Leão Alimentos e Bebidas aprimora critérios de sustentabilidade

23 de outubro de 2017

Em uma demonstração de transparência e compromisso com a prestação de contas à sociedade, a Leão Alimentos e Bebidas divulgou em agosto deste ano a 3ª edição do seu Relatório de Sustentabilidade, relativo ao biênio 2015-2016. O documento traz o balanço dos principais resultados nos temas prioritários para a empresa: água, energia e clima, resíduos, bem-estar social e agricultura.

Responsável pela gestão de toda a cadeia produtiva da linha nacional de bebidas sem gás, chás e energéticos do portfólio da Coca-Cola no País, a Leão Alimentos e Bebidas baseia toda a sua atuação no conceito de sustentabilidade, que orienta os seus negócios e os relacionamentos com stakeholders.

“Mais do que produzir bebidas de qualidade, nosso maior desafio está em fazer isto gerando mais valor nos diferentes elos da nossa cadeia produtiva, o que exige ter uma atenção direcionada aos nossos funcionários, às comunidades em nosso entorno, fornecedores, consumidores e sócios sobre os desafios econômicos, sociais e ambientais de nossas atividades, atentos às demandas atuais da sociedade”, explica Fabiano Rangel, Gerente Institucional e de Desenvolvimento Sustentável da Leão Alimentos e Bebidas.

Por meio das melhores práticas corporativas, a empresa busca inserir e aprimorar critérios de sustentabilidade tanto na estratégia do negócio como na rotina de suas operações, desafios presentes e futuros da organização.

Confira os principais destaques do 3º Relatório de Sustentabilidade da Leão Alimentos e Bebidas, que pode ser acessado na íntegra na página www.leaoalimentosebebidas.com.br/relatorio/

Resultados

Água

* Aumento de 10% sobre o volume total de água reutilizada entre 2013 e 2016, chegando a 12,5%, o equivalente a 101.000 m3 no último ano, com o reaproveitamento em caldeiras e torres de resfriamento das instalações industriais.

* Redução no indicador de eficiência sobre utilização de água por litro de bebida produzida (L/L), passando de 3,5 L/L em 2010 para 2,2 L/L em 2016, resultado sobre a média total de todas as unidades da Leão.

* Doação média de 100 m³ por semana por caminhão-pipa, entre novembro de 2015 a janeiro de 2016, para atender às cidades da região atingidas pelo acidente de lama no Rio Doce.

Energia e Clima

* Engajamento da área de logística para diminuição das emissões decorrentes do transporte em, aproximadamente, 1.600 tCO, desde 2014

* Percentual de energia renovável passou de 32,10% em 2014 para 40,10% em 2016.

* Avanços na eficiência energética das operações industriais, com redução de 7% sobre o megajoule de energia usado por litro de bebida produzida em todas as operações da Leão entre 2014 e 2016.

Resíduos

* Aumento da taxa de reciclagem dos resíduos gerados nas operações industriais da Leão de 38%, em 2013, para 82% em 2016.

* 44% de redução sobre a geração total de resíduos em gramas por litro de bebida produzida entre 2013 e 2016.

* Redução de 84 toneladas de utilização de matéria-prima para embalagens em 2016, com ajustes na gramatura e tamanho.

Bem-Estar Social

* Redução de 84% em ocorrências de segurança no trabalho entre 2013 e 2016.

* Projeto social Estação Sustentável, com foco em educação ambiental, impactou 487 estudantes em Linhares (ES) e Fazenda Rio Grande (PR) em 2015 e 2016.

* + Leão Circuito Cidadão realizou cerca de 5 mil atendimentos em Linhares (ES) em 2015 e 2016, oferecendo serviços gratuitos em saúde, educação, bem-estar, cidadania e lazer à comunidade.

Agricultura

* Com o objetivo de ampliar as condições para “produção de água”, projeto Reflorestar prevê a recuperação de 150 hectares de área florestal no norte do Espírito Santo em até três anos, envolvendo 51 produtores envolvidos.

