AM: cooperativas catarinenses e amazonenses podem firmar parcerias de intercooperação, diz Fecoagro/SC

Manaus/AM
Os produtos Aurora já são conhecidos e muito apreciados na Região Norte do país. As grandes redes de supermercados vendem e ampliaram o mercado após o episódio da carne fraca. A informação foi colhida durante o Seminário Sobre as Potencialidades e Peculiaridades do Amazonas Rural, realizado, na última semana, na Assembleia Legislativa do Amazonas, fazendo parte da programação da viagem empreendida pelas cooperativas da Aurora na Região Norte do país. A organização do seminário foi da Organização das Cooperativas do Estado do Amazonas, cujo superintendente é o catarinense de Itapiranga Adriano Trentin Fassini, que já trabalhou na então Cooperita.

Participaram do seminário, além das cooperativas catarinenses, um grupo de cooperativas do Amazonas; o secretário de Produção Rural do Estado, José Sidnei Lobo; o presidente da Frente Parlamentar do Cooperativismo Estadual, deputado Luiz Castro; o presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Amazonas, Muni Lourenço Silva Júnior e diversos dirigentes de entidades do agronegócio dessa região.

Além de conhecer os números da agropecuária do Estado, a reunião serviu para proposições de parcerias entre as cooperativas de SC e cooperativas do Amazonas, para desenvolver projetos de intercooperação entre os dois estados.

Os amazonenses solicitaram apoio técnico da Coopercentral Aurora Alimentos para desenvolver projetos de cooperação com as cooperativas e reivindicaram que a cooperativa colocasse os produtos daqui nos seus pontos de distribuição por esse país a fora.

O presidente da Ocesc e da Coopervil de Videira, Luiz Vicente Suzin, demonstrou interesse em envasar na sua fábrica de Videira o suco de açaí, produzindo abundantemente no Amazonas e que vem conquistando os mercados, inclusive com a possibilidade de desenvolver uma nova marca das cooperativas dos dois estados.

O deputado Luiz Castro, presidente da Frencoop, fez ampla exposição das ações da Frente na Assembleia e demonstrou grande conhecimento sobre o agronegócio e também dos demais ramos do cooperativismo, especialmente na área de crédito.

O secretário de Produção Rural do Estado reclamou da falta de apoio oficial dos governos anteriores para com o setor agropecuário, não tendo existido prioridade governamental. Lembrou que a predominância de agricultores é extrativista com a produção de castanha, borracha, frutas tropicais e horticultura. O custo de produção por aqui é elevado devido à logística. Exemplificou que dependendo das distâncias ao destino, o calcário pode variar de R$ 650,00 a R$ 1.200,00 por tonelada e o calcário é indispensável para corrigir o solo.

O secretário da Agricultura de SC, Moacir Sopelsa, que acompanha a delegação, ao se pronunciar no seminário destacou o trabalho das cooperativas de SC para a Pasta, ressaltando que os programas da Secretaria somente chegam ao pequeno produtor graças às parcerias com a Fecoagro e as cooperativas.

Representante do Instituto Idam, órgão responsável pelo serviço de extensão rural do Amazonas, apresentou uma panorâmica da situação agropecuária do Estado, ficando evidente que são muitas as dificuldades enfrentadas pelos produtores rurais, especialmente devido às distâncias nesse território, nas dificuldades dos transportes, que é realizado predominantemente por barcos. Relatou que existem percursos de mais de 4 mil km de rios para chegar zona rural, demorando de 12 a 15 dias para os produtos chegarem ao seu destino.

Fonte: Fecoagro/SC

Produtores embalam suas hortaliças e têm bons resultados.

Cerca de 15 anos atrás o grande diferencial dos produtores José Luiz Baldo e Evanete Aparecida Moscão, no Sítio Santa Cruz, no Bairro dos Leais

26 de junho, 2017

Cerca de 15 anos atrás o grande diferencial dos produtores José Luiz Baldo e Evanete Aparecida Moscão, no Sítio Santa Cruz, no Bairro dos Leais, estava no não uso de agrotóxicos e pouca aplicação de adubo químico na lavoura, que era substituído por esterco de frango. Suas hortaliças eram vendidas em feiras livres e supermercados da cidade.

Certo dia, o supermercadista Toninho Marson (já falecido) sugeriu a José Luiz que investisse na pré-lavagem e embalagem de seus produtos. “Ele disse que isso era o futuro”, conta o produtor. Os sócios deram ouvido à recomendação e iniciaram, de maneira tímida, a lavagem e embalagem de uma pequena parte do que colhiam. “Diziam que estávamos loucos, porque isso aumentava o preço e ninguém iria comprar”, explicou Evanete.

