Tetra Pak amplia fornecimento de tecnologia para produção de sorvetes com a aquisição da Big Drum

A Tetra Pak ampliou seu portfólio de produtos para fabricantes de sorvetes com a aquisição da Big Drum Engineering, um dos principais fornecedores globais de máquinas de envase para essa indústria.
Com a aquisição, a companhia aprimora a capacidade de fornecer soluções de ponta a ponta para empresas de alimentos e bebidas em todo o mundo, reforçando sua liderança no setor.

A Tetra Pak já disponibiliza linhas completas de equipamentos para produção de sorvetes, incluindo armazenamento de matérias-primas, preparação de misturas, sistemas contínuos de congelamento e inclusão, bem como linhas para sorvetes moldados e extrusados. A aquisição da Big Drum fortalecerá a presença da companhia no segmento de potes e cones, que representa aproximadamente metade do mercado global de sorvetes embalados.

“Essa aquisição nos permitirá oferecer um portfólio mais completo aos nossos clientes, de forma mais abrangente e colaborativa. Além disso, nos possibilitará oferecer ainda mais valor agregado, assegurando eficiência no serviço técnico e garantindo suporte às atividades de desenvolvimento de produtos e de marketing”, afirma Monica Gimre, vice-presidente executiva de Sistemas de Processamento da Tetra Pak.

Situada em Edertal, na Alemanha, a Big Drum é líder no fornecimento de máquinas de envase de média e alta capacidades para o mercado de sorvetes, e é reconhecida por sua inovação, qualidade e desempenho.

“Vemos boas oportunidades de crescimento com a mudança. A presença mundial da Tetra Pak, somada à força de seus canais de vendas, serviços e suporte técnico, além da experiência na indústria de alimentos, nos dá a certeza de que seremos capazes de dar ainda mais apoio aos nossos clientes”, afirmam Hans-Peter Trosse e Matthias Ruppert, diretores-gerais da Big Drum.

Todos os funcionários da Big Drum permanecem com a empresa em sua localização atual.

Fonte: JeffreyGroup Brasil

Indústria cervejeira do Brasil tem faturamento de R$ 70 bilhões ao ano e representa 1,6% do PIB

Segunda-feira, 09 de outubro de 2017

Em 2016, uma pesquisa feita com dados de 2011 pelo Barth-Haas Group (http://www.barthhaasgroup.com/de/), empresa de produtos e serviços relacionados ao lúpulo, apontou que o Brasil foi o terceiro produtor mundial de cerveja, com 13,3 bilhões de litros. Perdeu só para a campeã China, com seus 48,9 bilhões, e para os Estados Unidos, com 22,5 bilhões.

No que se refere ao consumo, o Brasil ocupava a 15ª posição naquele ano, com uma média per capita anual de 62 litros. O primeiro colocado era a República Tcheca, com 143 litros, seguido pela Alemanha, com 107, Irlanda, com 94, e Polônia, com 89.

Já dados da Associação Brasileira da Indústria da Cerveja (CervBrasil) apontam que o setor cervejeiro é um dos mais relevantes para a economia nacional, com investimentos de R$ 20 bilhões entre 2011 e 2014 e faturamento de R$ 70 bilhões ao ano, representando 1,6% do PIB, R$ 27 bilhões em salários, R$ 21 bilhões em impostos e 2,2 milhões de empregos. Atualmente há 50 fábricas que, juntas, produzem 14,1 bilhões de litros todos os anos.

O alcance também é impressionante. A produção envolve mais de 11 mil famílias do campo, 17 mil hectares, 1,2 milhão de pontos de venda e atendimento a mais de 99% dos lares nacionais.

Neste cenário promissor, com uma produção de cerca de 2 milhões de litros por mês e faturamento anual de R$ 90 milhões, a Germânia já é a maior entre as pequenas cervejarias brasileiras. Fundada em 1991, atua no segmento de chopp e cerveja e até hoje seus produtos eram distribuídos exclusivamente na rede Lig Chopp Germânia, focada em delivery e que conta com mais de 150 lojas espalhadas pelos estados de São Paulo, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Paraná e Santa Catarina.

