Florianópolis terá curso sobre produção de cervejas

12 Junho 2017 17:00:00

A história da produção da cerveja artesanal e as etapas do processo produtivo serão apresentados no curso "Introdução ao Universo da Cerveja", que ocorre, no sábado, 24 de junho, das 9h às 15h, no Campus da Universidade do Vale do Itajaí (Univali), localizado no SC 401, em Florianópolis.

A formação, ministrada por Filipe Corrêa da Costa, proprietário da Cervejaria Sambaqui e Ponto do Malte, fundador da Acerva Catarinense e sommelier de cervejas pelo Instituto da Cerveja, orienta os participantes sobre o processo da brasagem, história, legislação, estilos, escolas, insumos, equipamentos e processo produtivo da bebida.

O custo no curso varia entre R$200 e R$230, conforme o perfil do inscrito. As inscrições podem ser feitas clicando aqui.

Leão Fuze oferece embalagens de 1 litro de seus principais sabores de chás

12 de junho de 2017

Novo tamanho busca oferecer mais opções de escolha aos consumidores

A Leão Fuze, linha de chás da Coca-Cola Brasil, produzida pela Leão Alimentos e Bebidas em Linhares/ES e distribuída em diversas regiões do país pela Coca-Cola FEMSA Brasil, disponibiliza no mercado embalagens de 1 litro de seus principais sabores de chás prontos para beber. Ice Tea Limão, Ice Tea Pêssego, Chá Verde com Limão Zero e Chá Verde Abacaxi com Hortelã Zero, além do tradicional Matte Leão Natural, apresentarão a versão de 1 litro para oferecer um portfólio mais completo ao consumidor.

Com esta apresentação, a Leão Fuze oferece mais uma opção de consumo àqueles que procuram o tamanho ideal para atender suas necessidades. Além da nova dimensão das embalagens, os produtos contam com um preço mais atrativo aos clientes e recebem mais destaque nas gôndolas. A nova linha de Leão Fuze 1 litro, em todas as suas versões poderá ser encontrada nos principais supermercados, mercados regionais, padarias e outros pontos de venda, visando tornar o produto cada vez mais acessível aos consumidores.

“Este novo formato de embalagem se dá após notarmos que a busca por embalagens menores se tornou uma tendência crescente nos últimos anos ”, afirmou Caroline D’Angelo Augusto, gerente de marketing da Coca-Cola FEMSA Brasil. “Nosso objetivo é proporcionar a linha mais completa no mercado de chás prontos aos consumidores que são preocupados com o bem-estar e que buscam produtos mais naturais”, completa.

Referência na categoria de chás no Brasil, a Leão Fuze cresceu de maneira expressiva ao longo dos anos, cerca de 57% desde 2013, e está construindo seu espaço como ícone de bem-estar e saúde, por meio de um portfólio completo e integrado de produtos que fusionam o melhor das ervas, frutas e flores de uma forma simples e natural.

Fonte: Llorente & Cuenca

Sem selo da água, CE tem prejuízo de R$ 4,5 milhões

Contrato entre o Estado e a empresa que produzia o selo foi suspenso pela Justiça em fevereiro deste ano

O prejuízo aos cofres públicos e ao consumidor só aumenta desde que o selo fiscal da água deixou de ser fabricado, em fevereiro, quando o Estado teve de suspender o contrato com a empresa responsável pela confecção após decisão judicial. A Secretaria da Fazenda (Sefaz) calcula que, até o último dia 19 de maio, deixou de arrecadar R$ 4,5 milhões devido ao impasse relacionado ao selo, que foi criado para combater a sonegação fiscal e assegurar a qualidade da água dos garrafões de 20 litros.

O contrato entre o Estado e a empresa, Valid, foi suspenso a partir de uma decisão em caráter liminar do juiz Fernando Teles de Paula Lima, da 3ª Vara da Fazenda Pública, em dezembro. O Estado do Ceará, então, interpôs um agravo de Instrumento no Tribunal de Justiça do Ceará (TJCE) para rever a decisão. Mas o TJCE informou que o Estado desistiu desse intento no último dia 17 de maio. "Atualmente, o processo encontra-se concluso para julgamento", disse o tribunal, em nota, sem dar uma previsão de quando será emitido o veredito.

Com a retirada do agravo, o governo estadual estaria querendo mudar o formato de contratação, cancelando o processo e passando a homologar vários fabricantes do selo fiscal. O setor de água teme que, com a possível mudança, tenha que gastar mais para se adequar à norma, o que pode encarecer o preço dos garrafões e onerar o consumidor final. Isso porque as empresas envasadoras de água poderiam ter de custear o selo e não ter o valor abatido no pagamento do Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), diferentemente do que ocorreria no processo de licitação. Além disso, com a homologação de várias empresas, o controle do Estado sobre as fabricantes seria mais difícil.

