Festival do Cannoli começa em agosto na Moscatel Doceria & Bar de Açúcar

10 de julho de 2017 Patricia

Dos dias 05 de agosto a 03 de setembro, o Bixiga irá receber mais uma edição do já tradicional Festival de Cannoli da Moscatel Doceria, criado em homenagem à festa de Nossa Senhora Achiropita.

“Todos os anos, durante as edições do evento que simboliza a cultura italiana no bairro, já virou uma tradição abrimos nossas janelas aos sábados, no período da noite, e vendemos nossos deliciosos cannoli”, afirma Renato Higa Moraes, chef confeiteiro da Moscatel Doceria, formado em confeitaria pelo Instituto Mausi Sebess, um dos mais conceituados centros gastronômicos da América Latina, instalado em Buenos Aires, na Argentina.

Com uma fina massa doce enrolada, os cannoli – sobremesas sicilianas que se destacam pela delicadeza e sabor -, são bem populares na Itália e serão vendidos durante o festival por R$ 8,00 cada. Para esta edição, a novidade será o cannoli banhado em chocolate. Os tubos com as bordas cobertas de chocolate serão vendidas por R$ 10,00 cada um.â€< Tanto os cannoli tradicionais como os banhados em chocolate poderão ser recheados com seis opções diferentes: ricota com limão siciliano, ricota com frutas cristalizadas, ricota com pistache, creme de baunilha, creme de chocolate ou doce de leite.

Além da venda dos doces na janela, a Moscatel estará aberta durante a noite servindo jantares, como massas gratinadas, grelhados e panini.

Vale lembrar que todos os doces poderão ser encontrados na â€<doceria durante o período da festa da Nossa Senhora Achiropita ao longo de todo o horário de funcionamento da casa, e não apenas aos sábados à noite.

“O Festival é sempre um sucesso em vendas. A procura por cannoli nessa época costuma aumentar cerca de 100%, se comparada aos outros períodos”, comemora Renato.

A Moscatel Doceria abriu as portas em 2014 e está instalada no número 655 da rua Treze de Maio, no coração do Bixiga.

Piracanjuba se une a licenciamento de peso para divulgar produto 100% leite

10/07/2017 – Segunda-Feira

Pirakids School virá com o Homem-Aranha na embalagem, unindo sabor e magia

Depois de desafiar a gravidade, lançar suas teias e sair das revistas em quadrinhos para ganhar séries de TV, desenhos animados, games, filmes e musicais, o Homem-Aranha chega às embalagens do Pirakids School. Em mais uma parceria de sucesso, a Piracanjuba se une ao licenciamento da Marvel para apresentar um produto 100% leite semidesnatado, saudável e rico em vitaminas e minerais. “Um dos super-heróis preferidos de todas as gerações vai estampar a embalagem de um alimento nutricionalmente equilibrado em açúcares, gorduras e proteínas. É o reforço de energia que as crianças precisavam para se divertir ainda mais”, afirma a Gerente de Marketing da Piracanjuba, Lisiane Guimarães.

O Pirakids School Homem-Aranha chega às prateleiras de todo o país na segunda quinzena do mês de maio, disponível em embalagem de 200ml.

Trailer do novo filme Homem-Aranha: de volta ao lar: https://www.youtube.com/watch?v=2x-2iYxgMFU&t=52s

http://www.piracanjuba.com.br

Fonte: Laticinios Bela Vista

Ambev lança nova bebida alcoólica em lata no Nordeste: Livramento

11/07/2017

A Ambev lança no Nordeste uma nova bebida alcoólica saborizada: Livramento. O conceito da marca e as embalagens foram desenvolvidos pela Questto|Nó. A plataforma de marca contempla a tradição nordestina, expressa no folclore das ruas, com uma abordagem visual contemporânea.

“Baseados em um mergulho cultural por diferentes regiões do Nordeste, identificamos sabores e lendas presentes nas ruas. Assim, colocamos as crendices e ingredientes típicos a serviço de um propósito central: fortalecer a identidade regional através de suas manifestações populares” explica Leonardo Massarelli, CVO da consultoria.

Assim nasceu Livramento, uma espécie de “poção milagrosa” que brinca com a possibilidade de livrar as pessoas da apatia e da dormência do dia a dia. Com uma abordagem bem-humorada, as latinhas evocam as sensações provocadas por cada sabor.

