Lasanha Perdigão volta ao mercado; entenda regra que suspende marca famosa

Afonso Ferreira

Do UOL, em São Paulo
11/07/201704h00

A lasanha congelada da Perdigão foi um dos 14 produtos que tiveram a venda suspensa temporariamente em 2012 por causa da fusão da empresa com a Sadia. Cinco anos após sair do mercado, o produto retornou às prateleiras dos supermercados

Cinco anos após sair do mercado, a lasanha congelada da Perdigão retornou às gôndolas dos supermercados nesta semana. O produto é o último de um total de 14 itens da marca que tiveram a venda suspensa temporariamente em 2012 por causa da fusão entre a Perdigão e a Sadia.

Em 2015, voltaram a ser vendidos os presuntos, linguiças, carne suína e produtos natalinos. No ano seguinte, foi a vez de os salames retornarem ao mercado.

A lasanha vem nos sabores bolonhesa, calabresa e frango com bacon, este último a novidade da marca para tentar reconquistar o público. A empresa não informou o preço de venda para o consumidor.

"É um momento muito simbólico, pois, com o retorno da lasanha, voltamos a atuar em todas as categorias mais relevantes do mercado", afirma a diretora de marcas da BRF, Cecilia Mondino.
Por que a lasanha teve de sair do mercado?

A retirada da lasanha e dos demais produtos do mercado foi uma das condições impostas pelo Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) para aprovar a fusão entre Sadia e Perdigão, o que criou a BRF, uma gigante no setor de alimentos.

Também foi acordado que a marca Batavo, que à época da fusão pertencia à Perdigão, só poderia atuar no mercado lácteo, sendo proibida de vender carnes e derivados. Em setembro de 2014, a Batavo foi vendida para o grupo Francês Lactalis.

Essas medidas foram adotadas para evitar que a BRF passasse a ter um domínio excessivo sobre a concorrência. "No segmento de congelados, que inclui a lasanha, a empresa passaria a ter mais de 70% de participação. Por isso o Cade determinou a suspensão do produto", afirma o coordenador do centro de estudos em negócios do Insper, Paulo Furquim de Azevedo.

Segundo o especialista, a saída temporária de um produto permite que os concorrentes cresçam e ocupem o espaço deixado, gerando uma melhor distribuição do mercado. "Quando o produto suspenso volta, a concorrência já está consolidada e mercado funciona em condições de igualdade", diz.

Retirar um produto do mercado, porém, é uma medida rara, de acordo com Azevedo. O mais comum é o Cade determinar que as empresas vendam participação em outras marcas, fábricas e negócios para que a fusão ou a compra do concorrente seja aprovada.

Na época da fusão, a BRF foi obrigada a vender 12 marcas de seu portfólio, entre elas Rezende, Wilson, Escolha Saudável, Delicata e Doriana.

Mas por que não foi lançada outra lasanha nesse período?

Outra condição do Cade para aprovar a fusão era que a BRF não poderia ter uma nova marca de lasanha pelo prazo de cinco (enquanto durasse a suspensão). Essa foi uma medida adotada para evitar que a nova marca ocupasse o espaço deixado pelo produto suspenso, o que acabaria enfraquecendo a concorrência.

Foi o que aconteceu com a Kolynos, que foi substituída pela Sorriso e nunca mais voltou ao mercado (leia mais abaixo). "Durante a análise da fusão, o Cade citou o caso da Kolynos para impor a proibição a novas marcas para os produtos suspensos", diz Azevedo.

E se a empresa descumprir a decisão?

Caso a empresa se recuse a cumprir as determinações do Cade, automaticamente a operação, seja ela de fusão ou de compra do concorrente, é negada. Se a empresa concordar com as determinações, mas descumpri-las no futuro, ela estará sujeita a multas.

Além disso, o descumprimento das determinações pode levar à anulação da fusão ou da compra do concorrente. "Dificilmente uma empresa descumpre o que o Cade diz, mas elas podem entrar na Justiça para tentar reverter a decisão", afirma Azevedo. "Ainda assim, na maioria das vezes, a determinação do Cade é mantida no Judiciário."

Relembre outros casos

Colgate compra Kolynos

Em 1996, a Kolynos do Brasil foi comprada pela Colgate-Palmolive por US$ 780 milhões. Uma das exigências do Cade para aprovar o negócio foi que a marca Kolynos ficasse fora do mercado por um período de quatro anos. Em substituição, foi lançada a marca Sorriso. Mesmo após o período de "castigo", a Kolynos nunca voltou ao mercado devido à consolidação da Sorriso como uma das marcas mais vendidas.

