O pão nosso de cada dia, cada vez mais saboroso

Publicado 15/10/2017 – 20h05 – Atualizado 15/10/2017 – 20h41

Por Adriana Leite e Letícia Guimarães

Leandro Torres/AAN

Mauro Tavares, chef e sócio-proprietário da padaria Casca Grossa, no Cambuí: volta à origem na produção de pães, sem aditivos ou químicas

Hum!! Sente o cheiro gostoso de pão fresquinho que vem da cozinha da sua casa ou da padaria que fica bem ali na esquina. Dá até água na boca. O alimento é um dos mais consumidos pelos brasileiros. Mas o “pão nosso de cada dia” está cada dia mais sofisticado e com novas receitas. Claro que o pão francês e os industrializados (de forma) ainda são carros-chefes do setor, porém, novos produtos nas prateleiras de supermercados, vitrines das padarias ou estabelecimentos especializados ganham espaço na mesa. Em Campinas, há casas que comercializam desde pão de jenipapo até delícias sem glúten. Hoje é celebrado o Dia Mundial do Pão.

Dados do Sindicato das Indústrias de Panificação (Sindipan) mostram que o brasileiro consome 27 quilos de pães per capita por ano. A quantidade está abaixo de outros países como Alemanha, cujo volume é de 81 quilos per capita por ano e nossos patrícios portugueses que comem 70 quilos per capita por ano. A Organização Mundial de Saúde (OMS) recomenda 60 quilos per capita por ano.

De acordo com a Associação Brasileira da Indústria da Panificação e Confeitaria (Abip), o setor movimenta anualmente mais de R$ 80 bilhões. Com números tão gigantescos, segmento atrai novos negócios que atendem nichos de mercado. Na Zero Trigo, que fica no Cambuí, a ordem é cortar a farinha de trigo. A proprietária, Diana Galli Abu Ezzedin Oliveira, que tem formação em Engenharia Civil, partiu para o ramo da panificação ao notar uma lacuna no mercado. “Depois de muitos anos, eu descobri que não podia ingerir glúten. Percebi que era difícil encontrar pães frescos, a maioria era industrializada. Então, decidi investir nessa área”, contou.

Em maio do ano passado, ela inaugurou a padaria que oferece aos celíacos e alérgicos opções seguras, sem risco de contaminação cruzada por glúten. O público “fit” também frequenta o estabelecimento em busca de produtos para garantir um corpo sempre em forma. “Apesar da tradição do pãozinho francês, as receitas sem glúten estão evoluindo, ganhando forma e mais sabor”, afirmou.

No lugar do trigo, entram as farinhas de arroz, de quinoa, amêndoas, linhaça, sorgo, além da fécula de batata e de mandioca. Os ingredientes estão em diversas receitas, que dão origens a pães de hambúrguer, australiano, de forma, ciabatta e até um com baixo teor de carboidratos. O pão francês e a baguete também têm versões sem glúten e aparecem na forma tradicional, integral e multigrãos, cuja massa ganha sementes de gergelim, quinoa, chia, linhaça e chia. As receitas foram propostas por um consultor e pela própria Diana.

A diferença da elaboração dos pães sem glúten vai além da falta do trigo, e chega na maneira com a qual o produto é feito. “A produção é mais artesanal. Parece mais com confeitaria, cuidadosa, do que com a panificação, mais bruta. Os pães ficam com cara de artesanais, boleados à mão, fermentado mais lentamente, porque a massa é mais pesada e demora para subir. Mas o resultado é um pão com casquinha crocante e miolo macio, com cara de pão italiano”, explicou Diana.
Gourmet

Utilizando fermento de fabricação própria, o levain, as massas dos pães da padaria Casca Grossa, no Cambuí, levam de 12 horas a 24 horas para crescerem, segundo um dos proprietários, o chef Mauro Tavares. O outro sócio da casa Bruno Tamietti, também chef de cozinha, contou que o diferencial dos produtos são as receitas com ingredientes de qualidade, importados ou locais, sem aditivos, sem fermento químico, sem melhoradores. “É uma volta às origens de como o pão era produzido, antes de o processo ter se tornado industrial”, disse.

