Nestlé pode produzir café de estilo etíope no Brasil

08/03/201814h52

Fabiana Batista

(Bloomberg) — A Nestlé anunciou na terça-feira planos de impulsionar a produção da fábrica brasileira que produz cápsulas de café Dolce Gusto, como a duplicação da capacidade, uma prova da demanda crescente pelas diferentes variedades da bebida. A iniciativa, no entanto, também representa um desafio para a empresa.

Existem 21 tipos de cápsulas Dolce Gusto no total, incluindo algumas que têm chá e leite na composição, e a fábrica produz apenas 13. Pedro Feliu, diretor de cafés da Nestlé Brasil, diz que a empresa pretende nos próximos anos produzir toda a linha na fábrica local.

Para atingir esse objetivo, a Nestlé precisa de um sabor específico de café etíope. Isso é um problema porque o Brasil, o maior produtor do mundo, proíbe a importação de grãos. Comprar café etíope torrado significa custos maiores.

Para encontrar uma solução, a empresa suíça obteve autorização do governo brasileiro para testar, em escala não comercial, três variedades de grãos desenvolvidas em seu centro de pesquisa no sul da França e espera que elas repliquem as qualidades do arábica etíope.

Os grãos foram plantados em um lugar não revelado. Uma das variedades será colhida pela primeira vez neste ano e as outras duas em 2019, disse Pedro Malta, gerente agrícola da Nestlé Brasil, em entrevista por telefone. Posteriormente serão necessárias pelo menos mais três colheitas para assegurar a qualidade do produto antes de a empresa avaliar a possibilidade de pedir a aprovação do governo para que agricultores locais produzam o grão comercialmente, disse ele.

Se a iniciativa der certo, as novas variedades deverão se transformar em cápsulas Dolce Gusto. A fábrica da Nestlé em Minas Gerais já envia remessas para a Argentina e a empresa vê oportunidades de exportar para o México e a União Europeia.

Vitarella lança Delicitá, o biscoito para toda hora

Produzida com ingredientes selecionados, nova linha chega ao mercado nos sabores original e integral

A Vitarella, marca de massas e biscoitos da M. Dias Branco, lança com exclusividade uma nova linha de biscoitos salgados: Delicitá. Disponíveis nos sabores original e integral, os produtos chegam ao mercado em pacotes de 400g, trazendo para a mesa do consumidor um novo conceito em biscoitos.

Produzidos com ingredientes selecionados, os biscoitos Delicitá são crocantes e derretem facilmente na boca. Cada bolacha conta com uma divisão no meio que facilita o compartilhamento.  “A Vitarella, que já é líder nacional na linha de biscoitos, possui um amplo portfólio, mas nossa intenção é de estar sempre atendendo aos desejos dos nossos consumidores, por isso trouxemos um produto diferenciado, cheio de sabor e que possa ser consumido em qualquer lugar e a qualquer hora do dia”, afirma Marina Lemos, gerente de marketing de Vitarella.

Para o lançamento, estão previstas ações promocionais como sampling de produtos, degustação e materiais de ponto de venda. Além de anúncios em revistas voltadas para o trade supermercadista.

A campanha, a cargo da DPZ&T, contará com filme de 15”, vinheta e jingle produzidos exclusivamente para a linha Delicitá. Para mídia exterior haverá também outdoor/frontlight, outbus, painéis de metrô e rodoviária em Pernambuco.  A marca, que já tem presença sólida nas mídias digitais, também prevê campanha nessas plataformas, fortalecendo o impacto dos consumidores alcançados pela campanha na TV e no PDV.

Sobre a Vitarella

A Vitarella, marca líder no segmento de biscoitos, foi fundada em 1993, em Jaboatão dos Guararapes. Inicialmente focada na produção de massas alimentícias, expandiu seu portfólio e hoje possui mais de 150 produtos cadastrados e marcas como Treloso, Chocoresco, D-Tone, Bolinho, Margarina Namesa e Saltvip. Com produtos que unem sabor e qualidade, a marca é uma das mais lembradas em pesquisas que destacam a opinião dos consumidores.

