Por que o brasileiro está trocando vinho por cerveja premium

Em 2011, um litro de vinho era consumido no país para cada 2,7 litros de cerveja premium. Em 2016, a proporção passou de um para quatro, segundo Euromonitor

Por João Pedro Caleiro

19 jul 2017, 13h42 – Publicado em 19 jul 2017, 13h21

São Paulo – O que você prefere: uma caneca de cerveja de primeira linha ou uma taça de vinho?

O brasileiro está cada vez mais se inclinando para a primeira opção, de acordo com uma pesquisa de bebidas alcoólicas da consultoria Euromonitor International.

“No mundo, o consumo histórico da cerveja premium e do vinho foi sempre muito similar. No Brasil, a situação é bem diferente. A cerveja premium vem ganhando cada vez mais espaço entre os consumidores brasileiros e vem, aos poucos, substituindo o vinho”, diz um post recente no seu blog oficial.

Em 2011, um litro de vinho era consumido no país para cada 2,7 litros de cerveja premium. Em 2016, essa proporção passou de um litro de vinho para quatro litros de cerveja premium.

Foi um aumento de 49% em cinco anos, algo ligado a uma crise econômica que fez disparar o desemprego e afundou o PIB per capita em quase 10%.

“A população vem buscando uma alternativa com a mesma qualidade que possa ser consumida numa ocasião similar, porém com o custo mais acessível”, diz a Euromonitor.

Afinal, o preço por litro de uma premium lager no varejo flutua por volta de 12 reais e o de uma cerveja escura premium não passa dos 23 reais, enquanto o preço médio do litro de um vinho chega aos 32 reais.

Tendências de consumo

E há outras dinâmicas atuando. Um levantamento recente no Brasil da consultoria global Kantar Worldpanel mostra que a crise não causa uma simples corte do “supérfluo” para focar no “essencial”.

O consumidor que teve acesso a outras categorias no boom não quer abrir mão, e para isso precisa racionalizar e fazer escolhas inteligentes.

Quem já está cortando o restaurante pode se dar ao luxo de comprar um produto melhor para cozinhar no final de semana, por exemplo. No setor alimentício, isso alimenta o crescimento nos extremos das categorias.

No caso das cervejas, isso se soma com uma tendência mundial de “beber menos, mas beber melhor” e uma disposição do consumidor brasileiro em experimentar, segundo a Euromonitor.

No volume total de cerveja, a participação do segmento premium no país subiu de 7% em 2007 para 11% em 2016.

A projeção é que as cervejas premium devem crescer 16% por aqui até 2021, adicionando 1,6 bilhões de litros no mercado de alcoólicos – quatro vezes mais do que o vinho adicionará no mesmo período.

Refrigerante ou suco industrializado: qual é a melhor opção?

Quarta, 19 Julho 2017 17:12 Escrito por Flavia MArques

Excesso de açúcar e poucos benefícios nutricionais preocupam consumidor que quer uma opção saudável

Em busca de deter o avanço da obesidade, que já atinge 53% dos brasileiros, o Ministério da Saúde, no mês passado, fez um anúncio que levantou muitas discussões: um acordo vem sendo estudado para acabar com a oferta de refil de refrigerantes nas redes fast-food.

Mas não é apenas à obesidade que o consumo de refrigerante pode ser associado. Por ser rica em açúcar, a bebida também aumenta o risco de diabetes tipo 2. As versões light e zero, por sua vez, costumam trazer muito sódio em sua composição, o que prejudica a capacidade de retenção de líquidos pelo organismo. Esses motivos já seriam suficientes para pensar em interromper o consumo, mas ainda vale lembrar do excesso de ácidos, que provoca irritação das mucosas do estômago e pode causar feridas nas paredes estomacais.

