América Latina trabalha em código de conduta para frear desperdício de alimentos

AFP
07.06.17 – 20h02

Com o objetivo de frear o “imoral” desperdício de alimentos, a América Latina trabalha para promover um “código de conduta” que unifique critérios para reduzir as perdas na indústria alimentícia, afirmaram nesta quarta-feira, em Santiago, especialistas da FAO.

A região, que desperdiça 30% do total de sua produção de alimentos, pretende contribuir para frear o descontrole global que impera na hora de ativar mecanismos para evitar que se percam alimentos que podem erradicar a fome, disse à AFP Tania Santivañez, coordenadora regional de sistemas alimentares da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO).

A América Latina vai promover no Comitê de Segurança Alimentar Mundial da FAO em julho um “código internacional de conduta”, que busca harmonizar critérios e apontar os papéis e as responsabilidades do Estado, das empresas e de distribuidores (e outros atores da rede de produção e reprodução) que permita que os países gerem normas” efetivas, explicou a especialista.

Santivañez e especialistas de vários países reunidos nesta semana em Santiago no terceiro diálogo regional sobre prevenção e redução de desperdícios de alimentos, trabalharam na capacitação de parlamentares que legislarão sobre a problemática na região.

Eve Crowley, representante da FAO no Chile, destacou que na América Latina “o que se perde e desperdiça nos alimentos somente durante venda é mais do que o necessário para alimentar todas as pessoas que passam fome na região”, aproximadamente 36 milhões de pessoas.

“É imoral ter esse nível de desperdício”, afirmou.

Santivañez lembrou que na América Latina se perdem 127 milhões de toneladas de alimentos por ano, um número que pode ser reduzido à metade em 2030 para cumprir os objetivos de desenvolvimento sustentável.

Pesquisa mostra que produtos orgânicos são consumidos por 15% da população

07/06/2017 22h44 Camila Boehm – Repórter da Agência Brasil

Cerca de 15% da população urbana consumiu algum produto orgânico nos últimos dois meses, segundo pesquisa divulgada hoje (7) pelo Conselho Brasileiro de Produção Orgânica e Sustentável (Organis). A maior procura por este tipo de produto (34%) está na Região Sul, que ultrapassa o dobro do consumo nacional. Os dados foram divulgados no primeiro dia da 13ª Feira Internacional de Produtos Orgânicos e Agroecologia (Bio Brazil Fair), que vai até domingo (11), na Bienal do Ibirapuera, na capital paulista.

“Precisávamos ter o perfil por região, com consumo, costumes e percepção do consumidor de orgânicos. Essa pesquisa ajudará nas estratégias comerciais dos produtores, empresas e varejistas. Se há cerca de 600 feiras orgânicas mapeadas no Brasil e, a cada ano, o crescimento do setor chega em 20%, temos um potencial de aumento do consumo”, disse Ming Liu, diretor executivo do Organis.

Os produtos orgânicos mais consumidos são verduras, legumes e frutas. Seis em cada dez consumidores consomem verduras orgânicas. Os legumes e as frutas são escolhas de uma em cada quatro pessoas. Entra as outras opções disponíveis ao consumidor de orgânicos estão produtos como carnes, chocolates, sucos, leites, laticínios, biscoitos, shampoos, sabonetes e tecidos.

Os produtos orgânicos mais consumidos são verduras, legumes e frutasFernando Frazão/Arquivo/Agência Brasil

Orgânico

Para ter o selo do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) que reconhece como produto orgânico é necessário seguir alguns critérios, como ter certificação por organismos credenciados pelo ministério, sendo dispensado da certificação os produzidos por agricultores familiares que fazem parte de organizações de controle social cadastradas no Mapa.

Pela legislação, considera-se produto orgânico, seja ele in natura ou processado, aquele que é obtido em um sistema orgânico de produção agropecuária ou oriundo de processo extrativista sustentável e não prejudicial ao ecossistema local.

Consumo

Entre os motivos apresentados na pesquisa para o consumo neste segmento, os entrevistados citaram questões relacionadas à saúde. A associação entre alimentos orgânicos e saúde foi citada por seis em cada dez pessoas (64%). Indicações de consumo da mídia e de profissionais da saúde também se destacaram, chegando a 15% das pessoas.

“Existe um grande interesse dos consumidores, os empreendedores e empresários estão visualizando essa oportunidade e a feira [Bio Brazil Fair] é um indicativo de que tem mais produtos disponíveis no mercado”, disse Liu. No entanto, ele ressalta que é importante a conscientização dos consumidores sobre as características dos orgânicos e sobre a regulamentação.