Fusão entre Antarctica e Brahma

A união entre as cervejarias Antarctica e Brahma criou a gigante Ambev, em 1999. Para que a fusão fosse aprovada pelo Cade, a marca Bavaria, que pertencia à Antarctica, teve de ser vendida, assim como cinco fábricas do grupo. A compradora foi a cervejaria canadense Molson, que posteriormente também comprou a Kaiser. Hoje, as duas marcas pertencem à Heineken.

Kroton tenta comprar Estácio

A rede de ensino superior Kroton chegou a anunciar a compra da concorrente Estácio em 2016. No entanto, no final de junho deste ano, a operação foi rejeitada pelo Cade, e as duas empresas não puderam concluir o negócio. A relatora do caso, conselheira Cristiane Alkmin, sugeriu que a Kroton vendesse a marca Anhanguera, que tem cerca de 258 mil alunos, para que o negócio fosse aprovado. Os demais conselheiros, no entanto, entenderam que a operação poderia prejudicar a concorrência e votaram contra.

Açougue Completo Frigol: Parceria entre indústria e supermercados já conta com 50 unidades

Segunda, 10 Julho 2017 14:56 Escrito por Rodolfo Vieira
Projeto está presente em 24 cidades do interior paulista

Criado em 2015, o projeto Açougue Completo, iniciativa do frigorífico Frigol, valoriza a parceria entre a indústria e o varejo, tornando os açougues dos supermercados ainda mais eficientes e competitivos. O projeto já conta com 50 unidades, distribuídas por 24 cidades do Estado de São Paulo.

“O Açougue Completo é uma parceria com ganhos para todos os envolvidos. A Frigol oferece um pacote de benefícios aos varejistas, incluindo consultoria, planos de ação e até treinamento para que os açougues estejam cada vez mais preparados a atender os consumidores. Em contrapartida, temos a exclusividade das carnes bovinas e suínas da marca Frigol, com linhas de alta qualidade”, ressalta o gerente comercial da Frigol, Dorival Jr.

O pacote de serviços oferecido pela Frigol inclui:

· Consultoria: identificar dificuldades atuais para melhorar e, assim, atrair mais clientes e atendê-los melhor;

· Plano de Ação: consultores da Frigol e o supermercadista definem as iniciativas para melhorar a infraestrutura do açougue;

· Treinamentos: para os profissionais do varejista terem acesso a informações e técnicas em relação a cuidados com a carne, cortes e boas práticas.

A Frigol também oferece a renovação da identidade visual do açougue, deixando as instalações mais atrativas e práticas aos consumidores.

Com a parceria, os varejistas lucram mais. Um exemplo é o supermercado Coocerqui – Cooperativa de Consumo Popular de Cerquilho, no qual as vendas de carnes aumentaram 15% com o projeto Açougue Completo Frigol. “É notável a diferença do açougue antes e depois da parceria”, comenta Dorival Jr. “Tudo melhora: o atendimento, a disposição das carnes, os cortes etc. O resultado é comprovado pela aceitação dos consumidores”.

A meta é chegar ao final de 2017 com 100 unidades do Açougue Completo Frigol. “Considerando o bom ritmo, é muito provável que nosso objetivo seja atingido, pois o projeto é nossa prioridade neste ano. Firmar parcerias é indispensável para manter os negócios em alta, principalmente quando a economia passa por momentos de instabilidade”, explica Dorival Jr.

As redes participantes do projeto Açougue Completo Frigol estão localizadas nas seguintes cidades paulistas: Americana, Andradina, Bauru, Botucatu, Bragança Paulista, Campinas, Campo Limpo Paulista, Campinas, Cosmópolis, Guararema, Jaú, Jundiaí, Lençóis Paulista (onde a Frigol tem duas plantas frigoríficas), Limeira, Lins, Marília, Piracicaba, Rio Claro, São Carlos, São Manuel, São Roque, Boituva, Tietê e Cerquilho. A inauguração mais recente ocorreu na cidade de Osvaldo Cruz. “Estamos expandindo no interior paulista. No futuro, esperamos contar com parceiros em outras regiões e estados, potencializando cada vez mais essa iniciativa positiva com os varejistas”, finaliza Dorival.

