Programa de Aquisição de Alimentos beneficiará 1. 875 agricultores familiares

Ação contempla 78 municípios alagoanos com investimentos de R$ 15 milhões

O Programa de Aquisição de Alimentos de Alagoas (PAA) vai alavancar a produção de 1.875 agricultores familiares em 78 municípios com produtos que vão beneficiar escolas da rede estadual de ensino, creches, hospitais e presídios do Estado. A afirmação é da presidente da Cooperativa dos Produtores Rurais de Arapiraca (Cooperal), Maria José Alves, em agradecimento ao Governo de Alagoas no lançamento do programa, em Santana do Mundaú.

“O PAA Alagoas concretiza um antigo sonho dos pequenos produtores rurais e garante mais segurança no plantio e na comercialização”, reconhece a presidente da Cooperal, Maria José.

Os investimentos são de R$ 15 milhões oriundos do tesouro estadual.

Para citar apenas como exemplo o município de Santana do Mundaú, segundo maior produtor de laranja lima do país, quatro mil produtores rurais passam a comercializar diretamente toda produção ao PAA Alagoas.

Como explica o secretário da Agricultura, Pecuária, Pesca e Aquicultura, Antônio Santiago, o investimento que o governo faz na agricultura familiar para incentivar a produção representa a valorização do homem do campo. “Trata-se de uma política de fortalecimento da agricultura familiar em Alagoas”.

Para Elizeu Rego, presidente da Emater/AL, a iniciativa do governador Renan Filho deixa o Estado de Alagoas como pioneiro na implantação do PAA no país.

“A consolidação do PAA Alagoas é um marco e vai fortalecer ainda mais os pequenos produtores familiares nos municípios alagoanos”. Segundo Rego, em dezembro já foram adquiridos 55.495 quilos de alimentos e distribuídos a 11.100 famílias.

Roberto Vieira Moura, presidente da Cooperativa de Arroz do Povoado de Ipiranga de Igreja Nova, informa que participa pela primeira vez de um PAA e destaca sua importância social e econômica para os produtores alagoanos. “Para os produtores de arroz de Alagoas é uma grande ajuda, o que vai fortalecer a cadeia produtiva no Baixo São Francisco”.

Fonte: Agência Alagoas / Texto: Ronaldo Lima

Perspectivas dos preços dos alimentos em 2018

Expectativa é de volta à normalidade na produção e demanda interna um pouco mais firme

Geraldo Barros

De uma forma geral, o setor agropecuário tem mantido um padrão evolutivo do lado da oferta (volume) em torno de 4% ao ano – um número médio que vale tanto para lavouras quanto para pecuária -, com oscilações que podem ser expressivas por razões climáticas e ocorrências de pragas e doenças. O produtor agropecuário chega à safra 2017/2018 razoavelmente capitalizado. A safra 2015/2016 foi marcada por forte quebra de produção que foi mais do que compensada pelo aumento de preços; na safra 2016/2017 ocorreu mais ou menos o inverso: o grande aumento de volume compensou a grande queda de preço havida. Na média, não houve perda de renda nos dois períodos, permanecendo ela num patamar bem posicionado historicamente.

Com isso, as projeções hoje disponíveis para o volume agregado da agropecuária em 2018 baseiam-se numa volta à normalidade da produtividade depois de uma oscilação de volume nos dois anos anteriores. É claro que isso implica algumas quedas importantes em relação à safra imediatamente anterior, como algo perto de 5% para grãos, incluindo soja, milho e arroz, todos nessa faixa. Alguma queda, mais moderada, é também esperada para cana e café por razões climáticas principalmente. Para milho e feijão de primeira safra são projetadas reduções mais importantes, podendo ocorrer desajustes sazonais, enquanto as demais safras do mesmo ano não se disponibilizem. No caso do milho, acredita-se que a disponibilidade de estoques de passagem ajudará a superar os desajustes, que poderiam ter reflexos sobre os produtos de origem animal, como aves, ovos e suínos. Para o boi, preocupam os efeitos sobre a produção de algum desinvestimento de parte dos pecuaristas desestimulados diante da crise havida no corrente ano. Para o leite também a falta de investimento pode influenciar a produção.

