Brasileiros tomariam menos refrigerante se fosse mais caro

Pesquisa do Datafolha mostra que preço influenciaria consumo menor de mais de 7 entre 10 brasileiros

Por Guilherme Dearo

9 set 2017, 12h12 – Publicado em 9 set 2017, 12h11

São Paulo – Se o preço do refrigerante aumentasse, o brasileiro reduziria o seu consumo.

A descoberta é de uma pesquisa inédita feita pelo Datafolha, a pedido da ONG ACT Promoção da Saúde. Os resultados foram divulgados pela Folha de S.Paulo.

Alguns especialistas defendem o aumento nos impostos de refrigerantes e outras bebidas industrializadas como forma de incentivar a diminuição do consumo e, assim, combater as crescentes taxas de obesidade e sobrepeso.

Questionados como reagiriam caso os impostos dessas bebidas aumentassem e, por consequência, o preço final, 74% dos consumidores responderam que diminuiriam o consumo.

Desses 74%, 51% diminuiriam muito e 23% diminuiriam um pouco. Já 15% não mudaria seus hábitos, mesmo com o aumento de preço. 8% dos consumidores disseram não comprar refrigerante e bebidas açucaradas.

3% dos entrevistados, por outro lado, responderam que tomariam mais refrigerante caso o preço aumentasse. Tal resposta peculiar não foi explicada na pesquisa.

O Datafolha ouviu 2.070 pessoas acima de 16 anos, em 129 cidades. A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos.

A pesquisa ajuda a colher dados para um debate sobre medidas no mercado para incentivar hábitos de consumo mais saudáveis, melhorando a saúde da população.
Embalagens e publicidade

O governo debate atualmente, por exemplo, novas regras em embalagens e rótulos que poderiam indicar alimentos com altas taxas de açúcar, sódio e calorias, por exemplo.

Sobre concordar ou não com advertências claras em embalagens e rótulos para indicar a presença excessiva ou não dessas substâncias, 83% concordam totalmente, enquanto 9% discordam totalmente.

Outra pergunta da pesquisa foi sobre a publicidade infantil. “Você é a favor ou contra as propagandas de refrigerante, salgadinho, bebidas açucaradas e macarrão instantâneo dirigidas para crianças?”.

52% dos brasileiros são contra essas propagandas. Já 11% se dizem totalmente favoráveis.

Cidade Imperial investe R$ 244 milhões em nova fábrica em Petrópolis

A Cervejaria Cidade Imperial Petrópolis, que produz cervejas com a marca Cidade Imperial, anuncia o investimento de R$ 244 milhões para a instalação de sua segunda fábrica, que ficará em Petrópolis, RJ.

Segundo a companhia, a unidade está em fase pré-operacional e deve começar a produzir ainda em 2017. A unidade, instalada em uma área de 14 mil metros quadrados, terá capacidade para produzir 450 mil hectolitros de cerveja por ano.

Outro detalhe do investimento é que a companhia irá financiar a fábrica com um crédito liberado de R$ 166,3 milhões pelo Programa de Atração de Investimentos Estruturantes do Rio de Janeiro (RioInvest).

Fonte: Giro News

Chopp Brahma Express chega a Mogi

A loja Chopp Brahma Express chegou no Alto Tietê para ficar. Estrategicamente localizada em Mogi das Cruzes, a unidade da rede de franquias Ambev atende toda a região, oferecendo um novo conceito de beber chopp na sua residência

A loja Chopp Brahma Express chegou no Alto Tietê para ficar. Estrategicamente localizada em Mogi das Cruzes, a unidade da rede de franquias Ambev atende toda a região, oferecendo um novo conceito de beber chopp na sua residência. De acordo com o proprietário, são bebidas e equipamentos sofisticados, entregues e instalados cuidadosamente na casa do cliente por funcionários treinados pela Real Academia do Chopp.

Inaugurada no mês de maio, a unidade faz parte de uma rede de franquias que já existe há mais de 10 anos no Estado, disponibilizando chopps não pasteurizados, ou seja, com a melhor qualidade do mercado para residências, eventos de grande porte e buffets. "Atualmente tenho quatro franquias distribuídas em São Paulo, Guarulhos e agora em Mogi. Para os bons apreciadores de cerveja, a rede possui todas as marcas da linha Ambev, como Quilmes, Patagônia, Corona, Norteña e outras, além claro, dos nossos chopps Brahma e Brahma Black, Antarctica, Stella Artois e Colorado", detalhou o proprietário Fernando Cordeiro.

