Kitano traz opção 100% natural ao Caldo em Cubo

O Caldo Natural de Legumes Kitano é feito apenas com ingredientes naturais e não tem adição de sal

Com o objetivo de oferecer aos consumidores um portfólio de temperos que alie o melhor sabor do campo à praticidade necessária à culinária do dia-a-dia, Kitano apresenta ao mercado seu novo Caldo Natural de Legumes.

O lançamento é o primeiro no mercado a oferecer uma alternativa 100% natural ao caldo em cubo, levando maior pureza de sabor e saudabilidade aos consumidores. O mix de temperos conta com zero adição de sal e leva como ingredientes cenoura, cebola, alho, tomilho, salsa, aipo, pimenta do reino preta e óleo vegetal de girassol, formando o a combinação original do caldo de legumes, o Mirepoix – base de vegetais típica da culinária francesa utilizada para fundos culinários.

O Caldo Natural de Legumes Kitano pode ser usado para preparar risotos, sopas, ensopados e carnes.

“Reunimos toda a tradição e expertise que Kitano acumula há mais de 60 anos para atender às expectativas atuais do consumidor de temperos que vem buscando cada vez mais os sabores puros e naturais para temperar os seus alimentos. Esse lançamento faz parte de um amplo movimento da marca que busca ressaltar e impulsionar o uso de ervas, pimentas e temperos naturais secos que são a origem e o coração de Kitano.”, afirma Manuel Garabato, Diretor de Marketing LATAM da General Mills.

Desde o início de 2017 a Kitano vem movimentando o setor de temperos e condimentos naturais com novos produtos e reformulações que buscam agregar sabor puro, saudabilidade e originalidade aos pratos de seus consumidores. Apresentada em março, a linha Kitano Viva Bem é formada por saquinhos de temperos com 80% menos sódio e frascos com mix de temperos sem adição de sal ou glutamato monossódico. O sódio também foi diminuído em 50% nos tradicionais Sopões sabor Carne e Frango da marca, que chegaram ao mercado em Junho.

Sobre a General Mills
Criada em 1866, nos Estados Unidos, a General Mills é uma das maiores empresas de alimentos no mundo presente em mais de 100 países com marcas como Fiber One, Yoplait e Old El Paso. No Brasil desde 1996, a empresa possui portfólio formado por produtos Yoki, Kitano, Häagen-Dazs, Mais Vita e Betty Crocker.

Informações à imprensa:
Máquina Cohn&Wolfe| General Mills Brasil
Bruna Sales – bruna.sales@maquinacohnwolfe.com – (11) 3147-7423
Wanessa Miranda – wanessa.miranda@maquinacohnwolfe.com – (11) 3147-7383
Mariana Barbosa – mariana.barbosa@maquinacohnwolfe.com – (11) 3147-7261

NYT: como a indústria alimentícia viciou o Brasil em junk food

Conforme perdem espaço nos países ricos, empresas promovem uma expansão agressiva nas nações em desenvolvimento, contribuindo para aumentar a obesidade e problemas de saúde

22/09/2017 – 16h20 – Atualizada às 17h06 – POR ÉPOCA NEGÓCIOS ONLINE

Uma reportagem produzida pelo jornal americano The New York Times analisou a "invasão" nos países em desenvolvimento de comidas consideradas pouco saudáveis — industrializadas ou processadas —, chamadas de "junk food". A matéria aborda o caso do Brasil, mostrando como muitas das grandes empresas fabricantes deste tipo de produto estão expandindo seus negócios de forma agressiva, conseguindo ganhar mercado e vender mais, ao mesmo tempo em que perdem espaço nas nações ricas. A atuação desses conglomerados tem duas consequências diretas. A primeira é a geração de milhares de empregos, o que no caso brasileiro se deve ao sistema de venda porta a porta. A segunda consequência refere-se à saúde. A reportagem mostra como a obesidade e doenças como diabetes vêm se espalhando no país, por causa do aumento do consumo dos alimentos processados. É como se um novo tipo de desnutrição estivesse surgindo.

Antes de contar o caso especificamente brasileiro, o NYT destaca a "mudança radical" na forma como os alimentos são produzidos e consumidos em vários países do mundo. O jornal americano analisou registros de grandes empresas, relatórios dos governos, estudos epidemiológicos, bem como entrevistou nutricionistas e especialistas em saúde. A mudança nos hábitos alimentares é uma questão, sobretudo, de saúde pública — já que essas mudanças influenciam a incidência de doenças, como diabetes, problemas cardíacos e o aumento exponencial dos níveis de obesidade em regiões que, há dez anos, lutavam para combater a fome. Um dado alarmante para o qual o jornal chama atenção é que o número de obesos no mundo já superou o de pessoas com sobrepeso.

