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3 de julho de 2017 Ray Santos
Com o lançamento de Parmalat MAX, o consumidor contará com uma linha completa de leites fortificados – nas versões UHT, em pó e achocolatado – elaborados com o exclusivo complexo Multi Nutri
Chega ao mercado brasileiro a nova linha de leites Parmalat MAX, com adição de vitaminas e minerais. Frutos da preocupação da marca com a deficiência nutricional da alimentação das crianças brasileiras, os produtos de Parmalat MAX possuem diferentes versões: leite em pó integral e desnatado, leite UHT e achocolatado, todos fortificados com o exclusivo Multi Nutri, complexo cuidadosamente desenvolvido por uma equipe de especialistas da marca, voltado especificamente para crianças a partir de 3 anos.
A fórmula de Parmalat MAX é rica em zinco, ferro e vitamina D, e fonte de vitaminas A, C e E, complexo B (B5, B6, B12, ácido fólico), cobre e cálcio. Dessa forma, a ingestão diária dos produtos da nova linha ajuda a complementar os nutrientes necessários para os pequenos. Marina Mizumoto, gerente de marketing do Grupo Lactalis, conta que a linha MAX foi criada para a garotada a partir de 3 anos de idade: “Envolvemos especialistas da Parmalat nesse projeto, que levaram em consideração as necessidades e as principais deficiências nutricionais das crianças brasileiras dessa faixa etária”.
Segundo estudos científicos com crianças brasileiras, na idade de 4 a 6 anos, a ingestão de cálcio é 48,9% insuficiente, e a de vitamina E, 15% a 29% insuficiente*, nutrientes essenciais para o crescimento dos ossos e o fortalecimento do sistema imunológico, respectivamente. “Cada vez mais, evidenciam-se monotonia e escassez de alimentos essenciais, como leite de vaca e seus derivados, frutas e vegetais, na alimentação infantil. Isso causa o consumo insuficiente de diferentes nutrientes, especialmente de cálcio, ferro e das vitaminas A, C, D e E”, comenta a Dra. Elza de Mello, médica gastroenterologista pediátrica e nutróloga. “Esse fato é preocupante, dado que diversas evidências científicas mostram que a saúde e o bem-estar na vida adulta são profundamente influenciados pelos primeiros cinco anos de vida”, completa a especialista.
PORTFÓLIO PARMALAT MAX
Os produtos de Parmalat MAX começaram a chegar às grandes redes varejistas de todo o Brasil em junho. Abaixo há detalhes de cada produto.
Leite Integral Fortificado 1 L Parmalat MAX
Leite UHT integral, com sabor e qualidade Parmalat aliados à nutrição fortificada Multi Nutri. Preço sugerido**: R$ 3,80.
Bebida láctea sabor chocolate Parmalat MAX
Bebida láctea sabor chocolate com vitaminas e minerais pois contém o exclusivo complexo Multi Nutri. Gostosa e nutritiva, vem pronta para beber – ideal para acompanhar as crianças em qualquer ocasião. Disponível em embalagens de 1 L e 200 ml. Preços sugeridos**: R$ 1,30 (200 ml) e R$ 5,49 (1 L).
Leite em Pó Fortificado Parmalat MAX
Leite em pó da Parmalat fortificado com fórmula Multi Nutri. Disponível nas versões integral e desnatado, para atender às necessidades de cada criança. Preços sugeridos**: R$ 23,99 (Integral Instantâneo – 800 g) e R$ 11,99 (Integral Instantâneo 400 g e Desnatado Instantâneo – 300 g).
História da Parmalat no Brasil
Em 1976, a Parmalat chegou ao Brasil, liderando as inovações no mercado lácteo. Foi uma das primeiras marcas a trocar a embalagem de saquinho pela caixinha longa vida e também a primeira a lançar o leite zero lactose, o Zymil.
Em 1996, lançou a famosa campanha dos mamíferos, que conquistou consumidores por todo o País e trocou mais de 15 milhões de bichinhos de pelúcia, tornando-se líder e grande referência do mercado.
