Máxima Sistemas se une à Abradilan para levar gestão de vendas às distribuidoras de medicamentos

Autor: Máxima Sistemas , RAPHAEL MATHIASFonte: Você Informa • 26 de junho de 2017 às 16:43

Aliança possibilita que as empresas associadas da entidade automatizem os processos comerciais e logísticos por meio das soluções para a gestão da força de vendas da companhia de TI

A Máxima Sistemas, companhia especializada no desenvolvimento de soluções tecnológicas para força de vendas, logística e trade marketing, anunciou parceria com a Abradilan (Associação Brasileira de Distribuição e Logística de Produtos Farmacêuticos) que beneficiará distribuidoras de medicamentos que desejam automatizar processos comercias e logísticos por meio de tecnologias móveis.

Dentre as soluções, a companhia de TI desenvolveu o Pedido de Venda Medicamentos, que permite ao vendedor externo otimizar o seu processo de venda de acordo com a legislação e tributação do segmento farma, pelo smartphone ou tablet.

Além de eliminar de vez os pedidos emitidos em bloco de papel, o Pedido de Venda Medicamentos também permite a visualização de lotes de medicamentos, evitando a venda de lotes suspensos ou com outros problemas junto à Anvisa. Quando é feita uma consulta pelo vendedor na hora da negociação, a solução traz a informação consolidada com todos os detalhes necessários para realizar uma venda segura e dinâmica dentro das conformidades da legislação.

Segundo Danilo Bertolletti, gerente-executivo da Abradilan, a parceria com a Máxima Sistemas coloca as distribuidoras no rol de segmentos que estão focando na transformação digital, tão presente em vários setores da economia e ainda incipiente no mercado de distribuidores farma. “A ideia de levar grande parte do portfólio da Máxima às distribuidoras associadas da Abradilan é mostrar os benefícios de redesenhar atividades corriqueiras por meio da automatização de processos sem esquecer de olhar para questões importantes como produtividade e redução de custos”, conta Bertolletti.

Já pelo lado da Máxima Sistemas, que já atende empresas do segmento como Farmaum/PB, Gauchafarma/RS, Cervosul/RS e JC Medicamentos/GO, a aliança estratégica com a Abradilan amplia a abrangência da companhia no mercado atacado distribuidor, nicho no qual detém 35% de market share, segundo ranking da ABAD/Nielsen. “Vamos unir todo o potencial da Abradilan com a expertise da Máxima no fornecimento de tecnologias de força de vendas ao segmento atacadista distribuidor para atuar como um importante fornecedor de tecnologia na cadeia de distribuição farma”, finaliza Adriana Mendes, diretora de marketing e comercial da Máxima Sistemas.

População poderá descartar remédios vencidos em unidades da Sespa

Por G1 PA, Belém

26/06/2017 12h42

A população da capital que tem em casa medicamentos com prazo de validade vencido poderá fazer o descarte adequado dos produtos nas unidades da Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa) a partir desta segunda-feira (26). A medida atende a lei municipal nº 9268, de janeiro deste ano, que dispõe sobre a coleta de medicamentos vencidos ou não.

Ao todo, serão 13 estabelecimentos de saúde da Sespa que estarão realizando a coleta de resíduos medicamentosos vencidos ou em desuso: Unidade de Referência Materno e Infantil (UREMIA), URES Reduto, URES Presidente Vargas, URE DIPE, URE Marcelo Cândia, URE Demétrio Medrado, Unidade Básica de Saúde (UBS) da Pedreira, Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) Icoaraci, CAPS Grão Pará, CAPS Renascer, CAPS CCDQ, CAPS Amazônia e Unidade Dispensadora de Medicamentos Especializados (UDME) CESUPA.

De acordo com a Sespa, as pessoas poderão descartar não apenas os remédios, como também bulas e embalagens de medicamentos, nos descartômetros disponíveis nestes estabelecimentos.

“Os descartômetros são caixas de acrílico padronizadas que serão disponibilizadas nas Unidades de Referência e Centros de Apoio Psicossociais (CAPs) estaduais para uso da população”, explica Agnes Nami Kaminosono, diretora de Assistência Farmacêutica da Sespa.

