Novas cervejas da Colorado levam frutas como graviola e uvaia

Os quatro rótulos priorizam os ingredientes nacionais
Por Saulo Yassuda
2 jun 2017, 17h27

Uvaia, grumixama, graviola… Essa frutas, comuns em solo nacional, são conhecidas por apenas 10% dos brasileiros, de acordo com pesquisa on-line feita pelo Instituto QualiBest, encomendada pela cervejaria Colorado. Já as “de sempre” como banana, maçã e laranja se mostram as preferidas de 57% dos nativos do país, de acordo com a enquete.

Na mais recente linha de cervejas, que foram lançadas entre dezembro e fevereiro, a Colorado elegeu justamente os frutos (injustiçadamente) menos conhecidos para dar toque extra à bebida. São quatro rótulos envasados em garrafas de 600 mililitros — o preço sugerido é de R$ 17,90. Algumas das pedidas podem se provadas no formato chope no Bar do Urso, o espaço da marca em Pinheiros.

Vamos às cervejas. A Rosália é uma fruit beer que leva no processo de maturação grumixama, amora do mato e cereja do rio para conferir toque ácido e ao mesmo tempo adocicado na pedida. A chamada Murica é uma cream ale, estilo bem carbonatado, que leva a graviola na composição. Do tipo session IPA, a Eugênia mostra toda uma pegada refrescante, com uvaia na receita.

A quarta e última da lista é a Nassau, uma white IPA com uma fruta mais conhecida em todas as regiões do país que as citadas acima, o caju, adicionado com lúpulo no fim da fervura da mistura.

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IBGE: “Carne Fraca” gerou impacto na indústria de alimentos em abril

02/06/201711h46

Rogério de Santis/Futura Press/Estadão Conteúdo

A produção da indústria de alimentos caiu 16,4% em abril, na comparação com o mesmo mês do ano passado, sob efeito de uma série de impactos negativos. Foi a maior queda de toda a série histórica da Pesquisa Industrial Mensal – Produção Física (PIM-PF), iniciada em 2003.

A Operação Carne Fraca, desencadeada pela Polícia Federal em março e que provocou restrições à exportação de carnes, afetou o resultado de abril, disse o gerente da coordenação de indústria do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas), André Macedo.

Mas o maior impacto no resultado da indústria de alimentos foi a queda na produção de açúcar. Houve um atraso na moagem da cana devido a fatores climáticos no período, segundo o economista do instituto.

Outros itens também foram importantes para puxar para baixo a produção de alimentos em abril, de acordo com o IBGE. O mês teve dois dias úteis a menos que abril de 2016 e ainda teve uma elevada base de comparação, já que a indústria alimentícia havia crescido 13,5% em abril de 2016, ante abril do ano anterior, o que foi o segundo melhor resultado de toda a série histórica, na comparação com igual mês do ano anterior.

Em abril, a retração no segmento como um todo apresentou-se de forma bem espalhada em relação a igual mês do ano anterior. Cerca de 83% das atividades industriais do setor de alimentos mostraram recuo na comparação com abril do ano passado.

Macedo lembrou que há um mercado consumidor interno reprimido, principalmente devido ao mercado de trabalho em deterioração. "Esse é um aspecto interno que afeta os resultados", disse o economista.

Consumo de orgânicos cresce 34% no DF e movimenta R$ 35 milhões

Além das 51 feiras do varejo, agora há espaço só para atacadistas. Número de produtores deve dobrar

postado em 05/06/2017 06:01

Marlene Gomes – Especial para o Correio /

Para Marcelino e Abadia, que trabalham em 14 hectares em Samambaia, é preciso cultivar respeitando o ambiente e as pessoas

O mercado de produtos orgânicos do Distrito Federal não para de crescer. A produção estimada de hortaliças e frutas orgânicas é de 8.200 toneladas, por ano, o que representa um crescimento médio anual de 34%. Há, aqui, 45 mil pessoas que consomem somente produtos orgânicos. De olho nesse nicho, que movimenta R$ 35 milhões por ano, o setor vem se estruturando. Atualmente, 200 propriedades já são certificadas ou cadastradas com o selo orgânico. Outras 200 propriedades estão sendo preparadas para entrar nesse mercado.

