Lucro de controlador da Ambev quase some com provisão do Refis

Publicado em 27/10/2017 por Valor Online

Paiva, presidente da Ambev, diz que caiu o volume de cerveja vendida, mas ele vê melhora em outubro ante setembro A Ambev apresentou no terceiro trimestre um lucro líquido atribuído aos controladores de R$ 223 mil, praticamente zerando os ganhos de R$ 3,06 bilhões obtidos no mesmo período de 2016. O resultado foi afetado sobretudo por um ajuste tributário de R$ 2,97 bilhões relacionado à adesão ao Programa Especial de Regularização Tributária (Pert), mais conhecido como Refis. Excluindo a provisão do Refis, o lucro líquido ajustado da companhia – usado para a base de cálculo de dividendos para os acionistas – subiu 1,2%, para R$ 3,24 bilhões. A companhia também informou no balanço que recebeu em outubro um auto de infração da Receita Federal, relacionada a lucros auferidos no exterior em 2012, no montante aproximado de R$ 1,1 bilhão, incluindo multa. Ricardo Rittes, diretor financeiro e de relações com investidores da Ambev, disse que a Receita Federal não reconheceu as guias de recolhimento de tributos no exterior. Por isso, fez o auto de infração e abriu processo administrativo. "Dependendo do país é necessário procurar o consulado para validar esse recolhimento de impostos. É um processo simples, a companhia tem que comprovar que pagou os impostos no exterior", afirmou o executivo. Ele acrescento que o risco de perder a ação é inferior a 50%. A ação não tem prazo definido para ser concluída. No terceiro trimestre, a Ambev alcançou uma receita de R$ 11,36 bilhões, resultado 8,4% superior à receita obtida no mesmo intervalo de 2016. O lucro ajustado antes juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda na sigla em inglês) subiu 13,8%, para R$ 4,55 bilhões. Em volumes, as vendas caíram 1% no trimestre, para 38,84 milhões de hectolitros, atingida principalmente por uma queda no Brasil. O resultado da Ambev no terceiro trimestre ficou abaixo do estimado por analistas dos bancos BTG Pactual, Credit Suisse, Itaú BBA, JP Morgan e UBS. No mercado brasileiro, as vendas de cerveja da Ambev recuaram 5,4%, para 18,49 milhões de hectolitros. De acordo com a Nielsen, o mercado total de cerveja encolheu 1% no período. A receita da venda de cervejas da Ambev no país subiu 9,6%, para R$ 5,19 bilhões, com reajuste nos preços feito em julho. Bernardo Paiva, presidente da Ambev, afirmou em teleconferência para analistas que vê uma contínua melhora na operação brasileira e espera um desempenho mais forte neste trimestre. "Tivemos uma queda no volume de vendas de cerveja no Brasil, em parte porque o mercado encolheu, e também como uma reação ao reajuste de preços. Mas já vimos melhora nas vendas em setembro e em outubro", afirmou. Paiva acrescentou que houve melhora no cenário macroeconômico, o que favorece o setor de bebidas como um todo. Rittes disse ver espaço para a companhia apresentar crescimento em volume e receita. "Estamos confiantes na nossa estratégia comercial. Nossa expectativa é que o reajuste antecipado de preços, que já foi assimilado pelos consumidores, traga benefícios adicionais no quarto trimestre", afirmou. Em relação à operação internacional da Ambev, Rittes afirmou que espera crescimento nas vendas da companhia no último trimestre do ano, especialmente na Argentina e no Panamá. A companhia também estima uma melhora em custos nos próximos meses. Rittes disse que a alta nos preços de commodities teve efeito mais concentrado no terceiro trimestre do ano. A Ambev manteve a projeção para o ano de estabilidade ou aumento de um dígito no custo de produtos vendidos por hectolitro no ano. No terceiro trimestre os custos de produtos vendidos por hectolitro aumentaram 6,3%.

Danoninho transforma embalagens em blocos de montar

Em parceria com a Ri Happy, marca promove ação de sustentabilidade

por ALISSON FERNÁNDEZ

publicado em 27 de outubro, 2017 – 08:00

Com o objetivo de ensinar sustentabilidade para as crianças, a Danoninho, marca do grupo Danone, e a rede de lojas de brinquedos Ri Happy promovem uma maneira divertida de educar os pequenos neste próximo final de semana, 28 e 29 de outubro. Em uma parceria inédita, as marcas apresentam a máquina Eco Lab, que transforma potes de Danoninho em blocos de montar, criada pela empresa Triciclos.