Hoje, usando a marca Flor do Campo, são pré-lavados e embalados alface, chicória, rúcula, agrião, espinafre, couve picada, cheiro-verde e milho. “além da facilidade e higiene, o cliente tem a vantagem de não perder nada. Pensamos especialmente nas mulheres que trabalham e não têm tempo”.

Essa forma de agregar valor ao produto vendido fez os sócios mudaram questões gerenciais. Como agora seus produtos têm prazo de validade e são responsáveis pelo que não é vendido nas gôndolas, eles controlam as vendas de seus clientes, tendo noção de quanto cada um precisa periodicamente, evitando ao máximo a reposição de vencidos.

“Isso só não acontece na alta temporada com a cidade cheia de turistas. Aí vendemos tudo o que produzimos”, disse Evanete. No Sítio Santa Cruz a área plantada foi reduzida, sem que houvesse redução da renda gerada pela propriedade.

“Vale muito a pena agregar valor ao produto”, respondeu Evanete ao ser questionada sobre os resultados obtidos.

Inverno alavanca lançamentos de panificação

No inverno, as temperaturas caem, mas o consumo de pães e bolos só tende a crescer. E foi apostando nesse “apetite maior”, que a Central de Panificação da Coop – Cooperativa de Consumo acaba de lançar o bolo montanha – uma criação cremosa tipo cake, com cobertura encontrada em nove versões: laranja com chocolate, maçã, banana, abacaxi, toalha felpuda, iogurte, nozes, prestígio e churros. Uma delícia apresentada em formato quadrado que pesa 300 gramas.

De acordo com o gerente de Panificação Osmar Kimura, o período de inverno eleva as vendas da panificação em torno de 10%, cuja linha – batizada de Delícias da Coop, envolve 120 itens entre pão francês, pão italiano, massa pronta para pizza, bolo inglês, rocamboles, rosquinhas, broinhas de milho e doçaria seca e resfriada.

Além deste lançamento, os clientes encontrarão uma grande variedade de opções na linha de panificação, com destaque para o pão redondo italiano recheado e mais de 10 sabores diferentes de bolo inglês, ideal para acompanhar o café da manhã ou chá da tarde durante os dias frios de inverno.

Recentemente, a linha de fabricação própria de sete bolos confeitados e do pudim de leite, da marca Delícias da Coop, recebeu a chancela da Nestlé para ter estampado nas suas embalagens o selo Aqui tem Leite Moça, ingrediente fabricado pela multinacional suíça e presente na composição desses produtos. “Este selo, endossa a qualidade dos nossos produtos e também fortalece a marca junto aos cooperados e clientes”, explica o gerente Osmar Kimura.

Sobre a Coop: Atualmente, a Coop é considerada a maior Cooperativa de Consumo da América Latina e em 2016, encerrou o ano com faturamento bruto de R$ 2,125 bilhões. Possui 1,7 milhão de cooperados sendo 760,8 mil ativos, mais de 5,9 mil colaboradores diretos, 30 unidades, sendo 22 no Grande ABC, uma em Piracicaba, três em São José dos Campos, duas em Sorocaba e duas em Tatuí, além de três postos de combustíveis e 12 drogarias de rua.

Por ser uma cooperativa, oferece vários benefícios para quem é cooperado, como cursos gratuitos para promover o aumento de renda dos participantes; o retorno das sobras líquidas, valor proporcional ao volume de compras realizado durante o ano; auxílio funeral; programa gratuito de atividade física nas lojas; projeto de visita de crianças nas unidades para estimular o consumo consciente, além de preços exclusivos.

Informações à Imprensa:
MP & Rossi Comunicações
Marli Popolin / (11) 4436.8408 / 99602.4430
26/06/2017

Tetra Pak discute inovação e tendências de consumo no Fórum Fispal de Tecnologia

Oferecer alimentos seguros, que atendam às novas necessidades dos consumidores de forma prática, nutritiva e sustentável. Esse é o principal desafio da indústria alimentícia brasileira e o foco dos debates do Fórum Fispal Tecnologia, o maior encontro setorial das indústrias de alimentos e bebidas da América Latina.

Uma das patrocinadoras do evento, a Tetra Pak integra o painel de abertura do Fórum apresentando as principais inovações em processos, máquinas e embalagens desenvolvidas pela companhia em todo o mundo. Na ocasião, Pedro Gonçalves, diretor de marketing da área de processamento Américas, mostrará como a empresa se tornou líder em sistemas de automação e controle ao apostar, de forma pioneira, em tecnologias como a de rastreabilidade, que desde 2011 está disponível a clientes brasileiros.

