Lucro da Coca-Cola cai 60% no segundo trimestre

AFP26 de julho de 2017

A Coca-Cola anunciou uma queda de 60% dos seus benefícios no segundo trimestre. A empresa está migrando sua estratégia para bebidas com baixos níveis de açúcar e sem gás.

O lucro líquido caiu 60%, a 1,37 bilhão de dólares, um lucro por ação de 59 centavos de dólares, ante os 58 centavos os analistas esperavam.

As vendas de bebidas subiram em três de quatro categorias: sucos, laticínios e bebidas a base de plantas; água, água enriquecida e bebidas esportivas; e chás e cafés. O volume de refrigerantes ficou estagnado.

O CEO James Quincey disse que os esforços da Coca-Cola para atender a demanda do consumidor por bebidas mais saudáveis e sem açúcar estão dentro do previsto.

O volume de negócios no trimestre foi de 9,7 bilhões de dólares, queda de 16% em relação ao ano passado, mas superior aos 9,65 bilhões estimados por especialistas.

EUA: Lucro líquido da Hershey cresce 39% no 2º trimestre, para US$ 203,5 milhões

Estadão Conteúdo
26.07.17 – 09h45

São Paulo, 26/07 – A fabricante de alimentos norte-americana Hershey reportou lucro líquido de US$ 203,5 milhões (US$ 0,95 por ação) no segundo trimestre de 2017, alta de 39% se comparado com os US$ 145,96 milhões (US$ 0,68)reportados em igual trimestre do ano anterior. O lucro líquido por ação ajustado ficou em US$ 1,09, acima dos US$0,90 esperado por analistas.

A receita total da companhia aumentou 1,5% entre os trimestres, para US$ 1,66 bilhão. Analistas previam um avanço menor, para US$ 1,65 bilhão. O desempenho positivo do grupo foi influenciado pelo aumento das vendas, principalmente na América do Norte, que avançou 2,2%, para US$ 1,477 bilhão.

Na divisão internacional, entretanto, as vendas recuaram 3,6%, para US$ 186 milhões. O crescimento combinado das vendas líquidas, descontando os efeitos cambiais, no México, Brasil e Índia foi de cerca de 10%. Na contramão, as vendas líquidas na China diminuíram 31,2% em relação ao ano passado, ainda pressionadas pelo contínuo enfraquecimento da divisão de chocolates.

Para o fechamento do ano, a empresa espera um crescimento de 1% nas vendas totais, queda ante a projeção anterior entre 2% e 3%. A revisão foi influenciada pela perspectiva de desafios na indústria de varejo. Entretanto, este corte deve ser contrabalançado pela estimativa de aumento da margem bruta ajustada. Com isso, a empresa reafirmou sua orientação de lucro por ação ajustado entre US$ 4,72 e US$ 4,81.

Às 9h desta quarta-feira, 26 pelo horário de Brasília, as ações da Hershey na Bolsa de Nova York avançavam 2,28% no pré-mercado.

Nestlé ajusta estratégia no Brasil

A empresa direciona investimentos para categorias em que é mais forte e acelera lançamentos

Diante de tempos difíceis para o consumidor brasileiro, a Nestlé ajusta sua estratégia. A empresa direciona investimentos para categorias em que é mais forte, acelera o ciclo de inovação e passa a buscar novos segmentos de mercado. A novidade mais recente é a comercialização de grãos de café torrados e processados em máquinas, que serão fornecidos a supermercados, bares, restaurantes, lojas de conveniência, confeitarias e outros pontos de venda, como parte de uma nova linha de café espresso.

Juan Carlos Marroquín, presidente da operação brasileira da Nestlé desde 2012, diz que a inovação nunca foi tão necessária na indústria quanto agora, quando o País atravessa a pior crise de sua história.

"Em tempos de bonança, a Nestlé não faria em tão pouco tempo o desenvolvimento de uma nova categoria de café para uso profissional", afirmou o executivo durante evento no Museu do Café, em Santos (SP), onde apresentou a nova linha de Nescafé, com máquinas que moem os grãos na hora. Até então, a venda era feita por meio de misturas solúveis.

