Marilan consolida-se entre marcas de biscoitos mais consumidas

Em seus 60 anos de história, a Marilan, marca especialista em biscoitos, sempre ocupou espaço relevante na indústria brasileira. Recentemente, um estudo da Brand Footprints, realizado pela Kantar World Panel, mostrou que a marca subiu cinco posições no ranking e atingiu o 21º lugar. Segundo a pesquisa, a penetração de produtos Marilan nos lares ultrapassou 65%. Ou seja, seis em cada 10 lares têm produtos Marilan. E isso corresponde a um aumento de 3% em relação ao ano passado.

Inovadora, a Marilan é uma empresa multicategoria que traz lançamentos recorrentes, como o Pit Stop Petisco na categoria Snacks e segmentos de produtos como Cookies e a linha de saudabilidade Lev, lançada em 2016, nos segmentos biscoitos integrais (cacau e cereais, leite e cereais, morango, iogurte e cereais, ameixa, coco e cereais – 81g) e cookies integrais (cacau e cereais, granola e mel – 80g e 40g).

Neste ano, apresentou a extensão da linha LEV com novos sabores de Cookies Integrais (banana com chocolate 40% cacau – 80g), e Grãos Ancestrais (quinoa, chia e linhaça). E tem mais novidades na linha infantil, com os Cookies Turmix Homem Aranha e Cookies Turmix Princesas Disney (60g) no sabor baunilha com gotas de chocolate e das novas embalagens das linhas de Pit Stop Snacks e dos Recheados Turmix Disney Homem Aranha e Recheados Turmix Disney Princesas.

A Marilan tem um portfólio com mais de 100 itens com produtos crocantes, sequinhos e de sabores marcantes. Entre eles, biscoitos salgados, doces, rosquinhas, recheados, wafers, amanteigados, biscoitos especiais, cookies e snacks que formam uma das linhas mais completas em seu segmento com destaque para as marcas Lev, Teens, Pit Stop, Turmix, distribuídos em todo o Brasil e exportados para mais de 50 países, marcando presença em todos os continentes.

Com processos modernos e equipamentos automatizados, o parque fabril, localizado em Marília, no estado de São Paulo, conta com 22 linhas de fabricação distribuídas em 53 mil m² de área construída, cuja média de capacidade produtiva é de 200 mil toneladas por ano. São fabricados cerca de 1 milhão e 200 mil pacotes por dia, o que corresponde a 80 milhões de unidades de biscoitos.

Bebida milenar à base de chá vira oportunidade de negócio para empresário catarinense

Empreendedor apostou na produção de 'kombucha' e conquistou clientela.

Por Pricilla Back, Especial Do G1 SC

28/06/2017 17h02

Os adeptos da alimentação saudável já descobriram os benefícios de uma bebida natural muito consumida no exterior, principalmente, na Ásia – a kombucha. Durante uma viagem aos Estados Unidos, o economista Rafael Strapazzon conheceu a bebida, decidiu trazer a novidade para Santa Catarina e criou a Strappa Live Kombucha.

“Quando eu voltei ao Brasil, procurei a bebida e não encontrei. Foi aí que eu percebi que era uma oportunidade de negócio”, revela.

A bebida é, na verdade, um chá fermentado, produzido a partir de uma colônia de bactérias, conhecida como scoby. Essa colônia de bactérias é o que dá característica à bebida, levemente gaseificada e ácida. O processo de fabricação leva cerca de 20 dias e após o preparo, o ideal é consumir em até 60 dias. Segundo especialistas, a kombucha ajuda a regular o trato intestinal e na desintoxicação do organismo.

Rafael iniciou preparando a bebida para amigos e familiares. “Eu sou sócio em uma cervejaria e, depois de vários testes, decidi testar a kombucha com os nossos clientes. Foi um sucesso”, afirma o empreendedor.

