Negresco apresenta novo cookie com combinação única no mercado

Terça, 11 Julho 2017 15:26 Escrito por Beatriz Sanches
A novidade traz massa escura sabor chocolate e gotas brancas sabor baunilha

NEGRESCO® , a famosa marca de biscoitos recheados da Nestlé® , apresenta uma novidade que certamente fará sucesso entre seus fãs: o Cookie NEGRESCO® . Com uma deliciosa massa escura, única no mercado nacional de cookies, além de gotas brancas sabor baunilha, o lançamento é uma inovação que carrega o contraste de sabores e texturas sempre presente na marca.

Com consistência crocante, a novidade conta com aquele gostinho amargo, característico de NEGRESCO® , que nunca enjoa na hora de comer. Assim como os demais produtos da marca, o cookie é ótimo para se degustar sozinho ou compartilhar com amigos, sempre motivando momentos de descontração conjunta. O Cookie NEGRESCO® vem para completar o portfólio da marca, que já conta com biscoitos recheados nas versões Original e Eclipse – com recheio escuro – e o biscoito wafer.

Além do Cookie NEGRESCO® , a Nestlé® preparou outra novidade que movimentará a categoria este ano: o Cookie Nestlé® , feito com o delicioso chocolate Ao Leite Nestlé® . Ambos estarão disponíveis nas principais redes varejistas de todo o país a partir de julho, com preço sugerido de R$ 2,49.

Ficha Técnica:

O novo Cookie NEGRESCO® é uma deliciosa inovação, única no mercado brasileiro, com massa escura e gotas brancas sabor baunilha. O lançamento possui uma casquinha crocante, além de contar com um gosto amarguinho característico do biscoito, que nunca fica enjoativo na hora de comer. Ele está disponível nas principais redes varejistas de todo o país, com preço médio sugerido de R$ 2,49.

classic cookies 60g AT

O Cookie Nestlé® é uma deliciosa novidade, feito com o icônico chocolate Ao Leite Nestlé® – marca que conta com chocolate de verdade, favorito dos fãs. Sua massa é crocante e saborosa, o que certamente irá agradar aos mais diversos paladares, fazendo sucesso entre todos os consumidores. Ele está disponível nas principais redes varejistas de todo o país, com preço médio sugerido de R$ 2,49.

Sobre a Nestlé – É a maior empresa de alimentos e bebidas do mundo. Está presente em 189 países e seus 328 mil colaboradores estão comprometidos com o propósito da Nestlé de melhorar a qualidade de vida e contribuir para um futuro mais saudável. A Nestlé oferece um amplo portfólio de produtos e serviços para cada etapa de vida das pessoas e de seus animais de estimação. Suas mais de 2000 marcas variam dos ícones globais, como Nescafé ou Nespresso aos favoritos locais como Ninho. O desempenho da empresa é impulsionado por sua estratégia de Nutrição, Saúde e Bem-Estar. Sua Sede fica na cidade suíça de Vevey, onde foi fundada há mais de 150 anos. No Brasil, instalou a primeira fábrica em 1921, na cidade paulista de Araras, para a produção do leite condensado Milkmaid, que mais tarde seria conhecido como Leite Moça. A empresa tem 31 unidades industriais, localizadas nos Estados de São Paulo, Minas Gerais, Bahia, Pernambuco, Goiás, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e Espírito Santo. Emprega mais de 22 mil colaboradores diretos e gera outros 200 mil empregos indiretos, que colaboram na fabricação, comercialização e distribuição de mais de 1.000 itens. A atuação da Nestlé Brasil abrange 15 segmentos de mercado e suas empresas coligadas estão presentes em 99% dos lares brasileiros, segundo pesquisa realizada pela Kantar Worldpanel.

Alunos do Centec criam novos alimentos com pequi

Além dos sequilhos e licores feitos com pequi, os estudantes desenvolveram alimentos a partir do coco babaçu e do buriti ( André Costa ) 00:00 · 12.07.2017 por André Costa – Colaborador

Crato. Um dos frutos mais tradicionais do Cerrado, o pequi está presente em abundância na região do Cariri, na safra que vai entre os meses de dezembro a abril. Na culinária, o prato mais famoso certamente é o baião de dois com pequi. No entanto um grupo de estudantes do curso técnico em alimentos da Faculdade de Tecnologia Centec – Cariri desenvolveu uma nova iguaria utilizando o fruto do pequizeiro. O biscoito de goma, conhecido como sequilho, ganhou novo sabor e nome. "Criamos o pequilho", pontua a estudante Débora Aquino, 30.