A “perseguição” ao refrigerante ganhou mais força no ano passado, quando a OMS falou sobre a possibilidade de aumento de impostos sobre bebidas açucaradas. A recomendação, nesse caso, também se estendia aos sucos industrializados, já que a maioria dos oferecidos nos supermercados tem alto teor de corantes artificiais e conservantes químicos. Essas substâncias alergênicas causam um efeito cumulativo no organismo e, como consequência, o fígado e o pâncreas ficam sobrecarregados.

Diante dessas informações, a dúvida que fica é: ainda resta alguma alternativa quando se quer uma bebida prática, saborosa e que ofereça benefícios à saúde? No mercado, os chamados sucos saudáveis vêm ganhando espaço. O aumento da oferta é resultado de mais consumidores buscando atributos como qualidade e purificação do organismo.

“As pessoas estão cada vez mais preocupadas com o bem-estar e interessadas nas propriedades que as bebidas oferecem”, afirma Edson Mazeto, sócio-diretor da Juxx, empresa pioneira no ramo de sucos funcionais. “Os néctares e refrescos que infelizmente são maioria nas gôndolas têm pouca concentração de frutas e, portanto, não oferecem os benefícios nutricionais adequados”, acrescenta.

As bebidas feitas à base de frutas – as funcionais – ainda respondem por uma fatia pequena do mercado, algo em torno de 3%. Mas, segundo estudos da Euromonitor, estão cada vez mais presentes no cardápio dos brasileiros: até 2020, o nicho deve crescer 11,6%.

Nestlé atrai mais 7 fazendas para produção de leite orgânico

Coluna do Broad

19 Julho 2017 | 05h00

A Nestlé Brasil fechou nos últimos dez dias contrato com sete novos produtores no interior de São Paulo interessados na conversão de suas propriedades para a produção de leite orgânico. Com elas passam a ser 18 fazendas contratadas, representando, agora, 16 mil litros por dia.

Mais que isso
O plano da empresa é de que com esses novos produtores, o volume de produção alcance entre 20 mil e 30 mil litros por dia no primeiro semestre de 2019. A ideia é fazer o programa de capacitação para que o início da comercialização do leite orgânico por parte da companhia ocorra a partir de 2019. A estimativa é de que no Brasil exista uma produção de até 30 mil litros de leite orgânico.

Arcor apresenta nova edição da campanha Receitas Mágicas

19 de julho de 201719 de julho de 2017 Ray Santos
Em parceria com o portal CyberCook, fabricante lança sequência de vídeos com o passo a passo de receitas práticas com marcas do portfólio

Arcor do Brasil, empresa de alimentos e uma das líderes nas categorias de Chocolates, Guloseimas e Biscoitos do País, apresenta nova edição da campanha Receitas Mágicas. Em parceria com o site de receitas CyberCook, a fabricante lança vídeos e fotos que ensinam preparos culinários com marcas do portfólio.

Na 1ª fase do projeto, 12 receitas práticas e deliciosas farão parte da ação, sendo três no formato de vídeos com cerca de um minuto cada e nove fotográficas, com a produção da CyberCook em parceria com a agência Cappuccino Digital. É possível conferir doces e salgados usando Paçoca Amor, os biscoitos Triunfo Cracker, Wafer Arcor Passion, Triunfo Cereal Mix, Butter Toffees, as balas 7Belo, os famosos chocolates Tortuguita e tablete Arcor 70% Amargo, como ingredientes principais para a produção.

O objetivo da campanha é dar sequência ao projeto iniciado ano passado. “Tivemos muitos feedbacks positivos na edição anterior, por isso lançamos mais opções de Receitas Mágicas para o consumidor. É uma maneira de usarem nossos produtos já reconhecidos e desejados com uma nova proposta de consumo”, explica Anderson Freire, Gerente de Marketing de Chocolates, Guloseimas e Biscoitos.

O passo a passo das Receitas Mágicas Arcor como, Brownie recheado com Butter Toffees, Coxinha de Frango empanada com cracker Triunfo e Mousse de Chocolate com tablete 70% amargo, podem ser conferidos no link:http://arcor.com.br/receita.
Os vídeos e as fotos também estarão disponíveis em CyberCook (cybercook.com.br/receitas/arcor/) e nos perfis oficiais da Arcor e da CyberCook, no Facebook, Instagram e Twitter.

