Cocamar prevê processar volume recorde de 1 milhão de toneladas de soja em 2017

Estadão Conteúdo
17.07.17 – 16h10

São Paulo, 17 – A cooperativa Cocamar prevê processar um recorde de 1 milhão de toneladas de soja em seu parque industrial em Maringá neste ano, a partir de um volume também recorde de 1,360 milhão de toneladas de soja em grão recebidos de produtores cooperados ou originados no mercado. No ano passado, a cooperativa processou 852,9 mil toneladas.

Segundo o gerente industrial da Cocamar Valdemar Cremoneis, a indústria de óleos da cooperativa, estruturada para processar 3,2 mil toneladas/dia, opera a plena capacidade. De acordo com Cremoneis, 76% da matéria-prima são transformados em farelo e 19% em óleo. O farelo é o principal item de exportação da Cocamar. Em 2016, o refino da Cocamar foi de 139,9 mil toneladas, e o envase, de 6,8 milhões de caixas (de 900 ml cada).

Nas recentes reuniões mantidas pela diretoria e por superintendências com os produtores para prestação de contas do primeiro semestre, a cooperativa revelou que já tinha recebido 1,178 milhão de toneladas de soja dos cooperados. Também será necessário adquirir 56 mil toneladas junto a terceiros até o fim do ano, segundo a Cocamar, para atender à demanda industrial. Em 2016, problemas climáticos afetaram a produção do Estado, e o recebimento total de soja foi de 1,063 milhão de toneladas.

A Cocamar mantém estruturas operacionais para recebimento de soja nas regiões noroeste e norte do Paraná, oeste de São Paulo e sudoeste de Mato Grosso do Sul.

Senai vai montar laboratório de análise de alimentos no Albano Franco durante a InterCorte

17/07/2017 10h56 – Douradosagora

O IST Alimentos e Bebidas (Instituto Senai de Tecnologia em Alimentos e Bebidas), de Dourados, vai montar, dentro do Centro de Convenções e Exposições Albano Franco, em Campo Grande, um laboratório para fazer ensaios microbiológicos e físico-químicos de alimentos durante a InterCorte, que será realizada nesta quinta-feira (20) e sexta-feira (21), das 8 às 18 horas.

O evento percorre desde 2012 os principais polos de produção de carne no Brasil para levar informação, discussão e tecnologia aos produtores rurais e agora chegou a vez da Capital de Mato Grosso do Sul.

Segundo a coordenadora do LabSenai Alimentos, Hellenicy Vitor Rezende, nos dois dias do evento, serão realizados três ensaios microbiológicos, que são o NMP de coliformes termotolerantes, Bacillus cereus e Staphyloccus aureus pelo método Petrifilm.

"Esses três ensaios são realizados para apontar a qualidade do produto a ser analisado e, no caso específico da InterCorte, vamos exame apenas a carne bovina", explicou, detalhando que os ensaios feitos durante o evento não terão validade, sendo apenas para demonstração do trabalho oferecido pelo IST Alimentos e Bebidas.

Além disso, serão disponibilizados no estande do Senai na InterCorte fotos e vídeos para demonstrar os outros processos de realização de ensaios microbiológicos e físico-químicos de alimentos que não podem ser reproduzidos fora de um laboratório real.

A intenção do Senai com a montagem de um laboratório durante o evento é apresentar os serviços do IST Alimentos e Bebidas para reforçar a marca e mostrar a importância diante da cadeia produtiva da carne no Estado.

Inovação da  SIG atende as principais exigências dos consumidores atuais

17 de julho de 2017

A SIG desenvolveu a primeira embalagem asséptica do mundo que tem sua origem atrelada a 100% de matérias primas de origem renovável à base de plantas – uma solução de valor agregado que atende as demandas do setor e as expectativas dos consumidores atuais.

Muitos fatores globais moldam hoje a indústria de alimentos e bebidas. Dois dos principais deles que os consumidores estão exigindo são os produtos ecológicos e embalagens que sejam sustentáveis. Markus Boehm, Diretor de Mercado da SIG Combibloc, diz: “As vendas de bens de consumo de marcas com compromisso demonstrado com a sustentabilidade estão crescendo muito mais que as dos produtos que não têm esse compromisso. Esses fatores foram essenciais no desenvolvimento de nossa embalagem SIGNATURE PACK. Ela representa um marco para as embalagens cartonadas assépticas e estamos orgulhosos em apresentar uma autêntica inovação global que atende as necessidades dos consumidores”.