Sobre a Frigol – A Frigol S.A. tem capacidade para processamento de 120 mil toneladas de carnes/ano. A produção é distribuída para todo o Brasil e exportada para mais de 60 países da América do Sul, Europa, Oriente Médio, Ásia e África. A empresa conta com quatro unidades industriais, localizadas em São Paulo (Lençóis Paulista), onde há uma planta de bovinos e uma de suínos, e Pará (São Felix do Xingu e Água Azul do Norte), com duas plantas de bovinos. A capacidade de abate é de 2.500 bovinos/dia e 400 suínos/dia. A empresa conta com mais de dois mil colaboradores. Mais informações: www.frigol.com.br

Produtos naturais e orgânicos ganham força no mercado brasileiro

Na Inglaterra, quem caminha pelas ruas de Londres encontra com facilidade lojas de bairro especializadas na comercialização de alimentos frescos, orgânicos e naturais. A rede varejista local Waitrose, por exemplo, é conhecida por oferecer uma rica variedade de produtos para os adeptos da vida saudável. Essa cultura do consumo responsável, que agrada a boa parte da população do velho continente, e também dos Estados Unidos, está estimulando as indústrias brasileiras a lançarem inovações e a incluírem em seus portfólios produtos voltados para a geração de saúde.

O nicho de produtos orgânicos é um dos que mais crescem em Londres. O setor ganhou impulso depois da regulamentação em 2011, que instituiu a obrigatoriedade de certificação e a inclusão de um selo de garantia para orientar o consumidor, e vem, desde essa época, crescendo com taxas significativas. No ano passado, o faturamento atingiu três bilhões de reais, um crescimento de 20% com relação ao ano anterior, informa o Organis (Conselho Brasileiro da Produção Orgânica e Sustentável). Outra recente pesquisa realizada pelo Organis nas principais capitais brasileiras indica que adultos com idades entre 18 e 69 anos já representam 15% da população urbana consumidora de produtos orgânicos, com destaque para a Região Sul, que tem o dobro do consumo nacional.

Verduras, legumes e frutas são os alimentos mais consumidos. No entanto, outros produtos orgânicos também começam a ser introduzidos nos hábitos de consumo da população que se alimenta conscientemente. O estudo também indica que não existe uma única marca forte que represente o setor, e também que a percepção do consumidor está voltada para marcas que aparecem mais na mídia e nas gôndolas dos supermercados, o ponto de venda de maior destaque. Ming Liu, diretor-executivo do Organis e responsável pela pesquisa, comenta que há nesse mercado muito espaço para o crescimento, uma vez que 25% da população não está interessada em mudar seus hábito????8?????s de consumo do convencional para o orgânico. “Entre os principais motivos que interferem nessa escolha estão os preços, que nem sempre são acessíveis, e a disponibilidade desses produtos em lojas próximas ao lar ou ao trabalho”, diz ele.

Diante desse comportamento, a GfK constatou que os alimentos com presença acentuada de vitaminas, sais minerais, fibras e proteínas são incluídos com mais facilidade na dieta dos brasileiros. Açúcar, sal e adoçante artificial são itens considerados os itens básicos que entram no carrinho de compras com mais frequência. “Reconhecemos, nesse levantamento, que as pessoas buscam alternativas saudáveis para continuar consumindo as categorias preferidas. A indústria está atenta e o varejo precisa se preparar para oferecer as novidades adequadas a esse novo momento de consumo”, salienta Marco Aurélio Lima, diretor da GfK.

Nas linhas a partir do próximo parágrafo, trazemos cinco frentes de produtos relacionados com o universo natural e como elas podem ser expostas no comércio de bairro a fim de incrementar as vendas e de atender às necessidades do shopper antenado. Confira!

Massas

A Barilla comemora o interesse do consumidor final pela linha 5 Cereais, lançamento saudável da marca, com baixo índice glicêmico e que intensifica a sensação de saciedade. “Esperamos que, com o tempo, o consumidor aprenda a olhar com outros olhos a categoria do macarrão, pois esse produto pode ser muito rico em proteínas e muito saudável, ainda mais quando é aliado aos ingredientes certos para o preparo dos pratos”, declara Fabiana Araújo, gerente de Marketing da fabricante italiana. Dica de exposição: Explore a ponta de gôndola com linhas que tenham mais de duas opções de embalagem e formato. Desse modo, a leitura visual do produto ficará mais evidente para o consumidor. Você também poderá incluir no espaço molhos de baixo teor de sódio e enlatados de peixe.

Lácteos

A linha de iogurtes veganos feitos à base de leite de coco, amêndoas, arroz ou soja da Vida Veg promete esquentar as câmaras resfriadas do ponto de venda. Destinados a veganos, vegetarianos, consumidores intolerantes à lactose e alérgicos à proteína do leite, os produtos também agradam quem busca uma alimentação mais saudável e natural. Dica de exposição: Com uma extensa variedade de opções de lácteos para as crianças, a primeira etapa consiste em separar as marcas direcionadas ao público certo. Use placas de identificação e distribua as embalagens nas prateleiras mais altas, que ficam no nível dos olhos do shopper.
orgânicos

Açúcares

A tradição centenária da União se rendeu à novidade de adaptar o paladar brasileiro ao adoçante sucralose. Em três versões, o lançamento oferece alta performance de adoçamento e baixo amargo residual. Além de análises sensoriais, a União realizou pesquisas domiciliares com mais de 400 consumidores e constatou que 42% dos consumidores de adoçante afirmaram que buscam sabor semelhante ao do açúcar e que estão insatisfeitos com o sabor dos produtos disponíveis no mercado. Segundo Viviana Teran, gerente de Marketing da União, a expansão do portfólio é um movimento natural para a marca e visa conquistar novos consumidores. Dica de exposição: A gôndola de adoçantes e açúcares light é geralmente encontrada logo nos primeiros corredores da experiência de compra. Nela também se encontram itens como gelatina, biscoitos integrais e geleias especiais.