* Projeto-piloto de incentivo a 40 fornecedores e monitoramento de 10 deles para acompanhamento de indicadores socioambientais em suas cadeias.

* Fomento à cadeia ervateira: cerca de 2 mil pequenos produtores de erva-mate entregam hoje para 17 ervateiras parceiras da Leão.

Fonte: Bansen & Associados Comunicação

Companhias lácteas chinesas aproveitam oportunidades do comércio eletrônico

O comércio eletrônico é agora o principal ponto de entrada para as importações de produtos lácteos para a China, tendo alcançado uma participação de dois terços do mercado consumidor inteiro para as importações de produtos lácteos em 2016. A popularidade do canal foi impulsionada pelo preço comparativamente baixo dos produtos lácteos, juntamente com a conveniência de distribui-los de porta em porta, ao ponto de apenas 34% dos produtos lácteos importados não serem vendidos dessa maneira.

De acordo com o CCM, uma empresa de inteligência de mercado, os impostos mais altos sobre as importações de produtos lácteos recentemente anunciados não deverão alterar o comportamento do comprador de forma significativa, já que a demanda por produtos lácteos estrangeiros de qualidade na China é relativamente inflexível com relação a seu custo.

Essa tendência para as vendas on-line tem levado a uma maior cooperação entre a indústria de lácteos da China e seus gigantes do comércio eletrônico. Um exemplo disso foi o anúncio de que o maior produtor de produtos lácteos da China, Mengniu, atuará em estreita colaboração com o Alibaba. Com a Mengniu alcançando seus lucros principalmente através da venda de leite líquido e produtos de sorvete, o acordo focará no uso da plataforma de entrega do Alibaba para garantir vendas rápidas e confiáveis de produtos frescos. Além disso, as empresas querem compartilhar seus dados para atividades de marketing efetivas e precisas.

Ciente da importância dos dados, a Mengniu vem trabalhando para estabelecer uma equipe profissional de dados ao longo dos últimos quatro anos para realizar mineração, modelagem e análise de dados. Até agora, a empresa acumulou uma grande quantidade de informações sobre o mercado de produtos lácteos. Enquanto isso, o Alibaba tem dados abrangentes sobre uma variedade de setores.

Da mesma forma, a Yili assinou um acordo de cooperação com a JD Daojia, uma plataforma destinada a fornecer frutas e vegetais frescos aos clientes dentro de duas horas após os pedidos. Este acordo visa facilitar as entregas de iogurte fresco Yili e alimentos congelados através do forte serviço de logística da cadeia de frio da JD Daojia, permitindo que os produtos lácteos conduzam negócios de uma forma que não era possível até agora. O Alibaba ainda possui seus próprios supermercados off-line na China, vendendo alimentos e produtos lácteos. Estes, por sua vez, possuem centros de atendimento que lidam com pedidos on-line e podem entregar produtos em 30 minutos.

De acordo com uma pesquisa da Goldman Sachs, os supermercados on-line, as vendas de omnichannel e as cidades de nível inferior levaram ao crescimento do comércio eletrônico chinês ao próximo nível, a ponto de o mercado de varejo on-line poder valer cerca de US$ 1,7 trilhão até 2020 – o dobro do seu valor atual.

Além disso, o canal elimina a necessidade de intermediários e revendedores, ao permitir que os fabricantes vendam diretamente aos consumidores finais. Para as empresas, isso significa que o marketing e a promoção on-line e nas plataformas de comércio eletrônico se tornaram uma tarefa fundamental que deve ser realizada para colocar seus produtos e marcas na luz certa.

O governo chinês anunciou recentemente que adiaria até o final de 2018 os regulamentos mais rígidos de comércio eletrônico entre fronteiras, que aumentariam tanto os impostos como os regulamentos sobre os produtos vendidos através desse canal. Com isso, o governo pretende dar aos atacadistas mais tempo para se prepararem para as mudanças futuras.