O levain é um fermento que a casa possui há mais de um ano. Ele é feito à base de farinha de trigo e água. O material é alimentado periodicamente com mais farinha e água para que as bactérias que promovem a fermentação continuem se desenvolvendo. Tavares explicou que “esse processo de fermentação lenta permite que as bactérias do fermento consumam o açúcar da massa, eliminando parte dos carboidratos”. O sócio contou que isso garante uma teia de glúten forte.

Entre os pães preferidos da clientela, estão o italiano e o de jenipapo, que estão sempre no cardápio. A delícia feita com jenipapo revela uma surpresa quando cortado ao meio: a massa é de um tom azul escuro acinzentado. Além dos dois mais procurados, há uma variação nas receitas. Na semana passada, por exemplo, serviram o pão de oliva, temperado com sementes, azeite, endro e sal grosso; o pão de figo e amêndoas, com leve sabor defumado, vindo das amêndoas tostadas; e os pães de queijo, que têm em sua composição o premiado queijo tulha, produzido na Fazenda Atalaia, em Amparo.

Nutrientes

A nutricionista, Ana Ceregatti, conta que o pão é um alimento que faz parte da cultura de muitos povos. Ela comentou que a maioria dos pães é feita com farinha de trigo e ao longo dos anos o insumo foi sendo modificado geneticamente. “Não é um alimento para se tirar da dieta, desde que a pessoa não tenha uma doença chamada celíaca. A doença é um defeito genético que a pessoa tem de digerir a proteína do trigo que é o glúten”, disse.

Ela acrescentou que o resultado que se obtém de tirar o glúten da dieta nada mais é do que a retirada dos produtos ruins que são feitos com farinha branca que é usada no preparo de pizza, pão francês, macarrão, biscoitinho e salgadinhos. “Esses alimentos são sabidamente pouco saudáveis e não contribuem para manutenção de peso e para estado nutricional”, observou.

Ana afirmou que o “pão em si não é um alimento ruim”. “O que é ruim é a base que é a farinha branca. O importante é buscar por opções mais saudáveis como produtos preparados com farinha integral. Outro caminho é fazer um rodízio com outros alimentos como frutas, legumes e verduras, e outros cereais (aveia, arroz integral, quinoa, milho)”, disse.

Preço dos alimentos cai e mais pobres voltam às compras

Recuo dos preços abre espaço para que pessoas de baixa renda possam pensar em novos gastos, como comprar um eletrodoméstico novo ou trocar de carro

Por Da Redação

15 out 2017, 15h06

Depois de passar dois anos consumindo apenas o básico, as famílias de baixa renda estão aos poucos retomando as compras. O recuo no preço dos alimentos, que pesa mais no bolso dos mais pobres, está abrindo espaço para gastos que até pouco tempo essa parcela da população não pensava em fazer, como comprar um eletrodoméstico novo ou trocar o carro usado por um melhor.

Os dados oficiais ainda não capturaram o efeito que o aumento do poder de compra das famílias de baixa renda teve no consumo nos últimos meses, por causa da queda da inflação. Mas uma série de indicadores já apontam nessa direção. Em setembro, o fluxo de pessoas nos shoppings do país teve o maior crescimento desde 2015, puxado pelos shoppings populares. Trabalhadores que ganham até dois salários mínimos são maioria entre os que limparam o nome no serviço eletrônico da Serasa Experian. E nas lojas de eletrodomésticos, outro sinal concreto: a venda de TVs básicas, por exemplo, está crescendo mais do que a dos aparelhos mais sofisticados.

As mudanças no cenário mais favorável ao consumo começaram em meados do ano, quando a inflação, especialmente a dos brasileiros de menor renda, bateu no fundo do poço. Em junho, tanto o custo de vida das famílias que ganham até 4.685 reais, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), do IBGE, quanto as com renda de até 37.480 reais, medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), registrou deflação. Mas a queda maior ocorreu entre os mais pobres. O INPC caiu 0,30% em junho, enquanto o IPCA recuou 0,23% no mesmo período. De lá para cá, o cenário só tem favorecido os mais pobres. Em agosto e setembro, o INPC teve deflação, enquanto o IPCA foi positivo, porém em níveis baixos.

O quadro nem sempre foi assim. Em janeiro de 2016, quando a inflação estourou por causa dos alimentos e atingiu 11,31% em doze meses, o índice dos mais pobres estava acima da inflação da classe média. “Agora a situação se inverteu e é uma mudança qualitativa importante”, diz o professor da Faculdade de Economia da USP Heron do Carmo. Quando a inflação perde força, diz Heron, o padrão de vida melhora. E as famílias mais pobres, pelo fato de gastarem praticamente toda a renda com itens básicos, ganham um alento para comprar outros produtos. “São os 20 reais a menos gastos com alimentação que pagam a prestação do tanquinho.”