Para deixar qualquer festa em grande estilo, o espaço tem opções de barris de 10, 30 e 50 litros, com preços a partir de R$ 134, além das choppeiras modernas, copos e balcões personalizados. "São choppeiras novas e que fazem a diferença no paladar dos nossos clientes, deixando a bebida mais cremosa", salientou.

E a novidade para quem deseja deixar a festa melhor ainda, é que a rede conta com um suporte de profissionais capacitados e qualificados, com anos de experiência no ramo de bebidas e franquias, todos sempre preparados para servir os seus convidados. Vale lembrar que, de acordo com o proprietário, é importante não esquecer de fazer a reserva com um dia de antecedência para a bebida e o uso do equipamento.

"O mais legal é que o cliente pode comprar o nosso chopp via e-commerce pelo nosso site ou pelo telefone, sem precisar sair de casa", destaca o empresário. 

Para mais informações basta acessar o site www.choppbrahmaexpress.com.br, ou o e-mail lojamogidascruzes@choppbrahmaexpress.com.br. O contato também pode ser feito pelo telefone 4722-4287. O espaço está localizado na avenida Fernando Costa, 195, loja 10, no centro de Mogi. O atendimento é realizado de segunda-feira a sábado, das 9h30 às 17h30.

Happy hour

Para quem tiver o interesse em conhecer pessoalmente a loja Chopp Brahma Express, o espaço está oferecendo happy hour todas as quintas e sextas-feiras, das 18 às 22 horas. O cliente conta com um ambiente aconchegante, onde pede o chopp fresquinho direto da máquina. (*Texto sob supervisão do editor)

Preço baixo do leite gera crise na pecuária

Em dois anos, 19 mil criadores abandonaram a atividade leiteira no Rio Grande do Sul. Valor para produtor e indústria caiu em torno de 25% desde agosto de 2016, impactando na rentabilidade.
Por: Caio Ciganacaio.cigana@zerohora.com.br

08/09/2017 – 17h20min | Atualizada em 08/09/2017 – 17h28min

Um ano atrás, quem reclamava era o consumidor, enquanto os preços do leite atingiam patamares recordes para os pecuaristas. Hoje, com produção em alta, pressão das importações e demanda que ainda não reage, são os produtores que rangem os dentes com o baixo retorno e se queixam de prejuízo. A instabilidade na remuneração é um dos fatores que levaram cerca de 19 mil criadores à decisão de abandonarem a atividade nos últimos dois anos no Rio Grande do Sul.

Número de produtores que entregam leite para a indústria no RS ficou em 65 mil, queda de 22% em relação há dois anos

Em agosto, a indústria pagou, em valores brutos, média R$ 1,23 pelo litro, 25% abaixo do mesmo mês do ano passado, conforme acompanhamento do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), da Universidade de São Paulo (USP). Enquanto isso, no varejo do Estado o consumidor desembolsou, na última semana do mês passado, R$ 2,68 pela caixinha de longa vida, também, em média, 23% a menos do que um ano antes, de acordo com dados da Associação Gaúcha de Supermercados (Agas).

Não são apenas os produtores que estão no vermelho, diz o presidente do Sindicato das Indústrias de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat), Alexandre Guerra. A conjuntura que reúne maior oferta e consumo em baixa também deixa as empresas do setor operando hoje no prejuízo.

— De abril até agora, a indústria já perdeu cerca de R$ 0,60 por litro de UHT (longa vida), de R$ 2,40 para R$ 1,80 — diz Guerra, referindo-se à média nacional da venda para o varejo.

Propriedades menores foram as mais afetadas

O dirigente observa que, além de ser período de pico de produção no Sul, Estados importantes como Minas Gerais e Goiás não tiveram a queda sazonal de captação. Ao mesmo tempo, os preços mais baixos do leite em pó importado favorecem as compras de outros países, principalmente do Uruguai. Enquanto o produto do Exterior chega a R$ 10 o quilo, as indústrias locais teriam de vender por R$ 14 para terem viabilidade, diz Guerra. Os volumes de importação até são menores este ano em relação a 2016, mas a produção nacional maior achata os preços.

