Cervejaria promove curso online para fabricação de cerveja

04/01/18 às 15:14 Da Redação Bem Paraná com assessoria

A premiada cervejaria Bodebrown promove uma nova edição do seu curso online de fabricação de cerveja na panela. O conteúdo é voltado aos iniciantes que vão começar a desbravar as primeiras receitas. Um dos fundadores da Bodebrown, o cervejeiro Samuel Cavalcanti é quem ministra as aulas. Para adquirir o curso, pode-se acessar loja.bodebrown.com.br/curso-online-de-cerveja-na-panela-iniciante.

O curso aborda desde os primeiros passos, como a descrição dos equipamentos necessários, insumos cervejeiros, e moagem do malte. As aulas seguem então pela brassagem, filtragem, fervura, resfriamento, fermentação e maturação. As aulas vão abordar ainda o envase e como armazenar a produção. Um dos exemplos práticos incluídos é a receita da Perigosa Baby IPA, cerveja vencedora da medalha de ouro no Festival Brasileiro da Cerveja em Blumenau, em 2016.

Sobre a Bodebrown

Com mais de 150 medalhas e troféus conquistado em festivais pelo mundo todo, a Bodebrown é a primeira cervejaria escola do país, fundada em 2009. Conquistou o Trophy Gary Shepard de revelação no Australian International Beer Awards (Austrália) e alcançou dezenas de medalhas de ouro em variadas edições do Mondial de La Bière, na França, Canadá e Brasil. Recentemente, foi premiada com medalha de ouro no Festival Brasileiro da Cerveja em Blumenau.

Curso online para fabricação de cerveja da Bodebrown

Informações e inscrições: loja.bodebrown.com.br/curso-online-de-cerveja-na-panela-iniciante

JBS lança marca 1953 e reforça conceito premium ao cliente varejo

Objetivo é proporcionar uma nova experiência ao consumidor; expectativa é que a marca represente 30% do volume de vendas da categoria no primeiro trimestre de 2018.

São Paulo — Para atender à crescente demanda por carne bovina premium, a JBS Carnes lança a marca 1953. Composta por cortes oriundos de um blend de raças europeias, a nova marca chega às prateleiras do varejo este mês -— até então, os produtos premium da Companhia estavam disponíveis somente ao food service (restaurantes).

“As carnes mais nobres têm ocupado um espaço relevante na mesa dos brasileiros, que têm cada vez mais levado a experiência vivida em restaurantes para dentro de seus lares, seja para um jantar ou no churrasco com amigos. Acreditamos muito no potencial deste nicho no varejo e estamos trabalhando para fortalecer a facilidade de acesso do consumidor a esse tipo de produto”, ressalta Renato Costa, presidente da JBS Carnes no Brasil

A 1953 recebeu este nome em referência ao ano de fundação da Companhia. “Essa marca foi desenvolvida a partir do que há de melhor na genética de diversas raças de todo o mundo e traduz a tradição na produção de carnes de qualidade com a mais alta tecnologia e processos de ponta aplicados em todas as nossas fábricas”, destaca Costa.

Os produtos da 1953 contam com origem controlada da matéria-prima e cuidado com os mais altos padrões de qualidade em todo processo de produção, desde a seleção dos melhores animais – relacionada a uma política de compras muito exigente que considera apenas novilhas e machos castrados bem terminados -, e envolve tecnologia avançada, além de padronização e seleção dos melhores cortes.

Com a assinatura, “A Evolução do Paladar”, os produtos privilegiam a carne macia, saborosa e suculenta. “Fizemos um grande trabalho na construção de marca de carne bovina em um segmento que até então era commodity. Desde então, temos buscado evoluir em cortes e produtos que ofereçam uma nova experiência ao consumidor”, explica Renato Costa. “Queremos não só atender a quem busca por um alimento premium para todos os momentos, mas satisfazer os mais elevados desejos de um produto diferenciado, promovendo uma nova experiência”, complementa.

A nova marca chega às lojas de 400 varejistas em São Paulo e no Rio de Janeiro e a expectativa é que, no primeiro trimestre de 2018, a marca represente 30% do volume de vendas de produtos premium no segmento de carne bovina da Companhia.

