Justiça proíbe chamar derivados de soja de “leite”

25 de julho de 2017

Denominações como “leite de soja”, “manteiga de tofu”, ou “queijo vegetal” terão que desaparecer por completo dos supermercados e lojas veganas de toda a União Europeia. O Tribunal de Justiça de Luxemburgo determinou que os produtos puramente vegetais não poderão ser comercializados como leite ou lácteos.

Estes nomes estão reservados exclusivamente para produtos de origem animal. A sentença atende a um litígio que enfrentava a empresa alemã TofuTown com a associação, também alemã, de defesa da concorrência. A companhia foi denunciada por infringir a norma da União Europeia sobre as denominações de leite e produtos lácteos.

Emater promove curso de fabricação de alimentos para fortalecer agricultura familiar

Ao término de cada capacitação, ficam registradas, em forma de manual, todas as instruções de trabalho a serem seguidas pelos agricultores em suas unidades de produção.
Imagem créditos: Arquivo – Secom/PB
Por: Paraíba Online -Arimatéa Souza
Publicado em 25/07/2017 às 22:38h.

Incorporar novos conceitos tecnológicos às formas convencionais de processamento de alimentos, a fim de propiciar o cumprimento da legislação sanitária para a obtenção de produtos isentos dos perigos biológicos, químicos e físicos.

É com essa finalidade que o Governo da Paraíba, por meio da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural da Paraíba (Emater-PB), unidade da Gestão Unificada (Emepa/Interpa/Emater), vinculada à Secretaria de Estado do Desenvolvimento da Agropecuária e da Pesca (Sedap), promove uma série de cursos sobre boas práticas de Fabricação de Alimentos para agricultores empreendedores da agroindústria de polpa de frutas e derivados do leite, extensionistas rurais, técnicos da Vigilância Sanitária (Visa) dos municípios e famílias agricultoras fornecedoras de produtos aos programas institucionais como o Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae) e o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA).

A iniciativa, que tem parceria da Agência Estadual de Vigilância Sanitária (Agevisa), integra o Plano Estadual de Fortalecimento da Agricultura Familiar e tem por objetivo garantir a qualidade sanitária dos alimentos, tendo por base as portarias 326 do Ministério da Saúde e 386 do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).

Também conta com apoio das prefeituras municipais, por intermédio das Secretarias da Educação e da Saúde.

Segundo o coordenador dos cursos, o engenheiro agrônomo da Emater, Genival Soares da Silva, as capacitações ensinam boas práticas de fabricação de alimentos, procedimentos de padrão de higiene operacional e instruções de trabalho.

Ao término de cada capacitação, ficam registradas, em forma de manual, todas as instruções de trabalho a serem seguidas pelos agricultores em suas unidades de produção.

Dentre os produtos trabalhados destacam-se bolo, queijo, polpa de fruta, castanha e farinha de mandioca. Ele lembrou que desde 2013, quando começaram os primeiros cursos, já foram capacitados centenas de agricultores e extensionistas que estão acompanhando e orientando as agroindústrias espalhadas pelo Estado.

Conforme Genival, somente neste ano já aconteceram 12 cursos nos municípios de Massaranduba, Serra Redonda, Alagoa Nova, Lagoa Seca, Pocinhos, Sapé, Cruz do Espírito Santo, Pombal, Aparecida, Cajazeiras e São Bentinho.

Ainda para este ano estão programados novos cursos para Barra de Santa Rosa, Rio Tinto, Marcação, Jacaraú e Mataraca.

No ano passado, foram capacitados agricultores familiares de Picuí, Juazeirinho, São José de Espinharas, Campina Grande (Catolé de Boa Vista), Alhandra, Pedras de Fogo, Conde, Bananeiras, João Pessoa e Campina Grande.

Agroindústria – Como resultados dos cursos já foram instaladas diversas agroindústrias de polpa de fruta e de queijo e outras se encontram em processo de implantação.

Os municípios beneficiários são: Gurinhém, Mogeiro, Bananeiras, Alagoa Nova, Serra Redonda, Fagundes, Lagoa Seca e Massaranduba.