O varejo convencional é o principal local de compra dos produtos orgânicos. Cerca de 60% das pessoas vão até os supermercados e aproximadamente 25% compram em feiras. No entanto, o mercado de orgânicos tem ainda lojas especializadas em produtos naturais, compra direto com o produtor e os clubes de compras coletivas, que são ainda uma promessa, na avaliação do Organis.

Marcas

A pesquisa chegou à conclusão que, para os consumidores, não há uma marca associada de forma sólida ao mercado de produtos orgânicos no país, porque 84% dos entrevistados não souberam citar uma marca específica. “Para nós o que foi uma surpresa é que desses 15% [de pessoas que consumiram orgânicos], 85% não lembraram da marca do produto que consumiram. Então eles não fidelizaram ainda com uma marca”, disse Lui.

Segundo a entidade, existe uma grande disposição para consumir mais produtos orgânicos, mas o preço foi citado como o maior limitador para o aumento do consumo. A falta de preços acessíveis foi citada por 62% dos entrevistados como impeditivo. A falta de lugares próximos foi a segunda causa mais citada (32%), seguida por falta de conhecimento (11%). Apesar de haver um movimento crescente para o consumo de orgânicos, 25% das pessoas não estão interessadas em mudar o hábito de consumo convencional.

Feita pela Market Analisys, a pesquisa entrevistou 905 consumidores de orgânicos, sendo adultos com idades entre 18 e 69 anos, de São Paulo, de Rio de Janeiro, de Salvador, de Belo Horizonte, de Brasília, de Curitiba, do Recife, de Porto Alegre e de Goiânia.
Edição: Fábio Massalli

Fabricantes buscam adaptação à nova demanda por alimentação fora do lar

Em meio a redução nos volumes, indústria ainda precisa correr atrás de novas exigências como alimentos mais saudáveis, produtos inovadores e questões ligadas à imagem dos fornecedores

São Paulo – A indústria alimentícia tem buscado adaptações com o objetivo de atender às recentes mudanças no segmento de alimentação fora do lar (food service), ao mesmo tempo em que os brasileiros reduzem as refeições feitas na rua.

"O mercado de alimentos passa por um importante processo de mudança e adaptação às necessidades e expectativas dos clientes. Nunca vimos um esforço tão consistente [do setor] nesse sentido", afirma a diretora executiva Libbra Consultoria, Cristina Souza. A empresa é especializada em marketing e gestão em foodservice.

A Concepta Ingredients, por exemplo, está investindo em uma linha de óleos mais saudáveis a partir de uma cadeia sustentável de produção, características com as quais a fornecedora espera garantir um diferencial competitivo no segmento.

"Queremos atingir os restaurantes classificados como gourmet e premium, nos quais a tendência tem sido buscar inovação e uma segmentação de alimentação saudável além dos vegetarianos", conta o presidente da Concepta, Ulisses Sabará.

Segundo ele, a economia e o cenário político do Brasil ainda afetam o segmento, mas o executivo vê tendências como saudabilidade e controle de rastreabilidade como mudanças definitivas.

Para a linha de óleos, a Concepta mapeou e fechou parcerias com 105 núcleos comunitários de produtores espalhados pelo Brasil. "E o fato dos produtos que oferecemos, num primeiro momento, atingirem a um público com maior poder aquisitivo também ajuda a garantir essa demanda", acrescenta ele.

Avaliação similar é feita pelo economista da Associação Brasileira das Indústrias da Alimentação (Abia), Denis Ribeiro. "Nos restaurantes e estabelecimentos que atendem um público de maior poder aquisitivo, a demanda se mantém, mas no restante há uma acomodação em função da queda na renda e do desemprego", explica ele.

A Faleiro Food Services, consolidada no segmento, vem adaptando o portfólio às novas exigências do mercado, conta o diretor Antônio Faleiro Neto.

"Sempre buscamos lançamentos para entrar em novos mercados, mas, neste ano, estamos lançando principalmente uma nova linha com produtos de menor teor de sódio e baixo valor calórico", diz ele.

Faleiro Neto observa ainda um crescimento da demanda por refeições prontas para o varejo, enquanto a alimentação fora do lar cresce menos do que em anos anteriores.

"Começamos a ver que a linha de pratos prontos para o varejo cresceu em volume, porque as famílias começaram a migrar o consumo para dentro dos lares e isso ajuda a explicar porque a demanda dos restaurantes teve redução", comenta o executivo da Faleiro.

