Anvisa proíbe venda de quatro marcas de azeite

Agência Nacional de Vigilância Sanitária proibiu a comercialização dos azeites após laudos fiscais constatarem irregularidades nos produtos
02 janeiro 2018 |

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) proibiu no último dia 28, a comercialização de quatro marcas de azeite devido a resultados insatisfatórios em laudos de análise fiscal. Os azeites de oliva extravirgem das marcas Torre de Quintela, Malangueza e Olivenza, fabricados pela Olivenza Indústria de Alimentos Ltda., foram proibidos por apresentarem índices de refração e iodo acima do recomendado, o que descaracteriza os produtos como azeites puros.

Foi vetado também um lote do azeite extravirgem Lisboa. De acordo com a Anvisa, no laudo de análise fiscal, o produto apresentou, perfil de ácidos graxos, determinação de ácidos graxos monoinsaturados, determinação de ácidos graxos poli-insaturados e pesquisas de matérias estranhas acima das faixas recomendadas. A agência determinou que a Natural Óleos Vegetais e Alimentos Ltda remova o estoque existente no mercado do azeite em questão.

Confira abaixo os lotes proibidos:

Em novo teste, detectamos fraudes em 11 marcas

Mais uma vez, a decisão da Anvisa só comprova a total credibilidade dos testes da PROTESTE e a seriedade com que nossas análises são conduzidas, já que algumas destas marcas – Torre de Quintela, Malangueza e Lisboa – já haviam sido reprovadas em nossos testes. Recentemente, a PROTESTE levou para o laboratório 29 marcas de azeite de oliva extravirgem, para verificar a autenticidade e a qualidade desses produtos. Ou seja, avaliamos se, entre os que se encontram nos supermercados sendo vendidos como extravirgens, existia algum (ou alguns!) que estivesse misturado com outros óleos ou que fosse apenas virgem ou lampante (que devido ao seu cheiro forte e à sua acidez elevada, não deve ser destinado à alimentação). Isso traria danos não só ao seu bolso, por você pagar a mais por um produto inferior, mas também não atenderia às suas expectativas nutricionais.

Ressaltamos que nossos testes são feitos em laboratórios internacionais acreditados pelo Ministério da Agricultura (Mapa) e pelo Conselho Oleícola Internacional (COI). Nós não divulgamos quais são esses laboratórios. Utilizamos uma avaliação complexa e que exige treinamento, análises específicas e equipamentos sofisticados.

Cerveja personalizada é a nova moda em festas e casamentos

Da Redação

03/01/2018 – 06h00

A garrafa de 355 ml custa de R$ 5 a R$ 8. Já o preço da garrafa de 600 ml varia de R$ 11 a R$ 18, a unidade

A febre das cervejas artesanais em Minas Gerais ganhou mais um capítulo. Se antes os convidados de casamentos encerravam a festa carregando lembranças como chinelos, bem casados e fotos autografadas, agora eles podem chegar em casa com uma garrafa de cerveja personalizada, rotulada com o nome dos noivos.

A novidade é uma iniciativa da cervejaria Prussia, que fornece garrafas de cerveja em variados estilos, como IPA, Stout, Weiss e a clássica Pilsen, que agrada a maioria dos apreciadores da gelada. O charme da lembrança está na personalização do rótulo que traz data, hora, local da festa, nomes dos noivos e um agradecimento pelo comparecimento ao evento.

“A demanda começou em 2016, quando a cervejaria recebeu o pedido para um casamento. Fizemos alguns rótulos personalizados. Com isso, outros clientes viram as fotos das garrafas e começaram a aparecer mais pedidos”, revela o mestre cervejeiro Fernando Cota, um dos três sócios da Prussia.

Desde então, já foram mais de dez casamentos, além de outras ações, como uma personalização exclusiva para uma rede de supermercados. Ele revela que a garrafa de 355ml custa de R$ 5 a R$ 8, enquanto a garrafa de 600 ml varia de R$ 11 a R$ 18, a unidade.

Além de casamentos, a cervejaria Prussia também atende a pedidos de rótulos personalizados para aniversários, confraternizações empresariais e também bodas.

“As pessoas gostam de inovar e oferecer uma cerveja personalizada. Essa é uma excelente opção de brinde que agrada em cheio a quem recebe. Os rótulos são totalmente personalizados e podemos colocar todo o tipo de informação e/ou imagem para torná-lo ainda mais especial e único. Quem não gostaria de ter sua própria cerveja?”, comenta Fernando Cota.