Deverão ser construídas ainda este ano, com apoio do Território da Mata Norte, mais oito cozinhas agroindustriais e adequação de outras unidades.

De acordo com o presidente da Gestão Unificada, Nivaldo Magalhães, o Governo do Estado tem envidado esforços para beneficiar o maior número de famílias agricultoras.

“A expansão e o fortalecimento são avanços importantes que envolvem esforços do Governo da Paraíba para desenvolver a agricultura familiar, integrando mais agricultores no processo de desenvolvimento econômico, com geração de novos postos de trabalho, renda e qualidade de vida”, justificou.

Procon autoriza doação de refrigerantes vencidos para instituição de caridade

Segundo coordenador do órgão, mesmo fora da validade, os produtos podem ser consumidos.

Da redação com G1

Uma doação de 521 unidades de refrigerante, recolhidos em fiscalizações por estarem fora do prazo de validade, foi autorizada pelo Procon Municipal de Campina Grande para o Instituto São Vicente de Paula. A doação foi autorizada nesta terça-feira (25) por meio de um ofício assinado pelo coordenador do órgão, Rivaldo Rodrigues. Segundo ele, mesmo fora da validade, os produtos podem ser consumidos.

Entre os itens doados estão 510 unidades de refrigerante de 250 ml, sendo 15 sabor cola, 480 de guaraná e 15 de laranja; além de 4 unidades de refrigerante de cola de 2 litros e 7 unidades de refrigerante sabor limão de 1 litro. O próprio coordenador, em próprio ofício destinado ao instituto, reconhece que os produtos estão fora da validade.

“Geralmente o produto é apreendido e passa 10 dias a disposição para que o dono do estabelecimento recorra. Mas, passados uns 20 dias, a gente encaminha para doação. Os que ainda podem ser consumidos a gente manda para instituições carentes. Já aqueles perecíveis ou estragados são doados para o centro de zoonoses para serem triturados e alimentar animais”, afirmou o coordenador do Procon.

Rivaldo ainda ressaltou que o órgão analisa os produtos, abrindo as embalagens e observando se os refrigerantes ainda apresentam gás. "Se estiver na forma gasosa ele ainda está bom para consumo, tendo em vista que não é perecível e que não causa mal a saúde. Se não tiver o gás, ele vai ter um gosto adocicado e estranho. Aí não pode ser doado. Não estando, não causa nenhum mal”, disse ele.

Conforme o Centro Toxicológico (Ceatox) do Hospital de Emergência e Trauma de Campina Grande, não é recomendado o consumo de nenhum produto que esteja fora do prazo de validade ou que não esteja nas condições de armazenamentos indicadas pelo fabricante. No caso do refrigerante, o risco depende do tempo fora do prazo e dos ingredientes usados.

1º Festival de Inverno de Cervejas Artesanais acontece em Morretes de sexta a domingo

25/07/2017 Redação do Paranashop Comidas e Bebidas

Além do tradicional Barreado, de sexta a domingo (28 a 30) a cidade promove o 1º Festival de Inverno de Cervejas Artesanais. E não é só cerveja. A cidade histórica vai recepcionar seus turistas com artesanato, música, food truck e outras atrações.

Na sexta, o Festival abre às 17h e vai até às 22h, e no final de semana a programação inicia às 11h, encerrando às 22h, tudo concentrado na Praça Rocha Pombo, bem em frente à Estação de Trem.

A proposta do Festival de Cervejas Artesanais de Morretes é a de abrir um novo espaço para os produtores que estão ganhando cada vez mais mercado oferecendo novas variedades de cervejas. E, como a previsão do tempo é de sol (no domingo deve fazer 29ºC), estão juntos fatores essenciais para degustar uma cerveja: calor, boas cervejas e a paisagem de Morretes.

