Empresas de envasamento de água da Grande Belém seguem na mira do Procon e MP

MP afirma que algumas empresas estão descumprindo a legislação estadual. Procon diz que recebeu denúncias de que empresas lacradas com interdito cautelar continuam em atividade.

Por G1 PA, Belém

21/06/2017 09h34

Procon intensifica fiscalizações em empresas que comercializam água mineral e água adicionada de sais em Belém e região metropolitana.

As atividades de empresas que atuam no comércio de água mineral e água adicionada de sais na capital e Grande Belém e respectivo cumprimento da lei estadual nº 8.461/2017, que disciplina a atividade, foram tema de uma reunião realizada entre representantes do Procon e do Ministério Público do Estado do Pará (MPPA) na última terça-feira (20), em Belém.

De acordo com a lei, em vigor desde abril de 2017, as águas adicionadas de sais devem ser vendidas em garrafões de 15 litros, de cor vermelha. Já os azuis são de uso exclusivo das marcas de água mineral. Porém, segundo o MP, algumas empresas não estariam cumprindo o que determina a lei.

“É importante evitar que o consumidor seja induzido a erro na hora de comprar água mineral”, disse Gilberto Martins, procurador-geral de Justiça do Pará.

O diretor-geral do Procon, Moysés Bendahan, reforçou que desde o início do mês vem recebendo denúncias de que empresas antes lacradas com interdito cautelar, continuam em atividade.

“Recebemos denúncia de que algumas delas estariam funcionando à noite para driblar a fiscalização”, disse Bendahan, que informou ainda que as fiscalizações estão sendo reforçadas.

Seis cursos concentrados sobre cerveja acontecem em julho em Blumenau (SC)

Quarta, 21 Junho 2017 13:42 Escrito por Mariana Melz
Escola Superior de Cerveja e Malte realiza os cursos que iniciam nos dias 3 e 10 de julho e atendem desde temáticas técnicas para cervejeiros experientes até harmonização, passando por como montar a sua cervejaria. Inscrições estão abertas

Aprender mais sobre o mercado em que já atua ou investigar o ingresso em uma nova área com conhecimento compactado em pouco tempo são oportunidades que não aparecem sempre. No caso do mercado de cerveja artesanal, são duas ao ano: nos cursos concentrados da Escola Superior de Cerveja e Malte, única instituição de ensino superior América Latina especializada na bebida.

Em 2017, na edição de julho, são seis opções, com carga horária de 40 a 100 horas. São elas: Harmonização com Cervejas (voltada para sommeliers e chefs ligados a bares e restaurantes), Microbiologia da Cerveja (voltado para cervejeiros e profissionais técnicos), Tecnologia Cervejeira Avançada (voltada para empreendedores e cervejeiros), Home Brewer (voltado para quem quer fazer cerveja em casa), Sommelier de Cerveja (voltado para quem quer trabalhar neste segmento) e Como Montar a Sua Cervejaria (voltado para quem quer empreender no segmento).

As inscrições estão abertas e os cursos acontecem na sede da Escola, em Blumenau (SC), (Rua Elsbeth Feddersen, 72, no bairro Salto do Norte). Todas as informações estão em www.cervejaemalte.com.br.

Sobre a Escola Superior de Cerveja e Malte

Com mais de 4,5 mil alunos formados em três anos de atuação, a Escola Superior de Cerveja é Malte é a primeira e única instituição de ensino superior especializada na bebida da América Latina. É parceira da alemã Doemens Academy, uma das mais respeitas entidades do mundo.

São cerca de 90 cursos diferentes, em mais de 200 turmas já realizadas. Na sede, em Blumenau (SC), além das salas de aula estão disponíveis 8 laboratórios voltados para o ensino de cerveja. Parcerias com cervejarias da região garantem visitas técnicas e relacionamento com o mercado durante os cursos.

Apex-Brasil leva 23 empresas na maior feira gourmet dos EUA

Com o objetivo de incrementar a participação brasileira no mercado de alimentos e bebidas gourmet e especiais norte-americano, a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) está organizando a participação de 23 empresas brasileiras na feira Summer Fancy Food, que ocorre em Nova York, de 25 a 27 de junho.

Em sua 63ª edição, a feira é considerada a maior e mais importante para o segmento nos Estados Unidos, contando com mais de 2,5 mil expositores de 55 países e cerca de 47 mil visitantes profissionais.