Portfólio 1953 — O portfólio de produtos 1953 possui 14 cortes com padronização e refile diferenciados: Baby Beef, Bife Ancho, Bife de Chorizo, Maminha, Bombom de Alcatra, Fralda, Picanha, Filé Mignon, Chuck Eye Roll, Steak de Picanha, Vazio, Shoulder Steak, Coração de Paleta e Costela do Dianteiro.

Em janeiro, a JBS dará início ao trabalho de promoção nos pontos de venda com lâminas comerciais, folhetos de receita, wobbler e faixas de gôndola, além de ações de degustação e geladeiras personalizadas nas redes supermercadistas.

Leites UHT da Tirol passam a ser 100% produzidos no Rio Grande do Sul

Os leites UHT da Tirol agora também são 100% produzidos no Rio Grande do Sul. Um processo que tem início no campo com a produção e captação do leite, industrialização e distribuição do produto. Em busca de atender de forma eficiente e ágil as necessidades dos seus clientes, a Tirol fechou parceria com a Cooperativa Languiru com sede em Teutônia (RS), a fim de otimizar os processos e oferecer um produto ainda melhor para o consumidor do Sul.

De acordo com o Gerente de Controladoria e Custos da Tirol, Giovani Hartcoppf “A produção na cooperativa iniciou em novembro de 2017, com o envase de 100 mil litros por dia. A expectativa é que esse número dobre no segundo semestre de 2018.

Outro diferencial no processo é a parceria com a Sig Combliboc, que fornece embalagens de alta tecnologia, que protegem os alimentos e asseguram a qualidade por um longo período de tempo. Além disso, elas são ecologicamente corretas e quando comparadas com qualquer outro tipo de embalagem geram menor impacto ambiental, já que são feitas de 75% de celulose, um recurso renovável.

Baixo custo e pouco valor nutricional são receita de ultraprocessados

Para especialista, conceito de alimentos ultraprocessados confronta a indústria, que insiste em negar seus malefícios à saúde

Por Redação – Editorias: Ciências da Saúde

Salgadinhos, refrigerantes e biscoitos: alimentos ultraprocessados feitos com ingredientes de baixo custo e pouco valor nutricional – muito açúcar, sódio, aditivos e sal.  Produzidos com o intuito de serem “irresistíveis” e consumidos facilmente, esses alimentos oferecem riscos à saúde ao promover a obesidade, diabete e outras doenças crônicas relacionadas à alimentação.

Estudos sobre esses produtos e sua influência na saúde humana foram apresentados na revista científica Public Health Nutrition (volume 21, 2018), editada pela Sociedade Britânica de Nutrição. O número especial é dedicado à classificação criada pelo Núcleo de Pesquisas Epidemiológicas em Nutrição e Saúde (Nupens) da USP sobre o grau de processamento industrial de alimentos.

“É uma proposta metodológica que tem impacto no primeiro mundo”, afirma o professor Carlos Augusto Monteiro da Faculdade de Saúde Pública (FSP) da USP e membro do Nupens. Para ele, os artigos confirmam a hipótese sobre os ultraprocessados não serem saudáveis. Mais do que isso, o professor acredita que a classificação possui dimensão política, pois confronta a indústria alimentícia, que insiste em negar os malefícios desses alimentos à saúde.

A maioria das embalagens dos ultraprocessados verificados em um estudo na Austrália, por exemplo, trazia declarações nutricionais enganosas e os apresentava como “saudáveis”, apesar da alta prevalência de adição de açúcares adicionados e do questionável valor nutricional. Para a autora do estudo, o grau de declarações inadequadas ou imprecisas presentes é preocupante, particularmente em embalagens destinadas a atrair crianças.
Origem

A classificação denominada “Nova” foi proposta pela primeira vez em um artigo publicado em 2009 pela mesma revista. Desde então, vem sendo utilizada em estudos sobre sistema alimentar, dieta e saúde, em documentos técnicos de organismos internacionais, como a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO) e a Organização Pan-Americana de Saúde, na orientação de políticas públicas em alimentação e nutrição e na construção de guias nacionais para a promoção da alimentação saudável e sustentável.

O conceito é fruto do projeto temático Consumo de alimentos ultraprocessados, perfil nutricional da dieta e obesidade em sete países e se divide em quatro classificações. A primeira categoria é composta de alimentos in natura, que devem ser a base da alimentação, como frutas e hortaliças. O segundo grupo é formado por ingredientes relativos à preparação culinária, o óleo, sal e açúcar, por exemplo. Já o terceiro são os alimentos preparados com adição de sal, açúcar ou outras substâncias do grupo dois, são eles: queijo, pães, legumes em conserva, entre outros. A última categoria se refere aos ultraprocessados.