Estudos do instituto Kantar Worldpanel mostram que o consumo fora de casa concentra a maior parte do valor gasto com cervejas, mas que o de dentro não pode ser desconsiderado, já que envolve maior frequência de compra e maior penetração.

Agora, porém, a Germânia iniciou um grande projeto de expansão através de parcerias com grandes distribuidores e de reposicionamento da marca, com investimentos da ordem de R$ 4 milhões. Além disso, aumentou a variedade de produtos para além do famoso chope, com latas de cerveja, garrafas long neck, garrafas de 600 ml, growlers e garrafas de vidro e de plástico, para que o consumidor possa enchê-las com o seu chope favorito e levar para casa.

Entre as ações de marketing previstas estão a revitalização da logomarca e da comunicação visual das lojas, o lançamento de uma campanha de comunicação em revistas, sites, rádios, TVs, outdoors, relógios de rua, pontos de ônibus e redes sociais e ainda o lançamento de uma cerveja IPA, uma Weiss e algumas artesanais.

A empresa se consagrou pelo uso da água de alta qualidade da região de Vinhedo (SP), onde está sua fábrica, pela escolha de ingredientes de procedência certificada e o cuidado dos mestres cervejeiros em todas as fases da fabricação

Proximidade do verão faz aumentar a importação de cerveja

Países como Holanda, Alemanha e Bélgica, na Europa; e México e Uruguai, na América Latina, lideram o ranking das importações intermediadas pela Allog International Transport

Itajaí (SC)

Autor: DINO
Data de Publicação: 09/10/2017

As importações brasileiras de cervejas continuam aquecidas. Mesmo quem não gosta da bebida e muito menos sabe diferenciar uma Golden Strong Ale de uma Weissbier pode perceber que restaurantes, supermercados, bares e casas especializadas andam repletas dessas novidades vindas de outras regiões do mundo. Na Allog International Transport, por exemplo, a importação de cerveja vem crescendo anualmente. Ainda que a compra da bebida ocorra durante todo o ano, é possível observar uma demanda maior no período que antecede a temporada de verão no Brasil.

Países como Holanda, Alemanha e Bélgica, na Europa; e México e Uruguai, na América Latina, lideram o ranking das importações intermediadas pela empresa. De acordo com Caroline Ferlin, Key Account Manager de importação marítima da Allog, as cervejas são importadas pelos modais marítimo e rodoviário. O carregamento da bebida na importação marítima é feito em contêiner de Dry Van e as garrafas vêm acomodadas em caixas de papelão dentro de pallets ou slip sheets. ?Devido às regulamentações brasileiras do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), os pallets de madeira e materiais de peação devem receber tratamento fitossanitário para que sejam aceitos no país?, diz.

Segundo Caroline, há casos em que é necessário manter o produto sob refrigeração durante todo o processo da cadeia logística, como na importação de chope em barril. Neste caso, o transporte ocorre em contêiner reefer com temperatura controlada. Além da importação do produto acabado – a cerveja pronta para o consumo – a empresa ainda movimenta matéria-prima para a produção nacional, como lúpulo, cevada, malte e levedura, bem como materiais para embalagens, maquinários para fábricas, entre outros.

Saiba mais

O mercado brasileiro de cerveja é o terceiro maior do mundo, atrás apenas da China e dos Estados Unidos. O setor gera cerca de 2,2 milhões de empregos e sua receita corresponde a 1,6% do Produto Interno Bruto (PIB) nacional, contribuindo com R$ 23 bilhões de impostos ao ano. O Brasil fabricou 14,1 bilhões de litros de cerveja em 2016.