Pesquisa recente publicada no New England Journal of Medicine mostra que há mais de 700 milhões de obesos no mundo — deste total, 108 milhões são crianças. O estudo mostra que a obesidade dobrou em 73 países desde 1980, contribuindo para 4 milhões de mortes prematuras As taxas de obesidade nos Estados Unidos, no Pacífico Sul e no Golfo Pérsico estão entre as mais altas do mundo — mais de um a cada quatro americanos está obeso. Mas a obesidade, definida como um índice de massa corpórea acima de 30, cresceu mais rapidamente nos últimos 30 anos nos países da América Latina, África e Ásia.

Isso não quer dizer, contudo, que a desnutrição tenha acabado. De forma geral, ela só mudou de forma. E este é o ponto que a reportagem busca evidenciar. "A disponibilidade crescente de alimentos altamente calóricos e pobres em nutrientes está gerando um novo tipo de desnutrição, caracterizada por um número cada vez maior de pessoas com sobrepeso que, ao mesmo tempo, tem uma nutrição precária", analisa a reportagem.

Para completar o cenário, grandes empresas vem promovendo uma ampla mudança de estratégia na indústria alimentícia, entregando junk food e bebidas com elevado nível de açúcar nos "rincões mais isolados da América Latina, África e Ásia". "Enquanto suas vendas caem nos países mais ricos, multinacionais como Nestlé, PepsiCo e General Mills, aumentam sua presença de forma acintosa nos países em desenvolvimento, comercializando seus produtos de forma tão ostensiva que chegam a modificar os hábitos alimentares tradicionais do Brasil, Gana e Índia", diz a matéria.

Para muitos nutricionistas ouvidos pelo jornal, o aumento da obesidade está intrinsecamente ligado às vendas de alimentos industrializados, que cresceram 25% no mundo todo de 2011 a 2016, em comparação com 10% nos Estados Unidos, segundo dados da Euromonitor. Uma mudança ainda mais drástica ocorreu em relação aos refrigerantes: as vendas na América Latina dobraram desde 2000, ultrapassando o consumo na América do Norte em 2013, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). O aumento também aparece no mercado de fast-food, que cresceu 30% no mundo entre 2011 e 2016.

Segundo o NYT, os executivos da Nestlé afirmam que seus produtos ajudaram a “diminuir a fome e a fornecer nutrientes essenciais”, e que ela vem buscando diminuir a quantidade de sal, gordura e açúcar de milhares de itens, para torná-los mais saudáveis. Nos últimos anos, 9 mil produtos foram modificados. O chefe de pesquisa e desenvolvimento da Nestlé, Sean Westcott, admitiu, porém, que a “obesidade foi um efeito colateral inesperado surgido depois que alimentos processados de baixo custo se tornaram mais acessíveis”.

Westcott também afirmou que parte deste problema se deve ao fato de que as pessoas têm uma tendência natural de comer demais quando podem comprar mais alimentos. Os mercados em desenvolvimento hoje são responsáveis por 42% das vendas da empresa. “Por um lado, a Nestlé é líder mundial em água e fórmulas para lactentes e em vários produtos lácteos”, disse Barry Popkin, professor de nutrição da Universidade da Carolina do Norte. “Por outro lado, eles estão indo para os rincões do Brasil vender balas.”

Brasil
A reportagem alerta que muitas políticas de governo ajudaram a erradicar a fome no país. O desafio de nutrição, porém, parece ter se invertido: a taxa de obesidade do país quase dobrou, para 20%, e as pessoas com sobrepeso triplicaram, para 58%, na última década. A cada ano, 300 mil pessoas são diagnosticadas com diabetes tipo 2, uma doença relacionada à obesidade. Em entrevista ao NYT, Carlos A. Monteiro, professor de nutrição e saúde pública na Universidade de São Paulo, afirmou que o país vive uma guerra que separa de um lado os agricultores locais, com comidas naturais, e do outro, os produtores de alimentos ultraprocessados, feitos para serem consumidos em excesso, que são viciantes.

A reportagem fala em “habilidade política da indústria” deste setor que, em 2010, uniu-se em uma coalização de empresas de bebidas e alimentos e “destruiu uma série de medidas que buscavam limitar anúncios de junk food destinados a crianças”. Cita também que o presidente Michel Temer, “político favorável aos interesses empresariais” e seus aliados, impedem no Congresso Nacional o encaminhamento de várias regulações ou leis que visam a estimular uma alimentação mais saudável.