A iniciativa revela ao público infantil que quando o resíduo é descartado de forma correta, pode ganhar uma nova vida. “Esta ação confirma o compromisso da Danoninho com a cadeia de reciclagem, educando e conscientizando as crianças desde cedo em torno do tema” afirma a diretora de marketing da Danoninho e Danone Grego, Andréa Gaeta.
DivulgaçãoO objetivo da ação é transformar o pote de Danoninho em brinquedo, para mostrar para os pequenos que é possível transformar objetos já sem uso em coisas muito legais, como peças de bloco de montar.

O evento que acontece na loja da Av. Otto Baumgart, em São Paulo, será gratuito e ocorrerá das 14h às 19h, com atividades e brindes nos intervalos de funcionamento da máquina. As crianças, acompanhadas dos responsáveis, estão convidadas para levar seus potes de Danoninho e viverem uma tarde lúdica e de aprendizado por um mundo melhor.

Terra Benta cria delivery para garantir alimento orgânico na porta de casa

Marca que antes só vendia para rede de supermercados, agora chega diretamente ao consumidor

Com 27 produtos no mercado e uma distribuição em delivery, agora é ainda mais fácil ter alimentos sem agrotóxicos.

Com 27 produtos no mercado, a marca Terra Benta já é selo de saúde em supermercados de Campo Grande. Mas agora a empresa tem um canal direto com o consumidor, com delivery de frutas, legumes e verduras, que chegam fresquinhos à porta de casa e deixam as famílias bem longe dos agrotóxicos.

Todo processo é certificado pela Ecocert, empresa que comprova se os produtos orgânicos são realmente cultivados sem agrotóxicos ou fertilizantes químicos. "É uma empresa francesa, com escritório no Brasil, que periodicamente faz auditoria e fiscalização, o que é fundamental para que o nosso cliente saiba que o produto é realmente saudável", explica o sócio-proprietário, Hamilton Medeiros.

Sem nenhuma gota de veneno, os vegetais da Terra Benta são até mais saborosos, graças ao estilo de produção totalmente natural. "Utilizamos sistemas agrícolas baseados em processos naturais, que não agridem a natureza e mantêm a vida do solo intacta. Não matamos pragas, apenas usamos equilíbrio do ecossistema. Isso significa que em nenhum momento jogamos produto químico na terra para preservar os alimentos", afirma.

Por isso, o orgânico é a preferência até entre chefs de cozinha na hora de selecionar os ingredientes. "Se o cliente provar uma rúcula orgânica e uma comum, é muito clara a diferença de sabores", avisa.

A fazenda tem tecnologia de ponta com uso de estufas para manter a produção de alimentos em qualquer estação do ano e mesmo diante da instabilidade do clima. "A Terra Benta faz parte da Organocop, a cooperativa de orgânico que tem como objetivo fortalecer a agricultura familiar e juntos atender os hospitais, escolas e grandes demandas. Mas para isso aumentar, é preciso que todas as pessoas tenham contato com uma alimentação saudável. E quando nosso cliente come um orgânico, ele está ingerindo saúde". 

Pesquisas apontam que o modelo de consumo de alimentos precisa ser revisto e com urgência. Uma análise da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) mostrou que o Brasil é o País que mais consome agrotóxicos no mundo.

Seguindo o caminho contrário, a Terra Benta abriu as portas há 2 anos para mudar essa realidade em Campo Grande. "As pessoas estão se envenenando, infelizmente, por isso nós trabalhamos para mudar esse costume. O objetivo da Terra Benta é proporcionar qualidade de vida às pessoas e isso começa com uma boa alimentação", pontua.

Contrariando o que muitos acham, a Terra Benta oferece orgânicos a preços acessíveis. Hoje,a marca já está à venda em 4 unidades do Comper: na Rui Barbosa, 13 de Maio, Spipe Calarge e Brilhante. A empresa fornece também para os supermercados Campos do Carandá Bosque, Veratti do Chácara Cachoeira, Pag Poko da Mata do Jacinto, Mel Zen na Rua Bahia e Feira de Orgânicos na Praça do Rádio Clube.

Pensando com carinho no conforto e praticidade do cliente, para entrega em casa, basta pedir ao Quintal Empório pelo telefone (67) 3027-4710 ou ao Delivery da Roça no (67) 99988-2591.

Panetones ganham novas versões e garantem a renda de empreendedores

Matéria publicada em 28 de outubro de 2017, 17:20 horas

Produtos caseiros chegam ao mercado com diversos sabores e como opções de presente para as festas de fim de ano

Barra Mansa – Há dois meses para o Natal, um produto típico da época está sendo uma oportunidade de negócios para quem deseja garantir uma renda extra: os panetones. Pegando carona na culinária “gourmetizada”, eles estão com sabores diversos prometem ser a sensação das festas de final de ano e servindo como opções de presentes natalinos. A empreendedora Karine Dinelli da Silva, de 38 anos, está a todo vapor com a produção de panetones que, conforme recorda, começou a fazer em 2015 apenas para consumo próprio, amigos e familiares.

