Qualidade da água é essencial para a indústria de alimentos, veja o porquê

Ciência & Saúde / É inegável que a água é fundamental para a indústria de alimentos, visto que é utilizada como ingrediente, facilitador para incorporação de ingredientes, agente de higienização e limpeza, além de fonte de resfriamento e aquecimento dos produtos. Considerando todos os usos, a água de boa qualidade, quanto às características físico-químicas e bacteriológicas, é primordial para que a produção dos alimentos aconteça sem alteração dos produtos elaborados, a deterioração de máquinas, equipamentos e facilitando a obtenção de produtos que, além de boas qualidades sensoriais, tenham condições higiênico-sanitárias satisfatórias e não ofereçam quaisquer riscos à saúde do consumidor. O controle da qualidade da água deve ser estabelecido na indústria de alimentos, acatando aos critérios da regulamentação vigente, com avaliação recorrente de suas características, assegurando que os produtos alimentícios tenham excelente qualidade e o consumidor não seja lesado.

Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), a maioria das doenças de origem alimentar são causadas pelas práticas impróprias de manipulação, matérias primas contaminadas, falhas na higienização durante a produção ou pela incapacidade dos equipamentos e estrutura operacional. A qualidade da água garante melhor rendimento na produção, durabilidade de produtos nas prateleiras, qualidade de vida e saúde aos consumidores. Ao utilizar água dentro dos padrões e recomendações legais vigentes, seja de dureza, teor de cloro residual ou mesmo de substâncias químicas, a qualidade dos produtos da indústria alimentícia é conservada, tornando a empresa habilitada para a produção de alimentos que além das qualidades nutricionais e sensoriais, tenha uma boa condição higiênico-sanitária, e não ofereça riscos à saúde do consumidor.

A água imprópria na fabricação de alimentos pode causar problemas que vão desde a simples modificação do produto, como perda das propriedades nutricionais ou valor comercial, até a ocorrência de intoxicações e infecções alimentares. A higienização incorreta nas indústrias de alimentos traz graves consequências como a ocorrência de doenças de origem alimentar. Cerca de 200 doenças podem ser transmitidas pelos alimentos, sendo normalmente provocadas por bactérias, bolores, vírus, parasitas, agentes químicos e substâncias tóxicas de origem animal ou vegetal. Mas não é só nos produtos e na saúde que a água inapropriada causa transtornos, os minerais como o cálcio e o magnésio, por exemplo, influenciam na dureza da água e podem provocar danos nos equipamentos e utensílios utilizados na fabricação, causando prejuízos e aumento do custo de produção.

Para auxiliar no controle da qualidade da água é imprescindível saber de onde vem a sua água, seja de subsolo, lagos ou reservatórios. Além disso é recomendado que a indústria tenha seu próprio tratamento de água. A CEA do Brasil , empresa especializada em equipamentos tratamentos de Água, oferece para as empresas diversas opções de acordo com as necessidades da mesma como Filtro Desfluoretador , Filtro Desferrizador , Estação de Tratamento de Água (ETA) , Filtro Abrandador , Filtros Centrais , Filtro Desmineralizador e Filtro de Osmose Reversa . Conheça as opções e fique atento a qualidade da água que utiliza em sua empresa.

Website: http://www.ceadobrasil.com.br/

Vinhos, pães e sopas são produtos mais vendidos durante o inverno

Renata Volpe Haddad, Ricardo Campos Jr e Amanda Bogo

Vinhos, pães, sopas, biscoitos e queijos, são alguns dos itens mais vendidos em supermercados durante o inverno, em Campo Grande. A demanda pela bebida alcoólica cresce em até 150% em dias mais frios.

De acordo com o gerente-geral de operações do Comper, Juracir Amorim, o pão francês chega a vender 30% a mais. "Tem um aumento significativo e precisamos nos antecipar, porque o pão demora a crescer no frio. Mesmo assim não há aumento no número de funcionários na padaria, só uma antecipação do processo de produção", comenta.