Os defensores dessa indústria afirmam que os alimentos processados são importantíssimos para alimentar uma população cada vez mais urbana que vê sua renda crescer — e busca justamente esse tipo de alimento. “Se eu pedisse para 100 famílias brasileiras que pararem de consumir alimentos processados, teria de me perguntar: o que elas comerão? Quem as alimentará? Quanto isso vai custar?”, questionou Mike Gibney, consultor da Nestlé.

A questão é que esse modelo gera profundas mudanças nas economias locais, defende a reportagem. “À medida que as multinacionais avançam nos países em desenvolvimento, elas alteram a agricultura local, estimulando agricultores a trocar as culturas de subsistência por commodities mais rentáveis, como cana-de-açúcar, milho e soja, que são justamente a base de muitos produtos alimentícios industrializados”, analisa. A instituição desse novo ecossistema econômico atrai lojas de família até grandes varejistas, pequenos distribuidores e pequenos vendedores.

Outra questão importante e inegável aqui é que esse ecossistema acaba gerando novas oportunidades de emprego para muitas pessoas — e no Brasil, reflete-se no sistema de venda “porta a porta”. A matéria cita o caso de alguns dos vendedores que integram o sistema, como Celene da Silva, de 29 anos. Ela é uma das milhares de vendedoras porta a porta que a Nestlé mantém no Brasil a fim de marcar presença em milhões de lares do país. Celena entrega pudim (Chandelle), chocolates (Kit-Kat) e outros alimentos embalados para seus clientes em um distrito de Fortaleza (CE).

Seus clientes, em grande parte, mostravam-se visivelmente acima do peso — mesmo as crianças pequenas. Celene relembra um ex-cliente, um homem obeso. “Ele comeu um pedaço de bolo e morreu enquanto dormia.” Mesmo ela, que pesa cerca de 100 kg, recentemente descobriu que sofre de hipertensão. Uma condição que, reconhece, deve estar ligada ao hábito de comer com frequência frango frito e tomar Coca-Cola — inclusive, no café da manhã.

Na região que Celena trabalha, muitas pessoas não têm acesso a supermercados. Ela defende que os produtos que vende são bons e mostra as informações nutricionais dos rótulos que indicam que o produto é rico em vitaminas e minerais. Com os cerca de R$ 570 por mês que ganha com a venda dos produtos Nestlé, conseguiu comprar uma geladeira nova, uma televisão e um fogão a gás para a casa de três quartos da família, que fica à beira de um manguezal. Em meio à crise, o programa de vendas porta a porta da empresa, que foi criado há uma década e atende 700 mil consumidores de baixa renda por mês, cresce 10% por ano, segundo a Nestlé. A queda da renda beneficia o modelo de vendas diretas e, em regiões como a de Celena, o Bolsa Família também ajuda a impulsionar as vendas das revendedoras.

Segundo a Nestlé, esse programa ajuda a criar “microempresários, que conseguem montar seu próprio negócio”. O catálogo de alimentos dessas revendedoras também inclui produtos mais saudáveis, como o Nesfit, um cereal integral; e iogurtes com baixo teor de gordura, como o Molico, que contém uma quantidade relativamente pequena de açúcar. Mas o que vende mesmo, segundo Celena, são os itens mais açucarados, como Kit-Kat e Chandelle.

A reportagem cita outros casos de pessoas e crianças sofrendo de de diabetes, hipertensão no distrito de Fortaleza. Naquelas ruas, porém, ninguém fala mal da Nestlé, vista como uma empresa de qualidade e geradora de oportunidades. “É difícil superestimar o poder econômico e o acesso político dos conglomerados de alimentos e bebidas, responsáveis por 10% da produção econômica do país e por empregar 1,6 milhão de pessoas”, afirma o NYT. Em paralelo, porém, a reportagem cita a influência desse conglomerado que doou quase R$ 500 milhões ao Congresso em 2014.

Dentro de casa, problemas sociais também afetam diretamente a alimentação das famílias e propiciam um mercado para os produtos dessas grandes empresas. Pais ocupados oferecem “aos filhos pequenos macarrão instantâneo e nuggets de frango congelados, refeições em geral acompanhadas de refrigerantes. Arroz, feijão, salada e carne grelhada, a base da dieta brasileira tradicional, estão sendo colocados de lado, segundo estudos”, diz a reportagem. O problema, segundo o NYT, é agravado pela violência evidente nas ruas, que mantém as crianças presas em casa.

Aproximadamente 9% das crianças brasileiras estavam obesas em 2015, um aumento de mais de 270% desde 1980, de acordo com um estudo recente do Instituto de Métricas e Avaliação em Saúde da Universidade de Washington. Isso coloca o país bem próximo dos Estados Unidos, onde 12,7% das crianças tinham obesidade em 2015.

