Para matar a sede das cervas artesanais

Publicação: 2017-06-15

Natal será a capital brasileira da cerveja artesanal durante quatro dias: de quinta até domingo a cidade recebe o 12º Encontro Nacional das AcervAs – Associação dos Cervejeiros Artesanais. A programação contará com passeios, palestras, concurso, e a realização no sábado (17) do Festival de Cerveja, na Cervejaria Continental (Via Costeira), a partir das 14h. Uma maratona de degustações para variados teores de cervejas especiais.

O festival vai servir aos participantes mais de 60 estilos de cervejas especiais, em sistema open bar. Segundo o associado e cervejeiro Fernando Nóbrega, pelo menos 70% das cervejas serão de produtores ao redor do país, e o restante de cervejarias já conhecidas. “Será uma diversa amostra da qualidade do que já se produz no Brasil”, ressalta. Os ‘comes’ ficarão por conta de vários food trucks presentes no local (não está incluso no ingresso). Para embalar a festa etílica, som com Sérgio Groove Quinteto, Alan Persa e banda, e Halisson Rasta e banda.

A degustação e análise técnica das cervejas está no programa

Cervas natalenses
A presença de Natal como sede do encontro nacional é uma prova de que a capital potiguar é um cenário em destaque. “Ainda tem muita coisa pra melhorar, mas estamos num momento de ascensão. O nosso potencial é alto”, afirma Fernando, ressaltando que já se destacam marcas oficiais em território potiguar, como a Holanda (Natal), Bacuri (Mossoró), Raffe (lançada essa semana em Natal), e a Casa da Cerveja Potiguar (a ser lançada em breve). O público cresce junto com a cena. “As pessoas estão mais informadas e exigentes, pois agora temos mais opções. O paladar se adapta”, diz.

Para quem vai acompanhar a programação do começo, no dia 15 terá um ciclo de palestras sobre técnicas de produção artesanal, a partir das 9h, no Hotel Imirá. Foram convidados nomes experientes na área, como Carlo Bressani, diretor da Faculdade da Escola Superior de Cerveja e Malte; Eduardo Libório, auditor agropecuário, falando sobre requisitos legais para a produção; Victor Marinho, vencedor de muitas competições na área; o experiente produtor Elenilton Baretta, e Jamal Awadallak, fundador do canal Beer School.

O concurso ocorrerá entre 600 amostras inscritas e produzidas por cervejeiros de todo o Brasil. O julgamento será no Hotel Imirá, obedecendo a regras exigidas pelos padrões internacionais da competição, entre 35 juízes certificados do Brasil, Chile e Argentina.

As análises serão feitas em salão reservado, e os vencedores serão revelados durante a festa de encerramento.

Já os passeios serão realizados entre esta quinta e a sexta, passando por bares, cervejarias e pontos turísticos da cidade. Beer Crawl – Tour pela noite natalense; Visita às Cervejarias; Beer Bus – Os cervejeiros vão curtir os principais pontos turísticos da cidade, em um ônibus com deck superior aberto; e Sunset Beer Boat – Que tal curtir o por do sol no Rio Potengi. Os dois últimos estão com ingressos esgotados.

Serviço:
XII Encontro Nacional das AcervAs
De 15 a 18, no Imirá Hotel, e Festival de Cerveja sábado, às 14h, na Cervejaria Via Continental, Via Costeira
Vendas na Paddy’s Emporium, Mestre-Cervejeiro.com, Estação do Malte, e conveniência do posto 1002.

Culinária mexicana garante à Nacho Loco faturamento de R$ 10 milhões em 2017

Presente em 800 PDVs, empresa de origem familiar conquista o paladar dos brasileiros.

Quem passa pelos corredores do Extra, Carrefour, Pão de Açúcar, entre outros, provavelmente já se deparou com delícias do México como tacos, quesadillas e burritos congelados. Essas iguarias, que já caíram no gosto dos brasileiros, levam a assinatura do casal Sérgio Freitas e Filomena Reis, criadores da Nacho Loco. A empresa nasceu em uma festa de família, quando, ao reunir amigos e parentes para celebrar aniversários, os sócios preparavam e serviam comida mexicana.

