Ambev e Coca-Cola se unem em programa conjunto de reciclagem

Parceria entre concorrentes visa aumentar investimentos para catadores e reduzir embalagens
por JÉSSICA OLIVEIRA
publicado em 30 de outubro, 2017 – 08:30

A Coca-Cola Brasil e a cervejaria Ambev estão com um programa conjunto de reciclagem. O "Reciclar pelo Brasil" é uma plataforma unificada que conta com a parceria da Associação Nacional dos Catadores e Catadoras de Materiais Recicláveis (ANCAT). Lançado em outubro, o projeto não tem data para acabar e as empresas estão buscando a adesão de outras indústrias para aumentar seu impacto.

A integração dos programas das duas fabricantes de bebidas otimiza e potencializa os resultados dos investimentos direcionados às cooperativas de catadores do país. A expectativa é a de que as 110 cooperativas que integram a etapa inicial do programa recebam até 25% a mais de investimentos.

Além de impulsionar os investimentos, o Reciclar Pelo Brasil visa ajudar na meta do Acordo Setorial de Embalagens, de reduzir no mínimo 22% das embalagens em aterros sanitários até 2018. A união também reforça o compromisso ambiental das duas empresas, que investem em programas de reciclagem e de apoio a cooperativas há mais de 10 anos.
Túlio VidalPedro Rios, VP de relações corporativas da Coca-Cola Brasil; Roberto Laureano, presidente da ANCAT; e Pedro Mariani, VP de relações corporativas e jurídico da Ambev

“Com o programa, estamos unindo esforços não só para reduzir o impacto ambiental das nossas embalagens, mas para desenvolver, capacitar e profissionalizar cada vez mais as cooperativas de catadores. Esse é o nosso sonho, unir pessoas por um mundo melhor”, afirma Pedro Mariani, vice-presidente de relações corporativas e jurídico da Ambev.

“Idealmente, nenhum componente de um produto deveria ser encarado como resíduo. As embalagens são 100% reaproveitáveis e têm valor de mercado, ou seja, podem e devem voltar ao ciclo industrial. Trata-se de uma agenda prioritária, acima de qualquer lógica concorrencial”, completa Pedro Rios, vice-presidente de relações corporativas da Coca-Cola Brasil.

O programa é fruto de um ano de trabalho conjunto e foi cocriado com a ANCAT, que fará sua operação com uma equipe de assessoria técnica. "Aceitamos o desafio de construir essa plataforma conjunta por acreditar que os catadores serão os principais beneficiados. Esta parceria contribuirá para avançarmos com ações de qualificação das cooperativas, especialmente na sua regularização jurídica, na melhoria da infraestrutura e na construção de melhores condições de trabalho. A união das duas empresas é uma contribuição importante", ressalta Roberto Laureano, presidente da ANCAT.

Do nicho ao grande mercado: como as pequenas empresas veganas estão crescendo

Estilo de Vida / A crescente adesão das pessoas ao veganismo e ao vegetarianismo abriu oportunidades para o empreendedorismo no Brasil. O país tem cerca de 240 restaurantes com pratos sem ingredientes de origem animal, segundo a Sociedade Vegetariana Brasileira (SVB).

O empresário Ricardo Campos se tornou vegetariano aos 11 anos e, depois de fazer intercâmbio em Dublin, capital da Irlanda, voltou inspirado e decidido a abrir seu próprio negócio direcionado aos públicos vegano e vegetariano.

No primeiro quadrimestre de 2017, deu início ao seu e-commerce ainda como MEI (Microempreendedor Individual), que tem limite de faturamento anual de até 60 mil. Em menos de um ano, precisou mudar de categoria fiscal, passando para EPP (Empresa de Pequeno Porte) — com previsão de receita anual acima de R$ 360 mil.

"É importante que os veganos comprem dos pequenos empreendedores dessa área justamente para o mercado se fortalecer. Assim, os recursos se concentram nas mãos de quem está lutando pela mesma causa. Os consumidores podem ajudar o nicho a virar mercado, ampliando a produção e refletindo no valor dos produtos", diz o empresário.

Atualmente, a loja online dele reúne 20 marcas com produtos veganos. Uma delas é a VidaVeg, criada em 2011 pelo administrador Anderson Rodrigues durante seu mestrado em gestão estratégica, marketing e inovação na Universidade Federal de Lavras (UFLA).

