UberEATS entrega produtos Nestlé em casa

27/06/2017

A partir desta sexta-feira (23/06), consumidores da cidade de São Paulo poderão pedir, em casa, itens do portfólio de Nutrição Infantil da Nestlé.

Por meio do aplicativo UberEATS que conecta restaurantes, entregadores e usuários, a marca passa a oferecer um formato inédito de delivery que permitirá aos clientes receberem diversos produtos, entre eles papinhas e compostos lácteos, sem sair de casa. Nestlé e UberEATS se juntaram para que pais e filhos possam passar mais tempo juntinhos.

A iniciativa foi pensada para facilitar a vida das mães e pais que, em meio à correria, notam a necessidade de repor ou adquirir determinado produto para seus filhos, oferecendo uma alternativa para não precisarem sair de suas casas para comprá-lo.

O serviço otimiza o tempo em família, criando a oportunidade de passar mais tempo estreitando laços e vivendo momentos para recordar. Os produtos adquiridos chegam ao destino em até 1 hora e é possível acompanhar o trajeto da compra pelo aplicativo, tornando todo o processo rápido e seguro.

Fonte:: Redação

Mudança nos hábitos obriga alimentícias a adaptar atividade

São Paulo – A indústria alimentícia está ampliando o portfólio em meio à crescente exigência dos consumidores por produtos mais saudáveis, disseram ontem executivos em evento do setor em São Paulo.

"O que tem acontecido nos últimos anos e que vem se acelerando de forma exponencial é a mudança de hábito do consumidor e a maneira como ele tem pedido para desenvolvermos [novos] produtos. Mas os nossos equipamentos e a nossa estrutura [fabril] não está totalmente preparada para isso", afirmou o diretor sênior de ingredientes alimentícios América Latina da Cargill, Laerte Moraes.

Segundo ele, toda a cadeia de alimentos precisa se adaptar às mudanças, desde o fornecimento de insumos até o produto final, áreas nas quais a companhia atua. "Há alguns anos, fazíamos gordura a partir do óleo de soja para os recheios de biscoito. Mas o consumidor quis coisas diferentes e começamos a trabalhar com outros tipos de óleo. Isso seria simples se houvesse só um tipo de consumidor. Mas como não é, continuo produzindo todos os tipos de gordura que fazia antes e as novas", explica.

A diretora de categorias da Coca-Cola Brasil, Andréa Mota, também defende a ampliação da oferta de produtos. "Estamos revisando nossas receitas, reduzimos açúcar, mas também oferecemos opções com 100% açúcar. Também ampliamos o nosso portfólio com cafés, lácteos e chás", conta a executiva.

Na avaliação dela, como a indústria de alimentos já tem ocupado um lugar de vilão em relação à obesidade, a postura da gigante de bebidas tem sido tentar entender cada vez mais os problemas que levam ao aumento de peso e ao mesmo tempo estimular um "consumo mais equilibrado".

"No caso da Coca, oferecemos embalagens menores, de 200 ml, que é uma dose, como uma opção para quem quer consumir, mas em menor quantidade", cita Andréa.

Jéssica Kruckenfellner

Brasil tem primeira produção de azeitonas em conserva

Explorando um novo nicho da cultura de oliveiras no País, a marca Olibi será pioneira em produzir e comercializar azeitonas em conserva originalmente brasileiras.

Até hoje era praticamente impossível encontrar azeitonas em conserva produzidas no Brasil nas prateleiras dos supermercados. Isso porque o cultivo de oliveiras é recente no País e a maioria dos produtores acaba se dedicando exclusivamente ao azeite de oliva. A marca Olibi, recém-chegada ao mercado, veio para mudar este cenário, já que, além da produção de azeite de oliva extravirgem com 0,09% de acidez, também aposta na comercialização de azeitonas em conserva, as primeiras originalmente brasileiras no mercado interno.