– O pessoal gostou e no ano passado, comecei a fazer, além dos tradicionais, os recheados para vender. A ideia deu certo e acabou que fui surpreendida pela quantidade de encomendas. Nesse ano já comecei a produção, já tenho vários pedidos e estou bem otimista. Embora já trabalhe com festas infantis, o ano todo, os panetones ajudaram bastante a compor o orçamento no final do ano – disse Karine, ao acrescentar que os produtos nos sabores doce de leite com nozes, nutella e brigadeiro são os carros-chefes das encomendas.

Em uma tabela que a empreendedora divulga entre os clientes e nas redes sociais, os valores dos produtos são variados, de acordo com o tamanho e sabores. Os preços vão desde R$ 3,50 até R$ 50,00. Em caso de embalagens para presentes, uma taxa adicional é cobrada. De acordo com Karine, por se tratar de um produto de época, ela pretende se especializar com o objetivo de levar novidades para seus clientes.

-No ano passado fiz um curso, e fui me aperfeiçoando com os recheios, e esse ano já fiz outro também. Buscar a capacitação é muito importante e o bom é que a gente sempre aprende algo novo – completou a empreendedora. A doceira Adriana dos Santos Pereira, de 37 anos, que também é uma microempreendedora, já trabalha com doces e tortas há mais de dez anos. No primeiro semestre desse ano ela decidiu investir na venda de ovos de Páscoa gourmet e agora a aposta será nos panetones que fogem dos sabores tradicionais encontrados nas redes de supermercados.

Além de ter feito um curso online, Adriana também participou de um curso presencial, onde aprendeu técnicas e segredos para a massa ideal. Assim como foi com os ovos de Páscoa, a expectativa da doceira é que os panetones também um sucesso de vendas. Na visão de Adriana, além do requinte, o que atrai consumidores para esse tipo de produto é a qualidade e a variedade de sabores.

-Além disso, tem ainda o fator fidelidade, uma vez que minhas clientes de doces, tortas e ovos de chocolate já conhecem o meu trabalho e sabem que faço com dedicação. Já postei alguns sabores para encomendas e o retorno está sendo muito positivo – acrescentou Adriana.

De acordo com ela, se for levar em conta o lado gastronômico que envolve as festas de final de ano, investir em panetones e chocotones, é uma maneira garantida de conseguir uma renda extra para fechar o ano. Cheia de ideias, ela adianta que a sua produção vai incluir os panetones nos sabores de amêndoas e nozes, típicas do Natal, trufado, brigadeiro, Nutella, mouse de maracujá, leite ninho, ameixa, frutas cristalizadas, churros, goiabada e também o de sorvete. “Não tenho dúvidas de que as vendas serão um sucesso. Mesmo com as dificuldades que o país enfrenta, se tem uma coisa que o brasileiro não faz economia é na hora de comer bem”, enfatizou Adriana.

Novas oportunidades

Professora de culinária e empresária no ramo de artigos de festa, Ana Alves sempre realiza cursos de panetone nos meses de outubro, novembro e dezembro. De acordo com ela, a procura pela especialização é sempre grande, porque a venda do produto sempre gera novas oportunidades de negócios tanto para quem está iniciando, ou que já esteja trabalhado na área de culinária. Conforme explica, geralmente quem se inscreve no mês de outubro são pessoas que já trabalham com o produto e que buscam novidades para iniciar a produção.

Já em novembro, as turmas são de alunas que vão iniciar as vendas neste ano e, em dezembro, de pessoas que pretendem fazer para consumo próprio ou presentear amigos e familiares com o produto. “O panetone é um produto que, se bem feito, vende-se muito. É uma especiaria de época e as pessoas gostam de ganhar de presente, seja nas empresas, entre amigos e entre familiares”, destaca Ana.

De acordo com ela, o grande segredo para o ponto certo do panetone é uma pré-mistura, cuja procura começa em outubro, se estendo até março, quando muitas pessoas também produzem a colomba pascal. No curso, as alunas aprendem a manusear essa pré-mistura, assim como as variadas opções de recheio, e muitas já iniciam a produção tão logo que concluem as aulas.