Com um alinhamento harmônico entre design e pesquisa, o projeto trouxe um lastro cultural e emocional que se conecta às pessoas que vivem na região. Além do desafio de criar algo verdadeiro, a Ambev, marca detentora da bebida, não prevê nenhum investimento massivo em comunicação.

“A embalagem é o principal ponto de contato com o consumidor. Nossa única chance de conquistá-lo está nas gôndolas”, comenta André Gonçalves, gerente de Inovações da Ambev. A bebida é acondicionada em latas de 350 mililitros.

Fonte:: Redação

Fispal Tecnologia 2017 se consolida como o maior encontro das indústrias de Alimentos e Bebidas da América Latina

11/07/2017 – Terça-Feira

Os mais de 440 expositores se mostraram extremamente satisfeitos com a realização de negócios e visitação de um público qualificado, que buscava soluções para o segmento. Número de visitantes chegou a mais de 40 mil, superando as expectativas da organização

Chegou ao fim a edição 2017 da Fispal Tecnologia, Feira Internacional de Tecnologia para indústria de Alimentos e Bebidas, que aconteceu entre os dias 27 e 30 de junho, no São Paulo Expo. Depois de 32 anos sendo realizada no Pavilhão de Exposições do Anhembi, em 2017 a Fispal Tecnologia teve uma nova casa, o São Paulo Expo, o mais novo complexo de eventos de São Paulo. Além desta mudança positiva, a feira contou com outras novidades para contribuir com o sucesso do evento, que se consolidou como o maior encontro das indústrias de A&B da América Latina.

Entre as novidades, estavam a realização do Fórum Fispal Tecnologia, o Demonstrador da Indústria 4.0 – Alimentos & Bebidas, o Lab de Soluções /Lounge da Inovação e o Lounge ABRE de Embalagens, além da setorização da feira, cuja planta, com o intuito de facilitar a circulação do público visitante, foi dividida nos seguintes setores: Máquinas para embalagens, Marcação e Codificação, Embalagens, Processos, Equipamentos e Acessórios e Logística e Automação.

Este conjunto de ações, somado à participação dos mais de 440 expositores com apresentação de soluções focadas em Higiene e Segurança, Robótica, Automação e Logística, Sustentabilidade, Aumento de Produtividade, Equipamentos e Acessórios, Máquinas para Embalagens, Embalagens, Marcação e Codificação, Processos, entre outros, fizeram da 33ª Fispal Tecnologia a edição mais completa do evento, com a visitação de mais de 40 mil pessoas, de 37 países.

Fórum Fispal Tecnologia

Com quase 20 horas de conteúdo, com palestras, painéis e debates, o Fórum Fispal Tecnologia consolidou-se como o maior encontro de atualização da cadeia de Alimentos & Bebidas. O evento, que aconteceu paralelamente à Fispal Tecnologia, nos dias 27 e 28 de junho, no São Paulo Expo, recebeu mais de 500 inscrições e reuniu mais de 300 gerentes e diretores das maiores indústrias de A&B.

“O Fórum teve palestras e debates muito qualificados, focados em temas atuais, que nos auxiliaram principalmente na otimização dos processos e no quesito qualidade. Foi proveitoso não apenas para o público, mas também para os palestrantes, pois a agenda tinha temas bastante diversificados”, comenta Marcelo Fiorentim, gerente de unidade da Aurora.

Para Fausto Padrão Junior, gerente de engenharia da Coca-Cola, “foi muito importante apresentar como estamos conseguindo vencer barreiras nesta crise que o mercado brasileiro atravessa”. O executivo apresentou palestra sobre a nova fábrica da Coca-Cola Andina com foco na Indústria 4.0.

O Fórum Fispal Tecnologia abordou temas como a confiança do consumidor brasileiro nos alimentos e bebidas industrializados, aumento da produtividade, segurança na produção de alimentos, gestão da qualidade, métodos e metodologias, além de dedicar parte de sua programação à Manufatura Avançada. Sob responsabilidade do Ital, o Fórum contou em sua grade com o Beverage Innovation Summit, promovido com o apoio da ABIR (Associação Brasileira das Indústrias de Refrigerantes e de Bebidas não Alcoólicas).