O procedimento para produção das azeitonas em conserva da marca é artesanal e utiliza apenas salmoura, uma mistura de água e sal marinho, que contém menos iodo. Esse líquido é trocado várias vezes durante os 120 dias necessários para a azeitona em conserva ficar no ponto mais saboroso para o consumo, e depois o produto, devidamente armazenado em vidros, vai direto para a comercialização no e-commerce da marca.

Essa é mais uma área de inovação da Olibi, que também está atrelada a um importante projeto de preservação ambiental na Serra da Mantiqueira, que consiste no reflorestamento de árvores nativas da Mata Atlântica e soltura de aves resgatadas do tráfico ou de maus-tratos, em parceria com o Ibama e a Polícia Florestal. Até hoje, foram mais de 15 mil árvores plantadas na região e 3 mil pássaros soltos na natureza. A oliveira é o equilíbrio desse ciclo, que possibilita o viés comercial do projeto de recuperação do meio ambiente, garantindo sua sustentabilidade.

A primeira colheita da marca, realizada em março após cinco anos da plantação das oliveiras na Fazenda Caminho do Meio, superou as expectativas, com um rendimento acima do esperado, de 13%, enquanto a médica nacional é de 10%, e 3.300 quilos de azeitonas colhidas.

“Não encontramos no Brasil azeitonas em conserva produzidas aqui e acredito que temos que explorar melhor esse nicho, já que temos qualidade e variedade, por isso seremos os primeiros brasileiros a produzir azeitona em conserva em maior volume”, comenta o produtor e criador da Olibi, Nélio Weiss, que também vai comercializar uma invenção dele, a azeitona passa, um produto proveniente de um processo de desidratação e condimentação natural, sem qualquer conservante, que é petisco interessante para os adoradores da fruto com tanto sabor e utilidades na gastronomia.

As vendas da linha de produtos Olibi são realizadas através de venda direta pelo site da marca.

. Azeite de Oliva Olibi — 250 ml: R$ 50,00 | Azeitonas Verdes e Pretas em Conserva OLIBI — 200gr: R$ 20,00 |Azeitonas Passa Olibi — 220gr: R$ 30,00 | Azeite de Oliva Olibi — 250 ml: R$ 50,00 |. Venda pelo site: www.olibi.com.br

A Olibi — Desenvolvida em torno de um projeto de preservação ambiental na cidade de Aiuruoca, na Serra da Mantiqueira, em Minas Gerais, a marca Olibi comercializa azeite de oliva extravirgem, de qualidade premium, além de azeitonas passas e em conserva, e folhas e mudas de oliveira. A marca segue a filosofia da ‘fazenda à mesa’, destinando toda a produção para o consumidor e garantindo a entrega de produtos saborosos e 100% brasileiros. | www.olibi.com.br

Governo pretende sinalizar concentração de açúcar em produtos processados

Estadão Conteúdo
27.06.17 – 19h28

São Paulo, 27 – O Ministério da Saúde está preparando uma regulamentação que prevê incluir nos rótulos dos alimentos industrializados uma sinalização sobre os níveis de açúcar na composição, disse o ministro da Saúde, Ricardo Barros. “A regulamentação tem um paralelo com o semáforo de trânsito: verde para níveis recomendados de açúcar; amarelo para níveis um pouco mais altos; e vermelho para concentração elevada de açúcar”, disse o ministro. As cores também sinalizarão os níveis de sal e gorduras trans. “É uma leitura muito fácil que ajudará o consumidor a saber o que está ingerindo.”

A medida faz parte de um esforço do Ministério da Saúde para controlar a obesidade, que está crescendo no mundo, explicou Barros. “Os alimentos processados correspondem a cerca de 20% do consumo total. Também queremos mudar o hábito dos brasileiros em relação ao saleiro e açucareiro”, disse Barros, explicando que, no Brasil, o consumo de açúcar corresponde em média a 16% das calorias diárias, quando o recomendado é que esta taxa chegue a 10%.