"Eu estudava comportamento do consumidor, mais focado em consumo consciente, quando eu tive que escolher um grupo de consumidores conscientes para fazer minha pesquisa de mestrado que geraria minha dissertação. Como eu já atuava em ONGs de proteção animal, resolvi estudar consumidores vegetarianos. Me identifiquei com eles e tentei virar vegetariano na época, porém, ia ao supermercado e não achava nada. Foi quando resolvi montar uma empresa para ajudar a quem quer ser vegetariano em ter opções prontas para consumo", conta.

Em 2015, junto de um sócio, Rodrigues conseguiu expandir sua operação. Hoje, seus iogurtes, queijos e requeijões veganos são comercializados em mais de 500 pontos de venda, em 24 estados do país. A perspectiva de crescimento para 2018 é de 265%.

"A tendência é de que os veganos escolham pequenas empresas veganas que compartilham de suas crenças, pois mesmo que uma grande empresa tenha produtos veganos, se ela explora animais em outros itens haverá certa resistência dos consumidores", afirma.

Perspectivas de crescimento

De acordo com o Sebrae, em 2014, as vendas de produtos veganos e vegetarianos haviam crescido 60% em relação ao ano anterior. Apesar de não existirem números atualizados sobre esse mercado, é possível perceber a confiança dos empresários nos últimos anos.

Foi essa convicção que fez com que o empresário Cleverson Zanquetta, CEO da Zanquetta Alimentos Congelados, focasse nos produtos vegetarianos. A empresa nasceu em Curitiba, em 2013, com o objetivo de fazer massas congeladas.

Porém, um ano depois, o empreendedor lançou refeições tradicionais na versão vegetariana — sem leite, ovos, carnes e derivados, prontas para o consumo, como a feijoada, chilli, pizzas congeladas, pão de queijo vegetal e lasanhas.

O sucesso levou a marca a trabalhar exclusivamente com os produtos vegetarianos, que são vendidos hoje em mais de 50 lojas nas regiões sul, sudeste e nordeste. A perspectiva de crescimento para 2018 é de 100%.

"A cada dia o mercado vegano e saudável vem incomodando o mercado "tradicional" com lançamento de novos produtos, ligado com o crescimento e a conscientização da população em consumir esses itens", diz.

Para Ricardo Campos, da VegaSite (www.vegasite.com.br), o veganismo vai na contramão do capitalismo, pois a maioria dos adeptos levam em consideração a vida animal e o planeta, não apenas a si mesmo. "As grandes empresas que não se preocupam com a exploração animal ainda não perceberam o potencial desse mercado", afirma.

Apesar de pequenos, esses negócios contam com gente que pensa grande. O objetivo de Campos, por exemplo, é aumentar seu portfólio de produtos veganos, especialmente os secos, para atingir ainda mais pessoas fora de São Paulo.

Uma estimativa feita pela Sociedade Vegetariana Brasileira há cinco anos apontava que o país já tinha cerca de 16 milhões de vegetarianos e 5 milhões de veganos.

Website: http://www.vegasite.com.br

Marca Casino lança cafés em cápsulas de origem 100% arábica

30/10/2017 Literal Link

Com o compromisso de oferecer aos consumidores os melhores produtos da gastronomia mundial, a marca Casino inicia a comercialização de sua primeira linha de cafés em cápsulas feita no Brasil, produzida com os grãos de origem 100% arábica. O produto é encontrado em todas as lojas Extra e Pão de Açúcar do país em dois tipos: Suave e Intenso. O preço sugerido é de R$15,90 por caixa (cada uma contem 10 cápsulas).

O Suave apresenta notas achocolatadas e cítrica. Seu cheiro e sabor são mais sutis. Já o Intenso tem notas de tostado. Ele é mais parecido com o café tradicional, deixando um residual mais prolongado para quem gosta de ficar com o sabor na boca após o consumo. Os dois novos tipos de café Casino têm seus grãos vindos de fazendas do Sul de Minas Gerais, certificadas pela UTZ (uma das principais certificadoras internacionais de café) e pelo Centro de Café e Comércio de Minas Gerais.