Liminar

A decisão liminar da 3ª Vara da Fazenda Pública veio após solicitação da Indústria Gráfica Brasileira (IGB), fornecedora que havia ficado em primeiro lugar no certame que definiu a fabricante do selo e, depois, foi desclassificada, com base no argumento de que não teria comprovado sua capacidade técnica para atender à demanda.

No processo que corre na Justiça, a IGB afirma ter apresentado atestados suficientes de sua capacidade técnica e pede a anulação da sua desclassificação no processo. Em atenção à decisão da 3ª Vara, a Sefaz rescindiu o contrato com a Valid no dia 7 de fevereiro deste ano.

Além do Estado do Ceará, a empresa também interpôs agravos ao juiz titular da Vara e à presidência do TJCE para pedir a revisão da decisão e o reconhecimento da regularidade do processo licitatório.

O selo fiscal da água havia sido implantado em dezembro de 2015. Desde então, as empresas envasadoras, transportadoras e depósitos do produto estão sujeitos à multa de R$ 67 por garrafão de 20 litros de água mineral ou adicionada de sais se não possuírem o selo registrado pela Sefaz e pela Secretaria da Saúde do Ceará (Sesa). Mais de 100 empresas já adquiriram a certificação no Estado.

Vulnerabilidade

Sem o selo no Ceará, o consumidor que compra água adicionada de sais fica mais vulnerável a possíveis problemas ligados à irregularidade das mercadorias, já que a fiscalização às empresas depende exclusivamente da Vigilância Sanitária, aumentando o risco de operação de unidades clandestinas.

O controle de qualidade é maior no mercado de água mineral, cuja fiscalização também é feita pelo Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM), ligado ao Ministério de Minas e Energia (MME), responsável por outorgar a concessão da lavra às empresas para a exploração mineral.

No Ceará, estima-se que, de todas as marcas de água comercializadas, 66% sejam adicionadas de sais e 34% mineral.

Obtida de fontes naturais ou por extração de águas subterrâneas, a mineral possui sais naturais em sua composição. O produto precisa passar por uma série de testes realizados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e por outros órgãos fiscalizadores, Ministério de Minas e Energias e DNPM, Departamento Nacional de Produção Mineral. Já a água adicionada em seu processo de envase recebe um enriquecimento de sais minerais previsto pela Anvisa, mas sem fiscalização ou controle desses sais.

Além disso, a origem da água adicionada de sais não sofre nenhum controle dos órgãos que protegem o consumidor, podendo ser ou não de uma fonte natural. Esse tipo de água não deve conter açúcares, adoçantes, aromas ou outros ingredientes.

Arcor reformula Paçoca Amor e realiza co-branding

Marca aproveita a ocasião das festas juninas para alterar o visual e a composição do produto juntamente com uma parceria com a rede Cookie’n Ice

12 de junho de 2017 – 10h22

A Arcor aproveita a ocasião das festas juninas para reformular o visual e a composição da Paçoca Amor. O produto fica mais cremoso e ganha embalagem em formato flow pack, que garante mais proteção e preserva melhor o sabor. As mudanças são comunicadas na nova embalagem que destaca o lettering “mais cremosa” e identifica o produto como “Paçoca” e não mais como doce de amendoim. Além disso, a marca aposta em uma parceria com a rede especializada em “sanduíches” de cookies com sorvete.

Com a Cookie’n Ice será feito um co-branding inédito que consiste na criação de um cookie com recheio de Paçoca Amor. A perspectiva da marca é aumentar em 100% o volume de vendas em três anos. A Arcor também estuda novas parcerias. Nos últimos anos, a Paçoca Amor realizou ações de co-branding com empresas de diversas categorias, entre elas a varejista de decoração Tok&Stok, a empresa de calçados Ana Capri, e a franquia de restaurantes PizzaHut.

Natal receberá maior evento de cerveja artesanal do País

Márcio Costa 12 de junho de 2017 – 15:54

Cervejeiros de todo o país invadem Natal no período de 15 a 18 junho, quando a cidade receberá o XII Encontro Nacional das ACervAs (Associação dos Cervejeiros Artesanais). Um evento que tem como objetivo disseminar a cultura cervejeira e incentivar a produção artesanal desta bebida milenar.

É a primeira vez que Natal recebe o evento e são esperados mais de 1000 amantes da cerveja, entre potiguares e de outros estados brasileiros.

O Encontro Nacional das ACervAs ocorre todos os anos e, para a edição de 2017, a capital potiguar foi escolhida como sede. De acordo com os organizadores, a 12ª Edição do Encontro Nacional promete ser o evento de maior adesão e participação dos últimos anos.