O assessor de política agrícola da Federação dos Trabalhadores na Agricultura (Fetag) Marcio Langer observa que, no início do ano, havia o temor de que a situação se agravasse a partir de setembro ou outubro, mas as importações começaram a alimentar as dores de cabeça a partir de julho, no momento em que a demanda interna deveria ser abastecida pela produção local.

— A sociedade nos demanda para ofertarmos produtos com qualidade e quantidade. O produtor fez investimentos em genética, sanidade, infraestrutura produtiva e alimentação para os animais. E, em função do alto investimento realizado, o custo ficou maior. O produtor fez o seu papel e agora está aflito — nota Langer.

Na busca por enxugar o mercado, a pressão agora é sobre o governo federal. Uma reivindicação é criar cotas de importação do Uruguai. Outra, para compras governamentais de 50 mil toneladas de leite em pó e 400 milhões de litros de leite UHT. A tentativa é de reequilibrar o mercado. As grandes oscilações tendem apenas a causar mais transtornos. A baixa remuneração leva produtores a diminuírem a alimentação dos animais, reduzirem rebanho ou mesmo sair da atividade, o que no próximo ciclo pode fazer o consumidor, que agora paga menos pelos lácteos, voltar a ser surpreendido com nova alta dos preços nas gôndolas.

Para vender embutidos e carnes fatiados, mercados e açougues terão de se adaptar a regras rígidas

Fiambres serão expostos com etiquetas visíveis que informem data de validade

Deni Zolin
deni.zolin@diariosm.com.br

As simples atividades de venda de carne e embutidos fatiados em supermercados e açougues estão gerando muitas dúvidas entre os empresários do setor e aos órgãos de fiscalização. O motivo é o Decreto Estadual 53.304/16 que altera algumas normas para a realização de serviços como moagem de carne e fatiamento de fiambres, disposição no ponto de venda e manuseio dos produtos.

O decreto ainda estabelece categorias para os locais de venda quanto a sua atividade. Confira as regras.

UFSM deve fechar o ano com déficit de R$ 10 mi

O presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Gêneros Alimentícios (Sindigêneros), Eduardo Stangherlin, aprova as mudanças, mas lamenta que as portarias estejam confusas e que não há um entendimento único por parte dos órgãos de fiscalização em orientar os supermercadistas.

– Há divergência da fiscalização municipal e estadual, o que dificulta de a gente cumprir essas portarias. Falta clareza. Queremos fazer da melhor maneira possível, com segurança sem contaminação ou prejuízo para ninguém. O consumidor ganhará tranquilidade em comprar um produto bem fiscalizado, vistoriado tanto pela vigilância quanto pelo próprios estabelecimentos – garante Stangherlin.

Segundo ele, o ponto mais obscuro é quando a adequação dos estabelecimentos às categorias AI ou AII.

– Não há clareza porque não explica qual a área mínima permitida, qual material devo usar para este ambiente, climatização e outros pontos obscuros que nem os órgãos de fiscalização sabem nos passar. Hoje, qualquer investimento incerto em um momento econômico difícil pode gerar prejuízo para quem atua no setor – diz Stangherlin.

Dois suspeitos de matar funcionário de mercado são presos em Santa Maria

O proprietário do Supermercado Santa Marta, Gilberto Cremonese, considera que todos serão beneficiados com as alterações propostas.

– Isso tudo está vindo para beneficiar o consumidor e o comerciante. É uma forma de padronizar através de normas que coloquem a saúde do consumidor acima de qualquer coisa. Queremos clareza do que pode e não pode, e que todo cidadão possa entender a legislação. Alimentos reembalados além do prazo de validade não pode ocorrer de jeito nenhum. Isso é caso de polícia – avalia.

ATENÇÃO NA COMPRA

Para a fiscal da Vigilância Sanitária de Santa Maria, a médica veterinária Roberta Mascarenhas de Souza, as novas exigências devem trazer melhorias.

– A lei irá contribuir para melhorar a qualidade da carne, do guisado, principalmente, que muitas vezes fica vários dias lá no balcão, sofrendo variações de temperaturas, se deteriorando e sujeito a contaminações. Tudo ainda está muito confuso, tanto para eles (supermercadistas) quanto para nós (fiscalização), mas as principais mudanças serão cobradas. Também vale salientar que o consumidor deve prestar a atenção na hora da compra, observando a forma de manipulação do atendente, se ele está usando luvas ou se lava as mãos quando troca o manuseio da carne por um fatiado, por exemplo, verificar as condições das instalações, a coloração da carne, entre outros cuidados – indica a fiscal.