A embalagem SIGNATURE PACK segue a tendência de substituição dos plásticos convencionais, feitos a partir de combustíveis fósseis, por polímeros à base de plantas, que são certificados e sustentáveis. Os polímeros usados na laminação do papel cartão e na fabricação de tampas têm origem em fontes renováveis europeias de madeira e possuem o certificado ISCC PLUS (International Sustainability & Carbon Certification) ou CMS (padrão de certificação TÜV SÜD), respectivamente, por meio de um sistema de balanço de massa. Isso significa que para os polímeros usados na embalagem SIGNATURE PACK, uma quantidade equivalente de insumos biológicos também foi utilizada na fabricação dos polímeros.

Ace Fung, Gerente Global de Produtos da SIG Combibloc, diz: “Desenvolver uma embalagem cartonada asséptica totalmente atrelada a matérias primas de origem renovável é um desafio e tanto. As embalagens assépticas, onde o produto pode ser armazenado sem refrigeração por um longo período, possuem requisitos de barreira mais rígidos do que as embalagens que usam a refrigeração”.

A solução SIGNATURE PACK é um passo importante na jornada da SIG para se transformar em uma empresa positiva líquida. A companhia está se concentrando em três áreas principais nas quais pode fazer mais pela sociedade e o meio ambiente. A responsabilidade está no centro da questão – ditando como a SIG gerencia seus negócios, compra suas matérias primas e fabrica seus produtos. Markus Boehm: “Queremos oferecer as soluções de embalagem mais sustentáveis do mercado. As embalagens cartonadas da SIG já são compostas de até 82% de madeira, uma fonte renovável. A embalagem SIGNATURE PACK é o próximo passo lógico na substituição das matérias primas à base de combustíveis fósseis pelas renováveis à base de plantas. Conseguimos uma nova façanha em nosso Way Beyond Good e podemos oferecer aos nossos clientes e aos consumidores de todas as partes do mundo, essa solução inovadora e mais sustentável, que cuida melhor do meio ambiente. É mais uma inovação mundial da SIG”.

Fonte: SIG Combibloc

Unilever e Nestlé podem se livrar de processo no Cade

A Superintendência-Geral do órgão não apurou práticas denunciadas no mercado brasileiro de sorvetes

São Paulo – A Superintendência-Geral do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) sugeriu o arquivamento do processo que apura prática de acordos de exclusividade pelas empresas Unilever e Nestlé no mercado de sorvetes.

Durante a instrução do processo, a Superintendência analisou dois tipos de acordos de exclusividade: cessão de freezers, pela Nestlé e Unilever, em comodato para pontos de venda, com a contrapartida de que tais freezers sejam utilizados apenas para acondicionar sorvetes de cada uma das empresas; e acordos de exclusividade de vendas (no caso da Nestlé) e de exclusividade de merchandising (no caso da Unilever) que incluem, além da exclusividade de freezer, cláusulas de volume mínimo, giro mínimo, bonificações e preferência de renovação.

De acordo com o parecer, a instrução realizada ao longo do processo não levantou elementos suficientes que indicassem que as práticas denunciadas se configuram infrações à ordem econômica capazes de beneficiar as empresas. O que se observou na análise é que ambas as companhias vêm perdendo participação ao longo dos anos.

O processo administrativo segue agora para o Tribunal do Cade, que será responsável pela decisão final.

A Superintendência-Geral também sugeriu, em pareceres publicados no Diário Oficial da União, a condenação de empresas participantes de cartéis nos mercados internacionais dos principais componentes de monitores de tubo e de LCD e de notebooks.

Em uma das ações, a companhia Chunghwa Picture Tubes deveria ser condenada por prática colusiva no mercado internacional de fabricação e venda de tubos coloridos para computadores (em inglês, Color Display Tube – CDT). O produto é o principal componente de monitores de tubo.

Em outro processo, foi sugerida a condenação das empresas Chunghwa Picture Tubes, Epson Imaging Devices Corporation, Hannstar Display, Hitachi Display, e Sharp por formação de cartel na fabricação e venda de Painéis de Cristal Líquido com Transistores de Película Fina (em inglês, Thin-Film Transistor – TFT), também conhecidos como painéis de TFT LCD. O produto é o principal componente de monitores e notebooks.