Os pedidos podem ser feitos em quantidades mínimas de 200 garrafas de 355ml e com 30 dias de antecedência. Os estilos disponíveis são: Pilsen, Weiss, Bohemina, Pale Ale, IPA e Red Ale.

Os rótulos também contêm informações sobre a cerveja que está sendo presenteada e sugestões de harmonização.
“Eles podem ser personalizados em nome de uma empresa que deseja boas festas, em comemoração aos 25 ou 50 anos de casados ou o que o cliente quiser”, complementa Railton Vidal, também sócio da cervejaria.

Região cervejeira

Construída há três anos, a fábrica da Prussia Bier fica na cidade de São Gonçalo do Rio Abaixo, na região Central de Minas Gerais. A planta tem 300 metros quadrados de área e capacidade de produzir até 28 mil litros por mês.

O nome foi inspirado em uma região da Europa que abrangia diversos países cervejeiros em meados do século XIII. A cervejaria atende diretamente demandas do Vale do Aço, Médio Piracicaba e Grande BH, além de 100 pontos de venda terceirizados distribuídos por Minas Gerais e Rio de Janeiro.

Chocolateria curitibana traz novo olhar sobre o mundo do chocolate

Quarta, 03 Janeiro 2018 16:29 Escrito por Bruna Bozza
Referência do mercado nacional, Cuore di Cacao proporciona uma experiência única aos amantes do chocolate

Se existe paixão mundial, no quesito gastronômico, essa com certeza é o chocolate. Difícil achar quem não goste. E se você pudesse vê-lo com outros olhos? Passando pela história, os aromas, os sabores, e os diferenciais desse alimento? A degustação orientada é uma viagem ao mundo dos chocolates, seu surgimento, seus diferenciais, nuances e combinações. Com 14 anos de experiência na produção de chocolates de alta qualidade, a chocolateria curitibana Cuore di Cacao, oferece aos amantes dos bons chocolates uma oportunidade única.

O serviço exclusivo, varia de acordo com a experiência desejada pelo cliente, desde uma aula formal sobre chocolates, até um simples bate-papo com troca de experiências e degustação de sabores. “Nosso objetivo é trazer não só conhecimento específico sobre o chocolate, mas uma experiência sensorial a quem participa da degustação. É um passeio por sabores, pra entender que chocolates não são todos iguais. Além de mostrar também um pouquinho da nossa produção e trabalho de criação”, explica Bibiana Schneider.

A degustação orientada normalmente tem duas etapas, a primeira com um bate-papo sobre como é feito o chocolate, curiosidades e para tirar dúvidas. E a segunda com a degustação de 8 a 10 chocolates para entender, na prática, todo esse processo e as diferenças entre os alimentos. Existe ainda a opção de uma terceira etapa, que é a de harmonização do chocolate com bebidas. E até de um coquetel, com comidinhas que tenham a ver com chocolate, esse em parceria com o Empório Rosmarino.

Podem ser feitas degustações voltadas para todos os públicos e os mais variados ambientes, como na própria Cuore di Cacao, para um grupo de amigos em casa, ou até para a equipe de uma empresa. A degustação é para grupos fechados, com no mínimo 10 participantes, sem um número máximo, variando de acordo com o evento. O valor é a partir de R$80 e varia de acordo com o formato e o número de pessoas desejado. “É uma experiência com o chocolate, que varia de acordo com a vontade do cliente, desde uma degustação mais simples e prática, até um grande evento”, completa a empresária.

Mais informações no site www.cuoredicacao.com.br ou telefone (41) 3014-4010.

Cooperativa indígena desafia máfia de alimentos na Amazônia

Uma cooperativa agrícola de uma pequena aldeia indígena na Amazônia desafia as máfias que controlaram há décadas a exploração e comercialização de alimentos na região.

Com a criação, em outubro, da Cooperativa de Produção e Desenvolvimento Indígena Paiter (Coopaiter), que permite a comercialização de alimentos sem a intervenção de terceiros, e a expulsão de madeireiros, em novembro, a aldeia Nabecob Abalakiba começou a ser ameaçada.

Depois do confronto entre indígenas e madeireiros expulsos, homens armados supostamente a mando dos invasores atacaram Naraimi Suruí, filho do cacique Anine, e sua esposa, Elisângela Dell-Armelina Suruí, eleita educadora do ano no Brasil, que lideram a cooperativa e saíram ilesos do ataque.

