Grego Cookies é o novo sabor do picolé Jundiá

A Sorvetes Jundiá lançou mais um sabor de picolé da Família Grego: o Grego Cookies – com pedacinhos crocantes do biscoito tipo cookies.

“O sorvete é feito com a mesma base láctea usada no iogurte grego tradicional e também conta com textura e cremosidade similar ao iogurte”, assegura a empresa por meio de um comunicado.

A Família Grego ainda é composta pelos seguintes sabores: Grego (tradicional), Grego Frutas Amarelas e Grego Frutas Silvestres.

O Grego Cookies já está disponível na loja conceito da Sorvetes Jundiá e começará a chegar em outros pontos de venda do Brasil a partir de outubro. O preço da unidade é R$ 4,50.

Gaspar lança novo rótulo no Brewteco Leblon nesta terça (26)

Schwarzbier escura com coco queimado, a Tranquilona vem reeditada após ser sucesso no Mondial de La Biére em 2016

Por Redação VEJA RIO

Batizada com o intuito de quebrar a ideia de que cerveja escura deve ser consumida no inverno, a Tranquilona, leve e refrescante Schwarzbier com coco queimado, é lançada pelo Gaspar Family Brew no Brewteco Leblon. Sucesso no Mondial de La Biére em 2016, a reedição da cerveja com DNA familiar vem escura, com amargor e teor alcoólicos baixos – notas do malte torrado em primeiro plano – aroma de café, e final seco. A adição do coco queimado traz notas da fruta, lembrando cocada e prestígio. Estreante no mercado carioca de cervejas artesanais em outubro de 2015, a família Gaspar apresenta o novo rótulo nesta terça (26) a partir das 19h.

Brewteco Leblon – Rua Dias Ferreira, 420, Leblon

Por que a produção orgânica não resolve o desafio de alimentos mais saudáveis

É hora de olhar para onde pequenas mudanças podem fazer grandes diferenças: os milhões de hectares cultivados com as commodities agrícolas
Letícia Akemi/Gazeta do Povo

Grãos e leguminosas formam a base da alimentação humana

25/09/2017 | 17h21 | The Washington Post

O movimento pela produção saudável de alimentos enfrenta um sério problema: tem razão ao apontar o que está errado no sistema, mas se engana ao tentar propor uma solução.

Afinal, você deve estar se perguntando, o que é o tal movimento por produção de alimentos mais saudáveis?

Para o propósito desta discussão, vamos chamá-lo de uma coalizão de pessoas preocupadas com sustentabilidade e que clamam por uma produção mais focada no meio ambiente e na saúde humana.

Há muitos atores, muitas agendas, mas as questões-chave podem ser resumidas em alguns argumentos já conhecidos: para produzir e transformar soja em carne e em alimentos processados baratos, que nos engordam e nos deixam doentes, recorremos a um sistema de uso intensivo de agroquímicos que prejudica a biodiversidade, degrada o solo e polui a água.

Ainda que essas conclusões sejam discutíveis, é difícil negar o problema quando se olha para a Zona Morta do Golfo do México ou para o aumento inexorável dos índices de obesidade.

Como é possível resolver isso? Você já deve ter visto esses adesivos por aí: compre fresco, compre perto (buy fresh, buy local); apoie as pequenas propriedades, diversificadas e orgânicas, que abastecem feirinhas e restaurantes com vegetais frescos. É mesmo uma grande ideia. A agricultura local traz, de fato, uma série de benefícios, incluindo deliciosos morangos e um lembrete constante de que os alimentos precisam ser produzidos em algum lugar.

Mas não é possível abolir o sistema de uso intensivo de agroquímicos que prejudica a biodiversidade, degrada o solo, polui a água, etc. E não é por falta de confiança ou entusiasmo pelas pequenas propriedades. É simplesmente um reconhecimento de que existem razões econômicas, logísticas, topográficas e mesmo aritméticas para que essas pequenas propriedades sejam apenas fragmento de um sistema de produção de alimentos responsável.

Há pelo menos quatro razões.

Primeiro, essas propriedades não produzem a coisa certa. As colheitas, basicamente, são de frutas e verduras. Mesmo que todos fôssemos adeptos de uma dieta mais saudável, as frutas e verduras continuariam a ser apenas uma fração de nosso sistema agrícola. Os Estados Unidos possuem cerca de 400 milhões de acres de terras agrícolas, e apenas 4% produzem frutas e verduras (que o Departamento de Agricultura chama de “safras de especialidades”). Sei que parece repetitivo, mas se todos nos alimentássemos de frutas e verduras, teríamos de dobrar a área plantada. No entanto, não existe nenhum cenário realista em que a produção de frutas e verduras possa alcançar mais do que 10% das terras agrícolas. E não tem como 10% ser a solução.

Essas propriedades, por outro lado, não estão aptas para colher a coisa certa.

A razão pela qual produtores locais, pequenos e diversificados, plantam frutas e verduras (e às vezes criam gado) é que essas são atividades com maior margem de lucro.