“Para que o produto refletisse a qualidade do portfólio Casino, buscamos dentre várias fazendas brasileiras aquela com a melhor safra e os grãos que atendessem aos rígidos controles de qualidade da marca, de maneira a apresentar ao consumidor um produto arrojado e agradável a diferentes paladares para cafés”, explica a barista Eliana Relvas, responsável pela curadoria dos produtos. A especialista conta ainda que o fato das cápsulas do  café Casino serem embaladas individualmente ajuda a garantir o frescor do produto.

O café de origem 100% arábica só pode ser produzido acima de 800metros do nível do mar. Graças à sua colheita mais seletiva, ele apresenta uma delicadeza no paladar, tendo uma riqueza em óleos aromáticos, com notas delicadas, doces e suaves. Tais características, somadas ao seu bom tratamento pós-colheita, garantem um café de qualidade para os apreciadores da bebida.

Saúde do Paraná interdita mostarda da marca Heinz

A Vigilância Sanitária estadual interditou o comércio da mostarda amarela da marca Heinz/Foto: Divulgação SESA/

A interdição cautelar obriga que o comércio atacadista e varejista de todo o Paraná retire os produtos da área de venda

A Vigilância Sanitária estadual interditou o comércio da mostarda amarela da marca Heinz. A interdição cautelar vale para todos os lotes do produto que afirmam no rótulo não conter glúten, entretanto, também declara aos alérgicos que o produto pode conter trigo.

A legislação prevê que os produtos industrializados contenham no rótulo a informação sobre ter ou não glúten em sua composição, independente da quantidade. “A obrigatoriedade surge para evitar que pessoas intolerantes à substância possam desencadear alguma reação alérgica a partir do consumo da proteína que é encontrada no trigo, na cevada e no centeio”, explica a chefe da Vigilância Sanitária de Alimentos, da Secretaria de Estado da Saúde, Karina Ruaro.

No caso da mostarda amarela Heinz, a inscrição ‘Não contém glúten’ torna-se falsa ao lado da afirmação de que o produto pode ter trigo. “A rotulagem da mostarda está em desacordo com a legislação vigente no país por induzir o consumidor ao erro, podendo causar sérios riscos, principalmente à saúde dos celíacos”, destaca Karina.

Na sexta-feira (27), a Secretaria estadual da Saúde do Paraná notificou a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e a Vigilância Sanitária do Estado de Goiás, onde está localizado o fabricante do produto. A Heinz do Brasil fica na cidade de Nerópolis, no centro goiano.

A interdição cautelar obriga que o comércio atacadista e varejista de todo o Paraná retire os produtos da área de venda. A orientação para o consumidor que encontrar a mostarda amarela Heinz sendo comercializada é informar a vigilância sanitária do seu município pelo telefone 156 ou a Ouvidoria Geral da Saúde Sesa/PR pelo 0800 644 4414.

Informações Agência de Notícias do Paraná

Maior enlatadora de pescado do país paralisa produção em Itajaí

Gomes da Costa suspendeu atividades por falta de matéria-prima

A baixa produção do pescado nacional e problemas na importação levaram a Gomes da Costa a suspender a produção de atum e sardinha em lata em Itajaí. É a primeira vez que a empresa paralisa as atividades em pelo menos 10 anos. Mais de mil funcionários estão em casa desde sexta-feira e devem permanecer assim até o final desta semana, quando será feita uma nova avaliação.

Além da produção de enlatados, o setor de embalagens da indústria também terá atividades suspensas entre os dias 6 e 20 de novembro.

A paralisação ocorre no momento em que, tradicionalmente, a indústria _ que é a maior enlatadora de pescado do país _ está no pico de produção, com foco na distribuição para o período da Quaresma. Andrés Eizayaga, diretor comercial e de marketing da Gomes da Costa, diz que a empresa havia selecionado 200 novos trabalhadores para esta época, que não serão chamados por enquanto.

O problema envolve uma série de fatores e começou com a sardinha. A indústria esperava uma boa captura e chegou a fazer novas contratações no início do ano, mas foi surpreendida pela pior safra dos últimos anos. A solução foi aumentar o volume de peixes importados, e passar de uma média de 30% de sardinhas “estrangeiras” para 95% _ o que prejudicou a velocidade de reposição dos estoques.

