Caminhos para o trigo nacional: inovação tecnológica e aproximação com a indústria

26/07/2017 | Danielle Castro Garcia

Com o objetivo de ser espaço para diálogo aberto entre todos os elos da cadeia produtiva do trigo, a programação da segunda-feira, dia 26 de julho, encerrou trazendo um painel completo sobre a Comercialização e Industrialização de Trigo e ainda abordou a questão da biotecnologia, com a palestra “Inovação tecnológica na cultura de trigo”, proferida pela pesquisadora da Embrapa Trigo, Ana Cristina Sagebin Albuquerque.

Durante a palestra, a pesquisadora apontou as inúmeras possibilidades e vantagens que o uso de biotecnologia traz para a triticultura, destacando a possibilidade de produzir mais e melhor nas áreas tradicionais, além de expandir, com qualidade, a produção para regiões tropicais. Ela comentou que “novas cultivares são necessárias para manter o trigo competitivo em relação a outras culturas, que vêm utilizando a biotecnologia desde 1996, aumentando significativamente seu valor”.

O combate às doenças que são extremamente preocupantes para os produtores, como a brusone e a giberela, também preocupam os pesquisadores. “Hoje já temos materiais que apresentam um comportamento melhor diante da brusone, por exemplo, mas ainda temos um caminho a percorrer para chegarmos aos fatores de resistência à doença”, avalia.

A pesquisadora concluiu reforçando a necessidade de diálogo e intercâmbio para possibilitar os avanços necessários à triticultura nacional. “Nenhuma organização ou pessoa detém todas as competências para gerar o conhecimento e as soluções tecnológicas necessárias. Os desafios são complexos e exigem composição de esforços transdisciplinares e multi-institucionais”

Comercialização do trigo – O que precisa ser considerado?

Um olhar completo sobre os entraves, evoluções e perspectivas da comercialização do trigo nacional. Esse foi o resultado do painel “Comercialização e industrialização do Trigo”, composto pelo diretor comercial do Moinho Arapongas, Daniel Kümmel; o pesquisador da Embrapa Trigo, Gilberto Cunha e o diretor institucional da ABITRIGO, Conrado Mariotti Neto sob a moderação do líder de Desenvolvimento de Produto da Coodetec, Olavo Correa.

Kümmel chamou atenção para a relação entre os moinhos e produtores paranaenses, com base em um levantamento realizado pelo SINDITRIGO sobre a safra de 2016. “100% dos moinhos entrevistados compram matéria-prima no Paraná e 80% das empresas obtém o trigo direto com o produtor”, informou.

Gilberto Cunha, da Embrapa Trigo, aproveitou para mostrar um comparativo qualitativo entre as safras de 2015 e 2016, tendo como base as características que a indústria moageira solicita. Segundo ele, é preciso avaliar a produção nacional e compreender os padrões solicitados pela indústria. “Há quase três décadas do mercado atuando livremente e ainda estamos presos à avaliações como “trigo bom” e “trigo ruim”. Avaliações que não dizem nada”, lamenta.

Segundo ele, é preciso que pesquisadores e agricultores estejam atentos à destinação do trigo, de acordo com a utilização da indústria, para que possam atender essa demanda. A utilização do trigo para panificação corresponde a 55% do mercado, 16% são para a produção de pasta, 10% para biscoito e 19% de consumo doméstico. “São números que não podemos perder de vista quando se fala em programas de melhoramento de trigo”.

Conrado Mariotti Neto chamou atenção para o novo padrão de consumo dos brasileiros que, cada vez mais informados, exigem e cobram da indústria alimentícia. Ele enfatizou que atender a essa expectativa é uma corresponsabilidade entre todos os elos da cadeia produtiva do trigo. “O consumidor esta muito mais criterioso e decide por um conjunto de valores que vão fazer bem a ele. Também está muito mais consciente sobre seus direitos e exigente no cumprimento da legislação”, comenta.