“Eu tenho uma cliente que chega a produzir uma média de dez mil panetones, nesse período. Com certeza é uma renda garantida e tem gente que consegue até investir na reforma da casa, trocar o carro, viajar, enfim, o retorno é muito positivo”, finaliza a empresária.

Por Roze Martins

(Especial para o DIÁRIO DO VALE)

BonQ chega ao Rio de Janeiro com queijos premium para o dia a dia

Indústria de laticínios mineira lança nova marca de queijos e chega ao Rio de Janeiro para surpreender com alta qualidade e sabor.

Os cariocas amantes de queijo, que buscam sabor e um “Q” de especial nos produtos consumidos diariamente, vão se surpreender com a chegada da BonQ — nova marca de queijos premium para o dia a dia. Com fábrica instalada no município de Ibiá, em Minas Gerais, na tradicional região da Serra da Canastra, a empresa traz ao mercado 14 tipos de queijos. Todos eles produzidos com um rigoroso padrão de qualidade para consumidores exigentes e amantes de queijo.

Na avaliação de Mariana Pinheiro, diretora Comercial da BonQ, o mercado do Rio de Janeiro foi muito receptivo à nova marca. “Já tínhamos um bom relacionamento comercial com grandes redes supermercadistas do estado. Nossos parceiros não esperaram nem mesmo para experimentar os novos produtos para comprá-los, tamanha a confiança”, ressalta. Ela acrescenta que hoje a BonQ está nos supermercados Costa Azul, Guanabara, Mundial/Supermarket e Zona Sul.

Os produtos da marca levam para o Rio de Janeiro a união da cultura mineira contemporânea, com a qualidade no processo de produção e a expertise da empresa em queijos. “O objetivo é oferecer o que há de melhor ao consumidor em queijos premium. Estamos atentos à produção, para manter sempre a alta qualidade e o sabor de cada produto para que as pessoas vivenciem uma experiência prazerosa com os nossos queijos”, ressalta.

As embalagens da BonQ também são diferenciadas e foram criadas com o propósito de manter a qualidade dos produtos, bem como encantar e surpreender o consumidor. “Existe uma tendência e demanda por embalagens modernas e inovadoras. Fizemos várias pesquisas até alcançarmos os modelos da BonQ, que contribuem para que os queijos não ressequem na geladeira e também para que tenham maturação prolongada, mesmo durante o consumo. Além disso, as nossas embalagens são capazes de proporcionar um prazer estético, a ponto de as pessoas guardarem após consumirem o produto”, explica Mariana.

Melhores do Brasil — Os recém-lançados queijos premium da BonQ já chegaram ao mercado com o reconhecimento da maior premiação brasileira do setor, o 43º Concurso Nacional de Produtos Lácteos — organizado pela Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig), em julho deste ano. O queijo Minas Padrão da Linha Tradicional e o Reino da Linha Reserva ficaram em primeiro lugar na competição, após teste às cegas. Já o Gouda, também da Linha Reserva, ficou em terceiro lugar no concurso.

História — Os sócios da BonQ 1 o pai, Carlos Maurício Pinheiro Silva, e as filhas, Flávia e Mariana Pinheiro – são naturais de Minas Gerais, berço do queijo brasileiro, e há mais de 15 anos têm experiência no setor. Em 2004, Carlos fundou a Laticínios União para atuar com captação de leite spot (comercializado entre empresas) em Ibiá, maior bacia leiteira do Estado. Com isso, a principal atividade da União era captar o leite de pequenos produtores e transformá-lo em matéria-prima de alta qualidade para ser destinada às indústrias de todo país. Com muito trabalho, principalmente de apoio aos produtores e incentivo à qualidade, em meados de 2012, a União tornou-se a maior captadora de leite de Minas Gerais.

Após esse período e já com a empresa consolidada no mercado, Carlos vislumbrou a transformação de parte desse leite captado em produto. A partir daí, começou a construir a fábrica de queijos, que foi totalmente planejada e equipada com o que há de mais moderno em máquinas. “Conseguimos desenvolver uma fábrica modelo, totalmente estruturada e pronta para crescer a qualquer momento”, avalia Mariana.

Em 2015, a União passou a fornecer queijos sem lactose ao mercado. Diante da qualidade dos seus produtos e das possibilidades que poderiam ser exploradas, os três sócios decidiram produzir queijos premium para consumo no dia a dia. Inspirados na cultura mineira, apoiados em um profundo conhecimento em queijos e vislumbrando um mercado potencial, desenvolveram a BonQ que tem em sua essência oferecer um produto único, de alta qualidade e sabor incomparável.