Unisuam lança MBA em Produção e Gestão de Microcervejaria

Jornal do Brasil

Desde 2013, o mercado de cervejas artesanais no país está em franca expansão, com o surgimento de diversas marcas e o crescente interesse do público pelos novos rótulos nas prateleiras. Atualmente, o segmento artesanal representa 0,7% do setor cervejeiro no país, segundo dados do Instituto da Cerveja. A expectativa é que esse percentual aumente para 9% até 2022.

Com o objetivo de formar profissionais bem preparados para o setor, a Unisuam está lançando o MBA em Produção e Gestão de Microcervejaria. O curso prepara o aluno de forma ampla, permitindo que adquira conhecimentos de sommelieria, produção e gestão direcionada para o mercado cervejeiro.
O curso MBA em Produção e Gestão de Microcervejaria prepara o aluno de forma ampla, permitindo que adquira conhecimentos de sommelieria, produção e gestão direcionada para o mercado cervejeiro

No programa, além das aulas teóricas, estão previstas degustações e visitas técnicas de produção e qualidade. Ao longo do MBA, o aluno vai participar de todo o processo produtivo de uma cerveja própria e, ao completar o programa, sairá do curso com um produto totalmente desenhado para, se quiser, colocar sua produção no mercado, com plano de negócio, marca, rótulo, etc.

“O MBA vai proporcionar conhecimento técnico e gerencial ao profissional que tenha interessa em criar e gerir um negócio voltado para a produção de cervejas artesanais. O mercado está aquecido e ainda há muito potencial para seu desenvolvimento, principalmente no Rio de Janeiro. Porém, não há mais espaço para amadores e, quem quiser empreender no setor, deve estar bem preparado”, conta Fabiano Velho, que divide a coordenação do curso com o professor Valmir Farias. O corpo docente é formado por profissionais atuantes no setor, com nomes como Sérgio Fraga (Cervejaria Fraga), Léo Gil (Three Monkeys), Robalo (Pilot Beer), Afonso Dolabella (Rock Bird Craft Brewery), Rodrigo Souza (Cerveja Donna), entre outros.

No programa, que terá duração de 18 meses, estão disciplinas como Gestão de Preços; Canais de Distribuição; Cultura, Estilo e Escolas Cervejeiras, Gestão Financeira aplicada a Cervejaria; Compras; Tributação e Legislação; Qualidade; Produção Cervejeira (Boas Práticas/Análise Sensorial); Trade Marketing; entre outras.

O público central do curso é todo aquele que se interessa pelo setor, incluindo os cervejeiros que já produzem de forma amadora e querem transformar o hobby em uma atividade profissional, donos de cervejarias, sommeliers, donos de distribuidoras e interessados em investir no ramo. O único pré-requisito é ter formação superior em qualquer área.

Com previsão de início em 30 de setembro, o MBA terá aulas quinzenais, aos sábados, das 8h às 17h, na Unidade Bonsucesso.

Mais informações: (21) 3882-9797 e www.unisuam.edu.br

L’OR de olho na liderança do segmento de cafés premium no varejo

Empresas / 22 Setembro 2017

A Jacobs Douwe Egberts (JDE) traz para o Brasil o “Padrão Ouro em Café” por meio do lançamento de sua marca global para o segmento premium: L’OR. O novo portfolio apresenta a primeira Cápsula de Alumínio compatível com máquinas de café Nespresso disponível em supermercados. Além disso, o L’OR traz uma seleção dos melhores grãos de café também nas categorias Torrado e Moído, Grãos e Solúvel. Com este investimento, a JDE passa a liderar o movimento de premiunização do café no varejo brasileiro.

A nova linha de cafés premium L’OR chega ao Brasil em três blends de Torrado e Moído (embalagens de 250 gramas), seis variantes de Cápsulas em Alumínio (embalagens de dez unidades cada, sendo uma delas disponível também em embalagem de 20 unidades), dois sabores de Café Solúvel (embalagens de 140 gramas e sachês de 50 gramas) e Grãos Torrados para Espresso (embalagens de 500 gramas).

Todos os produtos da linha L’OR serão distribuídos nas principais redes de supermercados do país. Com esta estratégia, os consumidores brasileiros terão acesso a um portfólio completo de cafés de alto padrão, com a qualidade e garantia da maior empresa 100% dedicada ao mercado de cafés no mundo.

Mercado

Cerca de 95% dos lares brasileiros consomem café com frequência, sendo que 4 em cada 5 pessoas tomam a bebida todos os dias. Estes números colocam o Brasil como o segundo maior mercado de café do mundo. Mas, ainda assim, os brasileiros gastam menos do que poderiam com o café no varejo.