Do lado da demanda, a economia, ou seja, a renda e o emprego no país, deverá prosseguir num crescimento algo mais rápido, o que aparecerá na forma de um consumo relativamente maior, dando sustentação para um possível crescimento mais expressivo, mas ainda moderado, também da agroindústria e seus produtos. Isso poderá criar espaço para uma recuperação de margens nos produtos para mercado interno.

No front externo, a atenção deve voltar-se para o ritmo das exportações e sua distribuição ao longo do ano, que acabam por afetar o comportamento sazonal dos preços mais relevantes no mercado interno. O crescimento econômico mundial e, logo, da demanda, segue moderado, mas firme; porém, a oferta tanto do Brasil como de seus concorrentes está sujeita a eventos climáticos extremos com maior frequência. Até agora, lá fora os preços em dólares para soja e derivados apontam para estabilidade e para o milho, uma leva alta, em boa parte de 2018. O que predomina é a expectativa de preços internacionais de produtos agrícolas (grãos, oleaginosas, açúcar e café) relativamente estáveis a menos que eventos climáticos não previsíveis ocorram. Resta, portanto, observar de perto o comportamento da taxa de câmbio, algo relativamente difícil de projetar para o ano eleitoral que se avizinha. Uma desvalorização mais forte poderá impactar o custo de vida pelo aumento de preços dos produtos exportados (e dos insumos agropecuários importados) e seus derivados.

Em síntese, o cenário para 2018 é o seguinte. Do lado da oferta de alimentos, a expectativa, por enquanto é uma volta à normalidade. Mesmo assim, pode-se esperar alguma alta moderada nos preços em relação aos baixos níveis de 2017 em razão de uma demanda interna pouco mais firme. O ritmo das exportações irá graduar a evolução dos preços, condicionada ao comportamento do câmbio.

*Geraldo Barros é coordenador científico do Cepea.
Cepea

QUEIJO | Segurança limentar será objeto de pesquisa

Convênio entre Faemg e instituto Senai viabilizará análise de risco de todo o processo produtivo

Michelle Valverde

Tradicional produto mineiro, o Queijo Minas Artesanal (QMA) está conquistando espaço nas pesquisas. Em 2018, os queijos produzidos nas sete regiões tradicionais serão analisados pelo Instituto Senai de Tecnologia em Alimentos e Bebidas (ISTA&B) do Sistema Fiemg. A pesquisa é resultado da assinatura de um Protocolo de Intenções com a Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Minas Gerais (Faemg). O objetivo principal é fazer análises de risco de todo o processo produtivo do queijo Minas, o que é fundamental para comprovar, cientificamente, a segurança alimentar do produto.

De acordo com o superintendente técnico da Faemg, Altino Rodrigues, o convênio tem como objetivo principal fazer um trabalho de análise de riscos da produção e do Queijo Minas Artesanal das sete regiões já reconhecidas, que são: Serro, Serra do Salitre, Canastra, Campo das Vertentes, Araxá, Cerrado e Triângulo.

“A análise de risco é importante porque os pesquisadores estudarão todo o processo, passando pelos diversos pontos críticos de fabricação do queijo, como a alimentação animal, a ordenha, higiene e, no final, será feita a análise do produto. Caso tenha algum processo de contaminação, a análise de risco identificará onde está o problema”, explicou Altino.

Ainda segundo o representante da Faemg, os estudos são fundamentais para identificar importantes pontos da produção, como o tempo ideal de maturação para que o produto não cause riscos à saúde.

“Nosso objetivo é comprovar cientificamente que o queijo Minas, com o tempo ideal de maturação, é um produto seguro e que não causa riscos à saúde. Vamos desenvolver os estudos em parceria com o Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA), o que é fundamental para a validação das pesquisas. O IMA e o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) são os responsáveis pela segurança alimentar do País, então precisamos da parceria, inclusive com a presença de representantes destes órgãos na coleta das amostras para tornar o trabalho oficial e poder interferir e contribuir na legislação que está sendo proposta pelo governo do Estado”, disse Altino.