De acordo com o professor do curso, Erlanio Oliveira, além de possibilitar um sabor diferente ao sequilho, os alunos trabalham o reaproveitamento dos resíduos que seriam descartados. "Desenvolvemos uma formulação com a amêndoa de algumas plantas nativas. Além do pequi, utilizamos a macaúba, babaçu e buriti". Ainda segundo Oliveira, o resultado final foi "tão aceito que já estamos pensando em patentear para comercializar".

A docente Regina Célia Gomes explicou que, por ser um produto abundante no Cariri, o curso vislumbrou uma forma de "potencializar a utilização do fruto e gerar mais renda para aqueles que trabalham com o pequi".

Além do sequilho, o projeto desenvolve outros alimentos com o fruto. "Fizemos também o licor de pequi, tudo pensado para aproveitar esse fruto bem típico da nossa região", disse.

Conforme explica a aluna Erica Aureliano, o forte sabor do fruto e o perfume característico não são repassados para o sequilho ou licor, por exemplo, devido ao processo de produção. "Extraímos o óleo e fica o resíduo, que depois é reaproveitado e enriquecido", pontua. "Além de gostosos, os produtos são saudáveis", acrescenta.

Apesar de considerarem o processo de fabricação simples e barato, as alunas reconhecem que chegar até a fórmula final foi um desafio. "O pequi é utilizado geralmente em comidas triviais e, na maioria salgadas, como o baião. Encontrar o ponto certo para fazer o sequilho, um alimento doce, foi um desafio", diz Gabriela Batista, também aluna do curso técnico.

Os produtos estão sendo comercializados no estande do Centec na 66ª Exposição Centro-Nordestina de Animais e Produtos Derivados (ExpoCrato 2017), que segue até o domingo (16). O visitante pode encontrar, além do pequilho e do licor, feitos com o pequi, outras guloseimas, como doces e biscoitos, feitos de coco babaçu e buriti.

Indústria de alimentos da Bahia se preparar para o maior evento do setor

Um evento onde a indústria de alimentos da Bahia se reúne para mostrar a diversidade e a qualidade de sua produção, fazer negócios, captar novos clientes e fortalecer sua marca. Este evento é a Superbahia, maior feira do setor supermercadista do Norte-Nordeste do Brasil, que chega a sua 8ª edição com cerca de 70% de expositores baianos. A feira acontece de 18 a 20 de julho, na Arena Fonte Nova, em Salvador.

A Feira é organizada pela Associação Baiana de Supermercados (Abase) em parceria com o Sindicato dos Supermercados e Atacados de Autosserviço do Estado da Bahia (Sindsuper). Tem o patrocínio do Banco do Nordeste, Brasfrut, Grupo Petrópolis, Nestlé, Purina, Perdigão, Sadia, Secretaria Estadual de Desenvolvimento Econômico (SDE), Secretaria Estadual de Desenvolvimento Rural (SDR) e Ypê. O evento também tem o apoio da Associação Brasileira de Supermercados (Abras).

Fonte: Prosper Distribuidora

PepsiCo tem lucro trimestral acima do esperado

Resultado foi puxado pelos preços maiores de refrigerantes e petiscos na América do Norte e pela venda de fatia minoritária na engarrafadora Britvic

Por Sruthi Ramakrishnan, da Reuters

11 jul 2017, 08h58

A PepsiCo divulgou nesta terça-feira um lucro trimestral melhor que o esperado, beneficiada por preços maiores de refrigerantes e petiscos na América do Norte e pela venda de fatia minoritária na engarrafadora britânica Britvic.

A receita da PepsiCo no segmento de bebidas na América do Norte, o maior da companhia, subiu 2 por cento no segundo trimestre, para 5,24 bilhões de dólares no segundo trimestre. Já o volume de vendas ficou estável no período, de acordo com a empresa.

Na divisão Frito-Lay na América do Norte, a receita aumentou 3 por cento no trimestre encerrado em 17 de junho, ajudada pela alta de 1 por cento dos volumes e de 3 por cento dos preços.

A PepsiCo e a rival Coca-Cola concentraram-se na venda de pacotes menores e com maiores margens em mercados desenvolvidos, reduzindo a promoção de grandes descontos, à medida que buscam minimizar o impacto da queda na demanda por bebidas gasosas.