Recentemente o entrave se estendeu ao atum. Divergências na interpretação da lei fizeram o governo mudar a postura em relação à chegada do atum importado e passar a exigir documentos que, até então, não eram solicitados. A alteração resultou em uma série de contêineres da Gomes da Costa devolvidos ao país de origem e em dificuldade para conseguir a matéria-prima.

Para completar, o embargo da indústria de processamento de bioproteína BFP, sócia da Gomes da Costa que reaproveitava os resíduos de pescado, trouxe um problema para o descarte do que sobra da produção. A fábrica foi fechada pela Fatma porque vinha causando mau cheiro na vizinhança.

_ Temos uma incerteza sobre como gerenciar os resíduos da fábrica. A empresa embargada retirava e processava, e depois de 10 meses de trabalho desta forma, não é simples retomar outro destino _ afirma o diretor comercial.

Investimentos

A suspensão das atividades ocorre apenas dias depois de ter sido assinado um protocolo de intenções entre o grupo espanhol Calvo, que comanda a Gomes da Costa, e a prefeitura de Itajaí para um investimento futuro de R$ 1 bilhão, com a construção de um novo parque fabril. A indústria produz em Itajaí 2 milhões de latas de sardinha por dia, e 500 mil latas de atum. A empresa não comentou se os entraves podem mudar os planos em Itajaí.

Panetones ganham novas versões e garantem a renda de empreendedores

Matéria publicada em 28 de outubro de 2017, 17:20 horas

Produtos caseiros chegam ao mercado com diversos sabores e como opções de presente para as festas de fim de ano

Barra Mansa – Há dois meses para o Natal, um produto típico da época está sendo uma oportunidade de negócios para quem deseja garantir uma renda extra: os panetones. Pegando carona na culinária “gourmetizada”, eles estão com sabores diversos prometem ser a sensação das festas de final de ano e servindo como opções de presentes natalinos. A empreendedora Karine Dinelli da Silva, de 38 anos, está a todo vapor com a produção de panetones que, conforme recorda, começou a fazer em 2015 apenas para consumo próprio, amigos e familiares.

– O pessoal gostou e no ano passado, comecei a fazer, além dos tradicionais, os recheados para vender. A ideia deu certo e acabou que fui surpreendida pela quantidade de encomendas. Nesse ano já comecei a produção, já tenho vários pedidos e estou bem otimista. Embora já trabalhe com festas infantis, o ano todo, os panetones ajudaram bastante a compor o orçamento no final do ano – disse Karine, ao acrescentar que os produtos nos sabores doce de leite com nozes, nutella e brigadeiro são os carros-chefes das encomendas.

Em uma tabela que a empreendedora divulga entre os clientes e nas redes sociais, os valores dos produtos são variados, de acordo com o tamanho e sabores. Os preços vão desde R$ 3,50 até R$ 50,00. Em caso de embalagens para presentes, uma taxa adicional é cobrada. De acordo com Karine, por se tratar de um produto de época, ela pretende se especializar com o objetivo de levar novidades para seus clientes.

-No ano passado fiz um curso, e fui me aperfeiçoando com os recheios, e esse ano já fiz outro também. Buscar a capacitação é muito importante e o bom é que a gente sempre aprende algo novo – completou a empreendedora. A doceira Adriana dos Santos Pereira, de 37 anos, que também é uma microempreendedora, já trabalha com doces e tortas há mais de dez anos. No primeiro semestre desse ano ela decidiu investir na venda de ovos de Páscoa gourmet e agora a aposta será nos panetones que fogem dos sabores tradicionais encontrados nas redes de supermercados.

Além de ter feito um curso online, Adriana também participou de um curso presencial, onde aprendeu técnicas e segredos para a massa ideal. Assim como foi com os ovos de Páscoa, a expectativa da doceira é que os panetones também um sucesso de vendas. Na visão de Adriana, além do requinte, o que atrai consumidores para esse tipo de produto é a qualidade e a variedade de sabores.

-Além disso, tem ainda o fator fidelidade, uma vez que minhas clientes de doces, tortas e ovos de chocolate já conhecem o meu trabalho e sabem que faço com dedicação. Já postei alguns sabores para encomendas e o retorno está sendo muito positivo – acrescentou Adriana.