Cacoal, a 485 quilômetros de Porto Velho, é o único município de Rondônia onde os indígenas participam do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) do Governo Federal.

Na aldeia Nabecob Abalakiba, a 45 quilômetros do centro de Cacoal, 20 famílias da etnia Paiter-Suruí comercializam através do PPA produtos cultivados por eles mesmos, como bananas, café, mandioca e castanha.

O estímulo à agricultura familiar, sob parâmetros de desenvolvimento sustentável, gera mensalmente para essas famílias indígenas aproximadamente R$ 6 mil.

“O que sentimos no trabalho do PAA é a valorização da nossa produção e buscamos melhorar a qualidade. Nós temos várias aldeias dentro do PAA: a aldeia Lobó, a Lapetanha e a Nabecob Abalakiba. É um início do nosso mercado”, disse Naraimi Suruí, um dos coordenadores do programa.

Entre os produtos vendidos pelos Suruí ao governo, que são destinados a alimentar comunidades carentes em todo o país, há cinco variedades de banana.

A aldeia também produz outros alimentos para consumo próprio, como amendoim, amêndoas, batatas, laranjas e tangerinas.

Com a organização adquirida através da cooperativa, as aldeias pretendem, além de melhorar a qualidade dos seus alimentos, conseguir melhores preços e evitar os “atravessadores”, como são conhecidos os intermediários que antes ficavam com a maior parte dos lucros da produção agrícola indígena.

“Acredito muito que podemos nos fortalecer, e na união do trabalho, porque nós somos um povo que precisa de fortalecimento no trabalho e com o desenvolvimento sustentável”, comentou Lana Suruí, uma das encarregadas da colheita de castanhas.

“A cooperativa vem reforçar tudo aquilo que nós estamos precisando” e, com o passar do tempo, “vai trazer um futuro melhor para os nossos filhos”, apontou Lana.

O surgimento da cooperativa se deu meses depois de uma série de ações das autoridades para desmantelar uma rede de pecuaristas e fazendeiros acusados de provocar grande parte do desmatamento na floresta amazônica.

Em 2016, a Polícia Federal deteve os supostos líderes de uma máfia acusada de falsificar títulos de terras e desmatar 300 quilômetros quadrados de floresta no Pará com o propósito de extrair madeira de forma ilegal e depois converter essas áreas em pastos para gado e cultivos de soja e arroz.

A operação, que descobriu sete empresas de fachada para encobrir os crimes ambientais e a formação de um cartel, foi organizada após denúncia apresentada no Ibama por indígenas da região que acusaram os pecuaristas de invadir suas terras.

Por: Felipe Corona
Fonte: Agência EFE

JBS lança marca premium 1953

Distribuída em supermercados de SP e RJ na primeira fase, linha só era comercializada no setor de food services

3 de janeiro de 2018 – 17h06

A JBS anuncia uma nova linha de carnes premium. Chamada 1953, em referência ao ano de fundação da empresa, a marca contará com 14 cortes, como baby beef, ancho, chorizo, maminha, bombom de alcatra, steak de picanha e coração de paleta. Segundo comunicado, os produtos — que até então só estavam disponíveis ao setor de food services — chega ao varejo regular ainda neste mês.

A JBS informa ainda que os cortes derivam de um “blend de raças europeias” e tem origem controlada. Estão previstos 400 varejistas em São Paulo e Rio de Janeiro para a primeira fase de distribuição e a expectativa é que seus produtos representem, ainda no primeiro trimestre deste ano, cerca de 30% do volume de vendas premium de carne bovina da empresa.

A linha 1953 leva a assinatura “A Evolução do Paladar” e será promovida nos pontos de venda com lâminas comerciais, folhetos de receita, wobbler e faixas de gôndola. Ações de degustação e geladeiras personalizadas nas redes supermercadistas complementam a comunicação na primeira fase.

É o primeiro grande lançamento da empresa desde que a JBS teve alguns de seus fornecedores envolvidos na Operação Carne Fraca, em março do ano passado, e que seus ex-sócios, Joesley e Wesley Batista, se envolveram em delações à Lava-Jato, algumas semanas depois. 