Em maio, a PepsiCo anunciou a venda de sua fatia minoritária de 4,5 por cento na engarrafadora britânica Britvic por valor não informado.

O lucro líquido atribuído a PepsiCo subiu para 2,11 bilhões de dólares, ou 1,46 dólar por ação, ante 2,01 bilhões de dólares, ou 1,38 dólar por ação, um ano antes. Sem considerar itens extraordinários, a companhia lucrou 1,50 dólar por ação.

A receita trimestral teve crescimento de 2,1 por cento, para 15,71 bilhões de dólares.

Analistas, em média, previam lucro de 1,40 dólar por ação sobre receita de 15,6 bilhões de dólares, de acordo com a Thompson Reuters I/B/E/S.

Pesquisa revela uso do óleo de buriti nos cremes vegetais

Óleo pode aumentar o valor nutritivo e sensorial dos alimentos

O óleo de buriti, usado na região do Maranhão para tratamento de pele como infecções e picada de cobra, entre outras aplicações, também poderá ser usado para fins alimentícios. É o que diz uma pesquisa desenvolvida na Unesp de Rio Preto que mostra como o óleo de buriti pode melhorar as características nutricionais do creme vegetal à base de óleo de palma, usado na alimentação caseira, no lugar da manteiga e da margarina.

”A intenção desta pesquisa é agregar o valor nutricional do óleo de buriti no creme vegetal”, diz o responsável pelo estudo, Pedro Alberto Pavão Pessôa, doutor pelo Programa de Pós-Graduação em Engenharia e Ciência de Alimentos no Instituto de Biociências, Letras e Ciências Exatas (Ibilce), da Unesp em São José do Rio Preto.

O creme vegetal é formado por uma mistura de óleo e água e não possui leite e derivados. “O óleo de buriti tem substâncias que contribuem com a cor, aroma e sabor sem o uso de aromatizantes e corantes no produto”.

Outro dado importante, diz o pesquisador, é que o óleo apresenta vitaminas A e E, ácido oleico (ômega 9), fitosteróis, tocoferóis, substâncias importantes pelo seu valor nutritivo e ação antioxidante, diz Pedro Pessôa que tem formação em química e, atualmente, é professor do Instituto Federal do Maranhão (IFMA).

A extração do óleo de buriti foi feita a partir da polpa do fruto, por meio de prensagem a frio (método de extração que garante um óleo 100% puro e natural) no laboratório do Instituto Federal, além do óleo doado pela empresa, Fazenda Água Boa, localizada no povoado Brejinho, em Caxias, Maranhão, que faz a extração de forma artesanal. Foram produzidos dois tipos de cremes vegetais, cada um com um dos dois óleos de buriti.

Pedro explica que a adição do óleo de buriti no creme vegetal ficou limitada a 2%. Segundo ele, percentuais superiores comprometeram o sabor, o aroma e a cor característicos do creme.

A partir da produção dos cremes, alguns consumidores avaliaram sensorialmente o produto, empregando escala de 0 a 9 pontos. A média dos avaliadores foi de 7,8 para aparência e 7,0 para cor, aroma, textura, sabor e aceitação global. “Esta pontuação indica que gostaram do produto”.

Com relação à pesquisa sobre a intenção de compra, numa escala de 0 a 5 pontos, a média dos avaliadores foi de 4, indicando que os avaliadores provavelmente comprariam os produtos.

De acordo com a professora Neuza Jorge, do Departamento de Engenharia e Tecnologia de Alimentos, "a aplicação do buriti em creme vegetal surge como alternativa para o uso desse fruto, uma vez que esse produto é consumido em larga escala pela população das regiões Norte e Nordeste e, ao mesmo tempo, poderá agregar valor econômico ao fruto e contribuir com a economia local".

Além do Maranhão
A origem do buritizeiro é na Região Amazônica. No entanto, sua área de distribuição abrange os países da Bolívia, Peru, Equador, Colômbia, Venezuela, Trinidad e Tobago, Guiana, Suriname e Guiana Francesa.

No Brasil, é encontrado nas regiões Norte, Nordeste, Centro-oeste e Sudeste (apenas no estado de Minas Gerais). No Norte e Nordeste, a maior predominância está na Zona dos Cocais, que corresponde a uma formação vegetal que se encontra entre a floresta Amazônica, a caatinga e o cerrado, ocupando uma faixa que engloba Estados do Maranhão e Piauí.