As informações são do Dairy Reporter, traduzidas pela Equipe MilkPoint.

Sadia, da BRF, retira 30% de sódio dos produtos em um ano

Mudanças atingiram 50 produtos e, segundo empresa, houve redução de 1.800 toneladas de sódio

Camila Turtelli, O Estado de S.Paulo

18 Outubro 2017 | 16h55

Como parte do esforço para se apresentar mais saudável, a Sadia anunciou nesta quarta-feira, 18, que conseguiu eliminar em um ano 1.800 toneladas de sal de alguns de seus produtos, com a redução de 30% no nível de sódio.

A empresa da BRF iniciou em agosto do ano passado seu programa de redução de sal. Inicialmente, a meta previa atingir 40 produtos, correspondentes a cerca de 70% do volume comercializado pela marca. No fim, 50 produtos foram atingidos.

"Apesar de se ter retirado o sódio, não ficou um produto sem sabor", afirma o gerente de Pesquisa e Desenvolvimento da empresa, Fábio Bagnara. Segundo ele, há no mercado uma forte demanda por produtos mais saudáveis.

Apesar de não revelar o investimento destinado especificamente ao projeto, a companhia afirma que aportou R$ 560 milhões em inovação nos últimos três anos. Para a redução do sódio, a Sadia desenvolveu uma tecnologia específica para que os produtos mantivessem o mesmo sabor, a mesma textura, além de manter a conservação – o que também é uma das propriedades do sódio.

A matéria-prima usada provém da proteína animal (carne de frango), um ingrediente natural que serve como base para que seja feita uma espécie de "caldo de carne" e intensifica o uso de temperos naturais e especiarias já presentes na composição dos produtos, como pimenta, alho, cebola, coentro e páprica.

Bagnara disse que isso foi importante para que o próprio consumidor não passasse a adicionar mais sal em casa, o que faria o projeto perder o sentido.

Ele afirmou que a BRF continua aprimorando o projeto. "Trabalhamos para reduzir o sódio em todo o portfólio, não vemos um limite final. Já estamos com esse produto muito abaixo do acordo que foi feito com o governo e com a Associação Brasileira das Indústrias de Alimentos (Abia)", disse. A BRF é signatária de um acordo com a Abia para reduzir a quantidade de sódio nos alimentos. Atualmente os brasileiros consomem 12 gramas de sódio por dia, quando a recomendação da Organização Mundial de Saúde (OMS) é de 5 gramas por dia – meta a ser atingida pela associação em 2025.

Bagnara declarou, ainda, que a BRF pode inclusive estender o projeto para suas demais marcas como a Perdigão e a terceira linha que a companhia deve lançar no primeiro trimestre de 2018, conforme o anúncio feito pelo presidente do conselho da empresa, o empresário Abilio Diniz, em agosto.

Segundo Bagnara, a tecnologia não deve encarecer os produtos. "A medida em que o tempo vai passando a tecnologia vai se tornando cada vez mais acessível", concluiu.

Em workshop, Abia debate os caminhos da alimentação brasileira

Jornal do BrasilRebeca Letieri

"Liberdade de escolher os alimentos": esse foi o lema do workshop organizado pela Associação Brasileira das Indústrias da Alimentação (Abia) na manhã desta quarta-feira (18) em São Paulo. Como alcançar essa liberdade? Através da informação.

O jornalista Marcelo Tas, que mediou a mesa com especialistas da área de indústria alimentícia e nutricionistas, ressaltou a importância de haver mais debates aprofundados sobre temas tão importantes como saúde e alimentação, para fugir da polarização de discussões rasas que o mundo enfrenta hoje.

O esclarecimento da população e do consumidor foi a principal defesa de todos os participantes do evento, para que dessa forma seja possível alcançar um empoderamento e autonomia tão desejados.