Grãos

As alterações da identidade visual e de embalagem são os primeiros passos para uma transformação da Jasmine, que também seguirá neste ano nos pontos de venda e na comunicação da empresa. Para Jean-Baptiste Cordon, CEO da Jasmine, mais do que nunca é preciso apresentar ao consumidor soluções para diferentes necessidades e estilos de vida: “As pessoas querem se transformar. E querem conseguir fazer isso por meio de alimentos. A alimentação talvez seja o mais importante ritual do ser humano, e os brasileiros estão redescobrindo o poder dos alimentos.” Cores passam a identificar as quatro linhas da fabricante: embalagem vermelha para integrais, embalagem roxa para alimentos sem glúten, embalagem verde para orgânicos, e embalagem azul para a linha zero açúcar. Dica de exposição: A facilidade de identificação dos produtos naturais e orgânicos irá balizar as vendas no local do seu comércio. Destine um espaço aos itens de maior giro, como granolas e cookies. Outras categorias de grãos podem ser alocadas na mesma gôndola dos açúcares.

Bebidas

Entre as opções mais populares em meio ao público que procura produtos saudáveis, os chás lideram a preferência. Em diversos formatos, sabores e opções, o produto ganha impulso em épocas de frio para as opções em sachê e, no verão, os prontos para beber. Sinônimo de categoria, a Leão Alimentos e Bebidas – que cresceu 57% desde 2013 – lança neste mês a embalagem de um litro para os principais sabores da linha Leão Fuze.

Além do novo tamanho de embalagem, os produtos são oferecidos com preços mais atrativos aos clientes e recebem maior destaque nas gôndolas. “Esse novo formato de embalagem foi escolhido depois de notarmos que a busca por embalagens menores tornou-se uma tendência crescente nos últimos anos”, afirmou Caroline D’Angelo Augusto, gerente de Marketing da Coca-Cola FEMSA Brasil. A executiva conta que a marca está construindo seu espaço como ícone de bem-estar e saúde graças a um portfólio integrado que justapõe ervas, frutas e flores. Dica de exposição: Posicione os chás no mesmo corredor que a água mineral e os sucos orgânicos. Embalagens maiores devem ficar nas prateleiras mais baixas. Promova um ponto extra onde o produto é oferecido junto com pães integrais.

Matéria publicada originalmente na revista Varejo de Vizinhança.

Bebidas que “espantam o frio” têm aumento de 20 a 30% nas vendas

Devido às baixas temperaturas dos últimos dias, representantes de supermercados da cidade apontam aumento do consumo de bebidas, como: vinho, destilados, chás e achocolatados

Por Carlos Volpi Da redação

A população dracenense e da região tem “sentindo na pele” as temperaturas amenas nesses últimos dias, principalmente nos períodos da manhã e ao anoitecer. Para espantar o frio e se manter disposto, vale tanto se agasalhar bem ou tomar uma bebida quente. E é neste período que Dracena e região registram aumento nas vendas de bebidas quentes.

De acordo com o proprietário de produtos naturais como ervas e grãos, Francisco Alves, as vendas por folhas de chás naturais tiveram aumento de 20 a 30% nos últimos dias, devido à temperatura baixa e ao surgimento de resfriados.

O proprietário da loja de ervanarias trabalha com o estoque de 60 a 70 tipos de folhas de chás que são vendidas por quilo e o preço do produto é variável.

Ainda conforme Francisco, as folhas de ervas naturais mais procuradas nessa época são: camomila, alfazema, chá de maça, chá verde, chá de melissa e o chá guaco.

Já no segmento de supermercados, conforme o gerente Olair Mantovanelli, uma das bebidas mais procuradas neste período de inverno é o vinho, tanto os nacionais e importados, que segundo ele, houve aumento nas vendas de até 30%.

Segundo Mantovanelli, os preços das garrafas de vinhos nacionais e importados variam entorno de R$ 10 até R$ 350, em quantidades de 750 ml a 1L.