O uso no Maranhão
O buriti é uma palmeira muito utilizada para a confecção de móveis, cobertura de casas, vassouras, linha para costura, redes, tapetes, ração para animais, artesanatos, doces, sorvetes, sucos, geleias, óleos, vinhos, palmitos, adubos, entre outros usos.

O projeto teve financiamento da Capes, por meio do doutorado interinstitucional (Dinter) feito pela parceria do IFMA com a Unesp de São José do Rio Preto (Ibilce).

Tangará Foods inaugura Centro Tecnológico e lança linha de bases lácteas para sorveterias

A Tangará Foods, empresa de soluções lácteas que tem matriz em Belo Horizonte (MG) e atua há cerca de 50 anos no mercado global, apresentou ao mercado, neste mês, o Centro Tecnológico (CT) que implantou, em março deste ano, em Vila Velha (ES). O lançamento oficial do CT ocorreu durante a Fispal, maior encontro do setor de alimentação fora do lar, sorveteria e cafeteria profissional da América Latina, realizado em São Paulo, de 6 a 9 de junho. Os visitantes conheceram o CT por meio de uma experiência de realidade virtual.

A Tangará participou do evento com um estande estruturado para demonstrar as melhores soluções para o público de food service, em especial as sorveterias. A empresa, apresentou uma nova linha de produtos para sorveteria: Purelac Master (com gordura 100% animal e creme de leite em sua formulação, substitui 100% o leite na fabricação de gelatos), Purelac Premium (que garante textura e cremosidade nos sorvetes de massa e industriais) e Purelac Pro (ideal para produção de picolés e como enriquecedor de calda).

De acordo com o diretor-comercial da Tangará Foods, César Lot, o Centro Tecnológico da empresa recebeu aproximadamente R$ 4,5 milhões em investimentos ao longo de dois anos e conta com uma estrutura robusta para aprimorar e desenvolver novos produtos, gerando conhecimento e tecnologia em busca de diferenciais competitivos.

Dividida em espaços que permitem colocar a “mão na massa”, literalmente, a estrutura do CT inclui uma Cozinha Experimental, onde serão oferecidos treinamentos para colaboradores e clientes, usando ingredientes Tangará na criação e produção de receitas. Além da cozinha experimental, existem quatro “plantas piloto” com equipamentos de alta tecnologia para simulação dos processos industriais: sorveteria, padaria, queijaria, concentração e desidratação.

Para apoiar toda essa estrutura, a Tangará possui uma equipe de pesquisa e desenvolvimento (P&D), formada por profissionais preparados para oferecer consultoria, formação e qualificação aos clientes no desenvolvimento de novos produtos e formulações. Dessa forma, o cliente tem a possibilidade de testar diversas fórmulas, até encontrar a solução ideal para a sua empresa, podendo, assim, reduzir custos e gerar mais lucro para o negócio. “Ao longo de 2017, ampliaremos o uso do Centro Tecnológico com o objetivo de explorar todos os recursos disponíveis no relacionamento com nossos clientes e influenciadores de mercado”, afirma César Lot.

Sobre a empresa

A Tangará Foods, que tem matriz em Belo Horizonte (MG), atua há cerca de 40 anos no mercado global oferecendo ampla linha de ingredientes para os segmentos de Varejo, Indiretos (padarias e sorveterias), Food Service, Food Industry e Governamental. Com unidades nas cidades de Vila Velha (ES) e Estrela (RS), a companhia possui um quadro de funcionários com 444 colaboradores e uma carteira de cerca de 5 mil clientes.

Lasanha Perdigão volta ao mercado; entenda regra que suspende marca famosa

Afonso Ferreira

Do UOL, em São Paulo
11/07/201704h00

A lasanha congelada da Perdigão foi um dos 14 produtos que tiveram a venda suspensa temporariamente em 2012 por causa da fusão da empresa com a Sadia. Cinco anos após sair do mercado, o produto retornou às prateleiras dos supermercados

Cinco anos após sair do mercado, a lasanha congelada da Perdigão retornou às gôndolas dos supermercados nesta semana. O produto é o último de um total de 14 itens da marca que tiveram a venda suspensa temporariamente em 2012 por causa da fusão entre a Perdigão e a Sadia.

Em 2015, voltaram a ser vendidos os presuntos, linguiças, carne suína e produtos natalinos. No ano seguinte, foi a vez de os salames retornarem ao mercado.

A lasanha vem nos sabores bolonhesa, calabresa e frango com bacon, este último a novidade da marca para tentar reconquistar o público. A empresa não informou o preço de venda para o consumidor.