Há 6 anos, o sistema de automação da Tetra Pak (Tetra PlantMaster) já é capaz de produzir códigos únicos impressos em embalagens. Ele permite também coletar dados de processo e embalagens desde o recebimento da matéria-prima até o produto final. Isso significa que, além de identificar todos os recursos utilizados nos processos de envasamento, o produto final pode ser rastreado, de qualquer lugar, enquanto durar seu ciclo de vida. Dessa forma, a história de cada caixinha permanece para sempre no banco de dados e é de vital importância para a utilização de sistemas como Big Data eAnalytics, que compõe um dos pilares da indústria 4.0.

“Os consumidores estão se preocupando cada vez mais com a sustentabilidade dos produtos e não se satisfazem apenas com um tipo de opção por categoria. Por isso, precisamos lidar com diversas necessidades e devemos estar prontos para oferecer exatamente o que eles desejam do ponto de vista nutricional, ocasião de consumo, informações sobre o alimento e compromisso ambiental. Nesse sentido, temos uma vantagem pois a nossa embalagem atende todos estes requisitos. Além de utilizar recursos renováveis, ser reciclável e econômica, a caixinha Tetra Pak é extremamente versátil, capaz de envasar produtos de alta e baixa acidez, diferentes consistências e formulações e ainda pode ser rastreada durante o seu ciclo de vida”, afirma Pedro.

Metodologia da eficiência

No mesmo dia, o diretor da fábrica da Tetra Pak em Monte Mor (SP), Salvador Marino, conduzirá a palestra sobre o sucesso da aplicação da metodologia TPM na planta da companhia. O sistema TPM foca, contínua e sistematicamente, no aumento da produtividade, a partir do controle de perdas da indústria.

A certificação do JIPM Advanced Special Award, conquistada em janeiro deste ano, e o prêmio recebido em março no Japão coroam o sucesso da estratégia de excelência operacional na unidade. O reconhecimento significa que a empresa tem processos produtivos de alto nível e está apta a buscar, em 2019-2020, a máxima certificação TPM: o JIPM World Class Award, juntamente com a fábrica da companhia em Ponta Grossa (PR).

“A metodologia TPM foi a estratégia que adotamos para trilhar um caminho de motivação e reconhecimento, com o objetivo de melhorar a eficácia de nossos processos, tornando nossas fábricas mais competitivas. Queremos mostrar ao mercado que temos as melhores soluções ponta a ponta, em todas as etapas de criação, produção, comercialização e descarte”, reforça Salvador.

Serviço:

Data: 27/06/2017
10h – Abertura do Fórum
10h45 – Participação Pedro Gonçalves, diretor de marketing da área de processamento Américas da Tetra Pak
16h40 às 17h20 – Palestra “Case Tetra Pak de Implementação de TPM em Monte Mor”, com Salvador Marino, diretor da fábrica da Tetra Pak em Monte Mor (SP).
Local: São Paulo Expo – Rodovia dos Imigrantes – km 1,5 – São Paulo

Fonte: Assessoria de Imprensa

COIM traz variedade de soluções para o setor alimentício na FISPAL 2017

A COIM traz para a FISPAL Tecnologia 2017 suas últimas novidades nas linhas para embalagem flexível e de TPU. Para a primeira, a multinacional italiana oferece os produtos feitos 100% de poliuretano, com características que ressaltam principalmente a qualidade da impressão frente a outras disponíveis no mercado. Na linha TPU a versatilidade, aliada à expertise de produção da COIM, também terá destaque no stand da empresa.

Tintas 100% PU

Dando mais um passo no sentido de oferecer a seus clientes soluções completas, a COIM desenvolveu um novo produto. Trata-se de uma tinta para embalagens flexíveis 100% PU. Com essa inovação, a multinacional italiana tem como objetivo não apenas consolidar sua expertise num mercado no qual já possui mais de 50% de market share, como fechar a cadeia produtiva, iniciada com adesivos para laminação, que estão no portfólio da linha Novacote.

O mercado de tintas é bastante promissor. Estima-se que anualmente, sejam produzidas 50 mil toneladas ao ano do produto no Brasil. Uma oportunidade para a qual grandes empresas têm olhado nos últimos anos. "Por participar do BRIC's, os investidores enxergam no Brasil um mercado muito promissor para essa área. Empresas que estão consolidadas na Europa e Ásia, tentam ganhar espaço em países emergentes. A COIM sai na frente, uma vez que tem uma unidade no Brasil e já produz a resina poliuretânica em sua planta, com certeza este novo produto irá ampliar sua atuação com o endosso de quem tem 50 anos de história." , explica Maurício Rufo, gerente de contas da nova linha.