Pontapé

O movimento nos corredores de grandes centros comerciais já mostra essa tendência. O fluxo de pessoas nos cerca de 500 shoppings do país cresceu 4,4% em setembro em relação ao mesmo mês de 2016, aponta o indicador do Ibope Inteligência e da Mais Fluxo. Foi o maior crescimento desde abril de 2015 e puxado pelos shoppings populares, frequentado por famílias com renda média mensal de 5.000 reais. Nesses shoppings, o fluxo cresceu 7,2% em setembro. “Fiquei surpresa com a intensidade do resultado”, diz Marcia Sola, diretora do Ibope Inteligência.

Entre julho e setembro, quando a tendência de inflação menor para os mais pobres se consolidou, 12,5 milhões a mais de pessoas circularam nos shoppings populares em relação ao mesmo período de 2016. É quase o dobro do fluxo adicional de pessoas registrado nos shoppings de classe média. “Sem fluxo não tem venda”, diz Marcia.

Outro sinal de que os mais pobres planejam ir às compras apareceu nas renegociações de dívidas. Em junho, 70% dos inadimplentes que limparam o nome no serviço eletrônico da Serasa Experian ganhavam até dois salários mínimos (1.874 reais). “Com o alívio na inflação, consumidores conseguiram renegociar dívidas, pois precisam de crédito para comprar”, diz Raphael Salmi, diretor da Serasa.

Movidas a crédito, as vendas de eletroeletrônicos refletem a retomada gradual das compras pelos consumidores de menor renda. Entre janeiro e julho deste ano ante igual período de 2016, vendeu-se mais TV básica de 32 polegadas, produto de entrada, do que modelos mais sofisticados, observa Gisela Pougy, gerente de marketing da GfK. A tendência se repetiu nos smartphones e nos tanquinhos em relação às lavadoras automáticas.

Economistas enfatizam que não se trata de uma nova onda de consumo popular porque o desemprego continua alto, com 12 milhões de pessoas sem trabalho. Mas é consenso que o consumo das famílias como um todo vai puxar a economia neste ano e no próximo, diante da fraqueza do investimento para alavancar o Produto Interno Bruto (PIB).

(Com Estadão Conteúdo)

Empresa investe no segmento de pão de queijo e lança linha de salgados em Minas Gerais

Faleiro participa pela primeira vez na Superminas como parte de seu planejamento estratégico de novos negócios para o mercado de varejo

Belo Horizonte, MG

Autor: DINO Data de Publicação: 13/10/2017

A Faleiro, uma das líderes de alimentação no Brasil, escolheu a Superminas para lançar dois novos produtos: o pão de queijo e a linha de salgados coquetel para o mercado varejista. Pela primeira vez na feira, a empresa também apresenta para o público todo seu mix de produtos, que possui cerca de 90 itens entre refeições prontas, salgados e sobremesas congeladas. A Superminas será realizada, de 17 a 19 de outubro, em Belo Horizonte, e é um dos maiores eventos supermercadistas do Brasil.

O estande da Faleiro na feira terá degustações dos produtos da empresa. Atualmente, a Faleiro conta com a sua marca e também fabrica refeições prontas e sobremesas congeladas para grandes empresas do país, como as redes Carrefour e BR Mania. ?Essa é uma oportunidade de o público em geral conhecer quem está por trás de produtos que não levam o nosso nome e também aqueles que são da própria marca Faleiro. Temos mais de 65 anos de tradição em alimentação e levamos o know-how e o sabor caseiro do extinto Buffet Faleiro para os nossos produtos da indústria?, comenta o diretor da empresa, Antônio Faleiro Neto. Ele acrescenta que o objetivo em participar da Superminas é mostrar aos supermercadistas que a empresa é a solução para as padarias e autosserviço.

Para se lançar no competitivo mercado de pão de queijo, a Faleiro encomendou uma pesquisa sobre hábitos de consumo do brasileiro nos segmentos de lanchonetes, lojas de conveniências, padarias, hotéis, rotisserias e outros. O estudo foi realizado por uma das mais importantes consultorias em food service no Brasil, a ECD de São Paulo, que revelou dados curiosos sobre o mercado de pão de queijo. Um deles é de que Minas Gerais é o quarto mercado em volume de pão de queijo, ficando atrás de São Paulo, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul.