De acordo com ela, se for levar em conta o lado gastronômico que envolve as festas de final de ano, investir em panetones e chocotones, é uma maneira garantida de conseguir uma renda extra para fechar o ano. Cheia de ideias, ela adianta que a sua produção vai incluir os panetones nos sabores de amêndoas e nozes, típicas do Natal, trufado, brigadeiro, Nutella, mouse de maracujá, leite ninho, ameixa, frutas cristalizadas, churros, goiabada e também o de sorvete. “Não tenho dúvidas de que as vendas serão um sucesso. Mesmo com as dificuldades que o país enfrenta, se tem uma coisa que o brasileiro não faz economia é na hora de comer bem”, enfatizou Adriana.

Novas oportunidades

Professora de culinária e empresária no ramo de artigos de festa, Ana Alves sempre realiza cursos de panetone nos meses de outubro, novembro e dezembro. De acordo com ela, a procura pela especialização é sempre grande, porque a venda do produto sempre gera novas oportunidades de negócios tanto para quem está iniciando, ou que já esteja trabalhado na área de culinária. Conforme explica, geralmente quem se inscreve no mês de outubro são pessoas que já trabalham com o produto e que buscam novidades para iniciar a produção.

Já em novembro, as turmas são de alunas que vão iniciar as vendas neste ano e, em dezembro, de pessoas que pretendem fazer para consumo próprio ou presentear amigos e familiares com o produto. “O panetone é um produto que, se bem feito, vende-se muito. É uma especiaria de época e as pessoas gostam de ganhar de presente, seja nas empresas, entre amigos e entre familiares”, destaca Ana.

De acordo com ela, o grande segredo para o ponto certo do panetone é uma pré-mistura, cuja procura começa em outubro, se estendo até março, quando muitas pessoas também produzem a colomba pascal. No curso, as alunas aprendem a manusear essa pré-mistura, assim como as variadas opções de recheio, e muitas já iniciam a produção tão logo que concluem as aulas.

“Eu tenho uma cliente que chega a produzir uma média de dez mil panetones, nesse período. Com certeza é uma renda garantida e tem gente que consegue até investir na reforma da casa, trocar o carro, viajar, enfim, o retorno é muito positivo”, finaliza a empresária.

Por Roze Martins

(Especial para o DIÁRIO DO VALE)

BonQ chega ao Rio de Janeiro com queijos premium para o dia a dia

Indústria de laticínios mineira lança nova marca de queijos e chega ao Rio de Janeiro para surpreender com alta qualidade e sabor.

Os cariocas amantes de queijo, que buscam sabor e um “Q” de especial nos produtos consumidos diariamente, vão se surpreender com a chegada da BonQ — nova marca de queijos premium para o dia a dia. Com fábrica instalada no município de Ibiá, em Minas Gerais, na tradicional região da Serra da Canastra, a empresa traz ao mercado 14 tipos de queijos. Todos eles produzidos com um rigoroso padrão de qualidade para consumidores exigentes e amantes de queijo.

Na avaliação de Mariana Pinheiro, diretora Comercial da BonQ, o mercado do Rio de Janeiro foi muito receptivo à nova marca. “Já tínhamos um bom relacionamento comercial com grandes redes supermercadistas do estado. Nossos parceiros não esperaram nem mesmo para experimentar os novos produtos para comprá-los, tamanha a confiança”, ressalta. Ela acrescenta que hoje a BonQ está nos supermercados Costa Azul, Guanabara, Mundial/Supermarket e Zona Sul.

Os produtos da marca levam para o Rio de Janeiro a união da cultura mineira contemporânea, com a qualidade no processo de produção e a expertise da empresa em queijos. “O objetivo é oferecer o que há de melhor ao consumidor em queijos premium. Estamos atentos à produção, para manter sempre a alta qualidade e o sabor de cada produto para que as pessoas vivenciem uma experiência prazerosa com os nossos queijos”, ressalta.

As embalagens da BonQ também são diferenciadas e foram criadas com o propósito de manter a qualidade dos produtos, bem como encantar e surpreender o consumidor. “Existe uma tendência e demanda por embalagens modernas e inovadoras. Fizemos várias pesquisas até alcançarmos os modelos da BonQ, que contribuem para que os queijos não ressequem na geladeira e também para que tenham maturação prolongada, mesmo durante o consumo. Além disso, as nossas embalagens são capazes de proporcionar um prazer estético, a ponto de as pessoas guardarem após consumirem o produto”, explica Mariana.