De acordo com a pesquisa Euromonitor, a venda de produtos como água e sucos naturais registrou um crescimento de 2,51% e 5,1%, respectivamente, em 2016, enquanto a categoria de refrigerantes segue em queda. Nos últimos anos a retração chega a -5,3%.

“A bebida é feita com ingredientes 100% naturais e orgânicos. O produto é feito à base de chá, quase sempre preto ou verde. Essa mistura passa por um processo de fermentação e acidificação e se transforma na kombucha. Além de ser um produto natural é muito saboroso”, afirma. Além disso não tem adição de nenhum aditivo alimentar, com baixo teor de açúcar e valor calórico, livre de alimentos alergênicos, glúten e lactose.

Segundo a nutricionista Débora Bottega, a Strappa kombucha gera durante sua fermentação vitaminas do complexo B, leveduras e bactérias do bem, que além de gerarem a acidez característica da bebida, auxiliam em funções gástricas, intestinais, imunológicas, com potencial atividade antifúngica e antibacteriana.

O público alvo são pessoas que buscam uma alimentação mais natural e produtos com poucas calorias, diz Rafael. “O Ministério da Saúde lançou um novo guia alimentar e recomendou que as pessoas troquem os alimentos processados por produtos naturais. E essa é uma das nossas preocupações, tudo o que usamos é orgânico”, diz Rafael.

De olho nesse mercado, o empresário investiu cerca de R$ 150 mil na construção de uma fábrica. “Espero produzir 6 mil litros por mês até o final desse ano, e nos próximos, atingir a capacidade mensal de 30 mil litros”, revela. Os planos também incluem a expansão das vendas nas regiões sul e sudeste.

“Um dos desafios para o crescimento da empresa é a questão logística. O produto precisa de uma cadeia refrigerada e isso acaba limitando um pouco os planos de expansão. Mas já estamos firmando parcerias e o objetivo é chegar a todo o país”, finaliza o empresário. O produto chega ao consumidor final com um preço que varia entre R$ 15 e R$ 18, a garrafa de 500ml.

Justiça quer suspender funcionamento de empresas de água mineral em Marabá-PA

Pará 27 de junho de 2017 143

O Ministério Público do Estado do Pará (MPPA) ingressou na Justiça, nesta terça- feira (27), para suspender temporariamente as atividades das empresas Água Universal e Água Azul,que envasam e comercializam água adicionada de sais minerais. Entre os problemas verificados, os empreendimentos foram flagrados operando sem licenças dos órgãos competentes, utilizando garrafões de água vencidos e ausência de medidas sanitárias adequadas.

O pedido de suspensão das atividades é de autoria da promotora Joana Chagas Coutinho, da Promotoria de Justiça do Consumidor, que ajuizou duas ações civis públicas contra as empresas. Além de solicitar a paralisação das empresas até que as irregularidades sejam sanadas, ela solicitou que os patrimônios dos sócios dos empreendimentos sejam utilizados com fins de indenização por eventuais danos sociais causados pelo consumo da água. As ações tramitam na 3ª Vara Cível e Empresarial de Belém.

Em novembro de 2016, a divisão estadual da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) fiscalizou a empresa Água Universal, instalada em Marituba, e detectou diversas irregularidades, dentre as quais a falta de licença da vigilância sanitária, ausência de adição de sais por falta de instalação do maquinário para adição dos sais, de forma adequada e a falta de maquinário automático para pré-lavagem, lavagem e envase.

Irregularidades

O relatório da fiscalização foi encaminhado ao MPPA, que investigou a empresa e encontrou outras ilegalidades. Técnicos da instituição constataram que a captação de água subterrânea através do poço tubular construído no empreendimento é vulnerável à contaminação por efluentes de esgotos sanitários. Há ainda a ocupação irregular no entorno da empresa, com residências que não possuem saneamento básico. Além disso, verificou-se que a Água Universal não fazia a adição de sais à agua classificada como adicionada de sais, bem como o rótulo do garrafão não continha as informações fundamentais sobre a forma de tratamento utilizado no envase daquele produto.