O investimento da Faleiro no segmento de pão de queijo faz parte da estratégia de diversificação que a empresa vem realizando desde 2012. ?Esse é um produto para o café da manhã e o lanche da tarde que a Faleiro ainda não tinha. Estamos em mais de 8 mil pontos de venda no país e temos parcerias importantes com empresas nacionais. Somente como complemento de mix já é um bom negócio para a Faleiro. Expandir sua atuação no cenário nacional é ainda melhor?, comenta Antônio Faleiro Neto.

A Faleiro desenvolveu, para a linha de salgados coquetel, novas embalagens de 800g e 400g depois de avaliar hábitos de consumo dos clientes. Com essa nova estratégia, a empresa pretende chegar ao varejo com uma proposta única, de facilitar o acesso da população a salgados, por oferecer um produto com maior padrão, sabor e com mais praticidade.

Polícia descobre fábrica de falsificação de rótulos de cerveja em Ourinhos

Três suspeitos foram presos e um adolescente apreendido e liberado após ser ouvido. Policiais chegaram ao local a partir de uma denúncia de suposto sequestro.

Por G1 Bauru e Marília

13/10/2017 12h48

Três homens foram presos e um adolescente de 15 anos foi apreendido após a Polícia Civil descobrir uma fábrica caseira de adulteração de rótulos de cerveja em Ourinhos (SP).

Os policiais chegaram até o local após uma denúncia de um suposto sequestro, mas ao averiguar a situação acabaram flagrando a fraude.

De acordo com a Polícia Civil, tudo era feito de forma manual. Os suspeitos compravam cervejas mais baratas e trocavam o rótulo e a tampa da garrafa pelos de marcas mais caras.

Cerca de 400 caixas com as garrafas adulteradas foram apreendidas e, segundo a polícia, a quadrilha não chegou a comercializar o produto falsificado. Um dos suspeitos procurou o dono do espaço interessado em alugá-lo para ser um depósito de bebidas e pagou dois meses de aluguel adiantado.

O proprietário foi chamado pela polícia e ficou surpreso ao saber do real uso do imóvel. Ele está colaborando com as investigações. A polícia procura um quinto envolvido que não foi localizado. Ele seria responsável por alugar o imóvel.

Os homens presos têm passagem pela polícia por vários crimes e vão responder agora por associação criminosa e crime contra as relações de consumo. Eles serão encaminhados para a cadeia de São Pedro do Turvo após o registro da ocorrência na Central de Polícia Judiciária. O adolescente apreendido foi ouvido na Vara da Infância e Juventude e será liberado.

G1 Bauru e Marília.

Semana nacional da Carne Suína se confirma como maior vitrine da proteína no varejo brasileiro

A SNCS destaca a versatilidade e o bom custo-benefício da carne suína em quase 600 lojas distribuídas em 18 estados brasileiros das bandeiras Comper, Extra, Pão de Açúcar, Oba Hortifruti e St. Marche, com a finalidade de estimular o consumo da carne suína e trazer maior sustentabilidade à cadeia que conta com cerca de 20 mil produtores e emprega mais de 1 milhão de pessoas em todo o país.

Desde o início da campanha, no dia 26 de setembro, as redes já perceberam resultados positivos no que diz respeito às saídas de carne suína nas lojas. Os representantes constataram aumento no índice de vendas e avaliaram positivamente a receptividade dos consumidores a diversidade de cortes e preços promocionais desenvolvidos para o período.

A rede Oba Hortifruti, que realiza a campanha até o dia 22 de outubro nas 32 lojas de São Paulo e Distrito Federal, teve um crescimento de 80% em volume de vendas até agora e, mesmo com os produtos em oferta – com os preços menores para atrair os clientes – teve um aumento também de geração de caixa, graças a um trabalho muito consistente nos pontos de venda.

De acordo com o diretor comercial do Oba, Francisco Homsi, o feedback é bastante positivo e há uma aderência muito grande junto aos funcionários, aos colaboradores e também aos clientes. “Como o Oba tem clientes muito habituais, que são muito próximos dos nossos funcionários, a receptividade é sempre muito boa quando o produto é bom, como é o caso da carne suína”, completa Homsi.