Economia de escala

O tapete verde que cobre vastas faixas do meio-oeste americano não pode ser reproduzido com sucesso em pequenas propriedades, porque é preciso economia de escala para tornar essas plantações lucrativas. O formidável sobre culturas como aveia, lentilha, cevada e, sim, milho e soja, é que elas produzem grandes volumes por hectares de alimentos nutritivos e baratos. (Claro, quando você as transforma em comida processada, em etanol e ração animal, perdem-se algumas dessas vantagens). É difícil plantar grãos em pequena escala porque seria preciso cobrar muito caro para manter o negócio funcionando, e uma das principais virtudes dessas culturas é justamente sua viabilidade econômica.

Outro ponto: os solos estão no lugar errado.

Olhe para o mapa e veja onde estão as terras agricultáveis e onde estão as pessoas. Os pontos não se cruzam. No nordeste dos Estados Unidos, por exemplo (do Maine até Washington): ali estão 3% das terras e cerca de 20% da população. Em contraste, as planícies do norte (Dakota, Kansas e Nebraska) tem 24% da terra e apenas 2% da população. Não é que a terra esteja distribuída de forma desigual. Há um problema quando se tenta plantar alimentos perto das pessoas que serão alimentadas. Quanto maior a concentração da população, mais caras são as terras. Mesmo se houvesse enormes áreas para cultivar alimentos, elas provavelmente teriam preços proibitivos.

E tem a sazonalidade das safras.

Na maior parte do país, os alimentos produzidos localmente estão disponíveis por um breve período de tempo. Não se trata apenas de uma falha na visão romântica de uma agricultura supostamente feita em um mosaico de pequenas propriedades. Estamos falando de uma das principais razões para as safras serem cultivadas em grandes propriedades: os grãos e leguminosas são, e sempre foram, a base da alimentação humana. Eles podem ser estocados. Colha em setembro, coma em junho, ou talvez junho do ano que vem, ou, ainda, em junho do outro ano.

Milho por brócolis?

Ainda que o impacto maior nos seres humanos e no meio ambiente venha da parte industrializada da pirâmide alimentícia, a solução não é substituir o industrializado pelo não-industrializado, o milho pelo brócolis. A saída é focar nos grãos e leguminosas que têm escala: cultivá-los melhor e incorporá-los completamente à nossa dieta.

Atualmente, o selo orgânico tem se apresentado como única alternativa ao alimento industrializado. Em alguns pontos, a agricultura orgânica realmente tem vantagem ambiental sobre a agricultura convencional, mas a propaganda tem focado mais no discurso “natureba” do que na minimização do impacto ao meio ambiente.

Ainda que a produção orgânica favoreça a saúde do solo, com maior fixação de carbono, os sistemas convencionais alcançam colheitas mais expressivas e podem mais facilmente reduzir a necessidade de revolver este solo (através do plantio direto), o que favorece a retenção de água e evita a erosão dos nutrientes. E como a erosão é responsável tanto pela degradação da saúde do solo como pela poluição das águas, como no caso da zona morta do Golfo do México, esta é uma vantagem considerável.

Se a produção local e orgânica é apenas uma parte limitada da solução, como deveria então ser um sistema responsável de produção de alimentos?

A pergunta foi feita a Tim Griffin, director do Programa de Agricultura, Alimentos e Meio Ambiente da Escola de Ciências da Nutrição da Universidade de Tufts. Ele respondeu, por e-mail: “ter um sistema de produção de alimentos em múltiplas escalas é melhor do que ter apenas um tipo predominante (seja pequeno ou grande)”. O plantio de grãos não é inerentemente menos sustentável do que o cultivo de frutas e verduras, diz Griffin, mas seria interessante ver um sistema em que as propriedades pudessem tirar vantagem da economia de escala sem produzir uma paisagem homogênea.

Suzy Friedman, diretora do Fundo de Defesa do Meio Ambiente, também vê um papel relevante para “propriedades de todos os tamanhos e com diversos métodos de produção”. Um sistema de produção responsável deve incorporar métodos de conservação que fazem sentido dentro do modelo adotado. Suzy diz que o foco está em buscar inovação e ferramentas de precisão para adubação e controle de pragas, por exemplo, com medição confiável dos resultados entregues aos produtores. Algo possível pela cooperação na cadeia alimentar e por políticas que promovam, em vez de desencorajar, as práticas sustentáveis.

Em geral, os especialistas falam sobre um modelo de sustentabilidade que envolve todos os tamanhos de propriedade e tipos de alimentos, em que aquilo que é local e orgânico tem um papel importante, mas, necessariamente, pequeno.

Tomates vermelhos

Michael Rozyne cumpre este papel. Ele é o fundador da Red Tomato, um distribuidor de alimentos de Massachusets que conecta pequenos e médios produtores de frutas e verduras a cadeias de supermercados. Ele entende que o esforço por um sistema mais aperfeiçoado tem de estar nos produtores e suas práticas, não no rótulo. Rozyne está otimista de que os consumidores se movem nesta direção. “Eles percebem que o assunto é mais complexo do que imaginavam, que não precisam se agarrar apenas ao que lhes disseram ser seguro comer”.

Se você é um consumidor, é difícil olhar além dos rótulos, porque, em muitos casos, não há rótulo na verdade. Tudo é local e orgânico. Deveria ser prioridade do movimento pela alimentação saudável ir além desta pequena parte da solução.

Como? É hora de mudar o foco. A conversa sobre “alimento local e orgânico” já se espalhou o bastante. Continuar a bater nesta tecla apenas radicalizará a ideia de que esta é a única solução, e isso vai contra as chances de avançar mais. É preciso olhar para onde pequenas mudanças podem fazer grandes diferenças: os milhões de hectares cultivados com commodities agrícolas.