A coleta de dados para os estudos será feita por amostragem nas sete regiões reconhecidas e certificadas como produtoras do Queijo Minas Artesanal. A amostragem ainda será calculada e será definida pelas normas e conforme o número de produtores existentes em cada região. Os estudos serão realizados ao longo de 2018.

Fungos – Outra iniciativa para atender a demanda proveniente dos produtores de queijo foi o convênio feito entre a Instituto Antonio Ernesto de Salvo (Inaes), o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) e a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). O acordo entre as instituições permitirá o estudo dos fungos presentes nos queijos.

“O trabalho, que foi iniciado em dezembro, tem como objetivo pesquisar os fungos presentes nos queijos. Queremos identificá-los para criar um banco de dados e incluir na legislação do QMA quais são os de cada região. Nosso objetivo é comprovar que estes fungos não fazem mal a saúde. Além disso, é importante ter este mapeamento, porque em caso do desaparecimento dos fungos, será possível buscar por eles restabelecê-los nas regiões. É um trabalho muito importante e interessante”, explicou Altino.

Comprovação – O representante da Faemg ressalta que os produtores do Queijo Minas Artesanal (QMA) estão cada dia mais conscientes da importância das pesquisas para comprovarem de forma científica a qualidade e a segurança dos queijos de leite cru.

“O Queijo Minas Artesanal passou a ter conotação no mundo todo com as premiações recebidas na França, além de ter um grande apelo na gastronomia. Os produtores já perceberam que não poderia ficar somente na experiência e na história. A pesquisa comprova cientificamente que são bons, podem ser consumidos e são seguros. É um grande avanço”.

Custo de produção da atividade leiteira ficou praticamente estável em dezembro

Custos da atividade estão em alta desde agosto.
Imagem créditos: Embrapa Gado de Leite
Por: Scot Consultoria
Publicado em 02/01/2018 às 12:15h.

O Índice Scot Consultoria de Custo de Produção da Pecuária Leiteira ficou praticamente estável em dezembro, registrando ligeiro aumento de 0,1% em relação a novembro deste ano.

Os custos da atividade estão em alta desde agosto. O aumento nos preços dos combustíveis/lubrificantes, dos fertilizantes e dos alimentos energéticos promoveu o aumento do custo. Já os suplementos minerais, os alimentos proteicos, defensivos e produtos para sanidade contrabalancearam o índice.

Apesar da alta, os custos de produção da atividade leiteira estão 7,8% abaixo na comparação com igual período do ano passado.

O aumento nos custos de produção e as seguidas desvalorizações no preço do leite pago ao produtor estão estreitando a margem da atividade desde junho.

O alimento que está despertando a curiosidade da ciência

Terça, 02 Janeiro 2018 16:22 Escrito por Nutricionista Aline de Andrade

A maca peruana vem chamando atenção por sua riqueza nutricional e benefícios à saúde.

Ela é considerada um superalimento justamente pela sua riqueza nutricional, que promove mais saúde, podendo agir contra o envelhecimento precoce e auxiliando

A maca peruana é um tubérculo encontrado em abundância na região da Cordilheira dos Andes, no Peru, não sendo muito popular até pouco tempo atrás. Atualmente vem chamando a atenção de estudiosos do mundo inteiro devido as suas propriedades nutricionais e potenciais efeitos terapêuticos.

Sua fama veio de países como Estados Unidos e a China. Aqui no Brasil a sua descoberta se deu sobre seu efeito energizante e revigorante. Mas não para por aí, o crescente interesse em torno do alimento despertou a curiosidade da ciência, que passou a verificar seus efeitos e já aponta os benefícios de seu consumo, como auxiliar no equilíbrio hormonal, regular metabolismo, combater a fadiga e melhorar o humor.

Maca peruana é o nome popular da raiz da planta Lepidium Meyenii com a indicação de sua origem. O tubérculo in natura é semelhante a um rabanete, porém, sua cor pode variar entre bege amarelada e rubro-negra. No Peru a maca peruana costuma ser consumida crua, cozida ou desidratada. Sua farinha também é utilizada para fazer preparações como pães e biscoitos. Atualmente, já é possível encontrar seu extrato em forma de farinha ou cápsulas no mercado nacional.