A Água Universal foi flagrada ainda envasando garrafões azuis de 20 litros com água adicionada de sais, em desconformidade com a legislação estadual vigente, que determina a utilização de garrafões vermelhos, com capacidade para 15 litros, para envasar água adicionada de sais. Os garrafões azuis de 20 litros são exclusivos para a comercialização de água mineral.

Caso semelhante ocorreu com a Água Azul, que também foi flagrada utilizando garrafões azuis de 20 litros para envasar irregularmente água adicionada de sais. A empresa, que está instalada em Benevides, também não possuía licença de funcionamento dos órgãos competentes e chegou a ser interditada em razão das irregularidades, mas descumpriu a orientação e estava funcionando de forma ilegal.

Nas ações encaminhadas à Justiça, a promotora Joana Coutinho pede que as empresas sejam condenadas a regularizar e adequar as suas atividades, acerca dos modelos das embalagens de águas adicionadas de sais e das licenças de funcionamentos necessárias. Caso não se regularizem, deverão ter suas atividades de envasamento, distribuição e comercialização de água adicionada de sais encerradas em definitivo, conforme pedido da representante do MPPA.

Nutec e Senai firmam parceria para atender demanda da indústria de alimentos

Qua, 28 de Junho de 2017 17:09

A reunião está marcada para o dia 29 de junho, na sede da Fiec

A Fundação Núcleo de Tecnologia Industrial do Ceará (Nutec) e o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) apresentarão o Plano de Implementação da Rede Avançada de Laboratórios. O objetivo é discutir quais as necessidades de infraestrutura que o Ceará precisa para atender as demandas da indústria de alimentos instaladas no Estado. A reunião acontecerá no dia 29 de junho, às 17 horas, na sede da Fiec.

Hoje, verifica-se que uma grande parte dos testes laboratoriais para análise de alimentos produzidos pela indústria cearense é realizada em outros estados e até fora do país, o que encarece o preço final do produto, além de exigir uma logística mais complexa.

Dentre os itens que devem ser discutidos para a implementação da infraestrutura no Estado, merecem destaque: escolha de corpo técnico necessário, infraestrutura laboratorial, calibrações, certificados e acreditações para validar os testes de acordo com a norma ABNT- NBR 17.025, entre outros.

Atualmente, a legislação exige que os testes estejam dentro da lei para serem enviados para o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) e para a Agência de Vigilância Sanitária (Anvisa).

A solução encontrada, que será apresentada na reunião, irá atender todo o setor produtivo de alimento: Sindialimentos, Sindisorvetes, Sindilaticinios, Sindifrio, Sindipan, Sindicafé, e Sindifrutas.

O presidente do Nutec, Francisco Magalhães, define a parceria entre Senai, Nutec e Fiec, como uma cooperação de confiabilidade, vantajosa para todas as partes. “Esse projeto para o desenvolvimento tecnológico no Ceará é fruto de uma relação avançada que o Nutec tem tanto com a Fiec como com o Senai. Essa é uma parceria de ganho recíproco e confiança mútua”, afirmou.

Serviço
Data: 29/06/2017
Horário: 17h
Local: Auditório da Fiec (Av. Barão de Studart, 1980 – Aldeota, Fortaleza – CE, 60511-755)

28.06.2017

Louise Mezzedimi
(85) 9.9985.7989

Assessoria de Comunicação, Marketing e Eventos – ASSCOM
Fundação Núcleo de Tecnologia Industrial do Ceará – Nutec
www.nutec.ce.gov.br

Reclamações de consumidores sobre embalagens menores aumentam 30% em um ano

A prática muita gente já conhece: o preço sobe e o tamanho desce. Desde terça-feira, o EXTRA mostra casos de empresas que diminuem os conteúdos de embalagens, cobrando o mesmo preço ou até aumentando o valor. No portal Reclame Aqui, queixas desse tipo subiram quase 30% no primeiro trimestre deste ano em relação ao mesmo período do ano passado.