Muitos produtores veem o impacto ambiental como assunto prioritário e estão implementando práticas para melhorar a saúde do solo, reduzir a perda de nutrientes e reter água. Temos que começar a pensar como os consumidores podem usar seu poder de compra para apoiar esses agricultores. É um desafio e tanto, por que envolve também grandes companhias que são fornecedoras e compradoras destes produtores, algumas inclusive rotuladas como inimigas do meio ambiente e da saúde pública. Mas o primeiro passo tem de ser o reconhecimento – em alto e bom som – de que a produção local e orgânica não pode resolver o problema.

O movimento por alimentos mais saudáveis levou os consumidores a olhar para os problemas do sistema. Está na hora de focar na sua resolução.

ABIC lançará terça-feira o aplicativo De Olho No Café

ABIC / Tempo de Comunicação
25/09/2017

A Associação Brasileira da Indústria de Café (ABIC) lançará oficialmente, na próxima terça-feira (26), o aplicativo De Olho no Café que permitirá ao consumidor verificar, em tempo real, pelo seu celular, as certificações conferidas pela entidade que cada marca possui, e ainda poderá avaliar os produtos e enviar comentários e opiniões sobre ele. Desenvolvido pelo Instituto Totum, agência responsável pelo gerenciamento dos programas da ABIC, o aplicativo é fornecido gratuitamente aos usuários de celular Smarthpone (tanto na versão Android quanto para Iphone), no Google Play e APP Store.

O lançamento acontecerá durante café da manhã que será promovido em São Paulo, no Maksoud Plaza, e que reunirá industriais, representantes do varejo supermercadista e imprensa. Também será feita a premiação das “Melhores da Qualidade ABIC 2017”, conferida às empresas e marcas que mais se destacaram durante o ano no Programa de Qualidade do Café – PQC, nas categorias Tradicional, Superior e Gourmet. Nesta edição, foram classificadas por nota de qualidade global as três melhores marcas de cada categoria.

Ao todo são sete empresas com nove produtos, a seguir relacionadas em ordem alfabética: 3 Corações Alimentos S/A – Marcas: Santa Clara Espresso em Grão, 3 Corações Orgânico Vácuo e Bangu; Brasil Espresso Comércio Atacadista Ltda.- Marca: Via Café Grão; Café Excelsior Ltda. – Marca: Excelsior Gourmet em Grão Valvulado; Cooperativa Regional de Cafeicultores em Guaxupé Ltda. – Cooxupé – Marca: Terraza em Grão Pouch; DPS Gonçalves Ind. e Com. de Alimentos Ltda. – Marca Fraterno Grão Superior; JDE – Jacobs Douwe Egberts BR Comercialização de Cafés Ltda. – Marca: Pelé Torrado e Moído Tradicional Vácuo, e Torrefação Noivacolinenses Ltda. – Marca: Morro Grande Orgânico.

Com o lançamento do aplicativo e a premiação das Melhores da Qualidade 2017, a ABIC também abre as comemorações em torno do Dia Mundial do Café, celebrado em 1º de outubro. A data foi criada em 2015 pela OIC – Organização Internacional do Café com o objetivo de promover a cultura e a tradição histórica do grão em todos os países produtores e consumidores.