Ao deixarem seus empregos na cidade de Manaus, o casal viu nas comemorações, que agradavam a todos, uma oportunidade de empreender um novo negócio. Decidiram então abrir um buffet de festas temáticas, na cidade de Vinhedo, interior de São Paulo, onde voltaram a residir após dois anos de permanência na capital do Amazonas.

Em 2008, em uma festa beneficente, a empresa se lançou no mercado e passou a fazer festas particulares, principalmente na capital paulista. Com investimento inicial de R$ 35 mil para compra de materiais, o tema recorrente das festas continuou sendo o mexicano, que deu origem ao nome “Nacho Loco”.

Devido ao sucesso da culinária e atendimento, no ano de 2011 a Nacho Loco conquistou grandes clientes corporativos, como a Red Bull e as construtoras Brookfield e Cyrella. Surgiu, então, a necessidade de uma cozinha industrial para acompanhar a grande demanda de pedidos.

Com o passar do tempo e a chegada da crise no setor imobiliário, o mercado de eventos corporativos sofreu uma retração importante, obrigando a empresa a se reformular. Em 2014, João Freitas, filho mais novo do casal, decidiu utilizar a experiência dos pais como tema de seu TCC em Marketing, na USP. Ele então propôs à família um novo segmento de negócio: vender os produtos do Buffet Nacho Loco na versão congelada.

“Vendíamos nossos produtos em caixinhas de isopor em mercados e empórios de Vinhedo e São Paulo, chegando a faturar R$ 20 mil ao mês”, conta João. “Em meados de 2015, quando me tornei oficialmente sócio da empresa, começamos o novo modelo de vendas e gestão, em que os principais objetivos eram atualizar as embalagens para melhor aceitação do mercado e abertura de novos pontos de venda”, explica o empreendedor de 28 anos.

Com o lançamento das novas embalagens em Outubro de 2015, rapidamente a família viu o negócio crescer, e, no mesmo ano, o faturamento da empresa no setor de congelados saltou para R$ 400 mil.

Essa reestruturação permitiu a Nacho Loco marcar presença em fortes redes de varejo que abrangem todo território brasileiro, atingindo mais de 10 estados. Clientes referência em qualidade e diferenciação como Zaffari, Prezunic, Zona Sul, Angeloni, Muffato, St Marche, Supernosso, Hortifruti, entre outros estão no portfólio da Nacho Loco

A Nacho Loco hoje tem uma linha com sete sabores de Burritos: Carne com Queijo, Frango com Queijo, Brócolis com Ricota, Costelinha Barbecue, Banana com Creme de Avelã, Maçã e Doce de Leite; três de Quesadillas: Burguer, Carne com Cheddar e Cebola Caramelizada e Frango com Barbecue; e dois de Mini Tacos: Carne e Frango.

Com o falecimento do pai, João assumiu o comando da empresa, focando-a exclusivamente nos produtos congelados. Hoje está presente em 800 PDVs, incluindo os maiores varejistas do país, como Carrefour, Extra, Pão de Açúcar e Cencosud. “Nosso faturamento acumulado dos últimos 12 meses é de R$ 7,5 milhões e nossa expectativa para 2017 é de R$ 10 milhões. Para os próximos quatro anos, o plano é bater a meta da R$ 50 milhões”, afirma.