A BRF não vê queda no segmento, mas nota mudanças, de acordo com a gerente comercial de food service da empresa, Joicelena Fernandes.

"O que podemos observar de mudança nesse setor é a tendência de busca por alimentos mais saudáveis. Nos últimos anos, a BRF tem olhado atenciosamente para esse movimento do mercado e investido em inovação e renovações no portfólio de nossas marcas, buscando atender aos desejos do consumidor", disse ela, por e-mail ao DCI.

O aumento das refeições feitas dentro de casa também puxa as vendas por delivery, observa o presidente do Instituto Foodservice Brasil (IFB), Alexandre Guerr "O delivery tem ganhando cada vez mais espaço. Isso é muito importante, pois a alimentação fora do lar está entrando nas casas".

Imagem

O consultor da assessoria especializada em inovação Mandalah, Murilo Bueno, indica que a preocupação com a origem dos alimentos também está avançando. "A alimentação consciente passa por atos considerados coletivos, que é a preocupação em saber de onde os alimentos vêm".

Os escândalos recentes envolvendo frigoríficos no País têm acelerado o avanço de exigências de rastreabilidade para a cadeia de food service.

"O problema recente de falta de credibilidade em relação aos grandes fornecedores tem gerado uma procura maior dos clientes por informações sobre a origem dos alimentos", afirma Neto. A Faleiro deve emitir em breve um posicionamento oficial sobre sua cadeia de fornecedores, acrescenta.

Jéssica Kruckenfellner

Kibon apresenta lançamentos de inverno

Anunciantes 6 de junho de 2017

Mesmo com a aproximação da estação mais fria do ano, a Kibon promete “aquecer” o mercado com 9 novidades, nas linhas Magnum, Fruttare, Clássicos, Kids e Potes.

“Duas vezes por ano, buscamos criar receitas que atendam as diferentes ocasiões de consumo para continuar sendo a marca preferida dos consumidores. Queremos estar cada vez mais próximos e presentes na vida das pessoas proporcionando momentos ainda mais felizes e gostosos!”, afirma Roberto Antunes, Diretor de Marketing de Kibon.

A marca Magnum traz um complemento para sua linha de Pâtisserie Francesa, lançada em 2016 com os sabores Magnum Petit Gatêau e Magnum Crème Brûlée. A edição Magnum Tarte Aux Pommes traz um sorvete de baunilha com toque de canela, misturado com sorvete de maçã e coberto pelo chocolate branco belga de Magnum, com pedacinhos crocantes de canela.

Magnum também lança o box Mini Magnum, que traz os sabores chocolate branco e clássico ao leite na versão mini. Cada caixinha vem com cinco mini picolés. As novidades estão disponíveis pelo Brasil em supermercados selecionados.

Já na linha Fruttare, a marca trouxe de volta para o portfólio o sorvete Caseiro Morango, combinação de leite com pedaços de morango de verdade. A versão volta em edição limitada, disponível em todo o Brasil.

A linha clássica recebeu duas novidades: Kibonbon Coco e Kibonbon Morango. O Kibonbon Coco é um sorvete de coco, coberto pelo chocolate Kibon. O Kibonbon Morango é recheado com sorvete de morango cremoso, coberto com chocolate e granulado.

E para alegrar as crianças, a marca traz para a linha infantil uma novidade fruto de mais uma parceria entre Unilever e Mondelez: novo Max Bubbaloo. O famosos chiclete agora virou um picolé sabor tuti-frutti e com recheio cremoso.

Já para os amantes da linha potes, a Kibon apresenta três novidades: o Kibon Mousse nas versões Maracujá, Limão e Chocolate.

Yanti Produtos Orgânicos traz parceiros e o projeto Praça da Terra para a 13ª BIOFACH em São Paulo

