Nestlé compra Blue Bottle, de café de alta qualidade

LONDRES/LOS ANGELES – A Nestlé comprou uma participação majoritária da norte-americana Blue Bottle Coffee, marcando um primeiro passo do líder de café embalado no mundo hipster de bares especializados que servem café de alta qualidade, de origem única e processado a frio.

A companhia produtora do Nescafé e cápsulas Nespresso anunciou a compra de uma participação de 68 por cento da Blue Bottle nesta quinta-feira, sem revelar os termos financeiros. O preço ficou em torno de 425 milhões de dólares, segundo uma fonte familiarizada com o assunto.

Como a compra da semana passada de empresa de alimentos vegetarianos Sweet Earth, o acordo busca aproximar a maior fabricante de alimentos embalados do mundo ao tipo de consumidores exigentes que estão se afastando de suas marcas de mercado de massa, como o café Nescafé.

Este é o quarto acordo da empresa em 2017 feito pelo novo presidente-executivo, Mark Schneider, um executivo trazido no ano passado para agitar a empresa suíça conservadora que não atigiu suas metas de vendas por quatro anos consecutivos.

A Nestlé e seus pares multinacionais estão lutando contra os mercados emergentes mais lentos, a concorrência de novas marcas e a migração dos consumidores para alimentos menos processados.

A compra da Nestlé ocorre em meio à consolidação no chamado setor de café de terceira onda nos Estados Unidos. Este mercado atende principalmente a clientes jovens e urbanos que cresceram no Starbucks, mas progrediram para bebidas mais exóticas influenciados pelas máquinas de café expresso ou não tradicionais de baristas especializados.

(Por Martinne Geller e Lisa Baertlein)

Reuters

Produtores dizem perder R$ 0,10 em cada litro de leite

Mineiros têm medo de que falte produto no ano que vem, caso a situação continue

Queila Ariadne

O consumo caiu, a importação subiu e os estoques de leite ficaram maiores nas prateleiras dos supermercados. Para o consumidor a notícia é boa, pois quanto maior é a oferta, mais barato ele pagará. Já para o produtor, que está vendendo o litro a R$ 1,10, em média, mas está gastando R$ 1,20 para produzir, o momento é tão delicado que nessa quinta-feira (14) o setor organizou uma reunião emergencial na sede da Federação da Agricultura e Pecuária (Faemg).

“Entre as medidas, decidimos conscientizar o produtor a reduzir o volume de produção. Caso contrário, o preço continuará em queda, não haverá como investir. Se isso acontecer, no ano que vem o risco é de faltar leite”, afirma o presidente da Comissão Técnica de Pecuária de Leite da Faemg, Eduardo de Carvalho Pena.

Segundo ele, a medida é importante, mas não pode ser tomada isoladamente. É preciso uma intervenção do governo federal. “Não basta diminuir a produção. O ideal é limitar, por meio de cotas, a quantidade de leite que pode entrar no Brasil”, destaca.

A Faemg já está em contato com os ministérios da Agricultura e do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior para solicitar proteção para o mercado. “O Uruguai está exportando muito leite para o Brasil. Só em agosto, junto com a Argentina, foram cerca de 7 milhões de litros. Não queremos que a importação seja proibida, mas o governo precisa limitar em no máximo 4 milhões de litros por mês”, destaca.

De acordo com Pena, além dos impactos na renda do produtor, há sério risco de demissões. “O produtor está tendo, em média, um prejuízo de R$ 0,10 por litro. Se o governo não fizer nada, vai ficar difícil manter empregos”, avalia. De acordo com a Faemg, só em Minas Gerais a pecuária gera 1 milhão de empregos diretos.

Considerando que o Estado produz cerca de 9 bilhões de litros de leite por ano, o prejuízo será de, no mínimo, R$ 90 milhões. “Isso se a gente considerar a perda de R$ 0,10. Mas, em alguns casos, há produtor tendo prejuízo de R$ 0,20 por litro”, calcula Pena.

Outra possibilidade seria o governo comprar leite em pó para estocar. A medida reduziria estoques e regularia preços. “O sindicato de produtores do Rio Grande do Sul chegou a apresentar essa proposta, mas o governo recusou, pois não tem dinheiro”, destaca.