Alguns anos depois, em 2003, a Parmalat Itália foi afetada por uma grande crise global e decidiu deixar o mercado brasileiro. Nesse ano, uma empresa nacional propôs ficar com a marca licenciada no Brasil. Pelos 10 anos seguintes, a Parmalat, administrada por essa empresa, sofreu com perdas na participação de mercado.
Em 2015, o Grupo Lactalis, líder em lácteos no mundo e controlador da Parmalat, retomou a gestão da marca no Brasil. Desde então, um dos principais objetivos da empresa é implantar seu processo de qualidade com padrão mundial. Em 2017, a marca visa surpreender o consumidor constantemente com o melhor do leite e de seus derivados, e amplia seu portfólio nacional com mais qualidade, sabor e conteúdo nutricional para toda a família.
SAC: 0800 770 2975 | sac@lactalisdobrasil.com.br
#ParmalatMAX
www.parmalat.com.br
@mamiferosparmalat (Facebook)
@mamiferosparmalat (Instagram)
*Fonte: Bueno MB, Fisberg RM, Maximino P, Rodrigues Gde P, Fisberg M. Nutritional risk among brazilian children 2 to 6 years old: a multicenter study. Nutrition 2013 Feb; 29 (2):405-10.
**Os preços podem variar de acordo com a região.
Fonte: Imprensa Social Little George
O evento acontece no próximo sábado, 8 de julho, às 18h, no Hendrix Brew House
03/07/17 às 10:26 – Atualizado às 10:31 Redação Bem Paraná
No próximo dia 8 de julho, às 18h, o movimento Mulheres Cervejeiras, que trabalha em prol do Empoderamento Feminino no universo cervejeiro em todo o Brasil, vai lançar o seu primeiro rótulo, no Hendrix Brew House, em Curitiba. No estilo American Pale Ale, a cerveja foi produzida por mulheres ligadas ao movimento, em maio deste ano.
“O processo de produção, conhecido como brassagem, inclui diversas etapas e um tempo de maturação da cerveja. No dia 8 de julho, o resultado dessa fabricação inaugural do Mulheres Cervejeiras poderá ser provado. Estamos honrados por sediar esse momento”, diz a beer sommelière do Hendrix, Marilise de Oliveira, que também milita em favor da maior participação das mulheres no segmento.
Sócio de Marilise, Douglas Kleinschmidt também é entusiasta do tema. “Para nós é uma honra ter o bar ‘tomado’ por tantas especialistas e apaixonadas por cerveja”. Para harmonizar com a nova bebida, o pessoal do Hendrix preparou um petisco especial, o Buraco Quente, que leva carne moída bem temperada e picante, servida no pão francês.
Durante a noite, mais uma presença feminina completa a festa: a cantora Érica Geraldo traz Diogo Mello na guitarra e promete eletrizar a todos com clássicos de Amy Winehouse, Janis Joplin e muito mais.
No quesito cerveja, o evento somará 14 taps. Além das oito torneiras fixas do Hendrix, a Cervejaria Bodebrown vai participar da festa com a famosa KombiPA e suas seis torneiras de chopp.
Sobre o Hendrix
O Hendrix Brew House foi inaugurado em dezembro de 2016 e, após poucos meses de funcionamento, já coleciona fãs e amigos. Em sua maioria, apaixonados por cervejas artesanais e amantes do rock e blues. O bar nasceu do sonho de três sócios: a beer sommelier Marilise de Oliveira e os irmãos Douglas e Pedro Kleinschmidt. Aos fãs de cerveja, oferece seis torneiras e 50 rótulos em garrafa criteriosamente selecionados. No cardápio, entre os destaques estão o pão com bolinho e o burguer vegetariano.
O Hendrix traz música ao vivo nas sextas e sábados e, no sábado, também serve costela assada. Com banheiros amplos e decoração rock´n roll em paredes de pedra, o local conta ainda com um deque para quem prefere espaços abertos.
Serviço
Lançamento da 1ª Cerveja Oficial do Mulheres Cervejeiras
Data: 8 de julho
Hora: 18h
Local: Hendrix Brew House
End.: Rua Alberto Bolliger, 721, Juvevê, Curitiba
Mais informações: (41) 3040-5743
Facebook: www.facebook.com/hendrixbrewhouse
O bar aceita cartões e faz reservas.