No Instituto de Defesa do Consumidor (Idec), as críticas sobre o assunto viraram rotina. Nos dois casos, artigos de limpeza, higiene pessoal e alimentos são as categorias recordistas de denúncias.

O problema é que a tática, em si, não é ilegal. Qualquer fabricante pode modificar o volume de seus artigos, desde que obedeça à lei e informe de forma clara e precisa, na embalagem, o peso anterior, o novo peso e a diferença percentual entre os dois.

— A indústria vem utilizando alternativas e, em resumo, quem paga a conta é o consumidor — explica Flávio Siqueira, advogado do Idec.

Diretor de operações do Reclame Aqui, Diego Campos acredita que o número de queixas sobre o assunto aumentou porque a estratégia se tornou mais recorrente:

— As pessoas consideram um abuso por parte da empresa e quem se sente prejudicado tem que procurar o site ou o SAC do fabricante.

Professor da Fundação Getulio Vargas (FGV), Roberto Kanter acredita que a opinião dos consumidores depende muito da transparência adotada pela empresa.

— Se o fabricante cria uma embalagem nova e informa o peso atual não deixa de ser uma maneira de oferecer um preço competitivo. Mas, diminuir e avisar em letras pequenas é uma má prática.

A dona de casa Maria do Carmo Silva, de 57 anos, diz que bombons e biscoitos estão cada vez menos frequentes em casa.

— Faço pesquisas em diversos supermercados para achar minha marca preferida, com valores mais baixos. A gente perde muito com isso, pacote menor e preço maior.

Troca de marca ou desistência da compra

A administradora Luana Ribeiro, de 35 anos, percebeu que algumas embalagens de creme dental diminuíram de 90 para 70 gramas. Ela reparou ainda que outros itens de higiene também reduziram o tamanho, como por exemplo sabão em pasta e xampu.

— Para economizar, eu tento trocar de marca, ou simplesmente comprar menos — conta Luana.

Jean Pontara, sócio da J Pontara Consultoria, especializada nos mercados de varejo e food service, defende a atitude das companhias:

— Com essa recessão, que trouxe menos disponibilidade de recursos do consumidor, essa foi a maneira da indústria não aumentar os preços. O consumidor quer gastar pouco, o que tem no bolso. Por isso, procura as embalagens menores, mesmo que saiba que ali o litro ou quilo é mais caro.

O consultor lembra que, antes, a tendência era de embalagens econômicas grandes.

— Agora ele faz a conta e vai decidir pelo menor desembolso na hora, não pode pensar mais a longo prazo. Não é momento de estocar, é de atender às necessidades urgentes.

Na direção contrária

Na contramão, a gigante de biscoitos e massas Piraquê garante que nunca adotou a estratégia da redução.

— Os biscoitos Piraquê têm o mesmo tamanho há 67 anos. Quando queremos lançar algo com preço mais acessível, lançamos uma linha alternativa, menor, mas sem tirar o original de linha. Apesar da crise, o Rio concentra 60% das nossas vendas. Percebemos uma migração para os produtos mais baratos e de embalagens menores, mas o consumidor se sente respeitado e com direito de escolha — disse o diretor comercial da Piraquê, Alexandre Colombo, que é também presidente da divisão de biscoitos da Abimapi (Associação Brasileira das Indústrias de Biscoitos, Massas Alimentícias, Pães e Bolos Industrializados).

— O produto fica mais caro, e o custo com embalagem continua o mesmo. É um tiro no pé — opina Colombo.

Alunos de Nutrição da Unifra produzem alimento funcional inédito

Alimentos apresentados em final de disciplina foram produzidos após pesquisas dos próprios estudantes

Prevenir o envelhecimento precoce, melhorar o funcionamento do intestino, reduzir níveis de colesterol LDL e, o melhor de tudo, ajudar a emagrecer. Esses são apenas alguns dos benefícios dos alimentos funcionais.

Rico em fibras e nutrientes, esse tipo de alimento não substitui o consumo de frutas, verduras e legumes, mas enriquece a dieta e reduz a absorção de gorduras pelo organismo.