Fonte: Press à Porter

Procon verifica variação de 97,4% em produtos para fabricar ovos de Páscoa

sexta-feira, 09 de Março 2018

O Procon Fortaleza encontrou variação quase 100% em ingredientes para fabricação de ovos caseiros e produtos para a Páscoa e quase 55% em ovos de chocolate. O levantamento foi realizado em dez estabelecimentos da Capital, entre supermercados e lojas de varejo. A diferença no preço do mesmo item com a mesma marca e peso pode chegar a 97,43% no preço da barra de chocolate meio amargo (100g), variando de R$ 4,28 no local mais barato a até R$ 8,45 no mais caro. Já entre os ovos prontos para consumo, a variação mais elevada está no Bis Oreo (318g), que pode ser encontrado de R$ 35,49 a R$ 54,99 – variação de 54,95%.

O órgão dividiu a pesquisa entre ovos de páscoa convencionais e infantis de três grandes marcas nacionais (Nestlé, Garoto ou Lacta). Os preços foram coletados observando as gôndolas dos estabelecimentos. No comparativo entre as regionais, foi identificado que na Regional do Centro estão os valores mais elevados.

Segundo a diretora do Procon Fortaleza, Cláudia Santos, a compra dos ovos de chocolate com antecedência pode resultar em economia, uma vez que a proximidade da data eleva os preços. Ela também orienta como proceder em casos de compra de ovos de Páscoa com brinquedos, que apresentem defeito. “O consumidor deve procurar o estabelecimento onde adquiriu o produto, levando a nota fiscal, e solicitar a troca. Não sendo resolvido, deve reclamar no Procon Fortaleza para apurarmos a infração”.

Dentre as dicas do Procon estão a pesquisa de preços e a qualidade dos produtos, pois o barato pode sair caro. “Ovos de Páscoa caseiros são mais baratos, entretanto, temos que saber de sua procedência. O consumidor deve ficar atento às informações detalhadas sobre data de validade do produto, peso e composição”, disse Cláudia. A embalagem deve estar em boas condições de armazenamento, verificando se não há amassados ou furos que podem contaminar o produto.

Brasil fora do topo de exportação de alimentos para China

Pesquisa do USDA realizada em quatro cidades revelou grande participação de Austrália, Estados Unidos e UE

Por: Agrolink -Leonardo Gottems

Publicado em 09/03/2018 às 07:38h.

Um novo estudo do Departamento da Agricultura dos Estados Unidos (USDA) sobre os alimentos para consumo humano importados na costa leste da China revela dados muitos importantes sobre o padrão de consumo chinês. A consulta a mais de 1.300 consumidores de quatro grandes cidades não coloca o Brasil no ranking dos principais envios de alimentos ao consumidor final ao gigante asiático.

O mercado de alimentos importados das cidades de Shanghai, Wuhan, Nanjing e Ningbo é de US$ 10 bilhões. A participação dos Estados Unidos neste mercado é de US$ 2,3 bilhões com principalmente fruitas, lácteos vinho e cerveja. A cidade de Shanghai possui aproximadamente 60% das compras internacionais dos quatro municípios.

A pesquisa revela que os hábitos dos consumidores de alimentos importados na China revelam que são pessoas de altíssimo poder aquisitivo que leva em conta o valor nutricional dos produtos, o sabor e a segurança. O valor, segundo o estudo, não é considerado uma das principais questões para estes consumidores. Poucas informações nos pacotes dos produtos foi uma das principais reclamações dos entrevistados.

O gasto por entrevistado com alimentos importados na pesquisa do USDA foi de US$ 1.500 anualmente. Os outros líderes nos envios desses produtos, além dos Estados Unidos, são Austrália, Nova Zelândia, União Europeia e os países do sudeste da Ásia, como Malásia. Os Estados Unidos lideram os envios de produtos à base de porcos, enquanto a União Europeia lidera nas exportações de laticínios.

ITAL abre inscrições para seminário “Embalagens com Atmosfera Modificada para Alimentos”

8 de Março de 2018 Daniel Susumura dos Santos

O Instituto de Tecnologia de Alimentos (ITAL) organiza o seminário “Embalagens com Atmosfera Modificada para Alimentos”, através do Centro de Tecnologia de Embalagem (CETEA). A programação será realizada entre os dias 16 e 17 de maio, na sede do Instituto, em Campinas/SP.