ASSERJ promoverá o Workshop do Conselho do Alimento Seguro

Rio de Janeiro, Junho de 2017 – No dia 21 de junho, a Associação de Supermercados do Estado do Rio de Janeiro (ASSERJ) – que tem como objetivo fortalecer e defender a cadeia supermercadista, oferecendo aos seus associados ações para o aperfeiçoamento profissional – realizará o Workshop do Conselho do Alimento Seguro cujo o tema principal será “Mitigação de Riscos no Varejo”, além das palestras “Certificações Internacionais e Sistemas de Qualidade em redes varejistas e fornecedores”, “Rastreabilidade na Cadeia de Hortifruti” e “Programa de Análise de Resíduo e Agrotóxicos em Alimentos: Cenário Atual e Como os varejistas devem se preparar?”. O evento acontecerá no hotel Windsor Barra, das 9h às 13h30, e seu público-alvo são médicos veterinários, nutricionistas, técnicos de nutrição, engenheiros de alimentos e responsáveis pela segurança alimentar, além de profissionais de áreas afins de alimentos.

O Workshop do Alimento Seguro é exclusivo e gratuito para associados da ASSERJ. Os profissionais de supermercados associados podem confirmar suas inscrições por meio do telefone (21) 2584-6339.

Confira a programação completa, abaixo:
9h – Welcome Coffee
9h30 – Palestra: Certificações Internacionais e Sistemas de Qualidade em redes varejistas e fornecedores
Palestrante: Juliani Arimura Kitakawa – Gerente de Alimentos e Bebidas DNV GL
10h30 – Palestra: Rastreabilidade na Cadeia de Hortifruti
Palestrante: Guilherme Fumagalli, Gerente Comercial da Paripassu
11h30 – Coffee Break
12h – Palestra: Programa de Análise de Resíduo e Agrotóxicos em Alimentos: Cenário Atual e Como os varejistas devem se preparar
Palestrante: Silvia Saeger – Farmacêutica da Divisão de Vigilância e Fiscalização de Alimentos da Secretaria Estadual de Saúde
13h – Encerramento
Serviço: Workshop do Conselho do Alimento Seguro
LOCAL: Windsor Barra / Salão Imperial
ENDEREÇO: Av. Lúcio Costa, 2630 – Barra da Tijuca
HORÁRIO: das 9h às 13h30
INFORMAÇÕES E INSCRIÇÕES PELO TELEFONE (21) 2584-6339

Informações à imprensa:
Approach Comunicação
Cintia Magalhães cintia.magalhaes@approach.com.br R. 119
Fabio Barros fabio.barros@approach.com.br R. 190

Del Valle surpreende clientes em supermercado

Marca transformou etiquetas de balança em uma nova mídia. Ao pesarem frutas, consumidores recebem um adesivo especial que dá direito a uma garrafa do suco grátis

Por Redação | 14/06/2017
pauta@mundodomarketing.com.br

A crescente busca do consumidor por uma alimentação mais saudável faz com que ele prefira comprar as frutas no mercado para preparar um suco natural em casa. Pensando nas pessoas que tem esse desejo, mas também não tem tempo para preparar a bebida em casa, a Del valle realizou uma ativação em um supermercado no Rio de Janeiro. A unidade do Deli Delícia, em Botafogo, recebeu uma balança especial que imprimia uma etiqueta exclusiva para quem levasse laranjas ou maçãs.

Ao pesar o alimento, o cliente recebia uma identificação oferecendo uma garrafinha de Del Valle 100% suco gratuitamente para os clientes experimentarem o produto. O adesivo destacava os benefícios da bebida, como ser feito à base de frutas, ter 100% de fibra e vitaminas. A ação ocorreu nos dias 6 e 7 de junho.

Loja online portuguesa inova ao oferecer alimentos e produtos veganos

A Veganize Box é uma alternativa, criada por três amigas, para quem entende a luta que é buscar produtos veganos em lojas tradicionais.

13/06/2017 às 21:00

Por Sophia Portes, ANDA

A marca foi criada quando Joana Souza procurava incessantemente por produtos veganos em supermercados e não encontrava o que queria, o que fez com que ela fosse buscar na Internet. Ao se unir com suas amigas Cristina Cardoso e Magali Villars “de repente surgiu esta ideia”.

“A Veganize Box nasceu de uma necessidade de encontrar alternativas saudáveis”, afirma Joana Souza uma das fundadoras da marca.

