Hard Rock Cafe terá cervejas curitibanas

Por Beatriz Vilanova em 03/07/17 – 17:54

O Hard Rock Cafe em Curitiba acaba de lançar uma novidade que une o empreendimento ainda mais às terras nacionais: através de uma parceria com a premiada cervejaria paranaense Way Beer, passarão a ser servidas cervejas artesanais fabricadas em próprio solo curitibano.

Inicialmente serão quatro rótulos servidos em chope, que são destaques da linha comercial da Way Beer: American Pale Ale, Die Fizzy Yellow IPA, Red Ale e Avelã Porter. O menu deve mudar com frequência, sempre trazendo novidades aos moradores e turistas de Curitiba, a única cidade do país a ter uma unidade da marca Hard Rock em operação.

Empreendimento, no Brasil, só existe em Curitiba.

“É muito gratificante ver um empreendimento do porte do Hard Rock Cafe valorizando e difundindo cervejas artesanais. Mais legal ainda é ver isso começando aqui em nossa cidade. Temos muito orgulho de fazer parte desse projeto e temos certeza que ele marcará uma nova fase em nossa história. Teremos a oportunidade de mostrar um pouco mais do nosso trabalho para o público curitibano e, também, para turistas de todo o mundo”, comenta Alejandro Winocur, sócio proprietário da Way Beer.

Alimentação cresce 5,5%, revela 11ª Pesquisa Food Service da ABF

São Paulo – Mesmo enfrentando o terceiro ano consecutivo de desaquecimento da economia, o segmento Alimentação apresentou um crescimento de 5,5% em seu faturamento e a variação do ticket médio das redes de alimentação foi de 7,9% entre 2015 e 2016. Os dados fazem parte da 11ª Pesquisa Setorial de Food Service divulgada hoje pela ABF – Associação Brasileira de Franchising. Único estudo desse mercado no Brasil, o levantamento encomendado pela entidade à ECD Food Service foi apresentado durante o Seminário Setorial de Food Service e Pós-NRA ABF 2017 que abriu a ABF Franchising Week, evento que vai até o dia 24 no Expo Center Norte, em São Paulo.

Feita por amostragem, a pesquisa reflete os esforços das redes de alimentação e do próprio setor de franquias para manter resultados positivos. “Esses dados revelam que o segmento de Alimentação, a exemplo do franchising como um todo, mostrou resiliência nesse período difícil da economia brasileira, trabalhando fortemente na gestão de custos e das unidades de forma geral, e nos ganhos de eficiência, com maior produtividade”, avalia Altino Cristofoletti Junior, presidente da ABF.

Estratégias e tendências

A pesquisa da ABF apontou algumas tendências e estratégias do segmento de Alimentação. No que diz respeito à saudabilidade, 60,8% das redes pesquisadas incluem em seu cardápio alimentos lights, 52,7% integrais e vegetarianos, e 51,4%, diets.

Outra tendência sinalizada no estudo é a crescente utilização de aplicativos delivery pelas marcas, adotados por 55,4% da amostra. Já entre aquelas que ainda não utilizam, 75% delas afirmaram que pretendem disponibilizar para seus clientes.

O levantamento indicou, ainda, que entre 2015 e 2016 houve um aumento de unidades franqueadas, cuja variação positiva foi de 2,9% – passando de 20.457 para 21.046 pontos de venda –, em detrimento do número de unidades próprias, que variou negativamente em 11,9% nesse período (de 2.862 para 2.520). Já o número total de unidades do segmento Alimentação teve uma ligeira alta, de 1,1%, somando 31.064 pontos de venda no País.

De acordo com João Baptista Junior, coordenador do Comitê de Food Service da ABF, “observamos que estrategicamente os franqueadores investiram na melhoria da gestão do ponto de venda, buscando maior eficiência; na redução de custos, aumentando assim a rentabilidade das unidades, além de atentarem às questões tributárias, em que as unidades franqueadas, diferentemente das próprias, são enquadradas no regime do Supersimples, na grande maioria”.

Desde o ano passado, o estudo da ABF tem uma nova classificação dos subsegmentos de Alimentação (12 no total), por tipo de culinária e de serviço, que permite avaliar qual o comportamento das redes.

Entre as marcas pesquisadas predomina o serviço rápido tradicional. Já o delivery é mais utilizado pelas redes de culinária japonesa, chinesa e outras asiáticas (40%), seguido de massas e pizzas (20%) e brasileira, variada e gastrobar (9,1%), único subsegmento que utiliza quatro dos cinco tipos de serviços para atender aos seus clientes (veja no gráfico):

“O varejo de alimentação está sendo muito influenciado pela mudança de comportamento do consumidor. Um exemplo é o uso dos aplicativos de food service, próprios das redes ou de terceiros”, comenta Baptista.

