Coca-Cola agrada em ação para público LGBT, mas é investigada por reduzir embalagem

Bruno Rosa,Marcella Sorosini – O Globo

RIO – De uma ação de marketing elogiada pelos consumidores em homenagem ao Dia Internacional do Orgulho LGBT a acusações de falta de transparência ao lançar uma versão menor de sua embalagem. Foi assim que a Coca-Cola viveu movimentos opostos nas últimas 24 horas no campo do marketing, com direito a manifestações de consumidores nas redes sociais.

Na última quarta-feira, a empresa criou uma lata especial com a frase “Essa Coca-Cola é Fanta. E daí?”. A versão foi distribuída aos funcionários na sede da companhia, em Botafogo, na Zona Sul do Rio. Foi o suficiente para ganhar as redes sociais e ser elogiada pelos consumidores.

Mas ontem o movimento foi inverso. Consumidores e comerciantes criticaram o fato de a Coca-Cola vender uma lata de 310ml pelo mesmo preço da opção tradicional, de 350ml. Após reportagem do jornal “Extra” revelar o caso, a Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon), do Ministério da Justiça, abriu investigação preliminar sobre uma possível maquiagem de preço dos produtos da companhia.

REPERCUSSÃO NAS REDES

Segundo especialistas em publicidade ouvidos pelo GLOBO, as empresas precisam ter a consciência de que transparência é fundamental. Para Roberto Kanter, professor de Marketing da Fundação Getulio Vargas (FGV) e diretor da consultoria Canal Vertical, com o poder de propagação das redes sociais, não existem mais ações isoladas.

— As empresas precisam ter consciência de que é preciso transparência. Hoje, há o poder da transmissão. Não existe uma ação isolada. As marcas têm que tomar muito cuidado. O consumidor não é cego. Reduzir o tamanho da embalagem sem uma comunicação clara é complicado. E todos postam nas redes sociais — destacou Kanter.

Ele lembrou ainda que a repercussão dos consumidores insatisfeitos nas redes sociais é muito maior do que um comentário positivo:

— Em geral, a proporção é que a cada dez consumidores que manifestam sua insatisfação nas redes sociais apenas um mostra sua satisfação.

Outro publicitário, que preferiu não se identificar, lembra que o consumidor precisa de todas as informações claras na hora do consumo.

— Um dia a empresa faz algo bacana; e no outro dia vem a público uma ação complicada como essa envolvendo suas embalagens. Os consumidores compram valores e não só produtos — destacou ele.

De acordo com a Coca-Cola, o preço da lata de 350ml é que foi reajustado neste mês, já que era mantido desde dezembro de 2015. Mas, para Arthur Rollo, secretário da Senacon, a empresa teria de adotar uma estratégia que não confundisse o consumidor, como reajustar o preço da lata de 350ml e, só depois de um período de cerca de três meses, lançar a bebida na lata com menor conteúdo.

— A publicidade só chama atenção para o novo formato da lata e design, mas não informa que a quantidade é inferior. Era necessário ter uma advertência sobre isso, ou não poderia ter o mesmo valor. Isso confunde o consumidor, é a prática chamada de maquiagem de produtos — disse Rollo.

Madalena é a primeira marca de cerveja artesanal confirmada na Oktoberfest. Em São Paulo

Publicado em: 2017-06-29 17:51:03

A Madalena (da Cervejaria Premium Paulista) é a primeira marca confirmada para o 1º Festival Brasil e Alemanha de Microcervejarias Artesanais, que acontecerá durante a primeira edição da São Paulo Oktoberfest, entre os dias 29 de setembro e 8 de outubro.

O 1º Festival Brasil e Alemanha de Microcervejarias Artesanais da São Paulo Oktoberfest vai oferecer ao público diferentes marcas de cervejas dos dois países. O festival acontecerá na Biertent, a tenda da cerveja, onde serão servidas ainda uma variedade de bebidas e comidas típicas alemãs, além de muitas atrações musicais. Outras microcervejarias artesanais, além da cerveja oficial da São Paulo Oktoberfest, serão anunciadas brevemente.