No fim dos anos 1980, a feira orgânica na quadra 306 Sul, com seis produtores, era o único ponto de referência para dezenas de pessoas que buscavam produtos para uma alimentação alternativa, livre de agrotóxicos. Hoje, já são 51 feiras de agricultores orgânicos espalhadas pelo DF. A estimativa é que existam 150 pontos de vendas desse tipo de produto, localizados em diversos estabelecimentos comerciais, como supermercados e mercearias. Mas a demanda é bem maior que a oferta.

Referência

“O DF é a unidade da Federação que mais cresce, e investe, em produtos orgânicos. Para nós, pesquisadores e técnicos, o consumo de produtos orgânicos nunca foi moda e, sim, uma tendência para o futuro”, diz Roberto Guimarães Junqueira, coordenador de Agroecologia e Produção Orgânica da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater – DF).

Desde quarta-feira, as Centrais de Abastecimento do Distrito Federal (Ceasa-DF) têm um espaço dedicado aos produtos orgânicos, fornecidos no atacado para supermercados e restaurantes. A expectativa é que esse novo espaço movimente em torno de R$ 200 mil por mês. “Antes, só o varejo era atendido”, explicou o presidente da Ceasa-DF, José Deval.

A tendência para o consumo de produtos orgânicos foi registrada em estudo realizado pela Emater em 2005 e que até hoje é referência para os técnicos. Pesquisa feita pela empresa em 557 domicílios de 25 regiões administrativas do DF identificou o nível de consumo e o potencial de mercados para os produtos orgânicos, com foco na cadeia produtiva até chegar ao consumidor.

O resultado mostrou que 78% dos entrevistados passaram a consumir orgânicos por considerar os produtos mais saudáveis e nutritivos, 73% destacaram que o cultivo não agride o meio ambiente e 54% viram como vantagem o respeito às normas trabalhistas. Além disso, quase 50% responderam que os produtos tinham boa aparência; 40% destacaram o sabor e o aroma diferenciados dos produtos.

O engenheiro Marcelino Barberato e a esposa, Abadia, dentista, compraram, no início dos anos 1980, um terreno de 14 hectares na área rural de Samambaia. O casal pretendia plantar hortaliças, verduras e frutas de forma natural. Três décadas depois, o sítio Gerânium é referência no DF no estudo e na aplicação de hortas agroecológicas.

Não basta, a eles, a produção livre de agrotóxicos, fertilizantes ou adubos químicos, ricos em diversidade de vitaminas e sais minerais. Barberato aposta na diversidade de culturas e adota técnicas de produção que não agridam o meio ambiente. “É preciso trabalhar o solo, a água, o ar, de forma que haja integração e equilíbrio do sistema e os produtos tenham saúde. O manejo das plantas é diferenciado e existe cuidado até mesmo com as pessoas que estão cuidando das plantações. Elas precisam trabalhar satisfeitas para colher um produto saudável e saboroso. Quando nos alimentamos com um produto saudável, ficamos melhores”, avalia o agricultor.

Certificação exige auditoria

Para que possam vender seus produtos no Brasil como orgânicos, os produtores precisam cumprir uma série de exigências burocráticas. Devem ter certificação por auditoria e pelo Sistema Participativo, além do cadastramento de produtores orgânicos por Organização de Controle Social (OCS), feito diretamente no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA). As feiras podem ter produtos provenientes das três modalidades.

Na certificação por auditoria, uma instituição faz a checagem de métodos e processos e compara com a legislação federal. Na certificação participativa, feita por Organismo Participativo de Avaliação da Conformidade Orgânica (OPAC), os próprios agricultores se organizam e efetivam o processo baseado na legislação vigente, sob avaliação constante do MAPA. Em Brasília, existe a OPAC Cerrado.