Outro ponto que será abordado pelo Ministério da Saúde é a venda de refrigerantes com refil em restaurantes e redes de fast food, explicou o ministro. “A Associação Brasileira de Indústria de Alimentação está intermediando as conversas com as empresas do setor para que seja interrompido este tipo de venda (com refil), que aumenta em cerca de 30% o consumo de bebidas açucaradas”, comentou Barros. Ele ainda sinalizou que, se necessária, será elaborada uma legislação para proibir a prática, considerada pelo ministro uma questão de mercado em que “se uma empresa oferece, a outra acompanha para não perder mercado”.

Frooty aumenta seu portfólio e apresenta Smoothies e Sucos de açaí

Desenvolvida em parceria com a Blíssimo, a nova linha de produtos traz mais praticidade ao dia a dia dos consumidores

A Frooty se juntou à Blíssimo, empresa brasileira de inovação de alimentos e bebidas, para incluir uma linha de bebidas ao portfólio. Os smoothies terão dois sabores diferentes, açaí com banana e açaí com blueberry em embalagens de 300ml, enquanto os sucos estarão disponíveis em garrafas de 1 litro, nos sabores açaí com laranja e açaí com morango, todos sem açúcar. A nova linha traz praticidade ao dia a dia dos consumidores ao trazer o açaí pronto para beber e explora a variedade do mercado de alimentos funcionais.

Em um estudo de mercado, a Frooty detectou que o consumo de açaí é tendência e teve um crescimento de 40% entre 2015 e 2016 – A pesquisa ainda mostrou que o açaí é lembrado pelos consumidores por ter um sabor gostoso, ser saudável e refrescante.

Marcelo Cesana, CEO da Frooty, está animado em relação ao lançamento. “A partir desse conceito e do crescimento no consumo de açaí, a Frooty apresenta para o mercado um formato novo para o produto. Com o lançamento do creme de pitaya, no ano passado, alcançamos um novo patamar no consumo de cremes de frutas. Agora, com os smoothies e sucos, queremos trazer ainda mais praticidade ao dia a dia dos consumidores que, assim como a Frooty, também são apaixonados por frutas”, completou Cesana.

Os smoothies e sucos poderão ser encontrados, a partir da primeira semana de julho, nas principais redes de varejo do paíss

Comissão da Alerj constata irregularidades em mais uma empresa de água mineral

Na ação em Magé, foram encontrados equipamentos de produção mal conservados e banheiros sujos

por O Globo

27/06/2017 11:00

RIO — A Comissão de Segurança Alimentar da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) realizou nessa segunda-feira mais um vistoria em uma empresa de água mineral do estado. Desta vez, integrantes da comissão, presidida pela deputada Lucinha (PSDB), e técnicos da Vigilância Sanitária Estadual (VSE) e do Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM), verificaram problemas na empresa Hidratta, localizada em Magé. Dentre as irregularidades, foram constatados equipamentos de produção mal conservados e banheiros sujos para uso dos funcionários.

Na operação realizada nessa segunda-feira, fiscais da Vigilância Sanitária Estadual coletaram 15 galões que seriam comercializados para análise da água. A comissão também fez coletas em uma das fontes naturais do terreno. As amostras foram levadas para o laboratório da Vigilância Sanitária do Município do Rio. O deputado Nivaldo Mulim (PR) também participou da vistoria.

Essa é a segunda vistoria feita pela comissão em uma empresa de água mineral este mês. A primeira, na semana passada, foi na Ouro da Serra, em Xerém, Duque de Caxias. No início de junho, reportagem publicada pela Defesa do Consumidor do Globo denunciava que nem toda água engarrafada é mineral e para a maioria dos consumidores este detalhe não está claro.

Nesta terça-feira, os donos da empresa devem comparecer à sede da Vigilância Sanitária para prestar esclarecimentos. Eles terão 30 dias para resolver as irregularidades apontadas.