“Participar deste evento é uma forma de acessar o mercado norte-americano de ‘specialty foods’, o que inclui as categorias gourmet, exóticos ou regionais, saudáveis, funcionais e, ainda, temperos e especiarias”, comenta Fernando Spohr, gerente de operações do escritório América do Norte da Apex-Brasil.

As expositoras brasileiras levarão ao evento produtos como pão de queijo, água de coco, açaí, sucos, cachaça, café, chocolate, tapioca, biscoitos, entre outros. O pavilhão brasileiro terá cerca de 270 metros quadrados.

“O mercado de produtos orgânicos e saudáveis no Brasil está em crescimento e já é um dos maiores da América Latina. Nos Estados Unidos, este nicho de mercado é muito relevante e oferece inúmeras oportunidades para empresas que têm produtos de alto valor agregado e foco no segmento”, complementa Spohr.

O pavilhão brasileiro na feira é organizado pela Apex-Brasil em parceria com o Setor de Promoção Comercial (Secom) do Consulado Geral do Brasil em Nova Iorque.

Missão prospectiva

O convênio da Apex-Brasil com a Confederação Nacional da Indústria (CNI), por meio da Rede Brasileira de Centros Internacionais de Negócios (Rede CIN), organizará uma missão de cerca de 20 empresas com potencial exportador para conhecer a Summer Fancy Food e prospectar o mercado norte-americano. As empresas participarão de um seminário sobre o mercado e de visitas técnicas à feira e a supermercados, importadores e distribuidores.

Fonte: Apex-Brasil

Em Brasília, Simpósio debate regulação de produtos probióticos

Sindusfarma, Anvisa, Abifisa e Abiad promoveram um encontro internacional em Brasília para discutir o cenário mundial da regulação de produtos probióticos. Especialistas do Brasil, Canadá, Estados Unidos e União Europeia debateram as especificidades de cada país para enquadrar o produto como medicamento ou alimento. O evento aconteceu no auditório da Agência, na segunda-feira (19).
Ary Bucione, Rosana Mastellaro, Fernando Mendes,Tatiana Pires e Thalita Antony realizaram a abertura do evento
Os requisitos necessários para o desenvolvimento, produção, controle de qualidade e indicações de uso dos probióticos foram temas em destaque. De acordo com os especialistas é preciso que os probióticos resistam a todo o processo de fabricação para manter uma quantidade de microorganismos vivos até o local de ação, possibilitando que o produto seja eficaz ao tratamento.

Para Renata Ferreira, técnica da Gerência-Geral de Alimentos (GGALI) da Anvisa, o desafio atual da Agência é atingir uma regulamentação geral e atualizada que permita sua complementação com guias específicos para o controle dos produtos probióticos, no pré e pós-mercado.

Participaram da abertura do evento, Fernando Mendes, diretor da Anvisa; Rosana Mastellaro, diretora de Assuntos Regulatórios do Sindusfarma; Ary Bucione, coordenador do Grupo de Trabalho de Probióticos da Associação Brasileira das Empresas do Setor Fitoterápico, Suplemento Alimentar e de Promoção da Saúde; e Tatiana Pires, presidente da Associação Brasileira da Indústria de Alimentos para fins Especiais e Congêneres.

Grings Alimentos Saudáveis lança linha de Chás Especiais

Quarta, 21 Junho 2017 13:41 Escrito por Charles Mendes
Empresa amplia portfólio com sete opções de chás: Sete Ervas, Gisele, Manequim 38, Operação Verão, Fechar Zíper, Cavalinha e Hibisco

A Grings Alimentos Saudáveis amplia portfólio com o lançamento da linha de Chás Especiais, que traz combinações de ervas como cavalinha, hibisco, alfafa, erva-doce, chá verde, hortelã, camomila, sene e capim cidreira, e cria linha de sete misturas de chás diversificados: Sete Ervas, Gisele, Fecha Zíper, Manequim 38, Operação Verão, Hibisco e Cavalinha.

A nova linha de chás foi pensada para contribuir para o bem-estar e cuidado com o corpo de forma natural, a partir de ervas que têm substâncias que promovem o equilíbrio do funcionamento do organismo. Além disso, a associação de uma alimentação saudável ao hábito de consumir chás, potencializa ainda mais os ganhos à saúde, sobretudo, para o emagrecimento e controle do peso. No entanto, para que os efeitos sejam efetivos, recomenda-se o consumo diário. Conheça um pouco mais os benefícios:

Alfafa: possui ação desintoxicante, por isso contribui para perda de peso e diminui a absorção de gordura com a redução dos níveis de colesterol.