– 03/07/2017
Multinacionais de alimentos como Nestlé, Danone, Unilever e Mondelez ampliaram neste ano iniciativas de venda direta ao consumidor no Brasil, com o objetivo de estreitar relacionamento com o público e atingir áreas que ainda não alcançam com o varejo tradicional. Na Danone, por exemplo, a venda direta já representa 15% da receita em Salvador, onde o programa teve início. Na Nestlé, as vendas on-line da Páscoa e da linha Nespresso levaram a companhia a desenvolver um novo projeto de comércio eletrônico.
De acordo com a Euromonitor International, a venda direta de alimentos e bebidas teve aumento nominal de 13,9% em 2016 (ganho real de 7,61%), movimentando R$ 5,65 bilhões. Esse valor representou 0,7% do varejo de alimentos no país. A consultoria projeta para este ano avanço real de 3,5%. Já o varejo de alimentos teve aumento nominal de 10,6% (ganho real de 4,31%), para R$ 823,9 bilhões Para 2017, a Euromonitor prevê crescimento real de 2,3%. O crescimento mais baixo é reflexo da crise econômica que persiste no país.
As principais ações adotadas pelas multinacionais no Brasil para a venda direta são atração de revendedores, que recebem um percentual pela venda dos alimentos, e a abertura de sites próprios de comércio eletrônico.
Jean Paul Rebetez, sócio-diretor da GS&Consult, braço da GS&MD – Gouvêa de Souza, observa que algumas indústrias já fazem a venda direta ao consumidor há anos – como a Ferrero com quiosques da Nutella; a Fini, do Grupo Sánchez Cano,com lojas próprias e franquias; a JBS, com a rede Swift. "Há uma tendência forte das indústrias de ir para o varejo, para entender o consumidor, testar inovações e até obter margens melhores", disse.
O desafio para as indústrias, afirmou Rebetez, é evitar conflitos com o varejo tradicional. "A indústria que não se posicionar claramente vai brigar com o varejo, como já aconteceu no passado entre supermercados e a Swift, da JBS", afirmou. Nos EUA, onde as fabricantes avançam cada vez mais nesse território via comércio eletrônico, varejistas e indústrias discutem alternativas, como limitar a venda direta on-line a determinadas linhas de produtos, por exemplo.
A francesa Danone desenvolve desde 2011 em Salvador um projeto de venda porta a porta, envolvendo mulheres de baixa renda. As revendedoras, chamadas kiteiras, recebem 30% do valor dos kits de iogurtes que comercializam.
O projeto começou com 88 kiteiras em Salvador e hoje possui 2.140 revendedoras na capital baiana, na região metropolitana de São Paulo e em Fortaleza. As vendas diretas da Danone somaram R$ 9 milhões em 2016 com entrega de 1,5 mil toneladas de produtos. A meta é chegar a 2020 com 25 mil revendedoras, vendas de 17,6 mil toneladas e receita de R$ 100 milhões. Neste ano, a Danone vai expandir o programa para Rio de Janeiro e Minas Gerais.
"Também está em estudo levar o projeto para outras cidades do Nordeste", afirmou Mauro Homem, diretor de assuntos corporativos da Danone. O programa passou por remodelações e só se tornou rentável em 2015. "Gerar desenvolvimento
social e rentabilidade para a empresa é um processo difícil. Essa venda gera uma margem mais baixa, mas o aumento de escala deve melhorar a rentabilidade."
A receita de R$ 9 milhões é ínfima, considerando a participação de 37,6% da Danone no mercado de iogurtes brasileiro em 2016 – o equivalente a cerca de R$ 6 bilhões, segundo dados da Euromonitor International. Homem disse que, em Salvador, as vendas diretas já respondem por 15% da receita da companhia. "A expectativa é que a venda direta no país atinja esse percentual de 15% com a ampliação do projeto de kiteiras."
De acordo com a Euromonitor, em 2016, as vendas diretas representaram 8,9% das vendas totais de iogurtes no país,movimentando R$ 1,41 bilhão.