A presidente da comissão informou que dará prosseguimento à fiscalização de 62 indústrias de água mineral autorizadas no estados, e aquelas que apresentarem problemas que indiquem perigo imediato à saúde da população serão interditadas na hora. Lucinha acrescentou que pretende acrescentar ao projeto de lei de sua autoria que cria um selo fiscal para os galões um artigo exigindo que os vasilhames comercializados e reaproveitados no Rio sigam, rigorosamente, as medidas da ABNT NBR 14222, que determina o padrão para esse tipo de produto. Dessa maneira, a parlamentar explicou que pretende dar fim à reserva de mercado que ocorre hoje no setor.

"Tem empresa que produz galões exclusivos e muda o tamanho do bico do gargalo, dificultando o reaproveitamento. Isso tem que ser padrão, conforme manda a norma da ABNT, para que o sistema possa funcionar em cadeia e de forma intercambial", esclarce a parlamentar.

Procurada, a empresa informou que acatará todas as exigências da Comissão da Alerj. O sócio-diretor, Marcelo Pimenta, ressalta que a companhia nunca foi notificada por irregularidades na embalagem do produto. Quanto aos banheiros, ele afirma que a limpeza está em dia. Mas reconhece que a esteira que transporta os garrafões até os caminhões precisa ser substituída por uma de aço-inox. — Usamos a fiscalização como uma consultoria para melhorar nossa produção — conta Marcelo.

Heineken enfrentará ação judicial por dizer que cerveja Desperados contém tequila

A Heineken enfrenta uma ameaça de processo no México por vender uma cerveja com sabor a tequila. O Conselho Regulador de Tequila do país entende que é publicidade enganosa.

27/06/2017 15:44

A cerveja Desperados pode sair das prateleiras mexicanas em breve. Em causa está uma ameaça feita pelo Conselho Regulador de Tequila do México (CRT) à Heineken. A entidade nacional agrupa os principais produtores de tequila mexicanos e promete avançar com um processo legal caso a marca de cervejas se recuse a alterar o rótulo das suas bebidas.

É que a cerveja Desperados – que também se vende em Portugal – não contém “traços suficientes” de tequila. A cerveja é feita em barris embebidos na bebida, e até inclui “aromas” de limão, mas o CRT entende que a maior exportação mexicana nem sequer deve ser consumida em shots, mas sim bebida aos poucos. Muito menos deve ser misturada com cerveja.

O grupo de produtores garante que a bebida viola as regulamentações oficiais “de origem”: usa o nome de tequila, mas não contém quantidades suficientes para ser chamada de tal. E não é difícil de perceber por que se sentem ofendidos: a cerveja vai contra a imagem da tequila que se tenta cultivar no México.

Há anos que os produtores e exportadores mexicanos de tequila tentam desassociar a bebida da imagem menos boa que adquiriu. Defendem que não é “uma bebida para ficar alcoolizado” mais depressa, mas sim uma bebida sofisticada. Desta forma, a Heineken tem até ao fim do mês para deixar de rotular a Desperados como contendo tequila. A marca garante ainda que a cerveja contém formatos genuínos da bebida, mas não especifica as quantidades.

Fonte: Observador.PT

Evento discute setor de cerveja artesanal em Juiz de Fora

Participantes irão conhecer trabalhos de incentivo à atividade e trocar informações com empresários do ramo

Por Tribuna
Acontece, nesta terça-feira (27), em Juiz de Fora, o seminário “Microcervejarias mineiras: marca coletiva, tendências e experiências”. O evento gratuito pretende reunir empresários, profissionais e interessados em ingressar no setor de cervejaria artesanal para apresentar o trabalho feito pela Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg) que tem estimulado o desenvolvimento da atividade. O seminário será realizado no Sebrae, localizado na Avenida Olegário Maciel, 436, Santa Helena.