Indústria química

Já no caso da fusão entre a Bayer e a Monsanto, o Cade declarou a operação como complexa, determinou a realização de diligências, como a elaboração de estudo quantitativo a respeito dos impactos concorrenciais da operação, segundo despacho do superintendente-geral do órgão no Diário Oficial da União desta segunda-feira (17).

O Cade ainda facultou às partes a apresentação das eficiências econômicas que devem ser geradas pela operação e decidiu aprofundar análises sobre os impactos da transação sobre a inovação.

O Cade também declarou complexa a aquisição de controle da Votorantim Siderurgia pela ArcelorMittal Brasil e exigiu a realização de estudo quantitativo dos mercados envolvidos no acordo para operação de aços longos.

Da redação

Vulcano Energy Drink lança edição especial “Liga da Justiça”

Por Embalagem & Tecnologia –
17/07/2017

As novas embalagens colecionáveis estarão disponíveis no mercado brasileiro a partir do mês de agosto

Os consumidores de Vulcano Energy Drink e amantes de histórias em quadrinhos terão mais um motivo para procurar a bebida nas prateleiras dos supermercados brasileiros. A partir do mês de agosto, as latas dos energéticos virão estampadas com os super-heróis mais famosos do mundo. A Sol Bebidas – fabricante do energético – prepara o lançamento da edição especial “Liga da Justiça” que traz os personagens nas embalagens lata 250ml Regular e Sugar Free, 473ml e nas versões pet 250ml e 500ml.

Nas gôndolas os brasileiros terão seis opções estampadas nas latas: Batman, Superman, Mulher Maravilha, Flash, Acquaman e Cyborg. Com o lançamento da edição especial, a Sol Bebidas espera aumentar o consumo do energético. “Nossa expectativa é ter um incremento de 20% das vendas”, conta Guilherme Pinheiro, diretor Comercial e Marketing da Sol Bebidas .

Essa não é a primeira vez que a Vulcano Energy Drink inova em seus produtos, a marca é considerada pioneira no Brasil em disponibilizar aos seus consumidores latas diferenciadas e colecionáveis.  Uma das edições que aqueceu o mercado de bebidas energéticas foi o lançamento das latas com os famosos carros Camaro e Corvette. Segundo Guilherme, foi possível alcançar um crescimento de consumo de 34% nas embalagens 473ml e que permanece até hoje.

A Vulcano também atua em campanhas de conscientização, no ano de 2016 foi lançada uma edição especial do Outubro Rosa na qual as latas de 250ml na versão Sugar Free foram personalizadas com as cores da campanha. “Nosso objetivo foi dar destaque para a responsabilidade social e chamar a atenção para a causa”, diz o diretor.

Filme

O lançamento oficial do filme Liga da Justiça no Brasil está marcado para a segunda quinzena do mês de novembro. O longa é baseado na equipe homônima da DC Comics e distribuído pela Warner Bros, um dos maiores estúdios de cinema do mundo.

Sobre a parceria:

A parceria da Vulcano com a Warner Bross Consumer Products, a divisão de licenciamento da Warner Bross, representa uma oportunidade excelente para alavancar ainda mais vendas dos produtos, já que pela primeira vez na história os super-heróis mais conhecidos e adorados do planeta estarão fortalecendo a marca, auxiliando e ampliando ainda mais a positivação nos clientes.

Sobre a Vulcano:

Lançado em janeiro de 2008, o Vulcano Energy Drink é uma bebida energética que tem em sua composição taurina, cafeína, inositol e vitaminas do complexo B. É ideal para esportistas, estudantes, jovens e pessoas que buscam energia e disposição para o seu dia a dia. Segundo as suas propriedades nutricionais, o Vulcano Energy Drink promove o aumento da resistência física e melhoria na eficiência mental. A bebida se destaca pela diversidade de embalagens, atendendo todas as ocasiões de compra, o consumo individual ou familiar, além da versão zero açúcar.