O objetivo do seminário é discutir o potencial de aplicação de embalagens com atmosfera modificada para conservação e aumento de vida útil dos alimentos. O conteúdo abordado irá tratar dos seguintes temas: fatores que afetam a vida útil dos alimentos, fundamentos da tecnologia de embalagem com atmosfera modificada, atmosfera modificada passiva e ativa, potencial de aplicação para alimentos, parâmetros críticos da tecnologia, equipamentos de acondicionamento, misturas de gases, materiais de embalagem e controle de qualidade.

O ITAL realizará esse evento devido à importância do tema no momento atual de valorização de alimentos frescos, minimamente processados e rótulos limpos – clean labels. Segundo Claire Sarantopoulos, Pesquisadora do ITAL, as embalagens com atmosfera modificada são amplamente utilizadas na Europa, EUA e mesmo em alguns países da América Latina para manter a qualidade e aumentar a durabilidade de alimentos, especialmente os perecíveis. Contudo, no Brasil, ainda se trata de uma tecnologia pouco conhecida e explorada, devido ao desconhecimento das vantagens da tecnologia e dos parâmetros críticos para seu sucesso. “Por isso decidimos reunir as diferentes categorias de empresas envolvidas na implantação dessa tecnologia para apresentarmos ao público conhecimento científico e tecnológico sobre o tema”, completou a Pesquisadora.

Os dois dias serão uma oportunidade de aperfeiçoamento para os profissionais da área de alimentos e de embalagem. Mais informações podem ser obtidas no website: http://www.ital.agricultura.sp.gov.br/cetea/eventos/18_am/am2018_apresentacao.htm

Sobre o ITAL

O Instituto de Tecnologia de Alimentos (ITAL) promove atividades de pesquisa, desenvolvimento, assistência tecnológica, inovação e difusão do conhecimento nas áreas de embalagem e de processamento, conservação e segurança de alimentos e bebidas. Fundado em 1963 e situado em Campinas/SP, o ITAL, da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, conta com sete unidades técnicas especializadas em produtos cárneos, de panificação, cereais, chocolates, balas, confeitos, laticínios, frutas, hortaliças, engenharia de processos industriais e embalagens; 15 plantas piloto especializadas em processamento de alimentos e bebidas e de avaliação do desempenho de embalagens; e 35 laboratórios de análise e ensaios.  O ITAL conta também com uma Plataforma de Inovação Tecnológica, especializada em estudos de tendências de mercado e de prospecção de oportunidades e demandas de inovação. É certificado na norma NBR ISO 9001 e possui ensaios acreditados na norma ISO/IEC 17025 pela CGCRE/INMETRO. Mais informações no website: http://www.ital.sp.gov.br

Minerva Foods assume a liderança das exportações de carne bovina na América do Sul

A Minerva Foods uma das líderes na América do Sul na produção e comercialização de carne in natura, gado vivo e seus derivados e que atua também no segmento de alimentos industrializados na Argentina e no Brasil, comercializando seus produtos para mais de 100 países, com 26 unidades de abate de bovinos no Brasil, Paraguai, Argentina, Uruguai e Colômbia, anuncia os resultados referentes ao quarto trimestre de 2017 (4T17) e ao ano de 2017.

Entre os destaques, a receita líquida da companhia no 4T17 cresceu 55,1% sobre o 4T16, um recorde histórico para o período de um trimestre, totalizando R$ 3,96 bilhões. No acumulado do ano, a receita líquida foi de R$ 12,1 bilhões (26,5% acima de 2016); consideradas as receitas proforma das unidades adquiridas no Mercosul em 1º de agosto de 2017, a receita líquida do ano atingiu R$ 14 bilhões, em linha com o guidance da empresa para os 12 meses a partir de julho de 2017, no intervalo de R$ 13 bilhões a R$ 14,4 bilhões – com base neste resultado proforma, a Minerva afirma que este guidance está mantido. O Ebitda do 4T17 foi de R$ 363,4 milhões (também um recorde histórico; 45,4% superior ao do 4T16), com margem Ebitda de 9,2%; o Ebitda proforma no ano considerando os ativos adquiridos atingiu R$ 1,26 bilhão, com margem de 9%.