A publicação traz 26 artigos assinados por pesquisadores de universidades e centros acadêmicos de vários países, incluindo Argentina, Austrália, Brasil, Canadá, Chile, Colômbia, Estados Unidos, França, Inglaterra, México, Nova Zelândia, Líbano e Uruguai.

Os artigos publicados na revista Public Health Nutrition podem ser conferidos no site Cambridge Core.

Com informações da Assessoria de Comunicação da FSP

Blairo Maggi: o mundo não pode ficar sem o Brasil no fornecimento de alimentos

04/01/2018 19h00 Maiana Diniz – Repórter da Agência Brasil

Em entrevista exclusiva ao programa Nos corredores do Poder, da TV Brasil, que foi ao ar na noite desta quinta-feira (4), o ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Blairo Maggi, falou da importância do setor agropecuário para a balança comercial brasileira e sobre a importância do país no mercado mundial de alimentos.

“O mundo pode reclamar do Brasil em algumas coisas, mas o mundo não pode ficar sem o Brasil no fornecimento de alimentos. Isso é importante e nos dá mais responsabilidade, somos um player importante e o mundo hoje não vive sem a presença do Brasil”, avaliou, destacando que o país consegue, além de garantir a alimentação dos brasileiros, exportar alimentos para mais de 150 países. “O Brasil construiu nos últimos 40, 50 anos, uma revolução. Nós eramos na década de 70 importadores de alimentos e hoje somos exportadores.”

Carne Fraca

Em 2017, o valor bruto da produção nacional agropecuária foi de R$ 533,5 bilhões, um crescimento de 1,6% em relação a 2016. Mas, enquanto a agricultura cresceu 5,5%, a pecuária caiu 5,8% no período. O ministro explicou que um dos principais fatores que influenciaram na queda do valor da carne nacional no mercado internacional foi a Operação Carne Fraca, deflagrada pela Polícia Federal em 17 de março de 2017, que desarticulou um esquema de corrupção envolvendo fiscais agropecuários e donos de frigoríficos nos estados do Paraná, Minas Gerais e Goiás.

Segundo as investigações da PF, fiscais recebiam propina das empresas para emitir certificados sanitários sem fiscalização efetiva da carne, o que permitia a venda de produtos com prazo de validade vencido. Maggi reconhece que a Carne Fraca foi um desastre para a imagem da carne brasileira, que vinha sendo construída nas últimas décadas, pelo governo e pelas associações de produtores.

“Esse evento atrapalhou demais o Brasil e nós perdemos muitos mercados naquele período. Mas conseguimos ir reconquistando. E os mercados eles são disputados na base da botina, não tem nada de love [amor, em inglês] nesse processo. Então, quando um país percebe que você está em desvantagem, os compradores de lá tentam baixar o preço, e foi o que fizeram, baixaram o preço das carnes brasileiras e, para voltar a fazer as vendas, fomos com preços menores. Mas esses preços já estão sendo recuperados e nós vamos ver a pecuária ter um valor agregado maior”, disse.

O ministro disse que considera que o assunto já foi superado, que “todo mundo já aproveitou do que dava para aproveitar comercialmente”, e que “o importante é que o país recuperou os mercados que havia perdido e estamos ampliando esses mercados, estamos abrindo a Indonésia, entre outros países interessantes, e devemos voltar, agora em 2018, a vender para os EUA novamente”, concluiu.

Febre aftosa

Blairo Maggi também falou sobre a expectativa de que, até maio de 2018, o Brasil receba o Certificado de País Livre de Febre Aftosa com Vacinação da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE), o que vai permitir que o país passe a atuar em novos mercados. O ministro disse que essa é uma luta muito antiga do Brasil e que o esforço para a erradicação da aftosa no envolveu vários ministros, secretários, dezenas de governadores, secretários estaduais e produtores.

“Chegando nesse ponto, já estamos iniciando um outro projeto para que, até 2022 ou 2023, o país receba o certificado de país livre de aftosa sem vacinação. Significa que nossos técnicos, o sistema de controle, junto com os produtores, já chegaram a conclusão de que uma vez livre com vacinação, também podemos ser livres sem vacinação, pois não temos o vírus circulando no Brasil há muitos anos.” Segundo o ministro, o Brasil ganhará muito com isso, “o valor da nossa carne vai mudar, teremos outro status pra trabalhar”, disse.