Segundo ele, a crescente consciência a respeito da saúde e do bem estar lançam desafios para a pesquisa, para agricultores e para toda a indústria de alimentos derivados do trigo. “Nossos maiores desafios estão em atender as legislações, cada vez mais restritivas, mas que buscam a qualidade de vida e em buscarmos uma solução para uma alimentação, cada vez mais saudável. Para isso temos que manter toda a cadeia do trigo unida, integrada e ágil, com o propósito comum de atender o consumidor final”

Lesaffre traz a expertise francesa na fabricação de pães para a FIPAN 2017

26/07/2017 Sabores e Culinária

Líder mundial no segmento de leveduras e fermentos, a multinacional francesa, que oferece diversas opções de fermentos biológicos secos (sob as renomadas marcas Saf Instant, Fermipan, Bruggeman) e fermentos biológicos frescos (Levasaf e Levina), bem como melhoradores para panificação (Magimix) vai aproveitar a FIPAN (Feira Internacional de Panificação), um dos principais eventos da América Latina dos segmentos de panificação, confeitaria e food service, a nova sede da subsidiária brasileira no interior paulista, com uma estrutura comercial mais robusta, estabelecida com o foco na capilarização do atendimento nacional e para estreitar o relacionamento com as principais redes de varejo do Brasil. Em paralelo, a Lesaffre mudou o escritório responsável pela América Latina do México para São Paulo, visando aumentar o conhecimento no mercado local.

“A Lesaffre vê o Brasil como o maior país em crescimento potencial de mercado da América Latina – um país de oportunidades -, e está, portanto, disposta a acelerar seu crescimento agora apesar das atuais dificuldades econômicas, podendo assim alcançar seus objetivos a médio e longo prazo “, salienta Jean de Lataillade, presidente da divisão de panificação LATAM.

Embora o país esteja passando por uma severa crise econômica que afetou diversos segmentos, a Lesaffre acredita que os setores alimentícios, de biotecnologia, nutrição e saúde animal devem permanecer em crescimento e é com o foco em atender a demanda desses mercados que a Lesaffre inaugurou um moderno centro de inovação em panificação, o Baking Center e o Culinary Center, para aplicações culinárias. Os dois espaços têm o objetivo de desenvolver novos produtos e processos, assistência técnica e treinamento a profissionais, e também para estreitar o relacionamento com clientes e prospects Lesaffre e Biospringer.

A Lesaffre Brasil está sob o comando do CEO Stephan Fels, que explica a escolha da cidade de Campinas para sede da organização no Brasil: “A determinação para a construção da nossa estrutura em Capinas foi estratégica, já que a cidade paulista, embora esteja no interior é muito próxima da capital e Campinas é reconhecida como um centro de pesquisa de alta tecnologia e, reúne diversas instituições de ensino e coorporativas nos setores de alimento e saúde, focos da Lesaffre, além do mais, a Biospringer que é uma unidade de negócios do grupo que produz extratos de leveduras, que também está sob a minha gestão, fica em Valinhos, cidade adjacente à Campinas, propiciar a sinergia das duas marcas nos garante uma proximidade com os clientes que temos em comum, além de nos permitir um maior fomento de negócios para as duas empresas”.

A equipe comercial da organização está dividida entre os departamentos: comercial, logística, (a Lesaffre possui armazéns regionais para atendimento nacional), qualidade, atendimento ao consumidor e marketing, com polos de atendimentos regionais, com a finalidade de oferecer mais qualidade e cobertura estratégica a todo o mercado nacional.

A FIPAN espera receber cerca de 60 mil visitantes e a expectativa é que pelo menos 30% deste público, que é formado prioritariamente de empresários e gestores de grupos de varejo, passem pelo stand da Lesaffre com objetivo de estreitar relacionamento com os diretores da marca que estarão presentes nos quatro dias de evento e também para o fomento de novos negócios.

Lesaffre em números

A empresa, criada na França há 160 anos é pioneira no setor de leveduras e fermentos para pães e hoje é líder mundial do segmento e está presente nos quatro cantos do planeta. A estimativa é que diariamente 1 bilhão de pessoas consumam produtos Lesaffre ao redor do mundo. Em franca expansão, a empresa atingiu a marca de 1.9 Bilhões de Euros de faturamento global em 2016 e espera crescer ainda mais em 2017.

Ao contrário do que se imagina, cerca de 60% do faturamento global Lesaffre é atingido fora da Europa, sendo 40% em países emergentes, como o Brasil.