Sem atendimento psiquiátrico, crianças ficam sem remédios em Ferraz de Vasconcelos

Médico pediu exoneração em maio deste ano e desde então, dezenas de pacientes estão sem acompanhamento psiquiátrico e acesso à medicações.

Por Diário TV

26/06/2017 19h09

Crianças estão sem tratamento psiquiátrico em Ferraz de Vasconcelos, dizem pais

Em Ferraz de Vasconcelos, a situação é difícil para as famílias que precisam de atendimento psiquiátrico para as crianças. Desde que o médico do ambulatório de saúde mental pediu exoneração, em maio, quem estava em tratamento e não pode pagar uma consulta particular, ficou até sem remédios, já que não dá para comprar sem a receita médica.

A aflição dos pais é grande porque a cada dia que as crianças passam sem os medicamentos, o progresso conquistado com sacrifício vai ficando pra trás. No mês passado, o Diário TV mostrou o caso da Yasmin, que é hiperativa e tem dificuldade de atenção. Ela passava por consultas no Ambulatório de Saúde Mental, na Vila Santo Antônio, em Ferraz de Vasconcelos, que ficou sem psiquiatra infantil de uma hora para outra.

Sem o profissional para dar uma nova receita e com os remédios da filha acabando, Andressa da Silva Rodrigues, mãe da Yasmin, estava sem saber o que fazer. “Eu procurei três vezes a Secretaria de Saúde, o secretário não recebe a gente e no Pronto-Socorro não querem atender porque estão sem o prontuário médico que fala do problema dela”, disse.

O que ela tinha medo, aconteceu. Todas as caixas de remédio estão vazias. “Ela está agressiva, tanto em casa quanto com as demais crianças na escola. Não consegue fazer lição. Tem dor de cabeça, nauseas, dores de cabeça”

O suco de maracujá nem sempre funciona para acalmar a filha nessa fase. Andressa quer a receita médica pra comprar os remédios logo, mas está desanimada desde que fez a última ligação no ambulatório. “O pedido já está na Prefeituras e precisam de autorização e não tem previsão.”

Depois que a primeira reportagem sobre a reclamação das mães de Ferraz de Vasconcelos foi ar no mês passado, a Secretaria Municipal de Saúde informou que o psiquiatra para o atendimento infantil pediu exoneração do cargo.

De lá pra cá, a produção do Diário TV tentou por diversas vezes saber em quanto tempo a vaga do profissional seria preenchida e por que ainda não foi dada nenhuma alternativa para as crianças que passavam por tratamento no ambulatório de saúde mental. Mas a administração municipal não deu as respostas.

Chama atenção o fato de a assessoria de imprensa da Prefeitura até ter agendado uma entrevista com um porta voz nesse mês, que foi desmarcada de última da hora. Depois disso, a produção tentou remarcar outra data, mas a assessoria informou que o porta voz não gravaria mais entrevista.

Vânia Fidalgo é neurologista e neurocirurgiã. Ela explica que remédios não curam casos como o de Yasmin, mas são fundamentais para o bem-estar de pacientes como ela, que sempre vão precisar de acompanhamento psiquiátrico.

Sem o profissional e a possível falta de medicação, tudo o que estava sendo conquistado no tratamento é perdido. “Se a criança estava começando a falar ou ter um contato melhor com o meio, ou estava mais calma para ter melhor atenção, isto é interrompido bruscamente e leva a uma regressão praticamente total. É um tratamento que depende de uma boa sequência para manter o foco da criança, a rotina ”

Para a profissional, um município que não investe na saúde mental de quem precisa pode pagar caro por isso no futuro. “Essas crianças vão crescer, serão totalmente dependentes. Não vão ter os pais a vida inteira e é a obrigação do Estado cuidar de pessoas que não possuem quem cuidar. Provavelmente podem precisar de internações futuras, auxílios, hospitais próprios para atendê-los. Tem que se cuidar na hora certa, porque se torna um ônus maior na sociedade”, explicou a médica.

A Prefeitura de Ferraz de Vasconcelos mandou uma nota pra redação. Ela diz que enviou para a Secretaria da Administração, um pedido de abertura de processo seletivo para contratação de outro psiquiatra. O pedido ainda está em fase de análise. A nota explica, ainda, que o secretário de Saúde não pôde gravar entrevista por causa de compromissos já agendados.