De acordo com Olair Mantovanelli, os consumidores acabam comprando grãos como: amendoins e castanhas, além dos queijos para acompanharem um bom vinho.

Ainda segundo o gerente do supermercado, além dos vinhos, os consumidores acabam adquirindo bebidas destiladas como vodka e uísque, e há também aqueles que optam por bebidas sem teor de álcool, como os achocolatados em pó e líquido.

Conforme o gerente comercial de outro supermercado de Dracena, Edilson Camargo, as vendas de achocolatados e chás acabam dobrando neste período de temperaturas amenas, chegando em torno de 30% de aumento.

Segundo Camargo, as vendas de garrafas de vinhos também apresentam aumento de 30%, que segundo o mesmo, acabam impulsionando as outras categorias de vendas, como: biscoitos, pães e massas, além das carnes vermelha e branca e queijos, que acompanham como forma de aperitivos.

AMIS e Governo do Estado fomentam economia local no Sevar do Triângulo Mineiro, em Uberlândia

– 10/07/2017

Nos dias 12 e 13 julho, no Center Convention (Avenida João Naves de Ávila, 1.331), em Uberlândia, será realizado o 20º Super Encontro Varejista (Sevar) do Triângulo Mineiro, onde supermercadistas e fornecedores terão a oportunidade de realizar grandes negócios e ampliar sua rede de relacionamentos comerciais.

Grandes empresas do segmento como Aymoré, Nestlé, Itambé , entre muitas outras, estarão expondo seus produtos e serviços durante os dois dias no Sevar do Triâgulo.

Mas também, com o objetivo de fomentar o comércio de microempreendedores individuais (MEI), microempresas e empresas de pequeno porte que estejam aptos a fornecer para o varejo, a Associação Mineira de Supermercados (AMIS) em parceria com a Secretaria de Estado Extraordinária de Desenvolvimento Integrado e Fóruns Regionais (SEEDIF), promove o Circuito Mineiro de Compras Sociais (CMCS), onde 13 empresas fornecedoras de pequeno porte terão um espaço reservado para expor seus produtos e realizar negócios durante o evento.

Por meio de Chamamento Público, o Governo do Estado, publicou no dia 07 de julho a lista final com a relação das empresas de pequeno porte selecionadas para o SEVAR do Triângulo.

èConfira a Lista

CMCS

O CMCS estreou em 2016 na 30ª Superminas, segundo maior evento supermercadista do Brasil, realizado em Belo Horizonte. Neste ano, o projeto foi estendido ao Sevar para contemplar também o interior e facilitar o acesso de um número maior de pequenos empreendedores ao varejo supermercadista.

Para expor os produtos no Sevar, os pequenos fornecedores participam de uma seleção prevista no regulamento do projeto e em seguida de um treinamento realizado pela AMIS.

Cup Noodles promove grande degustação na Avenida Paulista

Com Cup Truck e apresentação de DJ, a marca pretende agitar o domingo em São Paulo

No dia 23 de julho, domingo, a NISSIN FOODS DO BRASIL convida os paulistanos para uma grande degustação de Cup Noodles em quatro locais ao longo da Avenida Paulista. Entre 11h e 18h, serão oferecidos quatro sabores do macarrão instantâneo em copo: galinha caipira, carne, costela com molho de churrasco e legumes. Durante a ação, haverá apresentação do DJ CIA. Os locais de degustação serão: Top Center, Center 3 (DJ), Shopping Veneza e Shopping Cidade São Paulo. Neste último, a distribuição de Cup Noodles será feita em dois pontos: no Cup Truck e no balcão, ambos estarão posicionados próximo à entrada do shopping.

Marca de macarrão instantâneo em copo mais vendida do mundo, aqui no Brasil o Cup Noodles possui ainda as opções de sabores tomate e frango com requeijão, além dos quatro disponíveis na ação.

A Nissin promoveu em 2016 uma grande ação de degustações de Cup Noodles em estações de metrô, praias, universidades, supermercados e também na Av. Paulista. “O objetivo da ação na Av. Paulista é ampliar o conhecimento do consumidor com relação ao Cup Noodles que, além de ser um produto excelente, pode ser consumido em qualquer lugar. Queremos levar essa experiência para onde os nossos consumidores estão”, afirma Yukio Kidokoro, diretor de Marketing da NISSIN FOODS DO BRASIL.

Anote na agenda!