No caso da Yakult, que vende porta a porta desde a década de 60, esse modelo representa 60% das vendas totais da empresa. A companhia manteve estável o volume de vendas entre 2014 e 2016, e produz, em média, 2,1 milhões de unidades do seu leite fermentado por dia. Atsushi Nemoto, vice-presidente da Yakult do Brasil, disse que a venda é feita por aproximadamente 5 mil revendedores autônomos e que está sempre procurando ampliar o sistema no país.
A Unilever também lançou em junho um programa para atrair pessoas de baixa renda para a venda direta de sorvetes, com a meta de alcançar 8 mil revendedores até 2018. O projeto começou em Recife e Natal e já atraiu 180 pessoas. A companhia pretende ampliar este ano o programa para Teresina, Salvador, São Luís e Fortaleza.
A Nestlé, por sua vez, desenvolve há 11 anos um programa de venda direta no país. A comercialização é feita por 160 microdistribuidores e 8 mil revendedoras autônomas. A Nestlé não informou quanto essa distribuição representa em seu resultado total no país. Segundo a companhia, a venda direta ao consumidor cresceu mais de 25% no último ano.
A multinacional ressaltou que tem como foco neste ano acelerar a venda direta por meios digitais, como a venda por comércio eletrônico e por meio do UberEats – serviço de entrega de alimentos do Uber. "Começamos a experiência com o UberEats na Páscoa e foi bem interessante. Diante do cenário positivo, fizemos várias ações sazonais como Dia das Mães, Dia dos Namorados", afirmou Rafael Biselli, gerente de e-commerce da Nestlé Brasil. Segundo o executivo, a Nestlé prepara, para os próximos dias, o lançamento de uma loja da companhia na internet.
Biselli acrescentou que a Nestlé adotou a venda direta e o comércio eletrônico como modelos complementares ao varejo tradicional. "É mais uma forma de estar presente em todos os pontos de contato com o consumidor", disse.
A Mondelez começou a fazer a venda direta de chocolates e ovos de Páscoa no site da Lacta e tem reforçado parcerias com supermercados e marketplaces (shoppings virtuais) para expandir as vendas on-line, afirmou Maria Clara Batalha, gerente de comércio eletrônico da Mondelez. "O consumidor brasileiro está amadurecendo em relação à compra de supermercado on-line", afirmou Clara. Globalmente, a Mondelez International fixou em março a meta de atingir US$ 1 bilhão em vendas on-line no mundo até 2020. No Reino Unido, a companhia lançou um site para a venda de kits da marca Cadbury.
A Ebit, empresa de informações sobre varejo eletrônico, estima que a categoria de alimentos e bebidas represente 1,5% das vendas on-line totais no país – cerca de R$ 670 milhões. "O comércio eletrônico de alimentos ainda é pouco explorado, é uma categoria que exige uma logística muito apurada. As iniciativas no Brasil ainda são restritas", disse Pedro Guasti, presidente-executivo da Ebit.
Ele observou que algumas redes de supermercados, como Extra, Pão de Açúcar e Zona Sul fazem a venda on-line de alimentos – incluindo resfriados, congelados e perecíveis -, mas a entrega fica restrita a algumas praças. O Carrefour anunciou no início do ano que estudava a viabilidade de vender alimentos pela internet. "Os consumidores querem comprar alimentos e receber no mesmo dia. O desafio para as empresas é conseguir fazer essa entrega a um custo viável",disse Guasti.
(Fonte: Valor Econômico)
3 de julho de 2017
A Lipton® Ice Tea acaba de lançar no Brasil o Lipton® Chá Verde sabor pêssego e pera. Ideal para consumidores que buscam uma opção saborosa com zero caloria e zero açúcares, o produto amplia o portfolio da marca, que já conta com chá preto nos sabores pêssego e limão, nas versões regular e zero açúcares.
Para anunciar o lançamento de Lipton® Chá Verde, a marca, líder mundial da categoria de chás, traz o conceito “Refresque suas Pausas” que, alinhado à campanha global “Be More Tea”, inspira as pessoas a revitalizarem seus momentos com refrescância e sabor, remetendo à identidade de leveza e descontração de toda a linha.