A professora do curso de Nutrição do Centro Universitário Franciscano (Unifra) Tereza Blasi explica que os alimentos funcionais não servem apenas para alimentar e que o conceito de alimento funcional vem dos japoneses, no intuito de aliar alimentação e cuidado com a saúde.

– Nesses alimentos, encontramos o aporte energético que precisamos para o bom funcionamento do organismo sem comprometer a dieta ou prejudicar o nosso corpo – destaca Tereza.

Para conhecer os benefícios e incentivar o consumo dos funcionais, alunos do curso de Nutrição da Unifra foram incentivados a produzir um alimento inédito, feito à base de ingredientes naturais, sem lactose, glúten, frutose e gordura artificial.

Os alimentos apresentados foram produzidos de acordo com pesquisas dos próprios alunos, sob supervisão de um professor de Nutrição. Tereza salienta que, ao produzirem um alimento que ninguém tinha feito antes, os alunos obtêm uma visão interdisciplinar dos conceitos trabalhados no curso.

A estudante Adriane Schons decidiu fazer Nutrição com o objetivo de trabalhar na área da saúde, especificamente, na prevenção de doenças ocasionadas por má alimentação. Já no segundo semestre, ela se identificou com o conceito de alimento funcional e aprendeu que dá para comer bem optando por alimentos que visem à qualidade de vida.

Postos de saúde de São Gabriel passarão a atender até as 22h

– Com esse projeto, aprendi mais sobre os benefícios do consumo da beterraba e da batata-doce. A batata, por exemplo, embora se recomende o consumo com moderação, possui baixo índice glicêmico, o que torna a absorção do carboidrato mais lenta no organismo. Fizemos também o bolo de beterraba, pão de sorgo e biscoitos de farinha de arroz. O bom é que todo mundo gostou – comemora.

NOVOS HÁBITOS, VIDA SAUDÁVEL

Há nove meses, a fisioterapeuta Silvia Brilhante fez mudanças importantes na alimentação. Diminuir o açúcar foi decisivo nesse período. Ao incluir os alimentos funcionais no seu cardápio diário, ela está mais disposta e saudável. A fisioterapeuta enfatiza que tudo é um conjunto. Alimentação correta e exercícios físicos são combinações fundamentais.

– Faço suco à base de beterraba, abacaxi e couve e evito alimentos industrializados. Hoje, consumo comida de verdade: frutas, legumes, verduras, carnes, ovos, castanhas e azeite de oliva. Desde que mudei a alimentação, de setembro para cá, perdi nove quilos e percebi que a minha pele melhorou muito – conta.

Aparelho antiestresse vira febre nas mãos de crianças e adolescentes

Segundo a professora Tereza Blasi, é muito importante levar o alimento certo à mesa. Ela recomenda que, no supermercado, as pessoas leiam as letras miúdas dos rótulos, onde estão especificadas as quantidades de açúcar, carboidrato e gordura dos alimentos.

Barrinha de cereal de batata-doce

Ingredientes:
– 3Kg de batata-doce rosa (6 a 7 unidades médias)
– 400g de uva passa
– 400g de nozes trituradas em pedaços não muito pequenos
– 400g de granola
– 200g de sementes de chia
– 2 gemas de ovo

Modo de preparo

– Higienizar as batatas doces com casca em imersão na água clorada a 50ppm por 15 minutos, após enxaguar em água corrente e secar com papel toalha
– Cozinhar pelo tempo necessário para que fiquem bem macias
– Após o cozimento, descascar as batatas e amassar até virar uma massa
– Acrescentar os demais ingredientes e misturar bem até atingir uma massa homogênea
– Moldar as barras do tamanho desejado e colocar em forma forrada com papel manteiga ou untada com pouco óleo
– Pincelar as barras com as gemas de ovo
– Levar ao forno preaquecido a 180°C por mais ou menos 10 minutos até que dourem
– Esperar esfriar e retirar da forma