Marcas apostam em pão funcional

Publicado em 25/09/2017 por Valor Online
Serna, da Bimbo, diz que novos produtos garantem crescimento de dois dígitos O mercado de pães industrializados encolhe em torno de 5% em volume neste ano e deve chegar a dezembro com vendas de 419 mil toneladas, de acordo com estimativa da Associação Brasileira das Indústrias de Biscoitos, Massas Alimentícias e Pães & Bolos Industrializados (Abimapi). O recuo deve-se a dois fatores. Um deles é a retração do consumo decorrente da recessão. Outro é a mudança no comportamento do consumidor, mais interessado em produtos funcionais, de apelo saudável – contendo mais fibras, menos calorias, sem glúten, entre outras características. Em 2016, as vendas de pães industrializados somaram 440,7 mil toneladas, com queda de 4,9% em relação a 2015. Em receita, houve aumento de 4,5%, para R$ 5,4 bilhões. A Abimapi espera para este ano estabilidade nas vendas em valor. "Essa categoria crescia dois dígitos ao ano, mas com a recessão, muita gente reduziu o consumo de pão industrializado ou substituiu por outro alimento", afirmou Claudio Zanão, presidente da Abimapi. O executivo observou que parte dos consumidores trocou o pão de forma pelo pão francês vendido nas padarias. Segundo a Associação Brasileira da Indústria da Panificação e Confeitaria (Abip), o setor cresceu 3,08% em 2016, para R$ 87,2 bilhões. A entidade estima para 2017 um crescimento também na faixa de 3%. A Euromonitor International estima que o mercado total de panificação – incluindo produtos industrializados e feitos nas padarias – encolheu 0,4% em volume em 2016, para 5,12 milhões de toneladas. Para 2017, a consultoria prevê queda de 0,2%, para 5,11 milhões de toneladas. Zanão, da Abimapi, disse que os fabricantes têm buscado cortar custos para manter os preços congelados neste ano. Em 2016, o reajuste foi da ordem de 5%. Ao mesmo tempo, as companhias ampliaram a oferta de produtos e embalagens, para atrair consumidores. Os esforços têm se concentrado em pães com mais cereais, sem glúten, ou linhas artesanais. O Grupo Bimbo, dono no Brasil das marcas Pullman, PlusVita, Nutrella, Ana Maria, Rap 10, Crocantíssimo e Laura, reforçou a oferta de embalagens menores e linhas com mais variedade de cereais. "Buscamos oferecer fórmulas com ingredientes que trazem saúde e sabor ao consumidor, tais como sementes, grãos, frutas e castanhas", disse Bruna Tedesco, diretora nacional de marketing, pesquisa e desenvolvimento e inovação do grupo Bimbo no Brasil. "Os investimentos em novos produtos têm nos garantido um crescimento de dois dígitos por ano", afirmou Bernardo Serna, presidente da Bimbo no Brasil. Sem citar um número específico, ele disse que as vendas em 2017 crescem dois dígitos. A Bimbo fatura, R$ 1,5 bilhão por ano no país, em média. Serna acrescentou que o melhor desempenho no ano tem sido da linha de pães Artesano, um pão de forma com aparência de artesanal e com fatias mais grossas que o pão de forma tradicional. "Em seis meses de lançamento, o Artesano já é o pão de forma mais vendido no varejo", disse Serna. A Bimbo pretende lançar uma nova versão desse pão no fim do ano, com foco nas festas de fim de ano. De acordo com dados da Euromonitor International, o Grupo Bimbo lidera o mercado de pães industrializados, com 33,3% de participação na categoria de pães de forma, e participação de 62,3% em pães achatados (com o Rap10). Em pães de forma, a Wickbold (que também é dona da Seven Boys) detém 15,2% de participação. A Panco é a terceira colocada, com 14,1% do mercado. Os pães industrializados representam 18% do mercado total de pães no Brasil. Considerando o mercado total, a Bimbo ainda lidera, com 3,5% de participação; em seguida estão a Wickbold (1,6%) e a Panco (1,5%). Ainda de acordo com a consultoria, enquanto o mercado total de pães cresceu 8,7% em valor no ano passado, para R$ 65,2 bilhões, as categorias de pães mais saudáveis (integrais e com cereais) cresceu 16% no ano, e as linhas de pães sem glúten aumentaram 19%. A Euromonitor também destacou o avanço da demanda por linhas com grãos (como amaranto, quinoa e milho) e sementes (como chia e linhaça), normalmente adicionados ao pão para aumentar o teor de fibra ou proteína. A Wickbold, por exemplo, ampliou as linhas de pães com cereais e frutas e lançou neste ano uma linha de pães sem glúten. Procurada, a companhia não quis dar entrevista. A Panco também desenvolveu neste ano uma nova linha de pães e bolos integrais. A empresa também não respondeu ao pedido de entrevista. Em fevereiro deste ano, a Wickbold fechou uma fábrica da Seven Boys em Porto Alegre e transferiu a produção para São Paulo. A procura crescente dos consumidores por pães funcionais também atraiu a atenção da Latinex Internacional, de Curitiba. A empresa, dona da marca de alimentos funcionais Fit Food, lançou há três meses no país uma linha de pão integral com alta concentração de proteína. Cada fatia contém 11 gramas de proteínas (de trigo, ervilha e leite). Sérgio Pinto, diretor de marketing e inovação da Latinex, disse, sem citar números, que a linha tem tido boa aceitação no varejo e que a companhia trabalha agora para ampliar a distribuição do produto para varejos de pequeno e médio portes. Atualmente, a linha é distribuída em grandes redes de supermercados e lojas de produtos naturais.

Uma fábrica fantástica de chocolate no RS

Neugebauer, em Arroio do Meio, produz chocolates, balas, pirulitos, chicletes e o famoso doce de leite Mu-Mu

25/09/2017 – 08h00minAtualizada em 25/09/2017 – 10h10min

Marta Sfredo

Conhecer uma fantástica fábrica de chocolates é sonho de qualquer criança – e de muitos adultos. A coluna fez isso em Arroio do Meio, onde funciona a fábrica da Neugebauer, que concentra chocolates, balas, pirulitos, chicletes e o famoso doce de leite Mu-Mu. Não viu umpa-lumpas, pigmeus que ajudavam Willy Wonka, mas máquinas alemãs, italianas, holandesas e brasileiras quase tão charmosas quanto em um local absolutamente limpo. O plano da Neugebauer é crescer dois dígitos nos próximos anos.

Classe mundial

Quando a família Vontobel comprou a Neugebauer, em 2010, depois que a marca havia passado pelas mãos de Fenicia e Parmalat, quis começar tudo de novo. Buscou máquinas na Alemanha, na Itália, na Suíça – onde houvesse o melhor. Duplicou o espaço da fábrica da Wallerius em Arroio do Meio, outra aquisição, unificando a fabricação de chocolates, doces e doce de leite. Saiu de venda totalmente concentrada no Estado, com algo de exportação, para metade no mercado gaúcho e outra metade no país e no Exterior.

Portas abertas

Rodrigo Vontobel, diretor da empresa, relata que, quando estava estruturando o negócio, buscou benchmarking (referências) em outras fábricas, mas encontrou muitas portas fechadas, como se protegessem o segredo de Willy Wonka, personagem do livro de Roald Dahl que já rendeu dois filmes chamados A Fantástica Fábrica de Chocolate. Decidiu que faria diferente e, agora, prepara a sua para visitação.