Outro destaque é que a Minerva se tornou a maior exportadora de carne bovina da América do Sul ao atingir 22% das exportações do continente nos últimos cinco meses de 2017. Para a companhia, a diversificação geográfica alcançada pela aquisição das unidades no Mercosul a possibilitou arbitrar seu modelo de produção e se tornar ainda mais resiliente às sazonalidades e às volatilidades do mercado. Neste cenário, a empresa informa que o desafio da integração destas novas unidades, que permitiram um aumento de 50% da capacidade de abate, segue em estágio avançado e atende ao seu plano de negócios, já sendo percebidos maior participação destas plantas no resultado e o surgimento de novas oportunidades comerciais, atendidas pelos canais de distribuição, tradings e escritórios internacionais da empresa. Exemplos disso são o aumento do volume das exportações do Paraguai (a companhia atingiu participação de mercado acima de 40%); a liderança em receita nas exportações da Argentina quando atingiu 15% de participação de mercado no segundo semestre de 2017; e a alta de 7% do volume de produtos processados da marca Swift provenientes da Argentina no segundo semestre do ano sobre igual período de 2016, sendo que a participação de mercado de hambúrgueres atingiu mais de 30%.

Sobre o sucesso da integração das novas plantas no Mercosul, a empresa chama a atenção para a implantação do “Modelo Minerva”, que envolve o emprego de programas de eficiências operacional e comercial e também de padronização de processos, embasados nos pilares de gestão de risco que a companhia tem praticado ao longo dos últimos anos em suas unidades de negócio. Desta forma, o avanço desta etapa permite à Minerva projetar maiores ganhos de sinergia e das suas vantagens competitivas, especialmente em um período de oferta mundial restrita de carne e demanda em contínua elevação.

Ainda entre os destaques do 4T17, a Minerva informa que foi concluída em dezembro a emissão no mercado internacional de US$ 500 milhões em notas com vencimento em 2028 e juros anuais de 5,875% com objetivo de alongamento do perfil e redução do custo da dívida consolidada pela troca das Notas 2023, com juros anuais de 7,750%. A posição de caixa em 31 de dezembro era de R$ 3,8 bilhões, 1,7 vez superior aos vencimentos de curto prazo. A alavancagem financeira no final do 4T17, medida por meio do múltiplo dívida líquida/Ebitda ajustado dos últimos 12 meses, ficou em 4,6 vezes. E o consumo de capital de giro seguiu em linha com o crescimento sequencial da receita, resultado da integração das novas unidades, sendo que o ciclo de conversão de caixa se manteve estável em comparação aos últimos trimestres, ao redor de 28 dias, o que demonstra a eficiência no processo de integração.

Minerva, a mais diversificada plataforma de produção de carne da América do Sul
O presidente da Minerva, Fernando Galletti de Queiroz, destaca a aquisição das novas unidades no Mercosul como um dos grandes momentos do ano ao citar o aumento de 50% da capacidade de abate e a ampliação do eixo de produção para outros países da América do Sul como fatores importantes para a companhia assumir a liderança na exportação de carne bovina no continente; neste processo, destaque também para a empresa ter se tornado a maior exportadora de carne bovina do Paraguai no segundo semestre. “Após a conclusão desta aquisição, as operações brasileiras da Minera passaram a representar 45% da capacidade total da companhia, enquanto 21% estão no Paraguai, 19% na Argentina, 12% no Uruguai e 3% na Colômbia. Com isso, podemos afirmar que, atualmente, somos uma empresa sul-americana, com mais da metade da nossa capacidade produtiva localizada fora do Brasil, e que possuímos um dos parques industriais mais modernos e diversificados da região, com os melhores indicadores operacionais do setor”, afirma Queiroz.

O executivo ressalta ainda que, embasada nos pilares estratégicos de foco, disciplina e consistência de execução, a Minerva foi ágil nas tomadas de decisões para esta aquisição e antecipou um movimento que demoraria cinco anos para executar. “Entendemos que o passo dado estava alinhado aos nossos pilares e à nossa estratégia de crescer de maneira equilibrada na América do Sul, região que tem as maiores vantagens competitivas para a produção de carne bovina no mundo. A maior diversificação geográfica é fundamental para elevar a eficiência, a rentabilidade e, principalmente, aprimorar a gestão de risco de nossas operações. Após concluído o processo de integração das novas unidades, o foco agora é a desalavancagem financeira da companhia”, informa.