Essa raiz também caiu no gosto da galera fitness. Com 59% de carboidratos, o tubérculo é uma fonte natural e poderosa de energia, sendo ótimo para praticantes de atividade física. A maca peruana quando consumida gera uma sensação de saciedade por um período prolongado, pois possui um alto teor de fibras levando o indivíduo a comer menos, além de facilitar o processo digestivo, fazendo o intestino funcionar corretamente e eliminando o inchaço corporal, comenta a nutricionista Aline de Andrade. A maca peruana favorece o emagrecimento e possui pouquíssimas calorias: duas colheres de chá da farinha, por exemplo, possuem apenas 30 calorias.

Segundo a nutricionista, além das fibras, sua composição também é rica em nutrientes como Cálcio, Ferro, Ômega 3 e 9, Potássio, Selênio, Vitaminas do Complexo B, C e E, além de Zinco e aminoácidos. “Ela é considerada um superalimento justamente pela sua riqueza nutricional, que promove mais saúde, podendo agir contra o envelhecimento precoce e auxiliando no emagrecimento, entre outras funções”, comenta Aline.

A especialista explica que o tubérculo ainda tem um potencial energético capaz de promover mais vigor e ganho de massa muscular. ''O uso regular da maca peruana pode resultar em um aumento da resistência física e melhora do desempenho em exercícios e atividades esportivas”.

Website: http://www.alinedeandrade.com.br

“Falta atenção dos frigoríficos brasileiros às mudanças das normas de abate Kosher”

Trata-se de um negócio em expansão, que representa atualmente cerca de US$ 70 milhões para os frigoríficos brasileiro

Até Junho de 2018, os frigoríficos brasileiros e do Mercosul de abate Kosher precisarão estar adequados à nova normativa de Israel, que inclui mudanças no abate dos bovinos, com a instalação de boxes rotativos para imobilização e procedimentos ligados ao abate humanitário e bem-estar animal.

“São mudanças que, de um lado, podem tirar os frigoríficos brasileiros (7 plantas, no total, incluindo os grandes players) desse segmento de alto valor agregado e, de outro, podem representar uma grande oportunidade para os frigoríficos que desejam participar desse mercado”, destaca Felipe Kleiman, consultor em projetos Kosher, que desenvolve soluções para o processo de abate no novo marco de bem-estar animal.

Trata-se de um negócio em expansão, que representa atualmente cerca de US$ 70 milhões para os frigoríficos brasileiros. Porém, há alguns anos, as vendas atingiam US$ 140 milhões/ano. “Já começou a contagem regressiva para os frigoríficos brasileiros que exportam para Israel”, explica Kleiman, ressaltando que a instalação dos boxes rotativos é um processo complexo e que necessita da consultoria de especialistas para atender aos requisitos da normativa.

Felipe Kleiman acaba de voltar dos Estados Unidos, onde participou de visitas técnicas a frigoríficos e teve encontros com especialistas em bem-estar animal, como Temple Grandin, a mais importante personalidade desse segmento.

O roteiro incluiu 15 cidades em 8 estados norte-americanos, com a visita a quatro frigoríficos que trabalham exclusivamente com abate Kosher. Nessas indústrias, “foi de grande valor compreender o funcionamento dos boxes rotativos de imobilização de bois, destinados a melhorar o bem-estar dos animais na contenção prévia ao abate”, assinala o consultor brasileiro.

Ele informa que o frigorífico norte-americano com os melhores resultados em termos de bem-estar animal conseguiu isso depois de 5 anos, com a constante melhoria do design e a automação dos pontos-chave do box rotativo. “A maioria desses equipamentos deixa as fábricas sem esse grau de otimização, sem essa sintonia fina com as condições de bem-estar animal”, diz Kleiman.

A viagem técnica aos EUA também envolveu duas auditorias de bem-estar animal em abate Kosher, uma delas feita pela professora Erika Voogd, a principal auditora norte-americana nessa área, que frequentemente vem ao Brasil e a outros países da América do Sul para ministrar treinamentos para auditores de bem-estar animal.