Outra categoria que costuma sair muito bem nessa época são vinhos. "Tem um aumento muito significativo e chega a vender até 150% a mais em relação aos dias normais”, afirma o gerente.

Porém, Amorim diz que quando está muito frio, as vendas caem bastante. "Na verdade, essa questão de que o frio aumenta as vendas é um mito. O frio não atrai pessoas para comprar. O que acontece às vezes, na verdade, é até o contrário. O frio para nós não é bom. O melhor horário de venda nosso é entre 18h e 20h e normalmente esse é o período mais frio do dia. As pessoas temem sair de casa e quando saem, querem comprar o mais rápido possível. Isso não quer dizer que aumenta o movimento, é um pouco o contrário. Chuva e frio diminuem o número de clientes da loja".

No supermercado Extra, os itens mais procurados são: vinhos; carnes com osso como costela, mocotó e rabada; queijos especiais; sopas; batata, cenoura e mandioca; carne seca desfiada, bacon e calabresa.

A rotisseria também registra aumento nas vendas de feijoada e sopa paraguaia. O supermercado não informou a porcentagem de aumento nas vendas destes itens durante o inverno.

Consumidor – A comerciante Lourdes Protásio, 50, conta que opta pelas sopas nos dias mais frios. "Acho que a gente sente mais fome no inverno e acaba consumindo mais por isso. Gosto muito de sopa de legumes com macarrão. Aproveito para fazer agora, porque no verão é muito quente para comer sopa", conta. 

Na mesma da vendedora Licinda Silva da Costa, 58, não pode faltar massas e vinhos no tempo frio. "Faço muitos pratos mais fortes, como mocotó e rabada, além de chás e massas. Eu detesto o inverno, e só as comidas boas que salvam nesse período", comenta com bom humor. 

Biscoito ou bolacha? Alimento presente em quase todos os lares também sente a crise

No dia do biscoito, conheça curiosidades do produto. Famílias têm trocado recheados por rosquinhas para não deixar de consumir

por Lucianne Carneiro

20/07/2017 8:48 / Atualizado 20/07/2017 9:12

RIO – Biscoito ou bolacha? Polêmicas e regionalismos à parte, o produto, que tem até um dia para chamar de seu, 20 de julho, está presente em quase todos os lares do Brasil — 99,7%, segundo pesquisa encomendada por fabricantes — e é um mercado de peso. O volume de vendas foi de 1,685 milhão de toneladas em 2016 — uma queda de 2,8% do volume frente a 2015. Isso significa que, apesar da popularidade, o biscoito também sentiu os efeitos da crise econômica, que fez disparar o desemprego e reduzir a renda das famílias.

O caminho encontrado pelo brasileiro foi se adequar: trocou o recheado pela rosquinha e reduziu quantidades. Tudo para não deixar de fora da mesa um item tão querido.

— Para um mercado de 1,7 milhão de toneladas, essa queda de 2016 foi praticamente uma estabilidade. Todo mundo come biscoito e ele está em todo lugar, mas com a crise o consumidor correu para produtos mais em conta. Produtos de maior valor agregado, como cookie, wafer e palitos de chocolate, ficaram para trás e a preferência foi o pacote de 500 gramas de rosquinha, que rende mais. As porções menores também foram mais procuradas — afirma o presidente-executivo da Abimapi (Associação Brasileira das Indústrias de Biscoitos, Massas Alimentícias e Pães e Bolos Industrializados), Claudio Zanão.

Para 2017, a expectativa é de estabilidade nas vendas. A despeito da recuperação que começa a ocorrer, Zanão afirma que não se deve ter grandes expectativas:

— O maior consumo vem das famílias com mais gente, principalmente nas classes C, D e E. A crise ainda existe no nosso país, o desemprego está alto e isso não vai acabar esse ano. Não adianta ter grandes expectativas. Estou animado com o retorno da economia, mas moderado.