Ao todo são 50 plantas industriais ao redor do mundo, 200 pesquisadores e 60 universidades e centros de pesquisa que funcionam em parceria com a Lesaffre.

O primeiro Baking Center da marca foi criado em 1974 em Marcq em Barouel, no norte da França, inicialmente para prestar assistência técnica ao panificador, mas com o passar dos anos, os centros se transformaram em núcleos de pesquisa e desenvolvimento e, atualmente são mais de 30 Baking Centers que atendem panificadores do mundo todo e que contribuem ativamente para evolução do setor.

Para mais informações sobre a Lesaffre: http://www.lesaffre.com.br/

Há poucos sinais de retomada no consumo de alimentos, diz presidente do Carrefour

Estadão Conteúdo
26.07.17 – 14h06

O Carrefour não vê ainda sinais retomada no consumo de produtos do segmento alimentar de modo tangível, apesar das promoções e da natural demanda entre as categorias com preços menores, disse o presidente do Carrefour no Brasil, Charles Desmartis, durante a inauguração de seu hipermercado “flagship” (loja modelo) no Jardim Pamplona Shopping, nos Jardins, zona sul de São Paulo, que também abre nesta quarta-feira, 26.

“No alimentar, há poucos sinais tangíveis de melhoria”, disse. Ele observou que, ainda considerando o consumo nas categorias em que a demanda aumenta em função dos produtos mais baratos, “não há reflexo de modo a haver uma melhoria global de consumo nos segmentos que têm maior renda no varejo brasileiro”.

Desmartis não quis fazer projeções sobre quando pode haver retomada no consumo do segmento não alimentar e afirmou que o Carrefour acompanha os sinais de demanda com atenção. “É prematuro (fazer projeção) e estamos olhando loja por loja e região por região, mas não há sinal de retomada massiva da demanda por consumo no segmento alimentos”.

De todo modo, notou haver melhoria na demanda fora do alimentar, destacando que os sinais positivos decorrem de uma base de comparação menor e do fato de que houve fechamento de lojas especializadas em algumas regiões, abrindo espaço para o Carrefour. Ele citou ainda o esforço da rede varejista francesa em sofisticar e ampliar a oferta de produtos nessa categoria.

IPO

Charles Desmartis também disse que os recursos captados por meio da oferta inicial de ações (IPO) ampliam a flexibilidade do grupo para realizar novos investimentos na expansão e modernização da rede, assim como aquisições oportunamente.

Ele destacou, entretanto, que não há previsão de que o Carrefour se engaje em qualquer operação de fusão ou aquisição (M&A, na sigla em inglês) este ano, frisando que compliance será um importante critério para eventuais interesses.

“Nossa abordagem será muito disciplinar em termos de metas, valorização, de casamento com nossa estratégia e em termos de compliance”, disse o presidente do Carrefour no Brasil. “Temos os mais altos padrões de compliance e esse será um critério importante entre as operações que poderemos considerar”, acrescentou.

O Carrefour movimentou R$ 5,1 bilhões no maior IPO do País desde 2013, ingressando na categoria Novo Mercado, de padrão de governança mais elevado da B3.

Santa Edwiges apresenta nova embalagem do biscoito Hello Kitty

Produto, que já era sucesso entre adultos e crianças, teve o pacote reformulado e ganhou novas cores

Fabricado pela Santa Edwiges, empresa especializada em produtos alimentícios, o delicioso biscoito doce com sabor de leite e formato da Hello Kitty, está de “cara nova” com uma embalagem ainda mais fofa que irá encantar a todos os consumidores.

O produto, que já era sucesso entre adultos e crianças, teve a embalagem de 100g reformulada e ganhou novas cores. Agora o pacote conta com fundo que mescla branco e rosa, e é estampado com biscoitos e desenhos da Hello Kitty. O conjunto final é delicado e divertido.

Os deliciosos biscoitos já estão sendo comercializados com a nova embalagem em todo o Brasil e custam em torno de R$2,99.