Expansão próxima

Depois da dificuldade dos primeiros anos, a Neugebauer vem crescendo a dois dígitos por ano. Pretende seguir assim, avisa Vontobel. Com vendas de Gana, na África, aos Estados Unidos, e se espalhando pelo Brasil, prevê para 2019 uma expansão da produção.

– Já temos espaço preparado, só falta comprar as máquinas.

A Neugebauer tem se beneficiado da troca de marcas imposta pela crise, mas o empresário relata que não é o preço que tem ganho clientes, mas a qualidade.

Fundada em 1891 – ano que atualmente dá nome a uma linha de barras –, a Neugebauer foi a primeira fábrica de chocolates do Brasil. Foi aberta em Porto Alegre pelos imigrantes alemães Franz, Ernest e Max Neugebauer, mais Fritz Gerhardt.

Bemis tem três embalagens contempladas no 17º Prêmio ABRE da Embalagem Brasileira

Entre as embalagens premiadas estão a do Tylenol mastigável para uso infantil, a do queijo Cruzília e a “tampa e fundo” do Pão Jasmine sem glúten, responsável por aumentar a data de validade do produto em cinco meses

A Bemis, uma das maiores fabricantes de embalagens do mundo, foi reconhecida por três de suas embalagens durante o 17º Prêmio ABRE da Embalagem Brasileira, em evento realizado pela Associação, em São Paulo.

A embalagem “tampa e fundo” desenvolvida para o Pão Jasmine Sem Glúten recebeu ouro na categoria Embalagens para a redução de perdas e desperdício de alimentos, e prata na categoria Tecnologia em Embalagens de Alimentos e Bebidas. A embalagem é produzida com filme Ice, uma tecnologia desenvolvida para filmes alta barreira ao oxigênio, com foco no processo de termoformagem e maior transparência. Após o envase com atmosfera modificada – em que o oxigênio é retirado e é inserido o nitrogênio – o pão tem validade aumentada em cinco meses.

Já a embalagem laminada do Tylenol mastigável levou bronze na categoria Tecnologia em Embalagens de Alimentos e Bebidas. Desenvolvida com alta barreira e tecnologia que garante a proteção do produto, ela tem um sistema diferenciado de abertura que dificulta o acesso ao medicamento pelas crianças e, ao mesmo tempo, não impede a abertura por pessoas que possam ter limitações de movimentos.

A embalagem skin de queijos finos da Cruzília ganhou bronze na categoria Tecnologia em Embalagens de produtos em geral. A bandeja termoformada para queijos fracionados permite ótima visualização e valoriza a qualidade do produto, pois se molda perfeitamente às fatias. A troca de sacos encolhíveis por um sistema automatizado de embalar com filme skin e easy open permitiu ganho de produtividade e 50% de economia em mão de obra, além de melhorar a exposição no PDV e oferecer mais conveniência ao consumidor final.

“Esses prêmios são o reconhecimento pelo trabalho que temos feito ao longo dos anos em parceria com nossos clientes, investindo em tecnologias, pesquisas e desenvolvimento de produtos com soluções de embalagens práticas, funcionais e de alta qualidade”, afirma Luiz Henrique Duarte, diretor de Marketing e Novos Negócios da Bemis.

Sobre a Bemis
A Bemis é uma das maiores fabricantes de embalagens do mundo. Com sede em Neenah, Wisconsin (EUA), a companhia atende aos mercados de alimentos, bebidas, cosméticos, farmacêuticos, higiene pessoal, limpeza doméstica, médico-hospitalares e pet food com embalagens flexíveis, rígidas, cartonadas, tubos laminados e rótulos. A companhia conta com 17,5 mil funcionários em 59 unidades, localizadas em 12 países nas Américas do Norte e Latina, Europa e Ásia-Pacífico. Mais informações no site http://www.bemis.com.

Informações à imprensa:
Ketchum
Bruna Siqueira I Tel.: 11. 5090-8900 ramal 6542 I bruna.siqueira@ketchum.com.br
Luciana Aulicino I Tel.: 11. 5090-8900 ramal 8730 I luciana.aulicino@ketchum.com.br
Christiano Bianco I Tel.: 11. 5090-8902 I christiano.bianco@ketchum.com.br

Kitano traz opção 100% natural ao Caldo em Cubo

O Caldo Natural de Legumes Kitano é feito apenas com ingredientes naturais e não tem adição de sal

Com o objetivo de oferecer aos consumidores um portfólio de temperos que alie o melhor sabor do campo à praticidade necessária à culinária do dia-a-dia, Kitano apresenta ao mercado seu novo Caldo Natural de Legumes.

O lançamento é o primeiro no mercado a oferecer uma alternativa 100% natural ao caldo em cubo, levando maior pureza de sabor e saudabilidade aos consumidores. O mix de temperos conta com zero adição de sal e leva como ingredientes cenoura, cebola, alho, tomilho, salsa, aipo, pimenta do reino preta e óleo vegetal de girassol, formando o a combinação original do caldo de legumes, o Mirepoix – base de vegetais típica da culinária francesa utilizada para fundos culinários.

O Caldo Natural de Legumes Kitano pode ser usado para preparar risotos, sopas, ensopados e carnes.