Polícia desarticula quadrilhas que lesaram produtores rurais na região

O decreto publicado em novembro de 2016 dá aos proprietários de estabelecimentos o prazo de adequação até junho de 2018, quando a fiscalização por parte dos órgãos sanitários deverá ser iniciada de forma rigorosa.

Chocolate naturalmente rosa é criado pela maior processadora de cacau do mundo

Redação – O Estado de S.Paulo
08/09/2017, 08:58

O produto seria a primeira inovação em 80 anos, depois da invenção do chocolate branco

A cor do momento, o millenial pink, não deve ir embora muito cedo. Aliás, se depender da Barry Callebaut, a maior processadora de cacau do mundo, o rosa pastel deve estar presente cada vez mais no nosso dia a dia. Isso porque a empresa suíça lançou nesta semana o que afirma ser o primeiro chocolate naturalmente cor de rosa do mundo.

De acordo com a empresa, essa é a primeira inovação na cor do produto em mais de 80 anos, desde que a Nestlé criou o chocolate branco. O desenvolvimento levou mais de 13 anos, desde que a empresa descobriu um novo tipo de cacau durante experimentos em laboratório.

"É natural, é colorido, é hedonista e tem um aspecto de indulgência, mas ele mantém a autenticidade do chocolate", afirma Antoine de Saint-Affrique, CEO da empresa, à Bloomberg. Isso tudo sem adição de corante nem de sabores na composição, criando um resultado menos doce e mais leve do que o chocolate branco, garante a produtora.

Com grãos de cacau da Costa do Marfim, do Equador e inclusive do Brasil, a empresa sai na frente em uma época em que os alimentos precisam ser cada vez mais apelativos visualmente para as redes sociais. "Ele tem um bom equilíbrio e conversa com os millenials", pondera Saint-Affrique.

O chocolate rosa deve chegar ao mercado do Reino Unido daqui seis meses, informa o The Guardian. Ainda não há previsão para a chegada no Brasil.

Calor ressuscita vendas de sorvetes em pleno inverno curitibano

Sorveterias de Curitiba registram lucro no período em que normalmente têm prejuízo por causa do frio

Felipe Raicoski Especial para a Gazeta do Povo [07/09/2017]

O calor fora do comum deste inverno em Curitiba ajudou a impulsionar um comércio que normalmente tem queda de vendas no frio: o das sorveterias. Só na última semana do mês de agosto, as temperaturas chegaram à casa dos 30º C. Assim, as suas sorveterias mais tradicionais da cidade, a Formiga, no Água Verde, e a Sorvetes Gaúcho, no São Francisco, puderam comemorar as vendas.

Atendente de balcão na Formiga, Rosa Batista Teixeira, que trabalha há 41 anos no estabelecimento, chegou a se surpreender com o movimento dos últimos dias, quando até filas chegaram a se formar. “Teve tanta fila que a gente teve correr aqui para atender. Veio muita gente nesse último final de semana, que não cabia na calçada”, relata. Domingo (3), por exemplo, a temperatura chegou a 26º C, de acordo com o Simepar, e o sol brilhou durante todo o dia.

Quem também foi pego de surpresa foi Airton Serur dos Santos, um dos donos da Sorvetes Gaúcho, na praça conhecida pelo mesmo nome ao lado do Cemitério Municipal de Curitiba. O empresário conta que a temperatura e o tempo aberto ajudaram a trazer a clientela e que o movimento fez com que ele tivesse que recorrer a familiares para ajudar no atendimento no balcão. Isso fora a correria para abastecer o estoque consumido rapidamente.“A gente teve que sair correndo atrás de açúcar, frutas, porque não estava preparado para vender tanto sorvete. Fomos até atrás dos parentes: tia, primo, para ajudar a atender”, afirma.
Caixa

A procura por sorvetes tem reflexo não só no movimento, mas também no caixa da Gaúcho. Santos revela que, ao contrário de anos anteriores, não precisou recorrer a empréstimos em bancos para manter as contas em dia no inverno. “Nessa época, a gente vivia atrás do gerente do banco, para acertar tudo. Esse ano as finanças estão bem equilibradas”, festeja.