Camomila: com propriedades anti-inflamatórias, alivia dores de estômago e cólicas uterinas, além disso, tem efeito antioxidante, e é um calmante natural melhorando a qualidade do sono, e previne acnes pelo efeito antisséptico.

Capim Cidreira: tem efeito calmante que melhora a qualidade do sono, alivia dores de cabeça e cólicas. Ajuda também a reduzir os gases intestinais e é diurético, eliminando as impurezas do organismo e facilitando a redução da medida abdominal.

Cavalinha: é uma fonte natural de antioxidantes, possui propriedades anti-inflamatória e também diurética, acelerando o metabolismo e auxiliando na redução da oleosidade da pele combatendo a acne e a flacidez, além de fortalecer e estimular o crescimento de cabelos e unhas.

Chá verde: acelera o metabolismo, contribuindo para a perda de peso e circunferência abdominal. Ajuda a reduzir a glicose no sangue, além de ser rico em antioxidantes prevenindo doenças cardiovasculares, alguns tipos de cânceres e o envelhecimento precoce.

Erva cidreira: possui propriedades que fortalecem o sistema imunológico, combatem os radicais livres e previnem o envelhecimento celular. Quando associada aos tratamentos de problemas gástricos, melhora a digestão e reduz a formação de gases intestinais.

Erva doce: tem efeitos diuréticos, e substâncias que ajudam a regular o ciclo menstrual e os hormônios. É uma fonte rica de antioxidantes, por isso ajuda a prevenir o envelhecimento precoce e rugas.

Hibisco: com ação diurética, reduz a formação de novas células de gordura no corpo, diminui o colesterol ruim (LDL) e aumenta o colesterol bom (HDL), e ajuda a controlar a pressão arterial.

Hortelã: fonte de vitaminas do complexo B, é rico em cálcio, vitaminas, potássio, ferro e fósforo. Além disso, é diurético e ajuda a regularizar o funcionamento do estômago, reduz a acidez estomacal e os gases intestinais, combate a insônia, e alivia dores musculares.

Sene: laxativo natural e redutor de apetite, contribui para a perda de peso e redução da absorção de gordura pelo organismo.

Preço médio sugerido: R$ 6,90

Sobre a Grings Alimentos Saudáveis

Fundada em abril de 1995, a Grings Alimentos Saudáveis vem crescendo junto com a procura da população por uma alimentação mais adequada, por meio de produtos de alta qualidade, elaborados cuidadosamente com as melhores matérias-primas do mercado.

A Grings tem como proposta tornar-se referência no que diz respeito a alimentos naturais e funcionais e, para isso, está atenta ao mercado, sempre trazendo novidades no que se refere à alimentação saudável. Além disso, tem como conceito oferecer produtos saborosos, práticos e de rápido preparo.

http://www.grings.com.br/

Del Valle Frut ganha embalagens modernas e ergonômicas

21 de junho de 2017

A Del Valle, marca da Coca-Cola Brasil líder no ramo de sucos e distribuída na maior parte do país pela Coca-Cola FEMSA Brasil, apresenta a nova fórmula do seu produto Del Valle Frut, que agora conta com Vitamina C e 40% menos açúcar em sua composição.

Além na novidade na fórmula, que ressalta os sabores de tangerina, uva, citrus Punch e limão, a bebida está de cara nova, com embalagem modernizada de 450 ml e ergonômica.

“O Del Valle Frut é a opção mais refrescante da família Del Valle e agora, apresentando Vitamina C e 40% menos açúcar em sua composição, proporciona uma alternativa mais saudável aos clientes”, afirmou Guilherme Magri, gerente de marketing da Coca-Cola FEMSA Brasil. “Buscamos oferecer a linha mais completa de bebidas aos consumidores cada vez mais preocupados com o bem-estar, sem deixar de lado a praticidade de consumo”.

O novo Del Valle Frut pode ser encontrado nos mercados de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.