Data: 23 de julho de 2017
Horário: 11h às 18h
Local: Av. Paulista
– Top Center – Av. Paulista, 854
– Shopping Cidade São Paulo – Av. Paulista, 1230 (Cup Truck)
– Center 3 – Av. Paulista, 2064
– Shopping Veneza – Av. Paulista, 486

Sobre a NISSIN FOODS DO BRASIL LTDA. – A NISSIN FOODS DO BRASIL é uma empresa do Grupo NISSIN FOODS e se consolidou no país como líder no segmento de macarrão instantâneo. Atualmente, fabrica 48 produtos para consumidores diretos no Brasil. Com fábricas em Ibiúna (São Paulo) e em Glória do Goitá (Pernambuco), investe sempre em boas práticas para satisfazer as necessidades de seus clientes e melhorar continuamente seus produtos e serviços.

Setor de alimentos e bebidas aumenta demanda por seguro de crédito

apolice.revista 10 de julho de 2017 14:13 0 Comentário alimentos, bebidas, crédito, economia, seguro

Em um cenário econômico complexo, com a inadimplência ainda elevada, alguns setores do mercado brasileiro se esforçam para se precaver destes passivos. A indústria de alimentos e bebidas é um dos segmentos que passam a enxergar o seguro de crédito como ferramenta para controlar as eventuais perdas, empregando o produto como garantia de fluxo de caixa.

O seguro de crédito vem ganhando notoriedade no Brasil nos últimos anos,  De acordo com a Susep, o ramo cresceu cerca de 11% em 2016. “A cultura de seguro de crédito pode ainda ser considerada incipiente no país, mas sua importância é destacada em momentos de fragilidade econômica como a atual”, analisa Eduardo Cruci, gerente de Linhas de Crédito na AIG Brasil.

A seguradora é um exemplo desse incremento. Ainda segundo a Susep, em 2016 a companhia registrou um crescimento na ordem de 76% na carteira, atingindo a cifra de R$ 65 milhões em prêmios diretos.

Proteger as empresas do setor alimentício, tanto de produção como distribuição, contra a inadimplência é apenas uma das funções da apólice do seguro de crédito. “Além da garantia direta dos recebíveis e de cobrir perdas que possam ser causadas pela eventual falência dos devedores, o seguro pode fazer parte de operações estruturadas, como trade finance e FDIC, o que se reverte em menor custo financeiro de captação de recursos”, explica Cruci.
Contratação do seguro

Em geral, os potenciais riscos são calculados por meio de análises de crédito, desempenho operacional, saúde financeira e pontualidade de pagamento aos fornecedores. Assim, a seguradora define a classificação dos riscos maiores, conhecendo os detalhes de cada um deles e sempre envolvendo um corretor nas transações.

O seguro de crédito apresenta a característica da cobertura “não-cancelável”, na qual o próprio segurado pode incluir na apólice o risco, de acordo com sua política de crédito interna. Na prática, elimina a preocupação de que determinado crédito possa ser cancelado durante a vigência do programa, exceto nas hipóteses expressamente previstas nas Condições Contratuais. “Essa autonomia é única, à medida que possibilita ao segurado operar de forma independente, tendo a nossa expertise à disposição quando necessário”, conclui Eduardo Cruci.

A.C.
Revista Apólice

Cresce mobilização por imposto maior para bebidas e refrigerantes açucarados

Reuniões técnicas dos Ministérios da Saúde e da Fazenda começaram a ser realizadas neste ano para debater o tema; OMS recomendou um aumento de 20% nos preços, alegando que a elevação reduziria o consumo exagerado, ligado à obesidade

Lígia Formenti, O Estado de S. Paulo

11 Julho 2017 | 03h00

Organizações não governamentais e o Conselho Nacional de Saúde iniciaram semana passada um movimento para aumentar impostos de um dos produtos associados com a escalada da obesidade no País: os refrigerantes. Embora o Brasil seja signatário de planos que recomendam a elevação dos tributos de bebidas açucaradas como forma de conter o avanço da doença, associações afirmam que as iniciativas registradas até agora são muito tímidas.

“O Brasil está financiando a epidemia de obesidade”, afirma a diretora executiva da ACT Promoção da Saúde, Paula Johns. Em outubro, a Organização Mundial da Saúde recomendou um aumento de 20% do preço dos refrigerantes. A sugestão reforça o plano da Organização Pan-americana de Saúde, de 2014, sugerindo o aumento dos tributos desses produtos. A estratégia segue o princípio da política de redução do consumo do cigarro: o aumento dos impostos provocaria a elevação do preço do refrigerantes e, com isso, a queda do consumo.

O referendo dado pelo Brasil ao plano da OPAS, no entanto, nunca saiu da gaveta. A coordenadora de Alimentação e Nutrição do Ministério da Saúde, Michele Lessa, afirma que reuniões técnicas com o Ministério da Fazenda começaram a ser realizadas neste ano para debater o tema. A coordenadora reconhece, no entanto, que as negociações ainda estão na fase preliminar e ainda pouco se avançou. Na sexta, o Conselho Nacional de Saúde, colegiado que reúne representantes de governo, usuários de SUS (rede públia) e entidades de classe aprovou uma medida para pedir pressa nessa discussão.