O Comper, integrante da maior rede de supermercados do centro-oeste, fechou setembro com aumento de 5% em volume de vendas de carne suína, em relação ao mesmo período de 2016. De acordo com o diretor-comercial nacional de perecíveis da rede, Daniel Watanabe, esse resultado já é um reflexo dos treinamentos realizados para a SNCS, que levaram a inclusão de 24 produtos registrados da proteína, incluindo cortes e variações, nas gôndolas das 30 lojas participantes.

“Tivemos um aumento médio de 5%, mas tivemos várias lojas com um crescimento de dois dígitos. Isso é fruto desse maior conhecimento do consumidor, que está tendo mais informações sobre a carne suína, descobrindo seu sabor, suas qualidades, seus diferenciais e diversidade de momentos em que ele pode consumir essa proteína. Mas além do aumento no volume de vendas, temos percebido isso dos clientes mesmo. A busca por um consumo com uma melhor qualidade, com mais informação e conhecimento”, explica.

A rede St. Marche, maior rede de supermercados premium em números de loja, registrou crescimento de 64,74% nas vendas de carne suína, comparado ao primeiro trimestre de 2017. Tendo como ponto forte a curadoria e indicação de produtos, a rede trabalha durante a campanha com 25 opções de porcionamentos e investe em cortes diferenciados como o filé-mignon suíno, picanha e prime rib, por exemplo, para conquistar os clientes das 18 lojas e do Empório Santa Maria.

Rogério Bruxellas, Head de Marketing da Rede St. Marche, explica que os resultados reforçam a importância de se trabalhar com a proteína. “Nossas lojas se surpreenderam com o aumento de vendas de suínos, que foi acima das expectativas. O retorno em vendas ratifica o reconhecimento do cliente sendo o Marche referência na venda de carne suína”.

Participante de edições anteriores e sempre com resultados positivos, o GPA continua a registrar crescimento durante a SNCS nas 508 lojas participantes. De acordo com balanço divulgado pela rede, até o dia 8 de outubro houve um crescimento nacional de 13% na comparação com o mesmo período da campanha do ano passado. O gerente comercial do GPA, David Buarque, destaca como referência o Rio de Janeiro, com 30% de crescimento, e a região nordeste, que registrou aumento de 25%.

“Esses ainda são resultados parciais nas vendas. Vale ressaltar que o trabalho de marketing nas lojas está incrível. O consumidor vem sendo impactado nos pontos de venda, nas redes sociais e pela sensibilização dos colaboradores nos açougues e dos promotores de vendas. É um movimento em cadeia que está revolucionando oportunidades para os produtores de suínos do Brasil”, reforça Lívia Machado, diretora de projetos e marketing da ABCS.

O presidente da ABCS, Marcelo Lopes, celebra os resultados positivos das redes participantes e vê um retorno cíclico para todos os elos da cadeia. “A SNCS é uma tarefa que envolve cada elo do setor produtivo para levar mais carne suína à mesa do consumidor e pelos resultados já divulgados, temos realizado com sucesso esse trabalho. Atuamos junto a produtores, indústria, varejo e parceiros institucionais em busca do aumento da competitividade de uma cadeia que gera renda e emprego ao agronegócio brasileiro”.

A Semana Nacional da Carne Suína é uma iniciativa da ABCS, em parceria com o Sebrae Nacional e o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), e conta com o apoio da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), Associação Brasileira de Supermercados (Abras), Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo e da Embrapa Suínos e Aves.

Cauteloso, brasileiro abre mão de iogurte, creme de leite e outros itens

É o que aponta pesquisa realizada pela Kantar Worldpanel, em 11,3 mil domicílios em todo o País

Apesar dos sinais de recuperação econômica, o brasileiro continua preocupado, achando que a inflação pode subir e o desemprego, também. Por isso, ele ainda abastece a despensa com produtos básicos como açúcar, café solúvel e detergente em pó. E está aprendendo a viver sem iogurte e creme de leite, entre outros produtos.

Essa cautela tem a ver com o cenário que a população desenha para os próximos seis meses. "A percepção de que a inflação e o desemprego aumentarão subiu devido à queda recente na renda pessoal e à situação financeira futura", afirma Márcia Cavallari Nunes, presidente do Ibope Inteligência.

