Ourolac receberá investimentos

Fundos 2bCapital e Siguler Guff farão aporte de R$ 90 milhões

A Ourolac, empresa goiana líder no fornecimento de soluções lácteas UHT para o mercado de foodservice, e que tem entre seus clientes grandes redes como Burger King, Bob’s, KFC, Giraffas, Chiquinho Sorvetes, Cinépolis, Cacau Show e uma ampla rede de distribuidores, acaba de celebrar acordo com os fundos de investimentos 2bCapital e Siguler Guff, que entram no negócio aportando R$ 90 milhões.

De acordo com o CEO e controlador da Ourolac, Geraldo Magela Mello, a empresa apresentava um plano de negócios estratégico para os próximos cinco anos, mas faltava a estrutura de capital correta para executá-lo. Com a chegada dos novos sócios, a Ourolac prevê o fortalecimento de sua presença no mercado local por meio da ampliação de sua capacidade de produção, lançamento de produtos complementares ao portfólio atual e aumento de sua cobertura nacional. Além disso, a empresa que já opera no Uruguai, possui um plano de expansão para países da América Latina e América Central. A expectativa é encerrar 2017 com cerca de R$ 200 milhões de faturamento.

“A entrada dos fundos 2bCapital e Siguler Guff, introduzirá novos conhecimentos estratégicos e networking de peso, atributos de suma importância para acelerar o plano de negócios e alcançar os objetivos de curto, médio e longo prazos”, afirma o CEO.

Em 2010, a Ourolac iniciou uma série de movimentos importantes, como a criação de um Conselho de Administração, a renovação de sua liderança com profissionais experientes e a implementação de uma mudança cultural incisiva, reformulando seu modelo de gestão e implantando as melhores práticas de qualidade e inovação.

Guilherme Quintão e Cesar Collier, respectivamente, representantes da 2bCapital e da Siguler Guff, declaram que os fundos focam em empresas com alta capacidade de gestão e grande potencial de crescimento.

Investimento e Notícias

Setor de embalagem busca inovação de olho no avanço do e-commerce

Com a transferência da venda de alimentos para a internet, empresas como Tetra Pak e Sig Combibloc investem em design e rastreabilidade

Fernando Scheller, O Estado de S.Paulo

25 Outubro 2017 | 05h01

O setor de embalagens longa-vida, que tem o Brasil como vice-líder global, atrás apenas da China, está buscando inovar para recuperar o crescimento perdido nos últimos dois anos, quando a redução do consumo afetou o desempenho das duas grandes forças do setor: a sueca TetraPak e a alemã Sig Combibloc. As companhias esperam que a queda da inflação e a redução do desemprego ajudem nas vendas em 2018, mas também estão de olho em novos vetores de crescimento, entre eles a expansão do e-commerce de alimentos.

O mercado brasileiro de embalagens longa-vida é de cerca de 15 bilhões de unidades por ano, ou 7,5% do volume global. A partir dos anos 1990, a popularização do leite longa-vida, fez com que o Brasil conquistasse uma força desproporcional no segmento, que, segundo fontes de mercado, cresce de forma tímida atualmente, na casa de 2% a 3% ao ano.

Por isso, as próprias empresas admitem a necessidade de reinvenção, tanto na busca de novas categorias para a embalagens de longa-vida, quanto no desenvolvimento de novas tecnologias. Hoje, além de fornecer embalagens, a Tetra Pak e a Sig Combibloc também fabricam equipamentos de produção e softwares de gestão para seus clientes, que são os maiores produtores de alimentos e bebidas do mundo.

A Tetra Pak, que reinou sozinha por cinco décadas no Brasil, ganhou a concorrência da Sig Combibloc. A alemã abriu uma fábrica no Paraná em 2012 e hoje já contabiliza entre 15% e 20% do mercado nacional. A Sig Combibloc concluiu, em abril, uma expansão de sua fábrica em Campo Largo (PR), ao custo de R$ 220 milhões.