Sobre a Sanrio

A Sanrio é criadora e licenciadora de personagens nos mais diversos segmentos, como presentes, papelaria, confecção, calçados, brinquedos, acessórios, alimentos, entre outros. A empresa, criadora da personagem Hello Kitty, ícone da cultura japonesa no mundo todo e adorada por pessoas de todas as idades, foi fundada em 1960 com base no conceito “Small Gift, Big Smile”, traduzindo a ideia de que um pequeno presente pode trazer um grande sorriso. Recentemente, a empresa criou também o personagem Gudetama, um adorável e preguiçoso ovo que adora ficar balançando em sua casca, deitado e coberto por seu cobertor de bacon, ou simplesmente espreguiçado em sua clara. A Sanrio possui cerca de 50 mil produtos que são comercializados em mais de 100 países. Presente na América do Sul desde 1999, a empresa conta com mais de 80 empresas licenciadas no Brasil.

Cacau Show lança barras de chocolate da Capricho

Redação Comunique-se @comuniquese

Em processo de co-branding, a Cacau Show anunciou lançamento de duas barras de chocolate em parceria com a Capricho, marca de conteúdo teen do Grupo Abril. Os tabletes são embalados com o ícone do unicórnio que, segundo as duas empresas responsáveis pela criação, é um elemento místico adorado pelas adolescentes.

Segundo os responsáveis pela parceria entre a empresa alimentícia e a marca de conteúdo, desde 2014, as iniciativas trabalham juntas em itens especiais para a Páscoa. Com o novo produto desenvolvido, a ideia é expandir o portfólio para agregar um chocolate que será vendido em todas as épocas do ano.

“O sucesso do produto da Páscoa de 2017 foi tão grande que os itens esgotaram antes mesmo de abril. Isso fez com que estreitássemos nossa relação com a Cacau Show para um novo lançamento. E tem muito mais por vir”, declarou a gerente de licenciamentos no Grupo Abril, Gloria Bolani Porteiro.

Os novos chocolates chegam ao público na versão ao leite e recheados com duas opções de sabores: brigadeiro e iogurte de morango. Ao apresentarem os produtos, os responsáveis pelas marcas afirmam que os times de Capricho e Cacau Show se uniram para criar o design diferenciado e a ilustração do unicórnio. Além disso, os criadores da embalagem reservaram espaço para a personalização do produto, com um balão especialmente reservado para que o consumidor escreva dedicatórias para dar o tablete de presente.

“Capricho, a it brand da garota brasileira, comemora a fase mais doce da vida dela com um produto cheio de fofura e personalidade. Chocólatras, uni-vos, o nosso tablete é uma delícia!”, afirmou o redator-chefe da revista teen da Abril, Thiago Theodoro. As barras de chocolate Capricho contém 100g e estão à venda nas lojas da Cacau Show de todo o Brasil. O novo produto desenvolvido pelas marcas pode ser adquirido por R$8,90.

Cresce a procura por alimentos sem glúten. Veja os benefícios

Por
Redação –

25/07/2017 – 09:27

Juliana Carreiro

Se existe um setor que parece estar bem distante de uma crise econômica é o dos produtos alimentícios isentos de glúten. São pães, bolos, diferentes tipos de macarrão, biscoitos, cookies, massas prontas de pizza e torta, esfihas e coxinhas congeladas, entre muitos outros. No último final de semana uma feira reuniu em São Paulo cerca de setenta expositores com novidades deste mercado e também com suplementos nutricionais, produtos orgânicos, veganos e isentos de leite de vaca. O Gluten Free Brasil está na sua oitava edição e, de acordo com a organização, cresceu 500% nos últimos 6 anos. É mais uma prova da força deste mercado. Segundo dados da consultoria internacional Euromonitor, ele deve prosperar 32% até 2020.

Foram dois dias de palestras e muito conteúdo científico para os médicos e nutricionistas presentes. De acordo com o diretor do evento, Gustavo Negrini “A iniciativa surgiu da necessidade em levar informação qualificada aos profissionais da saúde, celíacos e interessados no tema, principalmente pelo grande consumo de glúten no Brasil e as consequências que isso pode acarretar em pessoas com doença celíaca. Essa necessidade se expandiu e com o tempo passamos a apresentar as tendências do mercado e da gastronomia, além do networking entre expositores, profissionais da área, lojistas e consumidores”.