Para Enzo Donna, diretor geral da ECD Food Service, “a pesquisa demonstra que, de uma maneira geral, os grandes desafios do segmento de Alimentação concentram-se na pressão dos custos de aluguel, mão de obra e, principalmente, na questão tributária. As diferentes alíquotas de impostos entre os estados é um dos exemplos nesse aspecto, que podem dificultar a gestão das operações”, afirma.

Metodologia
A Pesquisa Setorial ABF Food Service 2017 envolveu uma amostra representativa do segmento de Alimentação. Participaram do estudo 74 marcas, correspondendo a 27,21% da representação da base de associados do segmento Alimentação, com 9.670 unidades (41,03% do total de pontos de venda das redes associadas do segmento) e receita de R$ 15,755 bilhões. O valor corresponde a 45,88% do faturamento das 272 marcas associadas do segmento Alimentação em 2016, que totalizou R$ 34,338 bilhões. Este total equivale a 85% da receita de R$ 40,391 bilhões registrada pelas 765 redes de alimentação atuantes no País ano passado.

Envolvendo o mercado como um todo, inclusive não associados, os números do desempenho do setor de franchising são apurados em pesquisa por amostragem, cruzados com levantamentos feitos por entidades representantes de setores correlatos ao sistema de franquias – tais como ABRASCE E SBVC – órgãos de governo como o IBGE e CNC, instituições parceiras como SEBRAE e instituições de ensino como ESPM e Fundação Dom Cabral. Auditados por empresa independente, os dados divulgados pela ABF são referência para órgãos governamentais de diversas esferas, entidades internacionais do franchising, como World Franchise Council (WFC), Federação Ibero-americana de Franquias (FIAF) e instituições financeiras.

PARMALAT LANÇA LINHA DE LEITES FORTIFICADOS NO BRASIL

3 de julho de 2017 Ray Santos

Com o lançamento de Parmalat MAX, o consumidor contará com uma linha completa de leites fortificados – nas versões UHT, em pó e achocolatado – elaborados com o exclusivo complexo Multi Nutri

Chega ao mercado brasileiro a nova linha de leites Parmalat MAX, com adição de vitaminas e minerais. Frutos da preocupação da marca com a deficiência nutricional da alimentação das crianças brasileiras, os produtos de Parmalat MAX possuem diferentes versões: leite em pó integral e desnatado, leite UHT e achocolatado, todos fortificados com o exclusivo Multi Nutri, complexo cuidadosamente desenvolvido por uma equipe de especialistas da marca, voltado especificamente para crianças a partir de 3 anos.

A fórmula de Parmalat MAX é rica em zinco, ferro e vitamina D, e fonte de vitaminas A, C e E, complexo B (B5, B6, B12, ácido fólico), cobre e cálcio. Dessa forma, a ingestão diária dos produtos da nova linha ajuda a complementar os nutrientes necessários para os pequenos. Marina Mizumoto, gerente de marketing do Grupo Lactalis, conta que a linha MAX foi criada para a garotada a partir de 3 anos de idade: “Envolvemos especialistas da Parmalat nesse projeto, que levaram em consideração as necessidades e as principais deficiências nutricionais das crianças brasileiras dessa faixa etária”.

Segundo estudos científicos com crianças brasileiras, na idade de 4 a 6 anos, a ingestão de cálcio é 48,9% insuficiente, e a de vitamina E, 15% a 29% insuficiente*, nutrientes essenciais para o crescimento dos ossos e o fortalecimento do sistema imunológico, respectivamente. “Cada vez mais, evidenciam-se monotonia e escassez de alimentos essenciais, como leite de vaca e seus derivados, frutas e vegetais, na alimentação infantil. Isso causa o consumo insuficiente de diferentes nutrientes, especialmente de cálcio, ferro e das vitaminas A, C, D e E”, comenta a Dra. Elza de Mello, médica gastroenterologista pediátrica e nutróloga. “Esse fato é preocupante, dado que diversas evidências científicas mostram que a saúde e o bem-estar na vida adulta são profundamente influenciados pelos primeiros cinco anos de vida”, completa a especialista.

PORTFÓLIO PARMALAT MAX

Os produtos de Parmalat MAX começaram a chegar às grandes redes varejistas de todo o Brasil em junho. Abaixo há detalhes de cada produto.

Leite Integral Fortificado 1 L Parmalat MAX

Leite UHT integral, com sabor e qualidade Parmalat aliados à nutrição fortificada Multi Nutri. Preço sugerido**: R$ 3,80.