Website: http://www.allog.com.br

Bebida energética: os riscos da taurina para a saúde

As bebidas energéticas, ricas em substâncias como cafeína e taurina, devem ser consumidas com moderação, pois podem sobrecarregar o coração
Por Daniel Magnoni
9 out 2017, 12h28

Energético é uma bebida que estimula o metabolismo e tem como finalidade fornecer energia, diminuindo sintomas como o sono e o cansaço. Esse tipo de bebida apresenta em sua composição substâncias capazes de atingirem nosso córtex cerebral, inibindo a ação da adenosina, um neurotransmissor que induz ao sono. A bebida é largamente consumida por atletas em rotina de competição com o intuito de melhorar o rendimento esportivo.
Composição

Existem no mercado muitas marcas de energéticos, cada qual diferindo em sua composição. A base da formulação consiste na presença de taurina, cafeína e açúcar. A cafeína é um estimulante que age no sistema nervoso central, inibindo o sono e, consequentemente deixando o indivíduo em estado de alerta. Já a taurina, é um aminoácido sintetizado, principalmente, no fígado e cérebro, que ajuda na regulação dos níveis de água e sais minerais do sangue, além de atenuar a fadiga muscular.

A ingestão média diária de taurina entre os consumidores de bebidas energéticas é de aproximadamente 0,4 gramas, aumentando para cerca de 1,0 grama entre altos consumidores. A concentração de taurina contida nos energéticos é mais alta que a quantidade encontrada em outros produtos.

No Brasil, a Resolução RDC nº 273 de 22/09/2005, do Ministério da Saúde, estabelece o limite máximo de taurina como ingrediente para o composto líquido pronto para consumo em 400 mg/100 ml.
Riscos à saúde

Um estudo ecocardiográfico demonstrou um aumento na força de contração do músculo cardíaco uma hora após a ingestão de bebida energética contendo taurina e cafeína em sua composição, sugerindo um efeito positivo exercido por esses compostos, atribuído especialmente à ação da taurina, fato preocupante em relação ao desencadeamento de arritmias.

Ainda com base na ecocardiografia, foi demonstrado um aumento no risco de acidente vascular cerebral após o consumo de energéticos contendo cafeína e taurina em comparação com os controles que receberam as variantes do mesmo energético contendo apenas cafeína ou nem cafeína nem taurina, respectivamente. Além disso, foi demonstrado que adicionar taurina à cafeína não aumentou ou reduziu significativamente o efeito da cafeína.

Um importante estudo realizado com triatletas masculinos de longa distância, com idades entre 25-35 anos, avaliou, por meio de exames de sangue, os marcadores de dano muscular, marcadores inflamatórios e desempenho esportivo. Nesse estudo houve a suplementação de 3,0 gramas de taurina ou placebo (substância neutra em qualquer atividade) associado com 400 ml de leite com chocolate de baixo teor de gordura durante um período de 8 semanas. Foi constatado que a suplementação de taurina não proporcionou benefícios no desempenho e nos danos musculares dos triatletas.
Pessoas saudáveis devem ingerir com moderação

Estudos adicionais ainda devem ser realizados para abordar os efeitos a longo prazo da taurina, principalmente em indivíduos que já apresentem doença cardiovascular. Assim sendo, adultos com problemas cardíacos devem evitar o consumo de bebidas energéticas. Já indivíduos saudáveis precisam ficar atentos em relação à quantidade ingerida, por conta da sobrecarga cardíaca induzida por esse tipo de bebida.

Cervejaria SunnyBrew lança seu rótulo de estreia no Rio

Recém-lançada, a marca traz ao Melhores Cervejas do Mundo e ao Yeasteria a session ipa Sun4Fun
Por Carolina Barbosa

Para celebrar a estreia no mercado cervejeiro, a cervejaria SunnyBrew programou uma road trip, cujo itinerário inclui cidades no interior e litoral de São Paulo e o Rio. Apresentada oficialmente no último dia 6, na capital paulistana, a cigana debuta por aqui com seu rótulo primogênito: o Sun4Fun, produzida na fábrica da Gonçalves, em Poços de Caldas (MG). Com 4,5 % de teor alcoólico, a bebida do estilo sessian ipa exibe coloração amarela intenso, espuma branca e notas cítricas, que remetem a frutas amarelas. Na boca, destaque para o corpo leve e o amargor médio, proveniente do duplo dry hopping, que costuma convidar apreciadores da variedade a um próximo gole.