Maggi explicou que a vantagem trazidas por esses certificados é a abertura de mercados hoje fechados para os produtos brasileiros.

“Nós hoje não podemos vender, para a maioria dos países do mundo, carne com osso, por exemplo. Temos que desossar toda a nossa carne porque no osso é que tem o risco de se levar o vírus para outro país. Então, Japão não compra nossa carne, vários só compram desossada, tem países extremamente exigentes, como os EUA, por exemplo, para quem não podemos vender carne com osso também, na grande maioria carne processada. Então isso vai abrir um mercado muito grande. E não é só no mercado de carne bovina, mas também de suína.”
Edição: Amanda Cieglinski

Com mais de 120 rótulos, 2º Floripa Beer Festival ocorre nesta quinta-feira

3 de janeiro de 2018 às 12:14

2º Floripa Beer Festival acontece até sábado (5), no Centro de Eventos Luiz Henrique da Silveira, em Canasvieiras

Em um ambiente climatizado e com mais de 5 mil m², o local oferece espaço kids e estacionamento para 800 veículos.

O 2º Floripa Beer Festival, maior festival de cervejas artesanais do verão, inicia nesta quinta-feira (4) e vai até sábado (5), no Centro de Eventos Luiz Henrique da Silveira, em Canasvieiras. Com mais de 120 rótulos, de 36 cervejarias catarinenses e gaúchas, este ano o evento tem ainda vinhos, espumantes e cachaças premiadas. Os shows diários trazem rock, samba e até a banda Cavalinho, a mais tradicional da Oktoberfest de Blumenau.

Em um ambiente climatizado e com mais de 5 mil m², o local oferece espaço kids e estacionamento para 800 veículos. A promoção é da Ampe Metropolitana, União Cervejeira e Sebrae-SC, com apoio do Senac, Abrasel, Fiesc, Convention Bureau, Acerva e Science of Beer Institute.

Da Região Metropolitana de Florianópolis participam as cervejarias Faixa Preta (Santo Amaro da Imperatriz), Cervejaria da Ilha (Florianópolis), Jester (Águas Mornas), Kairos (Florianópolis), The Liffey Brew Pub (Palhoça), Unika (Rancho Queimado), On Tap (São José), Bayer (Florianópolis), Sunset (Tijucas), Weinmann (São José), Cervejaria da Lagoa (Florianópolis) e Gallant (Florianópolis), que têm entre suas principais características a diversidade de estilos, com receitas e produção próprias.

Dez delas integram o Caminho Cervejeiro, rota turística criada com o objetivo de estimular a visita aos estabelecimentos, com apreciação das cervejas locais, integração com gastronomia e outros atrativos da região. O Caminho Cervejeiro é uma iniciativa da União Cervejeira e Ampe Metropolitana, com apoio do Sebrae-SC.

Nesta segunda edição, o evento tem a presença de outras cervejarias catarinenses, como a premiada Lohn Bier (Lauro Muller), Cervejaria 181 (Brusque), Al Fero (Nova Trento) Blend Bryggeri (Criciuma), Strauss Bier (Criciúma) e Linden Bier (Treze Tilias). A Lohn Bier e a Sunset Brew foram recentemente premiadas em Londres como as melhores cervejas do mundo em suas categorias, com a Catharina Sour de Uva Goethe (Lohn) e a Saison (Sunset).

Cada uma dessas 18 cervejarias convidará outra, de Santa Catarina e do Rio Grande do Sul, proporcionando maior diversidade de cervejas de qualidade para degustação, de todas as escolas cervejeiras do mundo, como a belga, americana, alemã e inglesa.

Outras bebidas, gastronomia e shows 

O 2º Floripa Beer Festival reservou espaço ainda para a comercialização de pequenas doses dos tradicionais e premiados espumantes e vinhos de altitude da vinícola Panceri, além das 15 cachaças premiadas no Concurso da Expocachaça 2017, evento em que as bebidas catarinenses levaram o maior número de medalhas.

