicamentos. A ferramenta é um software, de gestão interna, que permite acompanhar em tempo real o estoque das farmácias das unidades, entre outros dados. O programa também evitará casos de desvios de medicamentos, que segundo a Prefeitura, aconteciam rotineiramente. Atualmente, a Capital conta com 107 postos de distribuição de 84 medicamentos, que são considerados essenciais nas unidades básicas de saúde.

“Esse programa resolve uma das prioridades da saúde, que é o abastecimento dos medicamentos em Fortaleza. A partir dele, conseguiremos antecipar a falta de remédios e, caso aconteça, reabastecê-lo no mesmo dia através dessa integração de dados. O serviço integrará informações dos postos de saúde, hospitais e da central de abastecimento de farmacêutico (CAF). Para tornar confirmar os dados, nossos fiscais visitarão todos os postos de saúde para verificar se as informações disponibilizadas pelo programa estão corretas”, destaca Roberto Cláudio.

A Prefeitura também divulgou que contará com quatro formas diferentes de aquisições de medicamentos. “Decidimos contratar 4 distribuidoras diferentes. Caso a primeira falhe, a segunda poderá repor o medicamente, e assim por diante. Além disso, contamos com as centrais de medicamento nos Terminais de Fortaleza, que absorvem a demanda de remédios que não estão disponíveis nos postos de origem”, acrescenta.

Aliado ao painel, a Prefeitura também disponibilizará rotas extras para o abastecimento dos medicamentos. “Quando o remédio acaba antes da próxima rota, acionamos um alerta para solicitar essa rota extra, imediatamente reponha esses medicamentos. Outra coisa, é que o prazo de alerta agora é a partir de 120 dias para reposição, dobrando o prazo, que era de 60 dias.

“À principio, o painel só estará disponível para gestores e profissionais da saúde do município. No começo vamos fazer esse teste como gestão. Em um futuro próximo poderemos disponibilizar para toda a sociedade, após testes e a certeza que o software tem condição de rodar com o acesso simultâneo de várias pessoas. De qualquer forma, qualquer paciente pode checar essas informações nos postos em tempo real ou através de nossa ouvidoria”, finaliza.

Terminais

Até o final do ano, os 7 terminais de ônibus de Fortaleza ganharão centrais de medicamentos. De acordo com o prefeito Roberto Cláudio, ainda neste mês será inaugurado o segundo centro, no terminal do Conjunto Ceará. O primeiro, do Terminal Antônio Bezerra, está em funcionamento desde o mês de agosto.