Marcelo Citrângulo, diretor da Nestlé Professional, diz que o projeto é exemplo da nova proposta do grupo, que quer ganhar velocidade ao responder às demandas do mercado. A Nestlé foi pioneira ao lançar o café solúvel, desenvolvido a pedido do governo brasileiro em 1938. No mundo, inaugurou o segmento de café em cápsula, com a marca Nespresso.

Novo posicionamento em chocolates
A Nestlé assumiu neste mês um novo posicionamento em chocolate, com a assinatura "Pare o mundo que eu quero Nestlé", com a intenção de se aproximar do público jovem. A campanha recebeu investimento de R$ 3 milhões. Entre as marcas consideradas importantes para a companhia na América Latina estão os chocolates Kit Kat, a ração úmida Purina e o mercado de cafés, incluindo a produção de cápsulas de Nescafé Dolce Gusto.

A matriz aprovou um orçamento de R$ 480 milhões no Brasil em 2017, para a melhoria operacional e tecnológica de parte de suas 31 fábricas e para a construção da segunda linha de produção dos chocolates na unidade de Caçapava (SP). Marroquín mantém a expectativa de um crescimento orgânico de 2% a 4% neste ano. A Nestlé investiu R$ 10 milhões na nova versão de café e espera vender 400 milhões de xícaras de espresso até 2020. Os grãos virão de Minas Gerais e serão processados na fábrica de Araras (SP).

Hoje, a Nestlé atua com 15 mil máquinas em pontos comerciais, um parque construído ao longo de 10 anos, em que predominam as vendas de bebidas com leite, como cappuccinos e achocolatados. Em três anos, o plano é instalar 10 mil novas máquinas, que oferecem 4 tipos de café e 8 bebidas cremosas.

Parecerias com varejo
A Nestlé cogita substituir parte do parque atual de máquinas de café, importadas da Itália e Suíça, mas essa não é a principal estratégia, segundo o diretor. A ideia é buscar a expansão adicionando novos estabelecimentos comerciais. Por isso, firmou parceria com a rede de docerias Sodiê e com a Coop, que vai instalar as máquinas de cafés em seus supermercados.

Fonte: Valor Econômico

Cresce mercado de orgânicos premium

Fenômeno deve ser visto como uma oportunidade para pequenos produtores e empreendedores

Imagem créditos: BIO BRAZIL FAIR
Por: Agrolink -Leonardo Gottems
Publicado em 26/07/2017 às 10:20h.

Os chamados “orgânicos premium” têm ganhado cada vez mais espaço e mercado no Brasil, aponta Sylvia Wachsner, coordenadora do Centro de Inteligência em Orgânicos (CI Orgânicos) da Sociedade Nacional de Agricultura (SNA). Uma mostra disso é a abertura de mais feiras e mercados especializados em alimentos menos industrializados, isentos de aditivos químicos e com mais sabor e qualidade.

“O crescimento das feiras livres, que comercializam alimentos orgânicos e premium, com opções de gastronomia, artesanato e música, representa uma volta ao passado, onde eram comuns a troca de mercadorias e o contato mais dinâmico entre as pessoas. Hoje, há espaços alternativos que permitem o compartilhamento de valores de alimentação e saúde entre produtores e consumidores, característica que não vemos nos supermercados”, observa Sylvia.

A especialista aponta que esse fenômeno deve ser visto como uma oportunidade para pequenos produtores e empreendedores: “São produtos inovadores, com qualidades e características não encontradas nas grandes marcas. Abrem espaço para a criatividade e a inovação. Representa sair da mesmice e permitir que os consumidores conheçam alimentos diferenciados”.

Outra tendência destacada pela coordenadora é a expansão das feiras e lojas de orgânicos em centros comerciais: “Os shoppings contam com um maior número de pessoas circulando, e os feirantes atraem consumidores que possivelmente não conhecem seus produtos, nem suas marcas ou não costumam frequentar feiras municipais.”

Caminhos para o trigo nacional: inovação tecnológica e aproximação com a indústria

26/07/2017 | Danielle Castro Garcia

Com o objetivo de ser espaço para diálogo aberto entre todos os elos da cadeia produtiva do trigo, a programação da segunda-feira, dia 26 de julho, encerrou trazendo um painel completo sobre a Comercialização e Industrialização de Trigo e ainda abordou a questão da biotecnologia, com a palestra “Inovação tecnológica na cultura de trigo”, proferida pela pesquisadora da Embrapa Trigo, Ana Cristina Sagebin Albuquerque.