Pinhais tem mais uma empresa na Rota da Cerveja

Cervejaria anunciou sua instalação na cidade ainda neste ano

02/01/18 às 21:02 – Atualizado às 21:06

A Rota da Cerveja continua a atrair novos investimentos para Pinhais, o município está prestes a receber mais uma empresa do ramo. A Cervejaria Pictos anunciou sua instalação no município ainda este ano e também integrará a rota, que tem o objetivo de desenvolver o turismo local e valorizar as cervejarias do município.
Com quase 12 mil empresas instaladas, Pinhais é reconhecida pelos incentivos que oferece no momento de escolher um local para se investir. “Estávamos procurando um município para instalar a cervejaria e o que foi determinante para escolhermos Pinhais foi a criação da Rota da Cerveja, a estrutura e o atendimento que a Prefeitura oferece”, destacou Marcelo Nagal, que é sócio proprietário da Pictos ao lado de Fernando Meneguello.
A fábrica será instalada no bairro Emiliano Perneta e terá uma área total 600 m², com área produtiva de 350 m² e produzirá cinco estilos de cerveja (Appa, Ipa, Viena Lager, Stout e Wit Bier). Com expectativa de produção inicial de 8 mil litros podendo chegar a 30 mil litros/mês em 36 meses, a empresa terá atendimento ao público e uma loja de fábrica.

DESAFIO: Marca de refrigerante dará R$ 3 milhões para quem resolver seu maior problema

Até janeiro, marca recebe propostas de pessoas que toparem o desafio milionário

Por Campelo – Diário do Sertão em Sousa

02/01/2018 às 11h00 • atualizado em 02/01/2018 às 11h01

Quer ganhar um milhão de dólares (cerca de R$ 3,15 milhões de reais)? Basta ajudar a Coca-Cola a resolver um de seus maiores problemas: o açúcar.

A The Coca-Cola Company abriu um concurso mundial na semana passada convocando cientistas e curiosos de todo o mundo a achar algo que a empresa ainda não achou: um substituto definitivo para o açúcar.

A empresa busca um adoçante natural, seguro, de baixo teor calórico ou nulo e que tenha a mesma sensação de doce do açúcar de cana quando misturado às bebidas e comidas.

A preocupação da empresa pode ser com a saúde de seus consumidores, mas também é temor com sua própria saúde financeira.

Estudos mostram que, nos EUA, pessoas hoje consomem 19% menos refrigerante que 15 anos atrás. O consumo da bebida foi cortado justamente pelas altas taxas de açúcar. A tendência é o consumo continuar a cair.

A ideia, portanto, é correr contra o tempo para achar um substituto tão bom que aposente de vez a sacarose a partir da cana-de-açúcar.

Alguns especialistas já manifestaram ressalvas. O valor de um milhão parece bem baixo para a solução de um negócio bilionário.

Regras
No site do concurso “The Coca-Cola Company Sweetener Challenge”, a empresa avisa que a solução não pode envolver a planta estévia (a empresa já usa o adoçante na fórmula de sua versão Life, a “Coca verde”) ou a planta asiática Lo Han Guo (conhecida como Fruta-dos-Monges).

A solução também não pode envolver plantas de espécies protegidas ou substâncias que já têm restrições em algum país.

O site do desafio avisa que faltam 154 dias para o encerramento das propostas: até 18 de janeiro de 2018.

Em 21 de fevereiro, a marca vai anunciar os dez semifinalistas. Em 11 de abril, os três finalistas. Finalmente, em três de outubro de 2018, o grande vencedor.

Exame

Indústria alimentícia investe em tecnologia para crescer em mercado de R$ 614 bilhões

2 jan 2018
12h24

A indústria alimentícia é uma das que mais movimenta receitas no Brasil: em 2016, o setor fechou com faturamento de R$ 614,3 bilhões no país, alta de 9,3% na comparação anual, segundo a Associação Brasileira das Indústrias da Alimentação (Abia). Em exportações, este setor cresceu 3,4% no ano, elevando os ganhos no exterior para US$ 36,4 bilhões.

Só no segmento de balas e doces, o faturamento foi de R$ 9 bilhões.

Os números alavancam a indústria do segmento e motivam investimentos na expansão da produção e melhora dos processos administrativos. Um exemplo é a Peccin, fabricante brasileira de balas e chocolates que vende para mais de 70 países. A empresa implementou tecnologia de Business Intelligence (BI) para agilizar o levantamento de informações para obtenção de visão do desempenho das operações, visando à melhoria das tomadas de decisão nas esferas comercial e estratégica.

A companhia, que está no mercado há mais de 60 anos, buscava uma solução para otimizar a coleta, tabulação e leitura de dados operacionais e de resultados, resultando em melhor acompanhamento e controle para potencializar as decisões de gestão, em especial, as referentes a movimentos de expansão e investimentos.