Os participantes irão conhecer o Programa de Competitividade Industrial Regional (PCIR), o trabalho de Posicionamento Estratégico para as Microcervejerias Mineiras e as novas ações que foram planejadas para o setor. Na ocasião, o presidente da União Cervejeira da Zona da Mata (Unicerva) e proprietário da Cervejaria São Bartolomeu, Alexandre Vaz, e o presidente da Associação Cervejeiros da Zona da Mata (ACZ) e proprietário da Cervejaria Escola Mirante, Fabrício Costa, estarão presentes para trocar experiência com o público.

Em Minas

O setor de cerveja artesanal mineiro tem a Região Metropolitana de Belo Horizonte, a Zona da Mata e o Sul de Minas como as principais áreas de produção do estado, que chega ao volume de um milhão de litros por mês. O setor possui 30 fábricas de cervejas especiais registradas no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento e apresentou crescimento médio de 21% do faturamento nos último ano.

Lata de Coca-Cola com 310ml está sendo vendida por antigo preço das de 350ml

A criação de uma embalagem de Coca-Cola mais alta, porém mais fina, está fazendo o cliente pagar o mesmo valor de antes por menos bebida. É que o novo formato tem apenas 310ml, 40ml a menos que as tradicionais com 350ml, mas está sendo vendido a comerciantes pelo preço antigo. E o custo disso tem sido repassado ao consumidor.

— Falei para o vendedor (do refrigerante): “Vem cá, essa latinha com menos quantidade tem o mesmo preço da outra?”, e ele disse que sim. Aí tivemos que manter o preço de venda em R$ 5 também — conta Paulo César, vendedor do Esquina da Lapa.

A estratégia de passar a vender um produto em menor quantidade é adotada frequentemente por empresas. Em mercados, o EXTRA encontrou outros itens que passaram por encolhimento e dão o aviso nas embalagens — cumprindo uma portaria do Ministério da Justiça.

— O que acontece é que a empresa tenta fazer com que o produto final permaneça numa faixa de preço acessível no orçamento de crise. Normalmente, diminui a quantidade do produto e continua com o preço. Na prática, é um aumento, pois o consumidor paga mais e leva menos. Mas muitos desavisados não percebem — diz Gilberto Braga, professor de Finanças do Ibmec.

Segundo a Coca-Cola Andina, que fabrica a bebida no Rio, não houve redução de embalagem, o que desobriga o aviso. A marca afirma que a lata de 310ml, chamada de Slim, disponível nos sabores tradicional e zero, “é um novo produto, e foi desenvolvida para atender à demanda dos consumidores por embalagens menores e porções individuais” e que “a lata de 350ml continua como produto regular do portfólio”. Mas Régis Lopes, gerente do bar Os Ximenes, nega a oferta da latinha maior: — Só vendem essa de 310ml agora. O EXTRA ouviu comerciantes de cinco estabelecimentos, e todos afirmam que as latas de 310ml, chamadas de Slim, estão sendo vendidas a eles pelo valor das de 350ml, que já não são mais oferecidas.

Tem cliente que nem nota

A Coca-Cola Andina diz que a lata de 350ml estava com o “preço médio parado desde dezembro de 2015” e teve “insumos reajustados”. Ou seja: aumentou o preço, porém, segundo comerciantes, sumiu do catálogo.

Em quase um mês de vendas, nenhum cliente de Paulo César ou Régis Lopes mostrou ter percebido que a nova latinha tem menos 40ml da bebida, ou seja, cerca de 11% de redução.

Entre os mais atentos, porém, a medida da Coca-Cola já foi motivo de queixas. Sérgio Valente, dono de duas unidades do restaurante Bom Grill, na Cidade Nova, relata:

— Quem vai sofrer é o comerciante, pois o cliente vai pensar que foi uma decisão dele comprar a menor e cobrar o mesmo preço. A Coca-Cola jogou a bomba, e a gente tem que segurar.

