Com investimento de R$ 5 milhões, Água da Serra dobra capacidade de produção de refrigerantes

06/11/2017

Se alguns enxergam a crise como um período de recolhimento e cautela, há empresas que observam nela a oportunidade de se preparar para o momento seguinte, quando a economia melhora e o consumo é retomado. É o caso da Água da Serra, fabricante de refrigerantes que está ampliando a área fabril, com um investimento de R$ 5 milhões.

Com previsão de concluir as obras em janeiro de 2018, a empresa está construindo uma área de 3.100 m², espaço que abrigará três novas linhas de produção. Os investimentos contemplam também a modernização da fábrica, com a aquisição de novos equipamentos nos próximos cinco anos, prazo estimado para a indústria operar com sua capacidade total de produção.

A ampliação da fábrica irá dobrar a capacidade de produção da Água da Serra, hoje de 3 milhões de litros por mês. O novo espaço permitirá o desenvolvimento em novos produtos, além de aumentar a produção das bebidas tradicionais. “A empresa busca sempre agregar novos produtos ao seu mix atendendo as demandas que o mercado apresenta”, afirma o CEO da empresa, Eymard Frigotto.

A Água da Serra, empresa com 74 anos de tradição no mercado, possui em seu portfólio 41 produtos em sete formatos (200ml retornável, 200 ml não retornável, 600 ml retornável, 250ml, 600ml, 1L e 2L). Os sabores disponíveis são Laranjinha, Guaraná, Abacaxi, Framboesa, Soda Limonada, Limão, Laranja e Cola. Com estes produtos, abastece o estado de Santa Catarina e a Região Metropolitana de Curitiba.

Colaboração: Fernanda de Maman / Alfa Comunicação

Maçã transgênica, que não escurece, invade a salada de frutas

Primeira variedade de maçã transgênica que resiste à oxidação começa a ser vendida nos Estados Unidos neste mês. Produtor espera impulsionar consumo da fruta, estagnado há 20 anos

A salada de frutas geneticamente modificada chegou à mesa dos consumidores. Depois do mamão papaia resistente a vírus, agora é a maçã transgênica que começa a ganhar espaço nas quitandas.

Neste início de novembro, a primeira safra comercial de variedade transgênica de maçã verde (do tipo Golden Delicious) está sendo despachada dos pomares de Washington para cerca de 400 frutarias do Meio-Oeste americano. Elas serão vendidas fatiadas, prontas para o consumo, em pacotes de 300 gramas e, por serem modificadas geneticamente, demoram muito mais para escurecer quando expostas ao ar.

Se por um lado os transgênicos respondem por grande parte da safra de grãos norte-americana – como milho e soja –, esse não é o caso das frutas. Kevin Folta, professor de horticultura da Universidade da Flórida, lembra que há pouco incentivo comercial para pesquisar e cultivar frutas transgênicas devido aos custos de mudanças na legislação alimentar, e também pelo risco de rejeição dos consumidores. O mamão papaia do Havaí, desenvolvido para resistir a um vírus letal, era até agora o único fruto transgênico presente nos supermercados.

Não há evidência de que alimentos modificados geneticamente causem qualquer problema à saúde, mas a tecnologia ainda desperta polêmicas, com alguns consumidores dispostos a pagar mais caro por alimentos produzidos de forma convencional.

A marca de frutas Okanagan, da Colúmbia Britânica, no entanto, aposta que a conveniência de uma maçã que não escurece rapidamente após ser cortada vencerá a resistência dos consumidores. A empresa acaba de colher 50 toneladas das maçãs “árticas” – apelido dado à variedade modificada geneticamente. É o suficiente para atender a demanda por dois meses, avalia o presidente da companhia, Neal Carter.

Carter acredita que o frescor e a resistência prolongada das maçãs terão um apelo especial a pais que vivem muito ocupados, obtendo inclusive um preço melhor no mercado. “Qualquer que seja a opinião das pessoas sobre a transgenia e sobre nossas maçãs árticas, o fato é que ninguém contesta que aumentar o consumo de frutas e vegetais frescos é uma escolha saudável”, aponta Peter Hirst, professor de horticultura da Universidade de Purdue, em West Lafayette, no estado de Indiana.