MAIS DE TRÊS MIL PRODUTOS DIFERENTES

Terceiro maior mercado consumidor de biscoitos no mundo, o Brasil tem mais de 1.500 variações, entre formatos, sabor e peso da embalagem. Quando se considera as cerca de 80 diferentes marcas existentes, no entanto, o número de embalagens pode passar de três mil, segundo a Abimapi. Eles são classificados em diferentes grupos.

Os secos/doces são os tipos comuns, simples, sem recheio nem cobertura. Já os maria/maisena são chamados de laminados simples e levam o nome em sua superfície. Os recheados podem ser doces ou salgados: a única exigência é o recheio. Os wafers são recheados: a categoria inclui ainda os tubinhos/rolinhos de wafer, sejam eles recheados ou cobertos.

— A diversidade de biscoitos presentes nas gôndolas é enorme. É um mercado enorme — destaca Claudio Zanão.

Festival de chocolate difunde a cadeia produtiva do cacau em Ilhéus

Com entrada franca e expectativa de público de 60 mil pessoas

20/07/2017 11:54:00 Atualizado em 20/07/2017 12:21:50

O Centro de Convenções de Ilhéus, no Sul do estado, recebe, a partir de hoje, a nona edição do Chocolat Bahia – Festival Internacional do Chocolate e Cacau. Com entrada franca e expectativa de público de 60 mil pessoas, o evento contará com mais de 80 expositores.

Desses, 30 são de marcas de chocolate de origem do Sul da Bahia e Amazônia, cinco delas criadas recentemente, como a Var, Maia e Morbek, e outras conhecidas do público, como a ChOr, que vai lançar seu fondue de chocolate 44% cacau ao leite com morango.

A marca de chocolate orgânico Amma vai levar ao festival sua linha completa com 24 produtos, entre eles o 100% Cacau, sucesso de vendas. A empresa criada há 7 anos por Diego Badaró chega a Ilhéus após conquistar o International Chocolate Awards, em Nova York, e cinco prêmios no Academy of Chocolate Awards 2017, realizado em Londres.

A programação do FICC terá cursos, debates, rodadas de negócios e palestras com especialistas internacionais, além de workshops gratuitos de receitas à base de chocolate com chefs famosos, como Lucas Corazza, confeiteiro e jurado do reality show Que Seja Doce, do canal GNT.

Para Marco Lessa, idealizador do projeto e organizador do evento, o festival é uma forma de promover Ilhéus como polo chocolateiro e difundir a cadeia produtiva do cacau. “Uma oportunidade para discutir a industrialização, a verticalização da produção e a melhoria da qualidade das amêndoas de cacau selecionado e produto final elaborado”, pontua ele.

O evento é uma iniciativa do Costa do Cacau Convention Bureau e Associação de Turismo de Ilhéus, com apoio do governo estadual e de outras instituições.

Alimento seguro é debatido em Caxias do Sul

Região da Serra é responsável pela produção de mais de 40% dos alimentos que abastecem a Ceasa/RS

Imagem créditos: Emater/RS
Por: Emater – RS
Publicado em 20/07/2017 às 11:51h.

A região da Serra é responsável pela produção de mais de 40% dos alimentos que abastecem a Ceasa/RS. A fim de sensibilizar e orientar a cadeia produtiva de frutas e hortaliças sobre a importância da adoção de Boas Práticas Agrícolas, foi realizado em Caxias do Sul, na tarde desta quarta-feira (19/07), o 2º Seminário Regional sobre Alimento Seguro. Promovido pelo Grupo de Trabalho Alimento Seguro, coordenado pela Ceasa/RS, Secretaria Estadual do Desenvolvimento Rural, Pesca e Cooperativismo (SDR) e Emater/RS-Ascar, o evento reuniu agricultores, técnicos, lideranças institucionais e estudantes, no Parque da Festa da Uva.

?O grande desafio é buscarmos alternativas para que possamos reduzir cada vez mais o uso de agrotóxicos, porque todos queremos um alimento seguro. Em conjunto, vamos buscar caminhos e melhorar cada vez mais a oferta de produtos hortifrutigranjeiros?, destacou o secretário da SDR, Tarcísio Minetto.