Já a OCS é composta somente por agricultores familiares e a venda só pode ser realizada diretamente ao consumidor. Nesse caso, não existe a certificação e o produtor não pode vender para terceiros. Mas a organização deve ser cadastrada no MAPA, que avalia e acompanha os processos, verificando se a mesma executa adequadamente as averiguações de conformidade orgânica, e se os produtos têm rastreabilidade e qualidade compatível com a legislação de produção orgânica. No DF existem seis OCS’s, em diversas regiões.

Associação

Criada em 1988, a Associação de Agricultura Ecológica (AGE) é pioneira no DF na agricultura orgânica, atuando desde a produção, a comercialização, a legislação até a fiscalização. A entidade reúne sócios produtores e sócios consumidores de alimentos produzidos em sistemas agroecológicos. “A associação surgiu pelos ideais de um grupo de ambientalistas e agrônomos. Hoje temos 15 produtores”, explica a presidente da entidade, Teresa Cristina Correa.

O número de adeptos desse tipo de consumo não para de crescer, por diferentes razões. Joana Mota era menina quando a mãe, Rosana, teve câncer de mama. Para complementar o tratamento convencional, o médico indicou também uma alimentação com produtos livres de agrotóxicos, porque o organismo da paciente estava mais sensível. A mãe se curou da doença e Joana nunca mais abandonou os orgânicos, incorporando de vez esse tipo de alimento ao seu modo de vida.

Hoje, aos 25 anos, Joana compra hortaliças e frutas, uma vez por semana, em uma feira agroecológica na Asa Norte. “É uma questão de escolha. Conheço e quero contribuir com essa cadeia produtiva”, explicou Joana.

A Universidade de Brasília (UnB) realiza uma série de pesquisas visando ao aperfeiçoamento da produção orgânica. “Em nossas pesquisas, avaliamos o sistema produtivo como um todo”, explica a professora da Faculdade de Agronomia e Medicina Veterinária, Ana Maria Resende Junqueira.

Na inovação de produtos, destaca-se a pesquisa para a confecção de papel e de composto orgânico proveniente da casca de pequi. Isso resulta em embalagens ecológicas para produtos provenientes do extrativismo do cerrado. “A casca de pequi representa 62% do fruto. Portanto, sua utilização em novos produtos retira resíduos do meio e pode auxiliar no aumento de renda de pequenos agricultores extrativistas”, explicou a professora. Ela destacou também avanços nas pesquisas para a inovação, com o estudo sobre o uso de extratos de plantas para o manejo de pragas.

Com preços e sabores variados, produção de Licor do Desterro está em alta

A produção de licor aquece a economia baiana no período junino
por
Antonio Marcio

Publicada em 02/06/2017 09:39:07
A produção de licor aquece a economia baiana no período junino. A bebida, uma das queridas e consumida nesse período pode ser encontrada nas feiras, supermercados, padarias e em residências de bairros populares. No Convento do Desterro, o mais tradicional da capital, a produção está a todo vapor. Com preços e sabores variados, as freiras produzem a bebida há vários anos. Localizado no bairro de Nazaré, em Salvador, a produção no Convento está em alta.

De acordo com a Coordenadora de Produção do Licor, irmã Aparecida dos Santos, (51), “este ano, (2017), serão produzido 500 litros da bebida. Jenipapo e Rosas são os mais procurados pelos clientes e já estão sendo comercializados por R$ 45.00 o litro”, disse.

Ainda de acordo com a Coordenadora, “em relação ao ano passado, (2016), que teve uma produção de 800 litros, esse ano (2017), houve uma queda na produção devido à seca, comprometendo a colheita das frutas”, falou.

Pela primeira vez no Convento do Desterro, a advogada Desirée Gantois, (45), foi comprar o licor por indicação da amiga, a comerciante Anadjara Carvalho, (43), que todo ano compra a bebida. “Esse licor daqui é maravilhoso”, concluiu.