Para produzir a tinta 100% PU, a planta da COIM em Vinhedo ganhou novas instalações com equipamento de ponta que complementarão a estrutura já existente utilizada na produção dos adesivos. "Temos uma tinta 100% poliuretânica. Atualmente, a maioria do que existe no mercado possui nitrocelulose. O nosso produto é inovador ao oferecer uma solução que possui maior força de laminação, resistência química e térmica e baixíssima retenção de solvente, além de ser competitivo em termos econômicos.", complementa Maurício.

O executivo destaca ainda a importância da ampliação do ponto de vista de relacionamento com o cliente: "Estamos avançando, produzindo agora, além do adesivo, a tinta para os clientes. Essa é uma maneira de nos aproximarmos ainda mais da cadeia produtiva. Ao oferecermos mais essa solução, podemos ter um atendimento mais assertivo, um contato direto com nossos compradores, o que nos possibilita entender a atender a necessidades de forma muito mais rápida e precisa."

No dia 28/06, a partir das 17h20 no stand da ABRE (Associação Brasileira de Embalagem), na Fispal 2017, Maurício Rufo ministrará a palestra “Tintas 100% PU para rotogravura e flexografia”, se aprofundando nos tópicos “Tintas para embalagens flexíveis”, “Vantagens da tinta 100% PU” e “Aplicações da tinta”.

Linha TPU (Laripur)

Dada a versatilidade do TPU, as possibilidades de aplicação são inúmeras, tanto no processo de extrusão (filmes termo adesivos) como no processo de injeção nos mais variados setores da economia. O TPU Laripur da COIM pode ser usado nos setores de alimentos, médico-hospitalar e farmacêutico, devido aprovações FDA, para uso de água potável (NSF 61) e para uso médico Classe VI, conforme ressalta Alexandre Savignani, gerente comercial da linha. “O TPU Laripur possui diferentes durezas e, dependendo de sua aplicação final, pode ser usado em embalagens nos setores de alimentos e farmacêutico , em calçados no setor médico-hospitalar e também como filmes termo adesivos em tecidos em geral, que traz excelente durabilidade, flexibilidade e proteção.” O TPU Laripur da COIM é conhecido amplamente no mercado global.

Os clientes atendidos pela empresa tem atuação mundial, priorizando a qualidade do produto e pronto atendimento.

No Brasil, a COIM está localizada na cidade de Vinhedo-SP, onde possui centro de distribuição para revenda. Os grades Laripur e Laricol são conhecidos e aprovados globalmente devido a sua excelente processabilidade e características físicas, gerando redução de custos na linha de produção e consequentemente satisfação dos clientes.

A Fispal Tecnologia 2017 acontece entre os dias 27 e 30 de junho, das 13h às 20h, no São Paulo Expo.

Serviço:
FISPAL TECNOLOGIA 2017
Stand COIM – L131
Data: 27 a 30 junho
Horário: 13h às 20h
Local: São Paulo Expo – Rod. dos Imigrantes – KM 1,5

A COIM
A COIM (Chimica Organica Industriale Milanese) é uma empresa de origem italiana especializada em policondensação (ester), poliadição (poliuretanos) e grande fabricante de especialidades químicas. Fundada em 1962, em Milão, a empresa foi a primeira da Itália a produzir peróxidos orgânicos. Hoje, a multinacional opera em todos os países desenvolvendo soluções on demand e prestando serviços de qualidade para os mais importantes grupos do mundo. Possui unidades fabris na Itália, Brasil, Estados Unidos, Índia e Cingapura, além dos Centros de Pesquisa na Itália, França, Inglaterra, Alemanha e Brasil.

Evento discute setor de cerveja artesanal em Juiz de Fora

Participantes irão conhecer trabalhos de incentivo à atividade e trocar informações com empresários do ramo

Por Tribuna
Acontece, nesta terça-feira (27), em Juiz de Fora, o seminário “Microcervejarias mineiras: marca coletiva, tendências e experiências”. O evento gratuito pretende reunir empresários, profissionais e interessados em ingressar no setor de cervejaria artesanal para apresentar o trabalho feito pela Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg) que tem estimulado o desenvolvimento da atividade. O seminário será realizado no Sebrae, localizado na Avenida Olegário Maciel, 436, Santa Helena.