“A BonQ é a realização de um sonho de família, que se dedicou para chegar em formulações ideais, nos produtos recém-premiados mesmo antes do lançamento e nas embalagens inovadoras. O conceito dos produtos traduz os contrastes da cultura mineira — que tem de um lado suas tradições, texturas, sabores, jeito acolhedor de seu povo e, do outro lado, modernidade, vanguarda e inovação”, conclui Mariana.

Mix de produtos tradicional e zero lactose — A empresa fabrica um mix de produtos tradicional, reserva e zero lactose. A Linha Tradicional é composta pelos queijos Burrata, Coalho, Colonial, Minas Padrão, Muçarela e Prato. Já a linha Reserva apresenta uma seleção dos queijos finos mais apreciados pelos consumidores, como Gouda, Gruyere, Parmesão e Reino. Por fim, a Linha Zero Lactose reúne os queijos Colonial, Minas Padrão, Muçarela e Prato, livres de lactose e produzidos com enzima importada para garantir o melhor sabor.

Empresas comercializam legumes que iriam para o lixo por serem feios

Publicado em 30/10/2017 por Folha de S. Paulo Online

Seguir um padrão de beleza também é um problema para frutas e legumes. Cenouras com duas pontas ou beterrabas tortas nem chegam aos supermercados. Batatas e cebolas feias, quando conseguem um lugar nas gôndolas, são desprezadas pelos consumidores.

Da produção até o ponto de venda, essa discriminação gera desperdício de alimentos que, apesar de estarem fora dos padrões, têm o mesmo valor nutritivo dos outros.

Segundo dados da FAO (órgão da ONU para a Agricultura e a Alimentação), o Brasil está entre os dez países que mais descartam alimentos no mundo. "Não se sabe o quanto disso se deve à perda de produtos fora das especificações, mas sem dúvida é um número importante", diz Helio Mattar, diretor-presidente do Instituto Akatu, que estimula o consumo consciente.

Alberto Rocha/Folhapress

Frutas e legumes fora dos padrões vendidos pela empresa Fruta Imperfeita, de SP

Mas há gente empenhada em resolver esse problema. Em novembro de 2015, o engenheiro mecânico Roberto Matsuda, 33, e a engenheira de alimentos Nathalia Inada, 31, criaram o Fruta Imperfeita, um serviço de delivery de cestas de produtos recusados pelo mercado.

A ideia surgiu a partir de uma conversa com um produtor rural. Ele contou que, se um milho fosse maior ou menor que a bandeja dos supermercados, não seria aceito. Com isso, até 15% de sua produção ia para o lixo.

O casal decidiu criar um negócio que ajudasse produtores e conscientizasse consumidores. Primeiro, pensaram em abrir uma loja. "Mas o cliente continuaria escolhendo o legume menos imperfeito", diz Matsuda.

Hoje, a empresa tem cerca de mil assinantes de cestas, que são entregues em bairros da zona sul e do centro da capital paulista.

O pacote mais vendido custa R$ 96 por mês e entrega cinco quilos de frutas e legumes por semana. O cliente não escolhe o conteúdo, que varia de acordo com a disponibilidade dos produtores.

Até agora, a empresa vendeu mais de 300 toneladas de alimentos que seriam descartados. "Temos o preço baixo, mas o que fideliza os clientes é a preocupação com a sustentabilidade", diz Matsuda.

Já nos supermercados é exatamente o preço que pode deixar os feios mais atraentes. Neste ano, as lojas do hipermercado Extra ganharam uma seção que oferece 20% de desconto em frutas e verduras fora do padrão. A adesão dos clientes tem sido alta, segundo Laura Pires, diretora de sustentabilidade do Grupo Pão de Açúcar.

Em todas as marcas do grupo, os alimentos que acabam esquecidos nas gôndolas são doados a entidades -em 2016, foram 3.733 toneladas a mais de 300 instituições.

EMBALAGEM CERTA

Para tentar resolver os problemas das perdas durante o transporte, a Embrapa, em parceria com Universidade Federal do Rio de Janeiro e o Instituto Nacional de Tecnologia, desenvolveu embalagens específicas para manga, mamão, morango e caqui.

As frutas passaram por escaneamento 3D para que fossem desenhadas bandejas capazes de acomodá-las em cavidades separadas, diminuindo choques. No caso de manga, mamão e caqui, a embalagem tem uma estrutura resistente de plástico e fibra vegetal, que substitui caixas de madeira ou papelão e pode ser empilhada, favorecendo a ventilação das frutas.

Já os morangos são acomodados lado a lado, sem sobreposição, diferentemente das embalagens convencionais, nas quais as perdas chegam a 40%. No modelo da Embrapa, esse índice é inferior a 5%, segundo o pesquisador Antônio Gomes Soares, responsável pelo projeto.