A mais de 30 anos fabricando e vendendo licor na cidade de Itajuípe, Região Sul da Bahia, conforme dona Fátima Rosário Ninck, (64), “por enquanto a venda está devagar, nesse ano (2017), aproximadamente 1.000 litros foram produzidos. O destaque é o licor de Mel de Cacau, que é um dos mais procurados e estão sendo comercializados por R$ 30.00 o litro”, relatou.

A Tribuna foi às ruas de Salvador para saber como anda a procura do licor nos estabelecimentos comerciais. Segundo o comerciante, Luciano Barbosa, (35), “a demanda ainda está devagar, devido à greve dos vigilantes, e com isso algumas agências bancárias não estão funcionando”, comentou.

Também de acordo, o comerciante Edvaldo Alves (58), “as vendas estão devagar devido à crise e a greve dos vigilantes, que está comprometendo o funcionamento dos bancos”, pontuou.

Procon inicia recolhimento de molho de tomate com pelo de roedor em Alagoas

Órgão averigua se produtos ainda estão sendo comercializados nos supermercados

Agência Alagoas

A Superintendência de Proteção e Defesa do Consumidor de Alagoas (Procon/AL) iniciou uma fiscalização em supermercados nesta sexta-feira (2), com intuito de recolher unidades do lote L25 20:54 M3-1 do molho de tomate da marca Heinz Brasil S.A, que, segundo Ministério da Justiça e Segurança Pública, contém fragmentos de pelos de roedores acima do limite tolerado pela legislação.

De acordo com o órgão de defesa do consumidor de Alagoas, os fiscais passarão os próximos dias fazendo a verificação nas prateleiras dos supermercados e mercados.

“Se for o caso, os produtos colocados em questão serão recolhidos por nós também. Como se trata de alimento, o risco à saúde do consumidor é uma realidade e, por isso, devemos agir rapidamente”, explicou o assessor jurídico do Procon/AL, Cesar Caldas.

O lote do molho foi fabricado em janeiro deste ano e abrange vinte e dois mil produtos distribuídos em território nacional. Apesar de a empresa ser a responsável por retirar os produtos de circulação, o Procon de Alagoas julga essencial verificar se o recolhimento está sendo devidamente cumprido.

“Recebemos um ofício informando que o fornecedor não seguiu os padrões determinados por lei para as campanhas de recall, então, vamos verificar pessoalmente se há algum produto contaminado à venda nos supermercados. Pedimos também para que os consumidores redobrem a atenção na hora da compra. É importante checar se o produto não pertence ao lote específico”, pontua o superintendente do Procon/AL, João Neto.

Safepork 2017 será no Brasil

O principal evento internacional que aborda a produção de carne suína segura será realizado pela primeira vez no Brasil. Em sua 12ª edição, o Safepork ocorrerá em Foz do Iguaçu-PR, de 21 a 24 de agosto, reunindo especialistas com a finalidade de contribuir para a inocuidade de produtos de origem suína numa perspectiva integrada, dentro do conceito da fazenda à mesa. Esse fórum de discussão aborda os temas atuais discutidos sobre a inocuidade de produtos de origem suína no âmbito do mercado internacional.

A organização do Safepork 2017 é da Confederação Brasileira de Veterinários Especialistas em Suínos – ABRAVES Nacional, em parceria com a Embrapa Suínos e Aves e Universidade Federal do Rio Grande do Sul. O evento já ocorreu nos Estados Unidos (Iowa, Califórnia e Maine), Dinamarca, Alemanha, Grécia, Itália, Canadá, Holanda e Portugal. “É a primeira vez em que o evento será organizado fora do eixo Europa-América do Norte, o que permitirá trazer os importantes tópicos de discussão sobre o tema inocuidade dos produtos de origem suína desde a produção até a mesa do consumidor para o público da América Latina”, comentou a pesquisadora da Embrapa Jalusa Deon Kich, presidente do evento.

O público alvo do evento compreende técnicos que atuam no setor de produção de suínos e na indústria de carne suína, nos órgãos reguladores, de defesa e de inspeção, bem como pesquisadores da área. Serão quatro dias de debates por meio de workshops, palestras, fórum de discussão e apresentação de trabalhos científicos.