Para se proteger da rival e atrair clientes, a Tetra Pak inaugurou um centro de inovação de R$ 40 milhões em sua fábrica de Monte Mor (SP), que tenta compensar a dificuldade de pequenas e médias indústrias de produzir novidades. Na unidade, os clientes têm acesso a uma fábrica que pode produzir amostras de produtos. Segundo o diretor de marketing da Tetra Pak para as Américas, Alexandre Carvalho, essa é uma das apostas da empresa para voltar a crescer após dois anos difíceis.

Além da recuperação das vendas esperada com a retomada da economia, o e-commerce de alimentos é outro vetor de expansão para as fabricantes de embalagem. Embora o setor hoje represente 2,4% do movimento das vendas pela web no País, o investimento de varejistas como Carrefour e de startups como a Home Refill pode ampliar as oportunidades no segmento.

Desafios. A agência francesa Raison Pure, que já fez trabalhos de design de embalagens para a Salton e o Carrefour no País, vê o e-commerce como um desafio ao setor. “Na gôndola, a embalagem precisa trazer informações que podem ser listadas de forma diferente na web”, diz Fernando Sommer, diretor da Raison Pure no País. “O contexto digital é diferente: a embalagem pode ser apresentada de forma mais direta e conter apenas dados essenciais.”

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À medida que o consumidor pulveriza suas compras, cresce a oportunidade para Tetra Pak e Sig Combibloc oferecerem opções de rastreabilidade – desde QR Codes nas embalagens até sistemas de gestão que identificam o caminho do produto até o cliente. “Hoje já conseguimos saber exatamente em que rede de supermercados uma unidade foi vendida”, diz o presidente da Sig Combibloc, Ricardo Lança Rodriguez.

A Sig Combibloc tem uma experiência de rastreamento completo para a cooperativa gaúcha Languiru. A Tetra Pak já faz o trabalho em escala maior, com a maior cooperativa agroindustrial do País, a Aurora, que usa o sistema de gestão e rastreamento de produção da companhia.

Leão Alimentos e Bebidas aprimora critérios de sustentabilidade

23 de outubro de 2017

Em uma demonstração de transparência e compromisso com a prestação de contas à sociedade, a Leão Alimentos e Bebidas divulgou em agosto deste ano a 3ª edição do seu Relatório de Sustentabilidade, relativo ao biênio 2015-2016. O documento traz o balanço dos principais resultados nos temas prioritários para a empresa: água, energia e clima, resíduos, bem-estar social e agricultura.

Responsável pela gestão de toda a cadeia produtiva da linha nacional de bebidas sem gás, chás e energéticos do portfólio da Coca-Cola no País, a Leão Alimentos e Bebidas baseia toda a sua atuação no conceito de sustentabilidade, que orienta os seus negócios e os relacionamentos com stakeholders.

“Mais do que produzir bebidas de qualidade, nosso maior desafio está em fazer isto gerando mais valor nos diferentes elos da nossa cadeia produtiva, o que exige ter uma atenção direcionada aos nossos funcionários, às comunidades em nosso entorno, fornecedores, consumidores e sócios sobre os desafios econômicos, sociais e ambientais de nossas atividades, atentos às demandas atuais da sociedade”, explica Fabiano Rangel, Gerente Institucional e de Desenvolvimento Sustentável da Leão Alimentos e Bebidas.

Por meio das melhores práticas corporativas, a empresa busca inserir e aprimorar critérios de sustentabilidade tanto na estratégia do negócio como na rotina de suas operações, desafios presentes e futuros da organização.

Confira os principais destaques do 3º Relatório de Sustentabilidade da Leão Alimentos e Bebidas, que pode ser acessado na íntegra na página www.leaoalimentosebebidas.com.br/relatorio/

Resultados

Água

* Aumento de 10% sobre o volume total de água reutilizada entre 2013 e 2016, chegando a 12,5%, o equivalente a 101.000 m3 no último ano, com o reaproveitamento em caldeiras e torres de resfriamento das instalações industriais.