"É um momento muito simbólico, pois, com o retorno da lasanha, voltamos a atuar em todas as categorias mais relevantes do mercado", afirma a diretora de marcas da BRF, Cecilia Mondino.
Por que a lasanha teve de sair do mercado?

A retirada da lasanha e dos demais produtos do mercado foi uma das condições impostas pelo Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) para aprovar a fusão entre Sadia e Perdigão, o que criou a BRF, uma gigante no setor de alimentos.

Também foi acordado que a marca Batavo, que à época da fusão pertencia à Perdigão, só poderia atuar no mercado lácteo, sendo proibida de vender carnes e derivados. Em setembro de 2014, a Batavo foi vendida para o grupo Francês Lactalis.

Essas medidas foram adotadas para evitar que a BRF passasse a ter um domínio excessivo sobre a concorrência. "No segmento de congelados, que inclui a lasanha, a empresa passaria a ter mais de 70% de participação. Por isso o Cade determinou a suspensão do produto", afirma o coordenador do centro de estudos em negócios do Insper, Paulo Furquim de Azevedo.

Segundo o especialista, a saída temporária de um produto permite que os concorrentes cresçam e ocupem o espaço deixado, gerando uma melhor distribuição do mercado. "Quando o produto suspenso volta, a concorrência já está consolidada e mercado funciona em condições de igualdade", diz.

Retirar um produto do mercado, porém, é uma medida rara, de acordo com Azevedo. O mais comum é o Cade determinar que as empresas vendam participação em outras marcas, fábricas e negócios para que a fusão ou a compra do concorrente seja aprovada.

Na época da fusão, a BRF foi obrigada a vender 12 marcas de seu portfólio, entre elas Rezende, Wilson, Escolha Saudável, Delicata e Doriana.

Mas por que não foi lançada outra lasanha nesse período?

Outra condição do Cade para aprovar a fusão era que a BRF não poderia ter uma nova marca de lasanha pelo prazo de cinco (enquanto durasse a suspensão). Essa foi uma medida adotada para evitar que a nova marca ocupasse o espaço deixado pelo produto suspenso, o que acabaria enfraquecendo a concorrência.

Foi o que aconteceu com a Kolynos, que foi substituída pela Sorriso e nunca mais voltou ao mercado (leia mais abaixo). "Durante a análise da fusão, o Cade citou o caso da Kolynos para impor a proibição a novas marcas para os produtos suspensos", diz Azevedo.

E se a empresa descumprir a decisão?

Caso a empresa se recuse a cumprir as determinações do Cade, automaticamente a operação, seja ela de fusão ou de compra do concorrente, é negada. Se a empresa concordar com as determinações, mas descumpri-las no futuro, ela estará sujeita a multas.

Além disso, o descumprimento das determinações pode levar à anulação da fusão ou da compra do concorrente. "Dificilmente uma empresa descumpre o que o Cade diz, mas elas podem entrar na Justiça para tentar reverter a decisão", afirma Azevedo. "Ainda assim, na maioria das vezes, a determinação do Cade é mantida no Judiciário."

Relembre outros casos

Colgate compra Kolynos

Em 1996, a Kolynos do Brasil foi comprada pela Colgate-Palmolive por US$ 780 milhões. Uma das exigências do Cade para aprovar o negócio foi que a marca Kolynos ficasse fora do mercado por um período de quatro anos. Em substituição, foi lançada a marca Sorriso. Mesmo após o período de "castigo", a Kolynos nunca voltou ao mercado devido à consolidação da Sorriso como uma das marcas mais vendidas.

Fusão entre Antarctica e Brahma

A união entre as cervejarias Antarctica e Brahma criou a gigante Ambev, em 1999. Para que a fusão fosse aprovada pelo Cade, a marca Bavaria, que pertencia à Antarctica, teve de ser vendida, assim como cinco fábricas do grupo. A compradora foi a cervejaria canadense Molson, que posteriormente também comprou a Kaiser. Hoje, as duas marcas pertencem à Heineken.

Kroton tenta comprar Estácio

A rede de ensino superior Kroton chegou a anunciar a compra da concorrente Estácio em 2016. No entanto, no final de junho deste ano, a operação foi rejeitada pelo Cade, e as duas empresas não puderam concluir o negócio. A relatora do caso, conselheira Cristiane Alkmin, sugeriu que a Kroton vendesse a marca Anhanguera, que tem cerca de 258 mil alunos, para que o negócio fosse aprovado. Os demais conselheiros, no entanto, entenderam que a operação poderia prejudicar a concorrência e votaram contra.