Patricia Stavis/Folhapress

Frutas e legumes fora do padrão vendidos com 20% de desconto em loja do Extra em SP

Os estudos foram concluídos em 2015, e, agora, a transferência de tecnologia está sendo negociada com empresas de grande e médio porte. "Com isso, será possível haver uma maior oferta de produtos sem aumento da área plantada", afirma Soares.

Foi o que também aconteceu na Caisp (Cooperativa Agropecuária de Ibiúna), que vende produtos de 150 agricultores da região (a 69 quilômetros de São Paulo). Com recursos do governo do Estado, há dois anos, a cooperativa refrigerou seu galpão de 3.200 metros quadrados e sua frota de 30 caminhões.

Além disso, adquiriu uma unidade de processamento de saladas, que usa produtos fora do padrão. Assim, reduziu o descarte de cerca de 22% para até 12%, segundo Gilberto Endo, gerente-geral da Caisp. O que sobra vira adubo orgânico. "Com menos perdas, sobra mais dinheiro para os cooperados", diz.

Minas apoia compra da Itambé

Governo estadual confirma estar disposto a ajudar a CCPR a concretizar aquisição de metade do capital da tradicional fabricante mineira que pertencia à Vigor, da JBS

Marta Vieira

Publicação: 27/10/2017 04:00

Fábrica de lácteos da Itambé: BDMG poderá financiar a aquisição das ações da empresa

A Cooperativa Central dos Produtores Rurais de Minas Gerais (CCPR) negocia o apoio do governo estadual para concluir a aquisição da parcela de 50% das ações da indústria de laticínios Itambé que pertenciam à Vigor Alimentos, do grupo JBS. Uma vez concretizado, o negócio vai permitir, de fato, que a marca Itambé, uma espécie de ícone do setor em Minas, volte às suas raízes, já que a CCPR detém a outra metade do capital da empresa.

Por meio de fato revelante, a JBS informou ontem ter concluído o processo de venda da participação de 19,43% na Vigor Alimentos ao conglomerado mexicano Lala. De acordo com o comunicado ao mercado, o negócio, que havia sido fechado em agosto último, foi fechado em R$ 1,11 bilhão. Excluído o endividamento que a JBS detém, a companhia dos irmãos Joesley e Wesley Batista terá em mãos R$ 786 milhões. Outra participação de 72% da empresa de investimentos dos Batistas na indústria de laticínios foi ainda concluída, mas não houve divulgação do valor negociado. Quando o acordo foi anunciado, a J&F, holding dos negócios da família Batista, chegou a informar montante de R$ 5,72 bilhões.

Em 20 de setembro, a CCPR divulgou nota em que informava ter exercido o direito de preferência na recompra da metade do capital acionário da Itambé pertencente à Vigor. Não foi informado se essa operação ficou pendente do negócio fechado ontem. As informações que circularam entre fontes do mercado financeiro são de que a CCPR conseguiu ganhar tempo para acertar o apoio do governo estadual.

A CCPR não se manifestou, ontem, sobre o negócio. Uma das possibilidades é que a cooperativa de produtores obtenha financiamento por meio do Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG), que, além de suas linhas próprias de empréstimo, repassa recursos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Em nota ao Estado de Minas, o governo mineiro informou estar disposto a ajudar na transformação da Itambé, novamente, numa empresa 100% mineira.

“O governo confirma a disposição a ajudar a CCPR, importante cooperativa do setor, através, por exemplo, de linhas de financiamento disponíveis no BDMG”, diz a nota. Ao anunciar, no mês passado, que passaria a deter 100% das ações da Itambé, a CCPR informou que o negócio significa o fortalecimento da indústria de laticínios.

“A CCPR defende condições vantajosas para o fornecimento de leite e uma valorização positiva das ações da Itambé, visando o fortalecimento das cooperativas associadas e produtores rurais”, destacou na nota.