* Redução no indicador de eficiência sobre utilização de água por litro de bebida produzida (L/L), passando de 3,5 L/L em 2010 para 2,2 L/L em 2016, resultado sobre a média total de todas as unidades da Leão.

* Doação média de 100 m³ por semana por caminhão-pipa, entre novembro de 2015 a janeiro de 2016, para atender às cidades da região atingidas pelo acidente de lama no Rio Doce.

Energia e Clima

* Engajamento da área de logística para diminuição das emissões decorrentes do transporte em, aproximadamente, 1.600 tCO, desde 2014

* Percentual de energia renovável passou de 32,10% em 2014 para 40,10% em 2016.

* Avanços na eficiência energética das operações industriais, com redução de 7% sobre o megajoule de energia usado por litro de bebida produzida em todas as operações da Leão entre 2014 e 2016.

Resíduos

* Aumento da taxa de reciclagem dos resíduos gerados nas operações industriais da Leão de 38%, em 2013, para 82% em 2016.

* 44% de redução sobre a geração total de resíduos em gramas por litro de bebida produzida entre 2013 e 2016.

* Redução de 84 toneladas de utilização de matéria-prima para embalagens em 2016, com ajustes na gramatura e tamanho.

Bem-Estar Social

* Redução de 84% em ocorrências de segurança no trabalho entre 2013 e 2016.

* Projeto social Estação Sustentável, com foco em educação ambiental, impactou 487 estudantes em Linhares (ES) e Fazenda Rio Grande (PR) em 2015 e 2016.

* + Leão Circuito Cidadão realizou cerca de 5 mil atendimentos em Linhares (ES) em 2015 e 2016, oferecendo serviços gratuitos em saúde, educação, bem-estar, cidadania e lazer à comunidade.

Agricultura

* Com o objetivo de ampliar as condições para “produção de água”, projeto Reflorestar prevê a recuperação de 150 hectares de área florestal no norte do Espírito Santo em até três anos, envolvendo 51 produtores envolvidos.

* Projeto-piloto de incentivo a 40 fornecedores e monitoramento de 10 deles para acompanhamento de indicadores socioambientais em suas cadeias.

* Fomento à cadeia ervateira: cerca de 2 mil pequenos produtores de erva-mate entregam hoje para 17 ervateiras parceiras da Leão.

Fonte: Bansen & Associados Comunicação

Companhias lácteas chinesas aproveitam oportunidades do comércio eletrônico

O comércio eletrônico é agora o principal ponto de entrada para as importações de produtos lácteos para a China, tendo alcançado uma participação de dois terços do mercado consumidor inteiro para as importações de produtos lácteos em 2016. A popularidade do canal foi impulsionada pelo preço comparativamente baixo dos produtos lácteos, juntamente com a conveniência de distribui-los de porta em porta, ao ponto de apenas 34% dos produtos lácteos importados não serem vendidos dessa maneira.

De acordo com o CCM, uma empresa de inteligência de mercado, os impostos mais altos sobre as importações de produtos lácteos recentemente anunciados não deverão alterar o comportamento do comprador de forma significativa, já que a demanda por produtos lácteos estrangeiros de qualidade na China é relativamente inflexível com relação a seu custo.

Essa tendência para as vendas on-line tem levado a uma maior cooperação entre a indústria de lácteos da China e seus gigantes do comércio eletrônico. Um exemplo disso foi o anúncio de que o maior produtor de produtos lácteos da China, Mengniu, atuará em estreita colaboração com o Alibaba. Com a Mengniu alcançando seus lucros principalmente através da venda de leite líquido e produtos de sorvete, o acordo focará no uso da plataforma de entrega do Alibaba para garantir vendas rápidas e confiáveis de produtos frescos. Além disso, as empresas querem compartilhar seus dados para atividades de marketing efetivas e precisas.