Para o paladar, os visitantes vão encontrar no Festival espetinhos de mignon, cordeiro e de costela, hambúrgueres e caldos especiais. Para o ouvido, artistas locais e convidados e para dar liga a tudo, a presença das cervejarias Oak Beer (Ponta Grossa), Dalla Cervejaria (Chapecó), Das Bier (Gaspar), Truck Brahma (Curitiba), Ozean (Paranaguá) e Porto de Cima (Morretes) com Pilsen Premium, Weiss, Ipa, Dunkel de Amarula, Pale Ale, German, Stark, Saison, Australian Pale Ale, Indian Pale Ale, Kolsch, Weizen e Schokoladen Bock e chope Australiana Pale Ale, Indian Pale Ale, Weizen, Pilsen e Schokoladen Bock. O chope Pilsen será vendido a R$ 8,00 e as cervejas especiais a partir de R$ 10,00. <postpress@postcomunicacao.com.br>

Cervejaria Nacional lança IPA com lúpulos patagônicos em homenagem aos argentinos

25/07/2017 às 13h12 – Por Clarimundo Flôres

A fábrica-bar da Cervejaria Nacional apresenta mais uma sazonal. No dia 1º de agosto, a La Mano de Dios, uma Indian Pale Ale, cuja receita é fruto da parceria com a cervejaria de Ribeirão Preto SP 330, será lançada. Foram produzidos 500 litros do rótulo, que faz uma homenagem aos argentinos. Não é por menos: as espécies de lúpulos selecionados para produzir esta colaborativa são todas cultivadas na região da Patagônia, assim como malte e trigo usados, provenientes do sul do continente.

Com visual dourado, espuma branca e cremosa, a La Mano de Dios, foi concebida com doses generosas de lúpulos Cascade argentino, Mapuche e Nugget. Seu aroma cítrico que remete à frutas amarelas tropicais foi enriquecido  pelo dry-hopping feito com Cascade argentino e  Mosaic. O resultado do casamento destas variedades entrega ao olfato um chope com buquê aromático rico em notas cítricas que lembram laranja e grapefruit, com leve toque floral.  Na boca a receita que chega ao 5,6% de teor alcóolico e 58 IBU, tem corpo médio, final levemente seco e amargor marcante.

Enquanto durar, a La Mano de Dios  pode ser degustada em pints de 570 ml (R$27) e half pints (R$18/330ml). Na noite do lançamento, a sazonal será servida em sistema de double chope, das 17h às 22h.

Sobre a Cervejaria Nacional: A Cervejaria Nacional nasceu em 2011 no descolado bairro de Pinheiros na capital paulista. Foi pioneira no conceito de fábrica-bar (brewpub), tornando-se referência no universo das cervejas artesanais. Orgulha-se de ser uma empresa 100% brasileira e esta identidade se apresenta em seu cardápio, em seu serviço, em seu ambiente e em suas famosas receitas com a temática do folclore brasileiro. Além de suas cinco receitas fixas, todos os meses apresenta lançamentos sazonais, com pelo menos duas novidades em suas torneiras. “A hiperativa Nacional” – como passou a ser chamada – se tornou base para produções das mais variadas e criativas receitas cervejeiras. A casa também preza muito por ter uma cozinha de destaque, oferecendo um variado cardápio pensado para harmonizar a melhor comida com as melhores cervejas artesanais. Além de suas receitas engarrafadas a Nacional também oferece outros 50 rótulos de cervejas exclusivamente brasileiras, principalmente de produções do estado de São Paulo.

Saúde!

Brasil gera receita e lucro para Ambev

É o que aponta análise feita pela Bloomberg Intelligence

O Brasil, com seu alto consumo de cerveja per capita, representa 54% da receita da Ambev e uma parcela ainda maior do Ebitda, com 58%. As margens do País se beneficiam com participação de mercado dominante, mais cervejas premium e distribuição proprietária. Os dados analisados foram devolvidos por Julie Chariell, analista sênior da Bloomberg Intelligence.