Com relação ao mercado externo para este ano, Queiroz espera um crescimento expressivo da participação sul-americana no mercado mundial pela maior penetração em mercados já atendidos, pela abertura de novos mercados, como Indonésia, e pela reabertura dos Estados Unidos para a carne brasileira e abertura do Japão para a carne do Uruguai. “Ao longo dos próximos anos, esperamos que os países produtores de carne bovina na região, em conjunto, tenham acesso irrestrito aos principais mercados consumidores do mundo”, comenta.

Nos mercados domésticos da região, o executivo observa recente crescimento no consumo de carne bovina no Brasil, Argentina, Paraguai, Chile e Colômbia, em linha com a perspectiva de melhorias macroeconômicas destes países. Neste cenário, ele informa que a Minerva continuará a centrar seus esforços em executar o seu plano de negócios, que prevê maior penetração comercial nos mercados internos e externos, maior diversificação geográfica na venda de produtos próprios e de terceiros, contínuo aperfeiçoamento dos programas de eficiências operacional e comercial e gestão eficiente de riscos, fundamentada no processo de desalavancagem financeira e na geração de retorno consistente em longo prazo.

Fonte: Minerva Foods

Santa Catarina quer produzir leite tipo exportação

Florianópolis/SC

Santa Catarina se prepara para exportar leite. Com uma produção que aumenta num ritmo de 6% ao ano, o estado quer agora conquistar o mercado externo. Para que o leite catarinense seja capaz de suprir o mercado internacional, o setor tem grandes desafios, passando pela redução de custos e organização logística da cadeia produtiva.

O leite é a atividade agropecuária que mais cresce em Santa Catarina. Envolvendo 45 mil produtores em todo o estado, a produção girou em torno de 3,4 bilhões de litros em 2017 – um incremento de 8% em relação a ano anterior. O secretário da Agricultura e da Pesca, Moacir Sopelsa, ressalta que em Santa Catarina a produção de leite está concentrada, principalmente, nas pequenas propriedades de agricultores familiares e representa uma importante fonte de renda no meio rural. "O setor leiteiro é um grande destaque de Santa Catarina e vem passando por grandes transformações, com o investimento em pastagens, tecnologias e genética. Ainda temos muitos desafios pela frente e um deles é tornar nosso leite competitivo para exportação".

Para que o leite produzido no estado chegue ao mercado internacional há uma série de obstáculos a serem vencidos. Entre eles melhorar a qualidade do leite, principalmente, o teor de sólidos; eliminar doenças do rebanho como a brucelose e tuberculose; aumentar a eficiência da produção e reduzir os custos. Segundo o secretário adjunto da Agricultura e da Pesca, Airton Spies, o leite representa uma grande oportunidade para a agricultura familiar do sul do Brasil e o setor deve se equiparar com os líderes mundiais de produção. "Aqui temos muitas vantagens comparativas que podem ser transformadas em vantagens competitivas. Temos mais sol, mais chuva, solos férteis e um clima favorável para ocorrer fotossíntese e produzir biomassa, que é o alimento básico das vacas durante os doze meses do ano. Além disso, temos ainda a valorosa capacidade de trabalho dos agricultores familiares, que já têm muita tradição e habilidades na lida com os animais".

Apoio do Governo do Estado
O Governo do Estado, através da Secretaria da Agricultura e da Pesca, é um grande parceiro dos produtores rurais catarinenses, desenvolvendo programas que incentivam os investimentos e melhorias na produção.

Com o programa Terra-Boa, os agricultores familiares podem adquirir calcário e sementes de milho de alto potencial produtivo para produzir silagem e alimentação para o gado leiteiro. E ainda têm acesso ao Kit Forrageira, que permite implementar um hectare de pastagem com a orientação técnica e o manejo correto. Tudo isso com o apoio financeiro do Governo do Estado.