Fonte: Race Comunicação

Coca-Cola reduz açúcar em seus principais produtos

A empresa vem modificando a fórmula de refrigerantes e sucos para atender às novas necessidades de seus consumidores e oferecer mais opções de escolha
Por Abril Branded Content
17 jul 2017, 15h42 – Publicado em 17 jul 2017, 15h39

A informação está no site da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa): cada brasileiro consome entre 51 e 55 quilos de açúcar por ano, enquanto a média mundial por habitante gira em torno de 21 quilos nos mesmos 12 meses. Essa preferência pelo sabor adocicado tem lá sua raiz histórica – afinal, a fartura de cana-de-açúcar na época em que fomos colônia portuguesa contribuiu para reforçar essa característica do nosso paladar. O apreço por receitas mais açucaradas é resultado também de uma questão evolutiva. “Por serem mais ricos em energia e considerados mais seguros, uma vez que os alimentos amargos podiam estar estragados ou ser venenosos, itens com mais açúcar ganharam prioridade”, explica a nutricionista Marcia Daskal, de São Paulo.

Para ajudar os brasileiros a ajustar a dose, a Coca-Cola Brasil vem buscando melhorar o perfil nutricional de seus produtos e ampliar o leque de opções de seu portfólio. “Queremos colaborar com escolhas conscientes e estimular uma dieta equilibrada”, diz Andréa Mota, diretora de Categorias da companhia. A empresa tem trabalhado nos últimos anos para divulgar informações sobre estilo de vida saudável e apresentar ações concretas com foco na redução de açúcar no cardápio – incluindo o lançamento de embalagens menores e o desenvolvimento de novas receitas de suas bebidas.

Nos produtos Del Valle Néctar lançados em 2015, por exemplo, o uso do suco de maçã foi o pulo do gato para conseguir um corte de 25% na comparação com as receitas anteriores. “Se simplesmente tirássemos o ingrediente, havia o risco de rejeição pelo consumidor”, explica Andréa. “O suco de maçã, com seu sabor neutro, compensa a diminuição do açúcar sem causar nenhum estranhamento no paladar.”

Em três anos, 40 bebidas alteradas

Com uma galeria de 150 produtos, entre refrigerantes, sucos e chás, a Coca-Cola Brasil vem promovendo alterações gradualmente. Do lançamento da Diet Coke em 1982, da Coca-Cola Light em 1997 e do guaraná Kuat Light em 1999, crescem os lançamentos da empresa com presença zero ou mínima de açúcar. “Nosso desafio é criar novas receitas sem impactar o sabor. E isso exige investimento, inovação e prolongados testes, realizados no nosso Centro de Pesquisa e Desenvolvimento no México”, diz Andréa Mota.

Entre 2014 e 2017, a companhia já contabiliza 40 bebidas com receitas modificadas, 15 delas apenas no primeiro semestre de 2017.

Os números dão um panorama geral da estratégia de redução do açúcar nas iniciativas mais recentes:

– (Estúdio Abril Branded Content/Estúdio ABC)

“O lançamento de uma bebida como a Coca-Cola Stevia, com metade do açúcar e usando adoçante natural, demonstra o compromisso da empresa em oferecer mais opções com menos calorias”, avalia Andréa Mota. O compromisso em assegurar a redução se alinha com as recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS): de acordo com a agência, a ingestão desse ingrediente não deve ultrapassar 10% das calorias consumidas por dia – o equivalente a 50 gramas ou cerca de doze colheres de chá, para uma dieta de 2.000 calorias.

A diretora reconhece que não é fácil mudar um hábito tão arraigado no paladar brasileiro, mas o plano da empresa é seguir investindo na reformulação contínua de suas bebidas. O segredo está em equilibrar a preferência dos consumidores, o uso de ingredientes inovadores, a qualidade, o sabor e as novas necessidades de mercado.

Vale da Cerveja, Ablutec e Parque Vila Germânica firmam convênio com Sebrae/SC para capacitação das cervejarias no atendimento ao turista

Segunda, 17 Julho 2017 14:32 Escrito por Marina Melz
Além de consultorias e capacitações, acordo prevê missão ao Vale dos Vinhedos para que empresários conheçam referências e possam aprimorar a experiência da visita à região

No primeiro quadrimestre de 2017, mais de 4 mil visitantes estiveram nas cervejarias ligadas ao Vale da Cerveja. E a relação destes negócios com o turismo vai ficar ainda mais intensa nos próximos anos. O projeto, que fica sob a gestão do Blumenau e Vale Europeu Convention e Visitors Bureau, acaba de assinar, junto com a Associação Blumenauense de Turismo, Eventos e Cultura (Ablutec) e Parque Vila Germânica, um convênio com o Sebrae/SC para o desenvolvimento de um projeto de capacitação dos cervejeiros para que a experiência do turista seja ainda mais memorável na região.