O Brasil, que já não faz parte do mapa da fome, ainda lida com parcelas de sua população em sobrepeso e desnutrição. A obesidade, entretanto, não foi analisada como algo oposto à fome, e sim como "fome oculta", já que existe um excesso de comida, e uma falta de nutrientes essenciais.

O presidente da Abia, Edmundo Klotz, iniciou o debate afirmando que "todo alimento é bom. A dose é que é a diferença", defendendo hábitos alimentares equilibrados, que só podem ser proporcionados através de uma educação alimentar. E terminou o workshop dizendo que a recente polêmica gerada pela nova política da prefeitura de São Paulo, popularmente chamada de "ração para pobre", é antiquada, e precisa ser esclarecida.

Os representantes da indústria defenderam uma desmistificação dos alimentos industrializados, que vêm sendo demonizados pelas práticas cada vez mais fortes de incentivo ao consumo de alimentos orgânicos e frescos. Edmundo defendeu agriculturas familiares, e disse que elas são essenciais para a cultura brasileira.

"Nada é simples. Se você deixa de consumir um chocolate do mercado, e faz brigadeiro em casa, dá no mesmo", acrescentou Marcia Terra, da Sociedade Brasileira de Alimentação (SBAN). "A educação alimentar é a saída", completou.

Para isso, a Abia apresentou uma proposta de um novo modelo de rotulagem nutricional, evitando avaliar um alimento isoladamente sem inseri-lo no contexto da alimentação diária e hábitos de vida saudáveis. Evitando assim a simples inserção de advertências ou ilustrações, meramente interpretativas, ao invés de informar e educar, e fortalecendo o uso de evidências científicas que levem em conta recomendações nutricionais e o papel do alimento em uma dieta equilibrada, diversificada e inclusiva.

"Nós encomendamos uma pesquisa ao Ibope, qualitativa e quantitativa, para saber o que o consumidor quer de informação no rótulo dos alimentos", explicou Daniella Cunha, da Abia. "O resultado deve sair na segunda quinzena de novembro. Mas é importante frisar que a indústria de alimentação acredita que, por melhor que seja o modelo de rotulagem, ele nunca poderá oferecer a totalidade de informações existentes e não poderá substituir uma ação ampla de educação alimentar e nutricional, que oriente a população a entender as informações dos rótulos dos alimentos e saber como compor uma alimentação saudável e equilibrada".

Em um debate afinado, descontraído e com uma grande variedade de dados técnicos, os palestrantes reforçaram a necessidade de se trabalhar em conjunto em políticas públicas que beneficiem a população, principalmente no acesso daqueles que possuem baixa renda. De forma que se leve em conta todos os obstáculos da vida moderna, urbana, e uma mulher cada vez mais inserida no mercado de trabalho.

"Está acontecendo uma mudança de cultura alimentar. Hoje, o homem que cozinha é visto como gourmet, e para a mulher virou um demérito. Quando eu entrei na faculdade, o debate era sobre a desnutrição, e agora a gente fala em obesidade. Essa dualidade não acrescenta. A educação é a chave para mudar isso", finalizou Vanderli Marchiori, nutricionista da Associação Brasileira de Nutrição Esportiva.

Dynafill é capaz de encher uma garrafa de cerveja em apenas 0,5 segundo

19/10/2017 – Quinta-Feira

Enchimento rápido e menos consumo de CO2

As exigências dos fabricantes para o envase de bebidas são altas: alcançar desempenhos cada vez mais elevados consumindo menos CO2 e, no entanto, mantendo uma ótima qualidade do processo – e tudo isso em um sistema resistente, projetado de forma ideal em termos de limpeza. Para o enchimento de cerveja, estes são precisamente os critérios desenvolvidos pela Krones com a nova Dynafill.

Esta enchedora possui algumas características valiosas, como reduzir o tempo do processo de envase em 50%, encurtar distâncias e substituir o que costumava ser duas unidades de máquina por uma somente. Como isso é realizado? A Dynafill executa o enchimento e o fechamento da garrafa em uma única unidade funcional, demandando apenas cinco segundos para isso. Pode-se afirmar com segurança que o conceito Dynafill está revolucionando o engarrafamento de cerveja.