Bebida láctea sabor chocolate Parmalat MAX

Bebida láctea sabor chocolate com vitaminas e minerais pois contém o exclusivo complexo Multi Nutri. Gostosa e nutritiva, vem pronta para beber – ideal para acompanhar as crianças em qualquer ocasião. Disponível em embalagens de 1 L e 200 ml. Preços sugeridos**: R$ 1,30 (200 ml) e R$ 5,49 (1 L).

Leite em Pó Fortificado Parmalat MAX

Leite em pó da Parmalat fortificado com fórmula Multi Nutri. Disponível nas versões integral e desnatado, para atender às necessidades de cada criança. Preços sugeridos**: R$ 23,99 (Integral Instantâneo – 800 g) e R$ 11,99 (Integral Instantâneo 400 g e Desnatado Instantâneo – 300 g).

História da Parmalat no Brasil

Em 1976, a Parmalat chegou ao Brasil, liderando as inovações no mercado lácteo. Foi uma das primeiras marcas a trocar a embalagem de saquinho pela caixinha longa vida e também a primeira a lançar o leite zero lactose, o Zymil.

Em 1996, lançou a famosa campanha dos mamíferos, que conquistou consumidores por todo o País e trocou mais de 15 milhões de bichinhos de pelúcia, tornando-se líder e grande referência do mercado.

Alguns anos depois, em 2003, a Parmalat Itália foi afetada por uma grande crise global e decidiu deixar o mercado brasileiro. Nesse ano, uma empresa nacional propôs ficar com a marca licenciada no Brasil. Pelos 10 anos seguintes, a Parmalat, administrada por essa empresa, sofreu com perdas na participação de mercado.

Em 2015, o Grupo Lactalis, líder em lácteos no mundo e controlador da Parmalat, retomou a gestão da marca no Brasil. Desde então, um dos principais objetivos da empresa é implantar seu processo de qualidade com padrão mundial. Em 2017, a marca visa surpreender o consumidor constantemente com o melhor do leite e de seus derivados, e amplia seu portfólio nacional com mais qualidade, sabor e conteúdo nutricional para toda a família.

SAC: 0800 770 2975 | sac@lactalisdobrasil.com.br

#ParmalatMAX

www.parmalat.com.br

@mamiferosparmalat (Facebook)

@mamiferosparmalat (Instagram)

*Fonte: Bueno MB, Fisberg RM, Maximino P, Rodrigues Gde P, Fisberg M. Nutritional risk among brazilian children 2 to 6 years old: a multicenter study. Nutrition 2013 Feb; 29 (2):405-10.

**Os preços podem variar de acordo com a região.

Fonte: Imprensa Social Little George

Mulheres Cervejeiras lançam sua 1ª cerveja oficial em Curitiba

O evento acontece no próximo sábado, 8 de julho, às 18h, no Hendrix Brew House
03/07/17 às 10:26 – Atualizado às 10:31 Redação Bem Paraná

No próximo dia 8 de julho, às 18h, o movimento Mulheres Cervejeiras, que trabalha em prol do Empoderamento Feminino no universo cervejeiro em todo o Brasil, vai lançar o seu primeiro rótulo, no Hendrix Brew House, em Curitiba. No estilo American Pale Ale, a cerveja foi produzida por mulheres ligadas ao movimento, em maio deste ano.

“O processo de produção, conhecido como brassagem, inclui diversas etapas e um tempo de maturação da cerveja. No dia 8 de julho, o resultado dessa fabricação inaugural do Mulheres Cervejeiras poderá ser provado. Estamos honrados por sediar esse momento”, diz a beer sommelière do Hendrix, Marilise de Oliveira, que também milita em favor da maior participação das mulheres no segmento.

Sócio de Marilise, Douglas Kleinschmidt também é entusiasta do tema. “Para nós é uma honra ter o bar ‘tomado’ por tantas especialistas e apaixonadas por cerveja”. Para harmonizar com a nova bebida, o pessoal do Hendrix preparou um petisco especial, o Buraco Quente, que leva carne moída bem temperada e picante, servida no pão francês.

Durante a noite, mais uma presença feminina completa a festa: a cantora Érica Geraldo traz Diogo Mello na guitarra e promete eletrizar a todos com clássicos de Amy Winehouse, Janis Joplin e muito mais.

No quesito cerveja, o evento somará 14 taps. Além das oito torneiras fixas do Hendrix, a Cervejaria Bodebrown vai participar da festa com a famosa KombiPA e suas seis torneiras de chopp.

Sobre o Hendrix

O Hendrix Brew House foi inaugurado em dezembro de 2016 e, após poucos meses de funcionamento, já coleciona fãs e amigos. Em sua maioria, apaixonados por cervejas artesanais e amantes do rock e blues. O bar nasceu do sonho de três sócios: a beer sommelier Marilise de Oliveira e os irmãos Douglas e Pedro Kleinschmidt. Aos fãs de cerveja, oferece seis torneiras e 50 rótulos em garrafa criteriosamente selecionados. No cardápio, entre os destaques estão o pão com bolinho e o burguer vegetariano.