Os produtos ‘gluten free’ também nasceram para atender ao público dos celíacos, pessoas que têm alergia a esta proteína presente no trigo, na aveia, no centeio e na cevada. Atualmente, 55% dos consumidores celíacos gastam 30% ou mais do orçamento mensal no supermercado com produtos sem glúten. E este mercado vem ganhando novos adeptos a cada dia, pessoas que não têm a doença, mas sentem a influência negativa do glúten na sua saúde ou bem-estar, que é o meu caso. “Os produtos à base de trigo têm alto teor de glúten, o que pode potencializar o aparecimento de doenças inflamatórias e autoimunes”, explica o diretor do evento. Se você se interessa por este tema, é só procurar pelos primeiros posts deste blog, já escrevi detalhadamente sobre como e porque o glúten nos prejudica.

Em 2015 foi lançada a marca ‘Belive’ especializada em produtos sem glúten, como muffins, brownies, cookies e biscoitos finos, alguns também são isentos de leite de vaca e de açúcar. Dois anos atrás, eram 9 produtos, hoje já são 20. No primeiro semestre de 2017, a marca cresceu 83%, em relação ao primeiro semestre de 2016. Segundo o diretor de marketing da NHD Foods, Samuel Toledo, “Nós atribuímos esse crescimento, entre outros fatores, ao lançamento do brownie, que não tem leite, glúten nem açúcar, há pouquíssimas opções desse tipo no mercado. As pessoas querem comer um doce sem culpa e têm tomado mais cuidado com a saúde, reduzindo o consumo de carboidrato, de açúcar e de sódio. A empresa ainda tem muito o que crescer, há muitas opções de produtos para ofertarmos, para as pessoas terem cada vez mais alternativas para os lanches da manhã e da tarde”.

Outra marca que está nadando de braçadas no mercado de alimentos é a Grano Brasilis, com uma linha inteira de produtos em glúten e sem leite de vaca que vão desde pães e bolinhos prontos até massas pré-preparadas de torta, pizza, panqueca e bolo, entre muitas outras opções. Quando foi lançada em 2013, a empresa tinha 2 produtos, hoje já são 22. As vendas cresceram 100% a cada 6 meses até 2016. Com uma previsão de crescimento de 50% nos próximos 6 meses. Conversei com o sócio-proprietário, Murilo Mozena, “Começamos com a ideia de fornecer opções para o público celíaco e com o tempo vimos que esse mercado é bem maior, a população está se preocupando mais com a saúde, as pessoas estão mais atentas à tabela nutricional dos produtos, as nutricionistas tem feito um trabalho importante de conscientização sobre a importância de cuidar da alimentação para viver mais e melhor. Temos uma grande linha de produtos pré-prontos porque os brasileiros estão se afastando da cozinha e as nossas alternativas são práticas, mas levam mais fibras, mais nutrientes e menos aditivos químicos, sódio e açúcar do que as mais convencionais”.

Na Europa, a preocupação com os malefícios do glúten parece ser bem mais antiga. 35 anos atrás foi lançada na Itália a Schär, uma indústria italiana de produtos sem glúten. Há 5 anos, a marca abriu uma filial no Brasil. De acordo com a diretora de nutrição, Jacqueline Pant,”Desde que entramos no País, o mercado nacional de produtos sem glúten mudou drasticamente com a entrada de muitos competidores nacionais e internacionais, mesmo assim, a marca teve uma boa açeitação. A previsão é que em 2017 movimente mais de 22 milhões de reais. Atualmente, muitas pessoas no mundo todo já optam pelos produtos sem glúten porque têm recebido mais informações sobre os seus inúmeros benefícios, mas um número ainda maior, não associa os problemas de saúde com esta proteína, como doenças auto-imunes, processos inflamatórios e diversos sintomas causados pela intolerância a ela e portanto não optaram por retirá-la da rotina alimentar. É muito importante que cada vez mais pessoas se conscientizem sobre isso”.

Justiça proíbe chamar derivados de soja de “leite”

25 de julho de 2017

Denominações como “leite de soja”, “manteiga de tofu”, ou “queijo vegetal” terão que desaparecer por completo dos supermercados e lojas veganas de toda a União Europeia. O Tribunal de Justiça de Luxemburgo determinou que os produtos puramente vegetais não poderão ser comercializados como leite ou lácteos.