O festival tem pratos especiais e exclusivos preparados pelo chef Leno Durrevald, da Trattoria Gastronomia Styllus. A praça de alimentação conta com hamburguers, hot dogs, pizza e food trucks gourmet. Outra presença confirmada é do Science of Beer Institute, instituição de ensino com sede em Florianópolis, responsável por promover cursos voltados ao mercado cervejeiro em todo o país desde 2013 e também em outros países da América do Sul.

Durante os três dias, renomados chefs apresentam pratos regionais à base de cerveja em Cook Shows. Na quinta-feira, às 20h30, o Chef Daniel Paiva, do curso de gastronomia do SENAC, comanda as atividades no espaço gourmet. Na sexta-feira, no mesmo horário, é a vez do Chef Leno Durrewald. No sábado, às 18h30, o chef Daniel Paiva volta ao espaço gastronômico.

No primeiro dia, a animação fica por conta das bandas Swing Manero (samba) e acústico Tonel e Negahalls (rock nacional). Na sexta-feira, mais rock com Os Capos (Máfia SA) e a Banda Billbird. No sábado, a atração é a Banda Cavalinho, diretamente da Oktoberfest de Blumenau, com brincadeiras como o chope em metro e serrador. Na quinta e sexta os portões abrem às 18 horas e os shows começam às 18h30m. No sábado, os portões abrem às 12 horas, com entrada gratuita até 15 horas, com ampla programação gastronômica, incluindo Beer Talks, Cook Shows e minicursos sobre degustações de cervejas e cachaças premiadas.

Ampe Metropolitana

A Associação dos Empreendedores de Micro e Pequenas Empresas e dos Empreendedores Individuais da Região Metropolitana de Florianópolis (Ampe Metropolitana) foi fundada em 09 de Abril de 2010. Atua para fortalecer o segmento no mercado, contribuindo para o aumento da competitividade e do desenvolvimento profissional e econômico da região.

União Cervejeira

Criada em 2014, a Associação de Microcervejarias da Região Metropolitana de Florianópolis (União Cervejeira) tem como objetivo criar um importante polo do segmento na região, através da promoção da cultura cervejeira, em ações tanto para o consumidor local, quanto para o turista. A já realizou três edições da Beer Week Grande Floripa, em São José.

SERVIÇO

Floripa Beer Festival 

Ingresso: R$ 20,00 (inteira) no site www.blueticket.com.br ou no local.Desconto de 50% pelo Clube de Assinantes de Jornais NSC e Clube ND para ingressos (inteira) comprados na bilheteria.

No sábado, entrada gratuita das 12 às 15 horas

Local: Centro de Eventos Luiz Henrique da Silveira – Canasvieiras – Florianópolis (SC)

Data: 4 e 5 de janeiro, das 18h à meia-noite e 6 de janeiro, das 12h à meia-noite

Shows a partir das 18h30

Paraíba tem 1ª cerveja registrada no Ministério da Agricultura

O Ministério da Agricultura liberou o registro para funcionamento da primeira cervejaria artesanal no Estado da Paraíba e ela está localizada na cidade de Patos. Desde a sexta-feira, dia 24, a cervejaria Váik, que existe desde 2012, deu início a uma produção de 3.000 litros por mês e destina uma parte do produto para o consumo de degustadores. Com o registro, segundo a empresa, a fabricação terá mais consistência jurídica, o que permitirá sua expansão.

O nome da cerveja veio de uma pesquisa cujo resultado apontou que o hidromel foi a primeira bebida alcóolica produzida pelo homem. A difusão dela foi feita pelos vikings e, aproveitando a pronúncia das três primeiras letras da palavra, os sócios batizaram a cerveja artesanal paraibana como Váik.

Paulo Canuto, químico industrial, cervejeiro e sócio da Váik, disse que é um momento muito importante não só para a empresa, mas também por ela ter o registro de funcionamento na cidade de Patos. Ele acredita que, a partir de agora, a empresa poderá se firmar cada vez mais em um mercado tão rico e competitivo.

O processo de pedido junto ao Ministério da Agricultura durava vários meses, pois as exigências e os trâmites burocráticos se fizeram necessários para validar a produção.

Paulo Canuto tem experiência em produção de cerveja. Ele trabalhou na AMBEV e depois que saiu da empresa multinacional decidiu produzir a cerveja usando matéria prima importada da Bélgica, Alemanha e da República Tcheca. Ele explicou que esses países são referência internacional na fabricação de cerveja.