Comparado a outros países, o Brasil ocupa a 17ª posição no gasto anual com café por domicílio do mundo. Esta posição se justifica porque a grande maioria da bebida consumida no país é da categoria Torrado e Moído tradicional, que tem o menor valor agregado por xícara.

Mas outros segmentos de maior valor começam a se destacar, como é o caso das cápsulas. Atualmente, estima-se que este segmento representa 1,2% do volume total de cafés consumidos no Brasil, entretanto, se comparado a venda em valor, cápsulas representa hoje 14% do montante.

O Brasil é um mercado estratégico para a JDE e integra o movimento global da companhia. Atualmente, o mercado de consumo é o que mais cresce em todo o mundo. Falando especificamente do setor de café, o segmento premium está crescendo rapidamente no país. Em 2016, o crescimento foi de 31,3% na categoria de torrado e moído, enquanto os cafés do tipo solúvel tiveram 0,23% de crescimento.

A JDE já é líder no mercado de cápsulas compatíveis para extração em máquinas de café Nespresso, com 74,9% de participação de mercado. De acordo com as expectativas da Abic, o segmento de monodose tende a triplicar nos próximos 4 anos. A estimativa para 2019 é de que as vendas de cápsulas movimentem algo em torno de R$ 2,96 bilhões segundo a Associação.

SP: Sebrae participa da quinta edição da Semana Nacional da Carne Suína

A carne suína, que responde por aproximadamente 10% do faturamento geral do varejo alimentício do país, ganha vitrine nos supermercados de todo país.

São Paulo/SP

Com o objetivo de aumentar e disseminar o consumo da carne suína, a Associação Brasileira dos Criadores de Suínos (Abcs), com o apoio do Sebrae e do Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento (Mapa), lança na terça-feira (26), em São Paulo, a quinta edição da Semana Nacional da Carne Suína (Sncs).

Em 2017, além da parceria com o Grupo Pão de Açúcar (com os supermercados das bandeiras Extra e Pão de Açúcar), o evento vai contar com a participação de três outros grandes grupos do varejo brasileiro: Comper, Oba e St. Marche. O que significa que as ações da Semana Nacional, incluindo as promoções ao consumidor final, estarão presentes em 589 lojas, distribuídas em 18 estados brasileiros, durante o período de 26 de setembro a 12 de outubro.

Para chegar a um maior número de consumidores brasileiros, a Sncs ganha as gôndolas de lojas com perfis distintos e com um público diversificado, compreendendo as classes de A a C, e garantindo a inserção da proteína animal em segmentações como hortifrúti, supermercados de luxo e grandes redes de varejo, com resultados expressivos junto a Associação Brasileira de Supermercados (Abras), responsável pelos levantamentos estatísticos do varejo brasileiro.

O Brasil é o quarto maior produtor e exportador de carne suína do mundo e, segundo dados do Mapa, a tendência é que até 2019 haja um incremento de 4,9% na produção. Atualmente, Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Paraná são os três maiores produtores nacionais. No entanto, com o aquecimento do mercado, a tendência é que haja um crescimento na produção das outras regiões.

O Sebrae e a Abcs são parceiros desde 2010, quando as duas instituições começaram as atividades para aprimorar a produção, indústria e comercialização da carne suína, visando o aumento de consumo interno do produto. Para Augusto Togni, do Sebrae, as ações da Semana Nacional têm conseguido não apenas incrementar o consumo médio do brasileiro como vêm esclarecendo a opinião pública sobre as qualidades e vantagens da proteína de origem suína, com reflexos diretos na produção. "Em 2016, tivemos um aumento de 26% nas vendas, quando comparado ao mesmo período em 2015. No final daquele ano, mesmo com todas as adversidades da economia, o setor alcançou a marca de 3,7 milhões de toneladas produzidas e a exportação chegou a 720 mil toneladas", comenta. Para 2017, a expectativa da Abcs é de um crescimento de 2% na produção nacional e elevação de até 5% nas exportações.

O presidente da Abcs, Marcelo Lopes, credita a expansão da Semana Nacional da Carne Suína como um resultado claro da efetividade do trabalho estratégico que a Associação desenvolve no Brasil. Ele define a realização da campanha como uma das maiores entregas da instituição à suinocultura brasileira. "Conseguimos realizar uma ação de grande impacto na economia do varejo encabeçando esta iniciativa de custo próprio vindo dos colaboradores do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Suinocultura e do Sebrae. A Sncs é vantajosa para todos os elos da nossa cadeia e amplia as oportunidades para produtores, indústria e varejo", explica.