Diante disso, o consumidor continua cauteloso quando vai ao supermercado. Pesquisa realizada pela Kantar Worldpanel, em 11,3 mil domicílios em todo o País, identificou que esse comportamento reflete um orçamento apertado. "Mesmo que 2017 esteja melhor em termos de inflação, a taxa de desemprego segue elevada. Este cenário beneficia os alimentos e os produtos que são comprados com mais frequência. Por enquanto, os consumidores estão mais racionais para fazer suas compras, procurando as melhores ofertas e as embalagens mais adequadas", afirmou Christine Pereira, diretora comercial da Kantar.

Segundo ela, embora o estudo tenha sido realizado nos seis primeiros meses do ano, o retrato dos hábitos do brasileiro permanece inalterado na metade deste semestre. A pesquisa, que abrange 82% da população nas cidades com mais de 10 mil habitantes, detectou que o consumidor está aprendendo a viver sem alguns produtos como creme de leite, queijo tipo "petit suisse", alisantes para cabelos e leite pasteurizado.

Batata congelada, bebidas à base de soja, achocolatado em pó e hambúrguer estão sendo comprados com mais parcimônia. Os produtos tiveram retração por dois semestres consecutivos e crescimento nos seis primeiros meses deste ano. No primeiro semestre, a cesta de perecíveis teve retração de 10,2% em unidades compradas e de 13,1% em toneladas, em relação a igual período do ano passado. Se forem considerados todos os produtos, o volume consumido em toneladas subiu 1,2% no semestre, na comparação anual. Neste caso, o destaque é para o impulso nas vendas de bebidas no Rio Grande do Norte, Sergipe, Alagoas e Paraíba.

Os brasileiros do Norte e do Nordeste estão indo menos vezes às compras, mas lideram o volume consumido, em toneladas, no país. A diretora da Kantar explicou que esse movimento é causado pelo crescimento dos atacarejos, sobretudo no Ceará. Na região Sul também registra-se aumento da quantidade de produtos comprados, com redução na frequência às lojas.

Na Grande São Paulo, houve queda de 2,1% em toneladas consumidas, enquanto as idas às lojas ficaram estáveis. A Grande Rio, por sua vez, teve recuo de 3,3%, em toneladas, mas o número de compras subiu 5,6%. Nas regiões metropolitanas, as compras de maior frequência são feitas para pequenas reposições da despensa, principalmente no Rio de Janeiro.

Fonte: Valor Econômico

Alimento mais barato responde por quase 2 pontos da queda na inflação, diz presidente do BC

Inflação somou 2,54% em doze meses até setembro e pode ficar abaixo do piso da meta em 2017. Em audiência no Senado, Ilan Goldfajn apontou que alimentos acumulam queda de 5% no ano.

Por Alexandro Martello, G1, Brasília

10/10/2017 11h12

O presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn, avaliou nesta terça-feira (10) que a queda no preço dos alimentos neste ano responde por um recuo de quase 2 pontos percentuais no Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), a inflação oficial do país.

De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em doze meses até setembro o IPCA somou 2,54% e há a possibilidade de fechar o ano de 2017 abaixo do piso, de 3%, da meta de inflação que precisa ser perseguida pela Banco Central.

"Houve um choque de preços de alimentos, que às vezes depende de safra, de clima. Neste ano, tivemos uma mudança relevante da inflação de alimentos, que acumula uma queda de mais de 5%, contra uma alta de mais de 10% no ano passado", disse Goldfajn durante audiência pública na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE), do Senado Federal.

Goldfajn informou que, sem essa forte queda dos alimentos neste ano, o IPCA, em doze meses até setembro, somaria 4,2%.

De acordo com ele, o BC não deve reagir a esse tipo de fenômeno baixando ainda mais a taxa Selic, os juros básicos da economia, para impedir que a inflação fique abaixo do piso da meta de inflação para 2017.

Ao baixar mais os juros, o BC daria um sinal que poderia elevar o consumo no país e, consequentemente, fazer a inflação subir. Goldfajn, porém, disse que a política de juros deve responder apenas às consequências de eventuais choques na economia.

"A dosagem da política monetária [definição dos juros para atingir as metas de inflação] se mostrou até o momento adequada", disse ele.

Sistema de metas de inflação

Pelo sistema brasileiro, a meta central de inflação foi fixada neste ano, e também em 2018, em 4,5%. Essa é a meta na qual o Comitê de Política Monetária (Copom) do BC deve mirar, baixando ou elevando os juros.