No projeto estão previstas consultorias para criação de novos produtos turísticos, capacitações para atendimento ao visitante e uma missão a Bento Gonçalves (RS), na região do Vale dos Vinhedos. Conhecer bons exemplos é uma das ferramentas para que os empresários locais vejam de perto os impactos do turismo para outros negócios, de acordo com Aloísio Salomon, analista técnico do Sebrae/SC.

O coordenador do Vale da Cerveja, Carlo Bressiani, aposta na profissionalização como um dos aspectos que vai tornar o turismo um segmento ainda mais atraente para as marcas locais. "Com muita vontade de fazer, chegamos até aqui. Agora chegou o momento de buscarmos capacitação para que as visitações se tornem ainda mais relevantes para toda a sociedade regional", comenta.

Ricardo Stodieck, presidente do Parque Vila Germânica e secretário de turismo de Blumenau (SC), acredita na construção colaborativa para um destino cada vez mais forte “O Vale da Cerveja, juntamente com o Centro de Convenções, são, sem dúvida, os melhores e mais importantes produtos para combater a sazonalidade da atividade turística em Blumenau”, destaca.

"Blumenau é a Capital Brasileira da Cerveja e o Vale da Cerveja é uma região única. De forma unidade, temos tudo para ressignificar o turismo e fazer com que ele gere mais riqueza para todos. Para isso, a profissionalização é fundamental", comenta o presidente da Ablutec, Richard Steinhausen.

Sobre o Vale da Cerveja
Gerido pelo Blumenau e Vale Europeu Convention e Visitors Bureau, o Vale da Cerveja é uma iniciativa de divulgação e profissionalização do receptivo de turistas para as visitações ligadas à bebida. A iniciativa é das cervejarias e entidades locais ligadas ao turismo e à cerveja e o projeto é mantido pela Associação Blumenauense de Turismo, Eventos e Cultura (Ablutec), Associação das Cervejarias Artesanais de Santa Catarina (Acasc), Associação Comercial e Industrial de Blumenau (Acib), CDL Blumenau e Sindilojas, Secretaria de Turismo e Prefeitura Municipal de Blumenau e Sindicato de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares de Blumenau e Região (SIHORBS).

Custo para produzir alimentos sobe 161% em 10 anos no Espírito Santo

Em dez anos, os custos de produção dos principais alimentos produzidos no Estado do Espírito Santo subiram bem mais que a inflação oficial. A inflação oficial entre janeiro de 2007 e janeiro de 2017 foi de 81,71%, enquanto os custos de produção nas lavouras subiram 161%. Essa constatação foi feita pelo Centro de Desenvolvimento do Agronegócio (Cedagro) que nesse período realizou um estudo sobre os coeficientes técnicos e os custos de produção de várias atividades agrícolas, em diferentes níveis tecnológicos e situações no Espírito Santo.

Esse estudo permite que o produtor faça uma análise comparativa dos custos e receitas entre vários produtos agrícolas e, consequentemente, a rentabilidade e a viabilidade econômica das diversas culturas elencadas neste trabalho.

Dentre os itens que compõem os custos de produção, os serviços apresentaram um aumento superior aos insumos nos últimos 10 anos, chegando a 236%, bem acima da inflação. Um dos fatores que pode ter contribuído para aumento elevado nos custos dos serviços no campo foi o aumento do salário mínimo, que é a base de pagamento da mão de obra rural, além das normas trabalhistas, que também implicam no aumento dos custos.

Já os insumos tiveram um aumento de 79%, inferior à inflação do período. Segundo o estudo, esse aumento discreto foi provocado pelo menor poder de compra dos produtores rurais, principalmente nos três últimos anos em que o estado passou por uma crise hídrica.

Custos de produção versus renda dos produtos agrícolas

O estudo avaliou ainda a variação nos preços pagos aos produtores rurais dos 10 principais produtos no período de 2007 a 2016. Em 10 anos, os preços subiram 145% enquanto o aumento médio dos custos de produção foi de 161%.