''O Fórum Fispal Tecnologia superou nossas expectativas, com um resultado que só reforça a importância de continuarmos investindo no fornecimento de conteúdo relevante, paralelamente à realização da Fispal Tecnologia'', conclui Clelia Iwaki, diretora da feira.

Projeto Indústria 4.0 – Alimentos e Bebidas

Despertando atenção dos visitantes da feira, o inovador Projeto Indústria 4.0 – Alimentos e Bebidas, desenvolvido em parceria com o Instituto Mauá de Tecnologia, Zorfatec Consultoria e MCK Automação Industrial, foi um dos grandes destaques da Fispal Tecnologia. Com uma linha de produção real, com a explanação das tecnologias aplicadas aos processos produtivos de um ambiente da Manufatura Avançada, que entregava um produto totalmente personalizável, de acordo com as preferências do consumidor, o demonstrador deixou claro que a aplicação do conceito da Indústria 4.0 para o setor de A&B é totalmente possível de ser utilizado no mercado nacional, uma vez que o Brasil já possui tecnologia disponível para tal.

O pioneiro demonstrador da Indústria 4.0 para o setor de Alimentos e Bebidas contou com a participação de diversas empresas, que tiveram papéis fundamentais para que o público pudesse ter contato com um projeto inovador e totalmente conectado com as tendências do mercado mundial.

Os patrocinadores na categoria Diamante foram ABB, MCK Automação Industrial, Omron, Perfor e Schneider Eletric; na categoria Ouro Furnax, Paletrans, Phoenix Contact, Rockwell Automation, Siemens, Thermo Fisher e TOTVS; na categoria Prata a empresa Multivac; na categoria Bronze, Beckhoff, Bonfiglioli, Burkert, Cargomax, Cobra Correntes, Dohler, Magnoflux, Sick.

Fonte: SD&Press Consultoria

Pesquisa pretende tornar alimentos embutidos, como salsicha e presunto, mais saudáveis

Pesquisa desenvolvida na Universidade Federal de Lavras quer substituir produto usado para conservação por óleo totalmente natural.

Por Jornal da EPTV 2ª Edição

10/07/2017 19h20

Uma pesquisa da Universidade Federal de Lavras (Ufla) pretende tornar alimentos como salsicha e presunto, mais saudáveis. Os pesquisadores pretendem substituir o nitrito, produto químico utilizado para a conservação desses alimentos, por um óleo totalmente natural.

O nitrito está presente em todos os alimentos embutidos, principalmente na salsicha, no presunto e na calabresa. Ele mantém a cor rosada do produto, além de aumentar a durabilidade do produto e protegê-lo das bactérias que provocam a intoxicação alimentar.

Uma aluna que faz doutorado em ciências da alimentação, descobriu que os óleos essenciais extraídos, como o orégano e o cravo, podem substituir o produto. "A gente conseguiu chegar numa formulação em que os óleos essenciais inibiram o crescimento das bactérias igual o nitrito", diz Heloísa Martins.

Segundo a orientadora da pesquisa, se consumida a longo prazo, a substância pode provocar câncer.

"Muito tempo durante a sua vida toda. Não é uma coisa assim, eu consumi, eu vou desenvolver o câncer. Então o nosso objetivo é reduzir o nitrito. Com isso, a gente reduz esse risco, né?", diz, Roberta Hilssdorf Piccoli.

Conforme as pesquisadoras, a pesquisa já está no fim e só falta encontrar um equilíbrio. "O óleo essencial deixa um sabor residual de óleo mesmo, mais forte na mortadela, que foi o que a gente testou. Falta a gente chegar em uma formulação que esse sabor de óleo essencial seja diminuído", afirma Heloísa.

Para a orientadora, falta pouco para o óleo ter todo potencial para atender o mercado. "O impacto financeiro vai ser pouco. E você vai ter um produto saudável. Então nossa expectativa é que tenha um mercado muito grande para isso, porque hoje as pessoas buscam alimentos saudáveis", completa Roberta.

Marcas de cervejas artesanais produzem juntas mais de 1 milhão de litros por mês em SC

Levantamento mostra que número de cervejarias no país aumentou 39,6% em 2016; 90% delas nas regiões Sul e Sudeste.