Em torno dessa meta central, há um intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual, de modo que o IPCA pode oscilar entre 3% e 6% nestes anos, sem que a meta seja formalmente descumprida.

Se a inflação não ficar dentro desse intervalo, o presidente do BC deve escrever uma carta pública ao ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, explicando o que aconteceu.

Juros devem cair menos

Durante a audiência pública na CAE do Senado, o presidente do Banco Central repetiu o recado de que julga adequada, neste momento, "uma redução moderada na magnitude de flexibilização monetária", ou seja, do ritmo de corte dos juros.

Nas últimas reuniões do Comitê de Política Monetária (Copom), a Selic sofreu cortes de 1 ponto percentual e, atualmente, está em 8,25% ao ano. Para o próximo encontro do comitê, no fim de outubro, a estimativa do mercado já é de um corte menor, de 0,75 ponto percentual, que levaria a taxa para 7,5% ao ano.

E, no último encontro deste ano, em dezembro, os economistas dos bancos preveem um corte menor ainda, de 0,5 ponto percentual, para 7% ao ano. Depois disso, o mercado financeiro vê a taxa estável até o fim de 2018.

"O cenário básico para a inflação não se alterou de forma material desde a última reunião do Copom e o Relatório de Inflação divulgado pelo Banco Central no dia 21 de setembro", afirmou Goldfajn.

Ele acrescentou que o processo de corte dos juros continuará dependendo da "evolução da atividade econômica, do balanço de riscos, de possíveis reavaliações da estimativa da extensão do ciclo e das projeções e expectativas de inflação".

A natureza da América Latina na Fruittion Botanicals

10/10/201709h00

Duas Rodas

SÃO PAULO, 10 de outubro de 2017 /PRNewswire/ — Continente de sabores únicos, a natureza extraordinária da América Latina é excelente fonte de ativos naturais à alimentação humana. Conectada com tendências globais de consumo, a multinacional brasileira Duas Rodas reforçou seu portfólio da Fruittion Botanicals, linha de produtos naturais e típicos dos países latino-americanos.

Pioneira na extração de óleos essenciais no Brasil com experiência de 9 décadas na fabricação de extratos e desidratados, a Duas Rodas buscou inspiração na diversidade de frutas, folhas, sementes e flores das plantas latino-americanas para oferecer os melhores atributos da natureza às indústrias de alimentos e bebidas.

Equipe multidisciplinar de profissionais especializados está envolvida em todos os passos dos processos, desde a escolha minuciosa das matérias-primas junto aos fornecedores, a pesquisa e desenvolvimento dos ingredientes até a fabricação dos produtos da Fruittion Botanicals, oferecidos nas versões desidratados em pó e em flocos, extratos em pó e líquidos e aromas.

"Nossos especialistas analisam cuidadosamente a disponibilidade de matérias-primas, melhores épocas de compra, qualidade dos produtos e estabilidade de fornecimento de mercado para, com aplicação de tecnologias adequadas, resgatar os melhores atributos a partir da natureza. Tudo para fornecer de forma estável os melhores ingredientes aos clientes", afirma Rosemeri Francener, Diretora de Negócios Internacionais Duas Rodas.

A Acerola, conhecida pelo alto teor de vitamina C, é um dos carros-chefes da Fruittion Botanicals, desenvolvida com variações de teores de vitamina C, de 17% a 25%.

A Fruittion Botanicals oferece também versões de produtos de especialidades naturais como Guaraná, Açaí, Mate, Café, Camu-camu, Maqui, Physalis, Hibisco, Graviola, Mirtilo e Lulo, conhecido como Naranjilla.

Sobre a Duas Rodas

Com 10 mil clientes em mais de 30 países, a Duas Rodas oferece portfólio com 3 mil itens, entre aromas, extratos naturais, desidratados, condimentos, aditivos, soluções integradas, produtos de sorvetes, chocolates, confeitaria, panificação e ingredientes de nutrição animal. Líder brasileira na fabricação de aromas, foi fundada por imigrantes alemães e possui três fábricas no Brasil, outras quatro na Argentina, Chile, Colômbia e México, sete centros de pesquisa e desenvolvimento e Innovation Center. A empresa conta com certificações internacionais de Produtos Orgânicos, FSSC 22000, Sedex Members Ethical Trade Audit, Kosher e Halal.