Durante a palestra, a pesquisadora apontou as inúmeras possibilidades e vantagens que o uso de biotecnologia traz para a triticultura, destacando a possibilidade de produzir mais e melhor nas áreas tradicionais, além de expandir, com qualidade, a produção para regiões tropicais. Ela comentou que “novas cultivares são necessárias para manter o trigo competitivo em relação a outras culturas, que vêm utilizando a biotecnologia desde 1996, aumentando significativamente seu valor”.

O combate às doenças que são extremamente preocupantes para os produtores, como a brusone e a giberela, também preocupam os pesquisadores. “Hoje já temos materiais que apresentam um comportamento melhor diante da brusone, por exemplo, mas ainda temos um caminho a percorrer para chegarmos aos fatores de resistência à doença”, avalia.

A pesquisadora concluiu reforçando a necessidade de diálogo e intercâmbio para possibilitar os avanços necessários à triticultura nacional. “Nenhuma organização ou pessoa detém todas as competências para gerar o conhecimento e as soluções tecnológicas necessárias. Os desafios são complexos e exigem composição de esforços transdisciplinares e multi-institucionais”

Comercialização do trigo – O que precisa ser considerado?

Um olhar completo sobre os entraves, evoluções e perspectivas da comercialização do trigo nacional. Esse foi o resultado do painel “Comercialização e industrialização do Trigo”, composto pelo diretor comercial do Moinho Arapongas, Daniel Kümmel; o pesquisador da Embrapa Trigo, Gilberto Cunha e o diretor institucional da ABITRIGO, Conrado Mariotti Neto sob a moderação do líder de Desenvolvimento de Produto da Coodetec, Olavo Correa.

Kümmel chamou atenção para a relação entre os moinhos e produtores paranaenses, com base em um levantamento realizado pelo SINDITRIGO sobre a safra de 2016. “100% dos moinhos entrevistados compram matéria-prima no Paraná e 80% das empresas obtém o trigo direto com o produtor”, informou.

Gilberto Cunha, da Embrapa Trigo, aproveitou para mostrar um comparativo qualitativo entre as safras de 2015 e 2016, tendo como base as características que a indústria moageira solicita. Segundo ele, é preciso avaliar a produção nacional e compreender os padrões solicitados pela indústria. “Há quase três décadas do mercado atuando livremente e ainda estamos presos à avaliações como “trigo bom” e “trigo ruim”. Avaliações que não dizem nada”, lamenta.

Segundo ele, é preciso que pesquisadores e agricultores estejam atentos à destinação do trigo, de acordo com a utilização da indústria, para que possam atender essa demanda. A utilização do trigo para panificação corresponde a 55% do mercado, 16% são para a produção de pasta, 10% para biscoito e 19% de consumo doméstico. “São números que não podemos perder de vista quando se fala em programas de melhoramento de trigo”.

Conrado Mariotti Neto chamou atenção para o novo padrão de consumo dos brasileiros que, cada vez mais informados, exigem e cobram da indústria alimentícia. Ele enfatizou que atender a essa expectativa é uma corresponsabilidade entre todos os elos da cadeia produtiva do trigo. “O consumidor esta muito mais criterioso e decide por um conjunto de valores que vão fazer bem a ele. Também está muito mais consciente sobre seus direitos e exigente no cumprimento da legislação”, comenta.

Segundo ele, a crescente consciência a respeito da saúde e do bem estar lançam desafios para a pesquisa, para agricultores e para toda a indústria de alimentos derivados do trigo. “Nossos maiores desafios estão em atender as legislações, cada vez mais restritivas, mas que buscam a qualidade de vida e em buscarmos uma solução para uma alimentação, cada vez mais saudável. Para isso temos que manter toda a cadeia do trigo unida, integrada e ágil, com o propósito comum de atender o consumidor final”

Brasil gera receita e lucro para Ambev

É o que aponta análise feita pela Bloomberg Intelligence

O Brasil, com seu alto consumo de cerveja per capita, representa 54% da receita da Ambev e uma parcela ainda maior do Ebitda, com 58%. As margens do País se beneficiam com participação de mercado dominante, mais cervejas premium e distribuição proprietária. Os dados analisados foram devolvidos por Julie Chariell, analista sênior da Bloomberg Intelligence.