O Hendrix traz música ao vivo nas sextas e sábados e, no sábado, também serve costela assada. Com banheiros amplos e decoração rock´n roll em paredes de pedra, o local conta ainda com um deque para quem prefere espaços abertos.

Serviço

Lançamento da 1ª Cerveja Oficial do Mulheres Cervejeiras

Data: 8 de julho

Hora: 18h

Local: Hendrix Brew House

End.: Rua Alberto Bolliger, 721, Juvevê, Curitiba

Mais informações: (41) 3040-5743

Facebook: www.facebook.com/hendrixbrewhouse

O bar aceita cartões e faz reservas.

Multinacionais ampliam venda direta de alimentos no país

– 03/07/2017

Multinacionais de alimentos como Nestlé, Danone, Unilever e Mondelez ampliaram neste ano iniciativas de venda direta ao consumidor no Brasil, com o objetivo de estreitar relacionamento com o público e atingir áreas que ainda não alcançam com o varejo tradicional. Na Danone, por exemplo, a venda direta já representa 15% da receita em Salvador, onde o programa teve início. Na Nestlé, as vendas on-line da Páscoa e da linha Nespresso levaram a companhia a desenvolver um novo projeto de comércio eletrônico.

De acordo com a Euromonitor International, a venda direta de alimentos e bebidas teve aumento nominal de 13,9% em 2016 (ganho real de 7,61%), movimentando R$ 5,65 bilhões. Esse valor representou 0,7% do varejo de alimentos no país. A consultoria projeta para este ano avanço real de 3,5%. Já o varejo de alimentos teve aumento nominal de 10,6% (ganho real de 4,31%), para R$ 823,9 bilhões Para 2017, a Euromonitor prevê crescimento real de 2,3%. O crescimento mais baixo é reflexo da crise econômica que persiste no país.

As principais ações adotadas pelas multinacionais no Brasil para a venda direta são atração de revendedores, que recebem um percentual pela venda dos alimentos, e a abertura de sites próprios de comércio eletrônico.

Jean Paul Rebetez, sócio-diretor da GS&Consult, braço da GS&MD – Gouvêa de Souza, observa que algumas indústrias já fazem a venda direta ao consumidor há anos – como a Ferrero com quiosques da Nutella; a Fini, do Grupo Sánchez Cano,com lojas próprias e franquias; a JBS, com a rede Swift. "Há uma tendência forte das indústrias de ir para o varejo, para entender o consumidor, testar inovações e até obter margens melhores", disse.

O desafio para as indústrias, afirmou Rebetez, é evitar conflitos com o varejo tradicional. "A indústria que não se posicionar claramente vai brigar com o varejo, como já aconteceu no passado entre supermercados e a Swift, da JBS", afirmou. Nos EUA, onde as fabricantes avançam cada vez mais nesse território via comércio eletrônico, varejistas e indústrias discutem alternativas, como limitar a venda direta on-line a determinadas linhas de produtos, por exemplo.

A francesa Danone desenvolve desde 2011 em Salvador um projeto de venda porta a porta, envolvendo mulheres de baixa renda. As revendedoras, chamadas kiteiras, recebem 30% do valor dos kits de iogurtes que comercializam.

O projeto começou com 88 kiteiras em Salvador e hoje possui 2.140 revendedoras na capital baiana, na região metropolitana de São Paulo e em Fortaleza. As vendas diretas da Danone somaram R$ 9 milhões em 2016 com entrega de 1,5 mil toneladas de produtos. A meta é chegar a 2020 com 25 mil revendedoras, vendas de 17,6 mil toneladas e receita de R$ 100 milhões. Neste ano, a Danone vai expandir o programa para Rio de Janeiro e Minas Gerais.

"Também está em estudo levar o projeto para outras cidades do Nordeste", afirmou Mauro Homem, diretor de assuntos corporativos da Danone. O programa passou por remodelações e só se tornou rentável em 2015. "Gerar desenvolvimento

social e rentabilidade para a empresa é um processo difícil. Essa venda gera uma margem mais baixa, mas o aumento de escala deve melhorar a rentabilidade."

A receita de R$ 9 milhões é ínfima, considerando a participação de 37,6% da Danone no mercado de iogurtes brasileiro em 2016 – o equivalente a cerca de R$ 6 bilhões, segundo dados da Euromonitor International. Homem disse que, em Salvador, as vendas diretas já respondem por 15% da receita da companhia. "A expectativa é que a venda direta no país atinja esse percentual de 15% com a ampliação do projeto de kiteiras."