– Rendimento: dependerá do tamanho das barras

Alunos participantes: Adriane Schons, Bibiana Silva, Hellen Peres, Julisa Fernandes, Larissa Morais e Nicholas Meyer

Orientação: Professora Tereza Cristina Blasi

Comissão da Alerj constata irregularidades em mais uma empresa de água mineral

Na ação em Magé, foram encontrados equipamentos de produção mal conservados e banheiros sujos

por O Globo

27/06/2017 11:00

RIO — A Comissão de Segurança Alimentar da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) realizou nessa segunda-feira mais um vistoria em uma empresa de água mineral do estado. Desta vez, integrantes da comissão, presidida pela deputada Lucinha (PSDB), e técnicos da Vigilância Sanitária Estadual (VSE) e do Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM), verificaram problemas na empresa Hidratta, localizada em Magé. Dentre as irregularidades, foram constatados equipamentos de produção mal conservados e banheiros sujos para uso dos funcionários.

Na operação realizada nessa segunda-feira, fiscais da Vigilância Sanitária Estadual coletaram 15 galões que seriam comercializados para análise da água. A comissão também fez coletas em uma das fontes naturais do terreno. As amostras foram levadas para o laboratório da Vigilância Sanitária do Município do Rio. O deputado Nivaldo Mulim (PR) também participou da vistoria.

Essa é a segunda vistoria feita pela comissão em uma empresa de água mineral este mês. A primeira, na semana passada, foi na Ouro da Serra, em Xerém, Duque de Caxias. No início de junho, reportagem publicada pela Defesa do Consumidor do Globo denunciava que nem toda água engarrafada é mineral e para a maioria dos consumidores este detalhe não está claro.

Nesta terça-feira, os donos da empresa devem comparecer à sede da Vigilância Sanitária para prestar esclarecimentos. Eles terão 30 dias para resolver as irregularidades apontadas.

A presidente da comissão informou que dará prosseguimento à fiscalização de 62 indústrias de água mineral autorizadas no estados, e aquelas que apresentarem problemas que indiquem perigo imediato à saúde da população serão interditadas na hora. Lucinha acrescentou que pretende acrescentar ao projeto de lei de sua autoria que cria um selo fiscal para os galões um artigo exigindo que os vasilhames comercializados e reaproveitados no Rio sigam, rigorosamente, as medidas da ABNT NBR 14222, que determina o padrão para esse tipo de produto. Dessa maneira, a parlamentar explicou que pretende dar fim à reserva de mercado que ocorre hoje no setor.

"Tem empresa que produz galões exclusivos e muda o tamanho do bico do gargalo, dificultando o reaproveitamento. Isso tem que ser padrão, conforme manda a norma da ABNT, para que o sistema possa funcionar em cadeia e de forma intercambial", esclarce a parlamentar.

Procurada, a empresa informou que acatará todas as exigências da Comissão da Alerj. O sócio-diretor, Marcelo Pimenta, ressalta que a companhia nunca foi notificada por irregularidades na embalagem do produto. Quanto aos banheiros, ele afirma que a limpeza está em dia. Mas reconhece que a esteira que transporta os garrafões até os caminhões precisa ser substituída por uma de aço-inox. — Usamos a fiscalização como uma consultoria para melhorar nossa produção — conta Marcelo.

Heineken enfrentará ação judicial por dizer que cerveja Desperados contém tequila

A Heineken enfrenta uma ameaça de processo no México por vender uma cerveja com sabor a tequila. O Conselho Regulador de Tequila do país entende que é publicidade enganosa.

27/06/2017 15:44

A cerveja Desperados pode sair das prateleiras mexicanas em breve. Em causa está uma ameaça feita pelo Conselho Regulador de Tequila do México (CRT) à Heineken. A entidade nacional agrupa os principais produtores de tequila mexicanos e promete avançar com um processo legal caso a marca de cervejas se recuse a alterar o rótulo das suas bebidas.