A novidade, criada pelos amigos e cervejeiros Georges Parkinson (à frente das receitas) e Nelio Bernardelli (sommelier e responsável pela marca), desembarca por aqui nas versões lata (473 mililitros, preço sugerido de 26 reais) e chope. Nesta terça (10), a “invasão” será no misto de loja e bar As Melhores Cervejas do Mundo, em Copacabana, a partir das 15h.  Já na quarta (11) é a vez de o Yeasteria, na Tijuca, receber o lançamento, a partir das 18h.

Quem preferir experimentá-la no conforto do lar pode comprar o produto no site da Cerveja Store, disponível a partir desta segunda (9).

Programas de incentivo a reciclagem trocam embalagens por desconto em livros, transporte e alimentos

Amcham Brasil

09 Outubro 2017 | 14h41

Imagine trocar boa parte do seu lixo por desconto no transporte público, em livrarias, produtos e até mesmo por alimentos. Essa não é só uma boa ideia que promove a cultura da reciclagem, diminui os impactos ambientais e recompensa o consumidor final: é uma realidade, ainda que restrita a alguns municípios brasileiros. O desenvolvimento de negócios, máquinas e serviços que fazem o lixo ter valor aos olhos da população e promovem uma destinação correta a eles é o foco de pessoas como Felipe Cury, Marcelo Valadão e Benki Piyãko.

A situação do lixo é algo preocupante no Brasil. O último relatório da Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (ABRELPE) aponta que a disposição final do lixo urbano apresentou retrocesso: 41,6% dos resíduos urbanos do país em 2016 foram parar em lixões ou aterros controlados – locais que não possuem medidas para proteger o ambiente de danos. Isso representa 29,7 milhões de toneladas de lixo, o que significa que esses locais receberam mais de 81 mil toneladas de resíduo por dia. Quanto a coleta seletiva, apenas 3.878 municípios (69%) apresentam iniciativas de coleta seletiva – no entanto, na maior parte dessas cidades, a coleta seletiva não abrange a totalidade da área urbana.

Reinaldo Kühl, gerente da categoria Foods & NAB da Owens Illinois na América Latina, avalia que há um conjunto de fatores sociais, governamentais e privados que fazem com que o índice de reciclagem no Brasil ainda seja muito baixo. Por isso mesmo, esse problema deve ser resolvido de maneira conjunta e aponta três pontos que devem ser atacados. “Disponibilidade é o primeiro, precisamos ter pontos de coleta e acessibilidade para o consumidor realizar o descarte corretamente. No Brasil, isso é muito difícil. O segundo é educação para os consumidores, não temos educação voltada à reciclagem. Uma coisa que os países desenvolvidos trabalham e que acho que devemos trabalhar aqui é a questão da recompensa. Na Alemanha, você troca uma embalagem retornável de PET ou vidro em uma loja de conveniência e você consegue obter um benefício”, opina.

Segundo Kühl, a Retorna Machine, tecnologia desenvolvida pela empresa Triciclo, trabalha com dois pontos fundamentais nessa questão: a disponibilidade para o consumidor final e o sistema de recompensas. A Retorna Machine é uma máquina de venda reversa que recolhe resíduos sólidos reutilizáveis ou recicláveis. Qualquer pessoa pode criar uma conta no sistema da Triciclo, através do site, aplicativo ou da própria máquina e fazer o descarte dos resíduos. Com isso, o consumidor vai acumulando pontos vinculados a seu cadastro e que podem ser revertidos em benefícios como crédito no Bilhete Único, desconto na conta de luz, em livros na Saraiva e outras vantagens de parceiros do programa.