Mães de crianças com microcefalia reclamam da falta de medicamentos na rede pública de Alagoas

Elas participaram de uma audiência pública nesta segunda-feira (26), em Maceió. Uma Carta de Responsabilidade deve cobrar soluções ao governador.

Por Roberta Cólen, G1 AL

26/06/2017 16h13

Mães de crianças com microcefalia participaram nesta segunda-feira (26) de uma audência pública em Maceió. Elas reclamam da dificuldade em conseguir medicamentos para os filhos junto ao poder público.

O encontro, que também reuniu autoridades políticas e agentes de saúde, também discutiu políticas públicas a serem desenvolvidas para auxiliar as famílias que enfrentam essa situação em casa.

Uma das participantes, Débora Evyllym, de 26 anos, mãe da pequena Lorena Rafaela, de 1 ano e 5 meses, conta que ainda sente dificuldade em conseguir medicamentos para a filha, apesar de receber apoio da Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) desde que a bebê nasceu.

"O medicamento é o Gardenal e custa R$ 10. Não é tão caro. Ela toma dois frascos, mas tem criança que precisa tomar mais. Ele é um anticonvulsivo, e por isso é tão importante", afirma.

A Sesau afirma que não é responsável pelo Gardenal e que o fornecimento deste medicamento é de responsabilidade de cada município. A reportagem tenta contato com a Secretaria Municipal de Saúde (SMS).

Segundo a deputada Jó Pereira (DEM), integrante da Comissão de Educação, Saúde, Cultura e Turismo da Assembleia Legislativa (ALE), é responsabilidade do poder público fornecer medicamentos e o que for necessário para cuidar das crianças com microcefalia.

"Os maiores afetados foram adolescentes grávidas, negros e de baixa escolaridade. Já que o estado, digo Município, governo estadual e federal, não fez a prevenção, queremos que pelo menos dê assistência às famílias", afirmou a deputada.

Ainda de acordo com a deputada, depois do encontro será confeccionada uma Carta de Compromisso, que será entregue ao governador de Alagoas, Renan Filho (PMDB), para que ele adote um plano de ação para amparar essas famílias.

"Queremos quero estado volte os olhares para essas crianças", concluiu a deputada.

De acordo com a vereadora por Maceió Tereza Nelma (PSDB), há mais de 100 crianças em Maceió com microcefalia. "Levarei a relação das crianças para o prefeito para que sejam colocadas em rede de atendimento. Quero saber como está sendo o atendimento às famílias e crianças", afirma.

Distribuição de remédios em terminais começa em julho, diz prefeito

01:30 | 27/06/2017

A primeira central de distribuição de medicamentos em terminais de integração de ônibus vai ser inaugurada no próximo mês de julho. A declaração foi dada pelo prefeito Roberto Cláudio (PDT) em entrevista à TV União.

Com essa descentralização, a ideia da Prefeitura é otimizar o repasse dos medicamentos à população de Fortaleza, ponto considerado gargalo da gestão desde o primeiro mandato de RC.

A primeira dessas centrais, segundo o prefeito, funcionará no Terminal do Antônio Bezerra, mas a gestão municipal deseja expandir para os outros seis terminais de ônibus.

Nem a Secretaria Municipal da Saúde nem a Prefeitura de Fortaleza deram ontem mais detalhes ao O POVO de como será o funcionamento dessas centrais. No último mês de janeiro, quando anunciou que lançaria as centrais nos terminais de ônibus, o prefeito afirmou que lá estariam disponíveis em estoque 84 medicamentos considerados prioritários. O objetivo é que a população pegue nas centrais os remédios que, por ventura, não estejam disponíveis em postos de saúde da rede municipal.

Liberação de inibidores de apetite divide opiniões de médicos; entenda

Quem é contra diz que substâncias causam efeitos colaterais como arritmia cardíaca, agravamento de transtornos psiquiátricos, irritabilidade e insônia.

O presidente da República em exercício, Rodrigo Maia (DEM-RJ), sancionou na sexta-feira (23) a lei que libera a prescrição, manipulação e venda de anfepramona, femproporex e mazindol, substâncias usadas para inibir o apetite. O uso desses remédios para emagrecer divide os médicos ouvidos pela Fantástico.