No varejo. Enquanto isso, nas prateleiras dos supermercados de Belo Horizonte, os preços estão caindo. De acordo com a coordenadora de pesquisas do Instituto de Pesquisas Econômicas, Administrativas e Contábeis (Ipead/UFMG), Thaise Martins, na média mensal encerrada na primeira semana de agosto o preço médio era de R$ 3,17. Na média mensal da primeira semana de setembro, já tinha caído para R$ 3,04. “Caiu 4%. Essa redução certamente vai ajudar a conter a inflação, que tem subido principalmente por conta da gasolina. Vai atenuar, mas não vai impedir a alta de custos”, avalia Thaise.

Estrutura. Para o presidente da Comissão Nacional de Pecuária de Leite da CNA, Rodrigo Alvim, é preciso mudanças na logística, no melhoramento genético do rebanho e na adequação da oferta.

Cadeia do leite

Produção em Minas
9 bilhões de litros ao ano

Empregos diretos
1 milhão

Importação
Só em agosto, entraram cerca de 7 milhões de litros de leite no Brasil

Preço para o produtor
Desde janeiro, caiu de R$ 1,40 para R$ 1,10

Preço para o consumidor
Em relação a agosto, caiu de R$ 3,17 para R$ 3,04

Projeto vai ajudar empresas a adequarem embalagens para conquistar mercado internacional

Não se pode julgar um produto pela embalagem, certo? Na prática não é bem assim. Consumidores estão cada vez mais exigentes quanto ao design e às funcionalidades das embalagens. A qualidade e a adequação têm impactos na cadeia de produção e exportação muito antes de chegar ao consumidor final. Pensando nisso, a Rede Brasileira de Centros Internacionais de Negócios (Rede CIN), coordenada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), e o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI) desenvolveram um projeto para ajudar pequenas e médias empresas brasileiras a fazer da embalagem uma vantagem para abrir novos mercados no exterior. 

Para isso, o piloto selecionará 12 empresas dos setores de alimentos, bebidas, cosméticos e confecção de Goiás, Minas Gerais, Paraná, Rio de Janeiro e Santa Catarina com bom potencial de exportação. Elas receberão atendimento coordenado entre os CINs, instalados nas federações estaduais de indústrias, e o SENAI. A Rede CIN entrará com a inteligência comercial e o apoio à promoção de negócios e o SENAI com a execução técnica da adequação das embalagens. Assim, o projeto compreenderá prospecção de mercados externos, análise das empresas selecionadas, plano de adequação de embalagens com foco no mercado alvo, implementação das mudanças na embalagem, apoio especializado para negociação com compradores até a exportação efetiva. 

Uma pesquisa da multinacional MeadWestvaco Corporation (MWV), de 2015, mostrou que 37% das pessoas entrevistadas em todo o mundo afirmaram ter comprado um novo produto motivados pela funcionalidade da embalagem. Na mesma enquete, 37% relataram ter testado um novo produto porque a embalagem chamou a atenção. 

Para o setor de cosméticos, a meta é preparar as empresas para atender às exigências da Colômbia e de Dubai, mercados receptivos ao cosmético brasileiro. Já o setor de alimentos deve focar em ampliar o acesso de produtos do Brasil ao público do Chile. Os países foram selecionados com base em ações prévias da Rede CIN na identificação de oportunidades para a indústria brasileira nos países vizinhos. Presente nas federações de indústria dos 26 estados e do Distrito Federal, a Rede CIN conta com especialistas de comércio exterior que desenvolvem soluções encadeadas e complementares para os diversos níveis de maturidade das empresas brasileiras.

Com a expertise dos Institutos SENAI de Tecnologia, que compõem uma rede de 39 centros em operação no Brasil inteiro e outros 18 em fase de planejamento e implementação, as empresas receberão o suporte necessário em registro de marcas, design, tendências para o setor além de diagnóstico técnico para adequação da embalagem – do material ao rótulo. 

BENEFÍCIOS  – Na prática, a atuação conjunta da Rede CIN e SENAI permite uma oferta integrada e complementar para as empresas atendidas pelo Sistema Indústria. "Estamos permitindo que a inteligência de mercado, já consolidada pela Rede CIN, multiplique os atendimentos para o Sistema Indústria. Quem mais ganha com este alinhamento é a empresa, que receberá atendimento completo para se internacionalizar", afirma o diretor de Desenvolvimento Industrial da CNI, Carlos Abijaodi.  