Todas essas máquinas são conectadas pela internet e avisam os colaboradores da empresa quando o compartimento fica cheio. A equipe vai até a máquina, recolhe os resíduos, armazena em um galpão próprio e realiza a triagem do material. Esses resíduos são empacotados e revertidos para empresas recicladoras e cooperativas.

Em pouco mais de um ano, a empresa conta com 20 máquinas em operação que já coletaram um milhão e 300 mil embalagens. Através de parcerias, a Triciclo conseguiu colocar os equipamentos em locais públicos e privados como lojas de supermercado do Carrefour, hospitais, estações de metrô da Linha 4 Amarela, shopping e faculdades. Por enquanto, a grande maioria dos equipamentos está na cidade de São Paulo e algumas estão nas fábricas da Owens Illinois no Rio de Janeiro e Recife. A diversificação desses locais faz com que haja uma grande movimentação e acabem gerando um apelo social grande, segundo Felipe Cury, CEO da ?Triciclo.

“A forma de trabalhar com incentivos traz o cidadão para o projeto e de certa maneira realiza a educação e reeducação ambiental. Na hora que ele percebe que aquela latinha que ele jogou no lixo vale dinheiro no Bilhete Único, ele começa a criar a convicção de que aquele resíduo tem um valor. Ele para de olhar aquilo como um lixo e olha pra algo que tem um valor”, salienta Cury.

Poder das parcerias

Inicialmente, as máquinas da Triciclo recolhiam apenas alumínio e plástico. Quando um funcionário da Owens Illinois viu a tecnologia, pensou na viabilização da coleta de vidro através de uma parceria. A partir deste ano, o conjunto de ações das duas empresas deu origem a uma máquina que também capta esses recipientes. Esse material também é triado pela Triciclo e retorna para o fabricante.

“Esse tipo de benefício traz dois tipos de vantagem para nosso parceiros: o primeiro é um retorno intangível, que é a valorização da marca, produto e serviço dentro da sustentabilidade. O outro é a possibilidade de instalar máquinas dentro das lojas, aumentando o tráfego e também realizar campanhas com produtos específicos para aumentar a margem de lucro”, explica Cury.

A Owens Illinois tem outros projetos com empresas para promover o ciclo sustentável do vidro. Um exemplo é a Glass is Good, idealizada pela DIAGEO, que é resumidamente um programa de logística reversa em parceria com cooperativas de catadores, bares e casas noturnas e a Owens, que compra os cacos de vidro e usa novamente como matéria-prima. Segundo a empresa, cada quilo de cacos utilizado na produção de novas embalagens substitui 1,2 quilo de matérias-primas virgens. Desde 2012, a iniciativa já reciclou mais de 11 milhões de toneladas e recebeu o Prêmio Eco de Sustentabilidade da Amcham.

A reciclagem impactando na vida urbana

Em uma cidade de 15 mil habitantes do Acre, na fronteira com o Peru, uma iniciativa de incentivo à reciclagem melhorou a questão do lixo na cidade, economizou recursos públicos e promoveu o desenvolvimento econômico da comunidade. Marechal Traumaturgo abriu o primeiro supermercado ecológico do país, onde as pessoas da comunidade trocam plástico por crédito em alimentos no estabelecimento. O quilo do material vale R$ 0,50 – se a embalagem estiver limpa, sem rótulo e tampa, a loja paga R$ 0,60. Com esse dinheiro, as pessoas podem comprar os alimentos do mercado, todos provenientes de microprodutores da própria cidade. O TrocTroc foi idealizado por Marcelo Valadão, presidente da Fundação House of Indians, e o líder indígena do povo Ashaninka, Benki Piyãko.