Fonte: Agência Sebrae de Notícias

DC Logistics Brasil exporta equipamentos para confeitaria Cake Boss nos Estados Unidos

Ana Cristina Dib DC Logistics Brasil, equipamentos, exportação de equipamentos, indústria alimentícia, Itajaí, logística 21/09/2017 14:20

Itajaí (SC) – Você conhece o Cake Boss? O programa em formato de reality show mundialmente conhecido mostra o cotidiano de Buddy Valastro e sua família à frente da padaria Carlo’s Bakery, em Hoboken, Nova Jersey, nos Estados Unidos.

Para atender uma demanda urgente de entrega de equipamentos para confeitaria, a empresa Bralyx contou com a agilidade e eficiência da DC Logistics Brasil para efetuar o despacho e entrega da mercadoria na Carlos’s Bakery Bake Shop.

A DC Logistics Brasil foi o agente de carga responsável por todo o processo de exportação de cinco máquinas da Bralyx, empresa que produz equipamentos para indústria alimentícia, para apoiar a produção de confeitaria e outras iguarias da padaria americana.

“Com base no nosso conhecimento na área, conseguimos antecipar o embarque junto à companhia aérea garantindo a chegada da mercadoria no destino dentro do prazo urgente estipulado pelo cliente. Fizemos o processo de Delivered Duty Paid, recebemos os equipamentos e efetuamos o despacho e entrega numa operação bem-sucedida e de acordo com a exigência da Bralyx”, conta o operacional de Exportação Aérea da DC Logistics Brasil, Diego Formiga.

A entrega foi feita para um workshop que a diretora da Bralyx, Beatriz Poleto, também participou. “Somos parceiros do Buddy Valastro e atualmente ele possui algumas de nossas máquinas na fábrica em Jersey City para produção de seus cookies, distribuídos para suas 23 lojas pelos Estados Unidos. Neste primeiro momento, os produtos não irão aparecer na TV, pois ainda estamos testando algumas receitas. Este último embarque, feito pela DC Logistics Brasil, foi para um evento que realizamos na semana passada. Demonstramos nossas máquinas a clientes e foi um grande sucesso”, contou a Gerente de Marketing da Bralyx, Vanessa Camunhas.

(*) Com informações da DC Logistics Brasil

Vilma Alimentos lança refresco em pó com suco de fruta e redução de açúcar

Produto vai ser lançado em outubro na Superminas, maior evento empresarial do Estado na área supermercadista e do varejo

A Vilma Alimentos, uma das maiores indústrias alimentícias do país, vai lançar em outubro, durante a Superminas (17 a 19) um novo refresco que promete chamar a atenção do público e ganhar destaque na gôndola dos supermercados.
Líder de vendas em refrescos adoçados em Minas Gerais, a Vilma investe em um novo produto com suco de fruta e redução de açúcar em uma embalagem moderna e rendimento de 2 litros.

O Refresco Vilma chegará ao mercado em nove sabores, os preferidos entre os consumidores: laranja, uva, morango, maracujá, limão, caju, goiaba, abacaxi e manga. O novo refresco ainda utiliza polpa da fruta para proporcionar ainda mais sabor, refrescância e momentos mais alegres.

“A proposta é oferecer ao mercado um mix enxuto de sabores com alto potencial de venda. A redução de açúcar atende a uma demanda crescente de quem busca consumir menos calorias sem abrir mão do sabor. O preço é outro diferencial competitivo frente a outras marcas do segmento. Nossa embalagem de 110g está mais moderna, atraente, fruto de uma pesquisa minuciosa de profissionais do setor”, explica Paula Carolina de Carvalho, gerente de Marketing da Vilma.

Marca de refrigerante H2OH! pode ser mantida no mercado

A Pepsico poderá manter a marca de refrigerante H2OH! no mercado. A decisão é da 3ª turma do TRF da 3ª região, que negou recurso da União ao entender que se trata de um produto conhecido e que não leva os consumidores a confundirem se é água ou refrigerante.

A União pleiteou o banimento do produto por meio de ato administrativo motivado por nota técnica do Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor do Ministério da Justiça. De acordo com a nota, a marca assemelhava-se com a "fórmula química do composto químico água", o que poderia "induzir o consumidor a adquirir esses produtos, como se água fosse, confundindo-o e retirando sua liberdade de escolha".

A Pepsico protocolou pedido de registro da marca no INPI em 2005 e a bebida foi lançada no ano seguinte, data em que também foi protocolada a análise e registro de rótulo junto ao MAPA – Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.

Em 2008, celebrou TAC perante a Promotoria de Defesa do Consumidor do Ministério Público do Estado de SP, tornando mais ostensiva a informação ao consumidor acerca da natureza de refrigerante, mas, mesmo assim, recebeu uma intimação do MAPA exigindo, em curto prazo, a completa alteração da rotulagem e da própria marca H2OH!.