"O SENAI tem se consolidado como um dos principais parceiros da indústria para ampliar a sua competitividade nacional e internacionalmente. Para isso, reúnimos o conhecimento técnico para ajudar as empresas a solucionar desafios de inovação, tecnológia e design para ampliar a capacidade de atuar no exterior", afirma Rafael Lucchesi, diretor-geral do SENAI.  

Lucas Baldissera, especialista em gestão e design de embalagem e consultor do projeto, explica que muitas vezes os benefícios vão além da relação com o consumidor. "Conseguimos substituir materiais poluentes por materiais recicláveis, por exemplo. Além disso, o desenho da embalagem é fundamental na hora de pensar na logística e no transporte. Com a embalagem certa, os bens não quebram, não há prejuízo com a devolução ou danos aos produtos", explica.

Por Ariadne Sakkis 
Da Agência CNI de Notícias 

Como identificar o que é moda ou tendência no mercado de alimentação

Nos últimos anos, os consumidores foram bombardeados com uma onda de novidades gastronômicas – muitas já passaram e outras vieram para ficar
Por Mariana Missiaggia 13 de Setembro de 2017 às 13:00

| Repórter mserrain@dcomercio.com.br

O bolinho virou cupcake. O brigadeiro agora é gourmet. O pão torrado ascendeu para crouton.

Nos últimos anos, pratos populares passaram por uma verdadeira reciclagem para atrair os consumidores ao concorrido mercado de alimentação.

Tapioca, açaí, pudim, churros, orgânicos, coxinha, bolos da vovó estão entre as comidas da moda.

Tudo isso é monitorado de perto por Simone Galante, fundadora da Galunion, consultoria especializada em foodservice. De acordo com Simone, a multiplicação de pequenos negócios com apelo gourmet se explica pelo baixo investimento que a maioria  demanda.

Mas muitos fracassam antes mesmo de começarem a dar retorno. "A moda causa isso: empreendedores replicando a mesma ideia, nos mesmos espaços, para o mesmo público".

MODA X TENDÊNCIA

Simone diz que uma tendência chega aos poucos, como reflexo da mudança de um hábito do consumidor e, por isso, tem mais chance de se permanecer.

Já a moda surge repentinamente até atingir um pico de superoferta causando uma sensação de fastio nos consumidores.

Maria Brigadeiro – Há dez anos, a jornalista Juliana Motter transformou o brigadeiro em um negócio da moda. Ela foi uma das primeiras a apostar no doce ao abrir uma loja monotemática como sua principal fonte de renda.

Em poucos meses, a concorrência estourou. Cada marca com sua receita particular, para dar uma nova versão ao velho brigadeiro, com ingredientes importados e outros inusitados, como manjericão e queijo.

Juliana optou por aliar o clássico ao que havia de mais sofisticado em chocolates -ou, cacau, como ela prefere dizer.  Com o tempo a produção artesanal cresceu e a concorrência também.

Para oferecer um sabor exclusivo, Juliana deixou de lado o chocolate francês Valrhona como ingrediente principal. Começou a cultivar sua própria amêndoa do cacau, em uma fazenda na Bahia e montou uma fábrica de chocolate artesanal nos fundos do ateliê para abastecer exclusivamente a brigaderia.

Para Simone, a evolução da Maria Brigadeiro é um exemplo de tendência de mercado bem consolidada. O brigadeiro está entre os doces preferidos do brasileiro e a empresária conseguiu transformá-lo em algo autoral e de referência, que se sobrepôs à moda.  

REPOSICIONAMENTO

Paletas – A moda passou, o frio chegou e muitos negócios micaram. Boa parte de quem investiu na abertura de uma paleteria, em 2014, não foi bem-sucedido.

A Los Paleteros, primeira franquia do segmento, sobreviveu ao tempo, mas precisou se reformular. Das cem lojas abertas no auge do negócio, 47 permanecem abertas.

Uma das inovações foi investir em miniquiosques, que exigem investimento menor e são mais versáteis. A marca também passou a vender paletas no varejo (em supermercados, bancas de jornais e restaurantes) e possui cerca de 500 freezers espalhados pelo país.