Para o diretor técnico da Emater/RS, Lino Moura, ?quando se faz esse tipo de debate e se busca estratégias de avanço e alternativas para o produtor continuar tendo renda, mas produzindo com mais qualidade, com menor contaminação, protegendo o meio ambiente e levando um produto mais seguro para a mesa do consumidor, toda a sociedade ganha?, ressaltou.

Representantes de entidades que participam do GT Alimento Seguro (SDR, Ceasa/RS, Embrapa, Crea, Mapa, Seapi, Sebrae, Centro Estadual de Vigilância em Saúde/Secretaria Estadual da Saúde, Fetag e Emater/RS-Ascar) que têm diferentes atuações, desde a Assistência Técnica até a fiscalização, explanaram sobre o papel, atribuições e competências de cada instituição na promoção de alimentos seguros.

Nesse contexto, cabe à Emater/RS-Ascar ministrar cursos de Boas Práticas Agrícolas (BPAs) para os agricultores que fornecem alimentos para a Ceasa, requisito para que possam comercializar e receber a Declaração de Produção e Intenção de Cultivo (DPIC). ?A Emater tem o papel de fazer esse trabalho educativo, de orientação continuada. E nós estamos priorizando, neste momento, três regiões: Lajeado, Caxias do Sul e Porto Alegre, pois abrangem 97% dos produtores (em torno de 2 mil) que fornecem alimentos para a Ceasa?, ressaltou o assistente técnico estadual da Emater/RS-Ascar em Olericultura, Gervásio Paulus. Na região de Caxias do Sul, os cursos acontecerão a partir de segunda quinzena de setembro.

Conforme o pesquisador da Embrapa, Lucas Garrido, as BPAs são pequenas modificações no processo produtivo. Na prática, incluem o respeito ao período de carência dos agrotóxicos e a aquisição com o receituário agronômico, o uso da tecnologia de aplicação adequada, a utilização de equipamento de proteção individual (EPI), o manejo integrado de pragas e doenças, a destinação correta das sobras e embalagens de agrotóxicos, a higiene na colheita, embalagem e transporte dos alimentos e o registro das operações efetuadas, entre outros. Tudo isso visa reduzir não só a contaminação química, pelos agrotóxicos, mas a contaminação física e principalmente a biológica, que podem afetar a saúde dos consumidores.

?São práticas simples que podem ser aplicadas, muitas não requerem altos investimentos e permitem garantir e melhorar a renda e a competitividade dos agricultores no mercado, atender à exigência dos consumidores e reduzir os danos ao meio ambiente?, completou Paulus.

Os próximos seminários de sensibilização sobre alimento seguro serão realizados em Viamão (16/08) e Terra de Areia (13/09). ?Tenho certeza de que no final desse ciclo os produtores olharão com mais cuidado para o alimento recebe esse tratamento, porque assim os consumidores gaúchos vão ter uma segurança alimentar mais rigorosa do que têm hoje?, enfatizou o presidente da Ceasa/RS, Ernesto Teixeira.

Fipan 2017 apresentará tendências em salgados e doces para indústria

18/07/2017

A FIPAN 2017 – Feira Internacional de Panificação, Confeitaria e Varejo Independente de Alimentos – que acontece entre os dias 25 e 28 de julho, no Expo Center Norte, em São Paulo, é a maior feira setorial da América Latina e a quinta do mundo e traz as novidades que alimentarão o setor de panificadoras e varejo independente de alimentos (o food service é o setor alimentício que mais cresce no mundo todo) para o segundo trimestre.

O evento inova mais uma vez e traz, entre os lançamentos desse ano, produtos que são consumidos pelo público fit, que não dispensam o café da manhã em uma panificadora ou café da cidade.