Melhores do Brasil — Os recém-lançados queijos premium da BonQ já chegaram ao mercado com o reconhecimento da maior premiação brasileira do setor, o 43º Concurso Nacional de Produtos Lácteos — organizado pela Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig), em julho deste ano. O queijo Minas Padrão da Linha Tradicional e o Reino da Linha Reserva ficaram em primeiro lugar na competição, após teste às cegas. Já o Gouda, também da Linha Reserva, ficou em terceiro lugar no concurso.

História — Os sócios da BonQ 1 o pai, Carlos Maurício Pinheiro Silva, e as filhas, Flávia e Mariana Pinheiro – são naturais de Minas Gerais, berço do queijo brasileiro, e há mais de 15 anos têm experiência no setor. Em 2004, Carlos fundou a Laticínios União para atuar com captação de leite spot (comercializado entre empresas) em Ibiá, maior bacia leiteira do Estado. Com isso, a principal atividade da União era captar o leite de pequenos produtores e transformá-lo em matéria-prima de alta qualidade para ser destinada às indústrias de todo país. Com muito trabalho, principalmente de apoio aos produtores e incentivo à qualidade, em meados de 2012, a União tornou-se a maior captadora de leite de Minas Gerais.

Após esse período e já com a empresa consolidada no mercado, Carlos vislumbrou a transformação de parte desse leite captado em produto. A partir daí, começou a construir a fábrica de queijos, que foi totalmente planejada e equipada com o que há de mais moderno em máquinas. “Conseguimos desenvolver uma fábrica modelo, totalmente estruturada e pronta para crescer a qualquer momento”, avalia Mariana.

Em 2015, a União passou a fornecer queijos sem lactose ao mercado. Diante da qualidade dos seus produtos e das possibilidades que poderiam ser exploradas, os três sócios decidiram produzir queijos premium para consumo no dia a dia. Inspirados na cultura mineira, apoiados em um profundo conhecimento em queijos e vislumbrando um mercado potencial, desenvolveram a BonQ que tem em sua essência oferecer um produto único, de alta qualidade e sabor incomparável.

“A BonQ é a realização de um sonho de família, que se dedicou para chegar em formulações ideais, nos produtos recém-premiados mesmo antes do lançamento e nas embalagens inovadoras. O conceito dos produtos traduz os contrastes da cultura mineira — que tem de um lado suas tradições, texturas, sabores, jeito acolhedor de seu povo e, do outro lado, modernidade, vanguarda e inovação”, conclui Mariana.

Mix de produtos tradicional e zero lactose — A empresa fabrica um mix de produtos tradicional, reserva e zero lactose. A Linha Tradicional é composta pelos queijos Burrata, Coalho, Colonial, Minas Padrão, Muçarela e Prato. Já a linha Reserva apresenta uma seleção dos queijos finos mais apreciados pelos consumidores, como Gouda, Gruyere, Parmesão e Reino. Por fim, a Linha Zero Lactose reúne os queijos Colonial, Minas Padrão, Muçarela e Prato, livres de lactose e produzidos com enzima importada para garantir o melhor sabor.

Empresas comercializam legumes que iriam para o lixo por serem feios

Publicado em 30/10/2017 por Folha de S. Paulo Online

Seguir um padrão de beleza também é um problema para frutas e legumes. Cenouras com duas pontas ou beterrabas tortas nem chegam aos supermercados. Batatas e cebolas feias, quando conseguem um lugar nas gôndolas, são desprezadas pelos consumidores.

Da produção até o ponto de venda, essa discriminação gera desperdício de alimentos que, apesar de estarem fora dos padrões, têm o mesmo valor nutritivo dos outros.

Segundo dados da FAO (órgão da ONU para a Agricultura e a Alimentação), o Brasil está entre os dez países que mais descartam alimentos no mundo. "Não se sabe o quanto disso se deve à perda de produtos fora das especificações, mas sem dúvida é um número importante", diz Helio Mattar, diretor-presidente do Instituto Akatu, que estimula o consumo consciente.