Os participantes irão conhecer o Programa de Competitividade Industrial Regional (PCIR), o trabalho de Posicionamento Estratégico para as Microcervejerias Mineiras e as novas ações que foram planejadas para o setor. Na ocasião, o presidente da União Cervejeira da Zona da Mata (Unicerva) e proprietário da Cervejaria São Bartolomeu, Alexandre Vaz, e o presidente da Associação Cervejeiros da Zona da Mata (ACZ) e proprietário da Cervejaria Escola Mirante, Fabrício Costa, estarão presentes para trocar experiência com o público.

Em Minas

O setor de cerveja artesanal mineiro tem a Região Metropolitana de Belo Horizonte, a Zona da Mata e o Sul de Minas como as principais áreas de produção do estado, que chega ao volume de um milhão de litros por mês. O setor possui 30 fábricas de cervejas especiais registradas no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento e apresentou crescimento médio de 21% do faturamento nos último ano.

Lata de Coca-Cola com 310ml está sendo vendida por antigo preço das de 350ml

A criação de uma embalagem de Coca-Cola mais alta, porém mais fina, está fazendo o cliente pagar o mesmo valor de antes por menos bebida. É que o novo formato tem apenas 310ml, 40ml a menos que as tradicionais com 350ml, mas está sendo vendido a comerciantes pelo preço antigo. E o custo disso tem sido repassado ao consumidor.

— Falei para o vendedor (do refrigerante): “Vem cá, essa latinha com menos quantidade tem o mesmo preço da outra?”, e ele disse que sim. Aí tivemos que manter o preço de venda em R$ 5 também — conta Paulo César, vendedor do Esquina da Lapa.

A estratégia de passar a vender um produto em menor quantidade é adotada frequentemente por empresas. Em mercados, o EXTRA encontrou outros itens que passaram por encolhimento e dão o aviso nas embalagens — cumprindo uma portaria do Ministério da Justiça.

— O que acontece é que a empresa tenta fazer com que o produto final permaneça numa faixa de preço acessível no orçamento de crise. Normalmente, diminui a quantidade do produto e continua com o preço. Na prática, é um aumento, pois o consumidor paga mais e leva menos. Mas muitos desavisados não percebem — diz Gilberto Braga, professor de Finanças do Ibmec.

Segundo a Coca-Cola Andina, que fabrica a bebida no Rio, não houve redução de embalagem, o que desobriga o aviso. A marca afirma que a lata de 310ml, chamada de Slim, disponível nos sabores tradicional e zero, “é um novo produto, e foi desenvolvida para atender à demanda dos consumidores por embalagens menores e porções individuais” e que “a lata de 350ml continua como produto regular do portfólio”. Mas Régis Lopes, gerente do bar Os Ximenes, nega a oferta da latinha maior: — Só vendem essa de 310ml agora. O EXTRA ouviu comerciantes de cinco estabelecimentos, e todos afirmam que as latas de 310ml, chamadas de Slim, estão sendo vendidas a eles pelo valor das de 350ml, que já não são mais oferecidas.

Tem cliente que nem nota

A Coca-Cola Andina diz que a lata de 350ml estava com o “preço médio parado desde dezembro de 2015” e teve “insumos reajustados”. Ou seja: aumentou o preço, porém, segundo comerciantes, sumiu do catálogo.

Em quase um mês de vendas, nenhum cliente de Paulo César ou Régis Lopes mostrou ter percebido que a nova latinha tem menos 40ml da bebida, ou seja, cerca de 11% de redução.

Entre os mais atentos, porém, a medida da Coca-Cola já foi motivo de queixas. Sérgio Valente, dono de duas unidades do restaurante Bom Grill, na Cidade Nova, relata:

— Quem vai sofrer é o comerciante, pois o cliente vai pensar que foi uma decisão dele comprar a menor e cobrar o mesmo preço. A Coca-Cola jogou a bomba, e a gente tem que segurar.

Segundo Antonio Carlos Morim, coordenador da Pós-Graduação de Gestão e Marketing da ESPM-Rio, ainda não é possível saber se a embalagem antiga deverá acabar a longo prazo:

— A Coca-Cola deve observar as estruturas de consumo. Se o consumo da de 310ml aumentar e o da outra declinar, reduz a produção de uma e aumenta a da outra. O próprio modelo produtivo e o consumo se ajustam.

Como deve ser o informe

Quando há efetivamente uma substituição de embalagem, o Ministério da Justiça obriga que as empresas informem as reduções nos pacotes, por, no mínimo, três meses. Todos os itens encolhidos que foram constatados pelo EXTRA em supermercados seguem a orientação.