Sobre a Arcor
Detentora de marcas ícones como Tortuguita, Butter Toffees, 7Belo, Poosh, Triunfo, Aymoré, entre outras, a Arcor, multinacional argentina, atua há 35 anos em todo o território brasileiro alimentando momentos mágicos. Fabricante de chocolates, biscoitos e guloseimas, a empresa possui 5 plantas industriais no país e forma uma rede com mais de 4 mil colaboradores. Por ano, no Brasil, fabrica mais de 170 mil toneladas de produtos. Presença global: possui 39 fábricas, 20 mil colaboradores e fornece produtos para mais de 120 países. Responsabilidade social: mantém o Instituto Arcor, iniciativa que coopera há mais de 10 anos com o desenvolvimento da educação infantil no Brasil. Neste período, já apoiou 340 projetos e beneficiou 2 milhões de crianças e adolescentes. Apoia o Programa Escola em Movimento, que atua na Argentina, Brasil e Chile proporcionando formação para o professor e promovendo educação e cultura para mais de 600 mil crianças. Outras informações sobre a Arcor: http://arcor.com.br/ e https://www.facebook.com/ArcorBrasil/. Vídeo institucional: http://goo.gl/J3IFCI.

Sobre a CyberCook
Pioneiro no universo de receitas no Brasil, CyberCook é há 20 anos, o ponto de encontro dos apaixonados por cozinha. Em um amplo conteúdo culinário que inspira e aproxima as pessoas, CyberCook tem mais de 115 mil receitas entre criações de Chefs e receitas enviadas por uma comunidade vibrante. Uma audiência engajada ao longo de anos, cria livro de receitas, envia receitas e interage com outras receitas, adicionando fotos, avaliações, comentários e dicas. A interação desta vibrante audiência empodera o conteúdo que reage a tendências e feedbacks, se tornando realmente relevante na cozinha dos brasileiros. Com app de diversas plataformas e amplo território mobile, CyberCook está presente em diversos momentos da jornada do consumo da nossa audiência, desde o momento que escolhem produtos no supermercado, ao momento que utilizam produtos ao preparar a receita. Criando assim, um caminho para consumidores encontrarem os produtos que trazem as soluções que eles precisam, e marcas falarem com o seu target de forma fluída e natural através do nosso conteúdo. Conheça: http://www.cybercook.com.br

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Aurora deve aproveitar crise da concorrência e dobrar abates

Aves foram responsáveis por 35,6% do faturamento da Aurora Alimentos em 2016, que atingiu R$?8,5 bilhões

Por: Gazeta do Povo -Gabriel Azevedo
Publicado em 19/07/2017 às 22:08h.

Longe dos escândalos que abalaram neste ano o prestígio e as finanças das grandes empresas do setor de carnes no Brasil, a central de cooperativas Aurora, com sede em Chapecó, Santa Catarina, pretende ocupar o espaço deixado pelos concorrentes, tanto no mercado interno como externo. E traça um planejamento ambicioso para os próximos cinco anos: “Queremos passar de 1 milhão para 2 milhões de aves abatidas por dia”, revela o presidente da Aurora Alimentos, Mário Laznaster.

Atualmente, a Aurora é o terceiro maior conglomerado industrial do setor de carnes do país. A cooperativa tem 8 frigoríficos de frango. A última unidade foi instalada em Mandaguari, no Norte do Paraná.

De maneira geral, a indústria de carnes, principalmente de aves e suínos, esqueceu 2016 ou, pelo menos, faz de tudo para não lembrar. Além da forte crise econômica, que afetou o consumo das famílias brasileiras, a cadeia foi fortemente impactada pelo alto preço do milho, que bateu na casa dos R$ 60 entre o segundo e o terceiro semestre do ano passado. A ração é responsável por mais da metade dos custos de produção desses animais, sendo que o milho é o insumo mais utilizado.