A inovação mais impressionante está no processo de enchimento em si, que permite que a garrafa seja envasada com cerveja em apenas 0,5 segundo. Segundo Florian Habersetzer, da área de Pesquisa e Desenvolvimento de Tecnologias de Processos da Krones AG, a matriz da empresa na Alemanha, a Dynafill oferece também grandes vantagens em termos de qualidade.

“O sistema permite que o enchimento seja realizado em uma atmosfera fechada e definida. A ausência de um gás de retorno durante o enchimento evita que o anel seja pressurizado com oxigênio. Além disso, não há nenhum canal aberto após o enchimento. Uma vez que o fechamento da garrafa ocorre em uma câmara selada, o oxigênio pick-up através do head space da garrafa pode ser minimizado”, explica Habersetzer.

O número de válvulas de enchimento da máquina foi reduzido de 100 para 66, e isso mantendo um rendimento de 36.000 recipientes por hora. O consumo de CO2 é 20% mais baixo do que com os sistemas convencionais. A Dynafill pode trabalhar com a bebida nos modos coldfill e warmfill (temperaturas de até 30°C) – a duração do processo, é claro, em ambos os casos, fica em menos de cinco segundos, sempre estável. O envase a quente também demanda menos válvulas de enchimento: 66 em vez de 120 (igualmente para 36.000 recipientes por hora).

Para conhecer um pouco mais a Dynafill, veja aqui um vídeo especial sobre a enchedora.

Fonte: Krones do Brasil

Brazilian IPA Goiaba é lançada oficialmente para a região sul no Lounge Batel

18/10/2017 Novidades no Mercado

Os apaixonados por cerveja não podem perder a oportunidade de experimentar a novidade que chegou em Curitiba: a vencedora do 6º BeerMatch, Brazilian IPA Goiaba. Pré-lançada no Mondial de la Bière, no Rio de Janeiro, a cerveja pode ser degustada a partir desta quinta-feira (19/10) no Lounge Batel.

A Brazilian IPA Goiaba é um produto da Cervejaria Barco Brewers. Com coloração quente, em tom alaranjado, seu aroma é composto por notas cítricas, florais e frutas tropicais. O sabor equilibra o doce da goiaba com a acidez da cerveja e as notas cítricas do lúpulo.

“Estamos muito contentes e honrados pelo Lounge Batel ter sido o lugar escolhido para lançar a cerveja na região Sul. Criativa e exótica, seu sabor vai surpreender os clientes”, afirma Bruno Mattana, um dos sócios da Lounge Batel.

Para o lançamento, o complexo de entretenimento recebeu 60 litros do rótulo, que serão vendidos por ml e pagamento via cartão pré-pago, deixando o cliente livre para escolher e controlar o quanto e como quer sua bebida.

Quem quiser degustar a novidade o Lounge Batel funciona a partir das 18h. Informações pelo fone (41) 99258-3960, e-mail social@loungebatel.com.br, site www.loungebatel.com.br e facebook.com/loungebatel .

Prefeitura de São Paulo deve incorporar farinata na merenda escolar

Por Flávia Albuquerque – Repórter da Agência Brasil 18/10/2017 17h00

O prefeito de São Paulo, João Doria, confirmou hoje (18) que pretende incorporar a farinata na merenda escolar dos alunos da rede municipal. A farinata é uma farinha obtida a partir de alimentos que estejam próximos da data de vencimento e que serão descartados. O produto foi elaborado pela organização sem fins lucrativos Sinergia.

Na semana passada, Doria anunciou que usaria o produto no Programa Alimento para Todos, que prevê a distribuição do composto para a população carente da cidade. O uso da farinata gerou polêmica apôs o prefeito mostrar um biscoito em forma de bolinhas que foi chamado de ração nas redes sociais.