“Reunimos toda a tradição e expertise que Kitano acumula há mais de 60 anos para atender às expectativas atuais do consumidor de temperos que vem buscando cada vez mais os sabores puros e naturais para temperar os seus alimentos. Esse lançamento faz parte de um amplo movimento da marca que busca ressaltar e impulsionar o uso de ervas, pimentas e temperos naturais secos que são a origem e o coração de Kitano.”, afirma Manuel Garabato, Diretor de Marketing LATAM da General Mills.

Desde o início de 2017 a Kitano vem movimentando o setor de temperos e condimentos naturais com novos produtos e reformulações que buscam agregar sabor puro, saudabilidade e originalidade aos pratos de seus consumidores. Apresentada em março, a linha Kitano Viva Bem é formada por saquinhos de temperos com 80% menos sódio e frascos com mix de temperos sem adição de sal ou glutamato monossódico. O sódio também foi diminuído em 50% nos tradicionais Sopões sabor Carne e Frango da marca, que chegaram ao mercado em Junho.

Sobre a General Mills
Criada em 1866, nos Estados Unidos, a General Mills é uma das maiores empresas de alimentos no mundo presente em mais de 100 países com marcas como Fiber One, Yoplait e Old El Paso. No Brasil desde 1996, a empresa possui portfólio formado por produtos Yoki, Kitano, Häagen-Dazs, Mais Vita e Betty Crocker.

Informações à imprensa:
Máquina Cohn&Wolfe| General Mills Brasil
Bruna Sales – bruna.sales@maquinacohnwolfe.com – (11) 3147-7423
Wanessa Miranda – wanessa.miranda@maquinacohnwolfe.com – (11) 3147-7383
Mariana Barbosa – mariana.barbosa@maquinacohnwolfe.com – (11) 3147-7261

NYT: como a indústria alimentícia viciou o Brasil em junk food

Conforme perdem espaço nos países ricos, empresas promovem uma expansão agressiva nas nações em desenvolvimento, contribuindo para aumentar a obesidade e problemas de saúde

22/09/2017 – 16h20 – Atualizada às 17h06 – POR ÉPOCA NEGÓCIOS ONLINE

Uma reportagem produzida pelo jornal americano The New York Times analisou a "invasão" nos países em desenvolvimento de comidas consideradas pouco saudáveis — industrializadas ou processadas —, chamadas de "junk food". A matéria aborda o caso do Brasil, mostrando como muitas das grandes empresas fabricantes deste tipo de produto estão expandindo seus negócios de forma agressiva, conseguindo ganhar mercado e vender mais, ao mesmo tempo em que perdem espaço nas nações ricas. A atuação desses conglomerados tem duas consequências diretas. A primeira é a geração de milhares de empregos, o que no caso brasileiro se deve ao sistema de venda porta a porta. A segunda consequência refere-se à saúde. A reportagem mostra como a obesidade e doenças como diabetes vêm se espalhando no país, por causa do aumento do consumo dos alimentos processados. É como se um novo tipo de desnutrição estivesse surgindo.

Antes de contar o caso especificamente brasileiro, o NYT destaca a "mudança radical" na forma como os alimentos são produzidos e consumidos em vários países do mundo. O jornal americano analisou registros de grandes empresas, relatórios dos governos, estudos epidemiológicos, bem como entrevistou nutricionistas e especialistas em saúde. A mudança nos hábitos alimentares é uma questão, sobretudo, de saúde pública — já que essas mudanças influenciam a incidência de doenças, como diabetes, problemas cardíacos e o aumento exponencial dos níveis de obesidade em regiões que, há dez anos, lutavam para combater a fome. Um dado alarmante para o qual o jornal chama atenção é que o número de obesos no mundo já superou o de pessoas com sobrepeso.

Pesquisa recente publicada no New England Journal of Medicine mostra que há mais de 700 milhões de obesos no mundo — deste total, 108 milhões são crianças. O estudo mostra que a obesidade dobrou em 73 países desde 1980, contribuindo para 4 milhões de mortes prematuras As taxas de obesidade nos Estados Unidos, no Pacífico Sul e no Golfo Pérsico estão entre as mais altas do mundo — mais de um a cada quatro americanos está obeso. Mas a obesidade, definida como um índice de massa corpórea acima de 30, cresceu mais rapidamente nos últimos 30 anos nos países da América Latina, África e Ásia.

Isso não quer dizer, contudo, que a desnutrição tenha acabado. De forma geral, ela só mudou de forma. E este é o ponto que a reportagem busca evidenciar. "A disponibilidade crescente de alimentos altamente calóricos e pobres em nutrientes está gerando um novo tipo de desnutrição, caracterizada por um número cada vez maior de pessoas com sobrepeso que, ao mesmo tempo, tem uma nutrição precária", analisa a reportagem.

Para completar o cenário, grandes empresas vem promovendo uma ampla mudança de estratégia na indústria alimentícia, entregando junk food e bebidas com elevado nível de açúcar nos "rincões mais isolados da América Latina, África e Ásia". "Enquanto suas vendas caem nos países mais ricos, multinacionais como Nestlé, PepsiCo e General Mills, aumentam sua presença de forma acintosa nos países em desenvolvimento, comercializando seus produtos de forma tão ostensiva que chegam a modificar os hábitos alimentares tradicionais do Brasil, Gana e Índia", diz a matéria.