“Agora temos um produto diferenciado no mercado…a Paraíba era o único estado do Brasil que não tinha a cerveja artesanal. A principal diferença da cerveja Váik são os produtos que a compõem. É um produto estudado e é uma cerveja puro malte”, relatou Paulo.

Redação com Paraibaradioblog

Mel Santa Bárbara tem novos projetos

Maior entreposto de mel do Estado, empresa mineira vai produzir alimentos funcionais

Helenice Laguardia

Tudo começou no sítio de um tio, no início da década de 80, em Santa Bárbara (MG), quando o estudante de ciências contábeis José Renato Fonseca Oliveira, 57, começou a mexer com apicultura. “Depois de um ano, vi que era um ótimo negócio e resolvi me dedicar”, conta o fundador da Mel Santa Bárbara, que trancou a faculdade no 4º período em Belo Horizonte e largou o emprego num escritório de contabilidade da capital. No Estado, a Santa Barbara é o maior entreposto de mel do Estado, segundo a Receita Estadual.

Com um investimento inicial equivalente a R$ 10 mil, Oliveira começou com sete colmeias e apurando o mel na cozinha da mãe Tereza. Depois, apareceram outros apicultores na cidade e ele montou uma associação para beneficiar o mel, e dois anos depois, adquiriu um terreno e construiu a sala para apuração do mel. “Com o passar dos anos, eu vi que tinha dificuldade para vender o mel em tambores e baldes, então resolvi montar um entreposto de mel que eu inaugurei em 1998”, lembra.

Alimentos funcionais. Com cerca de cinco toneladas de mel produzidas por semana, são mais de 90 SKUs (tipos de produtos) entre o mel em recipientes de vários tamanhos desde 250 grs até 1,4 kg para o varejo, além de baldes de 25 kg para atender as indústrias. Numa área construída de 1.600 metros quadrados num terreno de 2.600 m², a Santa Bárbara tem 50 funcionários, além de 300 parceiros apicultores que fornecem, por ano, em torno de 370 toneladas de mel.

Agora, depois de 35 anos de mercado, a marca Santa Bárbara vai produzir alimentos funcionais – ideia da filha e gerente administrativa Júlia Mackllani, 26 – que o pai aceitou investir. “Temos que diversificar para manter a marca consolidada no mercado”, defende Oliveira.

Júlia, que trabalha no negócio da família há um ano e meio, também inseriu o mel orgânico na linha de produtos devido à demanda do mercado. Agora, ela comanda o novo projeto. “Queremos expandir a linha para alimentos funcionais (farinhas, shakes, aumentar os encapsulados e produtos integrais). Estamos desenvolvendo esses produtos aqui mesmo. Atualmente, o projeto está em andamento na Anvisa”, explica a administradora de empresas.

Para o mercado de alimentos funcionais, novos maquinários estão sendo adquiridos, além da construção de um prédio anexo, a partir deste ano, para ficar pronto nos próximos três anos.

Diferencial

Sabor. A florada em Santa Bárbara faz o sabor do mel ser mais agradável, além da coloração que tem mais aceitação ante outras regiões. É a mistura de eucalipto com a florada silvestre de matas como a Mata Atlântica.

Retomada da economia poderá gerar mais negócios

Com presença em mais de 3.000 pontos de vendas, o Mel Santa Bárbara está em redes de padarias, supermercados, farmácias, sacolões e lojas de produtos saudáveis. “Estamos nas maiores redes de supermercados e farmácias: Drogaria Araujo é uma delas. Estamos também no Verdemar, Super Nosso, Mart Minas, Epa, Supermercados BH, Bahamas, Bretas e mais de 40 lojas no Mercado Central de Belo Horizonte”, enumera a gerente administrativa da empresa, Júlia Mackllani. Além disso, os produtos são vendidos na loja virtual melsantabarbara.com.br.

Além da abertura de novas lojas das redes de supermercados levando a um aumento no fornecimento, Júlia também acredita na recuperação econômica do país para impulsionar as vendas. “Como o mel não é um produto necessariamente de primeira necessidade, acredito que este ano vai ser melhor com a população recuperando a renda para comprar mais”, espera a executiva.

Para o fundador da Santa Bárbara, José Renato Fonseca, tem muito espaço para crescer no mercado interno e externo. “O mercado é aberto para exportação de mel em tambores. Não temos interesse. Queremos vender o mel fracionado com nossa marca (para outros países)”, explica o empresário.