A empresa alegou que desde o início o produto foi apresentado ao mercado como refrigerante de baixa caloria e sempre foi exposto ao consumidor entre os refrigerantes.

Ao julgar o caso, o relator desembargador Federal Nery Júnior destacou que "salta aos olhos" a fragilidade dos argumentos da nota técnica apresentada pela União, no sentido de que a marca remeteria à formula da água, confundindo o consumidor.

"Ora, o cidadão com instrução suficiente para conhecer a fórmula química da água é capaz também de ler no rótulo a indicação de que se trata de refrigerante, bem como de identificar, pela coloração, aroma e sabor, que não se trata de água mineral."

Para ele, causa estranheza que, depois de autorizar uso da marca, o MAPA tenha mudado de posição sem que houvesse qualquer fato novo a lhe motivar. Ele asseverou, ainda, que ocorreu o contrário, "o tempo tratou de consolidar a marca no mercado como um refrigerante, não como água mineral".

Ao concluir, manteve a sentença de 1º grau, rejeitando o pedido da União, como respeito aos princípios da boa-fé objetiva e da segurança jurídica.
Processo: 0024631-41.2008.4.03.6100

Cai receita global da General Mills

Lucro da dona de marcas como Kitano, Yoki e Häagen-Dazs fica estável, demonstra comunicado da empresa

A General Mills, dona de marcas como Kitano, Yoki, Häagen-Dazs e Nature Valley, reportou um lucro líquido de US$ 404,7 milhões no primeiro trimestre fiscal, encerrado em 27 de agosto. O resultado ficou 1,1% abaixo do lucro reportado no mesmo intervalo do ano fiscal anterior. "Nossa prioridade número um no ano fiscal é o fortalecimento da nossa receita", afirmou em comunicado Jeff Harmening, presidente da General Mills. "Nossas vendas líquidas no primeiro trimestre vieram em linha com nossas expectativas, e nosso foco de crescimento global impulsionou uma melhora importante nas vendas. Prevemos um começo de ano fiscal lento e esperamos uma melhora sequencial na rentabilidade nos próximos trimestres", afirmou o executivo.

A receita líquida global teve queda de 3,5% no trimestre fiscal, para US$ 3,77 bilhões. Os custos com vendas recuaram 1,3%, para US$ 2,46 bilhões. Na América do Norte, as vendas tiveram retração de 4,6%, para US$ 2,44 bilhões. Na Europa e Austrália, ao contrário, as vendas aumentaram 2,8%, para US$ 491,9 milhões.

Na divisão que engloba Ásia e América Latina, as vendas encolheram 8%, para US$ 392 milhões. A companhia informou em seu relatório de resultados que a queda deveu-se à mudança de cronograma no calendário de relatórios no ano fiscal passado – que gerou dados mais fortes na base de comparação – e aos desafios relacionados à implementação de um sistema de relatórios no Brasil. As vendas em volume também caíram 8%. O lucro operacional na região diminuiu para US$ 16 milhões, ante US$ 22 milhões no ano anterior, refletindo vendas menores e perdas com inflação e câmbio.

As despesas de vendas, gerais e administrativas encolheram 1,3%, para US$ 679,1 milhões. As despesas com reestruturação, baixa contábil e outras despesas caíram 91,2%, para US$ 5,2 milhões. Como resultado, o lucro operacional chegou a US$ 625,8 milhões, com queda de 3,1% na comparação anual.

Para o ano, a companhia mantém a meta de obter uma queda de 1% a 2% nas vendas em volume, um lucro operacional em moeda constante estável ou com alta de até 1%, e aumento de 1% a 2% no lucro por ação, em moeda constante.

Fonte: Valor Econômico

Livre de glúten, tapioca ganha o consumidor e expande mercado da mandioca

Em poucos anos, goma de mandioca típica do Nordeste se adaptou para cair no gosto e nos hábitos de consumo dos moradores do Sul e Sudeste

Por: Gazeta do Povo -Marcos Tosi

Publicado em 21/09/2017 às 23:15h.

De um produto típico do Norte e Nordeste, que até 2014 sequer aparecia no ranking dos principais usos da mandioca, a tapioca caiu no gosto do consumidor e ganha rapidamente espaço nos quiosques, restaurantes e lares de todas as regiões do país.

Hoje a goma de mandioca, ou polvilho doce umedecido, matéria-prima da massa de tapioca, já responde sozinha por 60 mil toneladas anuais de fécula (9,4% do total), podendo chegar em breve a metade do volume destinado ao principal segmento, que é o de pães, massas e biscoitos (22,7% de participação).