De acordo com a análise, a Ambev atua principalmente na América Latina, onde o volume do mercado de bebidas deve aumentar em média 2,4% ao ano entre 2016 e 2021. A partir da taxa de 1,7% do período de cinco anos anteriores, o crescimento da região é o terceiro crescimento mais rápido dos cinco principais mercados de bebidas do mundo, atingindo os 4,5% da região de Australásia (que inclui Austrália, Nova Zelândia, Nova Guiné e algumas ilhas menores da parte oriental da Indonésia) e o crescimento anual médio dos 6,3% no Oriente Médio/África. O mercado de cerveja latino americano deverá crescer 2% ao ano em um período de cinco anos, sendo o segundo maior do mundo, enquanto o setor de refrigerantes pode aumentar 2,5%.

Segundo a analista Julie Chariell, a Ambev está mais exposta ao mercado de cerveja que cresce mais lentamente na América Latina do que o mercado de refrigerantes, com uma divisão de receita de 90% contra 10%. O mercado local de cerveja enfrenta uma mudança de participação para marcas não premium em meio a fraqueza econômica prolongada, enquanto o segmento de refrigerantes se move em direção a opções mais saudáveis.

Café de Minas para 400 milhões de xícaras

Publicação: 26/07/2017 04:00

Plantação em São Lourenço: produto arábica cultivado em áreas montanhosas atenderá nova demanda

Santos – A multinacional suíça de alimentos e bebidas Nestlé investiu R$ 10 milhões em um novo segmento de café torrado, para ser moído na hora do preparo. Em evento realizado na manhã de ontem em Santos, no litoral de São Paulo, o diretor da Nestlé Professional, Marcelo Citrângulo, afirmou que a expectativa é de que o novo produto seja responsável pela demanda de 400 milhões de xícaras (2 mi de toneladas de café) nos próximos três anos. O produto é feito com café arábica cultivado nas áreas montanhosas do Sul de Minas Gerais e preparado na fábrica de Araras (SP), a primeira da Nestlé no Brasil.

“O produto vem atender a uma demanda de mercado”, afirmou o executivo. Marcelo Citrângulo ressaltou que o projeto foi desenvolvido em menos de um ano e que isso é um exemplo da nova proposta da Nestlé, de trazer respostas ao mercado cada vez mais rápidas.

O produto é direcionado ao mercado de estabelecimentos comerciais, com uma máquina multibebidas com a marca Nescafé que prepara diferentes tipos de expressos, capuccinos e bebidas cremosas com a moagem instantânea. “Ainda não existe projeto definido para levar o produto às prateleiras (de supermercados), mas tudo depende do resultado que vamos ter”, afirmou o executivo. Citrângulo disse que a Nestlé tem firmado parcerias com empresas do segmento de alimentação para a distribuição das máquinas, como a Sodiê. Há também o trabalho com empresas que atuam em metros e food Trucks.

Óleo de soja era vendido como se fosse azeite de oliva; veja as marcas

InfoMoney25 de julho de 2017

SÃO PAULO ? A Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo interditou cinco fábricas na Grande São Paulo e no litoral sul paulista que comercializavam óleo de soja ou óleo misto como se fosse azeite de oliva virgem ou extra virgem, induzindo o consumidor a erro.

Os produtos comercializados pelas empresas, que incluem, além dos azeites, palmitos em conserva, azeitonas, champignon molhos, geleias, frutas em calda e condimentos, entre outros, também foram interditados para o consumo devido a irregularidades na linha de produção verificadas pela Vigilância Sanitária do estado de São Paulo.

A fraude foi descoberta após denúncias recebidas pela Vigilância Sanitária em relação às marcas de azeite Torre de Quintela, Malaguenza, Olivenza, Oliveira D?ouro, Estrela da Beira e Coliseu, todas fabricadas pela Olivenza Indústria de Alimentos, localizada na cidade litorânea de Mongaguá.