Para o primeiro dia estão confirmados dois workshops. Pela manhã o tema abordado será a “Modernização da Inspeção de Carne Suína”, com participação do Dr. Lis Alban, chefe do Danish Agriculture & Food Council (DAFC) e professor adjunto da University of Copenhagen – Denmark, e com a auditora fiscal agropecuária do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Dra. Elenita Ruttscheidt Albuquerque. À tarde, o workshop será sobre a “Inovação na cadeia produtiva de suínos: novas tecnologias em diagnóstico, dados e monitoramento”, com o Dr. Alasdair J C Cook, da University of Surrey – United Kingdom, e Dra. Diana Meemken, da University Halle-Wittenberg.

A abertura oficial do evento está marcada para o segundo dia, dia 22, pela manhã, com a palestra “A importância da cadeia de produção de suínos e os desafios a serem enfrentados”, com a chefe geral da Embrapa Suínos e Aves, Dra. Janice Reis Ciacci Zanella. Em seguida, ocorre a palestra “Toxoplasma gondii e o papel da carne suína”, com a Dra. Sara Monteiro Pires, da Technical University of Denmark. Ainda pela manhã ocorre a sessão “Epidemiologia de patógenos transmitidos por alimentos e zoonoses na cadeia produtiva de suínos”.

A programação da tarde inclui a palestra “Resiliência na cadeia de insumos e produção de carne suína na perspectiva da inocuidade dos alimentos”, com a Dra. Lis Alban, da Danish Agriculture & Food Council (DAFC) e University of Copenhagen – Denmark. Nesta tarde a sessão será sobre “Monitoramento e controle de patógenos transmitidos por alimentos no pré-abate e no pós-abate – incluindo educação do consumidor – e seu impacto econômico”.

No dia 23, a palestra da manhã será sobre “Transmissão de resistência a antimicrobianos entre suínos e humanos: verdades e mentiras”, com o Dr. Luca Guardabassi, da Ross University School of Veterinary Medicine in St Kitts, West Indies. Ainda pela manhã estão marcadas duas sessões. Uma delas sobre “Antimicrobianos na produção de suínos, resistência a antimicrobianos, estratégias alternativas ao uso de antimicrobianos” e outra sobre “Detecção de perigos na carne suína e inovações na cadeia produtiva de suínos: diagnóstico, dados e monitoramento”.

À tarde, no dia 23, ocorre a palestra “O uso da avaliação de risco como base para o controle de Salmonella na carne suína”, com o Dr. Maarten Nauta, da Technical University of Denmark. Também estão marcadas duas sessões: “Inspeção de carne suína, qualidade, higiene, inocuidade e preservação” e “Avaliação de risco e comunicação de risco na inocuidade dos alimentos”.

Para o último dia do evento, dia 24, a programação inclui o fórum de discussão sobre “Segurança dos Alimentos: perspectiva comercial, econômica, social e política”, coordenado pelo o Dr. Marcelo Miele, chefe adjunto de Transferência de Tecnologia da Embrapa Suínos e Aves, onde serão abordados assuntos como: “Custos de produção de suínos nos principais países produtores, custos de biosseguridade e de medicamentos e impacto nos custos totais, tendências gerais nos países membros da InterPIG”; “Comércio internacional da carne suína, restrições, requisitos e desafios enfrentados pela indústria brasileira”; “Tendências tecnológicas na produção de suínos e na segurança alimentar dos suínos, o seu impacto futuro nos custos de produção”; “Custo social das doenças transmitidas por alimentos”.

A programação completa e informações sobre o evento podem ser acessadas aqui.

Kopenhagen lança produto com gradação de cacau para o Dia dos Namorados

04/06/2017

Os apaixonados de plantão já podem iniciar os preparativos para a data mais romântica do ano. O Dia dos Namorados já está chegando e a Kopenhagen preparou um lançamento muito gostoso e especial para os consumidores presentearem a pessoa amada: a Degradé de Corações.