Mais informações:

Suzana Klein, Comunicação Duas Rodas

Telefone (47) 3372-9016

www.duasrodas.com

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FONTE Duas Rodas

Chás Campo Largo chegam ao mercado

— 10 de outubro de 2017

Produtos reforçam posicionamento da Famiglia Zanlorenzi no segmento de alimentos saudáveis

Atenta às principais tendências do mercado nacional e internacional, a Famiglia Zanlorenzi ingressa em uma nova categoria, a dos chás de alta qualidade. Com isso, lança em todo o Brasil a linha de Chás Especiais Zero Calorias e Chás Mate, com envase a frio asséptico, que permite a produção sem a adição de conservantes, mantendo ao máximo o sabor e as propriedades nutricionais do produto.
“Trata-se de um segmento que movimentou R$ 1,9 bilhão no varejo e que cresceu 10% em 2016”, diz o diretor comercial da Famiglia Zanlorenzi, Teodósio Piedrahita. “Além disso, é uma categoria em alta junto ao consumidor e que se mantém em crescimento no Brasil desde 2015”, acrescenta.
A nova linha de chás da Famiglia Zanlorenzi é composta pelos Chás Especiais Zero Calorias e pelos Chás Mate.
Feitos com blends especiais desenvolvidos com consultoria e pesquisa nutricional, os Chás Campo Largo têm zero sódio em sua elaboração e são adoçados com Stevia ou com Açúcar Orgânico, são sem conservadores, e todos estes diferenciais garantem produtos mais saborosos e mais saudáveis.
Os Chás Especiais têm sabores mais “gourmets”. Disponíveis em embalagens de 900 ml totalmente recicláveis, possuem a proposta de potencializar o bem-estar e são encontrados nos sabores Hibisco + Cranberry Zero, 3 Chás Zero (uma refrescante mistura de chá branco, verde e mate) e Chá Verde com Gengibre e Limão Zero.
Já a opção Mate pode ser consumida em sua versão Natural ou ainda Mate + Limão e Mate + Limão Zero Açúcar, encontradas em embalagens de 250 ml e 1350 ml.

O processo de envase a frio asséptico foi incorporado pela Famiglia Zanlorenzi no começo deste ano, com a inauguração de uma nova linha de produção com equipamento de ponta da indústria alemã Krones, líder no mercado internacional de bebidas e pioneira no envase de embalagem em pet asséptico. O modo asséptico permite o envase sem conservantes a frio, resultando em um produto de altíssima qualidade e que não necessita de refrigeração, e com shelf life de 8 a 12 meses. Também, possibilita um preço final ao consumidor mais acessível, em função do formato da embalagem e da facilidade na portabilidade.

Uma das principais indústrias de bebidas do continente, com 75 anos de história e que apresenta o que há de mais avançado em tecnologia de produção e envase no que fabrica, a Famiglia Zanlorenzi possui base produtiva na cidade de São Marcos, na Serra Gaúcha, e envase realizado em Campo Largo (PR). Uma ampla estrutura de 15 mil m² abriga a mais moderna e ágil linha de envase da América Latina, composta por cinco linhas de envase de alta performance com capacidade de 55 mil garrafas por hora e processo 100% automatizado. Além de toda tecnologia empregada, a empresa incentiva a agricultura familiar, oferecendo acompanhamento técnico no campo a mais de 2 mil famílias de 20 municípios.

Heinz Chef reaparece em embalagem de vidro

Estadao Conteudo: Joyce Rouvier
Publicação: 10-10-2017, 07:00

A Heinz retorna a embalagem de vidro ao mercado brasileiro com o relançamento da Maionese Heinz Chef, produto de sabor intenso e marcante e à venda nas principais redes varejistas do Brasil, na versão 415gramas.

Com o relançamento, o portfólio de maioneses Heinz conta com mais um integrante e amplia opções para seus consumidores. A diretora de Marketing da Heinz, Isabella Rizzo, explica que “a decisão de lançar a Maionese Heinz Chef foi para atender ao pedido de consumidores que buscavam um perfil de sabor diferenciado. Essa maionese é mais cremosa, suave, combina com ocasiões especiais. É mais uma aposta da marca para se consolidar no mercado de condimentos”.

Referência:

http://www.brasilalimentos.com.br/lan%C3%A7amentos/2017/heinz-chef-reaparece-em-embalagem-de-vidro