O cenário em 2017 é completamente o oposto, com safra recorde, a saca do cereal está cotada a R$ 25, preço que deu fôlego, principalmente para quem consome muito. Mesmo com um ano ruim no setor de aves, em 2016, a Aurora, que é formada por 23 cooperativas, registrou um aumento no número de abates, na produção e na exportação do animal.

“A Aurora é uma marca cada vez mais querida pelo consumidor interno e externo”, diz o presidente da empresa. Atualmente, são exportados 65% da produção. A empresa atende mais de 140 países. “Nós vivemos uma gangorra. No ano passado nós tínhamos um frango caro no mercado internacional. Hoje nós temos a carne mais barata do mundo”, diz.

No comparativo entre os anos de 2015 e 2016, a planta do Paraná foi a segunda unidade em crescimento de abates, com 15,4%. “O mercado nacional ainda vive uma retração. Na Aurora, nós não tivemos cortes, mas também não tivemos contratações e nem expansão de abates. Optamos em otimizar a produção e aumentar nossa produção”, conta Laznaster.

Na opinião do executivo, o mercado nacional e internacional tem espaço para avicultura, atividade que gera renda para 2.900 produtores cooperados da Aurora. “É uma vocação do país, que além de agregar valor, gera emprego e renda no campo. Tem um papel social imenso”, opina.

Em 2016, as aves foram responsáveis por 35,6% do faturamento da Aurora Alimentos, que atingiu R$ 8,5 bilhões. A cooperativa também atua na produção de suínos e no complexo de leite.
Dentro da porteira

O ano de 2016 também foi desafiador para o avicultor. Além do aumento considerável no custo de produção, ele teve muitas vezes dificuldades de honrar compromissos com bancos. Com juros altos de financiamento, muitos foram impedidos de fazer melhorias na estrutura da propriedade.

Cooperados da Aurora, os produtores Valdecir Silvestre e Adriane Flávia Silvestre contam que não tiveram dificuldades com o banco, embora o período não tenha sido fácil. Com uma granja em Quilombo, no Oeste de Santa Catarina, o casal produz 13,8 mil frangos há três anos.

“Os preços sempre poderiam estar melhores, mas não posso reclamar”, afirma Valdecir, que além da esposa, conta com a ajuda da filha nos cuidados diários com o aviário. “Minha intenção era ter mais um, mas no ano passado não foi possível”, emenda.

A história da família começou dentro da própria Aurora. Valdecir trabalha há quase duas décadas transportando frangos para cooperativa. Com uma pequena propriedade, pensou no frango como a melhor opção para ter uma rentabilidade extra. “Dá para um bom retorno”, conta.

Finalistas do 1º Concurso Qualidade de Amêndoas de Cacau de Linhares são selecionados

Nesta quarta-feira (19), foram divulgadas as amostras classificadas, que seguirão para a fábrica de chocolate da Ceplac em Ilhéus (BA), onde será realizado o processamento das amêndoas para julgamento final. No total, 43 produtores inscreveram-se no concurso, 28 apresentaram as amêndoas e destas, 7 amostras foram selecionadas para a segunda etapa.

Os classificadores do MAPA/Ceplac/Esfipe – Álvaro Cândido da Silva, Cândido Neves dos Santos e Luís Sousa Silveira – foram os responsáveis pela prova de corte das amêndoas. “Neste primeiro processo de classificação nós verificamos os tipos de amêndoas recebidas, que foram tipo 1, 2 e 3. Dentro das sete amostras selecionadas nós tivemos quatro do tipo 1 e três do tipo 2, que seguirão para o processamento e avaliação”, explicou Álvaro Cândido.