Análises de amostras desses produtos realizadas pelo Instituto Adolfo Lutz, instituição vinculada à Secretaria, comprovaram que os azeites eram, na verdade, óleo de soja. A Vigilância Sanitária também inspecionou a fábrica da Olivenza, onde constatou, além da fraude, que a empresa não cumpria os requisitos mínimos de boas práticas de fabricação de alimentos, o que levou à interdição total do estabelecimento.

Mais irregularidades A partir disso, outras cinco fábricas foram inspecionadas pela vigilância estadual: Natural Óleos Vegetais e Alimentos, em Cajamar, Olima Indústria de Alimentos, em Itaquaquecetuba, Paladar Importação Comércio e Representação de Produtos Alimentícios e La Famiglia Alimentos, ambas localizadas em Santana do Parnaíba, e Super Via Distribuidora de Alimentos e Transportes. " Mais irregularidades A partir disso, outras cinco fábricas foram inspecionadas pela vigilância estadual: Natural Óleos Vegetais e Alimentos, em Cajamar, Olima Indústria de Alimentos, em Itaquaquecetuba, Paladar Importação Comércio e Representação de Produtos Alimentícios e La Famiglia Alimentos, ambas localizadas em Santana do Parnaíba, e Super Via Distribuidora de Alimentos e Transportes.

Durante as inspeções, foi constatado que os produtos eram fabricados sem as mínimas condições de boas práticas de fabricação, não havia nenhum procedimento que garantisse a rastreabilidade e qualidade das matérias-primas e sequer havia equipamentos adequados para assegurar que a quantidade de mistura entre óleo e azeite era, efetivamente, a indicada nos rótulos.

As empresas foram totalmente interditadas, bem como os produtos por elas fabricados e comercializados.

Como agravante observou-se, ainda, que os estabelecimentos importavam azeite de oliva virgem do tipo lampante (impróprio para consumo), mas não havia nenhuma evidência de que providenciassem o refino antes da utilização, como manda a lei. Também foram constatados casos em que o refino era feito em indústrias não licenciadas pela vigilância sanitária.

Após se adequarem às boas práticas de fabricação de alimentos, três fábricas foram desinterditadas (Olivenza, Natural e Olima), mas os lotes dos produtos por elas fabricados antes das adaptações exigidas pela vigilância sanitária não podem voltar a ser comercializados. As três se comprometeram a não usar mais a palavra ?azeite? nos rótulos e sim ?óleo composto?.

Outros nove estabelecimentos produtores de azeite no Estado de São Paulo ainda serão vistoriados pela vigilância.

Blitz Técnicos da Vigilância Sanitária também estão realizando vistorias em supermercados e atacadistas. A finalidade é analisar os produtos das prateleiras para identificar se as empresas estão agindo corretamente quanto à compatibilidade do produto às especificações indicadas nos rótulos." Blitz Técnicos da Vigilância Sanitária também estão realizando vistorias em supermercados e atacadistas. A finalidade é analisar os produtos das prateleiras para identificar se as empresas estão agindo corretamente quanto à compatibilidade do produto às especificações indicadas nos rótulos.

No último fim de semana, as equipes constataram que produtos das fábricas inspecionadas, como os da marca Olivenza, por exemplo, já tinham adequado a rotulagem.

Após blitz realizada na manhã desta terça-feira (25), a Vigilância Sanitária interditou produtos da marca espanhola Ondoliva que apresentavam inadequações nos rótulos por induzir o consumidor ao erro, uma vez que o produto não está especificado como óleo composto.

A equipe também recolheu latas da marca Qualitá para análise laboratorial para verificar seus componentes e, sobretudo, se contém azeite. A fábrica já passou por inspeção e está em conformidade quanto aos processos produtivos, bem como os rótulos.

Nestlé investe R$ 10 milhões em segmento de grão de café torrado e moído na hora

Estadão Conteúdo
25.07.17 – 12h22

Santos, 25/07 – A Nestlé investiu R$ 10 milhões em um novo segmento de café torrado, para ser moído na hora do preparo. Em evento realizado na manhã desta terça-feira, 25, em Santos, no litoral de São Paulo, o diretor da Nestlé Professional, Marcelo Citrângulo, afirmou que a expectativa é que o novo produto seja responsável pela demanda de 400 milhões de xícaras (2 milhões de toneladas de café) nos próximos três anos.