Para muitos nutricionistas ouvidos pelo jornal, o aumento da obesidade está intrinsecamente ligado às vendas de alimentos industrializados, que cresceram 25% no mundo todo de 2011 a 2016, em comparação com 10% nos Estados Unidos, segundo dados da Euromonitor. Uma mudança ainda mais drástica ocorreu em relação aos refrigerantes: as vendas na América Latina dobraram desde 2000, ultrapassando o consumo na América do Norte em 2013, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). O aumento também aparece no mercado de fast-food, que cresceu 30% no mundo entre 2011 e 2016.

Segundo o NYT, os executivos da Nestlé afirmam que seus produtos ajudaram a “diminuir a fome e a fornecer nutrientes essenciais”, e que ela vem buscando diminuir a quantidade de sal, gordura e açúcar de milhares de itens, para torná-los mais saudáveis. Nos últimos anos, 9 mil produtos foram modificados. O chefe de pesquisa e desenvolvimento da Nestlé, Sean Westcott, admitiu, porém, que a “obesidade foi um efeito colateral inesperado surgido depois que alimentos processados de baixo custo se tornaram mais acessíveis”.

Westcott também afirmou que parte deste problema se deve ao fato de que as pessoas têm uma tendência natural de comer demais quando podem comprar mais alimentos. Os mercados em desenvolvimento hoje são responsáveis por 42% das vendas da empresa. “Por um lado, a Nestlé é líder mundial em água e fórmulas para lactentes e em vários produtos lácteos”, disse Barry Popkin, professor de nutrição da Universidade da Carolina do Norte. “Por outro lado, eles estão indo para os rincões do Brasil vender balas.”

Brasil
A reportagem alerta que muitas políticas de governo ajudaram a erradicar a fome no país. O desafio de nutrição, porém, parece ter se invertido: a taxa de obesidade do país quase dobrou, para 20%, e as pessoas com sobrepeso triplicaram, para 58%, na última década. A cada ano, 300 mil pessoas são diagnosticadas com diabetes tipo 2, uma doença relacionada à obesidade. Em entrevista ao NYT, Carlos A. Monteiro, professor de nutrição e saúde pública na Universidade de São Paulo, afirmou que o país vive uma guerra que separa de um lado os agricultores locais, com comidas naturais, e do outro, os produtores de alimentos ultraprocessados, feitos para serem consumidos em excesso, que são viciantes.

A reportagem fala em “habilidade política da indústria” deste setor que, em 2010, uniu-se em uma coalização de empresas de bebidas e alimentos e “destruiu uma série de medidas que buscavam limitar anúncios de junk food destinados a crianças”. Cita também que o presidente Michel Temer, “político favorável aos interesses empresariais” e seus aliados, impedem no Congresso Nacional o encaminhamento de várias regulações ou leis que visam a estimular uma alimentação mais saudável.

Os defensores dessa indústria afirmam que os alimentos processados são importantíssimos para alimentar uma população cada vez mais urbana que vê sua renda crescer — e busca justamente esse tipo de alimento. “Se eu pedisse para 100 famílias brasileiras que pararem de consumir alimentos processados, teria de me perguntar: o que elas comerão? Quem as alimentará? Quanto isso vai custar?”, questionou Mike Gibney, consultor da Nestlé.

A questão é que esse modelo gera profundas mudanças nas economias locais, defende a reportagem. “À medida que as multinacionais avançam nos países em desenvolvimento, elas alteram a agricultura local, estimulando agricultores a trocar as culturas de subsistência por commodities mais rentáveis, como cana-de-açúcar, milho e soja, que são justamente a base de muitos produtos alimentícios industrializados”, analisa. A instituição desse novo ecossistema econômico atrai lojas de família até grandes varejistas, pequenos distribuidores e pequenos vendedores.

Outra questão importante e inegável aqui é que esse ecossistema acaba gerando novas oportunidades de emprego para muitas pessoas — e no Brasil, reflete-se no sistema de venda “porta a porta”. A matéria cita o caso de alguns dos vendedores que integram o sistema, como Celene da Silva, de 29 anos. Ela é uma das milhares de vendedoras porta a porta que a Nestlé mantém no Brasil a fim de marcar presença em milhões de lares do país. Celena entrega pudim (Chandelle), chocolates (Kit-Kat) e outros alimentos embalados para seus clientes em um distrito de Fortaleza (CE).

Seus clientes, em grande parte, mostravam-se visivelmente acima do peso — mesmo as crianças pequenas. Celene relembra um ex-cliente, um homem obeso. “Ele comeu um pedaço de bolo e morreu enquanto dormia.” Mesmo ela, que pesa cerca de 100 kg, recentemente descobriu que sofre de hipertensão. Uma condição que, reconhece, deve estar ligada ao hábito de comer com frequência frango frito e tomar Coca-Cola — inclusive, no café da manhã.

Na região que Celena trabalha, muitas pessoas não têm acesso a supermercados. Ela defende que os produtos que vende são bons e mostra as informações nutricionais dos rótulos que indicam que o produto é rico em vitaminas e minerais. Com os cerca de R$ 570 por mês que ganha com a venda dos produtos Nestlé, conseguiu comprar uma geladeira nova, uma televisão e um fogão a gás para a casa de três quartos da família, que fica à beira de um manguezal. Em meio à crise, o programa de vendas porta a porta da empresa, que foi criado há uma década e atende 700 mil consumidores de baixa renda por mês, cresce 10% por ano, segundo a Nestlé. A queda da renda beneficia o modelo de vendas diretas e, em regiões como a de Celena, o Bolsa Família também ajuda a impulsionar as vendas das revendedoras.