O espaço de “coworking” da indústria de alimentos e bebidas

A Tetra Pak, empresa sueca conhecida pelas embalagens longa vida, abriu as portas do seu Centro de Inovação ao Cliente. Conheça o lugar

É cada vez mais comum a presença dos coloridos e divertidos espaços de coworkings nos grandes centros urbanos, como é o caso de São Paulo. Na prática, esses lugares se transformaram em espaços de inovação e que abrigam (e incubam) diversas startups, auxiliando-as a focar no que realmente importa: criar.

No entanto, muitos desses espaços destinam-se a abrigar novas ideias para serviços, a maioria deles smartphones. Mas e quanto a outros setores da economia? Agora, chegou a vez da indústria de alimentos e bebidas brasileiro ter um espaço de cocriação.

A Tetra Pak, empresa sueca conhecida por suas embalagens de alimentos, inaugurou o seu primeiro Centro de Inovação ao Cliente (CIC), localizado na cidade de Monte Mor, no Interior Paulista. O objetivo desse espaço é justamente oferecer uma ampla infraestrutura de cocriação e suporte à indústria de alimentos e bebidas para o desenvolvimento de novos produtos.

A unidade de Monte Mor, que teve um custo de R$ 40 milhões, soma-se as outras três espalhadas em outros cantos do mundo. Os demais CICs estão localizados nos Estados Unidos, Emirados Árabes e Singapura. A expectativa é contar com nove desses centros até 2019.
Tetra Pak

Segundo palavras do presidente da companhia, Marcelo Queiroz, o centro de inovação brasileiro é a unidade mais moderna dentre os CICs da Tetra Pak. E o motivo para essa aposta milionária no Brasil? “O Brasil é o segundo maior mercado da Tetra Pak com mais de 11 bilhões de embalagens vendidas por ano. Esses números mais do que justificam a presença de uma unidade de inovação no Brasil. Mas, o que acontecia? Antes, quando um parceiro queria desenvolver um produto, tínhamos que levá-lo para uma unidade fora do país. Agora, o CIC está à disposição para o mercado brasileiro e sul americano”, afirma Queiroz.
Inovação por etapas

Mas e o que efetivamente é produzido nesse espaço? A Consumidor Moderno foi a Monte Mor e conheceu o centro de inovação da empresa. O CIC é dividido em duas macro áreas. Há um espaço destinado ao treinamento, consultoria e outros serviços da Tetra Pak. A outra destina-se justamente a inovação propriamente dita.

A primeira sala é a de produtos, local do vasto portfólio produzido pela empresa ao longo dos anos – sendo 60 anos somente no Brasil. “Ao todo, são 236 tipos de embalagens, o que incluem tampas e canudos. Considerando apenas os nossos produtos, é possível fazer mais de sete mil combinações. Agora, se incluirmos a tecnologia do nosso parceiro, podemos chegar a 21 mil combinações”, afirma Caroline Eckel, gerente de marketing de bebidas da empresa.
Tetra Pak

É também na sala de produtos que os parceiros da Tetra Pak tem contato com o modelo de jornada de criação adotado pela empresa sueca. No modelo da empresa, existem cinco etapas: diagnóstico, descoberta, refinamento (o que é possível produzir dentro de uma série de fatores), prototipagem e, por fim, a ida do produto para a planta piloto.

Muitos desses processos acontecem dentro de outra área da unidade de criação da Tetra Pak. É na Sala de Ideias, um espaço com mesas instaladas no teto, que os clientes trocam ideias sobre o produto que desejam para o seu cliente final.
Tetra Pak

Passado a etapa das ideias, o passo seguinte é a mão na massa. Isso ocorre dentro da chamada planta piloto, ou seja, o produto é feito no local (sim, é possível desenvolver alguns tipos de bebidas e alimentos no espaço) e submetê-lo a toda etapa industrial. Aliás, o espaço possui até mesmo uma autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para a produção desses alimentos em demonstrações para clientes ou pequenas amostras.