Fonte: Llorente & Cuenca

Fim do patrocínio de refrigerantes inviabilizaria eventos esportivos no País, diz COB

Projeto em análise na Câmara dos Deputados pretende evitar a associação entre boa saúde e o consumo de bebidas açucaradas

Lúcio Bernardo Junior/Câmara dos Deputados

Comissão do Esporte realizou audiência pública para debater a proposta

O fim do patrocínio de refrigerantes pode inviabilizar eventos esportivos no País, segundo o Comitê Olímpico do Brasil (COB). A medida está prevista no Projeto de Lei 4910/16, que foi tema de audiência pública da Comissão do Esporte da Câmara dos Deputados nesta quarta-feira (21). Pela proposta, de autoria do deputado Alfredo Nascimento (PR-AM), as indústrias de refrigerantes, bebidas com gás e derivados ficam proibidas de patrocinar modalidades esportivas.

O diretor de Relações Institucionais do COB, Bernard Rajzman, destacou a participação desses setores nos patrocínios esportivos. Ele estima que a proibição gere perdas de R$ 100 milhões por ano.

“No momento em que o País está mal economicamente, isso se reflete no esporte. Os patrocínios desceram 70%, 80%, às vezes 90%. As estatais praticamente saíram do esporte em função da economia. Então, é injusto punir o esporte que, indiretamente, combate a obesidade”, afirmou o diretor do COB, ressaltando que os atletas campeões olímpicos influenciam as crianças a praticar esportes.

Dados da Associação Brasileira das Indústrias de Refrigerantes e de Bebidas Não Alcoólicas (Abir) mostram que a indústria patrocina atualmente 3 times de basquete, 13 times de futebol profissional e 27 atletas de alto rendimento em 23 modalidades, além da Seleção Brasileira de Futebol. Só a Coca-Cola investiu R$ 14 bilhões, entre 2012 e 2016, para a realização das Olimpíadas do Rio de Janeiro. A Abir reúne 54 empresas do setor, que emprega 1,6 milhão de pessoas.

Consumo de açúcar
A representante do Conselho Federal de Nutricionistas na audiência, Regina Oliveira, alertou sobre os riscos do alto consumo de açúcar pelo brasileiro: 17% das calorias diárias, mais de três vezes a quantidade recomendada pela Organização Mundial da Saúde (5%).

A nutricionista chamou a atenção ainda para o consumo exagerado de refrigerantes: 23,4% dos adultos e 32,3% de crianças tomam refrigerantes ou suco artificial cinco vezes ou mais por semana. O resultado, segundo Regina, é que a obesidade e o excesso de peso triplicaram no Brasil nos últimos 20 anos.

A publicidade das bebidas e alimentos açucarados, para ela, é um dos fatores que contribuem para o problema, especialmente entre as crianças. "Se a criança está ali assistindo televisão e passa a propaganda de um alimento, seguramente ela vai querer consumir aquele produto, mas não é só aquela propaganda que está direto na TV, mas tudo aquilo que está escrito, uma marca, um letreiro. Se eu vou em um estádio e tem lá alguma marca relacionada a alimento, é uma forma de promoção, e isso têm incentivado o consumo”, afirmou.

Lúcio Bernardo Junior/Câmara dos Deputados

Alexandre Jobim: setor de refrigerantes decidiu não fazer publicidade em programas de TV cuja audiência seja direcionada a menores de 12 anos

Já o diretor-presidente da Abir, Alexandre Jobim, pediu confiança na autorregulamentação e informou que a entidade decidiu não fazer publicidade em programas cuja audiência seja direcionada a menores de 12 anos.

Sobre o agravamento da obesidade, especialmente entre crianças e jovens, Jobim afirmou que o problema é multifatorial, causado por questões genéticas, sedentarismo, stress, entre outros, e fez um apelo para que os refrigerantes não sejam transformados nos vilões da obesidade.

"O produto em si não é nocivo, mas o excesso dele pode ser, se não for balanceado com atividades físicas. Se fosse nocivo, proibiríamos a fabricação do produto", destacou.

Defesa do patrocínio
O professor da Fundação Getúlio Vargas (FGV) Pedro Trengrouse defendeu recursos para o esporte e criticou a proibição prevista no projeto. "Se faz mal ao esporte, faz mal à saúde", afirmou, lembrando que bebidas sem álcool são patrocinadores estratégicos. "Elas têm relação intrínseca com a prática esportiva, porque os atletas consomem esses produtos, como o Gatorade, que patrocina 60% dos clubes de futebol, inclusive a Seleção Brasileira", informou.

A gerente-geral de Planejamento e Relacionamento com as Confederações do COB, Adriana Behar, destacou que principalmente os atletas de alto rendimento precisam de investimentos. Adriana, que é ex-jogadora de vôlei de praia e ganhou duas medalhas olímpicas, afirmou que grandes marcas fazem parte do êxito do atleta. "O ídolo no esporte é referência e traz incentivo e estímulo para crianças e jovens ingressarem no esporte e isso traz qualidade de vida", disse.