Durante o processo de classificação, os tipos utilizados como referência são determinados pelo processo de eliminação em uma escala de defeitos: mofo, fumaça, amêndoas germinadas, ardósia, violetas e com impureza. “Dentre as sete amostras que serão processadas, não necessariamente serão escolhidas as que são do tipo 1. Fatores como terreno onde foi produzido o fruto, genética e manejo, também são determinantes para um produto final de qualidade”, concluiu o classificador.

O corpo de jurados escolhido para a tarefa de classificar as amostras de amêndoas na Bahia será composto por: Albertus Bernardus Eskes, do Centro de Cooperação Internacional em Pesquisa Agronômica para o Desenvolvimento (Cirad); Adriana Reis, bióloga, mestre em genética e biologia molecular e Gerente de qualidade do Centro de Inovação do Cacau (CIC) e Neyde Alice Belo Pereira, mestre em Ciência e Tecnologia de Alimentos.

Os especialistas irão avaliar características físico-químicas e testes sensoriais – que incluirão prova degustativa do chocolate produzido com amêndoas das propriedades participantes. Os cinco primeiros colocados serão anunciados em evento no mês de agosto e ganharão troféu personalizado, além de uma máquina de fabricação artesanal de chocolate para o grande vencedor.

Todo o processo de classificação das 28 amostras de amêndoas apresentadas no 1º. Concurso Municipal de Qualidade de Amêndoas de Cacau é realizado por meio de códigos. Não houve pelos classificadores ou haverá pelos jurados o acesso ao nome/propriedade de origem do produto.

O I Concurso de Qualidade da Amêndoa de Cacau de Linhares é fruto de uma parceria da Prefeitura de Linhares com a Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira (Ceplac), Cooperativa dos Produtores de Cacau do Espírito Santo (Coopercau), Associação dos Cacauicultores de Linhares (Acal) e Associação dos Produtores Rurais de Perobas e Adjacências (Apropeba).

Próximas etapas do concurso:

– 21/07/2017 – Envio das 07 (sete) melhores amostras para Ceplac (BA) processar amêndoa

– Até 10/08/17 – Envio do chocolate de cada amostra para avaliação final em Linhares

– 19/08/2017 – Divulgação do resultado final e evento de premiação

Secom PML

Centro de Convenções de Ilhéus sedia Festival do Chocolate

Festoval começa nesta quinta-feira(20)

Ascom Setur , Ilhéus | 19/07/2017 às 18:33

O município de Ilhéus recebe, a partir desta quinta-feira (20), o 9º Festival Internacional do Chocolate e Cacau. A ser realizado no Centro de Convenções de Ilhéus, o evento deve atrair produtores de cacau, investidores, empresários e o público em geral, até domingo (23), movimentando as cadeias produtivas do agronegócio e do turismo.

A atividade turística, atrelada à produção de chocolate, é um dos destaques da programação de palestras, que apresentarão, dentre outros temas, os exemplos da produção associada ao turismo em Gramado (Rio Grande do Sul) e Viana do Castelo (Portugal). Na Bahia, a cacauicultura é um importante atrativo turístico da região de Ilhéus, mantendo roteiro que contempla fazendas produtoras de cacau e fábricas de chocolate.

Com apoio do Governo do Estado, o Festival Internacional do Chocolate e Cacau conta ainda com demonstrações de receitas à base de chocolate, minicursos voltados para o público infantil e apresentação de grupos de manifestações culturais e artistas regionais.

Requalificação – A reforma realizada para requalificação do Centro de Convenções de Ilhéus não impossibilita a realização do evento. Iniciadas no final de junho, as obras estão previstas para conclusão em um prazo total de 90 dias.

Já foram realizadas pintura externa, iluminação interna, externa e cênica, reforma e pintura do gradil, jardinagem e recuperação da central de refrigeração, dentre outros serviços. As próximas etapas incluem impermeabilização de lajes, recuperação de telhado, dentre outras intervenções.