Na programação, palestras técnicas, concurso de cervejas caseiras da BJCP (Beer Judge Certification Program), além de passeios turísticos, visitas às cervejarias potiguares e um grande festival de cervejas, que marca o encerramento desta edição.

A escolha de Natal para sediar o XII Encontro Nacional das AcervAs se deu pela união do clima tropical e suas belezas naturais, proporcionando aos potiguares e visitantes uma experiência única.

E quando o assunto é cerveja, Natal não decepciona! É crescente o número de cervejarias artesanais, estabelecimentos que comercializam os melhores rótulos nacionais e internacionais, além dos produtores de cerveja caseira.

Fundada em 2010, a ACervA Potiguar conta com mais de 150 membros, e esse número vem crescendo a cada dia. Já possui sede própria e realiza diversos eventos para disseminação da cultura cervejeira.

– Confira a programação completa:

– Palestras – No dia 15/06, a partir das 09h, no Hotel Imirá, acontece ciclo de palestras técnicas sobre produção artesanal. A programação inclui nomes de grande destaque no cenário cervejeiro nacional, como Carlo Bressiani, Diretor-Geral da Faculdade Épica e da Escola Superior de Cerveja e Malte; Eduardo Libório, Auditor Fiscal Federal Agropecuário, que participa do evento com uma palestra sobre os requisitos legais relativos a produção de cervejas; Victor Marinho, que possui mais de 70 medalhas em competições nacionais e internacionais do ramo; Elenilton Baretta, produtor artesanal com quase 25 anos de experiência; e, ainda, Jamal Awadallak, fundador do canal BeerSchool, atualmente com mais de 10 mil inscritos e meio milhão de visualizações.

– Concurso – Um dos eventos mais aguardados é o Concurso do XII Encontro Nacional das ACervAs. Cerca de 600 amostras foram inscritas, produzidas por cervejeiros de todo o Brasil, sendo admitidos os estilos estabelecidos pelo Beer Judge Certification Program, de 2015. O julgamento acontece no Hotel Imirá, obedecendo todas as regras exigidas pelos padrões internacionais para competição, com 35 juízes certificados, do Brasil, Chile e Argentina. A análise das amostras será realizada em salão reservado, durante todo o dia e os vencedores serão revelados durante a festa de encerramento.

– Passeios – Uma programação especial foi montada para que os cervejeiros possam conhecer o melhor da capital potiguar, com conforto e segurança e, claro, regada a muita cerveja!
Beer Crawl – Tour pela noite natalense, passando pelos bares especializados em cervejas especiais. Consumo não incluso. Esse passeio acontecerá em duas edições, nos dias 15 e 16/06. Visita às Cervejarias – Tour por três cervejarias da cidade, e o público poderá conhecer estrutura, processo produtivo e, é claro, degustar alguns dos seus rótulos “direto da fonte”. Esse passeio também acontece em duas edições, no dia 15 e 16/06. Beer Bus – Os cervejeiros vão curtir os principais pontos turísticos da cidade, em um ônibus com deck superior aberto. O roteiro inclui Forte dos Reis Magos, Morro do Careca, Barreira do Inferno, Maior Cajueiro do Mundo, dentre outros. E atenção: Cervejas artesanais durante todo o trajeto. A partir das 09h, do dia 16/06. (ESGOTADO) Sunset Beer Boat – Que tal curtir o por do sol no Rio Potengi, com boa música e cervejas artesanais durante todo o percurso? Esta é a proposta do Sunset Beer Boat. É na sexta-feira, dia 16/06, a partir das 16h. (ESGOTADO)

– Festival – O Festival de Cerveja será no sábado, dia 17 de junho, à partir das 14 horas, na Cervejaria Via Continental. Será uma grande confraternização, para marcar o encerramento do XII Encontro Nacional das ACervAs.  Mais de 60 estilos de cerveja serão servidos, no maior Open Beer que Natal já viu. A animação fica por conta de Alan Persa, Hallison Rasta e Banda e um novo projeto encabeçado por Sérgio Groove, resgatando os clássicos do Rock.

– Domingo – Programação exclusiva para membros das ACervAs.

As inscrições para as palestras e vendas de ingressos para o Festival de Cerveja e passeios estão sendo feitas pelo site:www.acervapotiguar.com.br ou nos pontos de venda: Paddy’s Emporium (Av. Romualdo Galvão, 2383, Arenna Mall, loja 06 – Lagoa Nova), Mestre-Cervejeiro.com (Av. Afonso Pena, 394 – CCAB Petrópolis), Eufrates Cervejas Especiais 9Av. Campos Sales, 500 – Tirol), Estação do Malte (Rua Poeta Jorge Fernandes, 146 – Ponta Negra), Conveniência do Posto 1002  (Av. Engenheiro Roberto Freire, 2971 – Capim Macio) e Ein Bier, Bitte! (Av. Nascimento de Castro, 2017 – Lagoa Nova). Outras informações pelo e-mail: contato@acervapotiguar.com.br

Exportação de suco vai atingir 1 mi de toneladas em 2017/18

A recomposição de estoques deve ocorrer em um momento em que o patamar previsto para a virada do ciclo, mês que vem, é de 70 mil toneladas

A exportação de suco laranja na safra 2017/18 deve atingir 1 milhão de toneladas, superando o ciclo atual. Para a temporada 2016/17, que deve ser encerrada este mês, a previsão pe de embarques entre 880 mil toneladas a 900 mil toneladas.