De acordo com a Euromonitor, em 2016, as vendas diretas representaram 8,9% das vendas totais de iogurtes no país,movimentando R$ 1,41 bilhão.

No caso da Yakult, que vende porta a porta desde a década de 60, esse modelo representa 60% das vendas totais da empresa. A companhia manteve estável o volume de vendas entre 2014 e 2016, e produz, em média, 2,1 milhões de unidades do seu leite fermentado por dia. Atsushi Nemoto, vice-presidente da Yakult do Brasil, disse que a venda é feita por aproximadamente 5 mil revendedores autônomos e que está sempre procurando ampliar o sistema no país.

A Unilever também lançou em junho um programa para atrair pessoas de baixa renda para a venda direta de sorvetes, com a meta de alcançar 8 mil revendedores até 2018. O projeto começou em Recife e Natal e já atraiu 180 pessoas. A companhia pretende ampliar este ano o programa para Teresina, Salvador, São Luís e Fortaleza.

A Nestlé, por sua vez, desenvolve há 11 anos um programa de venda direta no país. A comercialização é feita por 160 microdistribuidores e 8 mil revendedoras autônomas. A Nestlé não informou quanto essa distribuição representa em seu resultado total no país. Segundo a companhia, a venda direta ao consumidor cresceu mais de 25% no último ano.

A multinacional ressaltou que tem como foco neste ano acelerar a venda direta por meios digitais, como a venda por comércio eletrônico e por meio do UberEats – serviço de entrega de alimentos do Uber. "Começamos a experiência com o UberEats na Páscoa e foi bem interessante. Diante do cenário positivo, fizemos várias ações sazonais como Dia das Mães, Dia dos Namorados", afirmou Rafael Biselli, gerente de e-commerce da Nestlé Brasil. Segundo o executivo, a Nestlé prepara, para os próximos dias, o lançamento de uma loja da companhia na internet.

Biselli acrescentou que a Nestlé adotou a venda direta e o comércio eletrônico como modelos complementares ao varejo tradicional. "É mais uma forma de estar presente em todos os pontos de contato com o consumidor", disse.

A Mondelez começou a fazer a venda direta de chocolates e ovos de Páscoa no site da Lacta e tem reforçado parcerias com supermercados e marketplaces (shoppings virtuais) para expandir as vendas on-line, afirmou Maria Clara Batalha, gerente de comércio eletrônico da Mondelez. "O consumidor brasileiro está amadurecendo em relação à compra de supermercado on-line", afirmou Clara. Globalmente, a Mondelez International fixou em março a meta de atingir US$ 1 bilhão em vendas on-line no mundo até 2020. No Reino Unido, a companhia lançou um site para a venda de kits da marca Cadbury.

A Ebit, empresa de informações sobre varejo eletrônico, estima que a categoria de alimentos e bebidas represente 1,5% das vendas on-line totais no país – cerca de R$ 670 milhões. "O comércio eletrônico de alimentos ainda é pouco explorado, é uma categoria que exige uma logística muito apurada. As iniciativas no Brasil ainda são restritas", disse Pedro Guasti, presidente-executivo da Ebit.

Ele observou que algumas redes de supermercados, como Extra, Pão de Açúcar e Zona Sul fazem a venda on-line de alimentos – incluindo resfriados, congelados e perecíveis -, mas a entrega fica restrita a algumas praças. O Carrefour anunciou no início do ano que estudava a viabilidade de vender alimentos pela internet. "Os consumidores querem comprar alimentos e receber no mesmo dia. O desafio para as empresas é conseguir fazer essa entrega a um custo viável",disse Guasti.

(Fonte: Valor Econômico)

Häagen-Dazs apresenta embalagens redesenhadas para atingir público mais jovem e facilitar identificação dos sabores

30 de Junho de 2017

A Häagen-Dazs, marca de sorvetes com mais de 50 anos de existência, lança embalagens redesenhadas, com foco na simplicidade e modernidade. De acordo com o B9, a novidade aparece após um trabalho da consultoria de design Love Creative.

As novas embalagens, criadas para atingir um público mais jovem, foram criadas por 13 diferentes artistas como Santtu Mustonen e Kustaa Saksi. As novas cores que remetem, como dourado e preto, dão lugar para um fundo branco, acompanhado de ilustrações coloridas para um dos 46 sabores de sorvete.

A proposta, segundo o site, é facilitar a identificação dos diferentes sabores no freezer do supermercado. A mudança tem início no Reino Unido e deve se expandir para outros mercados nos próximos meses.

DF pode proibir venda de bebidas em garrafas descartáveis

Medida valerá para cervejas, refrigerantes, águas minerais e águas adicionadas de sais.