Ao todo, são cinco máquinas, sendo: quatro para destinados ao processo industrial de preparo do alimento e uma apenas para o envasamento do produto. A propósito, essas máquinas podem ser usadas ou mesmo emprestadas para o setor industrial de alimentos. “Nós somos um grupo com diversos negócios. Um deles é a venda de máquinas para a indústria de alimentos”, explica Queiroz, da Tetra Pak.
Tetra Pak

No fim, tem-se o produto final, produzido do início ao fim (e, claro, com a embalagem) dentro do CIC. O produto ainda pode ser submetido a testes de armazenagem, seja em câmara fria ou seca. Há outros testes inclusos dentro do espaço de inovação. “Aqui fazemos uma imersão de ponta a ponta. O cliente pode ficar conosco quatro dias ou uma semana. No fim, ele sairá com a bebida ou um alimento pronto e embalado. Com esse espaço, ele não precisa parar a linha de produção dele para testar um produto. É para isso que existe esse espaço de cocriação”, explica Eckel.
O pós-venda

A outra área do CIC é a área de pós venda e serviços da Tetra Pak. Entre outras finalidades, esse espaço destina-se ao treinamento do maquinário vendido pela empresa.

Além disso, há uma série de serviços ligados ao pós-venda da empresa. Um desses serviços permite o acompanhamento em tempo real das máquinas vendidas pela empresa e que produzem e embalam os alimentos e bebidas. Como?

A ideia lembra um pouca lógica do Google Analytics. Muitas máquinas possuem sensores (tais como o seu celular ou o seu computador), que enviam dados sobre o seu funcionamento (ou, no caso do smartphone, o rastreamento de acessos a determinados sites da internet) para uma sala de acompanhamento (a ferramenta de analytic do Google). Essas informações se transformam em gráficos inteligentes e que ajudam a empresa a prestar desde consultoria de negócio até a oferta de serviços, como é o caso do suporte técnico.

No caso do suporte, a Tetra Pak pode antecipar uma manutenção ou a substituição de uma peça, entre outros serviços.
Tetra Pak

O suporte técnico é um capítulo extra na companhia. A Tetra Pak recorreu a Microsoft e o seu vasto sortimento de soluções tecnológicas para adotar uma inovadora abordagem nesse tipo de prestação de serviço. Uma das estrelas dessa parceria é o Hololens, considerado o mais importante óculos de realidade aumentada da atualidade e que permite, entre outras coisas, conversar via Skype com uma pessoa usando apenas esse óculos. Esse gadget também vem sendo preparado para a indústria de game do futuro. Abaixo, o Hololens.
Microsoft

A Tetra Pak vai utilizar o aparelho no suporte remoto de maquinário vendidos aos parceiros. Para tanto, desenvolveu um software próprio que permite recriar bem diante dos olhos uma das máquinas. Essa imagem pode ser “manuseada” a partir do gadget, o que permite entender no ambiente virtual o funcionamento do equipamento vendido pela empresa.

“Recentemente, usamos o equipamento no suporte técnico de uma pessoa no Canadá. O uso desse equipamento será aprimorado de acordo com a necessidade da empresa e dos nossos clientes”, afirma Edison Kubo, diretor de desenvolvimento de negócios técnicos da Tetra Pak.

O que sairá do CIC ainda é um mistério, mas inovação é sempre bem-vindo em um país carente de novas ideias.

Preço do açaí teve alta de mais de 4% no primeiro semestre, em Belém

Litro do açaí do médio apresentou um pequeno recuo de preço no mês de junho. Mas no primeiro semestre o produto apresentou alta acumulada de 4,64%.

11/07/2017 08h47

Uma pesquisa elaborada pelo Dieese/PA com a trajetória de alta no preço do açaí no primeiro semestre de 2017 revelou que houve aumentos em todos os tipos de açaí em feiras e supermercados da Grande Belém.

Segundo o Dieese, a trajetória no preço do litro do açaí no primeiro semestre de 2017 não foi uniforme. O açaí do tipo médio, o mais consumido, custou em média no mês de janeiro R$ 16,49; em maio foi vendido a R$ 18,12 e no mês passado teve uma pequena queda e foi encontrado custando, em média, R$ 17,81.

O recuo de preço no mês passado foi de 1,71%% em relação aos preços praticados no mês de maio. Mas no balanço do primeiro semestre do ano, o açaí do tipo médio apresentou uma alta acumulada de 4,64%.

Os preços do litro de açaí são muitos diferenciados em função dos vários locais de vendas, com isso existem diferenças de preços entre as feiras e pontos de vendas espalhados pela cidade. Na última semana do mês de junho, o litro do açaí do médio foi encontrado com os seguintes preços: nas feiras o menor preço encontrado foi de R$ 12 e o maior R$ 16, já nos supermercados, os preços variaram entre R$ 20 a R$ 22.