Ciente da importância dos dados, a Mengniu vem trabalhando para estabelecer uma equipe profissional de dados ao longo dos últimos quatro anos para realizar mineração, modelagem e análise de dados. Até agora, a empresa acumulou uma grande quantidade de informações sobre o mercado de produtos lácteos. Enquanto isso, o Alibaba tem dados abrangentes sobre uma variedade de setores.

Da mesma forma, a Yili assinou um acordo de cooperação com a JD Daojia, uma plataforma destinada a fornecer frutas e vegetais frescos aos clientes dentro de duas horas após os pedidos. Este acordo visa facilitar as entregas de iogurte fresco Yili e alimentos congelados através do forte serviço de logística da cadeia de frio da JD Daojia, permitindo que os produtos lácteos conduzam negócios de uma forma que não era possível até agora. O Alibaba ainda possui seus próprios supermercados off-line na China, vendendo alimentos e produtos lácteos. Estes, por sua vez, possuem centros de atendimento que lidam com pedidos on-line e podem entregar produtos em 30 minutos.

De acordo com uma pesquisa da Goldman Sachs, os supermercados on-line, as vendas de omnichannel e as cidades de nível inferior levaram ao crescimento do comércio eletrônico chinês ao próximo nível, a ponto de o mercado de varejo on-line poder valer cerca de US$ 1,7 trilhão até 2020 – o dobro do seu valor atual.

Além disso, o canal elimina a necessidade de intermediários e revendedores, ao permitir que os fabricantes vendam diretamente aos consumidores finais. Para as empresas, isso significa que o marketing e a promoção on-line e nas plataformas de comércio eletrônico se tornaram uma tarefa fundamental que deve ser realizada para colocar seus produtos e marcas na luz certa.

O governo chinês anunciou recentemente que adiaria até o final de 2018 os regulamentos mais rígidos de comércio eletrônico entre fronteiras, que aumentariam tanto os impostos como os regulamentos sobre os produtos vendidos através desse canal. Com isso, o governo pretende dar aos atacadistas mais tempo para se prepararem para as mudanças futuras.

As informações são do Dairy Reporter, traduzidas pela Equipe MilkPoint.

SC: comitiva do Pará conhece modelo cooperativista Aurora Alimentos

Chapecó/SC

Uma comitiva com aproximadamente 20 pessoas do Estado do Pará (PA) visitou, na última semana, as instalações do Frigorífico Aurora Chapecó I (Fach I). Foram recebidos pelo vice-presidente da Cooperativa Central Aurora Alimentos Neivor Canton, o gerente do Fach I Antônio Wanzuit e a gerente de comunicação social Isabel Cristina Machado. A estrutura e o histórico da Aurora Alimentos foram apresentadas e, na sequência, a comitiva conheceu o processo de produção de suínos na agroindústria.

"Nosso objetivo foi conhecer o modelo cooperativista aplicado pela Aurora Alimentos e levar como exemplo positivo as inovações e tecnologias aplicadas aqui e que deram certo. Esse case de sucesso, com certeza, servirá de combustível para que possamos melhorar o cooperativismo em nosso Estado e fortalecer nossas relações criando, futuramente, uma central de cooperativas agrícolas do Pará", explicou o presidente da Organização das Cooperativas do Brasil no Pará (OCB/PA), Ernandes Raiol da Silva.

Para o vice-presidente da Aurora Alimentos, essa troca de experiências é valorosa. "Nós acreditamos no cooperativismo. Investimos diariamente nessa cultura que tem gerado excelentes resultados beneficiando toda a cadeia produtiva. Servir como exemplo para outras cooperativas é motivo de orgulho e satisfação. A intenção é disseminar cada vez mais esse espírito de cooperação e fazer a nossa parte na construção de um Brasil melhor".