O impulso foi sentido também na Formiga. Rosa afirma que em anos anteriores chegou até mesmo a ter dois meses de férias, já que a loja fecha em temporadas de clima mais frio. Este ano, o descanso foi mais curto, graças ao calor no inverno. “Esse ano reabrimos antes para aproveitar mais o calor. Nos últimos anos teve geada, muito frio, aí não adianta ficar aberto”, explica.

A expectativa de Rosa agora é que o tempo siga assim, atípico, com calor sol até o fim do inverno, no dia 22 de setembro. ”Esperamos mais calor ainda. E tomara que o feriado seja inteiro de sol, que aí mais pessoas vêm”, espera, em referência ao feriado de 7 de Setembro, que em Curitiba é estendido, já que dia 8 de setembro é dia da padroeira da cidade, Nossa Senhora da Luz dos Pinhais.

E se depender da previsão do Instituto Simepar, as sorveterias terão movimento até o último dia do feriadão, domingo (10). A previsão é de que as temperaturas cheguem próximas à casa dos 30º C e sem nebulosidade.

Cervejaria Imperial investe em segunda fábrica

O aporte será em torno de R$ 244 milhões

A Cervejaria Cidade Imperial Petrópolis, que produz cervejas artesanais e especiais sob a marca Cidade Imperial, vai investir R$ 244 milhões na instalação de sua segunda fábrica, em Petrópolis (RJ). O advogado da cervejaria, Antonio Glaucius de Morais, sócio do escritório Meira Morais Advogados, informou que a unidade já está em fase pré-operacional e deve começar a produzir ainda neste ano.

A unidade, instalada em uma área de 14 mil metros quadrados, terá capacidade para produzir 450 mil hectolitros de cerveja por ano. Quando entrar em operação, segundo o advogado, a unidade vai gerar 400 empregos diretos.

A empresa foi incluída no Programa de Atração de Investimentos Estruturantes do Rio de Janeiro (RioInvest), que permite usar recursos do Fundes (Fundo de Desenvolvimento Econômico e Social) para financiar projetos industriais. A companhia terá direito a um crédito de até R$ 166,3 milhões. A empresa se financiará com o ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) que ela mesma gerar.

Pelas regras do Fundes, não há desembolso de recursos pelo Estado. No caso da Cervejaria Cidade Imperial, as parcelas liberadas mensalmente corresponderão a até 9% do seu faturamento bruto, limitado a 75% do ICMS a ser pago. A cervejaria terá ainda isenção de ICMS para compra de insumos e equipamentos.

A Cidade Imperial foi fundada em 1997 por D. Francisco de Orleans e Bragança – tetraneto de D. Pedro II. Em 2015, a empresa foi vendida para a CF Administração e Participações, empresa controlada por Cléber Faria, sobrinho de Walter Faria, dono do Grupo Petrópolis (que produz a Itaipava). Cléber Faria chegou a ser diretor comercial e sócio do Grupo Petrópolis, mas deixou a companhia em 2011, após romper relações com o tio.

De acordo com fontes familiarizadas com o assunto, Walter Faria e Cléber Faria se desentenderam após o dono do Grupo Petrópolis reclamar de patrocínios autorizados por Cléber Faria a campeonatos e equipes de automobilismo. Cléber competia no campeonato nacional de Gran Turismo (GT). O Grupo Petrópolis patrocinou, entre 2009 e 2011, a organização do GT3 Brasil. À época, o Grupo Petrópolis informou que optou por promover ações de marketing na Fórmula 1, com a equipe Ferrari, porque dava mais visibilidade à TNT. Walter Faria demitiu Cléber e seu irmão Vanuê Faria e também excluiu os sobrinhos da sociedade no Grupo Petrópolis. O advogado de Cléber Faria disse que ele não mantém relações com Walter Faria.

Fonte: Valor Econômico

Preço dos alimentos completa quatro meses de queda e segura a inflação

por Marcelo Loureiro
06/09/2017 10:10

O IPCA de agosto ficou em 0,19%, bem abaixo da estimativa, que girava em torno de 0,35%. A boa notícia foi garantida pela deflação dos alimentos, grupo que registra taxas negativas há quatro meses. No acumulado em um ano, a inflação caiu de novo e agora marca 2,46%, mais distante do piso da meta de 3%. Esse desempenho pode influenciar o tom do comunicado que o BC divulgará nesta quarta-feira, ao anunciar o esperado corte de um ponto percentual na Selic.