Outra estratégia foi a criação da Sormetier, um novo modelo de sorveteria multimarcas, que tem como proposta vender a melhor paleta, o melhor gelato, o melhor sorvete de massa, o melhor picolé, o melhor sorvete saudável e por aí vai.

De acordo com Gean Chu, sócio-fundador da Los Paleteros, a estratégia faz parte do reposicionamento da marca, que investiu R$ 3 milhões na nova linha.

“O mercado (de paletas) saturou e sentimos isso fortemente em 2015. Por isso, deixamos de ser uma empresa monoproduto para explorar outros nichos”.

Os preços também foram reduzidos e agora variam de R$ 6,50 a R$ 9,90. Nas lojas tradicionais, que trabalham apenas com paletas, também ocorrem promoções diárias a R$ 5 – antes, os sorvetes eram vendidos por R$ 12 em média.

NOVAS TENDÊNCIAS

Assim como ocorre com algumas receitas, os ingredientes também passam pelo fenômeno moda x tendência de tempos em tempos. Batata doce, tapioca, frutas vermelhas, ovo e outros itens já tiveram seu momento de glória. Simone aponta o abacate como o queridinho do momento.

Visto inicialmente como uma fruta utilizada em preparos doces, o abacate está invadindo uma série de receitas, e até mesmo redes de fast food, como o McDonald´s.  

O que vem por aí:

O pokê é a principal aposta da consultora para a próxima temporada. A comida típica do Havaí já está fazendo o maior sucesso em Nova York e tem tudo para virar brilhar no próximo verão brasileiro.

Alguns endereços da cidade de São Paulo já oferecem o prato que mistura arroz e cubos de peixe cru com frutas e legumes. Será que vai ser moda ou é uma tendência?

Brahma distribuirá cerveja de graça nesta quinta-feira (14/9)

Ação, chamada de “Dia de Responsa”, dá direito a uma latinha de Brahma 0,0% álcool por pessoa

Laura Quariguazy

13/09/2017 18:39, atualizado em 13/09/2017 21:25

Nesta quinta (14/9), a Ambev vai distribuir latas de Brahma 0,0% em vários pontos de Brasília. A ação faz parte do “Dia de Responsa”, mobilização da cervejaria em prol do consumo inteligente de bebidas.

Cinco bares participam da promoção: Pôr do Sol (408 Norte), Vale da Lua (409 Norte), Buteko 101 (Sudoeste), Choparia Sudoeste e Fausto & Manoel (Sudoeste).

Para ter acesso ao brinde, é necessário acessar o aplicativo “Pedida de Hoje”, disponível para Android e iOS, e fazer a solicitação do voucher. A promoção estará identificada no app como “Dia de Responsa – Ganhe 01 Brahma 0,0% por um consumo consciente e inteligente”.

Coca-Cola sabor café é lançada no Japão

Essa é possivelmente uma das notícias mais importantes que já escrevi. O Japão (sempre o Japão, obrigado Japão!) teve a maravilhosa ideia de juntar os dois melhores elixires que os deuses nos presentearam na terra: Coca-Cola e Café.

No Japão, a Coca acaba de lançar uma nova edição e, além dela conter cafeína, tem 50% menos calorias! De acordo com o Shin-Shounin (via Kotaku), a Coca-Cola Coffee Plus (é quase um nome de iPhone) é uma Coca sabor café que será vendida exclusivamente no tamanho de 190ml e contém 34mg de cafeína (e 42 calorias).

Para efeitos de comparação, uma xícara de café contém (se você não fizer um cháfé aguado) aproximadamente 80mg de cafeína. Veja as fotos da lata do produto:

A resenha do produto no Shin-Shouhin diz que a bebida tem aroma incomum, não tem cheiro de café, nem de Coca, é uma fusão mágica. No quesito sabor inicialmente parece uma bebida de cola normal, mas em alguns instantes o retrogosto chega e com ele o café, uma sensação única e harmônica.

Não há previsão para a chegada no ocidente.

Via Jovem Nerd

Nestlé adquire empresa de alimentos vegetarianos

Em nota, multinacional informa que negócio reforça liderança em refeições e lanches

Por Redação Globo Rural

A Nestlé anunciou, nesta quarta-feira (13/9) a compra da Sweet Earth, empresa especializada em alimentos vegetarianos com sede na Califórnia, Estados Unidos. A aquisição garante à multinacional a entrada em um mercado que “atualmente crescimento de dois dígitos com a expectativa de se tornar um mercado de US $ 5 bilhões até 2020”.