Diet. Refrigerantes diet não entram nessa discussão. A proposta é de elevação apenas de bebidas açucaradas. “Não há dúvida que o aumento de preços é eficaz. Sobretudo para evitar o consumo entre crianças”, afirma o professor da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Rafael Claro.

Ele cita estudo publicado na revista especializada Doenças Crônicas Preveníveis, de maio deste ano. O trabalho mostra que refrigerantes se tornaram mais acessíveis, sobretudo entre populações de países mais pobres. A conclusão é a de que, sem políticas efetivas para aumento do preço, bebidas açucaradas deverão tornar-se cada vez mais consumidas no mundo. “Ao aumentar preços, você protege duas populações muito visadas pela indústria: crianças e pessoas de classe econômica menos privilegiada”, completa.

A ACT Promoção da Saúde critica o fato de o Brasil ter reduzido de forma significativa o IPI de refrigerantes desde 2012. “Estamos na contramão do que é indicado por organismos internacionais”, diz Paula. O auditor da Receita Federal Pablo Graziano, no entanto, rebate as críticas. Ele afirma que a lógica de tributação foi alterada em 2015. “O sistema está mais justo, com aumento de outros tributos, o PIS/Cofins”, disse. A mudança, garante, não trouxe prejuízos para a arrecadação. Dados divulgados pela Receita indicam que o setor de bebidas recolheu em 2016 19% a menos do que em 2014.

Hoje, uma entre cada três crianças menores de 2 anos consome refrigerante até cinco vezes por semana. Entre a população adulta, a prevalência da obesidade praticamente quadruplicou entre 1975 e 2015.

A recomendação de aumentar impostos e preços de bebidas açucaradas já começa a ser seguida por alguns países. Na Hungria, por exemplo, uma taxa foi estabelecida a partir de 2011. A redução de consumo registrada depois da medida foi de 19%. África do Sul e Irlanda aprovaram taxas, que entram em vigor em 2017 e 2018.

Já Para a Associação Brasileira da Indústria de Refrigerantes e Bebidas não Alcoólicas, entidade que reúne os maiores fabricantes de refrigerantes, sucos, refrescos e achocolatados, a medida não reduziria a obesidade. E o exemplo dado é o do México – onde uma taxa causou redução inicial. De 2015 para cá, porém, as vendas dos produtos voltaram a crescer.
Idec cobra ação conjunta e não ‘leis pontuais’

A taxação de bebidas açucaradas, como refrigerantes e sucos, integra uma estratégia mais ampla defendida por especialistas em saúde para redução da obesidade. A pesquisadora da área de nutrição e alimentos do Instituto de Defesa do Consumidor (Idec), Ana Paula Bortoletto, destaca a restrição de venda em escolas. “Hoje temos algumas leis pontuais. O ideal é que isso ocorra em todo o País.”

A estratégia passa também pela regulação da propaganda. “Essa é uma discussão importante, que tem de ser feita com a adesão da sociedade”, diz a coordenadora de Alimentação e Nutrição do Ministério da Saúde, Michele Lessa.

Além disso, a divulgação de informações sobre os problemas provocados por refrigerantes é considerada essencial pela advogada de Brasília, Tamara Hoff. Ela conta ter crescido em um ambiente em que a oferta de bebidas açucaradas era farta. Sua mãe, recorda, tomava refrigerante já no café da manhã, todos os dias. “Não falávamos dos riscos.”

Ela conta que há alguns anos reduziu de forma significativa a ingestão de refrigerantes. E isso foi repassado para os filhos Gustavo, de 9 anos e Guilherme, de 7. “Em casa e na escola tomo água. Refrigerante é só quando saímos para comer uma pizza ou um lanche”, diz Gustavo. Guilherme diz que seus amigos na escola seguem um padrão semelhante. “Tenho só um amigo que gosta de tomar refrigerante todos os dias.”

Exportações da Pif Paf registram expansão de 42%

Empresa investe R$ 20 milhões para aumentar vendas externas

Mara Bianchetti

A Pif Paf Alimentos está se reposicionando em relação ao mercado internacional dadas as circunstâncias do mercado interno/Washington Alves

As exportações da mineira Pif Paf Alimentos, que atua no setor de processamento de aves, suínos, massas e vegetais, avançaram 42% de janeiro a maio deste ano sobre o mesmo período de 2016. O número é resultado de um aporte de R$ 20 milhões realizado neste exercício. E os investimentos não param por aí, já que a meta da companhia é dobrar a participação das vendas externas no faturamento do grupo ainda neste exercício.