“Se essa tecnologia levar mais gente a colocar maçãs fatiadas no lanchinho das crianças, já é uma ótima coisa”, diz Hirst. Maçãs transgênicas, em particular, podem ser uma aposta arriscada. As maçãs são vistas como a quintessência do que representa um alimento saudável para os filhos. “Estamos falando de um mercado muito sensível” – lembra Jim McFerson, professor de horticultura da Universidade Estadual de Washington. Segundo McFerson, alguns agricultores do Noroeste, a maior região produtora de maçã dos Estados Unidos, entendem que introduzir a maçã transgênica no mercado traz o risco de macular a imagem positiva do fruto na mente dos consumidores.

Enquanto morangos são simplesmente morangos para a maioria dos consumidores, as maçãs se apresentam em inúmeras variedades, e muitas alcançam preços “premium”, como a variedade Honeycrisp (similar à Fuji).

A maçã transgênica está em gestação há vários anos. Neal Carter e a esposa, Louisa, fundaram a empresa Okanagan em 1996 e desde 2003 começaram os experimentos com a variedade ártica. O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos regulamentou o produto em 2015. A variedade transgênica é obtida eliminando-se o gene que libera a enzima que oxida a maçã. A maior parte das lavouras transgênicas gera aumento de produtividade, ao melhorar o controle de pragas e plantas daninhas. Mas Hirst acredita que alimentos desenvolvidos com características que apelam ao consumidor – como maior concentração de vitaminas – podem conquistar a preferência das pessoas.

Nos Estados Unidos, alimentos com manipulação genética não precisam ser rotulados, então as maçãs árticas serão vendidas sem o selo de transgênico. A informação sobre como a fruta foi produzida estará disponível por meio de QR Code, no site da empresa e também por um serviço 0800.

O consumo de maçã nos EUA mantém-se estagnado há 20 anos, num contexto de aumento dos índices de obesidade, o que faz a empresa Okanagan apostar na aparência da variedade ártica para dar novo impulso à demanda. Atualmente, cerca de 115 hectares de maçãs árticas estão cultivados no estado de Washington, incluindo opções para os tipos Golden Delicious, Granny Smith e Fuji. Neal Carter planeja expandir o cultivo para mais de 400 hectares até 2020. A empresa pretende, ainda, levar o plantio para o Canadá e outros países.

A maçã transgênica foi testada junto aos consumidores no início do ano, em pesquisas de mercado em seis cidades. Agora, pela primeira vez, chegará às frutarias e supermercados. Dos que experimentaram, mais de 90% disseram que comprariam a fruta, caso a encontrassem à venda.

“O objetivo das maçãs árticas é promover a alimentação saudável, incrementar o consumo da fruta e reduzir o desperdício dos alimentos, independentemente de renda ou qualquer outro fator”, assegura Carter.
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Codex recomendará maior rigor na informação de componentes de alimentos vendidos na internet

Está sendo formulada no âmbito do Codex Alimentarius a regulamentação voltada para informar aos consumidores o conteúdo detalhado de rótulos de alimentos quando comercializados pela internet. A decisão foi tomada pelo Comitê de Rotulagem de Alimentos (órgão subsidiário do organismo internacional), que reuniu-se em Assunção, no Paraguai, no último mês.

De acordo com o presidente do Codex, Guilherme Costa, a preocupação com a rotulagem de produtos alimentícios nas vendas on line se deve ao aumento observado nesse segmento no mundo todo, desde que grandes redes de supermercados aderiram ao e-commerce. “Nosso compromisso é com a segurança, com a qualidade dos alimentos. E as vendas pela web devem obedecer à mesma determinação que rege as vendas físicas, informando dados como composição, data de validade, presença de alergênicos”, explicou.

O modelo de regulamentação a ser submetido à Comissão do Codex será apresentado em 18 meses, na próxima reunião ordinária do Comitê de Rotulagem, prevista para o Canadá. A responsabilidade do tema ficou com integrantes do Codex do Reino Unido, assistidos por colegas do Chile, Japão, Índia e Gana.

Também foi decidido pelo comitê aprofundar legislação acerca de produtos que contém alergênicos, sobre o uso de novas tecnologias na produção de rótulos e definição do que são teores elevados de açúcar, sódio e gordura contidos em alimentos e bebidas.