Há ainda linhas de financiamento para aquisição de novilhas em feiras agropecuárias e investimentos em infraestrutura nas propriedades rurais.

A sanidade agropecuária é outra preocupação constante. No estado, as fronteira são protegidas para manter o rebanho livre de doenças. Os proprietários que possuem animais acometidos de brucelose ou tuberculose, e que precisam ser abatidos sanitariamente, são indenizados pelo Fundo Estadual de Sanidade Animal.

Leite no Sul do Brasil
Os três estados do Sul – Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul – devem se tornar um grande pólo produtor de leite. As estimativas são de que até 2025 a região produza mais da metade de todo leite brasileiro.

É também no Sul onde as indústrias estão fazendo os maiores investimentos, ampliando a capacidade e estimulando ainda mais o aumento na produção. Airton Spies explica que o clima favorável e a capacidade dos agricultores familiares em se adaptar ao sistema agroindustrial integrado são decisivos para esse movimento. "Na suinocultura e na avicultura, esse mesmo processo já aconteceu e o leite na região, com as devidas diferenças que caracterizam a produção, também vai se modernizar. As indústrias têm feito um grande esforço para melhorar a qualidade do leite, investindo em pagamento por qualidade, rastreabilidade e premiando o produto melhor".

Aliança Láctea Sul Brasileira
A Aliança Láctea é uma iniciativa dos três estados do sul para desenvolver a cadeia produtiva do leite na região e preparar o setor para exportação. Com problemas e oportunidades comuns, Santa Catarina, Paraná e Rio Grande do Sul se unem em um fórum permanente que congrega produtores, governo e indústrias em busca de um desenvolvimento harmônico.

Fonte: Secretaria de Estado da Agricultura e da Pesca de SC

Com marca nova, SM Alimentos agora é Moinho Sul Mineiro

– 08/03/2018

Com o intuito de exaltar 60 anos de história e tradição no mercado panificador, a SM Alimentos adota a razão social “Moinho Sul Mineiro” como marca, fortalecendo a identidade corporativa e posicionamento mercadológico.

Com sede em Varginha, onde mantém a sua fábrica e centro de distribuição, a Moinho Sul Mineiro trabalha com foco em produtos de transformação em panificação e confeitaria. A empresa se prepara para expandir sua atuação, tanto regional como mercadológica.

Com a assinatura “Inspirar pessoas. Transformar receitas”, a marca propõe o resgate das suas origens e leva ao consumidor produtos de qualidade com embalagens atrativas.

Superbom promove nova edição da “Superbom Aberta”

Destaque do evento fica por conta dos últimos lançamentos

A Superbom, empresa alimentícia especializada na fabricação de produtos saudáveis, realiza nos dias 09 e 11 de março, a “Superbom Aberta”. O evento acontece trimestralmente e recebe, em média, mais de quatro mil visitantes por edição que vão à sede da companhia para aproveitar a comercialização de produtos da marca a preços de fábrica.

Nesta edição, o destaque fica por conta da Granola Superbom e dos Salgadinhos Snack Kroc, últimos lançamentos da companhia. Segundo David Oliveira, diretor de marketing da Superbom, “A granola, feita com aveia integral, frutas secas, coco, amêndoas e mel, possui ingredientes selecionados e um sabor inigualável. Já os Salgadinhos, disponíveis nos sabores barbecue, cebola e oliva, ervas finas e pizza e apresentado em embalagens de 45g, propõem uma deliciosa opção para compor a lancheira das crianças”, explica o executivo.

O departamento de engenharia de alimentos da Superbom fez um estudo detalhado para garantir a saudabilidade dos Salgadinhos, que são elaborados à base de quinoa, grão de bico, ervilha e lentilha. “O crescimento da população infantil com sobrepeso nos motivou a desenvolver uma linha de salgadinhos totalmente inovadora, com produtos verdadeiramente saudáveis. Sem dúvidas, não há nenhum produto similar no mercado brasileiro”, comenta o diretor.