Estes nomes estão reservados exclusivamente para produtos de origem animal. A sentença atende a um litígio que enfrentava a empresa alemã TofuTown com a associação, também alemã, de defesa da concorrência. A companhia foi denunciada por infringir a norma da União Europeia sobre as denominações de leite e produtos lácteos.

Emater promove curso de fabricação de alimentos para fortalecer agricultura familiar

Ao término de cada capacitação, ficam registradas, em forma de manual, todas as instruções de trabalho a serem seguidas pelos agricultores em suas unidades de produção.
Imagem créditos: Arquivo – Secom/PB
Por: Paraíba Online -Arimatéa Souza
Publicado em 25/07/2017 às 22:38h.

Incorporar novos conceitos tecnológicos às formas convencionais de processamento de alimentos, a fim de propiciar o cumprimento da legislação sanitária para a obtenção de produtos isentos dos perigos biológicos, químicos e físicos.

É com essa finalidade que o Governo da Paraíba, por meio da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural da Paraíba (Emater-PB), unidade da Gestão Unificada (Emepa/Interpa/Emater), vinculada à Secretaria de Estado do Desenvolvimento da Agropecuária e da Pesca (Sedap), promove uma série de cursos sobre boas práticas de Fabricação de Alimentos para agricultores empreendedores da agroindústria de polpa de frutas e derivados do leite, extensionistas rurais, técnicos da Vigilância Sanitária (Visa) dos municípios e famílias agricultoras fornecedoras de produtos aos programas institucionais como o Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae) e o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA).

A iniciativa, que tem parceria da Agência Estadual de Vigilância Sanitária (Agevisa), integra o Plano Estadual de Fortalecimento da Agricultura Familiar e tem por objetivo garantir a qualidade sanitária dos alimentos, tendo por base as portarias 326 do Ministério da Saúde e 386 do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).

Também conta com apoio das prefeituras municipais, por intermédio das Secretarias da Educação e da Saúde.

Segundo o coordenador dos cursos, o engenheiro agrônomo da Emater, Genival Soares da Silva, as capacitações ensinam boas práticas de fabricação de alimentos, procedimentos de padrão de higiene operacional e instruções de trabalho.

Ao término de cada capacitação, ficam registradas, em forma de manual, todas as instruções de trabalho a serem seguidas pelos agricultores em suas unidades de produção.

Dentre os produtos trabalhados destacam-se bolo, queijo, polpa de fruta, castanha e farinha de mandioca. Ele lembrou que desde 2013, quando começaram os primeiros cursos, já foram capacitados centenas de agricultores e extensionistas que estão acompanhando e orientando as agroindústrias espalhadas pelo Estado.

Conforme Genival, somente neste ano já aconteceram 12 cursos nos municípios de Massaranduba, Serra Redonda, Alagoa Nova, Lagoa Seca, Pocinhos, Sapé, Cruz do Espírito Santo, Pombal, Aparecida, Cajazeiras e São Bentinho.

Ainda para este ano estão programados novos cursos para Barra de Santa Rosa, Rio Tinto, Marcação, Jacaraú e Mataraca.

No ano passado, foram capacitados agricultores familiares de Picuí, Juazeirinho, São José de Espinharas, Campina Grande (Catolé de Boa Vista), Alhandra, Pedras de Fogo, Conde, Bananeiras, João Pessoa e Campina Grande.

Agroindústria – Como resultados dos cursos já foram instaladas diversas agroindústrias de polpa de fruta e de queijo e outras se encontram em processo de implantação.

Os municípios beneficiários são: Gurinhém, Mogeiro, Bananeiras, Alagoa Nova, Serra Redonda, Fagundes, Lagoa Seca e Massaranduba.

Deverão ser construídas ainda este ano, com apoio do Território da Mata Norte, mais oito cozinhas agroindustriais e adequação de outras unidades.

De acordo com o presidente da Gestão Unificada, Nivaldo Magalhães, o Governo do Estado tem envidado esforços para beneficiar o maior número de famílias agricultoras.

“A expansão e o fortalecimento são avanços importantes que envolvem esforços do Governo da Paraíba para desenvolver a agricultura familiar, integrando mais agricultores no processo de desenvolvimento econômico, com geração de novos postos de trabalho, renda e qualidade de vida”, justificou.