Ao conhecer o município, Valadão ficou impressionado com a quantidade de lixo nas ruas. A água do município é contaminada – por isso, boa parte dos habitantes consome água mineral engarrafada. Isso gerava um excedente de plástico que ia parar nas ruas e no rio que corta a cidade. O TrocTroc surgiu como uma resposta para criar um incentivo e conscientização da comunidade a respeito da questão do lixo, fornecendo uma logística que proporciona o descarte correto – algo essencial em um local isolado, acessível apenas de avião ou viagens de barco. Uma parceria com a prefeitura garante que, a cada dois meses, o governo leve o material coletado pelo mercado para a cidade de Cruzeiro do Sul, onde o plástico passa por triagem e é encaminhado para a capital do Estado, Rio Branco, para ser reciclado.

“Em uma semana de trabalho, arrecadamos cinco toneladas de plástico. Acabou o lixo da rua, foi uma revolução na cidade. A motivação dentro do projeto foi tão grande que as pessoas viram a cidade limpa e começou a acontecer uma corrente ecológica automaticamente. As escolas começaram a falar sobre reciclagem, a prefeitura começou a fazer um projeto sobre ecologia. Perceberam que é muito mais do que um projeto de reciclagem: nós tocamos na saúde pública, porque menos resíduo na rua significa menos foco de habitat para vetores de doenças”, comemora Valadão.

Além desses ganhos, o modelo do TrocTroc proporcionou renda aos microprodutores da cidade e barateou o preço dos alimentos para os consumidores finais. A intenção é que o projeto se espalhe para outros municípios e regiões do Brasil, segundo Valadão.

“É muito lucrativo. A nossa intenção é criar uma pequena fábrica para pegar o plástico, triturar e transformar em esfera. A partir do momento que ele é triturado em esfera, o que custa 50 centavos vale R$ 1,80 o quilo. Então, se tivermos empresários que invistam nesse projeto, o lucro é muito grande. Nós queremos fazer uma parceria que todos ganham”, avalia.

Crise movimenta segmento de embalagens

8 horas atrás Segunda-feira, 09 de outubro de 2017

O cenário econômico negativo, com uma redução da renda disponível em um grande número de lares do Brasil, está movimentando o segmento de embalagens no país. Segundo dados da Euromonitor, o segmento de embalagens se manteve estável entre 2015 e 2016, movimentando 164 bilhões de unidades no último ano, considerando as vendas de alimentos, bebidas, produtos de beleza e de limpeza.

As categorias mais afetadas foram as embalagens de metal e vidro, que apresentaram queda de 1,4% e 0,8%, respectivamente, especialmente afetadas pela queda nas vendas de cerveja e refrigerantes; já as embalagens cartonadas foi a única categoria a apresentar desempenho positivo, com crescimento de 2%. A Euromonitor projeta um crescimento de 1,2% no segmento de embalagens para 2017.

Fonte: Euromonitor International

A recessão econômica impulsionou uma polarização no tamanho das embalagens. Com a renda afetada, o consumidor teve que reduzir o consumo de categorias não-essenciais, como chocolates e sucos. Assim, passou a buscar embalagens menores cujo desembolso imediato é menor.

Por outro lado, as embalagens tamanho família para os produtos consumidos mais frequentemente, como produtos de limpeza, também se destacaram uma vez que oferecem uma economia maior em volume.

Para saber mais sobre o assunto, participe do webinar da Euromonitor dia 17 de outubro às 14 horas. O cadastro é gratuito e pode ser feito através do link: Tendências no Mercado de Embalagens do Brasil

Fonte: http://blog.euromonitor.com/2017/09/crise-movimenta-segmento-de-embalagens.html

Naiak lança adoçante natural sem calorias

Xylitol proporciona diversos benefícios à saúde.

A busca pela saúde do corpo ganha um aliado, o Xylitol, adoçante natural produzido pela NAIAK, marca líder de vendas no mercado de suplementos alimentares ricos em vitaminas e sais minerais.