A negociação atual, segundo Fonseca, é com uma grande rede dos Estados Unidos, o que deve sair ainda neste ano.

Com baixa procura na Ceasa, preços dos hortifrútis têm queda de 15%

Ceasa registrou queda nas vendas no primeiro dia de comercialização do ano. Diferente de anos anteriores, mesmo com a oferta baixa por conta do tempo, muitos produtores voltaram para casa com o carro cheio, pois as vendas foram fracas. Isso fez com que os produtos caíssem de preço. Cerca de 80% dos hortifrutigranjeiros comercializados na Ceasa tiveram redução nos valores.

Normalmente, neste período do ano, devido à queda na oferta de produtos, os preços tendem a subir, entretanto, desta vez a situação foi diferente no mercado livre do produtor de Uberaba, e a procura por mercadorias foi baixa. A situação é ruim para o produtor porque, além de vender poucos produtos, os preços caem. Já para o consumidor é interessante, pois deve encontrar produtos mais baratos nos supermercados e varejões.

De acordo com o orientador de mercado da Ceasa de Uberaba, João Carlos Caroni, houve redução média de 15% nos valores dos hortifrutigranjeiros. Alguns registraram índices ainda maiores, mas, na maioria, a queda foi nesta porcentagem. Entre os produtos, João destaca o tomate, que de uma semana para outra registrou redução de R$30 no preço da caixa de 22 quilos; além do quiabo, jiló, vagem, entre outros. O único produto que teve elevação foi a batata inglesa, que estava sendo vendida por R$90 a saca e ontem atingiu o patamar de R$130/saca. “Esta é uma situação que nos preocupa, uma vez que o objetivo do horticultor é escoar toda a produção, mesmo que seja em valores mais baixos. Acredito que a baixa procura no mercado pode estar relacionada à chuva, que segura o consumidor em casa, ou pode ser redução de gastos. O consumidor pode estar mais econômico”, explica o orientador.

Anvisa proíbe venda de quatro marcas de azeite

Agência Nacional de Vigilância Sanitária proibiu a comercialização dos azeites após laudos fiscais constatarem irregularidades nos produtos
02 janeiro 2018 |

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) proibiu no último dia 28, a comercialização de quatro marcas de azeite devido a resultados insatisfatórios em laudos de análise fiscal. Os azeites de oliva extravirgem das marcas Torre de Quintela, Malangueza e Olivenza, fabricados pela Olivenza Indústria de Alimentos Ltda., foram proibidos por apresentarem índices de refração e iodo acima do recomendado, o que descaracteriza os produtos como azeites puros.

Foi vetado também um lote do azeite extravirgem Lisboa. De acordo com a Anvisa, no laudo de análise fiscal, o produto apresentou, perfil de ácidos graxos, determinação de ácidos graxos monoinsaturados, determinação de ácidos graxos poli-insaturados e pesquisas de matérias estranhas acima das faixas recomendadas. A agência determinou que a Natural Óleos Vegetais e Alimentos Ltda remova o estoque existente no mercado do azeite em questão.

Confira abaixo os lotes proibidos:

Em novo teste, detectamos fraudes em 11 marcas

Mais uma vez, a decisão da Anvisa só comprova a total credibilidade dos testes da PROTESTE e a seriedade com que nossas análises são conduzidas, já que algumas destas marcas – Torre de Quintela, Malangueza e Lisboa – já haviam sido reprovadas em nossos testes. Recentemente, a PROTESTE levou para o laboratório 29 marcas de azeite de oliva extravirgem, para verificar a autenticidade e a qualidade desses produtos. Ou seja, avaliamos se, entre os que se encontram nos supermercados sendo vendidos como extravirgens, existia algum (ou alguns!) que estivesse misturado com outros óleos ou que fosse apenas virgem ou lampante (que devido ao seu cheiro forte e à sua acidez elevada, não deve ser destinado à alimentação). Isso traria danos não só ao seu bolso, por você pagar a mais por um produto inferior, mas também não atenderia às suas expectativas nutricionais.

Ressaltamos que nossos testes são feitos em laboratórios internacionais acreditados pelo Ministério da Agricultura (Mapa) e pelo Conselho Oleícola Internacional (COI). Nós não divulgamos quais são esses laboratórios. Utilizamos uma avaliação complexa e que exige treinamento, análises específicas e equipamentos sofisticados.