De acordo com o subsecretário do Turismo, Benedito Braga, a recuperação do equipamento visa a dinamizar o turismo de negócios na Costa do Cacau. “A região tem reconhecido potencial para o turismo cultural, e de sol e praia. Agora investimos nessa revitalização para fortalecer a atração de eventos corporativos, artísticos e feiras, que contribuem para movimentar a economia baiana”, explica Braga.

Localizado no Centro de Ilhéus, o Centro de Convenções tem mais de 4,5 mil metros quadrados de área construída. A estrutura inclui, dentre outras áreas, hall de exposições, cabines de som e luz, salões e dois auditórios: Jorge Amado, com capacidade para 1.250 pessoas e Nacib, para até 430 pessoas.

KITKAT

Marca Líder do Segmento de Impulso Segue Crescendo

A categoria de Bars vem crescendo ao longo dos anos e neste cenário, KITKAT ganha compradores e visibilidade. A marca que já é um sucesso nas vendas, apresenta agora dois novos motivos para continuar investindo na visibilidade de KITKAT no seu ponto de venda: KITKAT White, a deliciosa combinação de wafer agora coberta com delicioso chocolate branco Nestlé. Esse lançamento vem para agradar os fãs dessa categoria e oferecer uma grande oportunidade de crescimento nas vendas, tendo como potencial atingir os 20% dos consumidores que preferem chocolate branco e assim, contribuir ainda mais para a categoria que mais cresce, mais de 10% ao ano em valor.

KitKat Celebreak: Grande oportunidade dentro do segmento de Gifts, que possui poucas ofertas disponíveis. Para isso, a Nestlé lança o KitKat Celebreak: uma caixa presenteável em embalagem inovadora, que simula o "Break" contendo 9 KitKat Mini (3 Ao Leite, 3 Dark e 3 White). Um lançamento que certamente será um sucesso a parte em datas comemorativas como o Natal, além de ser um presente para toda ocasião.

Conab: clima adverso no Paraná puxa preço da alface em junho

O maior aumento da cotação da alface ocorreu na Ceasa/PR, na Grande Curitiba

Por Estadão Conteúdo

O preço da cenoura, do tomate, da batata e da cebola registraram queda nas Centrais de Abastecimento do País em junho, em relação ao mês anterior, enquanto alface teve movimento de alta. A análise faz parte do 7º Boletim Prohort de Comercialização de Hortigranjeiros nas Ceasas, divulgado nesta terça-feira (18) pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).

Essas cinco hortaliças (alface, tomate, cebola, batata e cenoura) são as com maior representatividade na comercialização nas Centrais de Abastecimento e que registram maior destaque no cálculo do índice de inflação oficial (o IPCA).

Segundo a pesquisa da Conab, a alface foi o único item dos analisados que teve aumento em cinco mercados dos nove que constam do boletim mensal. O maior aumento da cotação da alface ocorreu na Ceasa/PR, na Grande Curitiba (92,91%). "É importante ressaltar que o expressivo aumento de preço na praça paranaense foi consequência das baixas temperaturas e de geadas ocorridas nas zonas produtoras em meados de junho", informa a Conab, no boletim. Em contrapartida, em outros entrepostos, os preços da alface desceram entre 7% e 18%. A Conab destacou também a queda de preço da batata em junho.

O decréscimo de preço foi mais expressivo Ceasa/RJ – Unidade Grande Rio (23,99%) e a menor, que pode ser considerado até estabilidade de preço, foi registrada na Ceasa/CE – Fortaleza (negativo de 0,54%). Os menores preços em junho "expressam a maior oferta de batata nos mercados atacadistas, com início da safra de inverno em municípios paulistas, bem como em vários Estados brasileiros no Centro-Oeste, Sudeste e Nordeste também ofertantes do tubérculo", diz a Conab.

A cebola também apresentou queda de preço, exceto nos Estados da Região Nordeste. Conforme a Conab, a pequena alta registrada nos mercados nordestinos foi provocada pela necessidade de maiores quantidades do produto de outras regiões para o complemento do abastecimento do mercado, pois a oferta da produção da própria região neste período teve diminuição. Em relação aos preços da cenoura nos mercados analisados, somente na Ceasa/GO – Goiânia a cotação teve alta (12,58%).