"Temos uma safra elevada no ciclo 2017/18, o que deve equilibrar um pouco o volume disponível de suco para a exportação", acredita a professora da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq) e pesquisadora do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), Margarete Boteon.

As exportações na safra 2016/17 foram prejudicadas pela queda na produção de laranjas, que registrou o menor volume dos últimos 20 anos, 245 milhões de caixas, segundo o Fundo de Defesa da Citricultura (Fundecitros).

"Foi uma safra pequena e não foi possível ter a quantidade de suco para atender", afirma o diretor executivo da Associação Nacional dos Exportadores de Sucos Cítricos (Citrus-BR), Ibiapaba Neto.

A produção da fruta na safra 2017/18 está estimada em 364 milhões de caixas, volume 14% maior que a média dos últimos dez anos e um incremento de 49% em relação à safra 2016/2017. "Essa safra vem em boa hora, porque tem potencial de recompor estoques sem gerar excedentes, o que é o principal", ressalta. A produção estimada para a safra 2016/17 é de 648 mil toneladas de suco.

A recomposição de estoques deve ocorrer em um momento em que o patamar previsto para a virada do ciclo, no próximo mês, é de 70 mil toneladas. Além disso, a produção na Flórida, nos Estados Unidos, registrou queda significativa nos últimos anos em razão do greening. A projeção de estoque para a cultura deve chegar a um patamar de 200 mil toneladas no fim da próxima safra, em 30 de junho de 2018, projeta o executivo. "Esse é um estoque apertado, mas administrável, que não gera problemas", diz.

Margarete estima que o produtor que vender a laranja no mercado spot deve receber entre R$ 16 e R$ 18 pela caixa de 40,8 quilos na safra 2017/18.

"A maior parte foi vendida antecipadamente, no segundo semestre do ano passado, o que deixa pouco a ser negociado a esses preços", avalia a pesquisadora. Segundo ela, mais de metade da safra já foi negociada com as indústrias a valores entre R$ 20 e R$ 26 por caixa. A indústria ainda não anunciou o preço que será pagos pelos novos contratos.

Nos dois casos, os valores são maiores que os pagos no ano passado, em torno de R$ 14 por caixa. "Com a perspectiva que a safra nem vai ser tão grande quanto a primeira estimativa, vejo um cenário de preços bom para os próximos dois anos", diz ela. "Cabe ao produtor saber se esse preço, bom para o mercado, também é bom para ele em função do alto risco da cultura."

Indenizações

O assessor técnico da Associação Brasileira de Citricultores (Associtrus), Walkmar Brasil de Souza Pinto, comentou ainda que os produtores pretendem buscar na Justiça uma indenização das indústrias pela formação de cartel. Hoje, 80% da produção de laranja é entregue às indústrias, sendo a Cutrale, Citrosuco e Louis Dreyfus os principais players. O restante fica no mercado interno.

Durante sua participação na 43ª Expocitrus, realizada no Centro de Citricultura Sylvio Moreira, em Cordeirópolis (SP), ele também reivindicou uma medida governamental para impedir que as indústrias sejam também produtoras de suco, como ocorre atualmente.

Conheça as embalagens comestíveis

Empresários e pesquisadores estão trabalhando para transformar alimentos como cogumelos, algas, leite e pele de tomate em substitutos comestíveis para plásticos
Picasa

Essa embalagem feita de cogumelos é uma invenção da Ecovative, uma empresa de design em Green Island, Nova York.
12/06/2017 | 15h38 | New York Times

Para as pessoas ambientalmente conscientes, essas são as verdades inconvenientes: há um grande desperdício de comida, os alimentos vêm muito embalados e grande parte dessas embalagens é feita para durar anos e anos.

Mas talvez haja uma única resposta para todos esses problemas: usar os alimentos excedentes para produzir embalagens.

Um número cada vez maior de empresários e pesquisadores está trabalhando para transformar alimentos como cogumelos, algas, leite e pele de tomate em substitutos comestíveis para plásticos e outros materiais de empacotamento, mesmo que nem sempre saborosos.