“Na prefeitura de São Paulo, a Secretaria de Educação já foi autorizada a utilizar o alimento solidário de forma complementar na merenda escolar, com todas as suas características de proteínas, vitaminas, sais minerais, para a complementação dessa merenda já com início em outubro”, disse Doria.

Entretanto, o prefeito não soube informar quais serão os compostos introduzidos na merenda.

Segundo Doria, apesar de ter promulgado a Lei 01-00550/2016, que institui e estabelece diretrizes para a Política Municipal de Erradicação da Fome e Promoção da Função Social dos Alimentos, a administração nunca disse que já estava pronta para implantar o projeto. “Eu disse que, a partir daquele momento, podíamos iniciar o processo de incorporação da farinata e sua distribuição”.

De acordo com a secretaria municipal de Direitos Humanos, Eloisa Arruda, ainda serão realizados estudos para conhecer as carências nutricionais da população da cidade de São Paulo. “Ainda não está definido o que vai chegar às escolas em outubro, mas estamos em contato com o secretário da Educação para que ele nos apresente qual é o cardápio destas creches. e a introdução pode ser feita paulatinamente”. O estudo deve ser feito pelo Observatório de Políticas para o Desenvolvimento Social, da Secretaria de Desenvolvimento Social.

Eloisa enfatizou que o alimento in natura continuará sendo fornecido e seu uso, incentivado, mas que serão analisadas as necessidades alimentares nas regiões da cidade para que o alimento solidário seja incorporado. “Não vamos substituir alimentos in natura. Temos regiões em São Paulo que são chamadas de desertos alimentares, nas quais o alimento in natura não chega pela dificuldade logística. O que queremos é alimentos de boa qualidade dos supermercados fora da conformidade que cheguem a esses desertos alimentares. é um projeto amplo que está apenas começando”. 

A fundadora da Sinergia, Rosana Perrotti, explicou que farinata é um composto feito com alimentos bons, e que são empregadas diversas técnicas para permitir o reaproveitamento. “Testamos todas as técnicas que chegaram a nós e conectamos todas elas de forma que qualquer alimento que entra, sai o mesmo, mas em formato de pó ou granulado”.

Segundo Rosana, a única diferença entre tal alimento e o produzido pela indústria é que a farinata é patenteada exclusivamente para os programas de combate à fome. “Esta é uma inovação que esperamos que inspire o Brasil e o mundo. Só vamos conseguir produzir para essa finalidade por meio de políticas públicas”.

Rosana não soube explicar quem produzirá o composto e como será a distribuição. Ela ressaltou que pelo menos 1,3 bilhão de toneladas são desperdiçadas no mundo e há 1 bilhão de pessoas sem alimento. O custo para descarte do que é desperdiçado chega a US$ 750 bilhões.

“Cada supermercado sabe seu custo. Nós vamos reduzir os custos deles ao operacionalizar a farinha. Esse custo será menor do que o do processo de descarte. A prefeitura não vai colocar nenhum recurso. O que vai fazer é reduzir seus custos, inclusive na área de saúde e educação, porque, se elevamos o nível da nutrição, vamos ter melhor resultado educacional e de saúde. Cada empresa que entra na parceria pode ajudar nesse beneficiamento”, acrescentou.

Arcebispo apoia

O arcebispo metropolitano de São Paulo, cardeal dom Odilo Scherer, defendeu o uso da farinata em virtude do grande número de pessoas que passam fome na cidade de São Paulo. De acordo com o cardeal, três questões que interessam à igreja serão sanadas com a distribuição da farinata: o escândalo da fome, o desperdício de alimentos, o ônus ambiental causado por esse desperdício.

“A possibilidade de fazer algo para que isso não aconteça [a existência de pessoas com fome] nos levou a apoiar a iniciativa que pretende levar alimento de forma segura e gratuita para quem não tem. O projeto de lei que foi elaborado para permitir a distribuição da farinata foi feito há quatro anos. O assunto foi introduzido no Congresso Nacional, já tramitou na Câmara dos Deputados e está no Senado Federal. Com essa farinha se fazem muitas coisas, não é alimento granulado como se tem dito”, afirmou dom Odilo.