“Nosso lançamento vai surpreender todos os consumidores, principalmente aqueles que buscam por momentos em que possam desacelerar e relaxar em meio às rotinas essencialmente atribuladas nos grandes centros urbanos. O chá verde, com o sabor único da junção de pêssego com pera, traz ainda mais refrescância e leveza para o consumidor curtir uma pausa com sabor”, afirma Rodolfo Carvalho, gerente de marketing da Lipton® Ice Tea Brasil.
Ainda de acordo com o executivo, a novidade atende também à demanda dos consumidores que buscam por um estilo de vida mais equilibrado: “Alimentos e bebidas são os primeiros produtos impactados neste cenário. Com isso, a Lipton® Ice Tea se apresenta como ótima opção em qualquer ocasião de consumo, como uma pausa no dia a dia corrido”, explica Carvalho.
Criada pela DM9, a campanha teve estreia no digital em maio, com vídeos nas redes sociais da marca. A ação traz elementos que representam sabor e refrescância e pilares essenciais desta nova comunicação. O conteúdo criado é divertido e interage com diferentes plataformas digitais e exploram as sensações do chá verde, dos benefícios das pausas na rotina e os hábitos de navegação do consumidor.
O produto está disponível nas cidades de São Paulo, Região Sul e Rio de Janeiro, na embalagem PET de 500 ml.
Para acompanhar todas as novidades da marca acesse a fanpage:
www.facebook.com/LiptonBrasil
Lipton® Ice Tea é uma joint venture mundial entre Unilever e PepsiCo. No Brasil, a marca também compõe o portfólio de bebidas da Ambev.
Fonte In Press Porter Novelli
A sensação de que o consumidor busca um produto com menos açúcar e mais sintonia com as mudanças no estilo de vida é cada vez mais forte
Por Jardel Sebba, de EXAME Hoje
3 jul 2017, 11h32 – Publicado em 3 jul 2017, 10h48
Em evento realizado em São Paulo em janeiro, o presidente da Coca-Cola no Brasil, Henrique Braun, anunciou o lançamento da estratégia mundial da empresa. Além de revelar novas embalagens e um investimento no Sistema Coca-Cola de R$ 3,2 bilhões em 2017, 10% acima da média dos cinco anos anteriores, o açúcar roubou a cena.
A companhia corroborava uma clara tendência de mercado ao apontar que 30% de seus produtos haviam sofrido redução de açúcar nos últimos dois anos, e que 80% das marcas do portfólio da empresa apresentavam versões com baixa ou nenhuma caloria.
Como o quarto maior mercado da Coca-Cola no mundo, o Brasil era um importante registro da consolidação de uma sensação, cada vez mais forte, de que o consumidor de refrigerante busca um produto com menos açúcar e mais sintonia com as mudanças no estilo de vida.
“O mundo mudou, as pessoas mudaram e essa é uma tendência”, reitera Andrea Mota, diretora de Categorias da Coca-Cola Brasil. “Mas um desafio particular é o fato de o brasileiro adorar açúcar, fomos educado na cultura da doçaria portuguesa. Toda vez que você vai lançar um produto, o mais doce é o preferido”, ela conta. Andrea acredita que mudar essa perspectiva exige um esforço conjunto
“Esse é um trabalho não só da indústria e do governo, mas de muitas mãos, para ver como a gente consegue educar o paladar. Não adianta a indústria colocar nas prateleiras um produto que o consumidor não quer”, conclui a diretora.
Lançado há pouco mais de um ano, a versão Stevia do refrigerante traz metade dos açúcares da versão tradicional. Mas ainda é cedo para dizer que o Brasil adotou em definitivo a “Coca verde”. “Ainda é um mercado pequeno, um nicho, porque a própria Stevia é nova no universo dos adoçante”, diz Andrea Mota.
Açúcar: ame-o, deixe-o ou modere-o
A redução de açúcar é um assunto tão prioritário hoje que vai passar a ser uma política de Estado no segundo semestre deste ano. Depois um acordo com a indústria para reduzir os níveis de sódio nos produtos industrializados, a Ministério da Saúde vai repetir o modelo para a redução de açúcares nos próximos meses.