A Itambé é uma das maiores indústrias de laticínios do Brasil e é líder do setor em Minas. O setor lácteo do estado detém mais de um quarto da produção leiteira nacional (26,7% no ano passado) , com volume estimado em 9,3 bilhões de litros em 2016 e um faturamento ao redor de R$ 20 bilhões no período. São 1 mil indústrias na atividade e ao redor de 30 mil empregos, incluindo 223 mil propriedades rurais, segundo o Sindicato da Indústria de Laticínios de Minas (Silemg). (Com agências)

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Vale lucra R$ 7 bi
A expectativa da mineradoraVale é de que, mantidas as atuais condições de mercado, a empresa tenha um bom quarto trimestre, disse ontem o presidente da empresa brasileira, Fabio Schvartsman, em teleconferência com analistas e investidores. O executivo destacou, porém, que sazonalmente o quarto trimestre apresenta um enfraquecimento de preços. “Posso assegurar que a expectativa é de ter resultados comparáveis aos auferidos até este momento” disse. A mineradora informou que teve lucro líquido de R$ 7,14 bilhões no terceiro trimestre, ante R$ 1,84 bilhão no mesmo período de 2016 – aumento de 288%. A empresa atribui o resultado a melhoras na precificação (com a venda de mais minério de ferro de alta qualidade) e a resultados iniciais de uma nova política de controle de custos (de gerenciamento matricial). Schvartsman destacou que a companhia terá muito cuidado na liberação de recursos para investimentos em todas as áreas da empresa. Ele disse ainda que a Vale deverá concluir todas as condições precedentes para a venda de sua unidade de fertilizantes até o fim deste ano.

Governo Federal inviabiliza setor de concentrados de refrigerantes no Amazonas

26/10/2017 às 14:39

acritica.com* Manaus (AM)
Com isso, as indústrias locais perdem o direito à isenção de PIS/Confins, Imposto de Importação (II) e o Imposto sobre Produtos Industrializado (IPI)

O Ministério da Fazenda mudou o enquadramento da Nomenclatura Comum do Mercosul (NCM) para a fabricação de extrato de concentrados de refrigerantes no Polo Industrial de Manaus (PIM).

Com isso, as indústrias locais perdem o direito à isenção de PIS/Confins, Imposto de Importação (II) e o Imposto sobre Produtos Industrializado (IPI), o que na prática inviabiliza a produção local.

O comunicado foi feito pelo superintendente da Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa), Appio da Silva Tolentino, à parlamentares da bancada do Amazonas no Congresso Nacional.

“A maior parte da nossa bancada vota para permanecer Temer e recebe como troco isso aqui”, discursou a senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB) com o ofício em mãos recebido da Suframa nesta quinta (26).

“Tiraram as vantagens comparativas. Esse é o Michel Temer que recebe seus aliados com sorriso e por trás faz o contrário. Vamos lutar muito para derrubar essa decisão, pois não aceitamos que nenhum setor da Zona Franca seja prejudicado”.

Segundo o titular da Suframa, “as empresas de concentrados utilizavam a nomenclatura NCM 2107 desde o ano 2000, na forma de kit, mas a Secretaria da Receita Federal (SRF) entendeu que o kit deve ser classificado individualmente; com isso os componentes de valor mais significativo (contém ingredientes fundamentais no aroma e sabor) devem ser classificados como NCM 2106.9010”, cujas alíquotas dos tributos são diferentes de zero.

Setor de concentrados

O setor de concentrados é o terceiro em faturamento e geração de emprego na Zona Franca de Manaus, está só atrás dos polos eletroeletrônico e de duas rodas. Em 2013, chegou a gerar mais de 14 mil empregos diretos.

Ao todo são mais de 50 mil empregos direto e indiretos envolvidos na cadeia produtiva local. Isso porque atende a 95% do mercado de refrigerantes no país e ainda exporta para a Venezuela, Colômbia e Paraguai.

Estudo da Fundação Getúlio Vargas destaca que “é importante observar que o setor de concentrados, além dos empregos criados na ZFM, é o único a gerar riqueza para o interior do Estado do Amazonas, com o agronegócio e a agricultura familiar, atividades responsáveis pelo fornecimento de matérias-primas agrícolas regionais”.

Projeto fomentará o crescimento de cervejarias artesanais na região

/andre Lara

Com o objetivo de potencializar o polo cervejeiro de Ponta Grossa e região, através do incentivo à formalização dos produtores caseiros de cerveja, o Sebrae realizará um projeto de qualificação aos empreendedores interessados: o ‘Da Panela pro Mercado'. Na próxima semana, na terça-feira, dia 31, escritório regional do Sebrae em Ponta Grossa sedia o pré-lançamento do projeto, voltado para produtores com potencial de empreender. O projeto em si terá início em março do próximo ano, e faz parte das ações do projeto de potencialização das cervejas especiais do Paraná.