A taxa do grupo Alimentação e Bebidas ficou em -1,07%. A queda anulou completamente a alta dos combustíveis. O recuo nos preços é notado principalmente na alimentação dentro de casa. Como os gastos com comida são parte relevante das despesas das famílias, o efeito na atividade é direto. Sobra mais dinheiro no bolso do consumidor, que gasta mais em outros tipos de produtos. Inflação baixa ajuda no crescimento da economia.

A previsão é que o IPCA de setembro ficará em torno de 0,10%, conta o professor Luiz Roberto Cunha, da PUC-Rio. O preço da gasolina continua subindo neste mês, mas os alimentos devem ajudar de novo. Pela cotação no atacado, a tendência é de novo resultado surpreendente.

Confirmada a expectativa, o acumulado em um ano continuaria na casa dos 2,40%. Isso pode influenciar o comportamento do Banco Central. Se o IPCA terminar 2017 abaixo do piso, o BC terá que se justificar ao ministro da Fazenda e explicar o que será feito para cumprir a meta. Por isso as projeções para os juros ao final do ano continuam caindo. Já há investidores estimando a Selic abaixo de 7%; a taxa atualmente está em 9,25%.

Casal fatura vendendo alimentos funcionais congelados no RS

A ProLight surgiu após a reeducação alimentar de um dos fundadores e faz entregas em toda a região metropolitana de Porto Alegre

08.09.2017|Por Agência Sebrae de Notícias

Muitos empreendedores surgem por necessidades próprias de consumo e deficiência do mercado. Esse foi o caso do casal de gaúchos Nelmo Ricalde Filho e Carla Bazotti.
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A correria do dia a dia, em Porto Alegre (RS), fez com que buscassem alimentos prontos congelados que atendessem uma dieta funcional.

Como não encontraram, buscaram informações e começaram a produzir as próprias refeições, com rigor em relação à quantidade e qualidade dos alimentos. Daí para a criação da empresa foi um passo.

Tudo começou com uma reeducação alimentar de Nelmo para ganhar massa muscular, que contou com o acompanhamento de endocrinologista, nutricionista e preparador físico. “Era uma dieta funcional muito diferente do que consumíamos em casa, rica em proteínas e carboidratos de baixo índice glicêmico. Ao mesmo tempo em que nos especializamos na produção, notamos que muitas pessoas ao nosso redor buscavam a facilidade”, explica Carla. E assim nasceu na capital gaúcha, em 2014, a ProLight Alimentos Funcionais Congelados.

A primeira atitude foi buscar o Sebrae para saber como constituiriam a empresa. Fecharam uma consultoria do Sebraetec, programa de inovação do Sebrae, para o desenvolvimento do cardápio e a implementação de boas práticas. “Isso resultou na certificação de qualidade do Conselho Regional de Nutrição, o CRN2, o certificado do Programa de Alimento Seguro e o reconhecimento no mercado por seguir todas as normas em relação à segurança dos alimentos”, afirma Carla, destacando também ao aumento do faturamento da empresa.

Com o sucesso do negócio, a empresária comemora a marca dos 5 mil produtos comercializados por mês, com preços que variam de R$ 8,90 a R$ 30,80. No cardápio, desde salgados hiperprotêicos até refeições completas, utilizando biomassa de banana verde, peixes e castanhas.

A empresa, que começou com o casal, já emprega oito funcionários para dar conta de todos os pedidos. “Temos ainda maquinário de ponta para garantir a qualidade do nosso produto, com forno combinado elétrico, vapor e seco, e montamos as embalagens a vácuo”, diz Carla.

De olho no mercado, a empresa tem uma loja para atendimento direto ao público, um site para fazer e-commerce e ainda distribui os alimentos em toda a região metropolitana de Porto Alegre, no município de Caxias do Sul e região metropolitana de Florianópolis (SC).

Também revende para grandes lojas da região, como o Mundo Verde e supermercados, além de estar em todas as lojas de produtos naturais de Porto Alegre.

Atualmente, contrataram outra consultoria de inovação e tecnologia do Sebrae, por meio dos Agentes Locais de Inovação (ALI), para mapeamento das melhorias de gestão e produção. “Queremos ter uma nova linha de produtos, melhorar a nossa gestão e programar a expansão da empresa. Quando pensamos em aprimorar alguma coisa na empresa, pensamos logo em procurar o Sebrae”, destaca a empresária.