Inicialmente, elas criaram uma loja online, mas em pouco tempo já haviam expandido para outros segmentos fora da área de alimentação, passando de uma simples pesquisa para algo profissional.

“Eu procurava muitas opções fora do país e comecei a encontrar produtos de beleza veganos, como desodorizantes, e decidimos aventurar-nos”.

Atualmente, as amigas e sócias contam que estão dedicadas plenamente a este projeto e estão abertas a adentrar em novas alternativas veganas, biológicas e éticas. Por isso, elas reforçam o conceito através do lema da marca: “Escolhas conscientes e sem maus-tratos a animais”.

“Vemos o corpo como um todo. Isto é, queremos alternativas saudáveis para nós na alimentação, mas também nos cuidados de pele e de cabelo, por exemplo”, destaca a Joana.

Elas contam que ao comprar produtos da Veganize Box, você está fazendo uma escolha saudável e ética com o meio ambiente.

“Temos infusões alcalinas, um spray de magnésio para as dores musculares, o sumo de haloé, comprimidos para estabilizar a flora intestinal e chocolate com proteína elevada”, explica.

Além de produtos vendidos separadamente, a loja também oferece um box mensal, outro de produtos cosméticos e outro com produtos voltado para o público masculino. E para completar, o comprador tem a opção de construir um box online totalmente personalizado.

O valor dos produtos dos boxes, que são de fornecedores portugueses e estrangeiros, variam entre seis a dez euros. A quantia total fica em 24,90€.

Para acessar a loja online basta acessar aqui.

Agroindústrias são treinadas para usarem boas práticas na fabricação de alimentos

Capacitação é uma norma exigida pela Vigilância Sanitária para regularização de agroindústrias em Cacoal (RO). Cidade possui 42 agroindústrias regularizadas ou em processo de regularização.

Por Magda Oliveira, G1 Cacoal e Zona da Mata

14/06/2017 23h18

Agroindústria recebe treinamento sobre boas práticas na fabricação de alimentos em Cacoal

Durante três dias, produtores que trabalham com agroindústrias foram capacitados sobre as boas práticas de fabricação de alimentos em Cacoal (RO). O curso, que é obrigatório para todas as pessoas que manipulam e produzem alimentos, foi realizado em uma sala do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae).

De acordo com o representante da Secretaria Municipal de Agricultura Jorge Murer, Cacoal possui 42 agroindústrias regularizadas ou em processo de regularização. Neste curso, os participantes aprendem sobre todas as normas de higienização e como devem se portar durante a produção dos alimentos que serão consumidos por seres humanos.

“Será orientado sobre o uso de adornos durante a manipulação do alimento, uso de vestes adequadas, higienização das mãos, instalações, uso de produtos químicos. T tudo isso precisa ser verificado para garantir a segurança alimentar da população que consumirá esse produto”, contou Murer.

Cacoal possui agroindústrias voltadas para a produção de queijo, iogurte, mussarela, leite, cachaça, mel, frango, artesanato, entre outros.

Segundo o consultor do Senar Paulo Arruda, além de ser obrigatório, é importante que os produtores participem desse curso, pois adquirem conhecimento sobre os processos de higiene e sanitários exigidos pelos órgãos de regularização.

Arruda conta que essas boas práticas devem começar na retirada da matéria-prima com total higienização.

“Caso todas etapas não sejam seguidas de forma correta, os consumidores podem ser contaminados, causando infecções intestinais ou intoxicações, ou até mesmo levando a morte de quem comer esse alimento de má qualidade”, explicou o palestrante.

O curso foi aplicado pela Prefeitura de Cacoal e Sistema Nacional de Aprendizagem Rural (Senar), com a participação de 15 agroindústrias. A próxima turma será atendida no mês de julho.