Essa busca acontece em um momento no qual empresas de alimentos e bebidas não estão apenas buscando recipientes biodegradáveis – a Nestlé e a Danone anunciaram recentemente um projeto conjunto para fazer garrafas de água a partir de madeira –, mas também procuram se unir à iniciativa de governos, donos de restaurantes e consumidores para reduzir o desperdício, que contribui para os gases de efeito estufa que envolvem o planeta.

O Departamento de Agricultura americano, por exemplo, está dando um novo significado à noção de pizza com muito queijo: uma equipe em seu laboratório de pesquisa em Wyndmoor, Pensilvânia, desenvolveu um material à base de proteína do leite que pode ser usado para forrar caixas de pizza, embalar queijo ou criar, digamos, pacotes de sopa desidratada que podem ser simplesmente acrescentados à água quente.

O produto poderia até servir como um substituto para o açúcar usado no revestimento de cereais para impedir que fiquem empapados rápido demais, segundo Peggy Tomasula, chefe de pesquisa do laboratório – mas ela salienta também que, neste momento, isso pode ser economicamente contraproducente para alguns produtos.

O projeto surgiu do interesse do departamento em encontrar uma maneira de utilizar parte de seu estoque de leite em pó; o consumo do leite in natura diminui consistentemente há anos, mas os subsídios federais mantêm a produção contínua da indústria de laticínios.

O Centro Agrícola e Florestal Merck, grupo ambiental sem fins lucrativos em Rupert, Vermont, que se sustenta com a venda de xarope de bordo, enfrentou um dilema próprio. “Tínhamos um despesa enorme para fazer o xarope, gastávamos outro tanto para obter a certificação orgânica – e aí distribuíamos o produto usando um monte de plástico. Era um absurdo”, disse Tom Ward, ex-diretor executivo do centro, referindo-se aos contêineres e aos pellets de espuma usados para despachar as encomendas.

Então, nos últimos dois anos, o grupo começou a enviar o xarope em frascos de vidro embalados em um material moldado feito de cogumelos. “Você pode literalmente separá-lo e adicioná-lo à sua compostagem, que será utilizada em suas roseiras. Acho que o que estamos fazendo é um microcosmo do que está por vir em termos de produtos que sejam sustentáveis do começo ao fim”, disse Ward.

Essa embalagem feita de cogumelos é uma invenção da Ecovative, uma empresa de design em Green Island, Nova York. “Estudei engenharia mecânica e, como estava trabalhando em turbinas, sempre tinha em mente as coisas que vi na minha infância em uma fazenda em Vermont. A biologia é de fato a melhor tecnologia disponível, e começamos a pensar em células mais como máquinas vivas”, disse Eben Bayer, um dos fundadores.

Ao longo dos últimos anos, governos vêm silenciosamente financiando o desenvolvimento de embalagem a partir de alimentos. A União Europeia, que apoiou um projeto para desenvolver revestimentos feitos com a proteína do soro do leite e com batata de 2011 a 2015, estima que o mercado global para os chamados bioplásticos está crescendo quase 30 por cento ao ano.

No entanto, colocar esses produtos no mercado é um desafio. “O Departamento de Agricultura americano, por exemplo, tenta despertar o interesse por um produto à base de proteína do leite há mais de uma década, mas não encontra ninguém interessado”, disse Tomasula. O custo e o fato de que era suscetível à umidade dificultou as vendas.

“Plásticos filme comestíveis estavam começando a ser produzidos na época e havia um monte de gente trabalhando com isso, mas o desperdício de alimentos e a segurança alimentar não eram grandes problemas então, e ninguém parecia notá-los”, disse ela.

Os tempos mudaram. Mike Lee, fundador da Future Market, empresa de previsão de tendências, está de olho nesses produtos, como a embalagem de queijo. “Eu até posso ver um supermercado livre das embalagens convencionais um dia”, disse Lee.

Mas ele sabe que há obstáculos. “Mesmo que esses produtos sejam importantes, enquanto ninguém se dispuser a usá-los em grande escala, são apenas ciência à procura de uma aplicação.”

Grandes empresas como a PepsiCo e a Nestlé estão hoje mais interessadas do que anos atrás, instigadas pelos consumidores que cada vez mais se conscientizam de que o alimento que consomem e sua embalagem podem prejudicar o meio ambiente, porém continuam céticas.

“Algumas coisas são complicadas. São ideias boas, mas nunca terão um custo competitivo ou, em última análise, não têm o impacto em termos de resíduos ou do meio ambiente prometido por seus produtores”, disse David Strauss, chefe de operações de embalagem da Nestlé americana.

E também há a questão da segurança alimentar: a Nestlé diz que não quer que sua demanda por embalagens reduza o fornecimento de comida, dada a fome generalizada. “Não dá para empacotar nossos produtos em uma embalagem que poderia ter sido usada para alimentar as pessoas”, disse Strauss.