Alberto Rocha/Folhapress

Frutas e legumes fora dos padrões vendidos pela empresa Fruta Imperfeita, de SP

Mas há gente empenhada em resolver esse problema. Em novembro de 2015, o engenheiro mecânico Roberto Matsuda, 33, e a engenheira de alimentos Nathalia Inada, 31, criaram o Fruta Imperfeita, um serviço de delivery de cestas de produtos recusados pelo mercado.

A ideia surgiu a partir de uma conversa com um produtor rural. Ele contou que, se um milho fosse maior ou menor que a bandeja dos supermercados, não seria aceito. Com isso, até 15% de sua produção ia para o lixo.

O casal decidiu criar um negócio que ajudasse produtores e conscientizasse consumidores. Primeiro, pensaram em abrir uma loja. "Mas o cliente continuaria escolhendo o legume menos imperfeito", diz Matsuda.

Hoje, a empresa tem cerca de mil assinantes de cestas, que são entregues em bairros da zona sul e do centro da capital paulista.

O pacote mais vendido custa R$ 96 por mês e entrega cinco quilos de frutas e legumes por semana. O cliente não escolhe o conteúdo, que varia de acordo com a disponibilidade dos produtores.

Até agora, a empresa vendeu mais de 300 toneladas de alimentos que seriam descartados. "Temos o preço baixo, mas o que fideliza os clientes é a preocupação com a sustentabilidade", diz Matsuda.

Já nos supermercados é exatamente o preço que pode deixar os feios mais atraentes. Neste ano, as lojas do hipermercado Extra ganharam uma seção que oferece 20% de desconto em frutas e verduras fora do padrão. A adesão dos clientes tem sido alta, segundo Laura Pires, diretora de sustentabilidade do Grupo Pão de Açúcar.

Em todas as marcas do grupo, os alimentos que acabam esquecidos nas gôndolas são doados a entidades -em 2016, foram 3.733 toneladas a mais de 300 instituições.

EMBALAGEM CERTA

Para tentar resolver os problemas das perdas durante o transporte, a Embrapa, em parceria com Universidade Federal do Rio de Janeiro e o Instituto Nacional de Tecnologia, desenvolveu embalagens específicas para manga, mamão, morango e caqui.

As frutas passaram por escaneamento 3D para que fossem desenhadas bandejas capazes de acomodá-las em cavidades separadas, diminuindo choques. No caso de manga, mamão e caqui, a embalagem tem uma estrutura resistente de plástico e fibra vegetal, que substitui caixas de madeira ou papelão e pode ser empilhada, favorecendo a ventilação das frutas.

Já os morangos são acomodados lado a lado, sem sobreposição, diferentemente das embalagens convencionais, nas quais as perdas chegam a 40%. No modelo da Embrapa, esse índice é inferior a 5%, segundo o pesquisador Antônio Gomes Soares, responsável pelo projeto.

Patricia Stavis/Folhapress

Frutas e legumes fora do padrão vendidos com 20% de desconto em loja do Extra em SP

Os estudos foram concluídos em 2015, e, agora, a transferência de tecnologia está sendo negociada com empresas de grande e médio porte. "Com isso, será possível haver uma maior oferta de produtos sem aumento da área plantada", afirma Soares.

Foi o que também aconteceu na Caisp (Cooperativa Agropecuária de Ibiúna), que vende produtos de 150 agricultores da região (a 69 quilômetros de São Paulo). Com recursos do governo do Estado, há dois anos, a cooperativa refrigerou seu galpão de 3.200 metros quadrados e sua frota de 30 caminhões.

Além disso, adquiriu uma unidade de processamento de saladas, que usa produtos fora do padrão. Assim, reduziu o descarte de cerca de 22% para até 12%, segundo Gilberto Endo, gerente-geral da Caisp. O que sobra vira adubo orgânico. "Com menos perdas, sobra mais dinheiro para os cooperados", diz.