“Depois de um acordo voluntário da indústria com o Ministério, já reduzimos 17 mil toneladas de sódio nos alimentos industrializados, e a meta é atingir 28 mil toneladas”, disse a EXAME HOJE o ministro da Saúde Ricardo Barros.
“O modelo para a redução de açúcar será exatamente o mesmo, mas como o porcentual consumido em produtos industrializados é baixo no contexto geral, de apenas 18%, será preciso ter uma clareza de metas”, completa o ministro, que garante que a intenção é que o protocolo seja assinado ainda no segundo semestre de 2017
Barros já tinha abordado o assunto ao defender publicamente, em junho deste ano, um projeto para acabar com as opções de refil livre de refrigerante, disponível em algumas cadeias de lanchonetes fast-food.
“O consumidor que compra refil bebe 30% a mais de refrigerante, logo é um movimento contrário à tendência de redução do consumo de bebidas açucaradas, que é uma meta global”, explica o ministro.
Sobre nosso DNA açucarado como nação, citado por Andrea Mota, que nos faria gostar mais das bebidas açucaradas, Ricardo Barros garante que aí estaria a chave para a redução.
“O segredo é justamente tirar o açúcar sem mudar o paladar. É para isso que a indústria investe em novas tecnologia e em novos processos de produção”, conclui Ricardo Barros.
Geração Coca-cola sem sódio
O consumo ainda é grande, mas os números indicam queda nos últimos anos. Segundo a Associação Brasileira das Indústrias de Refrigerantes e de Bebidas Não-Alcoólicas (ABIR), o consumo de refrigerante per capita no país em 2015 foi de 75,1 litros.
Em 2010, esse número foi de 88,9 litros. Pesquisa divulgada este ano pela agência de análises de mercado Mintel projetou que o consumo da bebida no país deve cair em torno de 1,8% entre 2016 e 2021. O mesmo estudo revela que os refrigerantes da categoria “natural” cresceram 529% no mundo nos últimos dez anos.
Refrigerantes naturais são opções mais saudáveis e pioneiras, que entraram no mercado assim que captaram as novas demandas do consumidor brasileiro de refrigerante. Curiosamente, as duas marcas de destaque têm a participação de ex-funcionários das duas maiores empresas do mercado.
Gustavo Siemsen, por exemplo, é ex-diretor de marketing da PepsiCo Brasil. Em 2004, a filha, com quatro anos, na época, perguntou o que exatamente ele fazia. Depois da resposta, ela dormiu, ele não.
“A gente tinha acabado de lançar H20, que foi um enorme sucesso no início e trouxe a ideia de que o consumidor poderia continuar bebendo refrigerante com menos culpa”, lembra Siemsen. Mas, nas pesquisas com consumidores, ele se recorda de comentários como “eu sei que no fundo isso é um refrigerante, mas tudo bem”.
Executivo que fez carreira em empresas multinacionais focadas em consumo, foi conversando com os lojistas dos shoppings do Grupo Iguatemi que Gustavo Siemsen resolveu tomar coragem e empreender. O projeto começou com uma lanchonete inteiramente dedicada a produtos saudáveis em São Paulo. Em 2014, mudou o foco.
“Percebemos que o consumidor queria levar o nosso suco gaseificado para casa, o refrigerante feito do suco era o nosso diferencial”, conta. E eles resolveram se concentrar no produto. E
m 2015, o refrigerante Gloops como o conhecemos chegou ao mercado no cardápio do Eataly, complexo de restaurantes paulistano que também estava sendo lançado na época. Era o impulso para industrializar o processo.
Siemsen não divulga os números do investimento inicial na marca. “Posso dizer que é um volume de dinheiro razoável para uma pessoa física, mas muito pequeno para os principais players do ramo de bebida”, define.
Fontes do mercado estimam que a Gloops terá faturamento em torno de R$ 3 milhões em 2017. O refrigerante está hoje em quinze capitais e nas principais cidades do estado de São Paulo.
“E temos um plano de negócio bem agressivo para os próximos cinco anos, que prevê que a gente dobre de tamanho a cada ano”, completa o sócio-fundador. A Gloops hoje produz quarenta mil litros de refrigerante por mês, distribuídos pelos sabores Framboesa com Limão Siciliano, Guaraná e Citrus.