Por Pricilla Back, Especial Do G1 SC

10/07/2017 18h44

O mercado das cervejas artesanais está em plena expansão e, aos poucos, acontece uma revolução cervejeira no Brasil. A cada dia, novas bebidas artesanais são criadas para atender um público crescente e sedento por novidades. Mais leves e refrescantes ou com um gosto mais amargo, puro malte ou com uso de trigo, as cervejarias artesanais são uma verdadeira vocação do estado.

O Brasil é o terceiro maior produtor do mundo, atrás de Estados Unidos e China. E Santa Catarina tem mais de 50 marcas de cerveja que, juntas, produzem mais de um milhão de litros por mês de acordo com uma pesquisa da Associação das Cervejarias Artesanais de Santa Catarina (Acasc).

Dados da Acasc também revelam o crescimento do mercado das cervejas artesanais catarinenses: entre 2013 e 2016, o número de marcas mais que dobrou. Foram 28 novos negócios iniciados nesse período. Dos 42 entrevistados, apenas 14 começaram a sua trajetória de 1994 até 2012.

Destes, 35 possuem fábricas, seis são cervejarias ciganas (terceirizam a produção) e uma é brewpub (bar que fabrica a própria cerveja). As pesquisadas são responsáveis por 302 rótulos diferentes. Juntas as cervejarias que foram ouvidas investiram mais de R$ 22 milhões.

De acordo com o presidente da Acasc, Carlo Lapolli, esse crescimento se deu por uma mudança de comportamento do consumidor.

“O consumidor está aprendendo a apreciar a cerveja artesanal, um produto que prioriza o sabor e a qualidade. Mesmo com um preço mais alto, esse tipo de produto tem conquistado cada vez mais espaço nas prateleiras de empórios, mercados e nos restaurantes”, afirma.

De olho no grande potencial desse mercado, cada vez mais empreendedores investem no universo das cervejas artesanais.

Cerveja Blumenau

Com menos de dois anos de história, a Cerveja Blumenau, nasceu junto com Festival Brasileiro de Cerveja, em Blumenau. Atualmente, tem 11 rótulos próprios e tem capacidade para produzir até 120 mil litros de cerveja por mês. “Estamos presente em mais de 2,8 mil pontos de venda em todo o país e a nossa capacidade de produção pode ser ampliada para até 400 mil litros por mês”, conta Valmir Zanetti, diretor da cervejaria.

A cervejaria também conta com o Bar da Fábrica, um espaço que comporta até 100 pessoas e onde os clientes podem avistar a produção dos rótulos da marca. “Mesmo com a crise nós acreditamos no momento e decidimos investir. Existem algumas dificuldades, como a questão logística, mas com criatividade a gente consegue driblar os problemas e crescer”, conclui o empresário.

A marca está presente em 19 estados e tem crescido mais de 100% desde a fundação. A expectativa é terminar 2017 produzindo 15 rótulos e alcançar o mercado internacional até 2019.

Schornstein

A cervejaria Schornstein, de Pomerode, está no mercado desde 2006. Mas, foi nos últimos anos que o diretor da cervejaria, Adilson Altrão, viu o negócio expandir. “Em 2005, a gente produzia 25 mil litros por mês, hoje, a nossa produção chega a 150 mil litros por mês e estamos presentes em todo o Brasil”, afirma o empresário.

Um dos grandes diferenciais da empresa é a inovação. A cervejaria acaba de lançar dois estilos de cerveja em lata e ainda este ano, deve inaugurar uma rede de beer trucks, para atender festas e eventos. “É preciso inovar toda hora, mas, não há dúvida que o crescimento só é possível por causa da qualidade do nosso produto”, revela.

A Schornstein tem mais de 60 produtos com a marca, inclusive um pão de cerveja, produzido a partir do bagaço da cerveja. A cervejaria cresceu 39% no ano passado, e para este ano a previsão de crescimento chega a 35%. Um dos fatores que contribuiu para o crescimento foi a nova fábrica, inaugurada em 2016. Entre os novos projetos está também a entrada no mercado de cervejas long neck em 2018.