Em nota, a Nestlé destaca que o portfólio da Sweet Earth reforça a posição da companhia em segmentos de lanches e refeições. Os produtos são vendidos em mais de 10 mil pontos de venda, como lojas de produtos naturais e redes de varejo.

"Nos Estados Unidos estamos passando por uma mudança de hábitos alimentares do consumidor para as proteínas vegetais. Em torno de 50% dos consumidores buscam incluir em suas dietas alimentares mais produtos vegetais e 40% estão abertos a reduzir o consumo tradicional de carne", afirma Paul Grimwood, presidente da Nestlé USA, no comunicado.

Mestre Cervejeiro lança cerveja Amarillo Weisse para celebrar a Oktoberfest

13 de Setembro de 2017

Para celebrar a Oktoberfest, a rede de lojas Mestre-Cervejeiro.com, lançará  no dia 30 de setembro o a sua quinta cerveja própria, chamada de Mestre-Cervejeiro.com Amarillo Weisse. A novidade será uma Cerveja de Trigo feita base nas receitas tradicionais alemãs e temperada com o lúpulo americano Amarillo, o que entregará sabores cítricos a cerveja – unindo assim a tradição da escola cervejeira alemã, com a inovação da escola americana. 

A Amarillo Weisse terá 5,6% de teor alcoólico e estará disponível em garrafas de 500 ml. Além dos aromas típicos de uma Cerveja de Trigo, que remetem a frutados como banana e de especiarias como cravo, a cerveja conta com os sabores cítricos do lúpulo Amarillo. Na boca, ela é equilibrada e com baixo-médio corpo. Visualmente, ela é amarelada com uma espuma bem formada. A novidade é ideal para ser consumida entre 4°C a 6°C, em copo Weizen. Será vendida tanto em garrafa como em chope. Também serão lançados produtos do rótulo, como camiseta, boné e copo.

Além dessa novidade, o Mestre-Cervejeiro.com trará, ainda, em sua campanha de Oktoberfest, entre os dias 30 de setembro de 22 de outubro, condições especiais em diversos rótulos de outras cervejarias parceiras da rede, como a Bierbaum, a Imigração e a Roleta Russa.

Deflação deve afetar o faturamento do setor de alimentos

Com recuo nos preços de produtos básicos, a Abras mantém projeção de crescimento em 1,5% no País
Ana Amélia Hamdan
A queda nos preços de alimentos leva a Abras a rever projeção para 2017/Alisson J. Silva

Uma revisão para o alto do crescimento do setor supermercadista para este ano – de 1,5% para 1,8% – ficou comprometida pela deflação acentuada de alguns alimentos. A informação é do presidente da Associação Brasileira de Supermercados (Abras), João Sanzovo Neto, que abriu ontem a 51ª Convenção Abras, em Atibaia (SP). De acordo com levantamento apresentado no encontro, o valor do chamado PF caseiro, que é o prato feito com arroz, feijão, carne e batata, preparado em casa com produtos comprados em supermercados, teve a maior queda no acumulado de 12 meses desde 2001, com redução de 7%. Assim, mesmo que ocorra aumento nas vendas, pode ser que não seja registrado crescimento no faturamento.

De acordo com o presidente da Abras, fatores macroeconômicos como queda nos juros, inflação sob controle e melhorias nos índices do emprego chegaram a fazer com que a área econômica da associação ampliasse a projeção de aumento do faturamento do setor em 2017 para 1,8%. Mas, com cautela, devido à queda acentuada nos preços, o índice de incremento deste ano em relação a 2016 foi mantido em 1,5%, sendo que pode nem chegar a este percentual.

O dado que indica queda acentuada nos preços consta do levantamento Gfk-Abrasmercado realizado pela empresa de pesquisa de comportamento de consumo Gfk em parceria com a Abras. O levantamento apontou queda, nos últimos meses, de 21,5% no feijão, de 16,2% no arroz, de 22,7% na batata e também em quase todos os tipos de carne. Só este ano, o PF ficou, em média, 18% mais barato.