Sucos orgânicos Yanti

A 13ª BIOFACH, feira Internacional de Produtos Orgânicos e Agroecologia, é considerada o maior evento de negócios de produtos orgânicos da América Latina. Na ocasião, de 07 a 10 de Junho, os visitantes poderão adquirir produtos e conhecer mais sobre a Yanti Produtos Orgânicos que produz sucos de frutas, molhos de tomate e vários outros itens orgânicos, além de distribuir produtos de parceiros como frutas congeladas, vinagres e laticínios, todos com certificação.
Para a feira, a empresa ainda traz um lançamento, o Melado de Maçã, produto vegano, 100% vegetal, que vem para atender um mercado carente por alternativas naturais e orgânicas para adoçar sucos, café e chás, e para compor diversas receitas.
Atendendo lojas e restaurantes, a Yanti também procura manter uma relação estreita com o consumidor final, e fomenta a agricultura familiar em Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Curitiba, com projetos de expandir por todo Brasil. São essas famílias que fornecem a Yanti produtos que são comercializados in natura e processados para serem, em seguida, distribuídos nos vários canais de venda onde a empresa atua.
Localizada em Santa Catarina, a Yanti distribuiu seus produtos, e de seus parceiros, na Praça da Terra em Florianópolis, e em diversos outros espaços no Sul e Sudeste do País. Com uma proposta diferenciada de combinação de sabores, a Yanti possui um portfólio amplo de produtos, que estarão expostos na 13ª BIOFACH.
Melado de maçã, suco de maçã, suco de maçã com gengibre, suco de laranja com gengibre, suco de maçã com mirtilo, suco de laranja com mirtilo são algumas das opções diferenciadas que a Yanti traz para o mercado de orgânicos.
E não são apenas as combinações de sabores diferenciados e a agricultura familiar que colocam a Yanti a frente no mercado de orgânicos. O processo de extração a frio do suco de maçã, que mantém o sabor da fruta e os nutrientes intactos, é chave para o produto ser o carro chefe da Yanti, o que ainda garante uma forte parceria com os principais produtores de maçã do sul do país.
Para a feira, a Yanti ainda traz seus principais parceiros como A Leiteira, Maçãs Ito e Vinagre São Francisco e o projeto Praça da Terra que, além da comercialização de orgânicos, promove eventos, cursos e disponibiliza uma cozinha completa, usada para provocar experimentações culinárias com os produtos que distribui.
“O objetivo era de termos um espaço coletivo que unisse empresas orgânicas voltadas para o fomento da produção, comercialização justa e consumo consciente de alimentos e agregar um espaço aberto a discussões que promovam ideias de colaboração, e aperfeiçoamento humano”, explica Enrico Canciani, um dos idealizadores e fundadores da Praça da Terra em parceria com Matteo Centazzo.
Para visitar a feira e o stand da Yanti, que fica na Rua 03 – Stand 91, você precisa se credenciar na recepção do evento, já que o credenciamento antecipado pelo site esta encerrado.
Para conhecer mais sobre a Yanti e sobre a Praça da Terra, acesse:
http://www.yanti.com.br e http://www.facebook.com/yantiorganicos
http://www.facebook.com/pracadaterra/ e http://www.instagram.com/organicospracadaterra/

Entrevistas e mais informações com CR Agenciamento, Comunicação e Eventos – cragenciamento@gmail.com

Exportações de produtos orgânicos do Chile para o Brasil alcançam US$ 1,6 mi

06/06/2017 às 17:29

Referência mundial na elaboração de produtos orgânicos de altíssima qualidade, o Chile traz ao Brasil um grupo de produtores e fornecedores de itens orgânicos nativos para participar da Bio Brazil Fair | Biofach America Latina 2017, em São Paulo.

Na categoria dos artigos exóticos despontam o alho negro Chilote – iguaria gastronômica produzida exclusivamente no Chile – , que é altamente reconhecida por sua mistura de sabores de aceto balsâmico, melaço, ameixa preta e tâmara, com notas que remetem ao Umami, conhecido como o quinto gosto do paladar humano; e o Rosehip, fruto obtido a partir de espécies rosáceas que é rico em flavonóides, vitaminas do complexo B, aminoácidos e vitamina C.

Também entre os destaques estão as berries orgânicas: framboesa, mirtilo e amora, frutas dotadas de ricas propriedades nutritivas, antioxidantes e anti-inflamatórias, com produção certificada sob os altos padrões de segurança internacional.

Além dos alimentos, evidencia-se a produção proveniente de matérias-primas orgânicas cultivadas e extraídas em processo manual para fins cosméticos e/ou terapêuticos, que apontam para uma tendência crescente do segmento estético: a busca por produtos de origem 100% natural. Dentre eles, destacam-se óleos essenciais e ervas desidratadas à base de variedades vegetais como Eucalipto, Lavanda, Sálvia, Alecrim e Tomilho.