“São medidas que afetam diretamente os consumidores e que exigem adaptações da indústria do setor e que têm repercussão econômica. Mas toda a base de exaustiva discussão é científica”, observou o presidente.

O Codex Alimentarius é reconhecido pela Organização Mundial do Comércio como referência internacional para a solução de disputas sobre segurança e manutenção de práticas leais no comércio internacional de alimentos. Foi criado pela Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) e a Organização Mundial da Saúde (OMS) e elabora padrões que são reconhecidos internacionalmente, códigos de práticas, orientações e outras recomendações relativas a alimentos, produção de alimentos e inocuidade alimentar.

Frutas transgênicas se aproximam do mercado

Indústria tenta mudar imagem dos OGMs para consumidor final

Por: Agrolink -Leonardo Gottems

Publicado em 06/11/2017 às 11:42h.

A partir do mês de Novembro, mais de 400 locais do Meio-Oeste dos Estados Unidos disponibilizarão maçãs transgênicas pela primeira vez. As maçãs serão vendidas e levarão muito mais tempo para tomar a cor marrom.

Enquanto que commodities como soja ou milho já são muito conhecidas pela transgenia, muitos produtos massivos para alimentação humana direta, como frutas, ainda não chegaram ao grande público. “Ainda há poucos incentivos para desenvolver e comercializar frutas geneticamente modificadas em função de mudar as regras e talvez ter uma reação dos consumidores”, disse Kevin Folta, professor de Horticultura da Universidade da Flórida, em Gainesville. O mamão do Havaí é a única fruta geneticamente modificada para resistir a um vírus que está disponível nos supermercados.

A empresa canadense Okanagan Specialty Fruits aposta que a conveniência para o consumidor de ter maçãs que não adquirem a cor marrom vai tirar as preocupações do consumidor. A companhia do estado de British Columbia colheu 50 toneladas das chamadas maçãs árticas. “Nós temos produção suficiente para suprir os supermercados por dois meses. As frutas duradouras terão um apelo especial para pais com estilo de vida muito corridos e vamos buscar um premium com os preços,” disse o presidente da empresa, Neal Carter.

Alguns especialistas acreditam que foi um passo arriscado começar pelas maçãs, que tem uma imagem de alimento muito saudável pelo consumidor. “Os produtores da região Noroeste Pacífico, a mais importante produtora de maçãs dos Estados Unidos, estão sentindo o efeito dessa decisão sensível. Vai prejudicar a imagem positiva das maçãs”, afirmou Jim McFerson, presidente de horticultura da Universidade do Estado de Washington.

O consumo de maçãs está estagnado nos Estados Unidos nos últimos 20 anos. A produção de “maçãs árticas” se concentrará no Estado de Washington, nos Estados Unidos, e no estado de British Columbia, no Canadá, em uma área total de 113,3 hectares todos pela Okanagan. A projeção é incrementar a superfície para 400 hectares aproximadamente até 2020.

Claybom Amplia Portfólio Com Nova Embalagem de 1kg

Segunda, 06 Novembro 2017 11:17 Escrito por Luiza Gil
Novo tamanho será comercializado exclusivamente no atacado, um dos setores que mais cresce no mercado

A Claybom, marca de margarinas da Perdigão, lança com exclusividade no atacado, um dos segmentos que mais cresce na atualidade, a nova embalagem de 1kg. A novidade completa o portfólio da marca, que já contempla versões de 250g (com sal), 500g (com e sem sal) e, a partir de agora, 1kg (com sal).

Além de oferecer um excelente custo benefício, Claybom entrega sabor, qualidade e tradição, já que está no mercado há mais de 65 anos. “Identificamos uma oportunidade e ampliamos o nosso portfólio. Com isso, atenderemos um segmento que está em franca expansão”, afirma Marina Secaf, gerente de margarinas da BRF.

Reformulação

Em 2016, Claybom apresentou novo posicionamento, identidade visual e formulação. A marca trouxe uma embalagem mais moderna com a renovação no design e mais segura com selo inviolável, que ajuda a proteger e conservar melhor o produto. Além disso, resgatou a ‘Menininha Nhac’, ícone de sucesso dos anos 1980.