Segundo a Nestlé, esse programa ajuda a criar “microempresários, que conseguem montar seu próprio negócio”. O catálogo de alimentos dessas revendedoras também inclui produtos mais saudáveis, como o Nesfit, um cereal integral; e iogurtes com baixo teor de gordura, como o Molico, que contém uma quantidade relativamente pequena de açúcar. Mas o que vende mesmo, segundo Celena, são os itens mais açucarados, como Kit-Kat e Chandelle.

A reportagem cita outros casos de pessoas e crianças sofrendo de de diabetes, hipertensão no distrito de Fortaleza. Naquelas ruas, porém, ninguém fala mal da Nestlé, vista como uma empresa de qualidade e geradora de oportunidades. “É difícil superestimar o poder econômico e o acesso político dos conglomerados de alimentos e bebidas, responsáveis por 10% da produção econômica do país e por empregar 1,6 milhão de pessoas”, afirma o NYT. Em paralelo, porém, a reportagem cita a influência desse conglomerado que doou quase R$ 500 milhões ao Congresso em 2014.

Dentro de casa, problemas sociais também afetam diretamente a alimentação das famílias e propiciam um mercado para os produtos dessas grandes empresas. Pais ocupados oferecem “aos filhos pequenos macarrão instantâneo e nuggets de frango congelados, refeições em geral acompanhadas de refrigerantes. Arroz, feijão, salada e carne grelhada, a base da dieta brasileira tradicional, estão sendo colocados de lado, segundo estudos”, diz a reportagem. O problema, segundo o NYT, é agravado pela violência evidente nas ruas, que mantém as crianças presas em casa.

Aproximadamente 9% das crianças brasileiras estavam obesas em 2015, um aumento de mais de 270% desde 1980, de acordo com um estudo recente do Instituto de Métricas e Avaliação em Saúde da Universidade de Washington. Isso coloca o país bem próximo dos Estados Unidos, onde 12,7% das crianças tinham obesidade em 2015.

Unisuam lança MBA em Produção e Gestão de Microcervejaria

Jornal do Brasil

Desde 2013, o mercado de cervejas artesanais no país está em franca expansão, com o surgimento de diversas marcas e o crescente interesse do público pelos novos rótulos nas prateleiras. Atualmente, o segmento artesanal representa 0,7% do setor cervejeiro no país, segundo dados do Instituto da Cerveja. A expectativa é que esse percentual aumente para 9% até 2022.

Com o objetivo de formar profissionais bem preparados para o setor, a Unisuam está lançando o MBA em Produção e Gestão de Microcervejaria. O curso prepara o aluno de forma ampla, permitindo que adquira conhecimentos de sommelieria, produção e gestão direcionada para o mercado cervejeiro.
O curso MBA em Produção e Gestão de Microcervejaria prepara o aluno de forma ampla, permitindo que adquira conhecimentos de sommelieria, produção e gestão direcionada para o mercado cervejeiro

No programa, além das aulas teóricas, estão previstas degustações e visitas técnicas de produção e qualidade. Ao longo do MBA, o aluno vai participar de todo o processo produtivo de uma cerveja própria e, ao completar o programa, sairá do curso com um produto totalmente desenhado para, se quiser, colocar sua produção no mercado, com plano de negócio, marca, rótulo, etc.

“O MBA vai proporcionar conhecimento técnico e gerencial ao profissional que tenha interessa em criar e gerir um negócio voltado para a produção de cervejas artesanais. O mercado está aquecido e ainda há muito potencial para seu desenvolvimento, principalmente no Rio de Janeiro. Porém, não há mais espaço para amadores e, quem quiser empreender no setor, deve estar bem preparado”, conta Fabiano Velho, que divide a coordenação do curso com o professor Valmir Farias. O corpo docente é formado por profissionais atuantes no setor, com nomes como Sérgio Fraga (Cervejaria Fraga), Léo Gil (Three Monkeys), Robalo (Pilot Beer), Afonso Dolabella (Rock Bird Craft Brewery), Rodrigo Souza (Cerveja Donna), entre outros.

No programa, que terá duração de 18 meses, estão disciplinas como Gestão de Preços; Canais de Distribuição; Cultura, Estilo e Escolas Cervejeiras, Gestão Financeira aplicada a Cervejaria; Compras; Tributação e Legislação; Qualidade; Produção Cervejeira (Boas Práticas/Análise Sensorial); Trade Marketing; entre outras.

O público central do curso é todo aquele que se interessa pelo setor, incluindo os cervejeiros que já produzem de forma amadora e querem transformar o hobby em uma atividade profissional, donos de cervejarias, sommeliers, donos de distribuidoras e interessados em investir no ramo. O único pré-requisito é ter formação superior em qualquer área.

Com previsão de início em 30 de setembro, o MBA terá aulas quinzenais, aos sábados, das 8h às 17h, na Unidade Bonsucesso.

Mais informações: (21) 3882-9797 e www.unisuam.edu.br