Devido à demanda internacional, 95% da produção orgânica do Chile é destinada à exportação. A maior oferta se concentra em produtos mais elaborados, que concentraram 63% dos envios realizados em 2016. Entre eles estão frutas e hortaliças congeladas e desidratadas; conservas, polpas e pastas de frutas e legumes; azeite de oliva e vinho. No quesito de volume de exportações do Chile, as frutas orgânicas ocuparam o 2º lugar nos envios registrados pelo país em 2016, destacando-se principalmente mirtilos, maçãs e kiwis. Em outras categorias, ervas medicinais e mel também ocuparam lugar de relevância.

Nos levantamentos em cifras do último ano, as exportações de produtos orgânicos chilenos alcançaram US$ 268 milhões, com envios destinados aos mercados prioritários para o Chile: Estados Unidos, Canadá, Holanda, Reino Unido, Nova Zelândia, China e Suécia.

País de grande riqueza ambiental e condições geográficas privilegiadas para a produção de bens exportáveis de alta qualidade, o Chile vem reafirmando sua posição como um dos grandes fornecedores de produtos para o Brasil e busca ampliar sua participação por meio dos “frutos” de uma agricultura orgânica de alta qualidade.

“As exportações de produtos orgânicos chilenos para o Brasil chegaram à US$ 1.601.236 em 2016, resultado que reflete perfeitamente os esforços em alavancar nossa oferta orgânica ao mesmo patamar de confiabilidade e admiração já conquistado pelos itens chilenos como vinhos, frutas secas, azeites e produtos do mar, que seguem ocupando a mesa dos brasileiros”, comenta María Julia Riquelme, do ProChile Brasil, instituição do Ministério de Relações Exteriores do Chile responsável pela promoção de exportações do país.

Visando ampliar os contatos e promover parcerias entre os principais players brasileiros e chilenos do setor de orgânicos, pela primeira vez empresários estarão no Meeting Point Chile, espaço destinado à recepção e realização de reuniões com representantes das principais empresas do segmento. Para reforçar o propósito de ampliar o acesso do empresário brasileiro às informações sobre a produção orgânica do Chile, os representantes também realizarão visitas guiadas dentro da feira e irão conhecer pontos de venda estratégicos para o mercado.

***Todos os dados informados têm como fonte a Inteligência Comercial do ProChile, com dados do Banco Central do Chile, do Serviço Nacional de Aduanas e do Ministério de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior do Brasil.

ProChile

Escritório comercial do Chile no Brasil, o ProChile apoia a promoção das exportações de bens e serviços chilenos, além de contribuir na atração de investimentos estrangeiros e no fomento do turismo do país. Com mais de 40 anos de experiência e uma rede de mais de 50 escritórios comerciais no mundo, o ProChile apoia empresas chilenas a participarem das mais importantes feiras e conferências internacionais, bem como eventos em que empresários de diferentes regiões do mundo se reúnem para estreitarem relações comerciais. Mais informações: http://www.prochile.gob.cl.

12º Simpósio Latino-Americano de Ciência de Alimentos

04 a 07 de novembro de 2017

Agência FAPESP – O 12º Simpósio Latino-Americano de Ciência de Alimentos (SLACA) será realizado de 4 a 7 de novembro de 2017 no Centro de Convenções e Ginásio Multidisciplinar da Unicamp, em Campinas (SP).

Com o tema “A Ciência de Alimentos e seu impacto no mundo em transformação”, o evento abordará outras áreas, tais como nutrição, saúde, medicina, engenharia de alimentos e tecnologia de alimentos.

Segundo os organizadores, o evento “consolida a importância da Ciência de Alimentos como base para o desenvolvimento de uma nova forma de produção de alimentos processados, aproveitamento de alimentos in natura e a sua correlação com prevenção de doenças, saúde e fator de bem estar”.

George Cavender (University of Georgia), Gláucia Pastore (Unicamp), Karsten Kristiansen (University of Copenhagen), Eduardo Agosín Trumper (Pontíficia Universidad Católica de Chile), Juliana de Moura Bell (University of California – Davis), Jorge Mancini Filho (Universidade de São Paulo), Juscelino Tovar (Lund University) e Vincenzo Fogliano (Wageningen University) serão alguns dos pesquisadores palestrantes.

Interessados em apresentar trabalhos podem enviar resumos até 30 de junho.

Mais informações: http://2017.slaca.com.br/br/node/201.