O software escolhido foi o BIMachine, implantado pela equipe interna de TI da Peccin, na sede, em Erechim-RS, e pela SOL7 – Tecnologia de Gestão, consultoria responsável pela solução.

Até então, a empresa usava relatórios e planilhas eletrônicas. Com o BIMachine, os dados passaram a ficar disponíveis em camada única, podendo ser acessados a partir de qualquer lugar, inclusive via mobile.

Desta forma, a fabricante de doces passou de um cenário complexo, em que era necessário acessar várias bases de dados para confeccionar um único relatório e realizar inúmeras conexões em bases diferentes, dependendo do tipo de consulta, para um ambiente de simplicidade no manejo das informações e geração de gráficos e relatórios.

Com isso, o tempo despendido para ações de coleta e análise de informações reduziu significativamente, e, como consequência, houve melhor aproveitamento dos recursos tecnológicos e humanos, direcionados a atividades mais ligadas ao core business da empresa e menos às tarefas puramente operacionais.

Este é um conteúdo comercial divulgado pela empresa Dino e não é de responsabilidade do Terra

Preços da carne bovina subiram no varejo

Festas de fim de ano animam o consumidor e colaboram para as valorizações nos preços

Por: Scot Consultoria

Publicado em 02/01/2018 às 11:49h.

Houve alta de preços da carne bovina no varejo em todos os estados pesquisados pela Scot Consultoria. Diferente do atacado, as festas de fim de ano animam o consumidor e colaboram para as valorizações nos preços.

Além disso, os açougues e supermercados, conseguem controlar melhor seus estoques e regular as quedas. Em São Paulo a valorização foi de 0,6%, de 0,7% no Paraná e de 0,2% em Minas Gerais e Rio de Janeiro.

A margem dos açougues e supermercados paulistas está em 54,3%, alta de 2,8 pontos percentuais nos últimos sete dias.

Grande ABC: Cesta básica encarece 5,24% neste ano

O consumidor da região sentiu maior peso no bolso neste ano ao ir ao supermercado. A cesta básica encerrou o ano custando R$ 576,51, de acordo com a pesquisa da Craisa (Companhia Regional de Abastecimento Integrado de Santo André). Significa que os gastos com itens de primeira necessidade encareceram 5,24%, ou R$ 28,69 a mais.

Em um ano em que a inflação oficial do País sofreu forte queda, influenciada pela redução nos valores dos alimentos, os dados parecem controversos. Conforme expectativa do mercado financeiro no boletim Focus, do Banco Central, o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) deverá encerrar 2017 em 2,78%. Até novembro, o indicador acumulou 2,5% ao ano – menor patamar para o acumulado do ano desde 1998.

Questionado sobre a impressão de muitos consumidores de, ao fazerem as compras no supermercado, não notar economia, o professor de Finanças da Fipecafi George Sales explica que isso ocorre porque o IPCA é composto por cesta teórica de consumo baseada mais em produtos in natura do que em itens industrializados, adquiridos por muita gente, o que eleva os gastos.

O engenheiro agrônomo da Craisa, Fábio Vezzá De Benedetto, lembra que, no ano passado, o incremento da cesta básica foi bem superior, de 12% ante 2015, com dispêndio R$ 60,99 maior.

Desta vez, o vilão das compras de primeira necessidade foi o arroz, que subiu 20,3% em 2017, passando de R$ 11,02 para R$ 13,27 o saco de cinco quilos. “No ano passado, as reservas mundiais de arroz diminuíram 1%, justamente quando o comércio internacional foi reativado, especialmente por parte dos países orientais. Com o aumento da demanda, o preço inflacionou. Aliado a isso, como cereal é cotado em dólar, acabamos pagando mais caro também”, explica De Benedetto.

O café também subiu, 65,2%, para R$ 9,78, e a margarina, 54%, para R$ 4,49. Açúcar, óleo e ovos também encareceram, 9,18% (para R$ 2,59), 9,33% (R$ 3,42), 9,83% (R$ 6,10), respectivamente.

Por outro lado, o especialista destaca que os desembolsos no supermercado só não foram maiores graças à redução dos valores do feijão (12,6%, para R$ 4,63), batata (46,2%, para R$ 2,54) e cebola (31,33%, para R$ 2,25). “Em 2016, os preços desses produtos estavam altos, o que estimulou o plantio neste ano. Só que a oferta aumentou muito, e os valores caíram. Isso é um ciclo vicioso que ocorre por falta de planejamento agrícola.”

Fonte: Diário do Grande ABC