Para isso, a feira, que agrega diversas novidades do setor alimentício da panificação recebendo empresas especializadas em alimentos doces e salgados, terá estandes com lançamentos que prometem chamar a atenção do mercado e até mesmo de alguns atletas amadores.

A mais focada no segmento fit é a Maxxi Ovos trazendo lançamentos como o Protein Juice, sucos de frutas diversas com a adição de abulmina, composto que ajuda a tonificar os músculos. Os sabores divulgados são abacaxi, maracujá e uva.

Outros dois produtos também são destinados para o segmento voltado para atletas: o Omelight que se trata de uma mistura em pó para fazer omelete de três claras (alimento recomendado pelo alto valor nutricional) e o Protein Nut, pasta de amendoim com adição de abulmina (sabores coco ou chocolate).

Fonte:: Redação

Finalistas do 1º Concurso Qualidade de Amêndoas de Cacau de Linhares são selecionados

Nesta quarta-feira (19), foram divulgadas as amostras classificadas, que seguirão para a fábrica de chocolate da Ceplac em Ilhéus (BA), onde será realizado o processamento das amêndoas para julgamento final. No total, 43 produtores inscreveram-se no concurso, 28 apresentaram as amêndoas e destas, 7 amostras foram selecionadas para a segunda etapa.

Os classificadores do MAPA/Ceplac/Esfipe – Álvaro Cândido da Silva, Cândido Neves dos Santos e Luís Sousa Silveira – foram os responsáveis pela prova de corte das amêndoas. “Neste primeiro processo de classificação nós verificamos os tipos de amêndoas recebidas, que foram tipo 1, 2 e 3. Dentro das sete amostras selecionadas nós tivemos quatro do tipo 1 e três do tipo 2, que seguirão para o processamento e avaliação”, explicou Álvaro Cândido.

Durante o processo de classificação, os tipos utilizados como referência são determinados pelo processo de eliminação em uma escala de defeitos: mofo, fumaça, amêndoas germinadas, ardósia, violetas e com impureza. “Dentre as sete amostras que serão processadas, não necessariamente serão escolhidas as que são do tipo 1. Fatores como terreno onde foi produzido o fruto, genética e manejo, também são determinantes para um produto final de qualidade”, concluiu o classificador.

O corpo de jurados escolhido para a tarefa de classificar as amostras de amêndoas na Bahia será composto por: Albertus Bernardus Eskes, do Centro de Cooperação Internacional em Pesquisa Agronômica para o Desenvolvimento (Cirad); Adriana Reis, bióloga, mestre em genética e biologia molecular e Gerente de qualidade do Centro de Inovação do Cacau (CIC) e Neyde Alice Belo Pereira, mestre em Ciência e Tecnologia de Alimentos.

Os especialistas irão avaliar características físico-químicas e testes sensoriais – que incluirão prova degustativa do chocolate produzido com amêndoas das propriedades participantes. Os cinco primeiros colocados serão anunciados em evento no mês de agosto e ganharão troféu personalizado, além de uma máquina de fabricação artesanal de chocolate para o grande vencedor.

Todo o processo de classificação das 28 amostras de amêndoas apresentadas no 1º. Concurso Municipal de Qualidade de Amêndoas de Cacau é realizado por meio de códigos. Não houve pelos classificadores ou haverá pelos jurados o acesso ao nome/propriedade de origem do produto.

O I Concurso de Qualidade da Amêndoa de Cacau de Linhares é fruto de uma parceria da Prefeitura de Linhares com a Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira (Ceplac), Cooperativa dos Produtores de Cacau do Espírito Santo (Coopercau), Associação dos Cacauicultores de Linhares (Acal) e Associação dos Produtores Rurais de Perobas e Adjacências (Apropeba).