Cade reprova compra da Mataboi pela JBJ

Ato de Concentração
Empresas terão 30 dias para desfazer a operação

por Assessoria de Comunicação Social publicado: 18/10/2017 14h51 última modificação: 18/10/2017 14h51

Durante a sessão desta quarta-feira (18/10), o Tribunal do Conselho Administrativo de Defesa Econômica – Cade decidiu, por unanimidade, pela reprovação da compra da totalidade do capital social da Fratelli Dorazio Investimentos Ltda. (atual Mataboi Participações Ltda.) e de sua subsidiária integral, a Mataboi Alimentos Ltda., pela JBJ Agropecuária Ltda. (Ato de Concentração 08700.007553/2016-83).

De acordo com o conselho, a operação gera riscos significativos à concorrência e não foram encontrados remédios estruturais e comportamentais capazes de mitiga-los. As empresas terão 30 dias para desfazer a operação a partir da publicação da decisão.

A JBJ atua basicamente na criação de gado para abate e no mercado de carne bovina in natura no varejo em Goiânia (GO), entre outros setores não relacionados à operação. A Mataboi opera no mercado de abate de gado e de comercialização de carne bovina in natura e subprodutos do abate.

Relator do caso, o conselheiro Alexandre Cordeiro afirmou que a operação, quando incluídas apenas as participações da JBJ e da Mataboi, implicaria na integração vertical nos seguintes mercados: de criação de gado, no qual a JBJ Agro atua; no de abate de bovinos, que compreende atividade desenvolvida pela Mataboi em Goiás, Minas Gerais e Mato Grosso; no de comercialização de carne bovina in natura desossada para o atacado, no qual a Mataboi atua; e no de comercialização de carne in natura no varejo em Goiânia, Goiás, onde o Grupo JBJ atua.

Além disso, se considerada a participação da JBS, a operação resultaria em concentrações horizontais em duas etapas da cadeia. Estas concentrações seriam nos mercados de abate de gado em Goiás, Minas Gerais e Mato Grosso e no de comercialização no atacado de carne bovina in natura desossada no Brasil.

A JBJ é de propriedade do empresário José Batista Júnior, que tem relação de parentesco com os controladores da JBS, empresa líder no mercado nacional de abate e comercialização in natura. Embora não haja uma relação societária entre a JBS e a JBJ, a relação de parentesco e as ações dos controladores das duas empresas, como a indicação recente de José Batista Júnior para assumir a presidência da JBS na ausência dos atuais controladores, evidenciam uma potencial atuação coordenada entre as empresas após a conclusão da operação.

Análises feitas pela Superintendência e pelo Departamento de Estudos Econômicos do Cade – DEE ainda consideraram que, no caso de coordenação com a JBS, a operação em questão representaria mais um movimento de concentração da empresa, o que já havia sido alvo de preocupações e alertas do Cade em análises passadas de atos de concentração envolvendo a JBS. O órgão, inclusive, proibiu novas aquisições da empresa em certas localidades onde o nível de concentração já é elevado (como o AC 08700.010688/2013-83, envolvendo JBS e Rodopa).

De acordo com o relator, ao se analisar o cenário como um todo, o nível de rivalidade é baixo e as barreiras à entrada são altas, portanto, as preocupações concorrenciais são grandes.

Intempestividade

A aquisição da Mataboi pela JBJ Agro foi realizada por meio de Contrato de Compra e Venda de Participação Societária, firmado em 22 de dezembro de 2014, mas só foi notificada ao Cade, intempestivamente, em 12 de novembro de 2016.