O xilitol é um poliálcool obtido pela redução da xilose, monossacarídeo que pode ser encontrado em diversas frutas, vegetais e cogumelos. Ele tem uma absorção lenta no organismo, não promove pico glicêmico e não depende de insulina para ser metabolizado, dando auxílio no controle das taxas de glicemia no sangue.

É obtido a partir de fontes naturais e apresenta-se na forma de um pó branco cristalino puro. Ele adoça os alimentos de forma idêntica à do açúcar convencional, porém sem as calorias e picos glicêmicos promovidos por ele. Sua formulação conta com 300g de xilitol puro, sem adição de conservantes e adoçantes artificiais.

Também promove diversos benefícios à saúde, como, por exemplo, o auxílio no tratamento da diabetes. Uma de suas características é a anticariogenicidade, ou seja, seu consumo evita o desenvolvimento de cáries nos dentes e combate as já existentes, além de aumentar a quantidade de minerais na saliva, auxiliando na remineração dos dentes.

A matéria-prima utilizada na fabricação do Xylitol Naiak possui certificados Halal e Kosher, e não contém Organismos Geneticamente Modificados (OGM).|Preço sugerido: R$ 49,00| www.naiak.com.br | SAC (61) 3380-3131.

A Naiak, empresa de origem 100% brasileira, é especialista em desenvolver uma linha completa de nutracêuticos e alimentos funcionais direcionados para a beleza e bem-estar. A marca segue o conceito in&out, que é a garantia de encontrar o verdadeiro equilíbrio de cuidar da sua saúde de dentro para fora.

Da pesquisa de insumos ao desenvolvimento de produtos eficazes, a Naiak extraí os ativos da natureza para proporcionar os melhores resultados, com a alta tecnologia que oferece mais vitalidade, qualidade de vida e autoestima. Conheça o novo conceito Naiak: a beleza da vitalidade.

RTK Indústria —Fundada em 2010, a RTK Indústria é responsável pela fabricação de dermocosméticos e alimentos naturais em cápsulas e em pó, respectivamente das marcas Kosmein e NAIAK. Localizada nas imediações de Brasília, região Centro Oeste, e gerenciada por uma equipe técnica de farmacêuticos de mais de 35 anos de mercado, a RTK oferece ao consumidor inovação e tecnologia em seus produtos. |www.rtkindustria.com.br

Nestlé® lança edição limitada da tradicional Caixa de Especialidades

O produto será comercializado nas principais redes de varejo em todo o Brasil a partir do mês de setembro.

Chocolates Nestlé® lança uma edição limitada da tradicional Caixa de Especialidades Nestlé®. A novidade abre espaço para os três novos bombons de PRESTÍGIO® Branco, ALPINO® White Top e Classic Meio Amargo, sendo somados aos já conhecidos e queridos bombons, que fazem parte da icônica seleção de chocolates da Nestlé. Chocolates Nestlé® lança uma edição limitada da tradicional Caixa de Especialidades Nestlé®. A novidade abre espaço para os três novos bombons de PRESTÍGIO® Branco, ALPINO® White Top e Classic Meio Amargo, sendo somados aos já conhecidos e queridos bombons, que fazem parte da icônica seleção de chocolates da Nestlé.

A edição limitada, que mantém os 300g de chocolate da versão tradicional, é perfeita para dividir com a família, amigos e colegas de trabalho. São 17 bombons feitos com o cremoso chocolate Nestlé® que derretem na boca e são capazes de levantar o dia de qualquer um.

Além dos novos bombons, as marcas preferidas do consumidor brasileiro continuarão na Caixa de Especialidades, como Charge®, Chokito®, Galak®, Lollo®, Sensação e as versões tradicionais do PRESTÍGIO®, ALPINO® e do Nestlé® Classic.

O produto será comercializado nas principais redes de varejo em todo o Brasil a partir do mês de setembro.