As informações são do gerente de Exportação da Pif Paf, Edson Cavalcante. Embora não tenha revelado o montante que a empresa ainda vai investir até o fim do ano, ele indicou que novos aportes deverão ocorrer, segundo o gerente, já que a empresa está apostando estrategicamente no aumento dos embarques.

“Estamos investindo em todo o processo fabril. Desde os campos, por meio dos aviários, passando pelo aprimoramento e adequação das linhas de produção, até o relacionamento com os mercados onde a empresa já atua”, revelou.

Segundo ele, a meta da companhia é encerrar 2017 com participação de 10% do faturamento em exportações. A empresa fechou o ano anterior com fatia de 4,5%. Com o resultado obtido entre janeiro e maio o percentual saltou para 7,5%. “A ambição agora é chegar a 10% até o fim do exercício”, completou.

Somente em maio, a alta chegou a 80% em relação ao mesmo mês de 2016, com destaque para os variados tipos de cortes de frango. Conforme Cavalcante, os resultados têm sido possíveis pelos próprios esforços da companhia e também pelo câmbio mais favorável aos embarques.

Atualmente, a empresa exporta para mais de 15 países, como Japão, Hong Kong, Cingapura, Rússia, Angola, Cuba, Vietnã, entre outros. O gerente ressaltou que, por enquanto, a busca é por aumentar os embarques para esses mercados, mas novas portas podem se abrir até o fim de 2017. “Seguimos buscando fortemente a aprovação para vender para a China, o que alavancará ainda mais as exportações”, ressaltou.

Além disso, o frigorífico de Palmeiras de Goiás acabou de obter autorização do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) para exportar produtos para a Europa. O resultado é mais uma oportunidade para a Pif Paf trabalhar novos mercados consumidores.
Em relação ao desempenho dos negócios, Cavalcante disse que 2017 tem sido um ano interessante para a empresa, que no período de janeiro a maio obteve crescimento de cerca de 10% sobre a mesma época do ano anterior.

Conforme ele, o desempenho tem sido possível justamente em função da estratégia de se reposicionar em relação ao mercado internacional, dadas as circunstâncias do mercado interno, em virtude do cenário econômico e político brasileiro. “Estamos sempre buscando nos reposicionar. Seja no mercado interno, externo ou por meio do lançamento de novos produtos”, observou.

Com sede corporativa em Belo Horizonte, a empresa tem dez unidades industriais e sete produtivas, gerando mais 20 mil toneladas de produtos acabados por mês, entre cortes e industrializados de aves e suínos, massas e vegetais. Ao todo, a companhia promove o abate de 74 milhões de aves e 554 mil de suínos por ano.

Festival do Cannoli começa em agosto na Moscatel Doceria & Bar de Açúcar

10 de julho de 2017 Patricia

Dos dias 05 de agosto a 03 de setembro, o Bixiga irá receber mais uma edição do já tradicional Festival de Cannoli da Moscatel Doceria, criado em homenagem à festa de Nossa Senhora Achiropita.

“Todos os anos, durante as edições do evento que simboliza a cultura italiana no bairro, já virou uma tradição abrimos nossas janelas aos sábados, no período da noite, e vendemos nossos deliciosos cannoli”, afirma Renato Higa Moraes, chef confeiteiro da Moscatel Doceria, formado em confeitaria pelo Instituto Mausi Sebess, um dos mais conceituados centros gastronômicos da América Latina, instalado em Buenos Aires, na Argentina.

Com uma fina massa doce enrolada, os cannoli – sobremesas sicilianas que se destacam pela delicadeza e sabor -, são bem populares na Itália e serão vendidos durante o festival por R$ 8,00 cada. Para esta edição, a novidade será o cannoli banhado em chocolate. Os tubos com as bordas cobertas de chocolate serão vendidas por R$ 10,00 cada um.â€< Tanto os cannoli tradicionais como os banhados em chocolate poderão ser recheados com seis opções diferentes: ricota com limão siciliano, ricota com frutas cristalizadas, ricota com pistache, creme de baunilha, creme de chocolate ou doce de leite.

Além da venda dos doces na janela, a Moscatel estará aberta durante a noite servindo jantares, como massas gratinadas, grelhados e panini.

Vale lembrar que todos os doces poderão ser encontrados na â€<doceria durante o período da festa da Nossa Senhora Achiropita ao longo de todo o horário de funcionamento da casa, e não apenas aos sábados à noite.

“O Festival é sempre um sucesso em vendas. A procura por cannoli nessa época costuma aumentar cerca de 100%, se comparada aos outros períodos”, comemora Renato.

A Moscatel Doceria abriu as portas em 2014 e está instalada no número 655 da rua Treze de Maio, no coração do Bixiga.