“A qualificação é voltada aos produtores de cerveja caseiros que querem ter uma marca, que querem empreender. O objetivo é tornar mais fácil e trazer clareza sobre algo que é muito complexo, já que uma indústria, para formalizar, por exemplo, leva entre oito meses e um ano”, esclarece a consultora do Sebrae na região, Michele Riquetti. No total, ela explica, é um projeto de qualificação que compreende três ciclos, com quatro encontros cada, com um total de 30 vagas. “Dentre os tópicos a serem abordados nos workshops estão modelos de negócios; processo de formalização da empresa; legislação específica; marketing e comunicação; finanças e tributação”, informa a consultora do Sebrae

Os produtores também terão esclarecimentos sobre o mercado, se, para eles, é mais interessante investir em uma cervejaria nova ou, de início, adotar o processo de produção ‘cigana’, ou seja, produzir suas bebidas nas estruturas de pequenas cervejarias já existentes na cidade, algo que é muito comum. “De forma geral, quem produz na panela, tem o anseio de comercializar. A partir do momento que crescer, vai precisar formalizar. E com isso, o preço de comercialização hoje poderá não ser mais o mesmo, já que 50% do preço do produto final neste ramo está relacionado à tributação. Por isso será abordado o melhor modelo”, informa, lembrando que há uma burocracia por ser um produto delicado, ligado à alimentação, precisando de um padrão de qualidade.

O projeto é voltado para produtores de toda a região dos Campos Gerais e terá um custo acessível, segundo explica a consultora. E a região dos Campos Gerais será pioneira no Estado. “A regional vai rodar esse piloto: o primeiro ciclo acontece em Ponta Grossa, e atende a região toda. Mas já existe demanda para levar para Curitiba e, a partir daí, para outras regionais”, conclui a consultora.

Pré-lançamento ocorre nesta terça-feira em PG

A programação do pré-lançamento inclui quatro talks, com o Sebrae/PR, a Associação das Microcervejarias do Paraná (Procerva), a Associação dos Cervejeiros Artesanais do Paraná (Acerva-PR) e o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA). Às 20h50 acontece a palestra com Jamal Awalladak, engenheiro químico, PhD em processos bioquímicos, professor da Universidade Federal do Paraná (UFPR) e apresentador do Canal Beer School, no Youtube. Ele vai falar sobre os desafios técnicos e financeiros da produção de cerveja em larga escala. As inscrições são gratuitas, limitadas a 70 pessoas. Elas podem ser feitas até segunda-feira (30) através do telefone (42) 3228-2500, com Vanessa ou Karine.

Polo Cervejeiro

O município de Ponta Grossa tem consolidado a instalação de um polo cervejeiro. Além da multinacional Heineken, presente na cidade há 20 anos, em 2016 se instalou em Ponta Grossa a maior cervejaria do grupo Ambev no Brasil. Além disso, há diversas microcervejarias com suas fábricas, como a Schultz, Oak, Palais, Tropeiro, Brauns, entre outras. Em municípios da região também há cervejarias artesanais, como a Nat Bier, de Palmeira.

KFC lança linha de sorvetes Kream Ball no Brasil

26 Outubro, 2017 agitosp KFC lança linha de sorvetes Kream Ball no Brasil

Marca traz para o país embalagem inédita que promete surpreender consumidores com uma experiência diferente no consumo de sorvetes

Sucesso na Europa, o Kream Ball acaba de chegar ao KFC Brasil trazendo um design inovador. A embalagem, em formato ‘bola’, é transparente e faz com que o consumidor enxergue toda a montagem do sorvete, de cima a baixo. Além disso, as sobremesas são acompanhadas de uma colher exclusiva assinada pelo KFC e desenvolvida especialmente para encaixar perfeitamente na boca, além de ter material resistente e ser ergonômica. “A colher permite que o consumidor saboreie até a última “gota” de sorvete”, afirma Juliana Pisani, diretora de Marketing do KFC Brasil.

Para o lançamento, o KFC trará três opções irresistíveis de Kream Ball: Alfajor Havanna, Ovomaltine® , e Cookie&Morango. O Kream Ball Havanna vem com alfajor de chocolate ao leite recheado com doce de leite, em pedaços, sorvete de baunilha e calda de doce de leite. O sabor Ovomaltine® conta com o inconfundível Creme Crocante Ovomaltine® , sorvete e flocos crocantes Ovomaltine® . Com calda de morangos de verdade, o Kream Ball Cookie&Morango traz sorvete coberto com cookie de chocolate. As novidades podem ser encontradas em todas as 36 lojas do KFC no Brasil pelo preço sugerido de R$7.

Reconhecido pelo icônico balde de frango, que também é o carro chefe da marca, o KFC é referência mundial em frango frito e conta com cardápio diversificado, que oferece sanduíches, Box com pedaços ou tirinhas de frango, pratos quentes criados exclusivamente para os brasileiros, snacks e sobremesas. Atualmente são 36 lojas no Brasil, localizadas nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Bahia.