Para quem é a favor, os medicamentos ajudam em casos em que a obesidade não pode ser combatida só com dieta e exercícios. Quem é contra ressalta que não há estudos definitivos que comprovem a eficácia deles.

Quem defende o uso ainda diz que os remédios ajudam a emagrecer em casos em que a obesidade não pode ser combatida só com dieta e exercícios. Mas quem é contra a venda afirma que as substâncias podem fazer mais mal do que bem, porque, além de não terem evidências de que ajudam na perda de peso, causam efeitos colaterais, como arritmia cardíaca, agravamento de transtornos psiquiátricos, irritabilidade e insônia.

Os médicos que defendem o uso dos remédios reconhecem que eles podem agravar esses problemas, se o paciente já tiver predisposição para eles, mas que os medicamentos não podem causar essas condições. Veja mais detalhes na reportagem do Fantástico.

Ministério da Saúde torna obrigatório registro de compras de medicamentos adquiridos para SUS

Medida visa dar maior transparência no processo, além de ter potencial de aumentar a concorrência, já que todos poderão conhecer preços praticados em todo o país

Todas as compras de medicamentos realizadas no país para o abastecimento do SUS terão seus preços registrados em sistema online. A resolução, publicada no Diário Oficial da União, vale para o Ministério da Saúde, estados, municípios e Distrito Federal que, agora, passam a alimentar de forma obrigatória o Banco de Preços em Saúde (BPS): ferramenta online, gratuita e de acesso aberto ao público desenvolvida pelo governo federal. Ao dar transparência ao uso dos recursos públicos e conhecimento dos preços praticados em todo território nacional, o banco vai proporcionar o aumento da concorrência e maior condições para a negociação de preços junto aos fornecedores e fabricantes, gerando economia para o sistema de saúde.

“É uma ferramenta que possibilita ampliar o nível de negociação entre os gestores e fornecedores na compra de medicamentos, isso significa expandir o acesso, reduzir custos e otimizar os gastos com saúde, dando possibilidade ao gestor de até cancelar uma concorrência, quando se perceber que não está sendo feita a melhor compra”, afirma o ministro da Saúde, Ricardo Barros.

O cadastramento e atualização do Banco de Preços em Saúde deve ser feito no período entre primeiro de setembro a 30 de novembro de 2017. Já o inicio do envio das informações de compras homologadas, referente ao exercício 2017, deverá ser iniciada a partir de primeiro de dezembro deste ano. Para realizar consultas ao sistema e registros de compras é necessário fazer o cadastro de usuário pelo link http://aplicacao.saude.gov.br/bps/login.jsf.

O sistema é destinado ao registro e a consulta de informações de compras de medicamentos e produtos para a saúde adquiridos no âmbito do SUS. Gradualmente, outros produtos, além dos medicamentos, também terão seu registro obrigatório no BPS. A medida foi pactuada na Comissão Intergestores Tripartite, que reúne gestores de saúde dos estados, municípios e União.

O Banco de Preços em Saúde vai oferecer informações qualificadas de preços praticados nas aquisições de medicamentos e produtos para a saúde. Esses dados vão poder ser consultados de forma regionalizada, por modalidade de compra, tipo de compra, faixa de quantidades adquiridas, por fabricantes e fornecedores, dentre outras possibilidades de pesquisa.

Levantamento preliminar feito pelo Ministério da Saúde junto aos gestores que já utilizavam voluntariamente o Banco de Preços em Saúde, em novembro de 2016, apontou que 73% dos participantes conseguiram reduzir os preços junto a fornecedores nas licitações ou compras diretas. Os dados até o momento apontam ainda que, com a utilização do banco, anualmente é possível reduzir o valor total estimado nos contratos ou mesmo a substituição gradual da pesquisa de preços feita diretamente junto a fornecedores e fabricantes. O estudo segue até dezembro.

“Essas ações de transparência têm nos permitido avançar na economia, eficiência e na reaplicação desses recursos e mais aplicações na saúde.”, enfatiza o ministro da Saúde, Ricardo Barros. 