Sobre a BRF

A BRF é uma das maiores companhias de alimentos do mundo, com mais de 30 marcas em seu portfólio, entre elas, Sadia, Perdigão, Qualy, Paty, Dánica, Bocatti e Vienissima. Seus produtos são comercializados em mais de 150 países, nos cinco continentes. Mais de 100 mil funcionários trabalham na companhia, que mantém mais de 50 fábricas em oito países (Argentina, Brasil, Emirados Árabes Unidos, Holanda, Malásia, Reino Unido, Tailândia e Turquia).

África do Sul vai importar ovos do Brasil, diz Ministério da Agricultura

No ano passado, produção nacional chegou a 39,1 bilhões de unidades

Por Estadão Conteúdo

A Secretaria de Relações Internacionais do Agronegócio recebeu comunicado da África do Sul anunciando que vai comprar ovos in natura e processados do Brasil. Segundo o Ministério da Agricultura, os primeiros embarques podem acontecer em até 19 dias. O Brasil já exporta ovos para mais de 50 países, mas o volume ainda é pequeno em relação à produção nacional.

Segundo a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) o mercado externo não chega a 1% da produção nacional. No ano passado, o Brasil produziu 39,1 bilhões de unidades.

Em nota, o secretário de Relações Internacionais do Agronegócio, Odilson Luiz Ribeiro e Silva, disse que "a demanda sul-africana pelos ovos e produtos à base de ovos do Brasil é resultado de décadas de pesquisa, investimento e reconhecimento da excelência dos sistemas sanitário e produtivo brasileiro".

Ainda de acordo com o Ministério da Agricultura, o primeiro fornecedor do produto deverá ser a Netto Alimentos, com demanda inicial de 25 contêineres (30 mil caixas) semanais de ovos in natura. A empresa já fornece o produto para a Arábia Saudita, Emirados Árabes e Guiné Equatorial.

O diretor comercial da empresa, Júlio Cesar Carvalho, diz na nota que "na África do Sul as negociações incluem seis empresas estabelecidas no país, entre elas companhias de matriz europeia".

Grings Alimentos Saudáveis amplia portfólio com o lançamento de Hibiscus Fruit

Segunda, 06 Novembro 2017 11:18 Escrito por Elaine Keiko
Produto feito à base de hibisco e adoçado com stevia ajuda na perda de gordura corporal e pode ser consumido por diabéticos

Que tal incluir na alimentação uma bebida gostosa e saudável para ajudar a perder aqueles quilinhos extras e estar com o corpo em forma para o verão? Essa é a novidade da Grings Alimentos Saudáveis, com o lançamento da linha Hibiscus Fruit, pó para preparo de bebida feito à base de cálice da flor de hibisco combinado com polpa de frutas, adoçado com stevia – adoçante natural – e disponível em quatro versões: Abacaxi com Hortelã, Cranberry, Limão e Tangerina com Gengibre.

Para que o preparo seja mais versátil e prático, a embalagem, em forma de sachê, tem 6 gramas e é dividida em duas partes destacáveis; sendo que cada metade rende 500 ml, medida ideal para ser adicionada diretamente em squeezes ou outros tipos de garrafas para levar à academia, escritório e outros ambientes. O produto pode ser preparado com água fria, gelada ou quente, conferindo ainda mais versatilidade à novidade.

Por conter stevia, o Hibiscus Fruit é um produto natural indicado para todas as pessoas que desejam e precisam substituir o açúcar por opções mais saudáveis. Além disso, a segurança do consumo da stevia para diabéticos é atestada por estudos científicos e por entidades de especialistas em ingredientes, como o JECFA, comitê internacional de especialistas gerido pela Organização Mundial da Saúde (OMS), e a Autoridade Europeia para a Segurança de Alimentos (EFSA).

Popularmente conhecido pelas propriedades antioxidantes que estimulam a redução do acúmulo de gordura corporal, e consequentemente, a perda de peso, os benefícios do hibisco vão muito além disso, confira abaixo:

Função diurética: ajuda o organismo na eliminação de toxinas e acúmulo de líquido no corpo;

Controle da pressão arterial: é rico em substâncias como cálcio, magnésio, potássio e fósforo, tem propriedades cardioprotetoras e vasodilatadoras, que atuam na regulação da hipertensão;

Fonte de vitaminas: possui vitaminas A e B2, que contribuem para a saúde da pele, dos ossos e cabelos, também é rica em vitamina C, antioxidante que combate o envelhecimento precoce, aumenta a imunidade do organismo, protegendo contra os radicais livres, doenças cardiovasculares e doenças relacionadas à visão, além de vitamina B1, que age na captação de energia das células, e no metabolismo da glicose;

Fonte de ferro: possui quantidade elevada de ferro, por isso ajuda na prevenção de anemia, e também atua no transporte de oxigênio no organismo, evitando o surgimento de dores de cabeça e cansaço.