O açaí do tipo grosso apresentou uma alta no mês passado de 5,23% em relação a maio. No primeiro semestre de 2017 a alta acumulada alcançou 20,86%. O litro do grosso foi encontrado nas feiras com os preços variando entre R$ 23 a R$ 25 e nos supermercados custando, em média, R$ 28.

O açaí do tipo papa, vendido apenas em feiras, também ficou mais caro em 2,60% no mês de junho, sendo comercializado em média a R$ 24,50 por litro. No primeiro semestre deste ano, este tipo de açaí apresentou uma alta de 3,16%. Na última semana do mês de junho, o litro do açaí papa foi encontrado em algumas feiras custando entre R$ 24 a R$ 26.

Mercado de congelados cresce no Brasil junto aos investimentos desse novo negócio

Por Dino
11 jul 2017, 08h57

Comidas saudáveis, refeições prontas e comidas congeladas estão ganhando mais espaço à mesa dos brasileiros. Em tempos de crise, o crescimento do setor é consequência do combinado de necessidades: dinheiro e tempo. De um lado, refeições prontas e comidas congeladas, são itens que funcionam nas substituições do dia a dia em busca de alimentos mais em conta. Por outro lado, também há mais mulheres trabalhando fora, menos lares com empregada doméstica e uma demanda maior de praticidade no preparo dos pratos.

Segundo pesquisa da Associação Paulista de Supermercados (APAS), realizada em parceria com as empresas Nielsen e Kantar Worldpanel, a frequência de idas ao supermercado caiu 4,3% em 2015, se comparado a 2013. Com foco em economizar, o consumidor tem sacrificado, não apenas a ida ao supermercado, mas também o entretenimento e lazer, preferindo ficar em casa. Por isso, a comida congelada teve o papel redefinido e, agora, é uma oportunidade para negócios.

De acordo com a gerente de contas da Kantar Worldpanel, a categoria cresceu 24% em faturamento e 17% em volume na comparação de 2014 com 2013. Foram as maiores altas desde o comparativo de 2010 e 2011, quando os lançamentos começaram a se tornar mais constantes. Entre os principais atributos procurados pelo consumidor estão preço e promoção, praticidade e conveniência e só depois aparece a marca.

Em tempos de crise, os usuários dessa categoria vão atrás de refeições que prometem sabor, praticidade e conveniência. Outros querem aperitivos para consumir enquanto se divertem em casa com amigos e familiares. Essa reorganização espacial está intimamente associada ao comportamento de consumo atual da população brasileira.

De acordo com o estudo Consumer Watch Express Shopper, da Kantar Worldpanel, em média, 33% dos consumidores na América Latina optam pelo consumo de pratos congelados. Enquanto no Brasil essa é opção de 61% dos compradores.
Conveniência e praticidade é o que a maior parte do público consumidor de refeições prontas está buscando. Assim revela a pesquisa Nacional Fiesp/Ibope Brasil Food Trends 2020: são 34% de consumidores brasileiros de alimentos, que se dividem igualmente entre as classes sociais AB e C, que, de maneira geral, levam uma vida corrida, trabalham em tempo integral e dispõem de pouco tempo para cuidar da casa, dos filhos e da alimentação da família.

São diversos os segmentos que estão surgindo a partir dessa tendência de comidas congeladas, entre os quais é possível destacar a procura de alimentos funcionais, os produtos sem adição de glúten e lactose e o crescimento de uma nova geração de produtos naturais que estão se sobrepondo ao segmento de produtos orgânicos.

O problema do excesso de peso e obesidade nas populações de vários países estimula os produtos para dietas e alimentos com redução ou eliminação de substâncias calóricas. Segundo a pesquisa, o segmento diet e light deve continuar sua tendência de crescimento, se aliando a uma nova categoria de produtos com ingredientes específicos para queimar calorias e saciar o apetite.

Nesse contexto entram os pratos prontos congelados e as franquias que apostam nessa categoria, juntos aparecem como uma opção inovadora para o empreendedor em busca de oportunidades para investir, como é o caso do Juliette Congelados, empresa de refeições prontas, que une gastronomia e comidas saudáveis às suas refeições prontas congeladas. Os Congelados Juliette são comercializados em porções individuais com influências da cozinha brasileira e francesa e a proposta de otimizar tempo com economia e qualidade.