Desafios do mercado

Um levantamento realizado pela Escola Superior de Cerveja e Malte, mostra que o número de cervejarias no país aumentou 39,6% em 2016. Foram 148 novas empresas. Até dezembro, elas produziram 13,8 bilhões de litros de 9.314 rótulos diferentes. Esses números comprovam que o mercado artesanal já representa quase 1% do total produzido no Brasil. Geograficamente, 90% das cervejarias estão localizadas nas regiões Sul e Sudeste.

Segundo Lapolli, um dos grandes desafios para o mercado artesanal é a alta carga tributária. “Cerca de 30% do preço final do produto são compostos por impostos. Estamos trabalhando para que a tributação seja igual à do vinho artesanal. Enquanto o vinho paga 4%, a cerveja artesanal paga 12%”, revela. A Acasc tem mais de 40 associados e a meta é chegar a 60 até o final de 2018. “No Brasil, o mercado das cervejas artesanais ainda é pouco representativo. Nos EUA, por exemplo, a cerveja artesanal representa 70% do mercado. Ainda temos um grande potencial a ser explorado”, conclui.

Embarques de suco têm o menor nível

– A exportação de suco de laranja do Brasil encerrou a temporada 2016/17 no menor nível em mais de 25 anos, com o setor sofrendo o impacto de uma quebra acentuada de safra, segundo a Associação Nacional dos Exportadores de Sucos Cítricos (CitrusBR).

A entidade informou ontem que setor registrou uma queda de 18,6% na oferta de laranja na safra 16/17, para 245,31 milhões de caixas.

Dessa forma, as exportações brasileiras de suco de laranja congelado e concentrado equivalente a 66º Brix (FCOJ Equivalente) somaram 894.669 toneladas no acumulado da safra 2016/2017, uma redução de 17% ante o volume da temporada 2015/2016, de acordo com os dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) citados pela CitrusBR. Foi o pior patamar desde a safra 1990/91, quando as exportações somaram cerca de 802 mil toneladas.

A receita gerada com os embarques na temporada 2016/17 teve queda de 7% na comparação com a safra anterior, somando US$ 1,621 bilhão, o menor valor obtido pelo setor desde 2009/10. Essa indústria já chegou a exportar mais de US$ 2 bilhões, em seus melhores momentos.

"O preço por tonelada foi melhor, mas como foi muito baixo o volume… Cai na história de que faltou suco", afirmou o diretor-executivo da CitrusBR, Ibiapaba Netto.

A União Europeia, maior mercado do suco de laranja brasileiro com 66,7% de participação, importou no período 579.556 toneladas, retração de 23%. Em receita, a queda foi de 14% para US$ 1,05 bilhão.

Para os Estados Unidos, o recuo foi de 13%, encerrando o período com um total de 172.777 toneladas. "A boa notícia é que, apesar da redução nos volumes, a receita registrou crescimento de 4% e fechou em US$ 317,5 milhões", destacou a CitrusBR em nota.

A retração nos embarques totais já era esperada, ressaltou a associação, uma vez que as empresas associadas à CitrusBR processaram um total de 185,5 milhões de caixas de 40,8 quilo, volume 22% menor ante a safra anterior.

Para o próximo ano, a expectativa é de recuperação, uma vez que haverá maior oferta de laranja. A safra de laranja 2017/18 da região citrícola de São Paulo e sudoeste de Minas Gerais deverá atingir 364,47 milhões de caixas de 40,8 kg, aumento de quase 50% ante a fraca temporada 2016/17, encenrrada este mês, de acordo com o Fundo de Defesa da Citricultura (Fundecitrus).

Indústria alimentícia pode retomar os aportes em máquinas no 2º semestre

As fornecedoras esperam ampliar as vendas de forma gradual com fábricas de alimentos e bebidas voltando a investir de olho na recuperação do mercado interno nos próximos meses

São Paulo – As fabricantes de máquinas e equipamentos esperam ampliar gradativamente as vendas para o setor de alimentos e bebidas a partir do segundo semestre, segundo os executivos entrevistados pelo DCI.

A expectativa de melhora na demanda por produtos de necessidade básica já começa a se traduzir em um aumento das consultas e compras de novos equipamentos.