No entanto, esse valor é uma média e se for analisado individualmente, verificamos que dos 10 produtos analisados, 4 tiveram um aumento nos preços superior ao aumento dos custos. Um exemplo disso é a banana, que apresentou um aumento no preço 84% acima do aumento nos custos no período.

Por outro lado, 6 produtos apresentaram uma evolução nos preços inferior ao aumento nos custos do período. Alguns dos produtos de maior importância relativa na agricultura capixaba como o café, o tomate e a pecuária de leite apresentaram um aumento nos preços abaixo do aumento nos custos. O café arábica é um exemplo. Enquanto os custos de produção apresentaram um aumento de 180%, os preços subiram 86%.  A diferença no aumento dos custos para o aumento dos preços foi de 94 %. Isso se reflete negativamente na renda do produtor rural.

Um estudo feito pela Faculdade Doctum de Vitória (ES) verificou que a inflação de 30 itens da cesta básica de alimentos da classe média capixaba, nos supermercados, aumentou 136% nesse período, o que comprova os dados do levantamento da Cedagro. Esses resultados significam que houve uma redução da rentabilidade na agricultura capixaba e também do poder de compra de alimentos pelas famílias capixabas nos últimos dez anos.

O estudo “Coeficientes Técnicos e Custos de Produção na Agricultura” pode ser acessado no site da Cedagro.

CUSTOS DE PRODUÇÃO     PREÇO
Cultura %  de Aumento % Aumento
Insumos Serviços Geral
Café Arábica 101 228 180 86
Café Conilon 66 175 130 124
Banana Prata 80 257 170 254
Mamão Hawaii 104 196 156 157
Laranja 41 276 164 180
Tomate 63 274 130 109
Pecuária de Corte – – 176 184
Pecuária de Leite – – 133 101
Milho 58 239 170 77
Feijão 121 250 200 182
MÉDIA 79% 236% 161% 145%
Redação Campo Vivo com informações de assessoria

Chocolates Nestlé lança campanha com foco nos jovens

17/07/2017

A Nestlé aposta em uma estratégia para impulsionar a sua marca de Chocolates, em 2017, por meio do desenvolvimento de uma campanha que utiliza a música como pilar, para conquistar a preferência do público-alvo entre 18 a 22 anos.

Criada pela agência DAVID, a campanha tem a trilha sonora como principal aliada e promete engajar o jovem com o conceito Pare o Mundo que eu Quero Nestlé.

Pare o Mundo que eu Quero Nestlé é a maneira que a marca identificou para transmitir, da forma mais natural e genuína possível, o papel do chocolate Nestlé na vida das pessoas, pois dizem que ele impacta positivamente seu humor e torna tudo mais prazeroso.

A Nestlé busca estabelecer um diálogo aberto, de igual para igual, com seus consumidores. E é justamente no ato de escutar músicas que grande parte das pessoas encontra um meio de se auto conectar e se expressar com o mundo. A letra traduz as emoções e o estado de espírito do público-alvo.

O filme Pare o Mundo que Eu Quero Nestlé foi feito em um formato de videoclipe com a cantora Julie Ramos e filmado no Pateo do Collegio, que está localizado no centro da cidade de São Paulo.

A estratégia desta iniciativa vai além da plataforma musical, pois ainda foi feito um outro filme chamado Carrossel que conta de forma mágica a vida desse consumidor de chocolate. Também filmado integralmente no Brasil, ele mostra o chocolate sendo compartilhado entre a protagonista e seus amigos em um lúdico Carrossel.

“Estamos muito felizes com a nova parceria com a Nestlé, e de poder construir juntos um projeto tão lindo. E não há melhor maneira de se conectar com este público do que a música, que além de já estar inserida na vida dessas pessoas gera engajamento e proporciona boas experiências, que nem um bom chocolate”, explica Rafael Donato, VP de Criação da DAVID.

Além das mídias tradicionais como TV e rádio, a campanha estará fortemente apoiada nas mídias digitais, como Facebook e Instagram, e em mídias que possuem maior vínculo com música, como YouTube e Spotify, entre outros.