“O produto vem atender uma demanda de mercado”, afirmou o executivo. Ele ressaltou que o projeto foi desenvolvido em menos de um ano e que isso é um exemplo da nova proposta da Nestlé, de trazer respostas ao mercado cada vez mais rápidas.

O produto é direcionado ao mercado de estabelecimentos comerciais, com uma máquina multibebidas com a marca Nescafé que prepara diferentes tipos de expressos, capuccinos e bebidas cremosas com a moagem instantânea. “Ainda não existe projeto definido para levar o produto às prateleiras (de supermercados), mas tudo depende do resultado que vamos ter”, afirmou.

Citrângulo disse que a Nestlé tem firmado parcerias com empresas do segmento de alimentação para a distribuição das máquinas, como a Sodiê. Há também o trabalho com empresas que atuam em metrôs e “food trucks”.

O produto é feito com café 100% arábica, cultivado nas áreas montanhosas do sul de Minas Gerais e preparado na fábrica de Araras (SP), a primeira da Nestlé no Brasil.

Forno de Minas expande exportação para América Central e Latina

Terça, 25 Julho 2017 16:57 Escrito por Celira Fonseca
Empresa solidifica posicionamento internacional com entrada do Pão de Queijo em cadeias internacionais como Starbucks

O pão de queijo deu mais um importante passo para se tornar um produto global. Como um legítimo mineiro, de pouco a pouco, a iguaria está conquistando as Américas. Há pouco mais de um ano, no Peru, o produto começou a ser comercializado na maior cadeia de cafeterias do mundo e, agora, parte para outros países. Nesta semana, primeiro pedido de pão de queijo Forno de Minas embarca para Starbucks da Guatemala. No mês de agosto, os primeiros pedidos para El Salvador, Panamá e Costa Rica devem ser recebidos.

Segundo a gerente de Comércio Exterior da Forno de Minas, Gabriela Cioba, quando chegou ao Peru, o pão de queijo Forno de Minas foi o primeiro produto brasileiro em uma cadeia de lojas da cafeteria americana no país. “Starbucks é uma referência mundial e estar com os nossos produtos em todas as lojas da rede no Peru foi motivo de orgulho. A expansão para outros países, por meio da rede, reafirma os diferenciais, como a qualidade e o sabor do nosso pão de queijo”, afirma.

Ela conta ainda que a transformação do produto em global está diretamente ligada à experiência. “Quando quebramos a barreira e o consumidor experimenta o pão de queijo, a conquista é imediata", comenta.

Espera-se incrementar 50% em toneladas de produtos enviados para outros países. Atualmente, são exportadas mais de 1.200 toneladas para os Estados Unidos, Canadá, Portugal, Inglaterra, Chile, Peru, Uruguai, Emirados Árabes e Japão. O foco da prospecção, em 2017, são países da América Central e Latina: Colômbia, Paraguai, Argentina e México. O objetivo é fechar 2020 exportando 15% da produção de pão de queijo.

Sobre a Forno de Minas

A Forno de Minas Alimentos S/A, tradicional indústria de alimentos congelados e líder de mercado na comercialização de pães de queijo no Brasil, nasceu do sucesso da receita caseira de pão de queijo da Dona Dalva. Fundada em 1990, gerida pela própria Dona Dalva, pelos filhos Hélida e Helder e pelo sócio Vicente Camiloti, é nacionalmente reconhecida pela qualidade, praticidade e tradição de seus produtos. Tem o pão de queijo preferido dos brasileiros e oferece soluções para todas as ocasiões de consumo, com um portfólio de mais de 20 produtos, que atendem tanto o varejo quanto o food service. Em 2009, foi readquirida pela família Mendonça, 10 anos depois de ficar sob controle de uma multinacional norte-americana.

A sede da empresa é localizada em Contagem, região metropolitana de Belo Horizonte, e possui 24 mil m². A Forno de Minas também possui um Indústria de Laticínios própria, que produz o queijo e outros produtos para a fábrica. Com mais de 1000 colaboradores e oito filiais no Brasil e uma subsidiária nos Estados Unidos.