Adriana Behar reforçou que o importante seria alertar para os riscos do excesso de consumo de bebidas açucaradas, em vez de proibir o patrocínio a essas atividades.

Advertência
A pesquisadora do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) Ana Paula Bortolleto considerou o debate na comissão desequilibrado e cobrou maior participação de especialistas em saúde. Ela é nutricionista disse apoiar a proposta em discussão na comissão. "O consumo excessivo está associado a questões ambientais que influenciam as escolhas. A publicidade de bebidas açucaradas no esporte incentiva o consumo desses produtos", afirmou.

O deputado Silas Freire (PR-PI) defendeu a advertência sobre os malefícios do consumo excessivo de açúcar, prevista no projeto. "A indústria não obriga ninguém a beber refrigerante, mas oferece abundância. Onde você vai, tem uma oferta de refrigerante, e o seu consumo é um dos fatores da obesidade", afirmou.

O debate desta quarta-feira foi sugerido pelo presidente da Comissão do Esporte da Câmara, deputado Ezequiel Teixeira (Pode-RJ).

Íntegra da proposta:
PL-4910/2016
Reportagem – Geórgia Moraes
Edição – Pierre Triboli

1° Congresso Latino-Americano de Sorvetes-Helados é sucesso e supera expectativas

Terça, 20 Junho 2017 17:15 Escrito por Dandara collins
CLASH foi aplaudido pelos participantes e permaneceu lotado nos dois dias

Mais de 380 pessoas lotaram o 1° Congresso Latino-Americano de Sorvetes e Helados (CLASH), nos dias 7 e 8 de junho, no Centro de Convenções do Expo Center Norte, em São Paulo (SP). A procura foi intensa, e o evento foi considerado fundamental para o processo de consolidação do setor de sorvetes no Brasil, abordando temas de grande interesse dos profissionais do mercado, cumprindo o objetivo de discutir as principais tendências e estratégias para o futuro do segmento, além de superar as expectativas dos palestrantes, patrocinadores, empresários e participantes.

No primeiro dia de evento, os palestrantes discutiram questões como: qualidade do alimento, estratégias do setor e de vendas, estilos de consumo e de consumidores, nutrição, a importância do food service na comercialização do produto, cenário econômico e perspectivas para o ramo. “Havia tempo que não assistia um congresso tão rico de informações, com profissionais altamente responsáveis e conhecedores dos assuntos apresentados”, revela Luís Becker, diretor da Saint Luiger e participante do evento.

O segundo e último dia de palestras foi intenso e bastante aguardado. Gestão, tecnologia, regulamentação e tributos dos produtos, as novas fusões e aquisições do mercado foram destaques. Instituições do setor alimentício e da indústria também marcaram presença.

De acordo com Vanessa Bergamini Martins, Marketing Bakery & Frozen Desserts da DuPont Nutrition & Health, foi uma honra compartilhar informações de consumidores e tendências. “Este é um evento que vem para apoiar o mercado de sorvetes, com novidades, tendências, processos de melhorias e qualidade que são de extrema importância para o produtor. O congresso foi positivo e esperamos que, em breve, possa ser replicado em outros países da América do Sul e consolidar-se como o evento regional de sorvetes de máxima importância para o setor”, afirma Vanessa.

Ao lado de outros empresários da América Latina, o presidente da ABIS, Eduardo Weisberg, aproveitou a oportunidade para o lançamento da Associação Latino-Americana de Sorvetes – Helados (ALASH). Com objetivo de disseminar informações e representar o setor nos países latino-americanos, a ALASH é uma grande conquista. “Demos um importante passo para a organização do mercado de sorvetes no Brasil e em outros países da América Latina. Com um trabalho em conjunto, temos a certeza de que muito será feito pelo desenvolvimento das empresas”, afirma Weisberg.

Após o congresso, os participantes puderam visitar a Fispal Sorvetes, realizada na mesma data, no Expo Center Norte.