Próximas etapas do concurso:

– 21/07/2017 – Envio das 07 (sete) melhores amostras para Ceplac (BA) processar amêndoa

– Até 10/08/17 – Envio do chocolate de cada amostra para avaliação final em Linhares

– 19/08/2017 – Divulgação do resultado final e evento de premiação

Secom PML

Centro de Convenções de Ilhéus sedia Festival do Chocolate

Festoval começa nesta quinta-feira(20)

Ascom Setur , Ilhéus | 19/07/2017 às 18:33

O município de Ilhéus recebe, a partir desta quinta-feira (20), o 9º Festival Internacional do Chocolate e Cacau. A ser realizado no Centro de Convenções de Ilhéus, o evento deve atrair produtores de cacau, investidores, empresários e o público em geral, até domingo (23), movimentando as cadeias produtivas do agronegócio e do turismo.

A atividade turística, atrelada à produção de chocolate, é um dos destaques da programação de palestras, que apresentarão, dentre outros temas, os exemplos da produção associada ao turismo em Gramado (Rio Grande do Sul) e Viana do Castelo (Portugal). Na Bahia, a cacauicultura é um importante atrativo turístico da região de Ilhéus, mantendo roteiro que contempla fazendas produtoras de cacau e fábricas de chocolate.

Com apoio do Governo do Estado, o Festival Internacional do Chocolate e Cacau conta ainda com demonstrações de receitas à base de chocolate, minicursos voltados para o público infantil e apresentação de grupos de manifestações culturais e artistas regionais.

Requalificação – A reforma realizada para requalificação do Centro de Convenções de Ilhéus não impossibilita a realização do evento. Iniciadas no final de junho, as obras estão previstas para conclusão em um prazo total de 90 dias.

Já foram realizadas pintura externa, iluminação interna, externa e cênica, reforma e pintura do gradil, jardinagem e recuperação da central de refrigeração, dentre outros serviços. As próximas etapas incluem impermeabilização de lajes, recuperação de telhado, dentre outras intervenções.

De acordo com o subsecretário do Turismo, Benedito Braga, a recuperação do equipamento visa a dinamizar o turismo de negócios na Costa do Cacau. “A região tem reconhecido potencial para o turismo cultural, e de sol e praia. Agora investimos nessa revitalização para fortalecer a atração de eventos corporativos, artísticos e feiras, que contribuem para movimentar a economia baiana”, explica Braga.

Localizado no Centro de Ilhéus, o Centro de Convenções tem mais de 4,5 mil metros quadrados de área construída. A estrutura inclui, dentre outras áreas, hall de exposições, cabines de som e luz, salões e dois auditórios: Jorge Amado, com capacidade para 1.250 pessoas e Nacib, para até 430 pessoas.

KITKAT

Marca Líder do Segmento de Impulso Segue Crescendo

A categoria de Bars vem crescendo ao longo dos anos e neste cenário, KITKAT ganha compradores e visibilidade. A marca que já é um sucesso nas vendas, apresenta agora dois novos motivos para continuar investindo na visibilidade de KITKAT no seu ponto de venda: KITKAT White, a deliciosa combinação de wafer agora coberta com delicioso chocolate branco Nestlé. Esse lançamento vem para agradar os fãs dessa categoria e oferecer uma grande oportunidade de crescimento nas vendas, tendo como potencial atingir os 20% dos consumidores que preferem chocolate branco e assim, contribuir ainda mais para a categoria que mais cresce, mais de 10% ao ano em valor.

KitKat Celebreak: Grande oportunidade dentro do segmento de Gifts, que possui poucas ofertas disponíveis. Para isso, a Nestlé lança o KitKat Celebreak: uma caixa presenteável em embalagem inovadora, que simula o "Break" contendo 9 KitKat Mini (3 Ao Leite, 3 Dark e 3 White). Um lançamento que certamente será um sucesso a parte em datas comemorativas como o Natal, além de ser um presente para toda ocasião.