No entanto, alguns se propõem a comer a pele dos tomates depois de seu processamento; um grupo de pesquisadores na Itália, por exemplo, a utilizou para desenvolver um forro para latas.

Chamado Biocopac Plus, a produto visa substituir o BPA, ou Bisfenol A, usado em revestimentos de latas e garrafas que contenham alimentos e bebidas. Pequenas quantidades de BPA podem passar para o alimento, gerando preocupações entre alguns consumidores e defensores da saúde, apesar das garantias de reguladores americanos e europeus de que é seguro.

“Conseguimos extrair um polímero natural da pele do tomate, e com ele produzimos um tipo de laca para proteger os alimentos embalados em latas metálicas. Pode ser usado para embalar tomate, ervilha, carne, peixe, todos os tipos de alimentos”, disse Angela Montanari, líder de embalagens na Estação Experimental da Indústria Alimentar em Parma, Itália.

Originalmente apoiado pela União Europeia, o projeto está sendo tocado por um grupo que inclui uma grande empresa familiar italiana, uma importante processadora de alimentos também italiana e um fabricante de revestimentos industriais. O grupo está construindo uma fábrica piloto em Mântua, na Itália, para a produção.

O Instituto Wyss de Engenharia Biologicamente Inspirada, em Harvard, extraiu o polissacarídeo quitosana da casca de camarões e lagostas, combinando-a com fibras da seda para criar uma alternativa para embalagens plásticas chamada Shrilk.

“Podemos colocá-lo em diferentes camadas, como a asa de um inseto, e mostrar que é possível fazer folhas parecidas com filme plástico e que são muito mais fortes”, disse Robert Cunningham, diretor de desenvolvimento de plataforma no Instituto Wyss.

Cunningham disse que o Shrilk poderia ser usado para fazer caixas de ovos ou embalagens para alface. Ele afirmou que algumas grandes empresas haviam manifestado interesse no produto, mas que o custo ainda não é competitivo. “O próximo passo é a indústria começar a participar e mudar a economia”, disse ele.

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Segmento de suplementos alimentares está em alta

Indústria cresceu 10% no ano passado e setor projeta faturamento superior a R$ 1,1 bilhão em 2020

Ricardo Chicarelli

O empresário do ramo Fernando Faidiga afirma ter percebido mudança de comportamento nos clientes: "Há 12 anos achavam que era bomba"

O Brasil é um dos países que mais crescem no segmento de suplementos alimentares. Em 2015, o mercado aumentou 15%, faturando R$ 752 milhões, com 2,5 milhões de consumidores. A estimativa é de que 2016 supere a marca, chegando a 18% (o balanço é divulgado em junho). A indústria, por sua vez, alcançou um faturamento de R$ 1,49 bilhão, em 2016, o que representou um crescimento de 10% em relação ao ano anterior.

O Brasil conta com 8.000 pontos de venda, entre lojas especializadas (body shops), farmácias, lojas virtuais (e-commerce) e lojas de produtos naturais. As e-commerces apresentaram um incremento de vendas maior do que as lojas físicas.
Dentro do segmento, a nutrição esportiva é o que mais se destaca. Se o mercado mantiver a taxa de crescimento anual em torno de 9%, a previsão é que o faturamento do setor ultrapasse a marca de R$ 1,1 bilhão, em 2020, de acordo com a Abenutri (Associação Brasileira de Empresas de Produtos Nutricionais).

Segundo o presidente da Abenutri, Marcelo Bella, o Mercado Livre é uma ferramenta que vem impulsionando o crescimento dos pequenos varejistas. Em 2001, quando começou a alavancada do setor, havia no mercado 14 grandes playeres com faturamento anual de US$ 19 milhões. Hoje, são 460 playeres. "Quem ganha com isso é o consumidor, que encontra mais ofertas e melhores preços tanto nos espaços físicos como digitais", afirmou Bella.

Potencial
Bella destaca que a média de crescimento do mercado vem flutuando entre os 15% e 18% anuais, mas já chegou a 28%. "Estima-se que 50 milhões de pessoas pratiquem atividade física no País, e apenas 10% tomem suplemento alimentar. O potencial de crescimento é grande", afirmou o presidente da Abenutri.

O relatório do Euromonitor International aponta que os produtos à base de proteína tiveram crescimento de 16%, em 2015, e são os campeões de venda, respondendo por 68% do mercado de nutrição esportiva. Em seguida, vêm os aminoácidos e energéticos, com 15% cada um; e hipercalóricos, com 2%. A pesquisa mostra, ainda, que 80% dos consumidores são jovens, entre 15 e 30 anos e homens. As lojas físicas correspondem a 50% dos canais de venda, farmácias, 30%, e 20% das compras são pela internet.