É que a cerveja Desperados – que também se vende em Portugal – não contém “traços suficientes” de tequila. A cerveja é feita em barris embebidos na bebida, e até inclui “aromas” de limão, mas o CRT entende que a maior exportação mexicana nem sequer deve ser consumida em shots, mas sim bebida aos poucos. Muito menos deve ser misturada com cerveja.

O grupo de produtores garante que a bebida viola as regulamentações oficiais “de origem”: usa o nome de tequila, mas não contém quantidades suficientes para ser chamada de tal. E não é difícil de perceber por que se sentem ofendidos: a cerveja vai contra a imagem da tequila que se tenta cultivar no México.

Há anos que os produtores e exportadores mexicanos de tequila tentam desassociar a bebida da imagem menos boa que adquiriu. Defendem que não é “uma bebida para ficar alcoolizado” mais depressa, mas sim uma bebida sofisticada. Desta forma, a Heineken tem até ao fim do mês para deixar de rotular a Desperados como contendo tequila. A marca garante ainda que a cerveja contém formatos genuínos da bebida, mas não especifica as quantidades.

Fonte: Observador.PT

Lei da água mineral será votada no Legislativo

Passa hoje pela Comissão de Defesa dos Direitos do Consumidor da Assembleia Legislativa do Pará (Alepa) a proposta de emenda à Lei Estadual nº 8.461/2017, sancionada em abril deste ano, que determina às empresas do ramo de águas que os garrafões azuis sejam de uso exclusivo de água mineral, e que as águas adicionadas de sais utilizem garrafões vermelhos. As empresas tiveram um prazo legal de adequação de 90 dias, que expirou no último dia 9 de abril. Embora a legislação aprovada tenha apoio dos órgãos de defesa do consumidor, algumas empresas estão tentando derrubar a Lei.

A primeira a se preocupar com o prejuízo de usar a mesma embalagem para vender águas diferentes foi a promotora de justiça Joana Coutinho, da Promotoria de Defesa dos Direitos do Consumidor. Ela inclusive já procurou o presidente da Alepa, deputado Márcio Miranda, para tratar do tema. “O que nós queremos é proteger o consumidor, porque os argumentos para não se cumprir a legislação não têm fundamentação que justifiquem o prejuízo que a falta de informação clara causa ao consumidor, que é a parte mais vulnerável de toda essa questão”, afirma.

No último domingo (25), a Federação das Indústrias do Estado do Pará (Fiepa) assinou nota, através de seu presidente, José Conrado, em conjunto com Juarez de Paula Simões, presidente do Sindicato das Indústrias de Bebidas do Estado do Pará, repudiando qualquer proposta de “alterar ou mudar a lei em prol de lucros individuais”, diz a nota conjunta. “O que queremos é garantir que as empresas cumpram as especificações técnicas e garantam que o consumidor seja respeitado em seu direito de saber o que está comprando. Acredito que o poder legislativo também está do lado do consumidor”, completou Juarez Simões.

COMISSÃO DE DEFESA

A Comissão de Defesa dos Direitos do Consumidor da Alepa, presidida pelo deputado Raimundo Santos, é uma das mais importantes antes da matéria chegar ao plenário. Mesmo estando ainda nas comissões, o deputado Iran Lima (PMDB) afirma que é a favor de proteger os interesses e o bolso do consumidor. “O consumidor precisa ser claramente respeitado e informado do que está comprando”, disse o deputado.

André Gaertner, da União das Empresas de Água Mineral do Pará, também é um defensor da legislação. “Algumas empresas insistem em não mudar sua produção para atender a Lei Estadual, com isso continuam induzindo o consumidor ao erro. Queremos ser ouvidos em plenário pelos deputados que querem mudar a lei. Queremos que os órgãos fiscalizadores sejam ouvidos, porque ano passado, para a aprovação da lei, foram meses de reunião com todos os órgãos fiscalizadores e as empresas envolvidas. Agora para aprovar qualquer alteração os órgãos precisam e devem ser ouvidos novamente e também a sociedade”, afirma.