Mercado de cervejarias artesanais promete dobrar de tamanho em 5 anos

Com diversas marcas ganhando prêmios mundialmente, a qualidade das cervejas especiais fica cada dia mais em evidência no País. Estimativas indicam um futuro promissor para o segmento

São Paulo – Premiada mundo afora, a cerveja brasileira está conquistando cada vez mais os consumidores. Com este mercado em ebulição, diversas franquias e unidades de marcas próprias de cervejarias artesanais estão surgindo e apresentando ganhos.

Criado em 2004 com o intuito de fornecer informações sobre as especificidades das cervejas, o portal Mestre-Cervejeiro.com cresceu e resolveu abrir seu primeiro ponto de venda fixo em 2009. A aposta foi certeira, e desde 2012 a empresa segue um plano de expansão agressivo pelo modelo de franquias. Atualmente, a marca detém 60 operações espalhadas por mais de 40 cidades no País.

"Hoje, o Brasil é o terceiro [maior] mercado de cerveja no mundo. O segmento artesanal no Brasil representa 1,5%. [Mas] a estimativa é que chegue a 3% em cinco anos. A mesma coisa vale para as cervejarias. O crescimento está muito acelerado. Hoje, nós temos 400 lojas de cervejarias no País, e a expectativa é que em cinco anos esse número dobre, chegando a 800 unidades", afirma o diretor do Mestre-Cervejeiro.com, Daniel Wolff.

Com objetivo de terminar 2017 com 100 operações no Brasil, a rede já apresenta ganhos significativos. No último ano, o Mestre-Cervejeiro.com alcançou um faturamento de R$ 18 milhões, alta de 206% em comparação com 2015. A projeção para este ano é seguir o ritmo e elevar o faturamento para R$ 41 milhões, alcançando um novo avanço de 127%.

Para promover uma experiência única ao cliente, as cervejarias apostam em opções exclusivas para se diferenciar em um mercado competitivo. "Hoje, nós temos três cervejas próprias e a nossa intenção é lançar um novo rótulo a cada três meses", diz Wolff.

Novo conceito

Medalha de ouro na principal competição entre cervejarias do mundo em 2014, a World Beer Cup, a Wäls lançou recentemente um barrel room para atrair os aficionados da marca. O Ateliê Wäls, inaugurado no início deste mês em Belo Horizonte, funciona como uma loja conceito que, além das bebidas típicas da marca, oferece produtos exclusivos como chaveiros, bonés e camisetas.

"A ideia por ora é presentear Belo Horizonte por ser a nossa cidade raiz. Não temos planos em curto prazo. Queremos curtir o ateliê, que tem sido um grande sucesso desde o primeiro dia", explica o sócio fundador da Cervejaria Wäls, José Felipe Carneiro.

Após destacar-se nesse mercado, a Wäls foi adquirida pela Ambev em 2015. A negociação, inclusive, já impactou significativamente os ganhos da cervejaria mineira. Em 2016, a Wäls apresentou um faturamento 70% superior em relação ao ano anterior. Hoje, ao lado das cervejarias Bohemia e Colorado, a aquisição da Wäls é uma tentativa da Ambev de aumentar a fatia da divisão de cervejas especiais dentro do faturamento do grupo.

Entrantes

A partir do próximo dia 24 de junho, São Paulo receberá um novo boteco especializado em cervejas artesanais: o Soul Botequim. Fundado pelo sommelier Humberto Ribeiro, em um investimento estimado em R$ 500 mil, a casa nasce com o propósito de oferecer qualidade aliada a um preço justo. Até o final do próximo ano, a ideia é chegar a cinco unidades – todas localizadas em São Paulo.

"O Soul é uma loja que quer preço justo. É um botequim bem brasileiro. Um lugar de acolhimento, e para confraternização. Espero que a gente consiga obter sucesso com esta primeira operação e, a partir dela, pretendemos projetar uma escala de crescimento", afirma o fundador do Soul Botequim, Humberto Ribeiro.

Com intuito de promover uma experiência diferente ao consumidor, o Soul Botequim já firmou algumas parcerias com food trucks da região. Além disso, o estabelecimento contará com 10 torneiras de chopes de rótulos distintos, e um cardápio com opções em linha com outros bares.