— O consumidor precisa ficar atento para não levar menos coisa do que pretendia, porque, ao reduzirem os volumes, as marcas mantêm o mesmo preço ou aumentam. Essa mudança não é ilegal, desde que essa redução seja informada com destaque e de forma clara, na própria embalagem, para não induzir o consumidor ao erro — diz Sérgio Tannuri, advogado especialista em Defesa do Consumidor.

Caso contrário, a empresa que “maquiar o produto” pode ser denunciada nos órgãos de defesa do consumidor e multada. Mesmo com a regra cumprida, o presidente do Procon Carioca, Jorge Braz, afirma que o consumidor pode se posicionar:

— Se a regra é cumprida, mas o consumidor se sente prejudicado com a redução da quantidade, ele deve procurar outra marca. A empresa não existe sem o cliente.

Leia as notas na íntegra

Sobre a Coca-Cola

“A lata de 310 ml é um novo produto e foi desenvolvida para atender a demanda dos nossos consumidores por embalagens menores e porções individuais. Mesmo com a chegada desta nova embalagem, a lata de 350 ml continua como produto regular do nosso portfólio e pode ser adquirida por qualquer ponto de venda, inclusive restaurantes.Não há nenhuma restrição comercialização deste produto. Atualmente, vendemos a lata de 350 ml para cerca de 83% dos restaurantes que compram conosco. Com preço médio parado desde dezembro de 2015 e com insumos reajustados, a lata de 350 ml teve uma atualização em seu valor neste mês de junho de 2017.”

Sobre a batata Ruffles Churrasco

“A PepsiCo, fabricante da marca RUFFLES® , possui um portfólio bastante dinâmico. Ao longo dos últimos anos, as embalagens de suas marcas passaram por uma séria de alterações para se adequarem às necessidades dos consumidores e do mercado. É importante ressaltar que o portfólio, como um todo, busca atender diversas ocasiões de consumo, seja em casa, reunido com a família, o que pede uma embalagem maior, ou durante o lanche da tarde, para um consumo individual. Por esta razão, a marca hoje conta com 7 tipos de gramagens diferentes, que vão de 17g a 400g.”

Sobre a barra de chocolate Nestlé Crunch

“A Nestlé informa que a alteração na gramatura dos tabletes de chocolate Nestlé tamanho família segue uma tendência global de mercado que se traduz na comercialização de produtos alimentícios em menor quantidade por embalagem, visando estimular hábitos de consumo cada vez mais equilibrados, dentro do conceito de porcionamento. A mudança para quatro porções exatas foi realizada para atender esta tendência, procurando adaptar a oferta não só ao perfil das pessoas, mas também ao tipo de lar do consumidor. É importante destacar que a Nestlé atende rigorosamente todas as exigências legais aplicáveis à rotulagem e embalagem de alimentos, em especial no que se refere à informação de alteração da quantidade de seus produtos. Quando há redução de gramatura, a empresa respeita integralmente a legislação que regula esse tema, mantendo a respectiva comunicação na embalagem pelo período por ela estipulado.”

Sobre a caixa Lacta Grandes Sucessos

“Com relação à redução da caixa Lacta Grandes Sucessos, de 332g para 302g, ocorrida em 2016 tivemos uma alteração no mix de produtos, com base em comentários de consumidores que pediram pela volta de sucessos como os chocolates Laka e Diamante Negro. A readequação do peso final é resultado dos maiores custos de commodities dos novos produtos, que têm sido um desafio em toda a indústria há algum tempo. É importante lembrar que o preço final repassado ao consumidor varia de acordo com a política de preços de cada varejista.”

RS: Ambev estimula aumento de 35% no plantio de cevada

Porto Alegre/RS

Entre meados de maio e junho é realizado o plantio de cevada no Rio Grande do Sul. Nas zonas mais frias do Estado, o período recomendado para a semeadura se inicia em junho e vai até o fim de julho. A expectativa da Ambev, principal incentivadora do cultivo do cereal no país há mais de 30 anos, é aumentar em 35% a área de cultivo em seu programa de fomento com cooperativas e produtores rurais, que foi responsável pela produção de quase metade da cevada produzida em todo o Brasil no ano passado. Mais de 90% das famílias engajadas no programa de fomento da Ambev são do Rio Grande do Sul. A ideia é incrementar a área plantada ano a ano até que o país se torne autossuficiente no fornecimento do grão. Para aumentar o número de produtores engajados no programa, a empresa oferece uma série de atrativos aos agricultores.