O ponto alto da missão técnica de Felipe Kleiman foi o contato com a professora Temple Grandin, da Universidade do Colorado. O tema central foi a otimização do projeto e operação dos boxes rotativos de imobilização de animais. “Cerca de 70% das instalações de manejo de gado nos EUA utilizam seus princípios e modelos”.

A jornada aos EUA incluiu visita à KosherFest, feira mundial de alimentos Kosher, que acontece anualmente em Nova Jersey, com encontros com rabinos de importantes certificadores Kosher, como OU, Star-K e OK, e com os principais empresários da carne Kosher nos EUA que se interessam pela carne do Mercosul, principalmente do Brasil e Paraguai.

“O mercado potencial é grande e as possibilidades de o Brasil voltar a crescer em abate Kosher são imensas. Porém, o desafio é preparar os frigoríficos para atender à normativa de Israel. Infelizmente, poucos estão dando a atenção devida à mudança das normas de abate e, por consequência, a esse importante segmento de negócio”, ressalta Felipe Kleiman.

Fonte: Ass. de Imprensa

Procura pela carne bovina faz preços aumentarem neste fim de ano em MT

Brígida Mota
TVCA

A procura pela carne bovina fez os preços do produto aumentarem nos açougues e supermercados neste final de ano em Mato Grosso. Segundo Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (Imea), o preço do boi gordo teve aumento de 2,14% em comparação ao mês passado. Os cortes tiveram alta de 2%.

Em geral, nos açougues, o quilo do contra filé custa R$ 25,99. O coxão mole custa R$ 23,98). De acordo com os comerciantes, o preço aumentou nos últimos dias.

Nesse ano o preço do boi gordo variou muito, teve queda, principalmente por conta da operação Carne Fraca. Agora, o cenário é diferente, os preços estão subindo. As festas de fim de ano estão ajudando no aumento da procura por carne bovina.

“De fato, o mercado está se organizando para atender a demanda que foi estabelecida em função das festas de fim de ano. Não é nada assustador, é oferta e demanda”, explicou o consultor técnico Amado de Oliveira Filho, da Associação de Criadores de Mato Grosso (Acrimat).

Se a carne bovina está em alta, a suína vem na contramão com preços mais baixos. De certa forma é um alívio para o bolso do consumidor. O quilo da carne suína não chega a R$ 7.

Produtores de leite recebem apoio de R$ 850 mil do governo federal

28/12/17 às 12:44 Redação Bem Paraná com assessoria

A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) irá adquirir 61 toneladas de leite em pó de agricultores familiares do Paraná. A ação ocorrerá por meio de por meio de Compra Direta do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) e beneficiará 107 pequenos produtores da Cooperativa Agroindustrial de Captação de Leite (COOPLEITE) e da Cooperativa Agroindustrial de Londrina. Para a aquisição, serão destinados cerca de R$ 850 mil do Ministério do Desenvolvimento Social (MDS).

Cooperativas de todo o país puderam participar da compra. No Paraná, os dois projetos apresentados foram contemplados. A medida ocorre como forma de regular o mercado e sustentar o preço ao pequeno produtor, uma vez que o valor de comercialização do leite em pó está em queda no estado.

O produto adquirido será doado a pessoas em condições de insegurança alimentar e nutricional, conforme demanda do MDS.

A compra foi autorizada pelo Grupo Gestor do PAA, que reajustou os preços de referência de R$ 12 para R$ 13,94 o quilo. Os valores não eram corrigidos desde 2012. Em todo país estão sendo investidos R$ 15 milhões para a compra do leite em pó.

A Compra Direta da produção da agricultura familiar ocorre quando os preços de mercado estão baixos ou quando há necessidade de atendimento de demandas por alimentos para populações em condição de insegurança alimentar, ajustando a disponibilidade de produtos às necessidades de consumo.