Felipe Mendes

Lei que incentiva setor de cervejas artesanais é sancionada no ES

No Espírito Santo existem seis cervejarias registradas e mais de 600 pessoas que fazem a bebida artesanal por hobby.

Por G1 ES

15/06/2017 15h07

Uma lei que incentiva o setor de cervejas artesanais no Espírito Santo foi sancionada pelo governador Paulo Hartung nesta quarta-feira (14). No estado existem seis cervejarias registradas e mais de 600 pessoas que fazem a bebida artesanal por hobby.

A lei cria uma nova regra tributária para as cervejarias artesanais capixabas, com a redução do Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS).

De acordo com a proposta encaminhada pelo governo e aprovada pela Assembleia Legislativa no último dia 31 de maio, a alíquota será reduzida de 27% para 12% neste ano. A partir do início de 2018, a alíquota passará a ser de 17%, pois as cervejarias artesanais poderão ser incluídas no Simples Nacional.

A intenção da nova lei é transformar o Espírito Santo em um polo de referência de produção de cerveja artesanal e especial, contribuindo para o desenvolvimento do turismo do estado e para a competitividade do segmento. A redução do ICMS da bebida artesanal era um pedido da Associação dos Cervejeiros Artesanais do Espírito Santo (Acerva-ES) e do Sindicato da Indústria de Bebidas em Geral do Estado do Espírito Santo (Sindibebidas).

Além da redução do ICMS, eventos de capacitação de cervejeiros estão sendo realizados ao longo do ano por meio da Secretaria de Estado da Agricultura, Abastecimento, Aquicultura e Pesca (Seag) e da Secretaria de Estado da Ciência Tecnologia, Inovação e Educação Profissional (Sectti). No último mês de maio, foi realizado o II Workshop de Cervejas Artesanais e o I Congresso Técnico de Cervejas Artesanais, em Vila Velha, em parceria com a Acerva-ES. Os eventos reuniram mais de 200 pessoas. Também será oferecido um curso profissionalizante por meio da Secti.

Häagen-Dazs lança sabores inéditos de flores e frutas em edição limitada

Esses eu quero experimentar! (apesar de eu estar resfriada hoje). Seguindo a tendência mundial de introduzir elementos inusitados na gastronomia, a Häagen-Dazs apresenta ao Brasil (melhor dizer em São Paulo e Campinas) a edição especial e limitadíssima “Flowers by Häagen-Dazs” com os sabores Rose Raspberry & Lychee, que é a combinação de extrato de rosa, cobertura de suco de lichia e pedaços de framboesa, e o Elderflower & Blackcurrant, que mistura a fragrância da flor de sabugueiro com suco de cassis.

A edição limitada “Flowers by Häagen-Dazs” está disponível apenas na cidade de São Paulo, desde o dia 12 de junho. Os dois novos sabores podem ser encontrados nas 180 lojas do Pão de Açúcar localizadas em SP. Além disso, o sabor Rose Raspberry & Lychee está nas seis lojas próprias da Häagen-Dazs nas cidades de São Paulo e Campinas.

Sobre o sabor Elderflower & Blackcurrant
Combinação delicada da flor de sabugueiro com o rico e adocicado suco de cassis. A flor de sabugueiro, cultivada principalmente na Europa, mas utilizada em todo o mundo, apresenta perfil suave e delicado. Já o cassis Häagen-Dazs é colhido nos meses de verão na França e é realçado de cor e sabor. O suco é pincelado na medida certa para complementar a delicada fragrância da flor de sabugueiro, criando uma combinação única e cativante.

Sobre o sabor Rose Raspberry & LycheeUm sabor inspirado no Ispahan Macaroon, a receita traz a perfeita combinação entre o aroma de rosa e fruta doce. O extrato de rosa originário da Turquia é uma rica iguaria usada para adicionar sabor floral aos alimentos e bebidas. Acrescentando o suco de lichia e pedaços de framboesas, a sobremesa perfumada é o perfeito equilíbrio entre o aroma de rosas, o doce da lichia e a intensidade da framboesa.