A São Paulo Oktoberfest acontecerá na Arena Anhembi. Os ingressos já estão disponíveis. As entradas custam de 100 a 150 reais, conforme as áreas de acesso. O ingresso comum tem o valor de 100 reais e dará acesso às áreas Biergarten e Bierpark, enquanto o ingresso tenda custa 150 reais e dará acesso a todas as áreas da festa.

O evento também contará com camarotes para grupos maiores. Quem for ao evento com trajes típicos alemães, poderá comprar antecipadamente seus ingressos com 40% de desconto sobre o valor da entrada inteira.

A São Paulo Oktoberfest será a maior festa alemã da cidade, devendo receber durante os 10 dias do evento cerca de 150 mil visitantes. Ela vai oferecer uma variedade de shows, atrações musicais, danças, comidas e bebidas típicas que vão proporcionar uma experiência inesquecível para toda a família. O evento já está inserido no calendário oficial da cidade por 4 anos.

A primeira Oktoberfest surgiu na cidade alemã de Munique, há mais de 200 anos, e hoje é comemorada em várias cidades da Alemanha e do mundo. No Brasil, a Oktoberfest teve sua primeira edição em 1984, em Blumenau, onde por sinal é feita a maior Oktoberfest fora da Alemanha.

Com a realização da Oktoberfest em São Paulo, a cidade, que conta com a maior concentração de empresas de origem alemã fora da Alemanha, está reforçando a histórica aliança cultural entre os dois países e expandindo a tradição do evento.

A festa paulistana será criada totalmente nos moldes da festa tradicional de Munique e contará com dois palcos para shows e áreas como o Biertent, o Biergarten e o Bierpark.

BRF diz que deixará de usar ovos de galinhas confinadas em gaiolas até 2025

Movimento tem sido adotado por outras empresas de alimentos como a Nestlé.

Por Reuters

29/06/2017 12h35

A BRF, uma das maiores companhias de alimentos do mundo, dona das marcas Sadia e Perdigão, informou nesta quinta-feira (29) que assumiu compromisso de eliminar de seu processo industrial, até 2025, ovos de galinhas confinadas em gaiola.

O projeto está contemplado na parceria entre a companhia e a ONG World Animal Protection (Proteção Animal Mundial), segundo a empresa. Esse movimento tem sido realizado também em outros países por outras empresas de alimentos, como a Nestlé.

A BRF, maior exportadora global de carne de frango, disse ainda que a companhia tem trabalhado para ampliar o bem-estar dos animais de toda sua cadeia, como eliminação gradativa de celas de gestação na produção de suínos até o final do ano de 2026, conforme anunciado anteriormente.

Forno de Minas expande linha de pratos prontos

O gostinho do tradicional prato italiano, a lasanha, chega à mesa dos brasileiros com o sabor de receita de família e um especial toque mineiro. É que a Forno de Minas, empresa referência no segmento de congelados apresenta mais essa deliciosa opção: a Lasanha Congelada à Bolonhesa Forno de Minas.

“Como diferencial, apostamos e investimos em uma lasanha que presa pelo sabor caseiro, ingredientes selecionados, carne de qualidade, além do molho artesanal, queijo aparente e gratinado”, afirma o diretor Comercial da empresa, Vicente Camiloti.

Caminhando junto ao crescente mercado de congelados e pratos prontos que, de acordo com dados da consultoria Euromonitor, aumentará suas vendas em 85,4% entre 2013 e 2019, a Forno de Minas expande a linha de produtos com a Lasanha Congelada à bolonhesa. “O lançamento mostra que estamos sempre buscando novos produtos para atender o varejo e o food service de todo o país”, complementa Vicente Camiloti.