Além das novidades, todos os outros produtos do extenso portfólio da marca estarão disponíveis para compra. São mais de 100 itens, entre eles, sucos, “snacks” doces e salgados, geleias, méis, queijos veganos, proteínas e pratos prontos vegetais.
Feira orgânica e food trucks

A “Superbom Aberta” também contará com uma feira orgânica e food trucks de produtos veganos e vegetarianos. “Teremos várias delícias vindas de parcerias que unem muitas vertentes da saudabilidade”, conclui o gerente de marketing da Superbom.

A fábrica da Superbom está localizada na Rua Domingos Peixoto da Silva, 245, Capão Redondo, em São Paulo. O evento acontecerá no dia 09 de março, sexta-feira, das 08 às 14h, e no dia 11, domingo, das 08h às 16h.

SERVIÇO “SUPERBOM ABERTA”
Local: Rua Domingos Peixoto da Silva, 245 – Capão Redondo/ SP
Data e horário: 09 de março, das 08h às 14h, e 11 de março, das 08h às 16h
Mais informações: https://www.facebook.com/events/1719838424719260/
https://www.superbom.com.br/eventos/

Sobre a Superbom
A Superbom é uma empresa alimentícia, que trabalha com uma linha de produtos saudáveis, que abrange sucos, geleias, salsichas, proteínas, pratos prontos, entre outros. Fundada em 1925, a Superbom comercializa os seus produtos em mais de 25 mil pontos de vendas em todo país. Em função disso, é considerada uma das principais empresas do ramo de alimentos para veganos e vegetarianos do Brasil. A empresa iniciou as suas atividades com a produção de suco de uva, no interior de uma antiga casa pertencente ao Colégio Adventista Brasileiro (CAB), que posteriormente ficou conhecido como Instituto Adventista de Ensino e, hoje, abriga o Centro Universitário Adventista de São Paulo (Unasp-SP). Durante toda a sua história, a empresa atua diretamente ligada à Igreja Adventista do Sétimo Dia. Atualmente, a companhia conta com 250 colaboradores, entre a sede e as duas plantas da indústria (localizadas em São Paulo, capital, e em Lebon Régis, Santa Catarina).
www.superbom.com.br

Seven Boys muda marca para Seven Girls em homenagem

Marca também apresenta novo pão, primeiro lançamento após a compra pela Wickbold em 2015
por PROPMARK
publicado em 07 de março, 2018 – 11:43

A Seven Boys, marca de pães com 64 anos de atuação no mercado brasileiro, promove uma campanha Seven Girls. A ação marca o Dia Internacional da Mulher, celebrado na próxima quinta-feira (8), e envolve a mudança do icônico logotipo da marca para uma versão feminina.

A campanha inclui produção de conteúdo sobre o tema nas redes sociais da empresa. O mote da marca "A criança dentro de você" também foi alterado para “A menina dentro de você” e orienta a produção de posts que relembram mulheres que marcaram e influenciaram positivamente diversas gerações.

A motivação para esta ação está alinhada à campanha permanente da marca para este ano, intitulada “Com todo mundo junto é mais divertido”, que apoia a diversidade em seus mais diversos aspectos.

Novo pão com inspiração francesa

Recentemente, a Seven Boys apresentou o novo pão de leite Milk Pan, primeira grande novidade da marca após a compra da Wickbold em 2015. O desenvolvimento deste produto começou em 2017 e chegou ao PDV com formato de baguete francesa e fermentação desenvolvida de forma natural.

A inspiração para a novidade surgiu a partir de uma viagem dos mestres padeiros da marca à França, durante a qual percebeu-se o grande potencial de consumo no mercado brasileiro da tradicional receita Pain au Lait, que se aproxima ao resultado do lançamento. Pesquisas internas orientaram a adaptação do conceito ao paladar brasileiro.

“Nosso objetivo é criar uma nova categoria de pães no mercado e ser referência em sabor, praticidade e versatilidade. O grande diferencial desse lançamento é a fermentação feita de forma natural, que proporciona um produto final realmente único, com maciez e sabor diferenciados”, avalia Pedro Wickbold, gerente do Grupo Wickbold.

Desenvolvida pela agência parceira Mac Group, a embalagem com as cores azul e branco em predominância reforça no ponto de venda o principal ingrediente do produto, o leite. A vaquinha mascote do Milk Pan compõe o layout e também faz referência a esse conceito.