De acordo com a análise, a Ambev atua principalmente na América Latina, onde o volume do mercado de bebidas deve aumentar em média 2,4% ao ano entre 2016 e 2021. A partir da taxa de 1,7% do período de cinco anos anteriores, o crescimento da região é o terceiro crescimento mais rápido dos cinco principais mercados de bebidas do mundo, atingindo os 4,5% da região de Australásia (que inclui Austrália, Nova Zelândia, Nova Guiné e algumas ilhas menores da parte oriental da Indonésia) e o crescimento anual médio dos 6,3% no Oriente Médio/África. O mercado de cerveja latino americano deverá crescer 2% ao ano em um período de cinco anos, sendo o segundo maior do mundo, enquanto o setor de refrigerantes pode aumentar 2,5%.

Segundo a analista Julie Chariell, a Ambev está mais exposta ao mercado de cerveja que cresce mais lentamente na América Latina do que o mercado de refrigerantes, com uma divisão de receita de 90% contra 10%. O mercado local de cerveja enfrenta uma mudança de participação para marcas não premium em meio a fraqueza econômica prolongada, enquanto o segmento de refrigerantes se move em direção a opções mais saudáveis.

Café de Minas para 400 milhões de xícaras

Publicação: 26/07/2017 04:00

Plantação em São Lourenço: produto arábica cultivado em áreas montanhosas atenderá nova demanda

Santos – A multinacional suíça de alimentos e bebidas Nestlé investiu R$ 10 milhões em um novo segmento de café torrado, para ser moído na hora do preparo. Em evento realizado na manhã de ontem em Santos, no litoral de São Paulo, o diretor da Nestlé Professional, Marcelo Citrângulo, afirmou que a expectativa é de que o novo produto seja responsável pela demanda de 400 milhões de xícaras (2 mi de toneladas de café) nos próximos três anos. O produto é feito com café arábica cultivado nas áreas montanhosas do Sul de Minas Gerais e preparado na fábrica de Araras (SP), a primeira da Nestlé no Brasil.

“O produto vem atender a uma demanda de mercado”, afirmou o executivo. Marcelo Citrângulo ressaltou que o projeto foi desenvolvido em menos de um ano e que isso é um exemplo da nova proposta da Nestlé, de trazer respostas ao mercado cada vez mais rápidas.

O produto é direcionado ao mercado de estabelecimentos comerciais, com uma máquina multibebidas com a marca Nescafé que prepara diferentes tipos de expressos, capuccinos e bebidas cremosas com a moagem instantânea. “Ainda não existe projeto definido para levar o produto às prateleiras (de supermercados), mas tudo depende do resultado que vamos ter”, afirmou o executivo. Citrângulo disse que a Nestlé tem firmado parcerias com empresas do segmento de alimentação para a distribuição das máquinas, como a Sodiê. Há também o trabalho com empresas que atuam em metros e food Trucks.

Óleo de soja era vendido como se fosse azeite de oliva; veja as marcas

InfoMoney25 de julho de 2017

SÃO PAULO ? A Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo interditou cinco fábricas na Grande São Paulo e no litoral sul paulista que comercializavam óleo de soja ou óleo misto como se fosse azeite de oliva virgem ou extra virgem, induzindo o consumidor a erro.

Os produtos comercializados pelas empresas, que incluem, além dos azeites, palmitos em conserva, azeitonas, champignon molhos, geleias, frutas em calda e condimentos, entre outros, também foram interditados para o consumo devido a irregularidades na linha de produção verificadas pela Vigilância Sanitária do estado de São Paulo.

A fraude foi descoberta após denúncias recebidas pela Vigilância Sanitária em relação às marcas de azeite Torre de Quintela, Malaguenza, Olivenza, Oliveira D?ouro, Estrela da Beira e Coliseu, todas fabricadas pela Olivenza Indústria de Alimentos, localizada na cidade litorânea de Mongaguá.

Análises de amostras desses produtos realizadas pelo Instituto Adolfo Lutz, instituição vinculada à Secretaria, comprovaram que os azeites eram, na verdade, óleo de soja. A Vigilância Sanitária também inspecionou a fábrica da Olivenza, onde constatou, além da fraude, que a empresa não cumpria os requisitos mínimos de boas práticas de fabricação de alimentos, o que levou à interdição total do estabelecimento.