Consistente e saborosa, a Lasanha Congelada à Bolonhesa Forno de Minas é comercializada em embalagem de 600g.

Além da lasanha, a empresa conta também com a linha de massas frescas Mama D’Alva, nos sabores Ravioli Quatro Queijos e Nozes; Cappelletti Carne com Ervas de Provence; Sorrentino Mussarela de Búfala, Tomate Seco e Manjericão; Sorrentino Ricota Fresca, Parmesão e Castanha.

Sobre

A Forno de Minas Alimentos S/A, tradicional indústria de alimentos congelados e líder de mercado na comercialização de pães de queijo no Brasil, nasceu do sucesso da receita caseira de pão de queijo da Dona Dalva. Com sede em Contagem, região metropolitana de Belo Horizonte, foi fundada em 1990, pela própria Dona Dalva, que divide a gestão com os filhos Hélida e Helder e o sócio Vicente Camiloti.

É nacionalmente reconhecida pela qualidade, praticidade e tradição de seus mais de 30 produtos, principalmente o pão de queijo, que tem se internacionalizado e conquistado vários países. Oferece soluções para todas as ocasiões de consumo, no varejo e no food service, buscando estar no dia-a-dia das pessoas, com praticidade e inovação, além do sabor e qualidade dos alimentos feitos em casa.

A Forno de Minas também tem uma Indústria de Laticínios própria, que produz o queijo e outros produtos para a fábrica. Com aproximadamente 1000 colaboradores, oito filiais no Brasil e uma subsidiária nos Estados Unidos, exporta pães de queijo para os Estados Unidos, Canadá, Portugal, Inglaterra, Chile, Peru, Uruguai, Emirados Árabes, Japão e Panamá.

Hirota Food Express leva sua loja ao 20º Festival do Japão

Primeira konbini de São Paulo terá estande com 4 mil itens entre pratos prontos e produtos orientais importados

O Hirota Food Express vai participar do 20º Festival do Japão, que será realizado nos dias 7, 8 e 9 de julho, no São Paulo Expo Exhibition & Convention Center. O objetivo do festival é preservar e transmitir a cultura japonesa para as novas gerações.

O estande do Hirota Food Express vai simular uma loja física da rede, inspirada nas konbinis japonesas. “Participar deste evento é uma forma de apresentar este modelo de loja ao público, além de oferecer uma experiência de compra diferente dos padrões tradicionais, com muita alimentação saudável, conveniência e serviços”, afirma o gerente geral da rede Express, Hélio Freddi.

Serão oferecidos mais de 4 mil itens, entre pratos prontos e produtos orientais importados. Os visitantes poderão ganhar brindes, como os produtos da Daiso by Hirota, exemplares do Guia Vida Saudável de A a Z, cartilha com dicas de nutrição produzida pela empresa, e voucher de descontos, entre outras promoções.

O ingresso antecipado para o evento também pode ser encontrado em todas as lojas da rede Hirota e custa R$22,00. O horário do festival é das 12h às 21h, no dia 7, das 10h às 21h, no dia 8, e das 10h às 18h, no dia 9. Um transporte gratuito será disponibilizado no metrô Jabaquara, das 8 às 22 horas.

DNA japonês

Criada por uma família de imigrantes japoneses, o Hirota tem o maior mix de produtos orientais disponíveis em supermercados de São Paulo. A rede também promove o estilo de vida japonês em ações para desmistificar o preparo das receitas e divulgar os benefícios dos alimentos. Outro destaque é a Daiso by Hirota, uma parceria com a loja japonesa para vender em suas unidades artigos de banho, higiene, papelaria, bazar, lavanderia, limpeza, jardinagem, utensílios de cozinha, eletrônicos, pesca, pets, brinquedos etc.