A comercialização de bebidas acondicionadas em garrafas de vidro descartáveis poderá será proibida no Distrito Federal. A Câmara Legislativa aprovou em primeiro turno, na última quarta-feira (27), o projeto de lei nº 1.541/2017, de autoria do deputado Chico Vigilante (PT), que prevê a venda, no atacado e no varejo, apenas de bebidas em garrafas retornáveis. A medida valerá para cervejas, refrigerantes, águas minerais e águas adicionadas de sais.

Ficam de fora, bebidas produzidas no exterior. No caso de bebidas produzidas e engarrafadas de forma personalizada por microempresas ou produtor artesanal poderá ser autorizada a comercialização em garrafas descartáveis desde que consentida por órgãos governamental. A proposição prevê desde multa até a apreensão de mercadorias. Segundo Chico Vigilante, a reciclagem dessas embalagens não tem viabilidade no DF e estima-se que aproximadamente 22 mil toneladas de vidro sejam aterradas anualmente.

Carona solidária – Os distritais aprovaram o projeto de lei nº 1.232/2016, do deputado Prof. Israel (PV), que autoriza a cobrança por serviços de intermediação de carona solidária pelas empresas detentoras de aplicativos que facilitem o transporte. O PL, contudo, veda a cobrança de qualquer remuneração pela carona. Os custos – combustíveis e manutenção do veículo – devem ser divididos pelos usuários. O projeto prevê multa para motoristas e empresas de aplicativos que não seguirem essas disposições.

Assentos preferenciais – Foi aprovado projeto do deputado Cristiano Araújo (PSD) que torna preferenciais – a idosos, mulheres grávidas, com crianças de colo ou pessoas com deficiência – todos os assentos dos veículos da rede de transporte público coletivo e do Metrô. O PL nº 1.023/2016 teve tramitação conjunta com o PL nº 1.159/2015, do deputado Ricardo Vale (PT), que também trata de assentos preferenciais. Deste parlamentar também foi aprovado o PL nº 1.018/2016, que institui o Programa Distrital de Bibliotecas Comunitárias.

Consumidores – Do deputado Cristiano Araújo foi aprovado ainda o PL nº 272/2015, que assegura aos consumidores a entrada em salas de cinema portando produtos alimentícios adquiridos fora desses estabelecimentos.

A entrega de alimentos para consumo imediato, por meio de serviços conhecidos como delivery, obedecerá regra prevista no projeto de lei nº 1.292/2016, de autoria do deputado Lira (PHS), aprovado hoje: as embalagens deverão conter lacre de segurança, que somente poderá ser rompido pelo consumidor.

E as consultas realizadas junto ao sistema de proteção ao crédito somente poderão ser efetuadas mediante expressa do consumidor. É o que prevê o projeto de lei nº 1.279/2012, da deputada Celina Leão (PPS), aprovado na sessão ordinária.

Emendas parlamentares – Os deputados distritais votaram favoravelmente ao projeto de resolução nº 22/2016, da deputada Liliane Roriz (PTB), que torna obrigatória a publicação, no portal da Câmara Legislativa, das emendas parlamentares inseridas na Lei Orçamentária Anual, bem como os créditos adicionais.

Demais proposições – Foram aprovados ainda o PL nº 1.507/2017, do deputado Wellington Luiz (PMDB), que cria o programa de atendimento hospitalar multidisciplinar às pessoas vítimas de crimes de abuso e violência sexual; o PL nº 1.882/2014, do deputado Joe Valle (PDT) que institui o Estatuto do Artesão no Distrito Federal; o PL nº 704/2015, do deputado Robério Negreiros (PSDB), que cria o bilhete especial do desempregado, garantindo transporte público gratuito; e o PL nº 1.246/2016, do deputado Claudio Abrantes (sem partido), que obriga a instalação de dispositivo eletrônico de segurança – botão de pânico – em todos os veículos coletivos da frota de transporte público do DF.

Coca-Cola vai alterar rótulo de lata de 310ml

Depois de a reportagem do EXTRA revelar que a Coca-Cola lançou uma lata de 310ml do refrigerante que seria vendida pelo mesmo preço da opção tradicional, de 350ml, a empresa anunciou, na noite de ontem, que as latas menores do produto, lançadas em junho, terão mudança nos rótulos. Eles passarão a conter um aviso diferenciado para facilitar a identificação, pelo consumidor, de que se trata de um novo produto. Segundo a companhia, assim ficará mais clara a diferença em relação à lata de 350 ml, que continua sendo vendida no mercado.

Na quinta-feira, a Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon), do Ministério da Justiça, informou que dará início a uma investigação preliminar para apurar a possível maquiagem de preço da Coca-Cola.