Sobre a ABIS

Fundada em 2002, a Associação Brasileira das Indústrias e do Setor de Sorvetes (ABIS) representa toda a cadeia produtiva, inclusive sorveterias e gelaterias artesanais, e tem por objetivo contribuir para o desenvolvimento contínuo das empresas do setor. Por meio da divulgação das vantagens e benefícios do sorvete, ressaltando sempre sua qualidade e seu valor nutritivo, a entidade procura criar condições adequadas para o crescimento das empresas associadas. Atualmente, o Brasil conta com oito mil empresas ligadas à produção e comercialização de sorvete. O setor gera 75 mil empregos diretos e 200 mil indiretos, tendo um faturamento anual acima de R$ 12 bi.

Heineken faz cerveja sob medida para surpreender turistas

20 de Junho de 2017 11h – Atualizado às 11:21 Por Redação Adnews

O crescimento das microcervejarias preocupa as marcas tradicionais do ramo em todo lugar do mundo. Algumas ignoram o fenômeno, outras compram as pequenas produtoras e a Heineken surpreende o mercado e os consumidores com uma ação que cria cerveja e mapa sob medida para os turistas que chegam em Amsterdã.

Em parceria com a DDB e a Tribal holandesas, a empresa usou dados de viagens e companhias aéreas para estudar o perfil dos viajantes e selecionou um público que já havia programado chegar à capital dos Países Baixos nos próximos dias. Por meio de anúncios a companhia perguntou se aquelas seletas pessoas não aceitariam uma Heineken completamente nova.

Se o cliente respondesse positivamente ao anúncio, um chatbot do Messenger entrava em contato para atualizar sobre o processo e as etapas de prepração o da bebida feita especialmente para ele. Além disso, também foi conversado sobre o que eles gostariam de fazer quando chegassem à cidade e como curtiam se divertir.

Quando desembarcaram, a bebida com o nome deles e um mapa personalizado estava os aguardando na icónica fábrica da Heineken. Confira abaixo o videocase da ativação que impactou 500 sortudos viajantes e rolou entre fevereiro e abril:

JDE vê expansão no Brasil enquanto corre atrás da Nestlé no comércio global de café

Processadora mundial do grão Jacobs Douwe Egberts disse nesta terça-feira que está prevendo crescimento de dois dígitos na receita gerada no País neste ano e no próximo

SÃO PAULO – A processadora global de café Jacobs Douwe Egberts disse nesta terça-feira que está prevendo crescimento de dois dígitos na receita gerada no Brasil neste ano e no próximo, buscando aumentar a contribuição do país ao grupo à medida que corre atrás da Nestlé na varejo global de café.

Executivos da JDE disseram durante uma apresentação de novos produtos da marca Café do Ponto em São Paulo que a companhia está aberta a novas aquisições no segundo maior mercado global de café e aposta em produtos de maior qualidade para aumentar as vendas e a participação de mercado.

A JDE é uma consolidadora global nos mercados de café e chá. A empresa foi criada em 2015 quando sua empresa controladora, JAB Holdings, comprou as operações de café da Mondelez International em um acordo envolvendo pagamento em dinheiro e ações.

Desde então, a companhia fez uma série de aquisições, inclusive no Brasil, onde é dona de algumas das marcas mais famosas como Café do Ponto, Pilão, Caboclo e Café Pelé.

"Queremos ser um líder no Brasil. Continuamos procurando oportunidades", disse Lara Barns, chefe da unidade local da JDE, a repórteres após apresentar um novo grupo de produtos destinados ao mercado premium de café no Brasil, uma vez que a empresa aposta em itens de maior valor agregado para aumentar as receitas.

A JDE tem cerca de 20 por cento do mercado local de café, atrás da líder Três Corações, uma joint venture 50-50 entre a holding israelense Strauss Group e a empresa familiar brasileira São Miguel. A Três Corações detém 24 por cento de participação no mercado.

O Brasil responde por 20 por cento do volume de vendas globais da JDE, mas por apenas 10 por cento das receitas totais, disse Barns, uma vez que os preços aqui são menores. Ela disse que isso é causado em parte pela oferta abundante, já que o país é o maior produtor do mundo, mas também pelo perfil da indústria, onde marcas mais baratas e de menor qualidade compõem a maior parte do mercado.

"Mas o segmento de café premium é um dos que mais cresce no Brasil. Essa é nossa aposta."

Segundo a Euromonitor, a Nestlé tem 22 por cento do mercado global de varejo de café. A JDE tem 9,5 por cento, uma fatia que poderia subir para 12 por cento, considerando os negócios da norte-americana Keurig Green Mountain, comprada pela JAB Holdings há dois anos em um acordo avaliado em 13,9 bilhões de dólares.

(Por Marcelo Teixeira)

Reuters