Uma das vantagens para o produtor é a garantia do valor que irá receber conforme a qualidade do produto final. Os participantes do programa de fomento da Ambev estão protegidos contra flutuações internacionais de preço, já que os valores pagos na colheita são acertados antes mesmo do plantio. E quando o grão cultivado não tem a qualidade necessária para a produção de cerveja, a companhia ajuda o agricultor a revender a safra para outras indústrias, como a de alimentação animal. Ano passado, cerca de 1600 famílias participaram do programa da empresa e receberam assistência técnica, em parceria com a Embrapa, e subsídios para compra de sementes e insumos para a produção de cevada. Para 2017, a meta é chegar a 2000 famílias inscritas.

Além das vantagens econômicas, o cultivo da cevada no inverno apresenta vantagens para os produtores que optam pela soja como cultura de verão, já que o apresenta ganhos com relação a rotação de culturas e proporciona melhores condições de solo para o cultivo da soja no verão. A cevada também apresenta mais resistência à geada em relação a outras culturas de inverno e é favorecida por um clima seco e de frio constante. Por isso, a meta da Ambev é intensificar a participação de famílias em regiões que apresentam melhores condições climáticas para o cultivo do grão e consequentemente melhor estabilidade, como a região dos campos do Campos de Cima da Serra, também chamada de Campos de Vacaria. Com os contínuos avanços tecnológicos e beneficiada por condições climáticas favoráveis, a safra de 2016 registrou uma produtividade com qualidade cervejeira recorde, que superou 3000 quilos por hectare.

Além da busca por regiões com clima e solo com características favoráveis e contínua qualificação da produção por meio de visitas técnicas às propriedades participantes, a cervejaria investe constantemente em novas técnicas de cultivo e novas cultivares. Em 2017, entrará em uso comercial uma cultivar pesquisada pela Embrapa em parceria com a Ambev, que apresenta maior produtividade, melhor qualidade para a produção cervejeira e maior resistência a doenças, o que reduz o uso de agroquímicos e torna o cultivo mais econômico e sustentável.

Para garantir a qualidade e a produtividade dos produtores engajados em seu programa de fomento, a Ambev desenvolve três iniciativas específicas: o Smartbarley, programa global para mapear as melhores práticas de produção de cevada, o Programa de Excelência de Distribuidores, que reconhece e estimula os melhores distribuidores de cevada do país, bem como Uruguai e Argentina, e o Radar, que, juntamente com a Agrária, alia informações meteorológicas de diversas microrregiões, para que os produtores possam tomar decisões quanto à época do plantio e colheita.

Fonte: Ambev

Indústria de alimentos e bebidas reduz custos com soluções da Mitsubishi Electric

Multinacional japonesa enxerga cenário ideal no segmento Food & Beverage, podendo atender de grandes a pequenas indústrias.

Barueri (SP) – A indústria de alimentos e bebidas brasileira caminha atualmente na contramão da crise que afeta o país. De acordo com dados da Associação Brasileira das Indústrias de Alimentação (Abia), o setor teve em 2016 um crescimento de 3,11% nas exportações, saindo de US$ 35,3 bilhões em 2015 para US$ 36,4 no ano passado.

Para manter a qualidade dos produtos dentro dos padrões de exigência internacional, as indústrias precisam estar em constante atualização, principalmente no quesito maquinário, no qual a confiabilidade e um portfólio completo e integrado passam a ser diferenciais para os fornecedores de máquinas e equipamentos.

A fabricante japonesa de soluções em automação industrial Mitsubishi Electric enxerga neste mercado um cenário ideal para o crescimento, principalmente pela necessidade das indústrias em reduzir os custos de produção, mantendo o nível de qualidade para que a operação seja financeiramente rentável. “Nossas soluções permitem esse ganho por meio de eficiência energética, aumento de produtividade, redução de perdas e por atender exigências do mercado nacional e internacional”, afirma Hélio Sugimura, gerente de marketing da Divisão de Automação Industrial da Mitsubishi Electric do Brasil.

Atualmente a empresa atende desde grandes multinacionais até pequenas indústrias com diversas soluções, como Inversores de Frequência, Controladores Logico Programáveis (CLPs), Interfaces Homem-Máquina (IHMs), Servo Acionamentos e Robôs de pequeno porte. “Estamos com uma boa presença nas indústrias de embalagens e em fabricantes de pães, biscoitos, massas, processamento de carne, processamento de grãos e bebidas, oferecendo soluções que proporcionam um acompanhamento preciso de dados de produção, redução do tempo de ajuste das máquinas além de melhoria de desempenho das mesmas”, conta Sugimura.