Com uma embalagem romântica e muito charmosa, o lançamento da marca traz cinco bombons em formato de mini corações com gradações de cacau: chocolate branco, chocolate branco sabor frutas vermelhas, chocolate ao leite, chocolate amargo sabor morango e chocolate amargo 70% cacau.“Chocolate é uma paixão nacional. Por isso, para o Dia dos Namorados, pensamos em um produto que trouxesse diferentes sabores, desde o tradicional ao leite até o amargo e com alto teor de cacau. Tudo isso atrelado a uma caixa moderna e romântica”, afirma Maricy Gattai Porto, diretora de Marketing do Grupo CRM.

Sucesso de vendas no Dia das Mães, a Kopenhagen dará continuidade à Doces Mensagens. O produto possui quatro bombons variados e uma mensagem carinhosa embaixo de cada chocolate para surpreender a pessoa amada. Para tornar a caixa ainda mais presenteável, a marca usou moldes de pedras preciosas nos bombons simbolizando o presente como se fossem verdadeiras joias.

Os produtos de Dia dos Namorados estarão disponíveis na loja do Manaíra Shopping, em João Pessoa. Conheça o portfólio completo no site:www.kopenhagen.com.br .

Integrativa Comunicação

Fispal Food Service 2017

jun 2nd, 2017 Luis Orsolon Feiras e Eventos

O maior encontro do setor de alimentação fora do lar, sorveteria e cafeteria profissional na América Latina chega à sua 33ª edição, firmando as feiras Fispal Food Service, Fispal Sorvetes e Fispal Café como o principal acontecimento do segmento. As feiras acontecem entre 6 e 9 de junho no Expo Center Norte, em São Paulo (SP).

Serão mais de 1.500 marcas em exposição e uma programação que inclui o Fórum Gestão à Mesa, o inédito Espaço VegNice – exclusivo sobre alimentação vegana – e o Espaço Tendências Tecnológicas.

Na Fispal Food Service, será possível conhecer o que há de mais recente e inovador em soluções para restaurantes, bares, lanchonetes, pizzarias, distribuidores, lojistas e toda a cadeia do segmento food service, como é chamado o mercado de alimentação fora do lar.

Além das novidades em maquinário, equipamentos, acessórios e utensílios, a Fispal Food Service promoverá atividades voltadas à gestão, ao conhecimento e conteúdo, que serão capitaneadas por importantes nomes do setor. Ronaldo Ayres, famoso mestre pizzaiolo conhecido como Senhor Pizza, encabeça o projeto Escola da Pizza, com conteúdo que trata de gerenciamento de estoque, práticas de manipulação de alimentos, atendimento ao cliente, inovação e técnicas de venda. Rogério Shimura, referência em panificação no Brasil e padeiro do ano pela Revista Veja SP, comandará atividades direcionadas a gestores e proprietários de padarias e indústrias de panificação.

TABLET-GARÇOM E MESA EDUCATIVA 

Dedicado a inovações para atualização e modernização dos estabelecimentos comerciais, o espaço Tendências Tecnológicas irá apresentar, por meio de palestras e encontros, produtos e soluções inovadores que já são realidade pelo Brasil, de forma que ampliem a competitividade no mercado através de experiências positivas para o consumidor, economia para os estabelecimentos, informações estratégicas sobre o público, fidelização, sustentabilidade e otimização nos processos de atendimento e produção.

É o caso do Goomer, um tablet que fica na mesa para que o cliente visualize o cardápio do estabelecimento e faça o pedido quando quiser e da forma que mais gosta. Na prática, é um garçom dedicado e disponível 100% do tempo. Isso reduz atrasos de atendimento, melhora a qualidade do serviço e aumenta as vendas. De acordo com dados da empresa responsável pela programação do Goomer, ele já conseguiu impulsionar os resultados de muitos negócios de food service e torná-los mais eficientes: as casas reduziram custos e aumentaram as vendas em até 40%, dando mais autonomia para seus clientes fazerem os pedidos.