Inspeção flexibilizada nas indústrias divide opiniões

Secretário Ernani Polo (centro) apresentou na Famurs o texto do governo encaminhado para a Assembleia

Thiago Copetti

Enquanto o Projeto de Lei (PL) nº 125/2017 está parado na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) devido ao recesso da Assembleia Legislativa, o governo se mobiliza para conseguir apoio à flexibilização na regras de inspeção sanitária no Estado. Em encontro na Federação dos Municípios (Famurs), ontem, com cerca de 80 pessoas, o secretário da Agricultura, Ernani Polo, apresentou a prefeitos e entidades o projeto encaminhado em regime de urgência à Assembleia para autorizar médicos veterinários privados a fazerem a inspeção nas indústrias de alimentos de origem animal.

A Famurs e o Sindicato da Indústria de Laticínios (Sindilat) se comprometeram a defender a iniciativa junto aos deputados, que têm até o dia 11 de agosto para avaliar a proposta antes que o PL 125/2017 comece a trancar a pauta. O projeto, porém, alimenta polêmicas que colocam, de um lado, o governo e entidades empresariais e, de outro, servidores do Estado e de órgão de defesa do consumidor, como o Ministério Público Estadual (MPE), que temem a fragilização do trabalho e maiores riscos à qualidade dos alimentos.

O presidente da Famurs, Salmo Dias, disse que a entidade tinha "o dever de se posicionar" sobre o tema, dada a relevância para os municípios, e que a proposta do Piratini estimularia os empreendedores e as economias locais. "A nossa preocupação é que os municípios consigam atender à necessidade do empreendedor local, garantir a qualidade dos alimentos e a saúde da população", afirmou.

Empresários e governo asseguram que, sem condições de ampliação do quadro de fiscais estaduais e sem chance de novas contratações, projetos e ampliações têm ficado parados em razão da carência de estrutura para aprovação e fiscalização. A ideia é ter médicos veterinários habilitados pelo Estado fazendo a inspeção e deixar aos servidores a fiscalização do trabalho, dando mais agilidade ao processo. "Estamos perdendo cerca de R$ 20 milhões em ICMS ao ano e a chance de gerar cerca de 500 vagas de trabalho. Isso é o reflexo que teremos com o PL aprovado e com o destravamento das ampliações e de novas indústrias que não estão sendo autorizadas a operar pela carência de fiscais", defende Polo.

Para a presidente da Associação dos Fiscais Agropecuários do Estado (Afagro), ngela Antunes, deixar esse trabalho para um profissional, que seria, direta ou indiretamente, pago pela própria empresa que ele deve fiscalizar, vai gerar um relação de promiscuidade e colocará em risco a saúde do consumidor. "O processo industrial é dinâmico e não é possível separar a inspeção da fiscalização, como quer o governo. A carcaça que passar na linha de produção e tiver um problema não poderá ser resgatada. O animal é abatido, vai para a câmara fria e, muitas vezes, no outro dia, já está indo para o comércio", diz ngela.

Outro crítico é o promotor Alcindo Luz Bastos da Silva Filho, coordenador do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) para a área de Segurança Alimentar do MPE. Um dos responsáveis pela Operação Leite Compensado, Silva Filho teme que o modelo deixe ainda mais portas abertas para fraudes. "Inicialmente, sou refratário a esse autocontrole que o governo quer adotar. Não estamos preparados para isso, basta ver os problemas que enfrentamos na área do leite. Se isso passar e for aprovado, vamos ver o que será feito", alerta.

O que está em debate

Hoje, apenas servidores podem fazer a inspeção e a fiscalização sanitária e industrial. O Projeto de Lei nº 125/2017, de 27 de junho, torna a inspeção e a fiscalização atividades distintas e permite que médicos veterinários privados habilitados pelo Estado possam fazer a inspeção, sob fiscalização de servidores.

Neste caso, a indústria vai requerir o serviço da inspeção em seu estabelecimento, conforme suas necessidades, através de contrato de prestação de serviços com empresa credenciada pelo Estado, que será realizado por médico veterinário aprovado e habilitado também pelo governo.

O sistema está destinado apenas para as indústrias com comércio dentro do estado do Rio Grande do Sul, não sendo permitido para empresas que vendem nacionalmente e exportadoras.