Postado por Chris Santos

Após corte de custos, M. Dias Branco se descola de queda do setor de alimentos

Dono de 30% do mercado nacional de bolachas, grupo cearense cresceu 6% em ano em que setor andou para trás, amparado por portfólio de preço baix

Luciana Dyniewicz, Impresso

16 Junho 2017 | 05h00

Após enfrentar problemas durante a crise – sofrendo com a desvalorização do real e a retração do consumo no Nordeste, seu maior mercado –, a maior fabricante de bolachas e massas do País, a cearense M. Dias Branco, tem sido destaque positivo nos relatórios de investimentos dos bancos. Em tempos de resultados magros, ela tornou-se a favorita dos analistas no setor de alimentos e bebidas.

Com sede em Fortaleza e dona de marcas como Adria e Isabela, a M. Dias conseguiu se descolar do desempenho do setor. No ano passado, o segmento de biscoitos e massas registrou queda de 2,8% no volume de vendas – no mesmo período, a M. Dias Branco avançou 6,1%.

Com um portfólio de massas e bolachas mais simples e sem recheio – justamente as que mais avançaram em tempos de pouco dinheiro disponível no bolso do consumidor –, a companhia acabou levando vantagem sobre as rivais.

Dona de 30% do mercado nacional de bolachas, a M. Dias Branco chega a ter 65% de participação no Nordeste. Para continuar avançando, a empresa tem focado no Sudeste, onde investirá em uma nova fábrica em Minas Gerais.

Entre as medidas adotadas no último ano, o analista do Bradesco BBI, Gabriel Vaz de Lima, destaca as alterações nos preços dos produtos. Em um primeiro momento, a companhia elevou valores para manter suas margens, mas, assim que o preço do trigo caiu, ofereceu descontos. “Ela respondeu rápido às variações (de demanda).”

O setor como um todo teve de recorrer às promoções, diz o presidente executivo da Associação Brasileira das Indústrias de Biscoitos, Massas Alimentícias e Pães e Bolos Industrializados (Abimapi), Claudio Zanão. Após as perdas de 2,8% do ano passado, Zanão projeta que as fabricantes de alimentos encerrarão 2017 com incremento no volume de vendas de até 2%.

Cortes de custos. Apesar de estar em uma situação melhor do que a da concorrência, isso não quer dizer que a M. Dias Branco não tenha sentido o impacto da crise. O grupo cearense havia penado em 2015 – com alta de 0,77% no lucro em um ano em que a inflação foi de 10,67%.

Diante desse cenário, a ordem foi elaborar um orçamento enxuto para 2016. “Percebemos que teríamos de fazer um grande trabalho de redução de custos”, destaca o vice-presidente de investimentos da companhia, Geraldo Luciano Mattos Júnior. A empresa renegociou contratos e demitiu 1 mil funcionários – hoje, são 16 mil.

O resultado desse trabalho apareceu mais claramente no início de 2017. O lucro líquido da companhia atingiu R$ 189,4 milhões de janeiro a março, o dobro do resultado dos três primeiros meses de 2016.

“Eles se prepararam para um cenário muito difícil, e as coisas melhoraram”, destaca o analista do Bradesco BBI, referindo-se principalmente à taxa de câmbio. A desvalorização do real obrigou a companhia a se organizar para um câmbio desfavorável, pois 40% de seus custos são em dólar. O câmbio, após ultrapassar os R$ 4, acabou voltando para a casa dos R$ 3,20, dando fôlego à M. Dias Branco.

Apesar de a maioria dos bancos ver a M. Dias de forma otimista, um analista diz acreditar que os papéis da empresa estão em um patamar muito alto – na quarta-feira, a ação ficou em R$ 49,45 – e que o ano poderá ser desafiador por causa do ambiente macroeconômico.