Mais irregularidades A partir disso, outras cinco fábricas foram inspecionadas pela vigilância estadual: Natural Óleos Vegetais e Alimentos, em Cajamar, Olima Indústria de Alimentos, em Itaquaquecetuba, Paladar Importação Comércio e Representação de Produtos Alimentícios e La Famiglia Alimentos, ambas localizadas em Santana do Parnaíba, e Super Via Distribuidora de Alimentos e Transportes. " Mais irregularidades A partir disso, outras cinco fábricas foram inspecionadas pela vigilância estadual: Natural Óleos Vegetais e Alimentos, em Cajamar, Olima Indústria de Alimentos, em Itaquaquecetuba, Paladar Importação Comércio e Representação de Produtos Alimentícios e La Famiglia Alimentos, ambas localizadas em Santana do Parnaíba, e Super Via Distribuidora de Alimentos e Transportes.

Durante as inspeções, foi constatado que os produtos eram fabricados sem as mínimas condições de boas práticas de fabricação, não havia nenhum procedimento que garantisse a rastreabilidade e qualidade das matérias-primas e sequer havia equipamentos adequados para assegurar que a quantidade de mistura entre óleo e azeite era, efetivamente, a indicada nos rótulos.

As empresas foram totalmente interditadas, bem como os produtos por elas fabricados e comercializados.

Como agravante observou-se, ainda, que os estabelecimentos importavam azeite de oliva virgem do tipo lampante (impróprio para consumo), mas não havia nenhuma evidência de que providenciassem o refino antes da utilização, como manda a lei. Também foram constatados casos em que o refino era feito em indústrias não licenciadas pela vigilância sanitária.

Após se adequarem às boas práticas de fabricação de alimentos, três fábricas foram desinterditadas (Olivenza, Natural e Olima), mas os lotes dos produtos por elas fabricados antes das adaptações exigidas pela vigilância sanitária não podem voltar a ser comercializados. As três se comprometeram a não usar mais a palavra ?azeite? nos rótulos e sim ?óleo composto?.

Outros nove estabelecimentos produtores de azeite no Estado de São Paulo ainda serão vistoriados pela vigilância.

Blitz Técnicos da Vigilância Sanitária também estão realizando vistorias em supermercados e atacadistas. A finalidade é analisar os produtos das prateleiras para identificar se as empresas estão agindo corretamente quanto à compatibilidade do produto às especificações indicadas nos rótulos." Blitz Técnicos da Vigilância Sanitária também estão realizando vistorias em supermercados e atacadistas. A finalidade é analisar os produtos das prateleiras para identificar se as empresas estão agindo corretamente quanto à compatibilidade do produto às especificações indicadas nos rótulos.

No último fim de semana, as equipes constataram que produtos das fábricas inspecionadas, como os da marca Olivenza, por exemplo, já tinham adequado a rotulagem.

Após blitz realizada na manhã desta terça-feira (25), a Vigilância Sanitária interditou produtos da marca espanhola Ondoliva que apresentavam inadequações nos rótulos por induzir o consumidor ao erro, uma vez que o produto não está especificado como óleo composto.

A equipe também recolheu latas da marca Qualitá para análise laboratorial para verificar seus componentes e, sobretudo, se contém azeite. A fábrica já passou por inspeção e está em conformidade quanto aos processos produtivos, bem como os rótulos.

Irmãos Roca vão abrir fábrica de chocolate em Girona

Novo empreendimento dos chefs do El Celler de Can Roca deve começar a funcionar no ano que vem

24 julho 2017 | 18:59 por Leonardo Ribeiro

Especial para o Estado

Para uma das sobremesas do El Celer de Can Roca, considerado o terceiro melhor restaurante do mundo, o chef pâtissier Jordi Roca faz chocolates com cacau de Piura, no Peru. Também experimenta sabores com diferentes chocolates na gelateria Rocambolesc. E, em breve, poderá tocar sua própria produção.

Em um discurso na cerimônia de comemoração dos 15 anos do prêmio The World’s 50 Best Restaurants, o primogênito Joan Roca disse que o próximo investimento da família é abrir uma fábrica de chocolates em Girona, na Espanha. O projeto está no início, mas a ideia é que comece a funcionar no ano que vem.