Faleiro vai fabricar pão de queijo para food service

Nova linha de produção será construída
Daniela Maciel
Qualidade é o que todo mundo espera. Então, é preciso oferecer mais que isso, disse Faleiro Neto/Rafael Carrieri

De bufê, na década de 1950, a uma das mais importantes empresas de alimentos congelados do País. A Faleiro, sediada no bairro Califórnia, na região Oeste de Belo Horizonte, aposta na mais tradicional das iguarias mineiras para completar o mix: pão de queijo. Presente em mais de 8 mil pontos de venda, a empresa quer alcançar no primeiro momento o mercado de food service, principalmente padarias e rotisseries dos supermercados e conveniências.

De acordo com o diretor da Faleiro, Antônio Faleiro Neto, a decisão de lançar o novo produto está embasada em um rigoroso estudo sobre os hábitos de consumo relativos ao pão de queijo, encomendado à ECD, de São Paulo.

A pesquisa revelou alguns números interessantes: embora o pão de queijo seja um produto mineiro, Minas Gerais aparece em quarto lugar do mercado em volume, com 4.364 toneladas consumidas/mês. Em primeiro está São Paulo com 10.211 toneladas/mês, seguido de Rio de Janeiro 5.920 toneladas/mês e Rio Grande do Sul com 4.854 toneladas/mês. O consumo de pão de queijo é, em muitos casos, três vezes maior do que o segundo mais consumido em alguns estabelecimentos. De acordo com o estudo, o pão de queijo é quase quatro vezes mais consumido em lojas de conveniência do que o segundo colocado, a empada. No universo de 7.366 lojas Brasil, o consumo por loja é (120 kg/mensal), a empada aparece com 32 kg por loja, tortinhas e folhados aparecem em terceiro lugar com 28 kg.

“Para entrar em um mercado tão competitivo precisávamos de um estudo como este. No Brasil são mais de 6 mil fábricas de pão de queijo e as maiores e mais importantes estão em Minas Gerais. Esse é um bom mercado para a Faleiro porque já temos os produtos complementares. O pão de queijo é um excelente produto para o café da manhã. Praticamente todos os hotéis compram o produto pronto, mais de 70% das padarias também já deixaram a produção própria e buscam o produto industrializado. Isso demonstra o tamanho do mercado nacional”, explica Faleiro Neto.

Por enquanto, a empresa não divulga detalhes do projeto, como o investimento, mas já é possível adiantar alguns pontos. Para implementar a linha de pães de queijo congelados a Faleiro está construindo uma nova linha de produção. O objetivo é que os primeiros pacotes cheguem aos food services ainda em 2017. Para isso, a empresa está investindo em novos equipamentos e na contratação de mão de obra.

“Esse é um processo que deve ser feito com muito cuidado. Talvez devêssemos ter entrado nesse mercado há 10 anos, mas nos faltava estrutura. A farinha de trigo, principal insumo dos salgados, e o polvilho, principal matéria-prima do pão de queijo, não conversam dentro da indústria. É preciso ter linhas de produção independes. Temos que fazer tudo certo. Vamos aproveitar a nossa distribuição, que conta com mais de oito mil pontos de venda, para entrar no mercado”, afirma o diretor da Faleiro.

Mas todo esse esforço não trará resultados se ao final o produto não agradar ao consumidor. Por isso o empresário também destaca na pesquisa os fatores que impactam na decisão de compra. De acordo com o estudo a qualidade é o mais importante para decisão de compra para 76% das pessoas entrevistadas, seguida de praticidade (63%), sabor (26%) e preço (15%).

“Qualidade é o que todo mundo espera. Então, é preciso oferecer mais que isso. Temos que entender, por exemplo, qual a gramatura ideal e a frequência de compra. A pesquisa mostrou que o pacote deve ser de um quilo e a frequência semanal. Isso tem a ver com a velocidade de consumo e espaço para estocagem, entre outros fatores. Tudo isso deve ser analisado para que o projeto dê certo”, analisa Faleiro Neto.