Nas demais Centrais de Abastecimento a queda de preços ficou entre 25,01% na CeasaMinas – Grande BH – e 7,49% em Vitória/ES, com porcentuais também significativos nos outros entrepostos. Já os preços do tomate, pelo segundo mês consecutivo, tiveram variação negativa, desta vez em todos os mercados. As quedas de preços registradas foram entre 38,53% em Goiânia/GO, a mais expressiva, e 15,35% no Rio de Janeiro/RJ. Nas demais praças todas as reduções também foram significativas, da ordem de dois dígitos.

Frutas
No segmento de frutas, o estudo também considerou os alimentos com maior participação na comercialização e no cálculo da inflação (banana, laranja, maçã, mamão e melancia). De acordo com a Conab, o mês de junho foi marcado pela queda de preços generalizada para banana, laranja e maçã, variações pequenas para cima ou para baixo da melancia e alta do mamão. A banana apresentou queda de preços em todos os mercados por causa de uma demanda interna que não absorveu toda produção. Isso levou vários bananicultores a procurarem o mercado externo. Segundo a Conab, a melancia mostrou queda da oferta em todos os entrepostos – à exceção da alta na Ceasa/GO, em virtude da entressafra em vários polos produtores.

Já a laranja apresentou queda de preços em todos os mercados em meio à combinação de bom abastecimento e demanda fraca no varejo. O mamão apresentou alta de preços em todos os mercados, à exceção da Ceasa/DF, e queda nas quantidades comercializadas, com a redução da produção.

A maçã continua com boa oferta nos mercados, conforme a Conab, mas apresentando leve redução no cômputo geral, após o escoamento da grande safra da maçã fuji e o armazenamento da variante gala. A estatal informou, ainda, que o volume de exportação de frutas acumulado no Brasil em 2017 até o mês de junho foi 5,81% maior em relação ao mesmo período de 2016, e o valor em dólar aumentou 9,85%. Mamão, melancia e maçã apresentaram aumento dos embarques em relação ao ano anterior, e a banana e a laranja registraram queda no volume embarcado.

Curso de cogumelos da Embrapa chega à 50ª edição!

Evento acontece no período de 26 a 30 de setembro de 2017
Imagem créditos: Claudio Bezerra
Por: Embrapa
Publicado em 18/07/2017 às 12:12h.

O curso de cultivo de cogumelos comestíveis e medicinais da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) chega este ano à sua 50ª edição com um saldo pra lá de positivo: mais de 2.000 produtores de várias regiões brasileiras e até de outros países já foram capacitados na técnica chinesa de cultivo denominada JunCao, adaptada pela Embrapa para o Brasil.

Essa técnica oferece aos produtores de cogumelos um diferencial para enfrentar o mercado: além de baratear os custos de produção por utilizar gramíneas ao invés de troncos de madeira ou serragem, como nos meios de cultivo tradicionais, é ambientalmente correta. As inscrições para a 50ª edição, que acontece entre os dias 26 e 30 de setembro na Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia, em Brasília, DF, estão abertas até o dia 30 de agosto próximo. Garanta logo a sua aqui porque há apenas 43 vagas e a procura é grande. Quem se inscrever até 15 de agosto, pode parcelar o valor do curso.

A produção de cogumelos está em fase de expansão no Brasil. O consumo “per capita” atualmente é de 288g/ano, com perspectivas de aumento, já que existe um vácuo entre oferta e consumo – 57.600 toneladas (consumo) para cerca de 17 mil toneladas (produção/ano) – que é coberto pelos produtos importados.

A capacitação oferecida pela Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia representa um diferencial para os produtores que querem entrar de forma competitiva no mercado de cogumelos no país. Podem participar produtores rurais, extensionistas, estudantes de graduação e pós-graduação, entre outros interessados em empreender ou diversificar a renda.