Serviço

20º Festival do Japão
Local: São Paulo Expo Exhibition & Convention Center, rodovia dos Imigrantes, km 1,5, São Paulo
07/07/17 – sexta – 12 às 21 horas
08/07/17 – sábado – 10 às 21 horas
09/07/17 – domingo – 10 às 18 horas
Ingressos: R$ 22 (antecipado), R$ 25 (bilheteria no dia) e R$ 12 (meia-entrada, online e na bilheteria)
Estacionamento: R$ 45
Transporte gratuito do metrô Jabaquara, das 8h às 22h

Sobre o Hirota

Fundado por uma família de origem japonesa que dá nome à rede, o supermercado Hirota possui 15 lojas em São Paulo (Ipiranga, Aclimação, Campo Belo, Mooca, Paraíso, Santa Cecília, Saúde, Vila Madalena, Vila Gumercindo, Tatuapé, São Caetano do Sul e São Bernardo do Campo). Seu novo modelo de negócio, as lojas Hirota Food Express inspiradas nas konbinis japonesas, já conta com 6 endereços: Av. Paulista, Shopping Eldorado, Edifício Itália, Teodoro Sampaio, Vila Olímpia e Centro Empresarial.

Com mais de quatro décadas de trajetória, é um supermercado completo que conta com serviços especiais e exclusivos, como o setor hortifrúti, com produtos sempre frescos e opções de orgânicos e as gôndolas com mais de mil itens de origem oriental – o maior mix de produtos orientais disponíveis em supermercados de São Paulo. Além disso, tem o atendimento Grab and Go, praça de alimentação onde é possível encontrar o restaurante por quilo e pratos prontos com o selo Hirota – conceito de alimentação de qualidade e saudável, elaborado por uma equipe de nutricionistas e chefs. Ainda vende uma linha exclusiva de produtos japoneses de utilidade doméstica (Daiso by Hirota).

Fonte: Assessoria de Imprensa

Bebida milenar à base de chá vira oportunidade de negócio para empresário catarinense

Empreendedor apostou na produção de 'kombucha' e conquistou clientela.

Por Pricilla Back, Especial Do G1 SC

28/06/2017 17h02

Os adeptos da alimentação saudável já descobriram os benefícios de uma bebida natural muito consumida no exterior, principalmente, na Ásia – a kombucha. Durante uma viagem aos Estados Unidos, o economista Rafael Strapazzon conheceu a bebida, decidiu trazer a novidade para Santa Catarina e criou a Strappa Live Kombucha.

“Quando eu voltei ao Brasil, procurei a bebida e não encontrei. Foi aí que eu percebi que era uma oportunidade de negócio”, revela.

A bebida é, na verdade, um chá fermentado, produzido a partir de uma colônia de bactérias, conhecida como scoby. Essa colônia de bactérias é o que dá característica à bebida, levemente gaseificada e ácida. O processo de fabricação leva cerca de 20 dias e após o preparo, o ideal é consumir em até 60 dias. Segundo especialistas, a kombucha ajuda a regular o trato intestinal e na desintoxicação do organismo.

Rafael iniciou preparando a bebida para amigos e familiares. “Eu sou sócio em uma cervejaria e, depois de vários testes, decidi testar a kombucha com os nossos clientes. Foi um sucesso”, afirma o empreendedor.

De acordo com a pesquisa Euromonitor, a venda de produtos como água e sucos naturais registrou um crescimento de 2,51% e 5,1%, respectivamente, em 2016, enquanto a categoria de refrigerantes segue em queda. Nos últimos anos a retração chega a -5,3%.

“A bebida é feita com ingredientes 100% naturais e orgânicos. O produto é feito à base de chá, quase sempre preto ou verde. Essa mistura passa por um processo de fermentação e acidificação e se transforma na kombucha. Além de ser um produto natural é muito saboroso”, afirma. Além disso não tem adição de nenhum aditivo alimentar, com baixo teor de açúcar e valor calórico, livre de alimentos alergênicos, glúten e lactose.