Segundo Antonio Carlos Morim, coordenador da Pós-Graduação de Gestão e Marketing da ESPM-Rio, ainda não é possível saber se a embalagem antiga deverá acabar a longo prazo:

— A Coca-Cola deve observar as estruturas de consumo. Se o consumo da de 310ml aumentar e o da outra declinar, reduz a produção de uma e aumenta a da outra. O próprio modelo produtivo e o consumo se ajustam.

Como deve ser o informe

Quando há efetivamente uma substituição de embalagem, o Ministério da Justiça obriga que as empresas informem as reduções nos pacotes, por, no mínimo, três meses. Todos os itens encolhidos que foram constatados pelo EXTRA em supermercados seguem a orientação.

— O consumidor precisa ficar atento para não levar menos coisa do que pretendia, porque, ao reduzirem os volumes, as marcas mantêm o mesmo preço ou aumentam. Essa mudança não é ilegal, desde que essa redução seja informada com destaque e de forma clara, na própria embalagem, para não induzir o consumidor ao erro — diz Sérgio Tannuri, advogado especialista em Defesa do Consumidor.

Caso contrário, a empresa que “maquiar o produto” pode ser denunciada nos órgãos de defesa do consumidor e multada. Mesmo com a regra cumprida, o presidente do Procon Carioca, Jorge Braz, afirma que o consumidor pode se posicionar:

— Se a regra é cumprida, mas o consumidor se sente prejudicado com a redução da quantidade, ele deve procurar outra marca. A empresa não existe sem o cliente.

Leia as notas na íntegra

Sobre a Coca-Cola

“A lata de 310 ml é um novo produto e foi desenvolvida para atender a demanda dos nossos consumidores por embalagens menores e porções individuais. Mesmo com a chegada desta nova embalagem, a lata de 350 ml continua como produto regular do nosso portfólio e pode ser adquirida por qualquer ponto de venda, inclusive restaurantes.Não há nenhuma restrição comercialização deste produto. Atualmente, vendemos a lata de 350 ml para cerca de 83% dos restaurantes que compram conosco. Com preço médio parado desde dezembro de 2015 e com insumos reajustados, a lata de 350 ml teve uma atualização em seu valor neste mês de junho de 2017.”

Sobre a batata Ruffles Churrasco

“A PepsiCo, fabricante da marca RUFFLES® , possui um portfólio bastante dinâmico. Ao longo dos últimos anos, as embalagens de suas marcas passaram por uma séria de alterações para se adequarem às necessidades dos consumidores e do mercado. É importante ressaltar que o portfólio, como um todo, busca atender diversas ocasiões de consumo, seja em casa, reunido com a família, o que pede uma embalagem maior, ou durante o lanche da tarde, para um consumo individual. Por esta razão, a marca hoje conta com 7 tipos de gramagens diferentes, que vão de 17g a 400g.”

Sobre a barra de chocolate Nestlé Crunch

“A Nestlé informa que a alteração na gramatura dos tabletes de chocolate Nestlé tamanho família segue uma tendência global de mercado que se traduz na comercialização de produtos alimentícios em menor quantidade por embalagem, visando estimular hábitos de consumo cada vez mais equilibrados, dentro do conceito de porcionamento. A mudança para quatro porções exatas foi realizada para atender esta tendência, procurando adaptar a oferta não só ao perfil das pessoas, mas também ao tipo de lar do consumidor. É importante destacar que a Nestlé atende rigorosamente todas as exigências legais aplicáveis à rotulagem e embalagem de alimentos, em especial no que se refere à informação de alteração da quantidade de seus produtos. Quando há redução de gramatura, a empresa respeita integralmente a legislação que regula esse tema, mantendo a respectiva comunicação na embalagem pelo período por ela estipulado.”