O prefeito de Paragominas, uma das cidades representadas na comitiva, Paulo Tocantins, falou sobre a satisfação em conhecer a importante atuação da Aurora em todos os municípios em que se encontra representada. "Ficamos impressionados com as instalações da Aurora e, mais do que isso, com o modelo de cooperativismo que é empregado. No Pará estamos iniciando esse processo de inserir na cultura do Estado o espírito de cooperação e ver o sucesso da Aurora nos motiva".

Segundo ele, é fundamental ter como base exemplos de sucesso como o da Aurora. "Tivemos uma aula de cooperativismo. Essa troca de experiência é enriquecedora. Levaremos para o Pará os bons resultados com o intuito de implementar o que deu certo aqui. O cooperativismo é o futuro e nós apostarmos nisso", complementou.

O secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico, Mineração e Energia (Sedeme) Adnan Demachki, destacou que o Pará tem como base econômica o extrativismo, principalmente de minério e madeira, mas está crescendo na agropecuária com base em um planejamento, o "Pará 2030", que prepara o Estado para os próximos 15 anos. "Estamos aprimorando nosso modelo de produção com uma agropecuária verticalizada. A intenção é ser além de produtor de matérias-primas, se tornar exportador de produtos industrializados".

De acordo com Demachki, a experiência exitosa da Aurora Alimentos com o cooperativismo é o modelo que o Pará pretende seguir. "A cooperação promove grandes transformações", disse. A comitiva também aproveitou a oportunidade para convidar a Coopercentral a se instalar, também, na região norte ampliando, ainda mais, a sua abrangência. "Os produtos da Aurora já são consumidos no norte do País, mas acreditamos que temos capacidade para industrializar em nossa terra produtos com a marca e, assim, reduzir em grande escala os investimentos em logística e custo de produção", avaliou o secretário.

O presidente do Sindicato dos Produtores Rurais de Paragominas e proprietário do primeiro frigorífico do município, Murilo Villela Zancaner, esteve em Chapecó há sete anos, quando conheceu o modelo de produção da Aurora Alimentos. Foi a partir dessa exitosa experiência que resolveu abrir o frigorífico Forte Frigo, em Paragominas.

"Temos áreas de expansão agrícola com crescimento de 15% a 20% ao ano e potencial para quadriplicar isso. Compreendemos que é mais vantajoso verticalizar a produção do que simplesmente vender os grãos. Atualmente abatemos uma média de 600 cabeças de gado/dia. Cerca de 20% dessa produção é para exportação para países como Egito, Hong Kong e África, e o restante é para consumo interno. A intenção é ampliar essa exportação para 40%. Fizemos o convite para que a Aurora Alimentos implante uma unidade no norte e possamos estabelecer uma relação de parceria levando a marca cada vez mais longe", finalizou.

Fonte: Aurora Alimentos

CNI e Apex-Brasil abrem inscrições para missão ao Peru

O mercado de alimentos e bebidas peruano oferece muitas oportunidades de negócios para a indústria brasileira. Com crescimento econômico de 6% ao ano e atração de multinacionais, o país vizinho é grande importador de alimentos e passa por uma fase de ampliação da classe média. Com faturamento superior a US$ 4 bilhões e previsão de crescimento de 14%, os supermercados instalados no país têm apenas 10% de produtos importados. 

Por isso, a Confederação Nacional da Indústria (CNI), por meio da Rede Brasileira de Centros Internacionais de Negócios (Rede CIN), e a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) organizam uma missão específica para que a indústria de alimentos e bebidas brasileira aproveite as oportunidades no Peru e utilize ainda mais as condições especiais de comércio criadas entre os países em razão de acordos comerciais. 

Entre os dias 27 e 30 de novembro, a missão brasileira desembarca em Lima, capital peruana, para rodadas de negócios, visitas técnicas a pontos de revenda e também apresentarão sobre o mercado, as leis e exigências feitas pelo país para importar alimentos. 

As inscrições podem ser feitas até o dia 30 de outubro aqui. 