Segundo a nutricionista Débora Bottega, a Strappa kombucha gera durante sua fermentação vitaminas do complexo B, leveduras e bactérias do bem, que além de gerarem a acidez característica da bebida, auxiliam em funções gástricas, intestinais, imunológicas, com potencial atividade antifúngica e antibacteriana.

O público alvo são pessoas que buscam uma alimentação mais natural e produtos com poucas calorias, diz Rafael. “O Ministério da Saúde lançou um novo guia alimentar e recomendou que as pessoas troquem os alimentos processados por produtos naturais. E essa é uma das nossas preocupações, tudo o que usamos é orgânico”, diz Rafael.

De olho nesse mercado, o empresário investiu cerca de R$ 150 mil na construção de uma fábrica. “Espero produzir 6 mil litros por mês até o final desse ano, e nos próximos, atingir a capacidade mensal de 30 mil litros”, revela. Os planos também incluem a expansão das vendas nas regiões sul e sudeste.

“Um dos desafios para o crescimento da empresa é a questão logística. O produto precisa de uma cadeia refrigerada e isso acaba limitando um pouco os planos de expansão. Mas já estamos firmando parcerias e o objetivo é chegar a todo o país”, finaliza o empresário. O produto chega ao consumidor final com um preço que varia entre R$ 15 e R$ 18, a garrafa de 500ml.

Justiça quer suspender funcionamento de empresas de água mineral em Marabá-PA

Pará 27 de junho de 2017 143

O Ministério Público do Estado do Pará (MPPA) ingressou na Justiça, nesta terça- feira (27), para suspender temporariamente as atividades das empresas Água Universal e Água Azul,que envasam e comercializam água adicionada de sais minerais. Entre os problemas verificados, os empreendimentos foram flagrados operando sem licenças dos órgãos competentes, utilizando garrafões de água vencidos e ausência de medidas sanitárias adequadas.

O pedido de suspensão das atividades é de autoria da promotora Joana Chagas Coutinho, da Promotoria de Justiça do Consumidor, que ajuizou duas ações civis públicas contra as empresas. Além de solicitar a paralisação das empresas até que as irregularidades sejam sanadas, ela solicitou que os patrimônios dos sócios dos empreendimentos sejam utilizados com fins de indenização por eventuais danos sociais causados pelo consumo da água. As ações tramitam na 3ª Vara Cível e Empresarial de Belém.

Em novembro de 2016, a divisão estadual da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) fiscalizou a empresa Água Universal, instalada em Marituba, e detectou diversas irregularidades, dentre as quais a falta de licença da vigilância sanitária, ausência de adição de sais por falta de instalação do maquinário para adição dos sais, de forma adequada e a falta de maquinário automático para pré-lavagem, lavagem e envase.

Irregularidades

O relatório da fiscalização foi encaminhado ao MPPA, que investigou a empresa e encontrou outras ilegalidades. Técnicos da instituição constataram que a captação de água subterrânea através do poço tubular construído no empreendimento é vulnerável à contaminação por efluentes de esgotos sanitários. Há ainda a ocupação irregular no entorno da empresa, com residências que não possuem saneamento básico. Além disso, verificou-se que a Água Universal não fazia a adição de sais à agua classificada como adicionada de sais, bem como o rótulo do garrafão não continha as informações fundamentais sobre a forma de tratamento utilizado no envase daquele produto.

A Água Universal foi flagrada ainda envasando garrafões azuis de 20 litros com água adicionada de sais, em desconformidade com a legislação estadual vigente, que determina a utilização de garrafões vermelhos, com capacidade para 15 litros, para envasar água adicionada de sais. Os garrafões azuis de 20 litros são exclusivos para a comercialização de água mineral.

Caso semelhante ocorreu com a Água Azul, que também foi flagrada utilizando garrafões azuis de 20 litros para envasar irregularmente água adicionada de sais. A empresa, que está instalada em Benevides, também não possuía licença de funcionamento dos órgãos competentes e chegou a ser interditada em razão das irregularidades, mas descumpriu a orientação e estava funcionando de forma ilegal.