“A tapioca tem um apelo internacional: é livre de açúcar e de gordura, não tem glúten nem transgênico. É uma grande oportunidade para o setor da mandioca”, diz Ivo Pierin Júnior, produtor rural e dono de fecularia em Paranavaí, principal polo mandioqueiro do país.

Antes de conquistar o Sul e o Sudeste, a massa de tapioca precisou de algumas adaptações e ganhos tecnológicos. O controle microbiológico de fungos e bactérias eliminou o cheiro de azedo, decorrente do processo de fermentação da fécula umedecida.

“Os consumidores reclamavam que abriam o pacote e, três ou quatro dias depois, a massa já embolorava. Hoje, com um rígido controle biológico, a massa fica na embalagem sem necessidade de refrigeração e dura até dois meses na geladeira, depois de aberta”, assegura Antonio Fadel, dono da Casa Mani, em Tarabaí, a 588 km de São Paulo. A indústria de Fadel produz 400 toneladas de massa de tapioca por mês, a maior parte para o Sul e o Sudeste, mas também exporta para países como Estados Unidos, Japão e Coreia do Sul.

Na avaliação do empresário paulista, um marco do marketing da tapioca foi a preparação do produto ao vivo no programa de TV de Ana Maria Braga. “Foi há uns quatros. Ela recebeu um chef de cozinha que ensinou a preparar e falou dos benefícios. Aquilo deu um impulso violento, fez explodir o interesse do consumidor”, diz Fadel.

A aposta atual do empresário é motivar as pessoas a fazer tapioca em sanduicheira. “Temos feito demonstrações nos supermercados. É prático, não precisa peneirar e não suja o fogão”, recomenda.
Nicho que se expande

A expansão da tapioca foi mesmo acelerada. Levantamento da rede Super Muffato para o Agronegócio da Gazeta do Povo mostra que, de 2015 para 2016, o faturamento com vendas de tapioca cresceu 336%, em 50 lojas do grupo no Paraná e interior de São Paulo. Neste ano, até agosto, as vendas aumentaram mais 30%.

Há três anos, percebendo o crescimento acelerado da demanda, o setor produtivo pediu ao Centro de Estudos Avançados de Economia Aplicada (CEPEA) que investigasse o volume de fécula destinado à produção da goma de mandioca.

Na primeira pesquisa, em 2015, o CEPEA constatou que a goma já consumia 8,3% da oferta de fécula no país; em 2016, avançou mais 11% no mercado e chegou a uma participação de 9,4% das vendas das fecularias. “É o segmento que mais tem crescido nos últimos anos. É um movimento muito recente mesmo, um nicho que se expande rapidamente”, revela o economista Fábio Isaías Felipe, pesquisador do CEPEA.
Pão de queijo, outro aliado

Apesar do surpreendente crescimento, a tapioca não é o único grande aliado gastronômico dos mandiocultores. Apreciado há mais tempo, o pão de queijo não fica para trás na contribuição para aquecer a demanda. No final deste ano, a pesquisa do CEPEA vai desagregar pela primeira vez o segmento de massas, biscoitos e panificação para saber qual a participação de cada item. “Sem sombra de dúvidas, mais de 60% desse segmento é pão de queijo. Diferente de outros produtos, não tem como substituir na receita, só dá para fazer pão de queijo com fécula”, observa o pesquisador Fábio Felipe.

A demanda firme e consistente para produção de tapioca e pão de queijo é um alento para a mandiocultura, que tradicionalmente vive de altos e baixos. Em 2012 e 2013, devido à seca no Nordeste, a cadeia produtiva se expandiu no Paraná (2º estado produtor), os agricultores se capitalizaram e investiram bastante. Não deu outra: houve supersafra em 2015, os preços mal cobriram metade do custo de produção e o prejuízo se espalhou, fazendo muita gente migrar para outra cultura.

Ainda como resultado daquele ano ruim, e devido a problemas climáticos, a oferta de mandioca é baixa atualmente, e os produtores estão sendo bem remunerados. Na semana passada o mercado pagava, em média, R$ 518,39 por tonelada de raiz, contra um custo de produção de R$ 306,42 (Deral-PR, mês de agosto). Ou seja, um retorno de R$ 211 por tonelada.

Principal parque industrial de transformação da mandioca, em 2016 o Paraná produziu 68% das 616 mil toneladas de fécula de mandioca comercializadas no país, seguido por Mato Grosso do Sul (23,6%), São Paulo (8%) e Santa Catarina (0,3%). O faturamento da indústria brasileira em 2016 foi de R$ 1,31 bilhão, 35% a mais do que em 2015 – segundo dados do CEPEA.