Outra solução inovadora que será apresentada no espaço Tendências Tecnológicas é o WiFire, cujo objetivo é estreitar o relacionamento entre os estabelecimentos e seus clientes, personalizando o atendimento para oferecer uma experiência de consumo diferenciada. O WiFire coleta os dados dos usuários no ambiente do estabelecimento e os cruza com feedbacks vindos de pesquisas de satisfação e informações das redes sociais, por exemplo, fornecendo ao proprietário da casa o maior número possível de detalhes sobre os clientes que estão presentes no local.

Para os restaurantes, pizzarias e bares que recebem muitas famílias com seus pequenos, a solução ideal é a Play Table, uma mesa digital, interativa e multidisciplinar para educar e divertir crianças a partir de 3 anos de idade. Colorida, ela possui design moderno, cantos arredondados e combina com qualquer ambiente, além de ser segura e resistente. Quem traz a novidade à Fispal Food Service é a empresa PlayMove, criada por dois empreendedores das áreas de tecnologia e brinquedos educativos.

VEGANISMO – ESPAÇO VEGNICE

Para sua edição 2017, a Fispal Food Service anuncia uma novidade: o Espaço VegNice. Atendendo a uma demanda atual, o novo espaço vegano da feira tem como objetivo entregar conteúdo essencial sobre a importância da adaptação dos cardápios dos estabelecimentos para oferecer alternativas ao consumidor vegano, segmento crescente no Brasil, onde a filosofia alimentar do veganismo tem encontrado muitos adeptos.

Os estabelecimentos estão preparados para esta nova onda?
No Brasil, não há dados sobre o número de praticantes do veganismo. Estima-se que 4% da população brasileira, cerca de 7,6 milhões de pessoas, seja de vegetarianos, muitos deles, veganos. Dados do Instituto Ipsos reforçam que 28% dos brasileiros têm procurado comer menos carne.

Quem comanda o espaço é a VegNice, organização que promove ações para levar ao público informação e conhecimento sobre o veganismo. Os especialistas vão apresentar dados do setor e maneiras de potencializar as vendas através da criação ou destaque de opções veganas. Também abordarão a importância de uma diferenciação no preparo deste tipo de refeição e as possibilidades de formatar um cardápio saboroso, variado e sem nenhum ingrediente de origem animal.

Além de enriquecedores conteúdos, os visitantes poderão realizar negócios com os expositores do Espaço VegNice e experimentar iguarias como a famosa coxinha de jaca. As palestras serão gratuitas e destinadas a empresários e profissionais do setor. Mais informações sobre a VegNice: www.vegnice.com.br.

FÓRUM GESTÃO À MESA

Reforçando sua missão de promover conteúdo de qualidade, a Fispal Food Service realiza o Fórum Gestão à Mesa, em parceria com a Abrasel (Associação Brasileira de Bares e Restaurantes).

No dia 7, serão discutidos temas como inovações no menu, atendimento ao público, a alimentação fora do lar como espaço de socialização e como atrair novos clientes e fidelizar aqueles já conquistados. Os temas serão conduzidos por profissionais de empresas como: Sebrae, Bob’s, Grupo Chalezinho e NB Steak.

Além de temas tradicionais de gestão, o Fórum vai apresentar também abordagens de estratégia, marketing, mídias sociais e gestão de pessoas. Arri Coser (foto), sócio da NB Steak, trará inspirações sobre os ‘Desafios e Oportunidades da Criação de uma Marca’.

No dia 8 de junho Percival Maricato, presidente da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes de São Paulo (Abrasel-SP) abre o evento tratando de um tema de grande repercussão no setor: a nova lei de regulamentação da gorjeta. Roberto Maciel, sócio do grupo Pax, apresentará os ‘Pontos Críticos de Êxito e Fracasso no Restaurante’.