&quot;Esperamos uma retomada. Já atingimos o patamar inferior que deveríamos atingir e devemos ter alguma recuperação, talvez lenta e gradual, mas que continua até 2018&quot;, afirma o gerente de produtos pneumáticos, eletrônicos e de processos da Festo, Osvaldo Tomio Sato.

Ele chama a atenção para a concentração dos aportes ainda vindos das companhias de capital externo. &quot;Pela informação que temos do mercado alimentício, a maior parte dos investimentos é feito pelas multinacionais. É triste, porque as nacionais deveriam investir, mas sabemos a situação recessiva acabou prejudicando todos&quot;, comenta o gerente da Festo.

Segundo ele, o desempenho da companhia de automação no primeiro trimestre foi positivo e se os negócios mantivessem esse ritmo as vendas cresceriam neste ano, mas o comportamento dos meses seguintes não tem sido tão bom. &quot;Para o ano todo, ficar no mesmo patamar do ano passado é a melhor situação [possível]&quot;, diz ele.

A fabricante de portas industriais Rayflex, por outro lado, espera um avanço dos aportes do setor ainda em 2017. &quot;Alguns setores já começaram a mostrar uma melhora, principalmente no segmento alimentício – com processamento de alimentos e bebidas -, temos alguns projetos grandes acontecendo, em comparação a 2014 a velocidade é menor, mas acreditamos que o segundo semestre de 2017 vai ser melhor que 2016&quot;, conta a diretora da Rayflex, Giordânia Ribeiro.

A executiva projeta um aumento de 9% no faturamento este ano, com a maior parte da carteira de clientes no setor alimentício. &quot;Em momentos de crise econômica [esse] é um segmento que nunca para de investir&quot;, avalia Giordânia.

Já a Thyssenkrupp está apostando na venda de uma máquina de processamento em alta pressão. &quot;Para alimentos do tipo integral, com as características de cor e aroma específicas, esse processo mantém as características inalteradas sem adição de produto químico&quot;, explica o gerente de desenvolvimento de negócios da Thyssenkrupp Industrial Solutions, Luiz Mello.

Ele ressalta que essa tecnologia oferecida pela companhia, atualmente, não atende produções em grande escala, mas mercados de nicho, por não ser um processo contínuo.

&quot;Há uma crença de que a demanda vai voltar. O mercado brasileiro, principalmente para alimentos, é muito grande. Por mais que tenhamos uma crise, é inevitável algum crescimento daqui para frente&quot;, avalia ele, baseado na expectativa de mercado.

Apesar de ser uma máquina importada, Mello acredita que o risco cambial de um investimento como esse é compensado pela taxa de juros baixa encontrada pelos clientes em programas de financiamento à exportação da Europa.

Bebidas

A cadeia de embalagens também espera o retorno dos investimentos a partir da segunda metade do ano. A fabricante de embalagens longa vida SIG Combibloc já identificou um aumento no mercado de lácteos, enquanto bebidas como sucos prontos perdem vendas.

&quot;Enquanto em lácteos percebemos sinais de recuperação, temos o mercado de sucos sofrendo bastante. Porque em leite, quando o consumidor migra vai [do flavorizado] para o leite longa vida. Em sucos, o pronto para beber é o item mais premium, então ele migra para o suco concentrado, em pó e a própria fruta&quot;, conta a diretora de Marketing da SIG Combibloc Américas, Luciana de Paula Galvão.

Ela prevê estabilidade no segmento de bebidas em embalagem longa vida neste ano, com um &quot;crescimento marginal de 0,5% a 1% em lácteos&quot; na comparação com 2016.

&quot;Nesse momento em que estamos mais recessivos, todo mundo vai buscar otimização operacional. Começamos a ter uma procura maior de projetos por empresas que estão buscando isso, mas também temos casos de quem está se organizando para expandir capacidade&quot;, revela Luciana.

Como o mercado de leites no Brasil ainda é muito regional, observa a executiva, para as fabricantes apresentarem expansão no segmento lácteos será necessário investir na expansão geográfica.

&quot;E com a estrutura tributária atual, para crescer muitas vezes a empresa precisa investir em uma fábrica em outra região. Já vimos alguns players investindo em expansão geográfica, mesmo com a crise&quot;, acrescenta a diretora da SIG.