"Temos que conscientizar a população de que suplemento esportivo não é esteroide anabolizante. Muito ao contrário, são produtos seguros e de eficácia comprovada por estudos científicos, com benefícios reais à saúde de atletas e de pessoas que buscam mais qualidade de vida", defendeu Bella.

NOVOS PRODUTOS
O presidente da Brasnutri (Associação Brasileira dos Fabricantes de Suplementos Nutricionais e Alimentos para Fins Especiais), Synésio Batista da Costa, afirma que o suplemento é um negócio promissor no Brasil. "O setor em breve passará para um novo patamar de desenvolvimento. Em 2017, é fundamental continuarmos otimistas em relação ao cenário econômico e acreditamos que o segmento continuará crescendo".

A indústria teve um crescimento de 10% em 2016, comparado com o ano anterior. Costa afirma que os investimentos em P&D (produção, pesquisa e desenvolvimento) também contribuíram para a boa performance da indústria. Todo ano, são apresentados lançamentos inovadores para o mercado nacional, como: novos sabores e texturas para as barras de proteína, sobremesas fit, desenvolvimento de novos aromas para o famoso whey protein (proteína do soro o leite), entre outros.

"Para as empresas, o investimento em pesquisa e desenvolvimento é o fator fundamental de diferenciação no mercado. Existe um olhar atento para a inovação, e o setor consegue alcançar com êxito as tendências internacionais. O mercado de suplementos se revela um campo fértil de pesquisa e oportunidades comerciais", diz Costa.

CONSUMIDORES
O empresário Fernando Faidiga, dono da Vita Point Nutrição Esportiva, percebe uma mudança de comportamento dos consumidores. "Doze anos atrás, as pessoas achavam que suplemento era bomba. Poucas pessoas faziam acompanhamento com nutricionista. Hoje, está crescendo a cultura de que é um produto alimentar. Temos idosos e crianças entre os consumidores, encaminhados por nutricionistas", conta Faidiga.

Essa mudança vem contribuindo para manter o volume de vendas da loja, apesar da expectativa para este ano ser de estabilidade nas vendas. "Não estamos com expectativa de crescimento. Devemos ficar no empate", prevê o empresário.
No primeiro trimestre, a empresa sentiu uma leve queda no faturamento. "Não sofremos tanto porque não repassamos os reajustes para os nossos clientes", comenta Faidiga.

A matriz e o centro de distribuição da empresa ficam em Londrina, e ele tem mais duas lojas em Maringá e Ibiporã (Região Metropolitana de Londrina). Além dos clientes de varejo, Faidiga também vende no atacado, principalmente para pequenas cidades. "Essas vendas caíram mais", afirma.

Aline Machado Parodi
Reportagem Local

Naturaltech trouxe novidades em chocolate saudável para todos os gostos

Consumidores e lojistas puderam experimentar sabores e conhecer a nova linha de produtos

A Feira Naturaltech que ocorreu em São Paulo apresentou ao público grandes novidades na área de doces, principalmente em chocolates. A Genevy Chocolates Especiaisapresentou o lançamento da linha Lion Gourmet, chocolates feitos com açúcar de coco, que possui baixo índice glicêmico, é um açúcar 100% natural, que não é processado e nem contém conservantes, e é rico em vitaminas do complexo B e minerais como ferro, zinco, magnésio e potássio.

Além disso, no estande o público pode conferir as várias opções de produtos que são zero lactose, caseína, glúten, soja; zero proteína animal e oleaginosas; zero gordura vegetal fracionada ou hidrogenada e gordura trans, e livre de ingredientes geneticamente modificados, além de não conter conservantes e espessante. Em outras palavras, diabéticos, alérgicos, vegetarianos ou veganos, pessoas que estão no período sabático da dieta ou que querem manter a boa forma não precisam se abster das delícias do chocolate.

Segundo Gisele Camargo, Gerente Comercial da Genevy, quando um chocolate sem leite é consumido não existe o sofrimento animal através da ordenha e nem a contribuição indireta ao desmatamento desenfreado para a agropecuária, que hoje é um dos principais responsáveis pelo aumento de gás carbônico na atmosfera. “Por isso a Genevy tem em seu portfólio diversas composições e muitas inéditas no cenário brasileiro, que vão de 40% até 99% cacau, com opções zero açúcar adoçados com sucralose ou Stévia (adoçante natural), açúcar demerara, açúcar mascavo (açúcar que não passou pelo processo de refino), açúcar de coco (baixo índice glicêmico) e também opções com proteína vegetal. Com todos esses diferenciais, o objetivo é fabricar além de um chocolate inovador, um chocolate que agregue muito sabor e excelente textura ao seu paladar e que seja saudável e seguro para toda a família, sempre de fabricação própria, não tendo contaminação de rastros por maquinário”, completa.