Por Ariadne Sakkis 
Da Agência CNI de Notícias 

Marca lança panetone com recheio cremoso de paçoca

Além do sabor de paçoca, há opções de doce de leite e sonho

Publicado em 24/10/2017, às 02h56

JC Online

Os fãs do panetone recheado podem comemorar mais uma opção que chega ao mercado para o Natal de 2017. A Arcor do Brasil anunciou que está lançando o produto com a versão paçoca, com recheio cremoso da famosa pasta doce de amendoim. Da marca Paçoca Amor, o produto está chegando às prateleiras de lojas e supermercados do Brasil.

Além do sabor paçoca, será possível encontrar as opções sonho tradicional e sonho doce de leite. A marca já possuía os sabores frutas (tradicional), trufado (com gotas de chocolate e recheio de trufa), gotas de chocolate e brigadeiro gourmet.

Características

O panetone tem 530 gramas e, segundo o fabricante, conta com processo de fermentação 100% natural. O preço sugerido de venda do produto é de R$ 18,99.

Indústria alimentícia mineira Faleiro é destaque como fornecedora da Petrobrás durante NACS Show em Chicago

O mineiro Antônio Faleiro Neto, diretor da Faleiro, uma das maiores indústrias de refeições prontas, salgados e sobremesas congeladas do país, esteve em Chicago (EUA) participando da NACS Show (Nacional Association of Convenience Stores) que foi realizada de 17 a 20 de outubro. Faleiro Neto foi convidado para falar sobre o setor de Food Service, representando todos os fornecedores da área da Petrobrás/BR Mania.

A NACS Show reuniu profissionais da indústria de combustíveis, lojas de conveniência em um ciclo de negócios, networking e atrai mais de 23.500 stakeholders de todo mundo. Foram 37 mil m² do centro de exposições, com milhares de produtos e serviços de última geração comercializados pelas lojas de conveniência.

No primeiro dia de evento o diretor da Faleiro subiu ao palco da NACS Show juntamente com diretores de empresas como Ambev, Unilever, Coca-Cola, Bauducco e Philip Morris. Faleiro Neto, que é um dos principais fornecedores de produtos de food service das lojas de conveniência BR Mania, falou da importância do setor e da forma de trabalhar da indústria mineira que prevê um crescimento de 40% neste ano. “Os três pontos principais da nossa missão é entregar a maior margem de produtos, representar a BR Mania nos produtos levando credibilidade e a marca aos alimentos e trazer exclusividade aos pontos de venda”, destacou. E acrescentou. “O objetivo é sempre oferecer produtos para todos os hábitos de consumo e temos priorizado alimentos prontos para operação para que o franqueado tenha cada vez menos trabalho na operação e na manipulação”.

Faleiro também ressaltou os últimos lançamentos da indústria mineira que foi a primeira a oferecer um produto de carne bovina (Bife Rolê acompanhado de purê de batata e arroz branco) congelado no mercado, a primeira indústria também a colocar batata in natura em uma embalagem de prato pronto. Recentemente a Faleiro também lançou a linha leve com baixa redução de sódio e baixo valor calórico.

Nestlé lança um de seus bombons clássicos em versão tablete

O preço médio sugerido é de R$ 5,49

Por Weruska Goeking 23 out, 2017 11h10

SÃO PAULO – A Nestlé lançou na última semana o tablete Nestlé Classic Prestígio. Em embalagem de 98 g, a novidade junta-se às outras versões da linha: o já conhecido bombom com cobertura de chocolate ao leite Nestlé, o Prestígio Dark, com chocolate meio amargo, o Prestígio Branco e o Prestígio Mini.

O tablete Nestlé Classic Prestígio já pode ser encontrado nas principais redes varejistas do país e tem preço médio sugerido de R$ 5,49.