Desde terça-feira, o EXTRA vem mostrando comerciantes e clientes que dizem ter percebido a tendência de empresas de vários setores de diminuírem os volumes de suas embalagens, geralmente mantendo o preço de venda. No caso da Coca-Cola, os comerciantes alegam que as latas menores estavam sendo vendidas pelo mesmo preço das de 350ml.

Em nota, a empresa disse ainda que “apesar de estarmos aumentando a variedade de opções e não alterando embalagens já existentes no mercado, avaliamos que, se há dúvidas entre alguns clientes, vamos ser mais claros em nossa comunicação. Isso inclui o próprio rótulo, em respeito às pessoas e seguindo o compromisso da Coca-Cola Andina com a transparência”.

A nota segue informando que “a lata de 350 ml continua como produto regular do nosso portfólio e pode ser adquirida por qualquer ponto de venda. Com preço médio parado desde dezembro de 2015 e com insumos reajustados, a lata de 350 ml teve uma atualização em seu valor neste mês de junho. Prova de que continua sendo comercializada é o fato de 24 mil dos nossos 32 mil estabelecimentos clientes terem comprado a lata de 350ml em junho. A lata de 310 ml, portanto, é mais uma opção de embalagem e não está substituindo a de 350 ml”.

Del Valle ficará menor

A Del Valle Néctar, linha de sucos prontos da Coca-Cola, anunciou que substituirá as latas de 335 ml para o novo formato, com 290ml. Segundo o texto de divulgação, as embalagens menores são “mais convenientes”, porém, não traz informações sobre redução no valor cobrado. Como a embalagem maior sairá do mercado, a legislação exige que o rótulo traga o aviso por, no mínimo, três meses. Em nota, a Coca-Cola informou que a nova embalagem já está sendo produzida com o aviso no rótulo.

A empresa informou ainda que, em março, as minilatas de Coca-Cola foram lançadas em um segundo formato, de 220ml, além da de 250ml. “Seguimos a determinação de atender à demanda dos consumidores e do mercado por mais opções de embalagens menores e porções individuais”, diz a nota.

Cerveja artesanal é destaque entre minicursos de julho na 69ª Reunião Anual da SBPC

A UFMG sediará a Reunião Anual da SBPC entre os dias 16 e 22 de julho. As inscrições para os minicursos vão até o dia 3 julho

Um curso teórico de produção de cerveja artesanal, oferecido por pesquisadores do Laboratório da Cerveja do Instituto de Ciências Biológicas da UFMG (assista ao vídeo), está na lista dos mais de 50 minicursos previstos na programação da 69ª Reunião Anual da SBPC, que a UFMG vai sediar de 16 a 22 de julho, como uma das atividades dos 90 anos da instituição.

Este foi um dos primeiros cursos a terem as vagas esgotadas, mas a lista de atividades com inscrições abertas inclui compostagem e reaproveitamento de resíduos orgânicos, física para poetas e até a ciência por detrás dos vulcões. O preenchimento das vagas é por ordem de inscrição e as aulas serão ministradas por professores de instituições de todo o País.

Cada minicurso tem duração de oito horas. Para obter o certificado, é preciso alcançar, no mínimo, 75% de presença. As atividades ocorrerão simultaneamente, por isso só é possível matricular-se em uma delas.

As inscrições para os minicursos vão até o dia 3 julho. Para participar, os interessados devem, antes, fazer a inscrição para a programação completa da Reunião.

Uai, com informações da Agência de Notícias da UFMG

Alta nas vendas de produtos com baixo teor de lactose aumenta investimentos

Indústria aposta na pesquisa e na ampliação da linha de itens para buscar novos clientes

Cíntia Marchi

As vendas de leite com baixo teor de lactose (açúcar do leite) cresceram 40% em 2015 e mais 40% em 2016, revelaram dados da Associação Gaúcha de Supermercados (Agas). A comercialização desta variedade já corresponde a 5% do mercado de leite no Rio Grande do Sul.

• Produtores de Carlos Barbosa preparam queijo colonial com baixo teor de lactose

• Produção de leite "não-alérgico" é aposta para o mercado

Em contrapartida, o volume de vendas do tradicional leite longa vida caiu 5% do final de 2014 ao final de 2016. De olho na forma como o alimento tem transitado na mesa dos gaúchos, as indústrias se movimentam para atenuar o enfraquecimento das vendas e aproveitar as oportunidades que surgem com um novo nicho de mercado.

Diante da equação, os laticínios atuam em pelo menos três frentes. Em uma delas buscam ampliar o portfólio de produtos. Em outra tentam desfazer os mitos criados em torno do leite longa vida para que o consumo do “carro-chefe” volte a crescer. E na terceira apostam na área de pesquisa para atender as novas exigências dos consumidores, que são crescentes (na página 2, conheça o projeto de produção de leite sem a proteína causadora de alergia).