Sobre a caixa Lacta Grandes Sucessos

“Com relação à redução da caixa Lacta Grandes Sucessos, de 332g para 302g, ocorrida em 2016 tivemos uma alteração no mix de produtos, com base em comentários de consumidores que pediram pela volta de sucessos como os chocolates Laka e Diamante Negro. A readequação do peso final é resultado dos maiores custos de commodities dos novos produtos, que têm sido um desafio em toda a indústria há algum tempo. É importante lembrar que o preço final repassado ao consumidor varia de acordo com a política de preços de cada varejista.”

RS: Ambev estimula aumento de 35% no plantio de cevada

Porto Alegre/RS

Entre meados de maio e junho é realizado o plantio de cevada no Rio Grande do Sul. Nas zonas mais frias do Estado, o período recomendado para a semeadura se inicia em junho e vai até o fim de julho. A expectativa da Ambev, principal incentivadora do cultivo do cereal no país há mais de 30 anos, é aumentar em 35% a área de cultivo em seu programa de fomento com cooperativas e produtores rurais, que foi responsável pela produção de quase metade da cevada produzida em todo o Brasil no ano passado. Mais de 90% das famílias engajadas no programa de fomento da Ambev são do Rio Grande do Sul. A ideia é incrementar a área plantada ano a ano até que o país se torne autossuficiente no fornecimento do grão. Para aumentar o número de produtores engajados no programa, a empresa oferece uma série de atrativos aos agricultores.

Uma das vantagens para o produtor é a garantia do valor que irá receber conforme a qualidade do produto final. Os participantes do programa de fomento da Ambev estão protegidos contra flutuações internacionais de preço, já que os valores pagos na colheita são acertados antes mesmo do plantio. E quando o grão cultivado não tem a qualidade necessária para a produção de cerveja, a companhia ajuda o agricultor a revender a safra para outras indústrias, como a de alimentação animal. Ano passado, cerca de 1600 famílias participaram do programa da empresa e receberam assistência técnica, em parceria com a Embrapa, e subsídios para compra de sementes e insumos para a produção de cevada. Para 2017, a meta é chegar a 2000 famílias inscritas.

Além das vantagens econômicas, o cultivo da cevada no inverno apresenta vantagens para os produtores que optam pela soja como cultura de verão, já que o apresenta ganhos com relação a rotação de culturas e proporciona melhores condições de solo para o cultivo da soja no verão. A cevada também apresenta mais resistência à geada em relação a outras culturas de inverno e é favorecida por um clima seco e de frio constante. Por isso, a meta da Ambev é intensificar a participação de famílias em regiões que apresentam melhores condições climáticas para o cultivo do grão e consequentemente melhor estabilidade, como a região dos campos do Campos de Cima da Serra, também chamada de Campos de Vacaria. Com os contínuos avanços tecnológicos e beneficiada por condições climáticas favoráveis, a safra de 2016 registrou uma produtividade com qualidade cervejeira recorde, que superou 3000 quilos por hectare.

Além da busca por regiões com clima e solo com características favoráveis e contínua qualificação da produção por meio de visitas técnicas às propriedades participantes, a cervejaria investe constantemente em novas técnicas de cultivo e novas cultivares. Em 2017, entrará em uso comercial uma cultivar pesquisada pela Embrapa em parceria com a Ambev, que apresenta maior produtividade, melhor qualidade para a produção cervejeira e maior resistência a doenças, o que reduz o uso de agroquímicos e torna o cultivo mais econômico e sustentável.

Para garantir a qualidade e a produtividade dos produtores engajados em seu programa de fomento, a Ambev desenvolve três iniciativas específicas: o Smartbarley, programa global para mapear as melhores práticas de produção de cevada, o Programa de Excelência de Distribuidores, que reconhece e estimula os melhores distribuidores de cevada do país, bem como Uruguai e Argentina, e o Radar, que, juntamente com a Agrária, alia informações meteorológicas de diversas microrregiões, para que os produtores possam tomar decisões quanto à época do plantio e colheita.

Fonte: Ambev