Diretor executivo da Gfk, Marco Aurélio Lima ressalta que os supermercados vivenciam o efeito gangorra: em 2016 houve uma alta muito intensa dos preços e agora há queda acentuada. A projeção é de que, até o final do ano, os preços da cesta básica fiquem estáveis. Mas, segundo Lima, alguns produtos que estão com valores muito baixos, como óleo de soja e leite, podem ter uma elevação a partir de agora.

O faturamento do setor chegou a R$ 338,7 bilhões no País em 2016. Este ano, no acumulado até julho, as vendas apresentaram crescimento de 0,73%, na comparação com o mesmo período do ano anterior (acumulado de janeiro a julho de 2016).
Em Minas, o setor deve fechar o ano com aumento de 1,7% no faturamento, chegando a R$ 34,59 bilhões, segundo projeção da Associação Mineira de Supermercados (Amis).

Perspectivas – A mesma pesquisa aponta perspectivas positivas dos empresários do autosserviço. Quando perguntados sobre as expectativas para os próximos seis meses, considerando as condições econômica e de negócios no País e no mundo, o Índice de Confiança do Supermercadista registrou 64 pontos em agosto, indicando otimismo. Em julho, o indicador era de 46 pontos, mostrando pessimismo. A perspectiva é de que o otimismo continue aumentando, impulsionando investimentos no varejo.

Os fatores apontados para tal resultado também são os da conjuntura econômica. Mas Sanzovo ressalta que a elevação do faturamento dos supermercados está atrelada à retomada sustentável nos níveis de emprego, o que aumenta a renda das famílias e, consequentemente, impulsiona o consumo.

Ainda de acordo com o estudo, os consumidores estão mudando de comportamento e ficando cada vez mais exigentes. Uma das preocupações de quem vai às compras é em relação ao impacto ambiental.

Jordans desembarca no Brasil com granola premium

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Está sendo lançada no mercado brasileiro a linha de granola Jordans, a mais consumida do Reino Unido. Com proposta premium, a marca que pertence ao grupo Associated British Foods (ABF) chegará ao país em cinco sabores: red fruits (maçã, framboesa e morango), berry fruits (mirtilo, cassis, cranberry), tropical (papaya, abacaxi, coco e banana), nuts (amêndoa, avelã e castanha do Pará) e fruits & nuts (frutas secas, avelã e noz pecã). O preço sugerido da embalagem de 400g será de R$ 17,50. Nos primeiros meses de operação os produtos serão comercializados nas redes Carrefour em todo o país, nas lojas Pão de Açúcar no estado de São Paulo e pelo Zaffari no Rio Grande do Sul.

Utilizando unicamente produtos naturais – a base das granolas Jordans são aveia e mel – a marca traz como diferencial as castanhas e frutas da melhor procedência, sendo as últimas liofilizadas, o que mantém seus nutrientes, a cor e o sabor sem o uso de conservantes. Os produtos Jordans apresentaram 15% a mais de frutas em relação às demais marcas encontradas na categoria.

A linha de granolas Jordans chega para trazer um upgrade na categoria e apostar na mudança de hábitos de consumo, tornando o café da manhã brasileiro mais saudável e nutritivo além de incentivar o consumo de granola em diferentes momentos do dia.

A história começa com.…rock n´ roll. No final da década de 1960, dois irmãos ingleses, Bill e David, integrantes da 4º geração da família Jordan, partem para a América em uma turnê de uma banda de rock e blues. Na ensolarada Califórnia, Bill conhece as maravilhas de um preparo a base de aveia: a granola. De volta à terra natal, os dois estabelecem a Jordans em 1972 em um histórico moinho da família Mill na cidade de Biggleswade, onde fica até hoje a sede da Jordans na Inglaterra.

Comprometida com a origem dos ingredientes de sua granola, a marca se associou a 42 agricultores parceiros que se comprometeram a dedicar 10% de suas terras para o desenvolvimento da fauna e flora, preservando a qualidade do solo.

Marca líder de granolas no Reino Unido, está em processo de expansão internacional já presente em cinco países e no Brasil desde 2017, a Jordans pertence ao grupo ABF – Associated British Foods, que opera nacionalmente as marcas Fleischmann, Blue Dragon, Twinnings e Ovomaltine. Jordans é referência de alimentos saudáveis e naturais.