As demais linhas da marca, que também estarão expostas no estande – que estará na esquina da R1 46-50 – são: BellaButterfly puro, com 55% cacau e Only4 (Puro, Chia, Cranberry, Nibs e Flor de Sal) que podem ser ambos com açúcar de coco. Já para aqueles que não querem ou não podem consumir açúcar, as opções podem ser o ChocoFitness puro e com 55% ou 75% cacau e sem açúcar. Outra alternativa, neste caso, é o StéviaChoco de 55%, 66%, 77%, 88% ou 99% cacau e adoçado com Stévia. Já quem prefere algo com açúcar, porém mais saudável, a dica pode ser o ChocoFree, com açúcar mascavo. Com apenas 9,7 g de açúcares tem também o Zeromilk, que é puro e tem 40% cacau, sendo o mais doce das linhas.

A Genevy Chocolates Especiais é pioneira – desde 2007- na fabricação exclusiva de chocolates saudáveis e veganos. “Nosso objetivo é ser referência do chocolate sem leite e que as pessoas tenham em mente que existe um chocolate voltado para elas; um produto que elas se identifiquem”, conta Camargo. Para saber mais, acesse o site www.chocolatesgenevy.com.br.

Fonte: Assessoria de Imprensa

Anvisa proíbe lote de azeite Lisboa

A punição à marca se deu com base em laudo realizado pelo Adolfo Lutz por apresentar diversas características acima das faixas recomendadas

Por Da Redação

12 jun 2017, 16h04

A Anvisa proibiu a distribuição e comercialização do lote 26454-361, (válido até 23/05/2019) do azeite extra virgem Lisboa após desempenho insatisfatório em teste de qualidade do produto.

Nesta segunda-feira, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) proibiu a venda de um lote de azeite de oliva extra virgem da marca Lisboa, fabricado pela Natural Óleos Vegetais e Alimentos Ltda. A resolução foi publicada no Diário Oficial da União.

A decisão foi motivada por um laudo de análise fiscal emitido pelo Instituto Adolfo Lutz, com resultado insatisfatório por apresentar características sensoriais, perfil de ácidos graxos, determinação de ácidos graxos monoinsaturados, determinação de ácidos graxos poli-insaturados e pesquisas de matérias estranhas acima das faixas recomendadas para o produto azeite de oliva extra virgem marca Lisboa, lote 26454-361, (válido até 23/05/2019).

A medida determina a proibição da distribuição e comercialização do lote em questão em todo o território nacional.

Reincidente

O azeite Lisboa já havia sido reprovado em teste realizado pela Proteste por adulteração do produto, com adição de outros óleos vegetais, o que não é permitido por lei. Isso significa que o azeite não tinha apenas a gordura proveniente da azeitona – o que o classifica como extravirgem – e põe em risco uma das propriedades primordiais do azeite: favorecer a saúde.

Em outro teste de qualidade, dessa vez realizado pelo Ministério da Agricultura, três lotes do produto foram “desclassificados” por não atenderem a um ou mais limites dos parâmetros do Anexo III da IN MAPA nº 01/2012 (Relacionados à IDENTIDADE do produto). Ou seja, não pode ser considerado como azeite.

O azeite de oliva virgem pode ser classificado em três tipos: o extra virgem (acidez entre 0,8% e 2%), virgem (acidez menor que 0,8%), lampante (acidez maior que 2%). Os dois primeiros podem ser consumidos in natura, mantendo todos os aspectos benéficos ao organismo. O terceiro, tipo lampante, deve ser refinado para ser consumido, quando passa a ser classificado como azeite de oliva refinado.

O que diz a empresa

Em nota enviada ao site de VEJA por e-mail, a Natural Alimentos disse:

“Desde fevereiro deste ano a Natural Alimentos não comercializa o azeite de oliva Extra Virgem, Virgem e tipo Único Lisboa. Entretanto, em respeito aos trabalhos desenvolvidos por Veja e aos nossos consumidores, e mesmo não comercializando o produto citado há mais de quatro (4) meses, acreditamos ser importante informar a vocês que não fomos informados a cerca de avaliações e análises realizados e ou solicitadas pela Anvisa. Não sabemos dos resultados obtidos, quem recolheu, qual lote foi analisado e em qual condição a amostra foi recolhida. Ou seja, a Natural Alimentos não teve sequer direito e também condições de se defender.

A Natural Alimentos cumpre restritamente a nossa legislação em todos os aspectos em que atua. Somos uma empresa Brasileira de 12 anos, possuímos mais de 150 colaboradores (diretos e indiretos). O nosso time de profissionais incluindo engenheiros e técnicos em alimentos, administradores, gestores em saúde alimentar, especialistas em tecnologia e produção, trabalha com a missão de produzir produtos de alta qualidade e facilitar a vida do consumidor.”