Vapza foca na exportação para aumentar faturamento

São Paulo –(DINO – 28 dez, 2017) – A Vapza, empresa pioneira na produção de alimentos embalados à vácuo e cozidos no vapor, está focando seu crescimento na exportação de produtos. Nos últimos dois anos a empresa expandiu seus negócios para Angola, Canadá, Chile, Colômbia, Cuba, Emirados Árabes, Estados Unidos, França, Hong Kong, Japão, Panamá, Paraguai, Peru, Portugal, Reino Unido e Uruguai e viu o faturamento saltar 32% em 2017, segundo o Ebitda (Lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização).

Desde 2014, a empresa vem intensificando o foco nas exportações e vem crescendo gradativamente. Nos últimos anos, a empresa cresceu 4% e aproveitou a oportunidade para adquirir diversas certificações internacionais. Esses pontos fizeram com que a Vapza atingisse excelência no atendimento ao cliente e ganhasse cada vez mais consumidores num mercado já bastante acirrado.

Agora, a marca está prospectando a entrada nos mercados da Alemanha, Argentina, Austrália, Ilhas do Caribe, Índia e Israel. Enrico Milani, diretor geral, destaca a aceitação dos consumidores com os produtos. "Nossos clientes compraram nossa ideia. Consumidores de produtos congelados e enlatados vêm substituindo o consumo desses produtos pelos nossos, que são naturais e livre de conservantes, mais alinhados com a demanda do mercado por uma alimentação mais saudável. Isso mostra a qualidade e variedade oferecidas pela Vapza", explica.

Website: http://www.vapza.com.br

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Governador sanciona Região das Cervejarias Artesanais no dia 4

Patricia Meira Cardoso – MTE 6413 | PSB – 13:39-28/12/2017

O governador José Ivo Sartori sanciona, na próxima quinta-feira (4), às 17h, no Galpão Crioulo, em Porto Alegre, a lei que cria a Região das Cervejarias Artesanais do Rio Grande do Sul. Autor do projeto que instituiu a região, o deputado Elton Weber (PSB) enfatiza o potencial turístico da rota não somente para o crescimento do setor mas para geração de renda e emprego em restaurantes, hotéis e comércio. Weber espera que, a exemplo de iniciativas de sucesso como o vinho, que colocou o Vale dos Vinhos no mapa do país, a cerveja gaúcha vire referência nacional. “Essa conquista não é do nosso mandato, afinal, este setor está em expansão, virou uma febre nacional, portanto, nada mais justo que garantir essa marca para uma das região que produz de acordo com as tradições germânicas, valorizando a cultura local.”  

Para assinatura da lei foram convidados parlamentares, representantes de prefeituras e de cervejarias dos 22 municípios que compõe a Região das Cervejeiras, além de integrantes das secretarias da Agricultura, do Desenvolvimento, Pesca e Cooperativismo e de entidades como a Fetag-RS.

O projeto de lei 38/2016 foi aprovado, por unanimidade, pelo plenário da Assembleia Legislativa em 5 de dezembro. A lei atende a pleitos da Rota Romântica e de prefeituras interessadas na expansão do turismo, entre elas berços da cerveja, como Feliz e Alto Feliz.

De acordo com o presidente da Associação Rota Romântica, Cláudio Weber, a associação retoma suas atividades no dia 8 de janeiro quando começa a discutir estratégias de atuação junto aos seus associados. O empresário acredita que a partir da assembleia marcada para março será possível começar definir as linhas do projeto, que inclui a busca de indicação geográfica. “A aprovação na Assembleia Legislativa foi uma conquista para a Rota Romântica, sem dúvida foi um dos nossos êxitos em 2017.”

A REGIÃO DAS CERVEJARIAS ARTESANAIS

Municípios da Rota Romântica: São Leopoldo, Novo Hamburgo, Estância Velha, Ivoti, Dois Irmãos, Morro Reuter, Santa Maria do Herval, Presidente Lucena, Linha Nova, Picada Café, Gramado, Canela, Nova Petrópolis e São Francisco de Paula.

Demais municípios: Alto Feliz, Campo Bom, Feliz, Igrejinha, São Vendelino, Sapiranga, Três Coroas e Vale Real.