Prevenção de câncer: como é rico em fitoquímicos, substâncias antioxidantes que dão a coloração avermelhada e são responsáveis por combater os radicais livres, agentes causadores de envelhecimento celular e doenças como o câncer, protegendo as células do organismo.

Reduz a taxa de gordura no sangue: contribui para reduzir os níveis de gorduras como colesterol e triglicérides no sangue, atua de forma positiva para a saúde do fígado, que muitas vezes acumula essas gorduras que causam doenças como esteatose hepática e, em casos mais graves, cirrose.

Preço médio sugerido: R$ 4,95

Sobre a Grings Alimentos Saudáveis

Fundada em abril de 1995, a Grings Alimentos Saudáveis vem crescendo junto com a procura da população por uma alimentação mais adequada, por meio de produtos de alta qualidade, elaborados cuidadosamente com as melhores matérias-primas do mercado.

A Grings tem como proposta tornar-se referência no que diz respeito a alimentos naturais e funcionais e, para isso, está atenta ao mercado, sempre trazendo novidades no que se refere à alimentação saudável. Além disso, tem como conceito oferecer produtos saborosos, práticos e de rápido preparo.

http://www.grings.com.br/

Arroz brasileiro rumo à Arábia Saudita

03/11/2017 | Lia Nara Bau

Indústrias orizícolas estão de olho no mercado do Oriente Médio e, por isso, vão mostrar todo o potencial do arroz brasileiro em uma feira na Arábia Saudita. A participação delas na feira Foodex Saudi, em Jeddah, de 12 a 15 de novembro, é promovida pelo projeto Brazilian Rice – uma iniciativa da Associação Brasileira da Indústria do Arroz (Abiarroz) e da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) para o incentivo às vendas de arroz do Brasil no mercado internacional.

A Foodex Saudi é uma feira focada em alimentação que reunirá, nesta edição de 2017, 32 países, 214 expositores e 520 marcas. A Arábia Saudita é um dos mercados-alvo do projeto e está entre os dez principais compradores de arroz do Brasil. É um país com potencial de compra de 10 mil toneladas por ano do cereal brasileiro. Além disso, o país é o maior mercado de alimentos do Oriente Médio. Prevê-se, segundo a organização do evento, que as importações de alimentos e bebidas aumentem até US$ 34 bilhões em 2020 contra os atuais US$ 21 bilhões.   

Quatro indústrias brasileiras participarão da mostra, em estande coletivo do projeto Brazilian Rice: Arrozeira Pelotas, Camil Alimentos, Josapar e Nelson Wendt. 

Esta será a primeira participação brasileira no evento. “No ano passado realizamos uma prospecção nesta feira que identificou o potencial deste mercado e então, agora, estamos promovendo esta ação comercial focada e os empresários estão com muitas expectativas positivas”, afirma o gerente do projeto, Gustavo Ludwig.

A participação verde-amarela contará também com uma ação especial de cocção e degustação de arroz, mostrando os diferenciais de cocção e sabor do arroz brasileiro.

Parceria entre Allianz Parque e Bauducco cria Chocottone do Porquinho

06/11/2017

O Allianz Parque e a Bauducco fizeram uma parceria inusitada para o fim de ano dos palmeirenses. Uma edição especial do Chocottone Bauducco de 500 gramas traz na embalagem um porquinho de pelúcia verde.

Além disso, na caixa do produto tem um código que vira jogo de realidade aumentada, no qual o desafio é marcar um gol de pênalti.

A edição exclusiva tem exemplares limitadas e não está disponível no varejo. O Chocottone do Porquinho pode ser encontrado na arena e em quiosques nos shoppings Bourbon e West Plaza.

“Nossa ideia é ampliar a conexão emocional entre os torcedores e fãs com a arena, permitindo às pessoas levarem um pedacinho da experiência no Allianz Parque para casa”, comenta Heraldo Evans, diretor comercial do Allianz Parque.