Jéssica Kruckenfellner

Garrafas de vidro não são recicladas no DF

09 de Julho de 2017

Sem um sistema de recolhimento específico para as embalagens de vidro, especialmente as garrafas que armazenam bebidas, cresce no Distrito Federal o número de estabelecimentos que têm optado por não vender produtos com este tipo de embalagem. Só no último mês, pelo menos quatro restaurantes aderiram ao movimento para substituir as bebidas em garrafas de vidro pelas que são armazenadas em latas. Assim como o plástico, as latinhas são recicláveis.

A motivação surgiu pela falta de coleta das embalagens de vidro, que se unem ao lixo comum no Distrito Federal. Além disso, a ausência de reaproveitamento das garrafas pelas empresas deixa o ônus do descarte para os comerciantes. Um dos restaurantes que mudou a forma de comercializar cervejas foi o Pinella, localizado na quadra 408 da Asa Norte. Segundo a proprietária do estabelecimento, Flávia Attuch, o descarte de vidro já é um problema antigo para as empresas.

&#039;Há três anos que a gente tenta aplicar a logística reversa [garrafas retornáveis] e não conseguimos&#039;, afirma.

Há ainda, por lei, a responsabilização dos comerciantes que não fizerem a coleta correta dos resídios de vidro, que podem causar acidentes ao serem armazenados.

&#039;Tudo que passar de 120 litros diários de lixo é o comerciantes que tem de pagar. Mas o nosso maior motivo para deixar de vender bebidas em garrafas de vidro é a preocupação com o meio ambiente&#039;, afirmou a proprietária.

Legislação

Enquanto os estabelecimentos tentam encontrar novas formas para evitar as embalagens em vidro, tramita na Câmara Legislativa do DF um projeto, de autoria do deputado Chico Vigilante (PT), que pretende proibir a comercialização de qualquer tipo de bebida em embalagem de vidro que não seja retornável.

O projeto já foi aprovado em duas comissões e tem o apoio da presidente do Serviço de Limpeza Urbana do DF (SLU), Kátia Tavares. Na última semana, durante programa de entrevista do GDF, a dirigente afirmou que a coleta dos resíduos de vidro não está nos planos do governo. &#039;O vidro é reciclável, mas não tem nenhuma viabilidade&#039;.

De acordo com o SLU, as embalagens de vidro recicladas não poderia ser comercializadas no Distrito Federal, uma vez que não há, nas redondezas, fábricas de vidro. Atualmente esse tipo de lixo é levado ao aterro comum, o que aumenta o risco de acidentes.

A coleta seletiva do DF ocorre em apenas 5 regiões administrativas. O governo afirma que pretende ampliar para todas as regiões em outubro. O recomendado é separar o vidro em caixas de papelão, para evitar danos aos catadores.

Cervejas da Hemmer estreiam na Oktoberfest em 2017

10/07/2017

Em outubro de 2016 a Hemmer chegou a um mercado crescente no Brasil: as cervejas artesanais. Um ano depois do lançamento dos sete primeiros rótulos, a marca centenária e reconhecida pelo segmento de alimentos, vai estrear na maior festa alemã das Américas, a Oktoberfest.

O resultado do edital foi oficializado nesta quinta-feira (6). Elisandro Nunes da Rosa, gerente comercial da Hemmer, comemora a notícia. "Nós temos uma relação muito próxima com Blumenau (SC) e é a partir daqui que construímos uma história de sucesso e reconhecimento. Estamos muito felizes em celebrar esta etapa junto ao público local e também aos turistas que visitam a cidade", diz.

As torneiras da marca terão novidades no evento. "Já apresentamos aos representantes os novos rótulos da Hemmer's Bier, que devem chegar ao mercado nas próximas semanas. Serão mais seis cervejas e vamos fazer o possível para que todas estejam disponíveis em garrafas e chopes até lá", reforça Elisandro.

No Empório Vila Germânica, que faz parte da estrutura que recebe a Oktoberfest, a Hemmer tem também a loja física do Empório Hemmer, onde é possível encontrar toda a linha de produtos da marca.

Em 2017 a Oktoberfest será de 4 a 22 de outubro. Toda a programação e venda de ingressos antecipados estão disponíveis em www.oktoberfestblumenau.com.br.

Fonte:: Redação