Serviço:

Data: 6 a 9 de junho de 2017
Horário: De 6 a 8, das 13 às 21 horas; dia 9, das 13 às 20 horas
Local: Expo Center Norte

Site: www.fispal.com.br

Itaipava Premium reformula lata e apresenta nova identidade visual

Marcas Malzbier, Chopp e Zero Álcool também passam por mudanças

por PROPMARK

publicado em 01 de junho, 2017 – 08:52

A Itaipava Premium adotou uma nova identidade visual mudando não só a roupagem da lata, como também o logo. O objetivo é defender a ideia de clube para quem aprecia cerveja e reforçar a qualidade e modernidade do produto. A mudança é assinada pela agência FutureBrand. Com a mudança, a cerveja vai se diferenciar, de forma mais eficaz, da linha Pilsen.

“Depois de várias pesquisas, optamos por uma paleta de cores nobres, com composição autêntica e única na categoria: o cobre, que nos remete à valor de nobreza, acompanhado do creme e a cor azul em tom mais fechado” explica Arnaldo Bastos, project leader da FutureBrand.

“As duas versões da Itaipava eram muito próximas, visualmente falando. Agora, a Premium tem seus próprios elementos, que enfatizam os ingredientes de qualidade e proporcionam uma ideia de ‘recompensa’: ela é feita especialmente para aqueles que apreciam uma boa cerveja”, reforça a Gerente de Propaganda da marca, Eliana Cassandre.

A reformulação de embalagem também acontece em outros produtos da família Itaipava: a Malzbier, Chopp e Zero Álcool. A distribuição da Itaipava Premium com nova identidade visual já foi iniciada nos principais pontos de venda do país. O portfólio inclui as latas 269 mL, de 350 mL, long necks e as garrafas de 600 mL.

Mais de seis toneladas de queijo são apreendidas no Porto do Ceasa, na Zona Sul

01/06/2017 às 23:40

Rafael Seixas Manaus (AM)

Mercadoria que seria vendida em supermercados e nas feiras de Manaus foi considerada irregular pela Adaf; carga está avaliada em R$ 95 mil

Aproximadamente 6,6 toneladas de queijo, entre eles coalho, manteiga e muçarela, foram apreendidas na tarde desta quinta-feira (1°) no Porto da Ceasa, na Zona Sul de Manaus, durante uma ação da Polícia Rodoviária Federal e da Agência de Defesa Agropecuária e Florestal do Estado do Amazonas (Adaf). A carga estava avaliada em R$ 95 mil, segundo o presidente da Associação dos Produtores Rurais do Feirão da Sepror, Antonivaldo de Sousa (Asprofe), 41.

A alegação da Adaf é que o produto não está de acordo com as normas de procedência estipuladas pelo Ministério da Agricultura e Pecuária que, entre outras exigências, preconiza o manuseio do leite para a confecção do queijo em local próprio e inspecionado pelos órgãos de vigilância sanitária.

O presidente da Asprofe informou que o queijo estava vindo dos municípios de Careiro da Várzea e Autazes, que se destacam na produção de laticínios no Estado, e seria distribuído para alguns produtores do mercado interno da capital e na Feira da Manaus Moderna.

Segundo os produtores, todos foram pegos de surpresa, já que é tradição o queijo desses municípios serem comercializado nas feiras e supermercados da capital, movimentando por semana mais de R$ 1 milhão só com a venda do tipo coalho.

“Os produtores alegaram que o queijo foi jogado todo no chão. Eles deram uma notificação e levaram 3 carros e um caminhão onde os queijos estavam sendo transportados”, disse Antonivaldo, acrescentando que todo o produto apreendido é de aproximadamente 20 criadouros.

“Já estamos há muito tempo pedindo a legalização de pequenas indústrias de queijo no Estado. Isso não está acontecendo, não passam um padrão para os criadouros seguirem, então não podem fazer isso. Não há no Estado queijo nenhum legalizado. Ou a gente senta para legalizar ou assim fica difícil. Vamos pedir para o pecuarista vim até Manaus discutir o setor. Uma crise dessa e fazem isso. O setor não tem incentivo”, complementou.

Durante a apreensão, alguns produtores donos do queijo embargado, registraram o produto que ficou na barreira da PRF.