Procon autoriza doação de refrigerantes vencidos para instituição de caridade

Segundo coordenador do órgão, mesmo fora da validade, os produtos podem ser consumidos.

Da redação com G1

Uma doação de 521 unidades de refrigerante, recolhidos em fiscalizações por estarem fora do prazo de validade, foi autorizada pelo Procon Municipal de Campina Grande para o Instituto São Vicente de Paula. A doação foi autorizada nesta terça-feira (25) por meio de um ofício assinado pelo coordenador do órgão, Rivaldo Rodrigues. Segundo ele, mesmo fora da validade, os produtos podem ser consumidos.

Entre os itens doados estão 510 unidades de refrigerante de 250 ml, sendo 15 sabor cola, 480 de guaraná e 15 de laranja; além de 4 unidades de refrigerante de cola de 2 litros e 7 unidades de refrigerante sabor limão de 1 litro. O próprio coordenador, em próprio ofício destinado ao instituto, reconhece que os produtos estão fora da validade.

“Geralmente o produto é apreendido e passa 10 dias a disposição para que o dono do estabelecimento recorra. Mas, passados uns 20 dias, a gente encaminha para doação. Os que ainda podem ser consumidos a gente manda para instituições carentes. Já aqueles perecíveis ou estragados são doados para o centro de zoonoses para serem triturados e alimentar animais”, afirmou o coordenador do Procon.

Rivaldo ainda ressaltou que o órgão analisa os produtos, abrindo as embalagens e observando se os refrigerantes ainda apresentam gás. "Se estiver na forma gasosa ele ainda está bom para consumo, tendo em vista que não é perecível e que não causa mal a saúde. Se não tiver o gás, ele vai ter um gosto adocicado e estranho. Aí não pode ser doado. Não estando, não causa nenhum mal”, disse ele.

Conforme o Centro Toxicológico (Ceatox) do Hospital de Emergência e Trauma de Campina Grande, não é recomendado o consumo de nenhum produto que esteja fora do prazo de validade ou que não esteja nas condições de armazenamentos indicadas pelo fabricante. No caso do refrigerante, o risco depende do tempo fora do prazo e dos ingredientes usados.

1º Festival de Inverno de Cervejas Artesanais acontece em Morretes de sexta a domingo

25/07/2017 Redação do Paranashop Comidas e Bebidas

Além do tradicional Barreado, de sexta a domingo (28 a 30) a cidade promove o 1º Festival de Inverno de Cervejas Artesanais. E não é só cerveja. A cidade histórica vai recepcionar seus turistas com artesanato, música, food truck e outras atrações.

Na sexta, o Festival abre às 17h e vai até às 22h, e no final de semana a programação inicia às 11h, encerrando às 22h, tudo concentrado na Praça Rocha Pombo, bem em frente à Estação de Trem.

A proposta do Festival de Cervejas Artesanais de Morretes é a de abrir um novo espaço para os produtores que estão ganhando cada vez mais mercado oferecendo novas variedades de cervejas. E, como a previsão do tempo é de sol (no domingo deve fazer 29ºC), estão juntos fatores essenciais para degustar uma cerveja: calor, boas cervejas e a paisagem de Morretes.

Para o paladar, os visitantes vão encontrar no Festival espetinhos de mignon, cordeiro e de costela, hambúrgueres e caldos especiais. Para o ouvido, artistas locais e convidados e para dar liga a tudo, a presença das cervejarias Oak Beer (Ponta Grossa), Dalla Cervejaria (Chapecó), Das Bier (Gaspar), Truck Brahma (Curitiba), Ozean (Paranaguá) e Porto de Cima (Morretes) com Pilsen Premium, Weiss, Ipa, Dunkel de Amarula, Pale Ale, German, Stark, Saison, Australian Pale Ale, Indian Pale Ale, Kolsch, Weizen e Schokoladen Bock e chope Australiana Pale Ale, Indian Pale Ale, Weizen, Pilsen e Schokoladen Bock. O chope Pilsen será vendido a R$ 8,00 e as cervejas especiais a partir de R$ 10,00. <postpress@postcomunicacao.com.br>