Fonte:: Redação

produtores investem na versatilidade da Macaúba

Palmeira rústica desperta interesse dos mineiros, que saem na frente com projetos de ampliação de cultivo para os mercados de alimentos, biocombustíveis e cosméticos

Juliana Cipriani

Publicação: 17/07/2017 04:00

Mudas de Macaúba: plantio tem crescido na região da Zona da Mata e há demanda para outros 38 municípios, incluindo o Sul de Minas e a região das Vertentes

Fonte de matéria-prima para alimentos, fármacos, cosméticos e até biocombustível, uma palmeira rústica está ganhando espaço nas plantações em Minas Gerais e tem se mostrado com um enorme potencial para desenvolvimento no agronegócio. A Macaúba, segundo especialistas, tem tudo para ser o “ouro verde” brasileiro e os mineiros estão saindo na frente nos estudos e projetos com a planta. O principal produto extraído é o óleo que substitui o azeite de dendê, usado em cerca de 60% dos produtos vendidos nos supermercados, mas há ainda a questão ambiental. As plantações podem conviver com o gado e ajudam na conservação do solo.

Minas Gerais começa a ter programas de cultivo da Macaúba. Capitaneados pela Prefeitura de Juiz de Fora, pelo menos 38 municípios da Zona da Mata, Sul e Vertentes já manifestaram interesse em aderir ao plantio. “A gente tem percebido o agronegócio, neste momento de crise no país, como o único segmento que tem dado resultado, segurando números expressivos. Assim sendo, temos esse projeto pare recuperar nascentes com reflorestamento e vislumbrando a possibilidade de aumentar as rendas dos produtores locais com grandes negócios”, afirmou o secretário de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Turismo de Juiz de Fora, João de Matos.

A Zona da Mata tem hoje 400 hectares de Macaúba plantados em uma propriedade em Lima Duarte, mas a expectativa é ampliar. Por isso, estão sendo oferecidos cursos para mostrar o potencial da planta e a Prefeitura de Juiz de Fora está mostrando aos agricultores as possibilidades de consórcios. O objetivo é ambiental: além de desenvolver o agronegócio, estudos mostram que seria possível recuperar as fontes de água do município. Segundo João de Matos, não há projeções do quanto esse cultivo pode ser ampliado, mas só Juiz de Fora tem mil quilômetros de área rural. “Logicamente não vamos conseguir 100%, mas o importante é como o entorno da Zona da Mata é carente de projetos, entendemos que esse plano vai ajudar economicamente”.

O coordenador do projeto Macaúba, Jackson Moreira, diz que a produção é potencializada pelo fato de a planta ser nativa, de alta produtividade e competitiva em topografias acidentadas. Ele ressalta que há ainda interesse de companhias aéreas de usar o produto da planta como biocombustível, dentro de um projeto para reduzir a emissão de gás carbono.

Quem confirma todo este potencial é o coordenador da Rede Macaúba de Pesquisa (Rmape) da Universidade Federal de Viçosa, Sérgio Motoike. De acordo com ele, a Macaúba despontou no programa de domesticação de espécies nativas com potencial para produção de óleo. “É uma planta que pode substituir no futuro o azeite de dendê, que corresponde a 40% de toda a gordura vegetal que o homem utiliza. Ele está na margarina, no chocolate, no sorvete, até na vela. Se você for no supermercado, 60% dos produtos tem óleo de dendê, então, hà uma importância muito grande para o ser humano”, diz.
A diferença, segundo Motoike, é que a macaúba cresce em um ambiente muito menor e precisa da metade da chuva necessária ao dendê para produzir. “O potencial de Minas é enorme, porque tem muita área degradada e é nesta área que a macaúba pode ser cultivada”, disse. Sérgio Motoike trabalha para que as plantações sejam integradas às pastagens, de modo a produzir frutos na parte de cima e permitir que o gado continue ali. “Não vamos destruir a pecuária, mas melhorar o solo com o cultivo da macaúba e incrementar a atividade com uma produção extra, que seria o fruto da macaúba.”

Para se ter uma ideia, segundo Motoike, são produzidas de quatro a seis toneladas de óleo por hectare. Comercializado a US$ 800 a tonelada, o produtor tem, só de óleo de macaúba, uma renda de pelo menos US$ 3,2 mil por hectare ao ano. E a macaúba ainda tem outros produtos, como ração animal e carvão. Na indústria farmacêutica, pode servir para extrair vitaminas D e A, na de cosméticos pode ser base para shampoos, cremes e batons.