O curso será ministrado a partir de aulas práticas e teóricas. Além do cultivo, os participantes terão acesso também a conteúdos relacionados a esses fungos, como: morfologia, fisiologia, reprodução, classificação, caracterização química e biocontrole, entre outros. Serão proferidas ainda palestras sobre a utilização de cogumelos medicinais na saúde humana.

Por que cultivar cogumelos?

Trata-se de um alimento funcional de alto valor nutricional, rico em proteínas, vitaminas, fibras, carboidratos, minerais e com baixo teor de gordura. Desde que trouxe a técnica chinesa para o Brasil, a pesquisadora da Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia Arailde Urben tem se esforçado para divulgá-la junto aos produtores brasileiros, especialmente a partir de cursos. A ideia é tornar o cultivo de cogumelos mais popular no país, já que a produção – apesar de crescente – ainda é pouco expressiva quando comparada a outros países, como a França e Alemanha, por exemplo, onde o consumo de cogumelos per capita é de 2 a 4 kg/ano.

A Unidade mantém um banco genético de cogumelos para uso humano com cerca de 400 espécies de cogumelos de interesse alimentar e medicinal. Mas, para a pesquisadora, ainda há muito a ser feito para a divulgação dos cogumelos no Brasil. “Os cogumelos são importantes para a nutrição humana, porém ainda pouco conhecidos pela população brasileira. O curso ensina as técnicas de cultivo de cogumelos comestíveis, ao mesmo tempo que incentiva o consumo desses alimentos”, afirma.

Conteúdo programático do curso:

Aulas teóricas: noções gerais de cogumelos; cultivo de cogumelos pela técnica Juncao; cultivo de Ganoderma lucidum (cogumelo Rei) pela técnica Juncao; cultivo de Agaricus blazei (cogumelo Piedade); Cultivo de Pleurotus spp. (Shimeji); cultivo de Lentinula edodes (Shiitake); preparo de ''sementes" e Inoculação de Fungos; matéria-prima utilizada como substrato; doenças e pragas e seu controle; formulação e preparo de meios para “sementes”; empreendedorismo na área de cultivo de cogumelos: aplicabilidade para agricultura familiar; aspectos econômicos da fungicultura: processamento e mercado; cogumelos: uma importante fonte de metabólitos para saúde humana; e controle Biológico de pragas em cultivo de cogumelo

Aulas práticas: formulação, preparo de meios de cultura e isolamento de fungos; inoculação do fungo em grãos de cereais para produção de “sementes”; formulação em preparo de substratos com gramínea; inoculação de “sementes” em substrato de cultivo para produção de cogumelos.

Palestras no sábado (30/09) são abertas ao público

O último dia de realização do curso (sábado, 30 de setembro) será dedicado à realização de palestras abertas ao público (8 às 17 horas). A primeira, de 8 às 9 h30, será apresentada pelo biólogo Edison de Souza sobre a visão geral da Câmara Setorial do estado de São Paulo acerca da fungicultura.

A segunda, de 10 às 12 horas, intitulada “Mercado potencial de cogumelos no Brasil”, será proferida pelo representante do gestor da Regional do Sebrae no entorno do DF, Massashi Hiroshima.

À tarde, de 14 às 15 horas, a chefe de Transferência de Tecnologia da Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia, Isabela Barbirato, fala sobre “Instrumentos contratuais utilizados em parcerias com a Embrapa”.

Essas palestras acontecem no auditório Assis Roberto De Bem da Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia (Parque Estação Biológica – PqEB, final da Av. W5 Norte, atrás da 2ª DP, Asa Norte, Brasília, DF) e a entrada é franca.

O edital e a ficha de inscrição para o 50º Curso de Cultivo de Cogumelos Comestíveis e Medicinais estão disponíveis aqui. Mais informações pelo e-mail: cenargen.cursos@embrapa.br e pelo telefone: (61) 3448-4922.