Comissões debatem aumento da tributação de refrigerantes

Recomendação do Conselho Nacional de Saúde sugere um tributo adicional de 20% sobre as bebidas açucaradas para desestimular o consumo do produto

As comissões de Seguridade Social e Família e do Esporte da Câmara promovem audiência pública nesta terça-feira (31) para discutir o aumento da carga tributária de bebidas açucaradas. Uma recomendação do Conselho Nacional de Saúde (CNS), de junho deste ano, propõe a aplicação de um tributo adicional de 20% sobre as bebidas açucaradas e pede que os recursos obtidos sejam utilizados para financiar políticas de enfrentamento à obesidade infantil.

O pedido para realização do debate é dos deputados Sérgio Vidigal (PDT-ES), Cristiane Brasil (PTB-RJ) e Evandro Roman (PSD-PR). Vidigal destaca que o uso de uma política fiscal para desestimular o consumo de alimentos que prejudicam a população pode incentivar atitudes mais saudáveis.

Sérgio Vidigal vai apresentar projeto com a recomendação do CNS

"A proposta não é simplesmente para você aumentar a receita, a proposta é para que o brasileiro possa mudar seus hábitos alimentares. A nossa audiência pública é exatamente para ouvir as instituições para elaborar um projeto de lei com essa recomendação do Conselho Nacional de Saúde”, afirmou, lembrando que no Brasil já se gasta anualmente com doenças relacionadas à obesidade em torno de R$ 3,6 bilhões.

Sérgio Vidigal elogiou também a aplicação dos recursos do novo tributo para financiar políticas de enfrentamento à obesidade infantil.

"A proposta é que esses recursos oriundos dessa sobretaxa sejam utilizados para atividades esportivas e também na saúde, porque é exatamente onde a gente tem tido um custo muito maior devido ao crescimento da obesidade no Brasil", alertou.

Sérgio Vidigal já havia apresentado projeto de lei para promover a redução do consumo de açúcar por meio do aumento de impostos, mas retirou o projeto para modificá-lo a partir do debate.

O Ministério da Saúde divulgou este ano metas para a Década da Nutrição da ONU que incluem a redução do consumo de refrigerantes. De acordo com dados divulgados pelo o órgão, 40% das crianças com menos de cinco anos já consomem refrigerante com frequência e mais da metade dos brasileiros está com excesso de peso.

A discussão do aumento de tributação para as bebidas será às 10 horas desta terça-feira, no plenário 7. O evento contará com a participação dos seguintes convidados:

– Coordenadora-geral de Alimentação e Nutrição do Ministério da Saúde, Michele Lessa Oliveira;
– Representante do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Janine Giuberti Coutinho;
– Coordenador-Geral de Tributação da Receita Federal do Brasil, Fernando Mombelli;
– Diretor-presidente da Associação Brasileira das Indústrias de Refrigerantes e de Bebidas não Alcoólicas (ABIR), Alexandre Kruel Jobim;
– Representante da Sociedade Brasileira de Alimentação e Nutrição, Márcia Terra; entre outros.

Confira a relação completa de convidados aqui. O debate será interativo pelo portal e-Democracia.

Reportagem – Leilane Gama Edição – Geórgia Moraes

Chiquinho desenvolve produtos com açaí

27.10.2017 – 01:36

A rede de sorveterias Chiquinho Sorvetes desenvolveu produtos exclusivos que tem como base o açaí. Os lançamentos passarão a ser vendidos a partir de 1 de novembro em todas as unidades. "Há tempos comercializávamos açaí em nossa rede. Porém, nos últimos tempos, com a ascensão do produto, era preciso acompanhar a preferência dos consumidores e, para isso, entendemos que precisaríamos mudar a maneira de servi-lo", disse a responsável pelo desenvolvimento de novos produtos, Elisane Bitencourt.

Após pesquisas de campo, a Chiquinho Sorvetes crou itens exclusivos, como o Shake Mix de Açaí e o Açaí no Cone (disponível em três opções: com Banana, Farinha Láctea e Leite Condensado com Morango e Leite Condensado e com Ovomaltine e chantilly). Também será lançado o Açaí no Copo, produto que permite cliente escolha um destes três componentes : banana, morango, Disqueti, farofa de amendoim, Farinha Láctea, Ovomaltine, leite condensado, granola, sorvete e Leite Ninho. O delicioso Milk Shake de Açaí permanece firme e forte no cardápio. Para divulgar os novos produtos, foi criada uma campanha específica, que estará em vigor durante todo o mês de novembro