Fonte:: Redação

Água de coco Obrigado quer ampliar presença na Europa e Estados Unidos

Fabricante projeta obter cerca de 50% de sua receita com as operações internacionais, em um período de cinco anos; intenção é aumentar a produção conforme avance a plantação própria

São Paulo – Das fazendas da Bahia deve vir boa parte da água de coco para abastecer o varejo europeu e norte-americano nos próximos anos. Após ganhar espaço no Brasil, a bebida da marca Obrigado pretende atingir em cinco anos metade de sua receita com o exterior.

"Atualmente, exportamos 10% da nossa produção. Mesmo com o crescimento no Brasil, acreditamos que possamos atingir uma participação de 50% com as exportações", conta o vice-presidente da marca Obrigado, controlada pelo Grupo Aurantiaca, Ronaldo Lessa.

Segundo ele, as fazendas com as plantações de coco da empresa devem encerrar este ano com uma colheita de 26 milhões de frutos, ante 11,5 milhões do ano passado, o que, caso se confirme, representará uma alta de 126%. No entanto, as fazendas da empresa têm potencial para elevar este número a 87 milhões de frutos. "A produção vai aumentando gradativamente, conforme as plantas vão crescendo", acrescentou. A expectativa, diz ele, é de que a Obrigado possa atingir a capacidade máxima até 2025.

Como a produção própria ainda está maturando, a demanda da empresa vem sendo abastecida com a compra de terceiros. Dos 12,5 milhões a 13 milhões de litros que a empresa deverá envasar este ano, 9 milhões virão das fazendas do grupo, enquanto entre 3,5 milhões a 4 milhões serão encomendados de fora.

O executivo destaca que, quando a produção das fazendas estiver a pleno, a Obrigado poderá fornecer aos mercados cerca de 108 milhões de litros.

"Nossa capacidade instalada está entre 12% e 13%. Estamos crescendo aos poucos no Brasil e no exterior", explica, pontuando que os maiores investimentos da empresa, como a compra de terras, construção das fábricas e compra de equipamentos, já foram feitos. Esse valor, desembolsado nos últimos dez anos, chegou a R$ 600 milhões, tudo com recursos próprios, conta. O Grupo Aurantiaca é controlado pela norte-americana Cilento.

Demanda

A perspectiva de crescimento no exterior vem da capacidade produtiva do Brasil, que é beneficiada pelas condições favoráveis da terra e do clima. A maior concorrência aos produtos brasileiros nas prateleiras ao redor do mundo vem de países como Indonésia, Índia e Filipinas. De acordo com Lessa, diferentemente da fruta colhida no Brasil, na Ásia o coco é seco e a água mais salgada.

"O consumidor sente a diferença [no sabor]. A bebida brasileira acaba sendo mais fresca e com menos gordura", observa o executivo.

Os compradores no mercado dos Estados Unidos demandam de cerca de 200 milhões de litros ao ano, abastecida por importações. "Estamos começando por lá, com uma pequena fração, mas nossa intenção é a de sermos agressivos", reforça ele. A empresa desembarcou nos Estados Unidos há um ano e já conta com um escritório na Califórnia.

Já na Europa, a demanda é por aproximadamente 90 milhões de litros, dos quais 38 milhões vêm do Reino Unido. Especialmente no continente europeu, a empresa tem uma representação em Amsterdã, já que a Holanda serve distribuidora para os demais países da região. A partir do escritório europeu, a empresa embarca seus produtos para a Inglaterra, França, Bélgica e Luxemburgo. Além de ampliar presença onde já está, Lessa antecipou que a meta é expandir as exportações também para o Canadá, Alemanha, Espanha e Portugal.

No front interno, a empresa atingiu 12,5% de fatia de mercado em água de coco envasada, em agosto, informou a empresa com base em dados da Nielsen. Para este ano, a projeção é encerrar com uma média de participação de cerca de 8,5%. Apesar de estar no mercado há apenas três anos, a empresa já está entre as três maiores do mercado.

No Brasil, a demanda pela água de coco em caixa é maior nas regiões Sul e Sudeste, já que no Nordeste a bebida é mais consumida na própria fruta. Em 2016, a empresa encerrou como quinta marca do mercado e 6% de fatia.

Rodrigo Petry