Bodebrown lança nova versão da Cerveja do Amor

06 de Junho de 2017

Com o clima de romance no ar, na proximidade com o Dia dos Namorados, a cervejaria Bodebrown lança uma nova versão de sua festejada Cerveja do Amor. A criação sazonal é ideal para os apaixonados, sendo vendida apenas em datas especiais. A nova receita que chega as lojas tem um teor alcoólico mais alto: 14%. A receita tem base de um saison belga com amoras, em uma coloração de vermelho claro e baixo amargor, ideal para harmonizar com a gastronomia asiática, massas e bacalhau. Tem uma edição de 4 mil garrafas, numeradas e seriadas. Já podem ser encontradas na loja da Bodebrown e em bares e empórios especializados.

A cerveja surgiu como uma prova de amor. A criação de Samuel Cavalcanti, fundador da Bodebrown, foi uma homenagem à namorada, que reclamava dele passar muito tempo na cervejaria e pouco com ela. Em um ato romântico, surgiu a Cerveja do Amor, que acabou entrando para a linha da cervejaria. "É uma cerveja para celebrar o amor em todas as suas formas, valorizando boas relações, gentileza, cordialidade. E, por que não, para amar a própria cultura cervejeira", comenta Cavalcanti.

Luiz Gonzaga ilustra latas da cerveja Schin para festas de São João

A cerveja Schin, que faz parte do portfólio de Brasil Kirin, traz ilustração de Luiz Gonzaga, o Rei do Baião, nas latas comemorativas da festa de São João.

A agência que concebeu a ideia de homenagear Gonzagão foi a NewStyle, enquanto a Leo Burnett foi a responsável por desenvolver a campanha de divulgação.

Além das ilustrações, as embalagens da cerveja ganham a assinatura “São João do jeito que o povo gosta”.

Nos principais pontos de venda da Bahia serão comercializadas latas temáticas de 350 mililitros, e em Pernambuco, embalagens de 473 mililitros. Ao todo, serão produzidas mais de três milhões de latas.

Coca-Cola lança plataforma que investirá R$3 milhões em iniciativas sociais

Terça-feira, 6 de junho de 2017

A Coca-Cola Brasil acaba de lançar a plataforma de investimento social privado Movimento Coletivo. Até o fim de 2017, serão destinados R$3 milhões, por meio de chamadas públicas, para iniciativas que alavanquem causas como acesso à água, educação nutricional e equidade de gênero e raça.

Do total, R$600 mil serão para o primeiro edital que pretende viabilizar soluções inovadoras para o acesso e tratamento de água para comunidades de baixa renda. As inscrições estão abertas para universidades, empresas, inovadores, startups e desenvolvedores de soluções, e acontecem até 7 de julho no site da plataforma.

“A água é o recurso mais precioso para a vida humana, assim como para o negócio da Coca-Cola Brasil. Por isso, para além de ampliar ações relacionadas à eficiência em fábricas, conservação e reposição de bacias, estamos fortemente engajados em mobilizar colaboradores, parceiros e a sociedade para ampliar o acesso e tratamento à água de forma segura e sustentável para comunidades rurais e urbanas de todo o Brasil”, afirma Pedro Massa, diretor de valor compartilhado da Coca-Cola Brasil.

Pelo edital, até dez ações poderão ser selecionadas e implantadas, em projetos pilotos, com organizações de acesso à água. A partir da avaliação do seu impacto e potencial, poderão ser disseminadas para outras comunidades. A iniciativa faz parte do programa e aliança Água+ Acesso, lançado em março, realizado em parceria com Banco do Nordeste, Fundación Avina, Instituto Trata Brasil e WTT (World-Transforming Technologies).

A chamada busca soluções para os principais desafios mapeados e diagnosticados com as organizações de acesso à água parceiras, que atuam em mais de duas mil comunidades e beneficiam cerca de 600 mil pessoas das regiões Norte e Nordeste: SISAR Ceará, Projeto Saúde e Alegria, Rede SISAR/Centrais Bahia e Fundação Amazonas Sustentável.

Esta será uma plataforma de longo prazo e contará com um conselho independente externo, com caráter deliberativo. Formado por notáveis de diversos setores, o conselho estará envolvidos ao longo de todas as etapas até a seleção das iniciativas e soluções a receberem recursos.

Os conselheiros são: Ana Carolina Querino, da ONU MULHERES, Gisela Solymos do CREN (Center for Nutrition Recovery and Education), Luciana Aguiar do PNUD-ONU (Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento), Daniel Izzo do Vox Capital, Heiko Hosomi Spitzeck da Fundação Dom Cabral, Celia Cruz do Instituto de Cidadania Empresarial e André Degenszajn, do Instituto Ibirapitanga.