Nas ações encaminhadas à Justiça, a promotora Joana Coutinho pede que as empresas sejam condenadas a regularizar e adequar as suas atividades, acerca dos modelos das embalagens de águas adicionadas de sais e das licenças de funcionamentos necessárias. Caso não se regularizem, deverão ter suas atividades de envasamento, distribuição e comercialização de água adicionada de sais encerradas em definitivo, conforme pedido da representante do MPPA.

Nutec e Senai firmam parceria para atender demanda da indústria de alimentos

Qua, 28 de Junho de 2017 17:09

A reunião está marcada para o dia 29 de junho, na sede da Fiec

A Fundação Núcleo de Tecnologia Industrial do Ceará (Nutec) e o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) apresentarão o Plano de Implementação da Rede Avançada de Laboratórios. O objetivo é discutir quais as necessidades de infraestrutura que o Ceará precisa para atender as demandas da indústria de alimentos instaladas no Estado. A reunião acontecerá no dia 29 de junho, às 17 horas, na sede da Fiec.

Hoje, verifica-se que uma grande parte dos testes laboratoriais para análise de alimentos produzidos pela indústria cearense é realizada em outros estados e até fora do país, o que encarece o preço final do produto, além de exigir uma logística mais complexa.

Dentre os itens que devem ser discutidos para a implementação da infraestrutura no Estado, merecem destaque: escolha de corpo técnico necessário, infraestrutura laboratorial, calibrações, certificados e acreditações para validar os testes de acordo com a norma ABNT- NBR 17.025, entre outros.

Atualmente, a legislação exige que os testes estejam dentro da lei para serem enviados para o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) e para a Agência de Vigilância Sanitária (Anvisa).

A solução encontrada, que será apresentada na reunião, irá atender todo o setor produtivo de alimento: Sindialimentos, Sindisorvetes, Sindilaticinios, Sindifrio, Sindipan, Sindicafé, e Sindifrutas.

O presidente do Nutec, Francisco Magalhães, define a parceria entre Senai, Nutec e Fiec, como uma cooperação de confiabilidade, vantajosa para todas as partes. “Esse projeto para o desenvolvimento tecnológico no Ceará é fruto de uma relação avançada que o Nutec tem tanto com a Fiec como com o Senai. Essa é uma parceria de ganho recíproco e confiança mútua”, afirmou.

Serviço
Data: 29/06/2017
Horário: 17h
Local: Auditório da Fiec (Av. Barão de Studart, 1980 – Aldeota, Fortaleza – CE, 60511-755)

28.06.2017

Louise Mezzedimi
(85) 9.9985.7989

Assessoria de Comunicação, Marketing e Eventos – ASSCOM
Fundação Núcleo de Tecnologia Industrial do Ceará – Nutec
www.nutec.ce.gov.br

Reclamações de consumidores sobre embalagens menores aumentam 30% em um ano

A prática muita gente já conhece: o preço sobe e o tamanho desce. Desde terça-feira, o EXTRA mostra casos de empresas que diminuem os conteúdos de embalagens, cobrando o mesmo preço ou até aumentando o valor. No portal Reclame Aqui, queixas desse tipo subiram quase 30% no primeiro trimestre deste ano em relação ao mesmo período do ano passado.

No Instituto de Defesa do Consumidor (Idec), as críticas sobre o assunto viraram rotina. Nos dois casos, artigos de limpeza, higiene pessoal e alimentos são as categorias recordistas de denúncias.

O problema é que a tática, em si, não é ilegal. Qualquer fabricante pode modificar o volume de seus artigos, desde que obedeça à lei e informe de forma clara e precisa, na embalagem, o peso anterior, o novo peso e a diferença percentual entre os dois.