SOBRE A PLATAFORMA – A plataforma BPS está disponível gratuitamente no formato web, tanto para consulta quanto para alimentação. O banco possui atualmente 4.808 itens de medicamentos disponíveis para cadastro de compras e consultas. O BPS é alimentado atualmente por 24 estados, por meio das secretarias estaduais de saúde e por 580 municípios brasileiros, além da União.

Além de disponibilizar informações sobre o processo de compras dos medicamentos e produtos de saúde, a plataforma ainda oferece de forma gratuita amplo material de apoio ao usuário no formato de vídeo-aulas, manuais de utilização da ferramenta, preguntas e respostas e treinamentos.

GESTÃO EFICIENTE – Com a adoção de medidas para tornar a administração mais eficiente, foi possível realocar R$ 3,2 bilhões para o custeio de mais serviços do SUS no primeiro ano de gestão do ministro da Saúde, Ricardo Barros. Isso representou para o cidadão a ampliação do atendimento nos hospitais, do acesso a equipamentos, medicamentos, vacinas e renovação da frota de ambulâncias. 

Entre as renegociações de maior destaque está à compra do medicamento Sofosbuvir, usado no tratamento de Hepatite C, o Ministério da Saúde conseguiu comprar cada unidade por um valor 31% menor do praticado anteriormente. Isso representa uma economia de R$ 298 milhões. Agora, com o mesmo valor gasto em 2015 para tratar 24 mil pacientes, será possível atender 35 mil pacientes.

SERVIÇO

Acesse o passo a passo com orientações sobre procedimentos operacionais do BPS

http://portalsaude.saude.gov.br/index.php/cidadao/principal/banco-de-precos-em-saude?layout=edit&id=8740

Conheça o manual de consulta BPS  que traz informações sobre preços de medicamentos e produtos de saúde no BPS

https://drive.google.com/file/d/0Bw1QbCDRaWMIOUZCU2hEZ0FOalE/view?pref=2&pli=1

Por Alexandre Penido, da Agência Saúde
Atendimento à Imprensa
(61) 3315-2898/3580

Profarma estuda nova captação

A Profarma informou, na quarta-feira 21, que está estudando captar recursos para financiar seu crescimento orgânico. Em comunicado, a rede de drogarias informou que avalia uma operação no mercado de capitais, inclusive por meio de oferta pública subsequente de ações. No ano, as ações da empresa, que abriu capital em 2006, sobem 6,7%.

Conselho Federal de Medicina elogia sanção de lei que libera inibidores de apetite

Projeto que autoriza venda no país de remédios com as substâncias sibutramina, anfepramona, femproporex e mazindol foi aprovado na terça na Câmara

por Cesar Baima
23/06/2017 19:05 / Atualizado 23/06/2017 19:27

RIO – O Conselho Federal de Medicina (CFM) elogiou a sanção pelo presidente interino Rodrigo Maia, nesta sexta-feira, do projeto de lei que libera a venda no país de remédios com as substâncias inibidoras de apetite sibutramina, anfepramona, femproporex e mazindol, aprovado na última terça-feira na Câmara.

A comercialização destes medicamentos, também conhecidos como anorexígenos, era alvo de polêmica desde 2011, quando a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) emitiu resolução proibindo seu uso sob a suspeita de que ele podem causar problemas cardíacos nos pacientes. A proibição já havia sido suspensa por decreto legislativo em 2014, mas agora, com a nova lei, a Anvisa não pode mais tomar nenhuma medida que impeça sua venda.

Terceiro vice-presidente do CFM, o psiquiatra Emannuel Fontes lembra que a entidade era contra a proibição destas substâncias desde o início, tendo inclusive entrado com ação na Justiça contra a resolução da Anvisa.

– O CFM vinha apelando para que esta liberação acontecesse desde a primeira resolução da Anvisa – conta. – Não que estas substâncias devam estar à disposição sem critério. É preciso um controle rigoroso. O que não se pode concordar, porém, é que estejam fora do arsenal farmacêutico substâncias ainda prescritas pelos médicos.

Fontes destaca também que a proibição das substâncias prejudicava o bem-estar da população e tolhia a liberdade de prescrição dos médicos, já que estes remédios têm uso bem específico em casos de obesidade grave.

– Agora o CFM vai reescrever resolução de 1997 atualizando-a diante da nova lei e dando critérios rigorosos para a prescrição médicas destas substâncias – conclui.