Da esquerda para direita, Jordi, Joan e Josep Roca.

Josep Roca, o irmão sommelier, vai investir ainda mais na criação de bebidas fermentadas e destiladas, feitas com ervas, frutas e plantas do entorno do restaurante. Para isso, usará uma mistura de técnicas antigas e modernas, da enfleurage à destilação a baixas temperaturas.

Na mesma cerimônia, Joan aproveitou a oportunidade para falar dos desafios de ter um ambiente de trabalho saudável para a equipe, que permita um balanço entre vida pessoal e profissional. “Nós precisamos fazer com que esta nova geração de chefs se sinta confortável na cozinha e que entenda que não é preciso sacrificar as próprias vidas”, disse o chef. O restaurante recorre à terapia para que todos os funcionários aprendam a lidar com as emoções e pressões do dia a dia.

Repensar o trabalho é também a forma que os irmãos encontram para focar em novos projetos, e assim “deixar a mágica viva”, diz Joan, já que são trinta anos trabalhando juntos. Confira o discurso completo, em espanhol, com legendas em inglês, abaixo:

Sebrae participa da maior feira de panificação da América Latina

Evento acontece em São Paulo e deve reunir mais de 300 expositores

A indústria de panificação é um dos segmentos mais tradicionais da indústria de alimentos no Brasil. O setor reúne cerca de 64 mil empresas e alcançou um faturamento de R$ 87,24 bilhões em 2016. Esses números da Associação Brasileira da Indústria da Panificação e Confeitaria (Abip) indicam o início de uma recuperação para a crise que vinha sendo registrada desde 2010. Nesse contexto, atento às necessidades dos pequenos negócios, que são a grande maioria das panificadoras, o Sebrae participa da Fipan 2017, considerado o mais importante evento dessa indústria no Brasil.

Realizada anualmente em São Paulo, no mês de julho, a Fipan deve reunir esse ano mais de 300 expositores e atrair um público aproximado de 60 mil visitantes, entre os dias 25 e 28 desse mês. Durante quatro dias, as pessoas que forem à Feira vão poderão, por exemplo, conhecer fornecedores do ramo de foodservice, conferir palestras de especialistas, e participar de demonstrações de produtos.

As empresas deste segmento têm acompanhado uma mudança de perfil dos consumidores, que demanda cada vez mais por alimentos frescos, com qualidade e diversidade, “nos últimos anos as padarias agregaram valor com qualidade e diversidade. As chamadas “padaria conceito” ganharam mercado com produção própria, além de ampliar a oferta de produtos e serviços. Para ser competitivo, empresário precisa inserir elementos que agreguem valor, como embalagens especiais; iluminação diferenciada; formato inovador em layout; tudo isso faz a diferença, explica o presidente do Sebrae, Guilherme Afif Domingos.

O Sebrae participa do evento com um estande de ativação de marca onde os empreendedores e potenciais empresários poderão interagir e conhecer conteúdos desenvolvidos pela instituição para esse segmento. Em parceria com a Abip e com o Instituto Tecnológico da Panificação e Confeitaria (ITPC), o Sebrae desenvolve projeto com o objetivo de tornar as padarias artesanais mais competitivas, por meio da implementação de ações de qualidade, produtividade e sustentabilidade. Na Fipan, a ênfase da ação do Sebrae será na disseminação do Guia de Implementação da norma ABNT NBR 16170:2013, elaborado no âmbito do Convênio entre Sebrae, Abip e ITPC, em conjunto com a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). O material traz as diretrizes para avaliação da qualidade e classificação do pão tipo francês.

Entre os diferentes conteúdos disponibilizados aos empreendedores pelo Convênio entre Sebrae, Abip e ITPC, estão publicações sobre tendências de mercado, tributação, padaria conceito, clipping semanal e artigos técnicos que oferecem orientações sobre como manter as panificadoras competitivas. Para conhecer as iniciativas, os interessados podem acessar o site http://www.sebrae.com.br/padaria

Fonte: Sebrae-SP