— A indústria vem utilizando alternativas e, em resumo, quem paga a conta é o consumidor — explica Flávio Siqueira, advogado do Idec.

Diretor de operações do Reclame Aqui, Diego Campos acredita que o número de queixas sobre o assunto aumentou porque a estratégia se tornou mais recorrente:

— As pessoas consideram um abuso por parte da empresa e quem se sente prejudicado tem que procurar o site ou o SAC do fabricante.

Professor da Fundação Getulio Vargas (FGV), Roberto Kanter acredita que a opinião dos consumidores depende muito da transparência adotada pela empresa.

— Se o fabricante cria uma embalagem nova e informa o peso atual não deixa de ser uma maneira de oferecer um preço competitivo. Mas, diminuir e avisar em letras pequenas é uma má prática.

A dona de casa Maria do Carmo Silva, de 57 anos, diz que bombons e biscoitos estão cada vez menos frequentes em casa.

— Faço pesquisas em diversos supermercados para achar minha marca preferida, com valores mais baixos. A gente perde muito com isso, pacote menor e preço maior.

Troca de marca ou desistência da compra

A administradora Luana Ribeiro, de 35 anos, percebeu que algumas embalagens de creme dental diminuíram de 90 para 70 gramas. Ela reparou ainda que outros itens de higiene também reduziram o tamanho, como por exemplo sabão em pasta e xampu.

— Para economizar, eu tento trocar de marca, ou simplesmente comprar menos — conta Luana.

Jean Pontara, sócio da J Pontara Consultoria, especializada nos mercados de varejo e food service, defende a atitude das companhias:

— Com essa recessão, que trouxe menos disponibilidade de recursos do consumidor, essa foi a maneira da indústria não aumentar os preços. O consumidor quer gastar pouco, o que tem no bolso. Por isso, procura as embalagens menores, mesmo que saiba que ali o litro ou quilo é mais caro.

O consultor lembra que, antes, a tendência era de embalagens econômicas grandes.

— Agora ele faz a conta e vai decidir pelo menor desembolso na hora, não pode pensar mais a longo prazo. Não é momento de estocar, é de atender às necessidades urgentes.

Na direção contrária

Na contramão, a gigante de biscoitos e massas Piraquê garante que nunca adotou a estratégia da redução.

— Os biscoitos Piraquê têm o mesmo tamanho há 67 anos. Quando queremos lançar algo com preço mais acessível, lançamos uma linha alternativa, menor, mas sem tirar o original de linha. Apesar da crise, o Rio concentra 60% das nossas vendas. Percebemos uma migração para os produtos mais baratos e de embalagens menores, mas o consumidor se sente respeitado e com direito de escolha — disse o diretor comercial da Piraquê, Alexandre Colombo, que é também presidente da divisão de biscoitos da Abimapi (Associação Brasileira das Indústrias de Biscoitos, Massas Alimentícias, Pães e Bolos Industrializados).

— O produto fica mais caro, e o custo com embalagem continua o mesmo. É um tiro no pé — opina Colombo.

Alunos de Nutrição da Unifra produzem alimento funcional inédito

Alimentos apresentados em final de disciplina foram produzidos após pesquisas dos próprios estudantes

Prevenir o envelhecimento precoce, melhorar o funcionamento do intestino, reduzir níveis de colesterol LDL e, o melhor de tudo, ajudar a emagrecer. Esses são apenas alguns dos benefícios dos alimentos funcionais.

Rico em fibras e nutrientes, esse tipo de alimento não substitui o consumo de frutas, verduras e legumes, mas enriquece a dieta e reduz a absorção de gorduras pelo organismo.

A professora do curso de Nutrição do Centro Universitário Franciscano (Unifra) Tereza Blasi explica que os alimentos funcionais não servem apenas para alimentar e que o conceito de alimento funcional vem dos japoneses, no intuito de aliar alimentação e cuidado com a saúde.