Pequenos desbravadores
Gloops não está sozinho no pioneirismo. “O propósito inicial do Wewi era ser um refrigerante diferente de tudo que existia, saudável e ao mesmo tempo gostoso, visando um novo tipo de consumidor”, conta Rodrigo Campos, um dos sócios do Wewi Refrigerante Orgânico, ele também um ex-executivo do mercado de bebidas.
Campos trabalha no setor desde 2000 e foi diretor de planejamento e marketing da Coca-Cola Femsa no Brasil por sete anos. Em 2015, se juntou a Eduardo Correa e Anna Carolina Coelho no projeto do novo refrigerante, que havia começado dois anos antes. E não fez por menos.
“O objetivo final é reescrever a história dos refrigerantes”, ele define, sem rodeios. Disponível nos sabores Guaraná, Laranja e Cola, os três ganharam este ano versões All Natural Super Zero. “Chamamos de Super Zero porque é um refrigerante zero açúcar, zero caloria, zero sódio, zero conservantes, zero ingredientes artificiais e 100% saúde”, explica Campos.
A marca não divulga o faturamento, mas desde o fim de 2015 eles passaram a ter um sócio investidor, o que remete ao fato de Wewi estar prestes a ganhar quatro novas versões. Além de duas novas embalagem Pet, de 300 ml. e de um litro, serão lançados ainda dois novos sabores de tônicas orgânicas.
“Teremos uma versão tradicional e outra rosé, que combina a Quina Andina com o brasileiríssimo açaí. Uma é mais encorpada e a outra, mais suave”, explica o diretor de marketing da Wewish Bebidas Saudáveis, empresa responsável pela marca.
Sobre a proposta de redução de açúcares com a qual sinaliza o governo federal, Rodrigo Campos acredita que a demanda do consumidor é clara – e soberana.
“A indústria com certeza vai seguir este caminho, e os acordos e a direção do governo aceleram este processo. Mas o principal vetor de mudança será a demanda dos consumidores por produtos mais saudáveis, ele está de olho não só em calorias, mas também nos corantes artificiais, nos conservantes e nos adoçantes artificiais”, resume.
Gustavo Siemsen, da Gloops, concorda que há de fato um vilão nesta história. “O açúcar estimula muito o consumo excessivo, e é uma caloria sem nutriente. A gente busca sempre uma combinação de frutas para adoçar o nosso refrigerante, que consiga chegar num sabor agradável”, conta o diretor e fundador da marca.
Ele espera que o nicho dos refrigerantes naturais cresce e se desenvolva com rapidez nas prateleiras brasileiras a partir de agora. “A gente vê outras marcas muito mais como pequenos desbravadores, que vão fazer essa história conosco, do que propriamente como concorrentes”, conclui Siemsen.
Depois de ficar fora do mercado por conta da criação da BRF, produto da marca volta com identidade visual renovada e novo sabor
Por Guilherme Dearo
3 jul 2017, 17h11
São Paulo – Depois de cinco anos, você encontrará novamente lasanhas Perdigão nas prateleiras.
É que o veto do Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) à comercialização de alguns produtos da marca – dentro das condições para que a criação da BRF, a fusão entre Sadia e Perdigão, fosse aceita – chegou ao fim.
Em 2012, a Perdigão parou de vender produtos de 14 categorias, como pizzas, lasanhas e salame.
O Termo de Compromisso de Desempenho do Cade havia sido assinado em 2011, quando a BRF foi criada.
Agora, a lasanha Perdigão chega com identidade visual renovada às gôndolas, em três sabores: bolonhesa, calabresa e frango com bacon – este último sabor exclusivo da marca, não encontrado em concorrentes.
Todas as embalagens contam com lasanhas de 600g. O sabor bolonhesa também ganhou versão de 1kg, “tamanho família”.
Os consumidores encontrarão a novidade a partir de 10 de julho, em todo o Brasil.
A marca também anunciou a criação de uma linha de pão de queijo congelado, pronto para assar, em sabores como tradicional, peito de peru e calabresa e versões como coquetel e lanche.
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