Levantamento do Sindicato da Indústria de Laticínios e Produtos Derivados (Sindilat/RS) mostra que há potencial para fomentar o consumo no País. O brasileiro ingere, em média, 178 litros por ano. Os vizinhos argentinos e uruguaios consomem 203 e 242 litros, respectivamente. A Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) recomenda o consumo anual de 220 litros por pessoa. 

O aumento do consumo, contudo, depende da melhoria do poder de compra dos gaúchos impactados pela crise econômica, da reconquista da confiança perdida pelas fraudes de adulteração do leite reveladas nos últimos anos e também da disseminação de mais informações sobre o alimento, que é fonte barata de diversos nutrientes. “De tempos em tempos, aparecem informações sobre vilões da alimentação, como já ocorreu com o ovo e com o glúten. Agora, a vilã da vez é a lactose.

Mesmo sem um diagnóstico, as pessoas ouvem falar da intolerância à lactose e da alergia à proteína do leite de vaca e acabam restringindo o leite das suas dietas”, observa o médico alergista Gil Bardini Alves, integrante da Associação Brasileira de Alergia e Imunologia.

Para a professora da área de Tecnologia de Leite e Derivados da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), Neila Richards, dois terços das pessoas que preferem o leite com baixo teor de lactose são influenciados por “moda” e não por necessidade. “O aumento exagerado do consumo do leite com baixo teor de lactose chega a ser um problema porque o organismo daquelas pessoas que não têm intolerância, quando fica muito tempo sem ingerir nada com lactose, começa a perder a enzima que tinha a função de quebrar o açúcar do leite”, alerta.

A veterinária Roberta Züge, participante do Conselho Científico Agro Sustentável, recomenda que as pessoas busquem conhecer melhor os benefícios do leite. “Muitas vezes, circulam informações contrárias ao leite que são totalmente prejudiciais para aqueles que deixam de ingeri-lo. A conta vem com o tempo”, adverte. Segundo a FAO, o leite contém proteínas, calorias, cálcio, magnésio, selênio, riboflavina e vitaminas A, B5, B12, C e D.

Valor agregado

Se a lactose é motivo para uma parcela de consumidores refutarem o tradicional leite longa vida, ela também abre oportunidades de mercado para os laticínios. O presidente do Sindilat e do Conselho Paritário Produtores/Indústrias de Leite do Estado (Conseleite), Alexandre Guerra, afirma que grande parte das indústrias já tem em seus portfólios produtos especiais. Para elaborá-los, as indústrias reduzem os níveis de lactose do leite, mas preservam todos os outros nutrientes.

Segundo Guerra, em 2016, uma parcela de 2,5% do total de leite processado no Brasil era destinada às linhas especiais, sobretudo para a de baixo teor de lactose. Em 2017, o percentual passou para 3,3%. “É uma oportunidade que existe para as indústrias e para os produtores. Quando uma empresa lança um novo produto, ela consegue agregar valor, ter uma margem diferenciada de lucro e remunerar melhor o fornecedor da matéria-prima”, ressalta Guerra, que também é diretor administrativo e financeiro da Cooperativa Santa Clara. Em 2014, a empresa disponibilizou ao mercado o leite zero lactose e, na sequência, queijos, nata e doce de leite.

Atenta às tendências de consumo, a Cooperativa Piá também embarcou nesse mercado. De dois anos para cá, lançou leite, iogurte, requeijão, doce de leite e, mais recentemente, o achocolatado, tudo voltado para o público que restringe lactose na alimentação.

O presidente da Piá, Jeferson Smaniotto, diz que o mercado desse tipo de produto cresce na ordem de dois pontos percentuais ao ano. Segundo o executivo, os itens da linha especial saem da indústria com valor maior porque é necessário considerar os custos de produção mais elevados, bem como o tempo de fabricação, já que se inclui no processo industrial a etapa do uso da lactase, enzima que transforma a lactose em glicose.

O assessor de Política Agrícola da Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Rio Grande do Sul (Fetag), Márcio Roberto Langer, confirma que o produtor de leite consegue ser melhor remunerado na medida em que surgem novos produtos no mercado. No entanto, vai depender muito da região onde ele está inserido. “As marcas atentas às tendências estão muito concentradas no Vale do Taquari, na Serra e no Norte do Estado. Lá, há uma disputa mais acirrada pelo leite dos produtores, principalmente aqueles com melhor qualidade”.

Segundo Langer, há um esforço da Fetag e outras entidades para se chegar a uma fórmula de formação de preço e de remuneração mais justa aos produtores, levando em consideração as mudanças no mix de produtos na área do leite nos últimos anos.