– Nesses alimentos, encontramos o aporte energético que precisamos para o bom funcionamento do organismo sem comprometer a dieta ou prejudicar o nosso corpo – destaca Tereza.

Para conhecer os benefícios e incentivar o consumo dos funcionais, alunos do curso de Nutrição da Unifra foram incentivados a produzir um alimento inédito, feito à base de ingredientes naturais, sem lactose, glúten, frutose e gordura artificial.

Os alimentos apresentados foram produzidos de acordo com pesquisas dos próprios alunos, sob supervisão de um professor de Nutrição. Tereza salienta que, ao produzirem um alimento que ninguém tinha feito antes, os alunos obtêm uma visão interdisciplinar dos conceitos trabalhados no curso.

A estudante Adriane Schons decidiu fazer Nutrição com o objetivo de trabalhar na área da saúde, especificamente, na prevenção de doenças ocasionadas por má alimentação. Já no segundo semestre, ela se identificou com o conceito de alimento funcional e aprendeu que dá para comer bem optando por alimentos que visem à qualidade de vida.

Postos de saúde de São Gabriel passarão a atender até as 22h

– Com esse projeto, aprendi mais sobre os benefícios do consumo da beterraba e da batata-doce. A batata, por exemplo, embora se recomende o consumo com moderação, possui baixo índice glicêmico, o que torna a absorção do carboidrato mais lenta no organismo. Fizemos também o bolo de beterraba, pão de sorgo e biscoitos de farinha de arroz. O bom é que todo mundo gostou – comemora.

NOVOS HÁBITOS, VIDA SAUDÁVEL

Há nove meses, a fisioterapeuta Silvia Brilhante fez mudanças importantes na alimentação. Diminuir o açúcar foi decisivo nesse período. Ao incluir os alimentos funcionais no seu cardápio diário, ela está mais disposta e saudável. A fisioterapeuta enfatiza que tudo é um conjunto. Alimentação correta e exercícios físicos são combinações fundamentais.

– Faço suco à base de beterraba, abacaxi e couve e evito alimentos industrializados. Hoje, consumo comida de verdade: frutas, legumes, verduras, carnes, ovos, castanhas e azeite de oliva. Desde que mudei a alimentação, de setembro para cá, perdi nove quilos e percebi que a minha pele melhorou muito – conta.

Aparelho antiestresse vira febre nas mãos de crianças e adolescentes

Segundo a professora Tereza Blasi, é muito importante levar o alimento certo à mesa. Ela recomenda que, no supermercado, as pessoas leiam as letras miúdas dos rótulos, onde estão especificadas as quantidades de açúcar, carboidrato e gordura dos alimentos.

Barrinha de cereal de batata-doce

Ingredientes:
– 3Kg de batata-doce rosa (6 a 7 unidades médias)
– 400g de uva passa
– 400g de nozes trituradas em pedaços não muito pequenos
– 400g de granola
– 200g de sementes de chia
– 2 gemas de ovo

Modo de preparo

– Higienizar as batatas doces com casca em imersão na água clorada a 50ppm por 15 minutos, após enxaguar em água corrente e secar com papel toalha
– Cozinhar pelo tempo necessário para que fiquem bem macias
– Após o cozimento, descascar as batatas e amassar até virar uma massa
– Acrescentar os demais ingredientes e misturar bem até atingir uma massa homogênea
– Moldar as barras do tamanho desejado e colocar em forma forrada com papel manteiga ou untada com pouco óleo
– Pincelar as barras com as gemas de ovo
– Levar ao forno preaquecido a 180°C por mais ou menos 10 minutos até que dourem
– Esperar esfriar e retirar da forma

– Rendimento: dependerá do tamanho das barras

Alunos participantes: Adriane Schons, Bibiana Silva, Hellen Peres, Julisa Fernandes, Larissa Morais e Nicholas Meyer

Orientação: Professora Tereza Cristina Blasi