RECURSO

O pedido de alteração da lei já aprovada nasceu com uma ação da Associação de Fabricantes de Água do Estado Pará junto à 1ª Vara da Fazenda da Capital.

O recurso foi julgado como improcedente no último dia 11 de abril.

A associação recorreu da sentença, alegando ainda ao Procon e ao Ministério Público que não cumpriu o prazo por dificuldade em encontrar fornecedor para o produto.

A alegação é contestada tanto pelo Procon quanto pelo MP, sendo que este último já manifestou total apoio ao Procon na fiscalização.

Coca-Cola reduzirá açúcar das bebidas em 12% até 2020

Empresa aposta em produtos com baixo teor de açúcar, que já respondem por 40% das vendas

Hugo Gutiérrez

Madri 27 JUN 2017 – 14:18BRT

A Coca-Cola Iberia, unidade da empresa norte-americana para Portugal e Espanha, apresentou nesta terça-feira sua estratégia para o futuro, que inclui a redução de 12% do açúcar em suas bebidas até 2020. Esta é a resposta da Coca-Cola às pressões em todo o mundo devido ao alto teor de açúcar de seus produtos, embora os representantes da empresa digam que a medida atenda à demanda dos consumidores. “Esta é uma estratégia global que depende dos gostos dos consumidores”, disse Pelayo Bezanilla, diretor de comunicação da Coca-Cola Iberia, em Madri.

A redução de açúcar por litro de bebida, segundo a companhia, foi de 38% desde 2000 em todos seus produtos açucarados. Além disso, a empresa destacou que todas as variedades têm uma alternativa sem açúcar. “Dispomos de 102 referências de produtos sem adição de açúcar, light ou zero”, afirmou Rafael Urrialde, diretor de nutrição e saúde da Coca-Cola Iberia. No entanto, ações contra esses produtos têm se multiplicado em vários países devido aos seus possíveis efeitos nocivos para a saúde. Na Espanha, por exemplo, existe o imposto contra bebidas açucaradas na Catalunha, o qual a empresa descreve como discriminatório.

Por tudo isso, a Coca-Cola diz que sua intenção é se tornar uma empresa completa de bebidas, ainda que isso tire o peso de seus produtos originais. “Continuaremos ampliando e diversificando nossa oferta de bebidas”, disse Bezanilla. Os novos hábitos de consumo aumentam cada vez mais a demanda por bebidas com baixo teor de açúcar. “O importante é que nos adaptemos aos gostos dos consumidores”, avalia Juan José Litrán, diretor de relações corporativas da Coca-Cola Iberia.

Em 2016, a Coca-Cola aumentou a oferta de produtos sem adição de açúcar em 4%, segundo dados da empresa. No caso da Coca-Cola Zero, por exemplo, as vendas subiram 12%. Além disso, segundo Urrialde, mais de 40% das vendas da Coca-Cola na Espanha correspondem a produtos light, zero e descafeinados.

Mudanças no design e latas menores

A Coca-Cola também anunciou mudanças no design de suas embalagens e rótulos. Com isso, a empresa quer que as informações de seus produtos sejam mais claras. “Vamos implementar novos esquemas gráficos que permitam que os consumidores identifiquem mais facilmente o número de porções em uma embalagem”, disse Litrán. Nesse sentido, a empresa defende rótulos mais claros em todo o setor alimentar, com códigos de cores para informar sobre o valor nutricional.

Também com o objetivo de reduzir a adição de açúcares, neste caso no consumo dos consumidores, a Coca-Cola planeja o lançamento de embalagens menores para seus produtos. A companhia já começou a vender latas de 250 mililitros, menores do que as latas-padrão, de 330 ml. A Coca-Cola planeja distribuir 36 milhões de latas no mercado, a mesma quantidade atual de garrafas de plástico de meio litro, de modo que os consumidores possam ter acesso a essas embalagens de forma mais fácil.