Durante a feira Fispal Tecnologia, que acontece entre os dias 27 a 30 de junho, no Centro de Convenções São Paulo Expo, localizado na Rodovia dos Imigrantes, no Km 1,5, a Mitsubishi Electric estará presente em diversos equipamentos que serão expostos por clientes da empresa. “É uma excelente oportunidade para quem quiser conhecer de perto nossas soluções e escutar o depoimento de quem as utiliza no dia a dia”, finaliza.

Feira Fispal Tecnologia, de 27 a 30 de junho (terça a sexta-feira)das 13h às 20h, Rodovia dos Imigrantes, Km 1,5, em São Paulo Expo. Mais informações: www.fispaltecnologia.com.br. Mais informações sobre as soluções Mitsubishi Electric: www.mitsubishielectric.com.br/ia | www.mitsubishielectric.com.br/ia

Mitsubishi Electric do Brasil — Atuando no país desde 1975 como subsidiária e desde 2012 como escritório de vendas, a Mitsubishi Electric do Brasil é uma companhia sustentável, comprometida com a criação de sociedades mais prósperas, por meio de suas tecnologias e serviços, que englobam produtos de automação industrial, sistemas de ar condicionado, autopeças, elevadores, sistemas visuais, sistemas de transporte, entre outras soluções.

Mitsubishi Electric —Com mais de 90 anos de experiência fornecendo produtos confiáveis e de alta qualidade, a Mitsubishi Electric Corporation (Tokyo: 6503) é reconhecida como uma líder mundial em manufatura, marketing e vendas de equipamentos elétricos e eletrônicos utilizados em comunicações e processamento de informação, desenvolvimento espacial e comunicações por satélites, eletrônica de consumo, tecnologia industrial, energia, transportes e equipamentos prediais.

Abrangendo o espírito da declaração corporativa, “Changes for the Better”, e sua declaração ambiental, “Eco Changes”, a Mitsubishi Electric se empenha em ser uma companhia Global, com orientação ambiental, enriquecendo a sociedade com tecnologia. A companhia registrou vendas consolidadas de 4,238.6 bilhões de ienes (US$ 37,8 bilhões*) do grupo, no ano fiscal terminado em 31 de março de 2017.|*Câmbio de 112 ienes por dólar americano pela taxa informada pela Tokyo Foreign Exchange Market em 31 de março de 2017.

Como a indústria alimentícia pode se beneficiar da biodiversidade brasileira?

Lilia Kawazoe

Em 22 de maio é celebrado o Dia Internacional da Biodiversidade, data proclamada pela Organização das Nações Unidas (ONU) com a finalidade de conscientizar a sociedade a respeito do valor e a representatividade que o tema tem para o mundo. No Brasil, o período é uma oportunidade para debater as formas de utilização dos nossos recursos naturais, reduzir os danos ambientais e sociais, uma vez que, em diversas regiões, temos comunidades que dependem dos ingredientes oriundos da biodiversidade para garantir uma fonte de renda extra.

Ao traçarmos um paralelo entre o tema e a indústria alimentícia, encontramos bons exemplos, como as manteigas e óleos obtidos a partir de frutos e sementes da biodiversidade brasileira, entre eles o cupuaçu e a castanha-do-Brasil. A proposta é que esses ingredientes sejam adicionados a receitas tradicionais do dia a dia, como pães, bolos, cookies, molhos e maioneses, para fortificar nutricionalmente o alimento, além de proporcionar sabores exclusivos.

Ou seja, além desses produtos serem obtidos de forma sustentável, eles são benéficos à saúde por serem naturais. Aliás, podemos observar que, cada vez mais, cresce o número de consumidores conscientes, preocupados não apenas com o paladar, mas, também, com a saudabilidade e a procedência dos alimentos.

Uma prova disso está no crescimento do mercado de produtos orgânicos e naturais. A expectativa para o ano 2017 é de expansão entre 20% a e 30%, de acordo com o Organics Brasil, programa de promoção internacional dos produtores orgânicos sustentáveis, fomentado pela Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil).

Esse cenário nos mostra que a indústria alimentícia deve estar atenta às novas preocupações de consumo. Com o mercado cada vez mais exigente, é preciso desenvolver trabalhos inovadores e realizar pesquisas constantes para proporcionar alimentos 100% naturais e com um paladar atraente. Afinal, o futuro da sobrevivência humana depende de práticas mais sustentáveis em todos os setores da economia.

* Gerente Comercial da Unidade de Negócio Concepta Ingredients, do Grupo Sabará, que desenvolve soluções naturais e tecnológicas para indústrias de alimentos, bebidas, nutrição animal e farmacêutica veterinária.