Na sessão de julgamento de 7 de dezembro do ano passado, o Tribunal do Cade reconheceu que houve consumação da operação antes da notificação e decisão final da autarquia – prática conhecida como gun jumping (Apuração de Ato de Concentração  08700.007612/2016-13). Em razão disso, o Conselho aplicou multa no valor de R$ 664 mil às partes envolvidas na operação.

Também nesta sessão de julgamento, o Tribunal homologou acordo com a empresa impedindo que os acionistas da JBJ Agro, principalmente José Batista Júnior, exercessem qualquer cargo junto à concorrente JBS, ou obtivessem e/ou fornecessem informações concorrencialmente sensíveis a uma ou a outra, até o julgamento do caso.

Pif Paf lança torta de frango com requeijão na 31ª Superminas

Com seu tradicional e superanimado estande, a Pif Paf apresentará aos clientes mais um produto, a décima quinta novidade lançada neste ano.

A Pif Paf Alimentos marca presença, novamente, na Superminas Food Show, considerado o evento mais completo dos setores de supermercados e panificação do Brasil, que acontece entre hoje (17/10) e quinta-feira (19/10), no Expominas, em Belo Horizonte. Nesta 31ª edição da feira, a empresa apresenta ao público um novo produto: a torta de frango com requeijão, elaborada sem conservantes, com ingredientes selecionados e massa leve, bem ao gosto do brasileiro.

Com essa novidade, a Pif Paf amplia ainda mais o seu mix e completa o décimo quinto lançamento apenas neste ano. Desde o início de 2017, também passaram a entrar nas casas dos consumidores o Kit Churrasco Fácil (picanha suína grill, salsichão, linguiça mineira, meio da asa grill, coxinha da asa grill e costela suína grill), o peito de frango defumado, a pizza dupla (calabresa/presunto; calabresa), o requeijão cremoso (light e tradicional) e os fatiados (presunto, apresuntado, peito de frango defumado e mortadela defumada). Além disso, ao menos dois outros novos produtos estão programados para chegar ao mercado nas próximas semanas.

De acordo com o gerente de Relações Institucionais da empresa, Cláudio Faria, o volume de lançamentos reforça o foco permanente da Pif Paf em facilitar a vida dos consumidores, oferecendo sempre mais sabor e praticidade para o dia a dia. “É um dos nossos grandes diferenciais. E a Superminas é o evento ideal para lançarmos produtos, além de fortalecer o relacionamento com atuais e futuros clientes”, complementa. A torta de frango com requeijão já está disponível para vendas através dos representantes, pelo site www.comprepifpaf.com.br, e também no televendas: 08002851700.

A 31ª edição da Superminas contará com mais de 480 expositores, um recorde para o evento. A expectativa é de que cerca de 53,5 mil pessoas estejam presentes no local, vindas de todo o Brasil, o que gera grandes oportunidades de negócios. A feira é organizada pela Associação Mineira de Supermercados (Amis) e pelo Sindicato e Associação Mineira da Indústria da Panificação (Amipão).

Burn Energy Drink de cara nova

outubro 18, 2017

Burn Energy Drink, marca de energéticos da americana Monster Energy, apresenta seu novo VIS (visual identity system). O novo Burn celebra as manifestações em volta do fogo, presente na história desde a Idade da Pedra. A marca busca cada vez mais reforçar a conexão com os jovens, consumidores autênticos e cheios de atitude, para vivenciar experiências únicas conectadas à música eletrônica e a cultura das ruas.

Disponível em embalagens de lata 260ml e de 1 litro, o novo Burn apresenta mudanças marcantes na identidade visual. O fogo, símbolo da marca, está ainda mais expressivo. A embalagem, que antes tinha o preto como cor predominante, ficou mais intensa e passa a ter imagens de lavas de vulcão. Com a mudança a marca vai ascender as gôndolas em todo o país.

Completa a estratégia de comunicação do novo Burn uma forte presença online com conteúdos relevantes de música eletrônica e noite, além da co-criação em parceria com embaixadores para reforçar a conexão com os jovens.