Cerveja pernambucana premiada e feita de rapadura

Publicado em 23/10/2017, às 17h00 | Atualizado em 23/10/2017, às 17h39

Por Eduardo Gazal

A primeira harmonização que me lembro para esta bebida é o prazer de tomar uma cerveja preta. Sou apaixonado pelo estilo desde a época que morava em São Paulo (SP), minha terra natal. Relembrando e relatando para os mais jovens, tomar um chopp escuro em frente ao "Cine Belas Artes" na Avenida Consolação era parada obrigatória. Nos bairros da Mooca e do Tatuapé era fácil encontrar pizzas em pedaços e chopp escuro.

Mas por estas coincidências da vida tive a felicidade de conhecer e provar a melhor. Trata-se da Debron Imperial Stout, cerveja pernambucana premiada em concursos nacionais e internacionais e feita de rapadura. Não sou produtor de cervejas nem especialista em degustações e harmonizações, mas sei que o processo de produção das cervejas apresenta semelhanças. Os estilos de cervejas que são produzidas atualmente é que são muito diferentes. Em muitos casos, as influências das "escolas cervejeiras" é que determinam o produto final.

Como a maioria das cervejas pretas, notamos na degustação a presença de toques de caramelo e amêndoas. O amargor característico e inconfundível deve-se, geralmente, à escolha do lúpulo

No caso especifico das cervejas do estilo Imperial Stout, os paises onde são mais fabricadas e consumidas fazem parte do Reino Unido. Um exemplo mundial é a irlandesa Guinness, que muitos conhecem e veneram. Como a maioria das cervejas pretas, notamos na degustação a presença de toques de caramelo e amêndoas. O amargor característico e inconfundível deve-se, geralmente, à escolha do lúpulo.

Na minha opinião, no caso da DeBron Imperial Stout, a grande sacada foi a adição de rapadura e cacau. A cerveja ficou perfeita, sabor, coloração e espuma cremosa. Adorei a combinação. Visitei a fábrica e dei muita sorte. Era justamente o dia em que estavam engarrafando um lote de Impeial Stout. Em uma entrevista com Thomé Calmon, um dos sócioas da Debron Bier, registramos em vídeo alguns momentos da produção da cerveja. Thomé fala sobre prêmios recebidos, inovação na escolha dos ingredientes e faz um convite aos leitores. Aproveitem!

Conheça o estilo Imperial Stout

Cerveja escura, robusta e alcoólica, de sensação aveludada. Aromas e sabores fortes vindos dos maltes torrados. Notas de frutas secas e escuras, toffee, chocolate e café. Leva na composição cinco variedades de maltes nobres, rapadura e amêndoas de cacau. A temperatura ideal para degustação fica entre 8° a 12°C. Harmoniza bem com carnes intensas, cheescake e sobremesas a base de chocolate.

Prêmios Nacionais e Internacionais

A Debron Bier arrematou cinco medalhas de bronze no renomado concurso cervejeiro, o Australian Internacional Beer Awards, na Austrália. A cervejaria ganhou o bronze com a Weizen, Imperial Stout (premiada com o ouro no Concurso Brasileiro de Cerveja, em Blumenau), Banguê Amburana Aged, Banguê Cachaça Oak Aged e Banguê Barrel Aged. Essas últimas, edições limitadas, envelhecidas em barris de Carvalho e Amburana.

A Debron foi a cervejaria com mais medalhas do Brasil e a única representante do Nordeste. "Com essas medalhas, já conseguimos 8 prêmios (três no Concurso Brasileiro de Cerveja, em Blumenau, onde as premiadas foram a Golden Ale, Witibier e Imperial Stout), isso é muito gratificante”, comemora Thomé Calmon. O Australian International Beer Awards — Realizado pela Royal Agricultural Society of Victoria (RASV) em conjunto com a Federation University Australia, é a maior competição anual de cerveja do mundo.

*As colunas assinadas não refletem, necessariamente, a opinião do NE10

SERVIÇO Debron Bier
Fone – 81 3342-4087
https://www.facebook.com/DeBronBier/